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Marketing de Guerrilha:
O uso do marketing de guerrilha para aumentar o reconhecimento e a
relevância da Indian Motorcycle em Minas Gerais
Belo Horizonte
2017
Arielle Patricia Lopes de Farias
Deborah Matos e Silva
Henrique Prates Caldeira
João Victor Vargas Fernandes
Julia Valentina Cretoiu Schulte
Laura Rabello Carvalho
Mariana Giorgini Nunes Felizardo
Pâmela Jéssica Melo Alves Pinto
Raíssa Antunes Ferreira
Marketing de Guerrilha:
O uso do marketing de guerrilha para aumentar o reconhecimento e a
relevância da Indian Motorcycle em Minas Gerais
Belo Horizonte
2017
Marketing de Guerrilha:
O uso do marketing de guerrilha para aumentar o reconhecimento e a relevância da
Indian Motorcycle em Minas Gerais
Por
______________________________
Prof. MsC Admir Borges Coordenador do TCC
______________________________
Prof. MsC Bruno Fernandes Orientador
______________________________
Prof. MsC Lourimar de Souza
______________________________
Prof. MsC Sérgio Arreguy Soares
______________________________
Prof. MsC Danilo Aroeira de Pinho Tavares
Apresentado à Banca Examinadora integrada por
______________________________
Camilo Mello
______________________________
Juliano Azevedo
______________________________
Izabel Marques
1.1 Apresentação
1.2 Justificativa
1.2.1 Relevância
1.2.3 Motivações
1.3 Objetivos
2 EMPRESA EXPERIMENTAL
2.1 Apresentação
QUIMERA
Cláusula 1
A sociedade reger-se-á sob a denominação social de QUIMERA e terá sede
na Rua Cobre, n°200, Bairro Cruzeiro, Belo Horizonte, Minas Gerais, podendo abrir
filiais e outras dependências em qualquer parte do território nacional ou fora dele,
atribuindo-lhes o capital nominal que julgar necessário ao fim colimado.
Cláusula 2
O prazo de duração da sociedade será por tempo indeterminado, tendo como
início de suas atividades a data de registro na Junta Comercial do Estado de Minas
Gerais:
Cláusula 3
A sociedade terá por objetivo a exploração dos serviços de comunicação.
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Cláusula 4
O capital social é de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), dividido em noventa mil
quotas no valor unitário de R$ 1,00 (um real), subscrito e integralizado em moeda
corrente do País neste ato, distribuído entre os sócios da seguinte forma:
_______________________ _______________________
Arielle Patrícia Julia Cretoiu
_______________________ _______________________
Deborah Matos Laura Rabello
_______________________ _______________________
Henrique Prates Mariana Giorgini
_______________________ _______________________
João Vargas Pâmela Jéssica
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_______________________ _______________________
Raissa Ferreira Testemunha 2
_______________________ _______________________
Testemunha 1 Testemunha 3
_______________________
Testemunha 4
2.3.2.1 Missão
2.3.2.2 Visão
2.3.2.3 Valores
2.3.3 Organograma
2.3.4 Dossiê
2.4.1 Logo
Pedrosa (2003), a forma tem grande importância para trazer estímulo visual e está
intimamente ligada ao lado racional da construção do desenho.
Foram escolhidas três cores para uso no logotipo de modo a definir e facilitar
a identificação da Agência Quimera, sendo elas: vermelho, preto e branco. Segundo
Pedrosa (2003, p. 146), em um esquema cromático rígido, quando se faz uso de três
cores, apenas uma delas pode ser levada ao máximo de intensidade.
Isso favorece a escolha de vermelho, preto e branco para a identidade visual
da agência, na medida que, conforme defende Pedrosa (2003, p. 107), o vermelho
“possui elevado grau de cromaticidade e é a mais saturada das cores, decorrendo
daí sua maior visibilidade em comparação com as demais”. E com relação ao arranjo
das cores na identidade de Quimera, Pedrosa (2003, p. 107) afirma que a aparência
mais bela e enérgica do vermelho é conseguida quando esse é aplicado sobre fundo
preto, onde funciona como área luminosa. Sobre a escolha de preto e branco, a cor
preta encontra sua maior força em oposição ao branco e é indispensável nas artes
gráficas como elemento de contraste para ressaltar a qualidade dos matizes
(PEDROSA, 2003, p. 119).
14
2.4.3 Tipografia
Figura 5 – Tipografia
2.4.4.1 Assinaturas
2.4.4.5 Redução
2.5 Papelaria
2.5.4 Pasta
Figura 14 – Pasta
2.6 Documentos
2.6.1 Job
Figura 17 – Job
2.6.6 Duplicata
Figura 22 – Duplicata
2.7.2 Camiseta
Figura 25 – Camiseta
2.7.3 Ecobag
Figura 26 – Ecobag
2.7.4 Caneca
Figura 27 – Caneca
2.8 Presentation
2.8.1 Divulgação
2.8.2 Evento
3 PESQUISA DE MARKETING
3.1.1.1 Marketing
De acordo com Kotler e Armstrong (1999, p. 3), o marketing pode ser definido
como "[...] o processo social e gerencial através do qual indivíduos e grupos obtêm
aquilo que desejam e de que necessitam, criando e trocando produtos e valores uns
com os outros”.
Tal adaptação é tratada por Kotler (1998), sendo importante para um melhor
alcance de consumidores e vendas. O produto deve ser adaptado de acordo com
as condições ou preferências locais, ou seja, uma empresa pode ter um mesmo
produto adaptado para diferentes países, considerando sua cultura e preferências.
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Um dos exemplos dados pelo autor, foi de que o copo de café do Mister Donut, uma
loja de café, donut e muffin, teve de ter seu tamanho reduzido para vender no Japão,
para que se ajustasse melhor às mãos dos consumidores japoneses. Para Cobra
(1997), um produto certo deve ser de qualidade e padronizado, tanto em suas
características, quanto no desempenho e acabamento. Também deve possuir
modelos e tamanhos que atendam às expectativas e necessidades do consumidor.
Assim como o produto, para Kotler (1998), a promoção também deve ser
modificada de acordo com seu público e país, tendo como adaptação da
comunicação, a denominação para tal processo. Uma mesma campanha pode ser
utilizada em vários países, devendo ser observada e, em caso necessário, alteradas
as cores e a linguagem, visto que, como exemplificado pelo autor, enquanto a cor
branca significa luto no Japão, a cor verde se relaciona com doença na Malásia. O
uso da mídia e as técnicas de promoção também exigem cuidado, pois enquanto em
alguns países são permitidos todos os tipos de mídia e promoção, em outros não
são. Esse cuidado é importante uma vez que, de acordo com Cobra (1997), “[...] a
promoção deve comunicar o produto ou serviço ao mercado, estimulando e
realizando a venda, isto é, a transferência de posse”.
O produto deve ser certo, deve estar no ponto certo e deve transferir a
posse no preço certo. O preço pode ser considerado: posto na fábrica; posto
no cliente; atacadista, varejista ou distribuidor; líquido com desconto ou
bruto sem desconto; desconto por quantidade, pode condição de
pagamento etc. (COBRA, 1997, p. 29)
3.1.1.1.2 Varejo
O varejo pode ser entendido como uma atividade relacionada com a oferta
de produtos, ou serviços, diretamente ao consumidor final, realizada por
meio de uma loja de varejo. Esse sistema varejista é um intermediário do
processo de distribuição; uma espécie de facilitador, que o torna mais
homogêneo e faz com que o produto chegue até o consumidor no momento
de sua necessidade. (BORGES, 2012, p. 16).
O autor Cespedes (1996) expõe sua opinião e teoria de que não é benéfico
para a empresa ou marca a atenção ser direcionada somente no processo de
planejamento e implementação das operações de venda do produto e serviço. É
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empresa está inserida, através da divisão setorial feita pelo IBGE entre setor
primário, secundário e terciário e as atividades que fazem parte de cada um deles.
Por último, uma das segmentações mais utilizadas é com base no composto
de marketing. Segundo Cobra (1997, p. 102), isso ocorre "Talvez até porque seja um
processo intuitivo segmentar pelo preço, pela promoção de vendas, pela marca e
assim por diante".
É possível segmentar o mercado por preço à medida em que a sua escala
determina o público-alvo do produto ou serviço, podendo esse ser de qualquer uma
das classes sociais. Sobre marca, Cobra (1997, p. 102) define que "a marca
constitui-se em um processo de segmentação à medida que dirige os seus esforços
de marketing para os segmentos-alvo".
Ou seja, uma marca pode ser considerada como popular ou de grife, por
exemplo, dependendo de como direcionar sua comunicação, sendo ela de massa ou
mais restrita. Também segundo o autor (op.cit), a promoção de vendas segmenta o
mercado para grupos de pessoas ou populações que buscam por produtos em
promoção. Já em relação ao merchandising, determina que a segmentação é feita
no ponto de venda, dependendo de como o produto ou serviço é exposto, tendo
como exemplo as confecções, que apresentam diferentes formas de exposição das
roupas.
Por último, sobre propaganda, Cobra (1997, p. 3) afirma que: “[...] embora um
produto ou serviço de antemão seja destinado a um tipo de segmento, a verdade é
que a propaganda poderá tentar uma segmentação elitizando ou popularizando o
produto.”.
Assim, pode-se concluir que a segmentação, independentemente de qual
base seja utilizada, permite uma melhor análise sobre uma empresa ao dividir o
mercado em determinadas características que sejam úteis aos propósitos do
marketing e da própria empresa. Através de uma divisão mais homogênea, o foco da
atuação da empresa torna-se mais específico, sendo possível desenvolver
estratégias e ações que atendam às demandas dentro de cada segmento.
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A teoria da Cauda Longa pode ser resumida nos seguintes termos: nossa
cultura e nossa economia estão cada vez mais se afastando do foco em
alguns hits relativamente poucos numerosos (produtos e mercados da
tendência dominante), no topo da curva da demanda, e avançando em
direção a uma grande quantidade de nichos na parte inferior ou na “cauda”
da curva de demanda. Numa era sem as limitações do espaço físico nas
prateleiras e de outros pontos de estrangulamento da distribuição, bens e
serviços com alvos estreitos podem ser tão atraentes em termos
econômicos quanto os destinados ao grande público. (ANDERSON, 2006,
p. 48).
personalização é notória, o que faz as pessoas cada vez mais procurarem mercados
de nicho.
A autora Rocha (2012) comenta que em mercados em crescimento, é comum
a segmentação deste com a entrada de novas empresas e marcas no ramo. As
vantagens citadas podem ou não se concretizar, dependendo da viabilidade e
administração do novo negócio. Mas é certo que a tendência é a segmentação e a
formação de novos mercados.
Tornar uma marca conhecida no mercado não é tarefa fácil, e transmitir sua
imagem para o público é função da publicidade e da propaganda. Apesar de serem
muito confundidos, os conceitos e objetivos da publicidade e da propaganda são
divergentes.
3.1.1.7.1 Publicidade
3.1.1.7.2 Propaganda
3.1.1.8 Marca
Um dos ativos mais valiosos para uma empresa é o nome da marca, que é
associada a seus produtos e serviços. É importante saber diferenciar uma marca de
um produto e desenvolvê-la de modo a ser lembrada pelos consumidores, sendo
constituída por elementos únicos. Para Keller (2007, p. 92), “Marca é um nome,
termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos que deve identificar
os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos
da concorrência”.
3.1.1.8.2.1 Memorabilidade
3.1.1.8.2.2 Significância
3.1.1.8.3 Atratividade
3.1.1.8.2.4 Transferibilidade
categoria de marca. Isso significa que esse elemento de marca poder ser transferido
entre as categorias, sendo que os nomes menos específicos cumprem melhor esse
papel, por não serem tão limitados quanto a uma categoria de marca ou extensão.
3.1.1.8.2.5 Adaptabilidade
Para Keller (2007, p. 94): "Devido a mudanças nos valores e nas opiniões do
consumidor, ou simplesmente à necessidade de permanecer atual, os elementos de
marca muitas vezes precisam ser atualizados com o tempo". Isso significa que o
critério da adaptabilidade é fundamental para atualizar o elemento da marca ao
longo do tempo, tornando-o adaptável e flexível às novas necessidades que
surgirem para a marca, como um novo design ou logotipo.
3.1.1.8.2.6 Proteção
Para Kotler (1998), ser reconhecido pelo que faz é o que caracteriza o
posicionamento por benefício, como é o caso Knott's Berry Farm, um parque
fantasioso, com temas como velho oeste, por exemplo. Como referência nacional,
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podemos citar a Bombril, que possui um posicionamento por benefício por oferecer
“mil e uma utilidades”.
Quando uma marca utiliza de seu concorrente para se sobressair, ela possui
um posicionamento por concorrente, ou seja, se compara com seu concorrente para
mostrar o que possui de melhor com relação a ele. Segundo Kotler (1998, p. 269),
“[...] o Lion Country Safari pode anunciar-se como tendo maior variedade de animais
do que o Japanese Deer Park”.
Por fim, quando o produto oferece maior valor, segundo Kotler (1998), ele
ocupa um posicionamento por qualidade/preço. Isso ocorre quando um produto
possui um preço elevado, mas garante ótima qualidade, valendo o preço cobrado
por ele.
Pode-se concluir, então, que uma marca deve sempre focar em seu
diferencial, para evidenciá-lo e posicionar-se de acordo com esse, tentando sempre
se destacar de seus concorrentes no mercado.
O brand equity possui cinco categorias que são consideradas sua base e
criam valor para o consumidor e para a empresa. São elas: lealdade à marca;
conhecimento do nome; qualidade percebida; associações da marca e; outros ativos
da empresa.
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Com relação à preferência pela marca, Aaker (1998) diz que o consumidor
tende a escolher uma marca que já teve boas experiências ou uma marca
reconhecida, que transmite confiança. Uma marca conhecida tem maiores chances
de ser escolhida ao ser comparada com uma marca desconhecida, por ser mais
familiar e proporcionar mais conforto ao consumidor, passando uma imagem de
maior qualidade e confiança.
A Indian Motorcycles foi criada em 1901, em Minessota, nos EUA. Por volta
do ano de 1953 parou de produzir suas motos. Nesse período, sua maior
concorrente (Harley Davidson) ganhou mercado e lançou novos modelos, o que
aumentou sua popularidade entre os que consumiam esse lifestyle. Em 2011, teve
seus direitos comprados pela Polaris. Em 2013, lançou seu novo motor “Thunder
Stroke” durante a Daytona Bike Week, retomando a produção das motos. Em 2014,
começaram a ser vendidos os novos modelos da Indian Motorcycles.
3.1.2.1.2 Público-alvo
3.1.2.1.3.1.1 Marca
O design das motos é padronizado pela fábrica nos Estados Unidos, mas são
designs que exalam as características de uma Indian Motorcycle, trazendo o
equilíbrio do vintage e as características indígenas com o moderno. Seus modelos
possuem apenas 7% de matéria-prima vinda da China, contra 30% do seu
concorrente Harley Davidson. A tecnologia das motos vem se demonstrando em
seus motores que vibram e esquentam menos a lataria que é mais leve. No caso das
motos Custom, o cliente pode pegar uma moto do leque de opções e mudar todos os
aparatos que desejar, oferecidos no caderno de opções da Indian Motorcycle.
3.1.2.1.3.1.3 Variedade
3.1.2.1.3.1.4 Qualidade
3.1.2.1.3.1.5 Garantia
3.1.2.1.3.1.6 Assistência
3.1.2.1.3.1.7 Diferenciais
O design único que ressalta a identidade da marca até mesmo nas cores dos
acessórios das motos, a tecnologia avançada mesmo em modelos clássicos e o
atendimento especializado são os diferenciais da Indian Motorcycle.
3.1.2.1.3.1.8 Especificações
O valor das motos é determinado pela montadora, sendo igual para todas as
filiais do Brasil.
3.1.2.1.3.2.5 Negociações
3.1.2.1.3.3.2 Logística
3.1.2.1.3.3.3 Armazenamento
3.1.2.1.3.3.4 Estoque
O cliente não possui um vasto estoque, a maioria das motos que estão na loja
são apenas mostruários, se o cliente quer adquirir uma moto, a mesma será
encomendada.
3.1.2.1.3.3.5 Transporte
3.1.2.1.3.4.1 Publicidade
A marca não é muito trabalhada ainda. Ela oferece eventos para motociclistas
e palestras sobre motos.
3.1.2.1.3.4.2 Propaganda
3.1.2.1.3.4.4 Imprensa
3.1.2.1.3.4.5 Patrocínio
3.1.2.1.3.4.6 Merchandising
3.1.2.1.3.4.7 Internet
A Indian Motorcycle de Belo Horizonte possui um site para sua filial e uma
página no Facebook, onde posta fotos dos eventos.
3.2.2 Justificativa
3.2.3 Hipóteses
Hipótese 4- O fato de o preço da Indian Motorcycle ser 10% mais alto que o
da Harley Davidson afeta negativamente na aquisição de uma moto da marca.
Hipótese 5- A menor variedade de motos no portfólio da Indian Motorcycle
pode afetar a escolha do consumidor entre a marca e os concorrentes.
3.2.4 Objetivos
3.2.4.1 Geral
3.2.4.2 Específicos
3.3 Metodologia
Malhotra (2012, p.110) afirma também que esse tipo de pesquisa "[...]
proporciona melhor visão e compreensão do contexto do problema". O autor
comenta sobre a importância da pesquisa qualitativa para definir um problema ou
desenvolver uma abordagem. É feita na forma de grupos de foco e entrevistas em
profundidade para descobrir quais sentimentos são importantes para os clientes
(como valores, crenças, atitudes e motivações) e, posteriormente, conduzir a
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Para realizar uma pesquisa com maior propriedade, são utilizadas amostras
com parte de um público. De acordo com Fauze Mattar (1996), a amostragem é o
processo de colher essas amostras. Pode-se compreender que a ideia básica da
utilização de amostragem em um processo de pesquisa é de que a coleta de dados
permita o domínio de informações relevantes sobre parcela da população analisada.
Existe, portanto, uma grande variedade de tipos de amostra, para os mais
diferentes tipos de pesquisa de marketing, sendo as amostragens probabilísticas e
não probabilísticas as de maior utilização pelos pesquisadores. Para definir o
objetivo em relação à pesquisa, optou-se por uma amostragem não probabilística,
seguindo o critério de que:
Para uma amostragem ainda mais completa, foi selecionada uma amostra
não probabilística intencional (ou por julgamento). Esse tipo de amostragem
permitirá que um grupo focal seja realizado com os consumidores da marca Indian
Motorcycle, além de uma pesquisa mais aprofundada com os funcionários da loja.
Das palavras de Samara (2007, p.162) “os elementos da amostra são selecionados
segundo um critério de julgamento do pesquisador, tendo como base o que se
acredita que o elemento selecionado possa fornecer ao estudo”.
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Sabe-se que nesse tipo de amostra o pesquisador usa o seu julgamento para
selecionar os membros da população que são boas fontes de informação precisa, no
intuito de direcionar melhor a sua pesquisa.
As amostras não probabilísticas por julgamento são difíceis de serem
mensuradas, justamente por serem associadas e submetidas a uma diversidade de
fatores e, por isso, muitas vezes as características em comum encontradas na
amostra não estão de acordo com os objetivos do estudo, dificultando o processo de
quantificação, pois o procedimento da amostragem não é bem especificado.
das informações necessárias para a pesquisa e que serão úteis para as próximas
etapas.
A escolha dos participantes foi feita dessa forma, pois: [...]os participantes
de um grupo de foco precisam ser cuidadosamente selecionados a fim de
preencher determinadas especificações (eles devem ter tido uma
experiência adequada com o objeto ou problema em discussão)."
(MALHOTRA, 2012, p. 113)
Duração 1h30
3.4 Resultados
3.4.1.1 Marca
3.4.1.2 Compra
3.4.1.3 Variedade
3.4.1.4 Diferenciais
3.4.1.5 Eventos
3.4.1.6 Divulgação
3.4.1.7 Pós-venda
3.4.1.8 Manutenção
3.4.2 Conclusão
3.5.1 Objetivo
3.5.2 Problematização
3.5.3.1 Mídia
Fonte: www.agilita.com
Uma das facilidades que é possível notar na internet é o fácil e rápido acesso
dos anunciantes e planejadores de mídia a dados importantes para a veiculação na
internet de determinada forma. Alguns exemplos são o fluxo e o tráfego no site em
questão que se pretende anunciar e veicular.
legend" consistia na união de histórias contadas pelos clientes da marca. Por meio
da rede social Instagram, o cliente Harley Davidson postava uma foto que
representasse uma história ou um momento vivido com sua moto e utilizava a
#LIVEYOURLEGEND. As fotos postadas com a hashtag iam automaticamente para
uma galeria de fotos no site oficial da marca.
custos das mídias digitais serem mais baixos comparados a meios tradicionais como
a televisão.
Segundo Karsaklian (2001), é cada vez mais comum a combinação das
mídias tradicionais com as mídias online em formatos diferenciados. Os limites já
não são tão bem estabelecidos. Atualmente, a mídia tradicional conversa com a
mídia online e o contrário também. É comum assistirmos uma propaganda na TV e
esta, por exemplo, conversar ou dar continuidade a um anúncio da mesma marca na
internet.
Sobre o fator internet, Wilson Dizard (1998, p. 24) diz que “O problema inicial
é que ninguém é dono da rede”. Isto de fato ocorre, uma vez que as informações são
divulgadas de maneira livre e de todas as formas e fontes. Por isso, a internet como
meio de veiculação, é uma via de mão dupla, com prós e contras.
acima da TV online dentre outros. O tempo gasto em mídias sociais tem aumentado
de forma constante a cada ano, e agora os consumidores do mundo estão gastando
aproximadamente 2 horas e 15 minutos por dia em redes sociais e mensagens.
De acordo com Torres (2009, p. 74), as redes sociais podem ser definidas
como "sites na Internet construídos para permitir a criação colaborativa de conteúdo,
a interação social e o compartilhamento de informações em diversos formatos".
Figura 36 - Gráfico E-book Tracto content Marketing "Uso das redes sociais”
Fonte: mercurio.tracto.com.br
Torres (2009, p. 84) afirma que "em 2005 nasceu o Youtube, que permite
salvar vídeos e publicá-los na Internet". Ainda segundo ele, o Youtube permitiu que
os consumidores se expressassem sobre qualquer tema, mas por meio de vídeo(s) e
não necessariamente vídeos profissionais, e como o ser humano é altamente atraído
também por conteúdo visual, a rede foi e continua sendo muito aderida pela
sociedade, na qual os usuários podem também expressar suas opiniões através de
mensagens de texto e seguir seus canais prediletos.
De acordo com pesquisa realizada pela Tracto Content Marketing, 78% das
empresas que utilizam vídeo online o consideram importante em suas estratégias de
conteúdo. E como destacado na reportagem da Tracto Content Marketing (2015),
"em dois anos, houve crescimento enorme de adoção e de percepção de
importância das plataformas de vídeo, como Youtube e Vimeo".
98
Figura 37: Anúncio Harley Davidson para a campanha "Live by it" de 2006.
Figura 38: Anúncio Harley Davidson para a campanha "Screw it, let's ride"
possível perceber que a criação publicitária assimilou uma relação forte entre o uso
da cor e a produção visual destinada às mensagens de produtos e marcas, como
descreve Modesto Farina:
Figura 39: Anúncio Harley Davidson para a campanha "Live by it" de 2006.
Figura 40: Anúncio Harley Davidson para a campanha "Screw it, let's ride"
O uso de tipos está ligado à escrita e à legibilidade dos textos, mas também é
um forte elemento visual que pode interferir em todo o conjunto de uma peça.
Spiekermann (2011) compara a tipografia como a primeira impressão que temos de
alguém. Mesmo depois de conhecer uma pessoa, dificilmente esquece-se o
pensamento à primeira vista.
Portanto, não se pode deixar que o texto dependa apenas da leitura do
consumidor. É necessário captar sua atenção à primeira vista com a tipografia certa.
Para Saltz (2010, p. 14), "A escolha apropriada da tipografia é, portanto, essencial
ao caráter da mensagem e pode atribuir - ou, se for uma escolha infeliz, pode
depreciar - a credibilidade do texto". Usar uma fonte inadequada pode causar
interpretações indesejadas e fazer com que um anúncio perca a força de sua
mensagem.
Saltz (2010, p.14) relata que produtos de apelo masculino geralmente
necessitam de fontes com mais peso e que sejam mais retangulares, fontes que se
assemelham a algo "musculoso". Isso é notório nas peças da marca Harley
Davidson.
Como afirmam Ambrose e Harris (2012, p. 9), o layout pode ser compreendido
como sendo o arranjo de elementos de um design em relação ao espaço que estes
dados elementos ocupam e, de acordo com a organização estética geral, sendo seu
objetivo principal a apresentação dos elementos textuais e visuais com o mínimo de
esforço do receptor. Para a criação visual em publicidade, esta percepção da
mensagem feita de modo claro e convincente é essencial para a compreensão do
posicionamento de uma marca. Comunicações visuais com um bom design
apresentam informações logicamente e de forma coerente, com destaque nos
107
Figura 44: Anúncio Harley Davidson para a campanha "Live by it" de 2006.
Figura 45: Anúncio Harley Davidson para a campanha "Live by it" de 2006.
3.6.3.2 Discurso
3.6.3.3 Branding
No mundo do design, poucas coisas são criadas para funcionar como peças
isoladas. Basta olhar para o branding: os logos e a identidade corporativa,
as campanhas publicitárias, campanhas de mala direta, relatórios anuais,
sites e ações de presença on-line possuem elementos de design em
comum, que conectam todos esses trabalhos e os identificam como parte de
uma mesma marca. (...) Esse tipo de identidade de marca é obtido a partir
de um design coordenado e uma estratégia de design eficaz que é
suficientemente fluida para permitir variação e mudança, mas se mantém
consistente. (Dabner; Stewart; Zempol, 2014, p. 52)
4 PLANO DE MARKETING
4.2.1 Demográfico
Gentílico Belo-Horizontino
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por
Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades
Estratégicas.
113
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por
Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades
Estratégicas.
4.2.2 Econômico
4.2.3 Natural
4.2.4 Tecnológico
4.2.5 Político-legal
esteja quitada. O não licenciamento até o prazo limite do ano, é considerado como
multa gravíssima, e resulta em sete pontos na carteira e o pagamento da multa.
A complexidade na importação de veículos no país se deve, em grande parte,
ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia
Produtiva (Inovar-Auto), implantado no governo Dilma Rousseff, em 2012, que
sobretaxou veículos vindos do exterior em 30 pontos percentuais além do imposto
sobre produtos industrializados.
Contudo, o programa tem sido alvo de críticas em relação ao "protecionismo
excessivo" da indústria nacional, que dificulta a entrada de carros, motos e outros
veículos no país. E, em abril deste ano, o secretário de Desenvolvimento e
Competitividade Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
(MDIC), Igor Calvet, confirmou que o governo lançará um modelo que irá substituir o
Inovar-Auto a partir de janeiro de 2018 e deve vigorar por 13 anos. O novo
programa, intitulado Rota 2030, será lançado para reduzir as medidas de proteção à
produção nacional, diminuindo a taxação de importação nos veículos, e, dessa
forma, estimular a concorrência com os produtos importados. Cinco meses antes, a
Organização Mundial do Comércio (OMC) havia condenado a política de incentivos
fiscais praticada no Brasil e denunciado o regime automotivo nacional por infringir as
leis de livre comércio.
A manutenção do Parque Municipal Juscelino Kubitschek, de acordo com o
portal da Prefeitura de Belo Horizonte, é realizada pelo Sindicato das Empresas de
Construção Pesada de Minas Gerais, SICEPOT/MG, por meio do Programa Adote o
Verde. A Comissão de Meio Ambiente do SICEPOT-MG é um grupo formado por
representantes de empresas que tem como finalidade a troca de experiências,
abrindo um amplo fórum de análise e debate sobre questões ambientais. Seu
objetivo é trabalhar na melhoria do desempenho das associadas, acompanhando a
evolução da legislação específica e estudando os impactos decorrentes das
questões ambientais.
Para conseguir o alvará para um evento ou qualquer ação urbana,
independentemente da cidade do Brasil, é necessário produzir os documentos
exigidos com antecedência. Segundo a Gerência Regional de Licenciamento de
Obras, Eventos, Atividades e Mobiliário Urbano (Geloam) do Centro-Sul de Belo
Horizonte, o ideal é em até 30 dias antes para promoção de feiras e no mínimo de
10 dias para festas e demais eventos.
121
sobre o controle de ruídos, sons e vibrações, a Lei 8.585/2003, que dispõe sobre a
contratação, de responsável técnico pela segurança contra incêndio e pela
prevenção de pânico, a Lei 9.063/2005, que regula procedimentos e exigências para
a realização de evento no Município, o Decreto 16.528/2016, que dispõe sobre a
Política Municipal de Controle e Fiscalização das Fontes Poluidoras e dá outras
providências referentes à Política Ambiental do Município e a Portaria
SMARU/BELOTUR/FMC/SMEL/SMAFIS 009/2017, que institui a Comissão de
Agendamentos de Eventos e dispõe sobre procedimentos e critérios para
agendamento de eventos em espaços públicos de Belo Horizonte.
Para a realização de eventos e ações na Praça JK, de acordo com
informações colhidas no site da Prefeitura de Belo Horizonte, o empreendedor
interessado deve enviar um projeto constando informações sobre o local, data e
horário de montagem, realização e desmontagem do evento, estrutura operacional
necessária, estimativa de público, atividades que serão realizadas, finalidade,
necessidade de ingresso de veículos na área, layout de toda a publicidade a ser
utilizada no interior do parque, além de outras informações para Fundação de
Parques Municipais (FPM). A FPM também pode solicitar alterações para adequar o
evento à realidade do parque. Após aprovação do projeto, é enviado ao promotor do
evento as orientações e formulários para o processo de autorização.
A praça JK localiza-se no bairro Sion, que possui uma associação de
moradores denominada Sion Unido. De acordo com o site da associação, ela possui
como objetivo a luta pelos interesses dos moradores, para que o bairro usufrua dos
seus direitos: à segurança, à iluminação adequada, à saúde, à adequada
infraestrutura urbana, ao lazer, etc. O Sion Unido também faz parte do programa
"Rede de Vizinhos Protegidos", da Polícia Militar de Minas Gerais. O programa visa
unir os moradores dos bairros Carmo e Sion contra a criminalidade e outros riscos à
segurança da vizinhança. Para isso, são realizados encontros para discutir tais
questões, bem como a troca de dicas e informações sobre o que deve ser feito para
evitar assaltos.
Já sobre o trânsito local, de acordo com a Lei Municipal 7166/96 e alterações,
disponível no site da BHTRANS, a empresa de transportes e trânsito de Belo
Horizonte, vinculada à prefeitura, é a responsável por avaliar os impactos gerados
pelos empreendimentos na circulação viária, que fazem parte do processo de
licenciamento ambiental e urbanístico. Para tal, é exigido o Relatório de Impacto na
123
Circulação (RIC), que deve ser elaborado a partir das orientações e diretrizes
presentes no roteiro específico.
Segundo o site do Corpo de bombeiros militar de Minas Gerais, para
realização de eventos em áreas descobertas ou estruturas temporárias, o
responsável deverá providenciar O Projeto de Evento Temporário, elaborado por
profissional legalmente habilitado e protocolá-lo junto ao Corpo de Bombeiros para
que seja analisado. Após a aprovação, deve ser solicitada a vistoria da Corporação.
Mesmo nos eventos de risco mínimo, apesar de não haver necessidade de
apresentação de Projeto Técnico para Evento Temporário, todavia, o organizador do
evento deverá garantir as condições de segurança e manter as características do
evento. Algumas características que classificam esses eventos são: um público de
251 a 1000 pessoas, local de realização ao ar livre, sem barreiras que impeçam o
livre trânsito de pessoas e que atração seja compatível com o público estimado. Em
eventos com um público de até 250 pessoas não se aplicam as exigências do Corpo
de Bombeiros.
Quanto à regulamentação da afixação de empenas em prédios residenciais, o
site da Prefeitura de Belo Horizonte informa que é necessário possuir uma Licença
de Engenho de Publicidade. Para retirá-la é necessário o pagamento de uma taxa no
valor de R$108,67 e levar uma série de documentos ao BH Resolve, junto ao projeto
da peça. A solicitação será analisada e a licença emitida no prazo de até 45 dias a
partir do indeferimento.
4.2.6 Sociocultural
4.2.7 A Empresa
4.2.8 Funcionários
4.2.9 Fornecedores
4.2.10 Intermediários
4.2.11 Clientes
4.2.12 Concorrentes
clássico americano. O portfolio da empresa tem as seguinte motos: Iron 883, 1200
Custom CB, Forty-Eight, Roadster, Street Bob, Low Rider, Fat Boy, Fat boy special,
Softail Deluxe, Heritage Softail Classic, Breakout, Road King Classic, Street Glide
Special, Ultra Limited, CVO Street Glide, CVO Limited. (moto.com.br, 2017)
Além da sua força mundial, também criou o Harley Owners Group, em 1983,
que é um clube de pessoas que tem uma moto da Harley Davidson. Quem participa
desse grupo recebe “uma carteira de associado válida por 1 ano, um pin e um patch
do H.O.G.® para adornar a jaqueta ou colete, entre outros produtos. O membro
ainda conta com uma secretária exclusiva dentro da concessionária para atendê-lo.
A partir da criação desse grupo, são feitos vários eventos para reunir os
motociclistas - até quem não possui uma moto da marca consegue participar. A
empresa tem uma fábrica em Manaus - única linha de montagem fora dos EUA e,
em Minas Gerais, possui apenas um ponto físico localizado na Av. Raja Gabaglia,
4500 - Santa Lúcia, Belo Horizonte - MG.
Depois da equipe Quimera ter aprofundado o estudo do site e ter conversado
com usuários da marca, observou-se que a comunicação da marca ressalta o poder
do grupo; quem compra uma moto Harley Davidson não adquire apenas um produto,
mas sim a aceitação na “família” de motoqueiros mais "unida e famosa do mundo". A
empresa investe em patrocínio de eventos, espaço em revistas, product placement
em filmes e séries e peças digitais. (harley-davidson.com, 2017)
4.2.12.2.1 Ducati
4.2.12.2.2 Triumph
Roadster, Bonneville T120, Bonneville T120 Black, Street Cup, Street Twin, Thruxton
1200 R, Daytona 675 R, Speed Triple R, Street Triple e Street Triple R. Como já
mencionado sobre outras concorrentes, a Triumph também possui unicamente um
ponto físico em Minas Gerais, localizado na Av. Barão Homem de Melo, 4508 -
Estoril, Belo Horizonte.
A marca Triumph também trabalha a participação de um grupo, como a Harley
Davidson, mas usando como foco principal não na moto em si, mas na grife de
roupas direcionada tanto para homens quando para as mulheres. A marca está
inserida nos meios digitais, em revistas automobilísticas e em eventos.
(triumphmotorcycles.com, 2017)
4.2.12.2.3 BMW
A história da BMW inicia-se no ano de 1913 quando Karl Friedrich Rapp funda
a Bayerische Flugzeugwerke, produtora de motores para avião que rendeu muitos
lucros no ramo, até que foi obrigada a parar suas produções devido ao Tratado de
Versailles em 1919. Em 1923, adotando o novo nome de Bayerische Motoren Werke
AG e sob nova direção, reergue-se com a criação da sua primeira moto a BMW: a
R32 - sucesso no Salão do Automóvel do mesmo ano. (maistuning.com, 2017)
Atualmente são comercializadas motos nas categorias: Sport, Enduro, Tourer
e Roadster. A loja física da divisão BMW Motorrad está localizada na Av. Raja
Gabáglia, 3055 - Santa Lucia, Belo Horizonte. A comunicação da BMW reforça o
poder da marca no ambiente esportivo e sua mensagem capta a atenção do público
que gosta de velocidade e tecnologia. (bmw-motorrad.com, 2017)
4.2.12.2.4 Honda
A empresa foi criada em 1946 pelo japonês Soichiro Honda e dois anos
depois deu origem a Honda Motor Company LTDA; já em 1951 vendia cerca de 130
unidades por dia do seu primeiro modelo: Dream D. O mercado de motocicletas
crescia consideravelmente e por isso, a Honda começou a fazer exportação para
outros países e desmembrou-se em sua primeira unidade no exterior, nos EUA.
Esse acontecimento ajudou na popularização do uso de motocicletas e sucedeu na
131
4.2.12.2.5 Dafra
4.2.12.2.6 Volkswagen
4.2.12.2.7 Fiat
conhecimento dos vez que o cliente modelos com design possui um custo
vendedores sobre não possui retrô, mas que elevado. Como
o produto e os experiência com o contam com as motos da
serviços produto. tecnologia Indian
oferecidos pela avançada, para Motorcycle são
loja. O vendedor manter o público e importadas dos
atua como advisor conquistar novos Estados
(conselheiro) de consumidores. Unidos, esse é
compra, um fator de
oferecendo mercado
produtos dificultador para
condizentes com o a marca. Alguns
que o consumidor dos valores
busca. cobrados para
importar uma
moto engloba o
frete marítimo,
o imposto de
importação,
somado ao
valor do frete
marítimo, além
de despesas
com
despachante,
capatazia, que
consiste na
movimentação
da carga no
porto, custos de
desembarque,
carregamento e
outros.
136
marca ou
mecânicas
autorizadas.
nova
documentação.
estratégias de
comunicação
no ambiente
online.
marca. eventos.
Ações de
conscientização
realizadas pela
própria filial
belorizontina
também podem ser
incluídas.
Um aspecto atrativo
do mercado de
motos custom de
luxo é a
possibilidade de
personalizar a moto
de acordo com o
148
gosto do dono,
podendo optar entre
os acessórios
disponíveis. Isso
permite que o
produto seja
exclusivo,
atendendo às
preferências do
usuário. A ação
estratégica pensada
reforça este
conceito.
O Brand Sense
pode ser uma
técnica válida para
adicionar valor ao
ponto de venda,
através de uma
conexão da marca
com os cinco
sentidos humanos
(olfato, paladar, tato
e visão), criando um
relacionamento com
o consumidor. Para
tal, serão
desenvolvidas
ações para o ponto
de venda.
Potencializar os
eventos e atrair
149
A atuação digital da
Indian Motorcycle
pode ser
potencializada
através da criação
de peças
complementares às
ações e eventos
realizados pela
marca.
Aumentar o estoque
de modelos
disponíveis na filial
belorizontina, tanto
para o test ride,
quanto para pronta
entrega poderá
contribuir para a
efetividade das
ações que serão
realizadas, já que os
atributos e
benefícios do
150
A atualização do
estoque da grife
Indian Motorcycle
com todas as
numerações
disponíveis é uma
solução para a
perda de venda que
ocorre
frequentemente na
loja, por não manter
a coleção
atualizada. Essa é
uma medida que
também irá
contribuir para a
efetividade das
ações que serão
realizadas, como um
ponto de contato do
consumidor com a
marca.
151
4.4 Estratégias
4.4.1 Produto
4.4.2 Preço
4.4.3 Praça
Eventos como Best Morning e Best Hour serem realizados no PDV, com uma
certa frequência, para criar uma relação mais próxima com seu público;
Ambientação da loja nos dias de evento, como distribuição física dos food
trucks, banda, disposição de cadeiras para as palestras, etc;
Realização da ação de guerrilha, Best Ride, em praça mais próxima do PDV.
Decoração dos locais dos eventos com identidade própria da marca;
Criação de sonorização/playlist no Spotify característica da marca para ser
utilizada como plano de fundo em todos os eventos e no PDV;
Incluir logo da Indian Motorcycle em objetos dentro do PDV, visando
aumentar a exposição da marca nos eventos e possíveis visitas;
Manter sempre completa e atualizada a coleção da grife Indian Motorcycle,
com estoque dos produtos a pronta entrega. Isso irá contribuir para a
efetividade das ações, como um ponto de contato com a marca;
Possuir estoque de motos na filial belorizontina, contendo uma moto de cada
modelo disponível para test drive, além de outras unidades de cada modelo
para pronta entrega. Isso é necessário para a efetividade das ações;
Criação de uma fragrância especial para a marca Indian Motorcycle, que
esteja presente na loja;
Colocar um representante da Indian Motorcycle na porta do PDV no dia dos
eventos, para atrair mais público e criar visibilidade;
153
4.4.4 Promoção
Produção de kits especiais para serem distribuídos para a pessoa que fizer o
Best Ride. Chinelos customizados serão entregues dentro de uma bolsa
customizada com o logo da Indian Motorcycle;
Produção de réplicas das chaves da Indian Motorcycle para convidar para o
Best Ride os participantes da ação e as pessoas que participarem do Best
Hour e quiserem testar a moto;
Produção de uma camiseta especial para a ser usada por todos os
colaboradores (motociclistas e produção) durante os eventos Best Hour e
Best Morning;
Criação de uma promoção e pulseiras especiais, em que a cada Best Hour
uma cor de pulseira será distribuída. No evento, a apresentação da pulseira
valerá um copo personalizado com a cor e temática correspondente. Ao final
do ano, reunindo todas as pulseiras, a pessoa ganhará uma jaqueta especial
Indian Motorcycle;
Realização de parcerias com food trucks de comidas e bebidas, que serão
responsáveis pela alimentação no evento Best Hour. Será realizado um
sistema de permuta, em que oferecerão o serviço em troca da divulgação das
marcas no evento da Indian Motorcycle;
Realização de parcerias com buffets de Belo Horizonte, que serão
responsáveis pela alimentação durante o evento Best Morning,. Será uma
troca do serviço pela divulgação da marca do buffet para o público presente;
Organização de um espaço Kids Indian em cada evento Best Hour com
brinquedos, desenhos, brindes (bandanas, pulseiras, tatuagens kids de
motos), com monitoria, visando a participação da família no Best Hour e
realizando um ponto de contato das crianças com a marca Indian Motorcycle;
Realização de uma parceria com barbearias e salões de beleza da Avenida
Bandeirantes para o evento Best Morning, para que os homens façam a barba
e corte de cabelo, e manicures para as mulheres e homens fazerem as unhas
aos sábados de manhã, visando o envolvimento de mulheres com a marca;
154
4.6.1 Slogan
5 PLANO DE COMUNICAÇÃO
5.3.1.5 Empena
Para criar mais um ponto de contato entre o público e a marca, deixando uma
lembrança da ação de guerrilha, propõe-se a entrega de uma bolsa branca com o
logo da Indian Motorcycle e dentro desta um chinelo com desenhos irregulares de
logos das marcas concorrentes. Acompanhando esses desenhos, a seguinte frase
"Moto é Indian, as outras ficam no chinelo", reforçando também o posicionamento
por atributo e benefício e por concorrência.
161
Sabe-se que bebidas alcoólicas e direção são dois elementos opostos que
não devem ser combinados. Para reforçar esse fato e conscientizar o público, deve
ser trabalhado o conceito de que mesmo em um momento em que não se pode
pilotar uma moto da Indian Motorcycle, a marca ainda estará em contato com o
consumidor, lembrando o mesmo de que se for beber, não se deve dirigir.
Para isso, sugere-se uma parceria com uma cervejaria mineira, para
desenvolvimento de uma cerveja própria da Indian Motorcycle. Para a primeira
163
edição, foi escolhida inicialmente a cervejaria Küd, visto que é uma empresa que já
associa seus produtos à famosas músicas de bandas de rock n' roll, e, portanto, tem
forte relação com o estilo de vida dos usuários de motos custom. O chopp
correspondente a essa cerveja, também desenvolvido para a Indian Motorcycle
estará disponível para a venda no dia do evento.
Porém, somente proprietários das motos receberão as garrafas de cerveja
correspondentes à cor e à temática de cada edição do evento em casa. Haverá um
copo personalizado que também deve seguir esse design e este será oferecido a
todos que apresentarem a pulseira entregue no dia do evento, não exclusivamente
proprietários de motos da marca. Dessa forma, o copo terá utilização dentro do
próprio evento, dando enfoque mais uma vez na exposição da marca e ao
relacionamento desta com o consumidor.
Para reforçar o intuito de não combinarem bebidas alcoólicas com direção, os
rótulos serão acompanhados da frase “Se beber, pegue carona de Indian”.
Citou-se acima que será desenvolvida uma cerveja da marca, mas que não
deve ser incentivada a combinação entre o consumo de bebidas alcoólicas e
direção. Logo, é preciso uma ação que conscientize os consumidores que ingeriram
bebidas no evento a não dirigirem ao voltar para casa. Para isso, propõe-se a
parceria com a empresa de transporte Cabify e a Indian Motorcycle para geração do
código promocional (#IndianBestHour), como de R$ 20,00 de desconto ou uma
porcentagem para as pessoas irem ao evento e também voltarem pra casa.
copo personalizado que corresponderá à mesma temática e cores. Para que haja o
controle de que cada pessoa retire apenas um copo, será feito um registro de todos
que tiverem apresentado a pulseira.
Sugere-se que as pulseiras sejam colecionáveis para que ao final de cada
ano, ou seja, ao serem juntadas 12 pulseiras, o colecionador ganhe uma cesta de
natal e, se ele for proprietário de uma moto Indian Motorcycle, ele ganhará também
uma troca de óleo.
Assim como descrito na ação estratégica para a guerrilha, o Best Ride será o
novo termo adotado para o test ride da Indian Motorcycle. No entanto, ele será
trabalhado como a melhor experiência entre a marca e o consumidor por este ter seu
primeiro contato com o diferencial da marca: sua moto e os atributos e benefícios
deste produto. Sendo assim, é importante que sejam feitos convites para a parcela
do público presente no Best Morning que ainda não possui a moto ou que tem
interesse em testar outros modelos. Já poderá ser realizado durante o evento e a
qualquer dia e hora dentro do horário de funcionamento da loja.
Como mais um ponto atrativo também para o público feminino, sugere-se parcerias
com manicures e pedicures para oferecem o serviços para interessados(as) também
com descontos especiais.
166
5.3.4.1 Facebook
5.3.4.2 Instagram
5.3.4.3 Youtube
5.3.4.4 Google
Saída dos figurantes do ponto de encontro e chegada De acordo com sinal dado
à ação pelo responsável pelo VR
demarcado/revelação da empena
Início do evento e atividades (Banda, food truck, entrega dos copos 18:00h
etc.)
Data: 17/03/2018
Horário: 8:30 às 11:30.
Público-alvo: Proprietários e demais interessados no evento.
Número previsto de participantes: De 80 a 150 pessoas.
Briefing do evento: A empresa já oferece esse tipo de evento em sua loja
aos sábados. No entanto, propõe-se estratégias que potencializam o aproveitamento
do público.
Indica-se uma parceria com buffets para que estes fiquem responsáveis em
servir os comes e bebes aos presentes em diferentes sábados. Sugere-se também
que para cada evento seja convidado um profissional para palestrar sobre temas
relacionados às motos, aos passeios e ao estilo de vida dos motociclistas, de modo
a atrair a atenção de interessados no assunto e para que estes convidem amigos e
familiares. Dentro do salão principal será montado um painel interativo (Tic Tac Toe)
com blocos giratórios que terão peças de motos estampadas, em que as crianças e
adultos presentes poderiam brincar de customizar um modelo de motocicleta,
reforçando o conceito de custom presente nos produtos oferecidos pela marca.
Propõe-se também uma parceria com barbearias para a realização de cortes de
cabelo durante o evento e manicures para que as mulheres e homens presentes
possam fazer suas unhas.
Tendo em vista que não só proprietários das motos vão a esses encontros,
mas também potenciais clientes, será montada uma estrutura semelhante à da ação
de guerrilha para que interessados participem do “Best Ride”. Um VR estará à
disposição com o mesmo vídeo usado na ação e, após a experiência de realidade
virtual, o motociclista será convidado a realizar o test ride com uma moto real.
Ao finalizar o “Best Ride”, o convidado ganhará uma pequena bolsa com a
marca da Indian Motorcycle gravada e com a seguinte frase: Moto é Indian, as
outras ficam no chinelo". Dentro da bolsa, estará um chinelo com os logos das
marcas de motos concorrentes desenhados semelhantes a caricaturas e sem os
nomes.
7 Orçamentos e parcerias
7.2 Parceiros
Quadro 10 - Parceiros
Segmento Empresas
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
9 PEÇAS DESENVOLVIDAS
9.1.3 Empena
Figura 54 – Empena
10 CONCLUSÃO
Sabe-se que uma única ação de guerrilha não será suficiente para
reposicionar a marca, por ainda ser pouco conhecida no mercado mineiro. Contudo,
se a Indian Motorcycle incutir a cultura e filosofia de guerrilha em todas em suas
ações, podendo se destacar, se diferenciar e gerar lembrança no consumidor, o
trabalho poderá ser menos árduo, já que a partir da primeira ação as próximas
também deverão ser pensadas de forma inusitada e integrada às demais.
Por fim, espera-se que o trabalho seja útil para o futuro e que tenha
contribuições em momentos diversos. Para o curso, deseja-se que sirva de
inspiração para futuras agências e respectivos trabalhos. Para o cliente, que a
agência Quimera possa ter contribuído para que ele coloque essas ações em prática
e torne-se cada vez maior e mais reconhecido. E, finalmente, almeja-se que tenha
uma contribuição para nós, como uma realização significativa de um projeto não
apontado apenas como uma conclusão de curso, mas um trabalho de uma agência
real, em que foram observadas todas as dificuldades e obstáculos e houve empenho
para vencê-los. Foi uma grande conquista poder utilizar o marketing de guerrilha
como ferramenta principal para desenvolver o trabalho com o cliente, por ser algo
ainda pouco explorado por grande parte das agências, principalmente em Belo
Horizonte. Aspira-se também que desperte nos integrantes da agência o desejo de
trabalhar de fato com guerrilha, após o longo aprendizado com o projeto
desenvolvido.
193
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Layout. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
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Universidade Fumec. Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde, 2012.
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Atlas, 1997.
FERREL, O.C. Estratégia de Marketing. 1 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
LEVINSON, Jay Conrad. Guerrilla Marketing. 4 ed. New York: Houghton Mifflin,
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de Janeiro: Rio Books, 2001.
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sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo:
Novatec Editora, 2009.
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<https://i.pinimg.com/736x/03/c0/75/03c0750e6c49d3edda72c5974108093b--
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GLOSSÁRIO
A
ATRIBUTOS - Característica, qualidade, condição de algo ou alguém, que lhe
confere um bom aspecto, uma apreciação positiva, atratividade, etc. (Caudas Aulete
Digital)
ATACADISTA - Diz-se de comércio, comerciante, firma etc. que operam por atacado
(5), que compram e/ou vendem mercadoria em grosso. (Caudas Aulete Digital)
B
BENEFÍCIO - Melhoramento, benfeitoria, e seus resultados concretos, (Caudas
Aulete Digital)
BLOG - Página da internet que pode ser criada por qualquer pessoa, com conteúdo
livre, ger. pessoal (histórias, ideias, imagens), e que depende de autorização do
criador para que os visitantes possam adicionar comentários. [F.: Abr. do ing.
weblog.] (Caudas Aulete Digital)
C
COMPORTAMENTO - Maneira de se comportar, de viver, de agir e reagir etc.;
conduta; procedimento. (Caudas Aulete Digital)
205
D
DESEJOS - São mutáveis e se modificam conforme as transformações ocorridas na
sociedade. Como lacunas que jamais são preenchidas, o marketing deve se dirigir
para criar novos desejos (produtos) com o objetivo de assegurar a sua própria
existência.
(Kotler, Philip, Administração de Marketing, Análise planejamento, implementação e
controle; São Paulo Atlas, 1991,220)
E
EFETIVIDADE - Resultado ou efeito verdadeiro; realidade, existência. (Caudas
Aulete Digital)
ECOBAG - Um nome de marca para uma sacola usada para carregar coisas que
uma pessoa compra, que pode ser usada várias vezes, sem agredir o meio
ambiente, pois é feita de materiais reciclados.(Cambridge Dictionary, tradução
nossa)
E-BOOKS- Livro virtual para ser distribuído pela internet, concebido originalmente ou
vertido para o meio eletrônico. (Caudas Aulete Digital)
F
FREELANCER - Alguém que faz peças particulares de trabalho para diferentes
organizações, mais do que trabalhando em tempo integral para uma única empresa.
(Cambridge Dictionary, tradução nossa)
FACEBOOK - Rede social fundada por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Andrew
McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, estudantes da Universidade Harvard.
Termo composto por face (que significa cara em português) e book (que significa
livro), o que indica que a tradução literal de facebook pode ser "livro de caras".
(Significados)
G
GAP - É a quebra de continuidade, atraso relativo, descompasso ou disparidade
entre coisas, países, pessoas, níveis financeiros, mentalidades etc. (Kotler e
Armstrong ,1998)
H
HASHTAG - é um composto de palavras-chave, ou de uma única palavra, que é
precedido pelo símbolo cerquilha (#). ... No Twitter, onde as hashtags são utilizadas
com grande frequência pelos usuários, elas ficam agrupadas nos "Trending Topics"
ou "Assuntos do Momento". (Jorge Sant'Annna, 2014)
HAPPY HOURS - É uma expressão em inglês cuja tradução literal é "hora feliz" e
consiste em uma estratégia de marketing onde durante um determinado período de
tempo as bebidas são vendidas com um preço mais baixo. (Alan Shapiro, 1987)
I
INSTAGRAM - É uma rede social de fotos para usuários de Android e iPhone.
Basicamente se trata de um aplicativo gratuito que pode ser baixado e, a partir dele,
é possível tirar fotos com o celular, aplicar efeitos nas imagens e compartilhar com
seus amigos. (Kevin Systrom, Mike Krieger, 2011)
J
JOB - Conjunto de operações que são executadas simultaneamente (Caldas Aulete
Digital)
K
KIT PRESS - É um conjunto de materiais de divulgação de uma pessoa, banda,
organização ou empresa que é distribuído por assessorias de imprensa a canais de
mídia para divulgação. (Rivaldo Chinem, Summus Editorial, 2003)
L
LETTERING - pode ser definido facilmente como “a arte de desenhar letras”, e
possui um conceito simples: uma combinação específica de letras trabalhadas, para
uma única utilização e finalidade.(Design’On)
LIFESTYLE - Origem inglesa, Lifestyle significa estilo de vida. Este conceito está
muito relacionado ao estilo de vida de um indivíduo. (Caudas Aulete Digital)
208
M
MIX DE MARKETING - Mix de Marketing ou Composto de Marketing representam
os quatro pilares básicos de qualquer estratégia de marketing: Produto, Preço, Praça
e Promoção. (Kotler, P.; Keller, K. L. Administração de marketing.)
MARKETING – É “um processo social por meio do qual pessoas e grupos obtêm
aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de
produtos e serviços de valor com outros”. (Kotler e Keller,.2006)
MATIZES -
1. Nuança, tonalidade (ger. de cor): Delicados matizes de verde.
2. Tom delicado de cor
3. Combinação de cores diversas em tecido, pintura, paisagem
4. Fig. Variedade de detalhes ou aspectos mostrados ou narrados de maneira
sugestiva
(Caldas Aulete Digital)
N
NECESSIDADES - Uma necessidade humana é um estado em que se percebe
alguma privação. Outro conceito básico em marketing é o desejo humano, o qual é
moldado pela cultura e pelas características individuais. (Kotler 1993)
O
209
P
PIXELS - A menor unidade de uma imagem na televisão ou tela de computador
(Cambridge Dictionary, tradução nossa)
PÚBLICO - ALVO - Público alvo é um grupo de indivíduos que não são clientes da
empresa, mas que influenciam por afetar a forma de organização econômica, social
e política. (Cobra, 1992)
R
REMARKETING - Vender um produto ou serviço utilizando um método novo ou
diferente, ou vender para um diferente grupo de consumidores. (Cambridge
Dictionary, tradução nossa)
S
SEO - Abreviação para search engine optimization (Cambridge Dictionary, tradução
nossa)
SOFTWARE - Conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de
processamento de dados; programa, rotina ou conjunto de instruções que controlam
o funcionamento de um computador; suporte lógico. (Jorge H. C. Fernandes)
SLOGAN - Técnicas de construção das frases de efeito", que trata desde as
características do slogan, sua construção até a sua influência. São trazidos diversos
conceitos de linguagem publicitária. (Carvalho 2000. Publicidade: a linguagem da
sedução).
STREAMING - A atividade de escutar ou de assistir som ou vídeo diretamente da
internet (Cambridge Dictionary, tradução nossa)
SATURADA - Se encontra impregnado ao máximo, até ao limite; condição do que
está atulhado, cheio e repleto (Caldas Aulete Digital)
T
TWITTER - É uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos
usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos, em textos de até
140 caracteres. (Jack Dorsey, 2006)
TEST RIDE - TIPOGRAFIA - É o meio visual pelo qual uma ideia escrita recebe
uma forma visual. (AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos de Design
Criativo. 2ed. Porto Alegre: Bookman. 2012, p.55.)
U
USUÁRIO - Que utiliza algo; que tem o direito de uso, mas não a propriedade.
(Dicionário Michaelis)
210
V
VALOR DE MARCA - Essa imagem favorável é justamente o valor de marca ou
brand equity. “O brand equity é o valor agregado atribuído a produtos e serviços. É
um importante ativo intangível que representa valor psicológico e financeiro para a
empresa” (KOTLER; KELLER, 2006, p.270).
W
WHATSAPP - É um software para smartphones utilizado para troca de mensagens
de texto instantaneamente, além de vídeos, fotos e áudios através de uma conexão
a internet. (2 de fevereiro de 2016, Mark Zuckerberg)
211
APÊNDICE A
Entrevista em Profundidade
Entrevista 1
7. Quem decide não comprar uma Indian, não compra por que?
Preço e o fato da marca não ter uma moto de entrada com um preço mais
acessível. Se a gente tivesse uma moto de 30, 35 mil, a pessoa entraria na marca
com esse modelo, conheceria e depois evoluiria para modelos superiores.
16. Por que vocês expõem algumas motos da Harley e de outras marcas
junto das motos da Indian na filial de BH? Vocês não acham que isso
pode chamar a atenção das pessoas para os concorrentes?
Não, pelo contrário. Eles vêem que as pessoas estão trocando de moto. Por ser
uma moto do mesmo segmento, achamos que é bem saudável.
Entrevista 2
Nome: Henrique
Cargo: Pós-venda
Entrevista 3
Nome: Fabiano
Cargo: Chefe de Oficina
O preço é bem elevado para uma moto de final de semana, mas quem chega
aqui normalmente já sabe do preço e não se assusta. Por isso que nosso público
é classe A e B, principalmente.
7. Quem decide não comprar uma Indian, não compra por que?
Questão financeira. Tudo depende da pessoa estar disposta a pagar 50 mil para
deixar dentro da garagem. A Harley possui mais opções e modelos de moto.
Pecamos na questão variedade. A fábrica não envia pra gente alguns modelos
que os clientes pedem, como a Scout Bobber.
15. Por que vocês expõem algumas motos da Harley e de outras marcas
junto das motos da Indian na filial de BH? Vocês não acham que isso
pode chamar a atenção das pessoas para os concorrentes?
A Harley também pega motos de outras marcas para revender como semi novas,
mas nenhuma fica em exposição na loja. Na loja eles colocam só Harley. Aqui,
apesar de fazermos manutenção de outras marcas, podemos perder clientes que
comprariam a Scout por termos Harleys em exposição na loja.
APÊNDICE B
Renato:
● Meu nome é Renato Toledo, tenho uma Indian Chief Classic, sou aposentado
e tenho 60 anos de idade.
Henrique:
● Henrique Felippeto, tenho 39 anos, tenho uma Indian Scout, sou engenheiro e
trabalho com criação de projetos;
Leopoldo:
● Leopoldo, tenho uma Indian Scout, tenho 39 anos e sou engenheiro civil.
Adriano:
● Adriano, 35 anos, sou advogado e tenho uma Indian RoadMaster.
Carlos:
● Carlos, sou médico, tenho 55 anos e também tenho uma Indian RoadMaster.
Marco:
● Marco, 44 anos, sou empresário e nas horas vagas sou dentista. Minha moto
é RoadMaster.
Laura:
● Como vocês conheceram a marca?
Renato:
● Bom, eu passei na porta e vi. Passava e via a movimentação, via a marca. Já
sabia algumas coisas sobre a Indian a partir da internet e leitura. Aí parei,
entrei e gostei.
Adriano:
● Pois é, eu não tinha essa atração por moto e tudo. Aí acabou que no ano
passado eu dei uma volta numa moto gostei e comecei a pesquisar tudo
sobre algumas marcas e gostei. Aí entrei aqui na loja e o atendimento foi
muito bom. Fiz o test-ride, gostei e comprei.
Leopoldo:
220
● Sempre tive o sonho de ter uma Harley, e nunca consegui realizar o sonho,
não consegui comprar. Aí passei aqui em frente e pensei "Pô, a Harley é um
estilo de vida, é bacana, mas a moto não era tanto". Aí passei aqui na frente e
sem fazer o test ride eu comprei a Scout.
●
Carlos:
● Bom, eu sempre tive Harley. Na realidade eu sempre tive o sonho e comprei,
mas fiquei extremamente decepcionado com a marca e atendimento. Tive
problemas com a Harley e fiquei sabendo que ia ter o lançamento da Indian
em Belo Horizonte pela internet, aí fiquei esperando o lançamento porque
achei que pudesse ser uma forma boa de mudar, e acabou que foi. Depois
que lançou eu vim aqui e a primeira coisa que eu comprei foi a jaqueta porque
eu gostei muito. Depois eu namorei a moto um tempinho, fiz os testes e achei
ela extremamente superior. Comprei inicialmente a Scout e depois de um ano
troquei pela RoadMaster.
Marco:
● Bem, sou viciado em moto e gosto muito de moto. Hoje eu tenho algumas
marcas na minha garagem, e optei pela Indian. Procurei por informações
sobre o produto e várias pessoas que eu conversei, inclusive o Carlos aqui,
que conversei pelo telefone nem sabia quem era, me deu boas referências
sobre a marca e sobre o produto. Gostei muito do conforto da moto em
comparação a quem briga de frente com ela, que é a Harley Davidson.
Inclusive tenho uma Harley, mas a Indian está muito superior em matéria de
conforto, acabamento, maleabilidade, leveza, segurança e a dirigibilidade da
moto é fantástica.
Laura:
● Então, a primeira vez que você ouviu falar da Indian foi o Carlos que te falou?
Marco:
● Não, eu já tinha visto, estava lendo sobre a moto aqui e vi nos Estados
Unidos e o Carlos foi. Troquei uma ideia com ele depois que uma pessoa me
indicou. Conversei com ele e gostei do que ele me passou e ele também é
usuário de Harley e comentou exatamente os pontos positivos da moto Indian
e depois eu fui, testei e vi que o que tinha me falado.
Henrique:
● Eu nunca tinha gostado de moto, aí eu vi uma moto sendo rebocada na
carretinha, achei o estilo custom interessante e depois fui na marca que é
Harley, a mais conhecida. Aí falei: "ok, deixa eu ver o que tem no mercado" e
vi que tinha a Indian. Não sabia que existia a Indian, aí pesquisando descobri
que ela estava vindo para cá. Não comprei pela primeira vez na Indian,
comprei na Harley, mas com o passar o tempo, a convivência e vendo essa
221
questão da moto acabei migrando por essa questão de qualidade, mas ouvir
falar mesmo... não ouvi, foi mais pesquisando na internet.
Laura:
● Mas então essas pesquisas suas ai, vocês chegaram a ver a história da
marca?
Renato:
● Eu pesquisei tudo, história, os fatos mais relevantes, quebra de recorde lá no
deserto e naquela coisa fui empolgando
Carlos:
● E até mesmo para animar comprar uma marca que estava vindo para o Brasil
tinha que ter uma história por de trás dela senão você fica meio perdido.
Marco:
● Li muito pouco da história da marca, mas não foi fator para eu comprar a
moto.
Laura:
● Você viu mais de cabeça assim, ou já tinha lido?
Adriano:
● Li a respeito antes de comprar a marca e eu comprei uma Scout. Eu tive um
certo receio em comprar a marca, porque por mais que eu tivesse
pesquisado, justamente por essa questão de pós-venda, peças é que não é
uma marca tradicional, mas não temos esse feedback de como vai ser esse
pós-venda ainda. Porque são poucas unidades a venda, fiquei um pouco com
receio em relação a isso, mas pela conversa com os proprietários e com o
próprio pessoal da Indian e eles passaram uma segurança muito grande para
a gente em relação a isso. É muito pessoal esse contato, por não ser uma
marca grande. Porém não tem muitas motos no mercado e acaba que os
proprietários criam grupos e a gente tem um retorno bom da marca em
relação a isso, gerando segurança pra gente. Mas ainda existe esse receio
por minha parte, em relação a esses detalhes de mercado e o pós-venda.
Uma peça que falta ali, falta aqui, são peças que eventualmente podem
demorar a chegar, mas o pessoal sempre dá apoio.
Leopoldo:
● Fica na torcida para que eles vendam muitas motos. Meu maior medo que é a
marca não consiga se sustentar aqui no Brasil.
Marco:
222
● Inclusive ela entrou numa época ruim no Brasil, esses problemas que a gente
lê sobre "ah parou a fabricação". Isso aconteceu com diversas marcas,
inclusive na Harley Davidson, que parou a produção por um tempo da Street
Light, justamente porque o mercado não estava tendo demanda. A Mercedes
Benz parou, Volkswagen parou, Ford com alta rotatividade parou, então eu
considero isso como uma tentativa dela de justamente querer ficar no
mercado.
Renato:
● Até porque tem um produto muito bom na mão, porque uma marca Indian
quem anda, quem faz um teste nela e ta afim de comprar uma moto vai
comprar.
Henrique:
● Um colega meu que tem uma Harley me deu o seguinte recado: a moto é
muito boa, se ela não fosse muito boa, ela não estaria no mercado. A Harley
tem um nome. E ele falou: pode ficar tranquilo e ir de olho fechado, Ele tem
uma Harley e falou isso, porque a Indian é muito boa, porque se ela não fosse
boa ela não estaria no mercado, porque já existe uma no mercado que já é
conhecida pelo nome e não pelo produto. O produto Indian não vai piorar.
Carlos:
● O produto Indian é melhor que o da Harley.
Laura:
● Então você já teve uma Harley. A primeira moto de custom de luxo que vocês
já tiveram foi uma Harley?
Marco:
● A minha foi uma Harley.
Renato:
● A minha também foi uma Harley.
Leopoldo:
● A primeira moto que eu tive foi um Scout.
Laura:
● E você?
Renato:
● Eu ando de moto desde adolescência, tive uma cinquentinha, fazia trilhas nos
anos 80 com Honda NXL, depois parei e fiquei um tempo parado, mas isso é
coisa de motociclista, porque era uma coisa para ser um vírus e não uma
223
doença, ela não sai da gente, ela pode ficar latente, mas uma hora ela volta.
Primeira custom foi a Scout, aí andando na rua, passando na porta e falei: “ah
gente eu vou voltar a andar de moto. Vou fazer 60 anos, 70 é um pulo! Agora
é a hora.”
Laura:
● E a sua Felippeto, foi uma Scout?
Henrique:
● Não, a minha foi uma Harley 58.
Laura:
● E você Adriano?
Adriano:
● Na verdade eu peguei dos 18 aos 25 anos, peguei a moto do meu pai e fiquei
rodando um tempão com ela, foi aí que eu tive notícia que meu pai vendeu a
moto, ele tinha uma CD450 e uma XLlinha.
Laura:
● Aí passou?
Adriano:
● Aí passou eu não tive moto mais não, aí ano passado eu comprei a Scout,
fiquei com ela uns 6 meses e depois troquei pela RoadMaster. Um fato
curioso que eu acho que vale a pena falar. A primeira vez que eu entrei a loja
a RoadMaster ficava na entrada da loja na porta e aí eu encontrei o Alexandre
e a gente conversando eu lembro direitinho da gente conversando, e eu
falando com ele; quem é o louco que compra uma moto desse tamanho? Seis
meses depois estava eu comprando a moto pelo atendimento, pela
convivência e tudo é muito agradável.
Henrique:
● Deixa eu te falar você comprou sua moto em março agora em setembro que
faz 6 meses.Tem uns 2 meses que você tem a RoadMaster, é eu comprei em
fevereiro no carnaval, num sábado de carnaval que eu lembro.
Adriano:
● Isso, eu comprei no Carnaval.
Laura:
● Então foi a primeira Indian sua?
Adriano:
224
● Na verdade, foi minha primeira moto, porque antes eu só andava nas dos
meus amigos.
Laura:
● E vocês também foi a primeira a primeira moto de custom foi a Indian?
Marco:
● Foi há 24 horas atrás.
Laura:
● Parabéns!
Marco:
● Eu fui no Rio, comprei, vim para cá, fazer a revisão dos 400.
Leopoldo:
● Falar um assunto de revisão aqui, para constar aí o limite de quilometragem é
um problema é uma visão que eu tenho negativa da Indian é as revisões de
800 km depois 4 mil e 8000 mil te dão um Limite de 50 pra baixo ou para
cima. Você quer fazer uma revisão de 4 mil você tem que está entre 3950 e
4050 Vou passar o final de semana fora e vou voltar com 4 mil, perdeu.
Marco:
● Vou aproveitar essa observação que você fez e vou dar um gancho. Para ela
conquistar mercados a onde ela não tem, porque eu tive que ir para o Rio de
Janeiro e vir para cá para fazer revisão para depois ir para Vitória.
Laura:
● Porque você fez isso?
Marco:
● Porque se eu fosse para Vitória eu estouraria o limite para fazer a revisão,
entendeu? Então, acho que esse ponto é interessante falar, porque aí eles
podem ver e poder expandir o mercado pra fora dos locais que ela tem.
Carlos:
● A Indian em Belo Horizonte, para quem vem de fora é complicado, porque
vem aqui para fazer a revisão. Eu demorei totalmente por 4mil e duzentos
para fazer a revisão, quase que perco a garantia de revisão.
Carlos:
● Fala no manual o seguinte, tem o limite que sim eu acho muito abaixo da
média, mas se ultrapassar o limite você perde a garantia, só volta quando
225
você fizer uma revisão completa, não sei o que é. É uma revisão de 5mil
reais.
Laura:
● Ela dá muito problema?
Carlos:
● Eu tive um problema com a minha que foi até inusitada que quebrou um
parafuso que estica a correia dentada dela, então assim foi inusitado, que
todas as motos não acontecem isso, foi bom por um lado que eu pude testar o
pós-venda deles que foi tudo bem.
Renato:
● Quebrou a as válvulas não?
Carlos:
● Não, foi o parafuso mesmo. Ela não tem correia dentada, eu reboquei a moto
e vim para cá, era num sábado eles me esperaram vir até aqui me
emprestaram uma outra moto pra eu não ficar sem moto aquele final de
semana e arrumaram a minha.
Laura:
● E essa frequência então de ter que levar para revisão que vocês estavam
falando?
Marco:
● Não, é frequência, na verdade é que todo automóvel existe uma regra para se
fazer a manutenção dele, vou dá um exemplo: A BWM são 10mil km para
você ir fazer a sua segunda revisão, a primeira é com 1mil km a outra é com
10 mil, são revisões periódicas que você tem que fazer para não perder
garantias entendeu?! A da Indian é 800, 4000 mil e 8000mil e depois é de 8
em 8 mil. O que estávamos comentando aqui é que o curto prazo que é. Igual
a minha moto se eu tivesse que pegar ela e vir fazer revisão e ir para Vitória
tinha dado os 4000mil Km.
Henrique:
● A Harley 12.600 mil Km.
Adriano:
● E, eu tecnicamente não entendo muito não mas, eu mesmo já acho um
absurdo fazer uma revisão de 800 km você ter que trocar óleo e etc, e rodar
800km e a justificativa é ter que apertar um parafuso, trocar óleo então Se
você está vendendo uma moto no país. Você precisa adequa ao local onde,
226
você está vendendo, você tem que adequa ela no local, é igual você compra
carro, você tem que fazer a revisão, imagina 800km o custo.
Carlos:
● É alto eu paguei agora R$1.600,00 a minha de 16mil eu paguei R$1.400,00.
Com 800 km você troca só o óleo da moto.
Leopoldo:
● Com 800km você troca o óleo da moto. A verdade é essa. Por que está
parado lá, um ano sem vender a moto.
Laura:
● E essas peças vocês sabem de onde vêm?
Renato:
● Acho que vem dos Estados Unidos.
Henrique:
● São Paulo já tem alguma coisa estocada já.
Leopoldo:
● Não, assim. Já tem um estoque bom em São Paulo. Eles fazem o pedido pra
São Paulo. Não tendo em São Paulo, eles pedem fora. Acho que é isso.
Laura:
● E demora muito pra chegar a peça?
Henrique:
● Sim, têm demorado.
Renato:
● Nós temos um colega nosso, o Gilberto, que a placa quebrou. Praticamente
tem duas semanas ou mais.
Henrique:
● Na verdade foi o paralama traseiro que ele deu azar. Teve uma outra moto
que bateu e eles usaram o paralama dessa outra moto, que era uma coisa
rara, pra não precisar mexer. Aí ele veio junto com essa outra moto. Então foi
a demanda de duas, e eles só tinham o estoque de uma, entendeu?
Marco:
● Usou peça de uma do estoque de outra. O lance de peças é o mesmo pra
várias marcas. De moto e carro.
227
Henrique:
● Com certeza.
Marco:
● Mas é que todos são assim. Todas as marcas, tudo desse jeito. Única marca
até hoje que eu não tive assim… "ah, quebrei aqui a rebimboca da parafuseta
" e tinha no outro dia pra mim. É a Toyota, eu tava lendo sobre ela, ela é
obrigada a ter um estoque de determinadas peças pra reposição rápida em
todas as concessionárias. Para reposição rápida.
Carlos:
● Já tive Honda também e não é assim. Eu nunca tive problema com peça. Já
esperei 3 meses pra arrumar uma moto, esperando peça chegar de São
Paulo.
Marco:
● 3?
Carlos:
● 3 meses.
Laura:
● E da Indian então, é uma semana, duas semanas?
Renato:
● Acho que só um caso que teve esse problema.
Leopoldo:
● É um caso pontual.
Renato:
● É, é um caso pontual.
Henrique:
● A fábrica agora está melhorando, ela está conhecendo o mercado, vendo
quem precisa de peça e está melhorando o estoque. A fábrica não, a
concessionária. Um exemplo é que meu cabo de embreagem rompeu. Do
Fábio ele ficou aqui mais de uma semana. Que deu até discussão. Esse meu
rompeu e no mesmo dia eles trocaram.
Carlos:
● Ela ta adequando pra ajudar quem precisa. É porque é uma coisa muito nova
também né? Quando eu tinha Harley, estragava uma embreagem e ficava 45
dias.
228
Laura:
● Então o atendimento aqui do Fabiano é ágil?
Marco:
● É, e o do mercado. Não sei.
Leopoldo:
● Tamo começando agora.
Marco:
● É, o mercado é esse pelo que eu vejo é o mesmo em qualquer lugar.
Adriano:
● É o que eu falei no início, eu acho que a Indian está aqui não tem dois anos,
né? Então a gente não tem referência em relação a isso. A gente não tem
uma Indian que precisou, que caiu ou que precisou de peça. A gente não tem
essa referência em relação a quanto tempo vai consertar.
Renato:
● É isso que eu falei. As motos não estão quebrando muito não. É positivo.
Marco:
● É positivo por esse lado. Agora por outro lado, a gente não tem o feedback do
"se quebrar?" e ai? A gente não tem.
Adriano:
● Mas é igual o Elias, resolveu rapidinho.
Marco:
● Mas está no padrão Brasil.
Adriano:
● É com certeza.
Laura:
● E fazer troca dentro da Indian? Vocês já fizeram? Tipo, já comprou uma
Scout, e foi para outra?
Carlos:
● Sair da Indian, não.
229
Henrique:
● Migrar de modelo?
Laura:
● Isso, exatamente.
Renato:
● Todo mundo fez aqui, vindo pra Indian.
Henrique:
● Ninguém comprou Indian, saiu e voltou não.
Adriano:
● Não. Tipo, você comprou uma Scout e depois trocou de modelo?
Leopoldo:
● Aqui então, 50% da mesa pulou pra outra moto. Comprou uma moto de
entrada e depois pegou outra.
Henrique:
● E tem gente que está sonhando com isso mas ta faltando algo.
Leopoldo:
● Vontade.
Henrique:
● Ou então está faltando algo, uma certa vontade (fez símbolo de dinheiro com
a mão).
Adriano:
● Eu migrei, mas eu ainda tenho muita saudade da Scout. Muita saudade.
Henrique:
● Pois é, mas deixa eu dar o meu feedback. A Scout, eu gosto muito da Scout.
Ela é uma moto diferente. Na moto custom, você trabalha a customização,
tanto mexer na moto quanto trocar de moto. Só que dentro da Indian você fica
limitado. Eu gosto de um trânsito urbano, eu gosto de estrada mas eu gosto
de um trânsito urbano também. Pra eu sair dessa moto, eu ia me limitar em
alguma coisa. Se eu sair da Scout pra uma próxima eu ia pro transito urbano.
Então a única alternativa que eu tenho dentro da Indian é ter dinheiro pra ter
duas motos. Se eu não tiver duas motos, não dar pra sair da Scout. Se eu sair
da Scout eu vou parar de poder ir trabalhar com minha moto igual de vez em
quando igual eu gosto de fazer.
230
Carlos:
● O trânsito é pesado. Já a Harley ela tem uma gama enorme que você
consegue ir brincando com motos menores, maiores…
Laura:
● E você acha que existe uma frequência que o pessoal troca de moto?
Adriano:
● Acho que é muito pessoal.
Leopoldo:
● Depende da esposa.
Carlos:
● Isso é muito mais do cliente do praticamente que da Indian.
Marco:
● Da esposa do que da Indian.
Laura:
● Vocês tem vontade? Digamos que tenha dinheiro?
Leopoldo:
● Se eu tivesse dinheiro, eu teria duas.
Henrique:
● É, eu teria duas.
Adriano:
● Ó, só duas?
Leopoldo:
● Vou te explicar o que acontece. Você vai fazer uma viagem, igual nós fomos
lá pra Teresópolis. 400km. A scout te cansa um pouco.
Adriano:
● Aí sofre.
Leopoldo:
● É muito desconfortável. Aí você está aqui e de repente quer tomar um café,
30km ir e voltar? Ai eu to satisfeitíssimo.
231
Henrique:
● Ela te cansa um pouco, mas eu cansei menos indo para Teresópolis e
voltando, do que eu cansaria se eu tivesse que todo dia ir trabalhar.
Leopoldo:
● Ela é para uso de final de semana.
Laura:
● Só você que usa pra trabalho?
Carlos:
● Eu uso, mas acabei comprando uma outra moto menor pra trabalhar. De outra
marca. Eu fiquei na dúvida entre comprar outra Scout. Troquei a Scout. Mas
senti falta de uma moto menor para trânsito urbano e acabei comprando
outra, de outra marca.
Marco:
● Ele ficou na dúvida mas a vontade dele decidiu. No caso a minha é só pra uso
no final de semana. Eu comprei uma bem urbana mesmo. Eu comprei uma
Scooter.
Laura:
● E você Adriano?
Adriano:
● Eu tinha a Scout, eu coloquei aqui que eu sinto muita falta da Scout, é
justamente por isso. Várias vezes eu desço pra garagem e "vou trabalhar de
moto hoje" ai eu olho pra ela, olho pro carro… ah vou de carro. Não vou de
moto não. Ela é muito pesada pro trânsito. Então você desanima. Nó, toda
dificuldade… Ela é um carro, na cidade ela é um carro. Tem que parar atrás,
esquenta bastante. Então ela não é pro trânsito urbano, então toda hora eu
penso "cadê minha Scout".
Laura:
● E se for pro modelo mais novo da moto, que você já tem?
Leopoldo:
● Ah eu particularmente não trocaria a minha Scout 16 por uma Scout 17.
Renato:
● Talvez se der uma distância de 3 anos, talvez, você de repente vá querer
renovar.
Laura:
232
Carlos:
● A RoadMaster teve mudança.
Leopoldo:
● Mas teve uma mudança significativa.
Carlos:
● Na parte eletrônica dela, de tecnologia.
Laura:
● Então se tiver uma mudança que vocês acharem relativa, trocaria?
Marco:
● Geralmente são as mudanças né? Você vê um carro, ah uma mudança
radical no carro. Na moto, não tem.
Henrique:
● Se eu fosse migrar de moto hoje, se fosse pra pegar uma Tiff eu ia pegar uma
Tiff se pudesse ter duas. Só que a segunda não seria Scout, porque elas já
são muito perto. Eu pegaria uma Tiff e iria pra uma outra marca. Porque a
Indian não tem esse mercado. O que eu faria: eu subiria um pouco e abaixaria
a Scout pra uma moto mais levinha, mais gostosa no trânsito. A Indian não
tem esse mercado abaixo da Scout.
Renato:
● Falta isso mesmo
Adriano:
● No Brasil né? Porque nos Estados Unidos já tem.
Renato:
● É fantástico. Agora a Indian tem uma moto 600 cilindradas, ela é menorzinha
nos Estados Unidos. Que as vezes ela encaixaria bem aqui no mercado.
Henrique:
● Tem a Sense.
Leopoldo:
● É, a Sense.
Adriano:
● É praticamente o mesmo modelo, só que menor. Tipo 600 ou 800 cilindradas.
233
Leopoldo:
● Eu já conversei isso com o Leo.
Renato:
● Mas eu acho que isso é porque não consegue trazer.
Carlos:
● E não tem problema concorrer, é a mesma marca.
Leopoldo:
● Se você vai vender duas, você vende mais.
Laura:
● O que influenciou você a comprar uma Indian?
Leopoldo:
● Pois é, uma questão financeira. Eu era admirador da Harley mas nunca
comprei. Passei, o atendimento aqui foi muito bom. Com o Alexandre que me
atendeu. Eu olhei a moto, voltei no dia seguinte e comprei.
Laura:
● E você Adriano?
Adriano:
● Aliás, só pra completar, depois que eu comprei a moto, eu pedi a ele pra
pegar minha moto aqui, levar lá naquele Ilton Rocha, porque tinha uns 20
anos que eu não sentava numa moto. Ai o cara me perguntou "mas vou levar
sua moto zero lá"? Vai. Leva minha moto zero lá, aí eu dei uma volta e de lá
eu fui embora.
Todos: Risadas
Marco:
● Intimida né?
Adriano:
● Você pensa "ah eu não vou dar conta"
Laura:
● E o que te influenciou a comprar a moto?
Adriano:
● A Indian?
234
Laura:
● É.
Adriano:
● Foi pesquisa de mercado mesmo. Na verdade eu não conhecia. Eu estive na
HD, olhei fiz teste drive lá, gostei muito, e ai sai de lá e comecei a pesquisar
motos. E ai vi a Indian, olhei pela internet. Uma semana depois passei aqui na
porta, nem sabia que era aqui não. Olhei, voltei depois em um café e tudo.
Fiquei conhecendo a turma e fiz um teste drive. Logo que fiz já defini.
Laura:
● E você Marco?
Marco:
● O que me fez comprar a moto, como já falei, sou viciado em moto. Não é a
marca que me atrai. O que me atrai é a moto. Por exemplo, eu olho a moto,
eu gosto, se eu puder ter eu vou lá e compro.
Laura:
● Mas é o que? O estilo?
Marco:
● O estilo é qualquer um. Hoje por exemplo eu tenho uma GS de vento que não
tem nada a ver com nenhuma dessas motos. Tenho uma Harley, uma Ultra e
tenho uma boy 40 que é de outra marca, e comprei essa daí. Então eu gosto
de moto, igual falei. Que é uma moto drive e não tem nada a ver com essas
três aí e eu já estou de olho porque eu gosto de moto. Então o que me definiu
comprar foi eu gostar de moto.
Laura:
● E em relação a tecnologia?
Marco:
● Tecnologia influencia bastante, é óbvio. Esse painel novo é fantástico.
Laura:
● Todo mundo conhece aqui?
Todos:
● Conhecemos.
Henrique:
● Conhecemos mas a Scout não tem esse pequeno opcional, nem nas novas.
235
Carlos:
● Painel é fantástico.
Laura:
● Mas tirando isso, a tecnologia por trás. Você conhece?
Adriano:
● Do ride core?
Henrique:
● Aham
Adriano:
● Confesso que sou mais da moto do que tecnologia, mexer esse tipo de coisa.
Laura:
● E você Renato?
Renato:
● Como falei antes, eu sempre andei de moto, desde rapazinho, e tava parado
no tempo e resolvi andar de moto de novo. Tive aqui, amei as motos, gostei,
fui na Harley e fui muito mal atendido, vim pra cá e fechei. Mas eu já tava com
vontade de andar de moto de novo, só não tinha aparecido a oportunidade,
então depois desse ano resolvi comprar, vim aqui e comprei.
Laura:
● E alguém influenciou vocês ou vocês que vieram mesmo?
Marco:
● Eu fui influenciado pela minha esposa.
Carlos:
● Eu fui influenciado ao contrário pela minha esposa. Hoje ela sempre anda
comigo, mas quando fui comprar ela falou "se você comprar mais uma moto
eu separo de você"
Todos: Risadas
Adriano:
● Eu fui tão influenciado que eu cheguei em casa na garagem ai aquele barulho
de moto. Ai ela olhou pra mim e perguntou "Teste ride?". Ai eu falei "Não,
comprei". Se eu pedisse pra comprar, ela não ia deixar.
Carlos:
236
Leopoldo:
● Eu compro, chego em casa e falo assim "to pensando em comprar uma
moto". Eu não chego de uma vez com a moto. Eu chego empurrando.
Henrique:
● Eu chego só faltando a papelada...E a pergunta anterior eu não te respondi
porque que foi na Indian. E é importante. O grupo da Indian, os detalhes da
Indian foi o que me fez vir. Vim da Harley. Eu tinha uma Harley e eu conhecia
muita gente, a gente formou um grupo, tinham grupos mais fechados assim. E
muita gente começou a comprar moto aqui, seja moto usada ou nova e
começou a formar um grupo. E você começa a andar com as pessoas, e
começa a ter a experiência e ter contato com as pessoas e ver que a moto é
boa me fez vir pra cá. Só tinha 6 meses que eu tinha comprado uma moto
zero da Harley, e eu mudei por ter experiência e ver que a moto é boa. Então
essa questão dos grupos de motociclismo aliados a marca, facilita você ter a
experiência, das opiniões, até pra migrar para novas ideias.
Laura:
● O que você acha Adriano?
Adriano:
● Acho que assim, o grupo em si de proprietários é um ponto fora da curva em
relação a isso. Nunca vi um pós venda desse jeito. A amizade que tem entre
os proprietários, o parceiro. Todo mundo tem uma cumplicidade bacana. E eu
acho que isso também, não vou dizer que supera a marca. Mas é mais
importante que propriamente a Indian. Propriamente a marca. Então as vezes
no grupo, cria algum tipo de situação que começa a falar, e ai já vem cinco
defendendo a marca e não sei o que e tal tal tal. Mas pra mim o grupo em si,
o que a Indian proporciona em relação a essa amizade, nesse convívio ta
muito além da marca. É o que a turma fala que é amor. Você faz um passeio,
você volta, tem o atendimento bacana. A gente tá aqui discutindo e são
poucas oportunidades que uma marca multinacional tem de pegar
proprietários, sentar e discutir. Isso aqui tem todos os sábados. A gente vem
aqui numa segunda feira e é bem atendido e se bobear passa a tarde inteira
aqui batendo papo. Então existe um pós venda, existe uma cumplicidade.
Henrique:
● Existe uma segurança né.
Adriano:
● E a gente vê nas experiências.
237
Leopoldo:
● Eu acho muito bacana passar aqui a tarde inteira. Eventualmente, ninguém
aparece aqui segunda feira. Só quem é aposentado, mais tranquilo… risos
Renato:
● O grupo de motos, não sei se vocês percebem isso, tem várias opiniões. Mas
no grupo de motos você vê várias coisas, mas você vê que na Indian há uma
defesa muito grande do conforto, tecnologia. São coisas que são valorizadas.
Carlos:
● Na Harley você vê muito aquela cegueira, eu tenho Harley porque é Harley.
"Nossa essa moto é linda". Muito mais pela beleza. Não to falando que as
Harleys não são fantásticas.
Renato:
● Pois é
Carlos:
● Nessa hora você vai lendo no grupo de motos o tipo de cada moto. Se você
quer vender a marca, vestir a camisa, então tem que ter uma Harley
Davidson. Se você quer um negócio diferenciado, atendimento e etc, vai pra
uma Indian
Adriano:
● O conceito é muito legal né. A gente tem o exemplo de um proprietário que
não tem Indian e o caso dele é emblemático, chega a ser engraçado. Ele
pontuou uma scout e uma HD. Ele planilhou e foi pontuando, "a scout é
melhor nisso, a HD é melhor naquilo" e a scout ganhou em todos os aspectos.
E no final ele falou: "não quero saber, eu quero a Harley". O Carlos. Ele
pontuou, planilhou, a Indian ganhou em todos os aspectos mas ele não quis
saber, quis a Harley independente de qualquer coisa.
Laura:
● E porque você acha que ele fez isso? Porque ele escolheu a Harley?
Henrique:
● Por causa do conceito. Porque ta no mercado há muito tempo
Leopoldo:
● Pelo nome
Henrique:
● Pois é, mas tem nome porque ta no mercado há muito tempo. Quantas vezes
eu parei e me perguntam "que Harley é essa?"
238
Renato:
● Se o cara quer comprar e ter orgulho de ter uma moto famosa, então vai ter
uma Harley
Adriano:
● Quem não conhece a fundo moto, associa a custom a HD. Não tem jeito.
Marco:
● A Harley é um mito né cara,
Adriano:
● Exatamente
Marco:
● Então ele está querendo um mito, não ta querendo uma moto. Se você vai
pontuar, o caso do Carlos é emblemático. Ele pontuou tudo, a scout ganhou
em todos aspectos. E no final ele falou que não queria saber, ele quis a HD.
Nada justifica.
Laura:
● Então Renato, porque uma Indian e não uma Harley?
Renato:
● Em primeiro lugar, antes de comprar uma Indian eu fui na Harley.
Atendimento péssimo. Fui muito mal atendido, eu não gostei, e aqui foi o
contrário. Fui muito bem atendido. Mas apesar de ter sido mal atendido, eu
ainda testei a moto. Não gostei da moto, achei terrível uma moto diferente. E
aí eu senti que queria uma outra moto pra mim. E fechei
Laura:
● E você Carlos, independente da marca da moto?
Carlos:
● Eu comprei a Indian justamente porque já tinha Harley. Não fiquei satisfeito
com o atendimento pós venda deles e procurei algo que me proporcionasse
mais satisfação no produto e atendimento.
Laura:
● E você Marcos, que tem esse tanto de moto?
Marcos:
● Bem, vou te falar o que me atraiu bastante a BMW é uma moto fantástica, em
matéria de conforto, tecnologia, de tudo tudo. É uma moto que ela passa em
239
qualquer coisa, qualquer terreno qualquer coisa e sempre com conforto e sem
problemas. Fiz viagem pro Ushuaia, nunca tive problema nenhum com a moto
nem nada. A Harley, é o melhor custo que tem lá suas vantagens e não acho
que ela tem mais desvantagens que vantagens. E a Indian o que eu senti
quando eu andei com minha esposa é que é uma fusão das duas motos,
conforto com GS, pela suspensão muito confortável, suporta muitos impactos,
não transmite o impacto pro carona e pro piloto e isso é uma vantagem. Então
uniu as duas coisas, a custom com a qualidade de suspensão e tecnologia de
uma BMW, e isso acho que é um ponto muito importante pra que eu fizesse a
compra. A minha esposa andou comigo e teve em determinados momentos
que ela falava, nossa, parecia que eu estava em uma GS. Então isso foi um
ponto principal pra que eu fizesse a compra. A Harley, ela é uma custom, que
tem lá suas vantagens né? Acho até mais desvantagens do que vantagem
atualmente pra mim. E a Indian, o que eu senti da Indian quando eu andei, eu
e minha esposa, é que é uma fusão das duas, a moto. Você tem conforto
duma GS ou duma K1600, KGTL, pela uma suspensão muito confortável.
Suporta bem os impactos, não transmite o impacto pro carona e pro piloto
isso é uma vantagem na BMW e… então eu acho assim, uniu as duas coisas.
A custom com a qualidade de suspensão e tecnologia de uma BMW. Então
eu acho que isso é um ponto muito… muito assim importante para que eu
possa… para que eu pudesse fazer a compra, porque minha esposa andou
comigo e determinados momentos, quando a gente acabou de andar, ela
falou assim: Nossa, parecia que eu estava em uma GS. Então assim, isso foi
muito… acho que talvez foi o ponto principal para poder chegar a compra da
Indian.
Laura:
● Tá todo mundo aqui falando do pós venda. Digamos assim que cês tem uma
loja de Iate, vocês podem customizar ele e tudo mais… Como vocês falariam
para a clientela suas… não a clientela pro pessoal da venda atender esse
pessoal? Que seria o target seus… Como é que vocês iam falar para eles
tratarem eles? Pra ser tipo assim, que vocês acham que seria o ideal pro
tratamento?
Henrique:
● Tem que dar atenção, independente do que você está enxergando de
potencial de venda ali. Um jogo honesto. Um jogo bem aberto. Acho que essa
é uma característica que sempre fizeram aqui.
Laura:
● E vocês?
240
Marco:
● É o seguinte, quando você vem a concessionária com um problema da sua
moto. O problema é seu. Quer dizer, aquele é o seu problema. Se a minha
moto tá com problema, eu tenho o meu problema que é mais um para a
concessionária. A concessionária tem o problema dele, o dele, o dele, mas
aquele problema é meu. Eu acho que a concessionária tem que tratar cada
problema sendo especificamente dela. E não generalizar o problema de todo
mundo, em um atendimento generalizado. Não sei se eu conseguir passar a
ideia. Porque quando eu entro em uma concessionária, "ah beleza. Ah! A
moto dele bateu? Ah beleza". É um problema maior pra ele do que pra
concessionária. Então eu acho que a concessionária tem que pegar cada
problema e vestir a camisa de cada problema individualmente e finalmente
poder resolver.
Renato:
● Eu acho que tinha que ter uma consultoria. Vender uma necessidade pro
cliente. Não precisa de ter um vendedor pra empurrar o produto. Tem que ter
um consultor pra ver qual que é o perfil do cara, qual a necessidade dele. Por
exemplo, chega um cara de 2 metros de altura aí, colocar ele numa Scout
seria bem complicado. Pega uma Chief. Em vez de ser um vendedor, ser um
consultor, para ver a necessidade do cliente e tentar colocar o melhor produto
para a necessidade dele. Esse é o meu ponto de vista.
Laura:
● O que você acha Adriano? Tipo assim, para falar pros seus vendedores: Trata
uma pessoa, os nossos clientes desse jeito. Como seria?
Adriano:
● Olha eu acho que o atendimento.Primeiramente você tem que ver se a
pessoa tem o conhecimento técnico ou não, né? O vendedor tem que saber o
que ele tá vendendo, o produto, e tem que ter o produto. Eu já vou pegar um
braço aqui, uma brecha aqui, porque são poucos os pontos que eu tenho a
questionar em relação a Indian, mas esse é um dos pontos. Os vendedores
aqui são capacitados, porém não tem produto disponível para vende aqui. Se
chega um cliente aqui, querendo fazer um test ride numa RoadMaster ou em
qualquer outra moto.
Leopoldo:
● Ou a Chieftain.
Adriano:
● A Chieftain. Salvo engano, aqui só tem a Scout para test ride.
241
Renato:
● Acho que não tem não. Bateram ela, né?
Adriano:
● Hã?
Renato:
● Bateram a Scout.
Adriano:
● Bateram a Scout. Não tem não.
Adriano:
● Não, não tem.
Adriano:
● Então assim. Queira ou não, a Indian, ela é um produto Premium.
Marco:
● Pois é. Mas é um produto Premium. Então às vezes perde venda por não tem
esse estoque aqui.
Adriano:
● Sim, com certeza. Como que um cara vai comprar uma moto de oitenta mil,
noventa mil, cem mil, sem ver a moto? E vou falar, o produto é tão bom que
tem gente que compra ser ver a moto.
Marco:
● Com certeza.Tem gente que compra sem ver a moto. Sem andar na moto.
Isso é por conta do produto, não é por conta do vendedor. Então assim, falta
isso aqui na Indian. Falta estoque, falta motos disponíveis até pra você ter
uma questão visual, "cê" vim aqui e tomar um café e olhar o salão cheio de
moto é agradável! Passa credibilidade pro cliente. Agora o cliente chega aqui.
Agora até que parou um pouco, né? Mas há um mês atrás, tinha mais HD do
que Indian aqui dentro do salão. Vendendo. Então assim, eu acho que falta
essas motos aqui dentro do salão visualmente. Mas o vendedor tendo
conhecimento técnico, sendo agradável, atendendo bem, independentemente
do potencial do cliente; porque ele queira ou não, se o cara não compra, ele
vai sair daqui entendendo e conhecendo a marca. E esse é o objetivo. Tem
que expandir, né? Tem que expandir a marca. Então é esse atendimento
direto, objetivo, bacana…
242
Henrique:
● O negócio que você comentou do lance do test ride é interessante, porque
como é uma marca que tá entrando no Brasil, né? Ter o produto pro cara
testar é fundamental.
Adriano:
● É essencial, cara! "Cê" num tem…
Henrique:
● Porque se o cara vem “ah, mas aqui, ah não tem”. O cara vai ali na Harley e a
Harley tem. Ou vai ali na BM tem… a outra tem.
Leopoldo:
● Tem! Se você for na Harley você faz test ride em todas as motos. Todas as
motos.
Henrique:
● Então eu acho que infelizmente é grana, né? Parada, né?
Adriano:
● O vendedor aqui, ele vem assim e fala: Eu vou te apresentar a Chieftain
(risos) Ele vai com o papel e te mostra. Ele te mostra no panfleto a moto.
Marco:
● Resumindo o que todo mundo falou, eu acho que é isso aí. É ter o produto e
um bom atendimento. Tem que ter no salão.
Adriano:
● É. Eu acho que é fundamental, sim.
Laura:
● Então, você acha que a variedade peca?
Adriano:
● Eu acho que eles poderiam... Variedade você fala assim que a Indian tem no
mercado?
Laura:
● Isso.
Adriano:
● Eu acho que poderiam ter mais.
243
Renato:
● É só 6, né?
Adriano:
● Mas as que tem não tem aqui!
Renato:
● Todos os modelos
Marco:
● Os modelos dos Estados Unidos…
Adriano:
● Mas as que tem não tem aqui. Nem as que tem aqui tem aqui, sô!
Marco:
● Eu acho que são duas coisas. Não, mas acho que o que ela levantou não foi
isso.
Laura:
● O que?
Marco:
● Fisicamente...
Adriano:
● Não tem!
Marco:
● Talvez você fez a pergunta errada. Cê fez baseado no que ele falou?
Laura:
● Não é não. Ele respondeu certinho. Aqui no Brasil, como você acha que é
essa variedade?
Leopoldo:
● Eu falo nada. Quem fala é presidente.
Marco:
● Eu acho que deveria…Eu sei a dificuldade que o empreendedor tem de
bancar isso. Mas ter os modelos que tem nos Estados Unidos… ter aqui.
244
Laura:
● O que você acha, Carlos?
Carlos:
● A Dark Horse, tem que ter ué.
Adriano:
● Pra mim isso é padrão.
Marco:
● A Harley é a mesma coisa.
Henrique:
● Eu acho que não tem… Eles estão prometendo trazer mais modelos a partir
de Novembro. No salão “Duas Rodas”. Mas eu acho que a Indian não tem
tanto modelo assim.
Carlos:
● É, né?
Adriano:
● Mesmo nos Estados Unidos ela não tem.
Henrique:
● Isso é fato. São duas coisas: não tem uma gama tão grande, o portfólio não é
tão variado e além disso, do portfólio que tem, a gente tem poucas
disponíveis aqui na loja.
Marco:
● As que tem, não chega.
Leopoldo:
● Eu acho que o principal nem é disponível pra venda. Talvez mais pra vitrine.
Mas é pra test ride.
Renato:
● É.
Carlos:
● Existe uma diferença entre você ter na loja pra vender e você ter o test ride.
Adriano:
● Aham.
245
Henrique:
● É.
Leopoldo:
● É a mesma coisa por exemplo, teve um cara que…
Marco:
● É, você não precisa ter o estoque, né?
Adriano:
● Então, por exemplo, eu posso ter um estoque só de test ride.
Marco:
● Aham, é.
Adriano:
● "Ah você quer? Aqui, ó, me dá uma semana e você vem pegar".
Marco:
● Aham, isso.
Adriano:
● Pronto.
Marco:
● Isso! Exatamente.
Adriano:
● Você tem que ver a moto.
Carlos:
● Por exemplo, um cara que migra pra Chieftain. Igual aconteceu com um
colega nosso. Talvez o test ride nem seja tão crítico, porque o cara já
conhece a moto. Mas é legal ver a moto.
Henrique:
● Claro!
Carlos:
● A moto tá na loja. Você chegar,tocar, sentar… O cara que já tá decidido
beleza. Vai comprar de qualquer forma. Mas o cara que tá na dúvida, que não
conhece… Às vezes um cara no happy hour aí. Que ele entra, vê a moto,
sobe… Fala "putz!". Já começou a tocar o cara.
246
Adriano:
● "Posso dar uma volta? Ah não tem"
Adriano:
● Eu comprei a RoadMaster porque vi uma lá em Tiradentes, ano passado.
Tava com a minha esposa, tava começando a gostar de moto. Gostou do
conforto da moto. Então realmente foi importante eu ver. Ver, sentar… Não
cheguei nem a andar, por lá em Tiradentes não tinha como fazer teste, né?
Leopoldo:
● Não, faz um diferencial. Você trazer um amigo pra tomar um café aqui e cê ter
todos os modelos de moto. Cê passa segurança pro cliente. Cê chega aqui e
não tem moto disponível, fisicamente: a loja tá vazia. Não tem nada. Cadê as
motos?
Laura:
● Quando cê entra em alguma outra loja de motocicleta, você chega a ver
outros modelos de motos vendendo?
Carlos:
● Bom, todos os modelos, né? Eu acho que a Indian é a única marca que não
tem todos os modelos disponíveis. Pelo menos aqui.
Marco:
● Aliás, eu queria chamar a atenção pros Estados Unidos. A Harley é tão
grande que falta muitos modelos…
Carlos:
● Não, não… Pois é. Mas aí vamos supor. Cê entra num ponto. Cê tem dentro
de um modelo da Harley, cê tem algum segmentos ali, né? Vamos supor
cores, alguma coisa assim pode faltar.
Marco:
● Mas no Brasil você não tem essa opção hoje. Por exemplo, eu tenho uma
CV1. Eu só pude comprar a que tinha.
Henrique:
● É.
Marco:
● Eu não pude comprar outra. "Ah, mas eu não gosto dessa cor. Gosto daquela
branca". “Ah, essa aí eu não tenho”.
247
Adriano:
● Não, pois é. Mas aí cê tá mudando as cores, né?
Laura:
● E aqui você pode?
Adriano:
● Não, não tem. Não existe isso no Brasil. Ou você compra a que eles mandam
ou você não compra. Lá nos Estados Unidos - eu tenho uma moto nos
Estados Unidos. Nos Estados Unidos é o seguinte: "Oh, eu quero a Street
Ride e quero com bolinha rosa?" Vai vim com bolinha rosa. Lá é desse jeito.
O que cê quiser vem.
Marco:
● E outra coisa. Outra diferença lá. Eu fui em concessionária Indian lá…
Laura:
● Lá onde?
Marco:
● Nos Estados Unidos. A quantidade de motocicleta! Tem pouca botina, pouca
roupa, pouca coisa. Agora a quantidade de motocicleta que tem é
impressionante.
Carlos:
● O estoque é muito cheio.
Adriano:
● Mas o dinheiro lá é barato. Nos Estados Unidos o dinheiro é barato.
Rebato:
● É muito diferente.
Marco:
● É! 40 motocicletas paradas lá.
Laura:
● Mas o que eu tô falando é o seguinte: O Renato entrou ali dentro da loja da
Harley Davidson, você vê alguma moto sem ser Harley Davidson?
Renato:
● Não. Ah não, sem ser Harley Davidson? Não. Se tinha eu não prestei
atenção.
248
Laura:
● Você entra na BMW, você vê outra moto sem ser BMW?
Adriano:
● No showroom não.
Laura:
● E aqui?
Adriano:
● Sim.
Leopoldo:
● Eles vendem, né? Semi-novas.
Laura:
● O que vocês acham disso?
Henrique:
● Eu não vejo isso como defeito não.
Leopoldo:
● Não, não vejo nenhum problema. Acho que é até bom pra comparar. O cara
fala assim "Eu tô querendo uma Blackout". "Beleza! Senta ali pra você ver".
Entendeu? "Olha aqui como é que ela não é". Dá pro você comparar na hora.
Marco:
● Felipe, mas aí eu acho que ela tá tomando o espaço de uma marca, de um
outro modelo da Indian aqui dentro.
Leopoldo:
● Não, ela não tá tomando o espaço.
Adriano:
● Não, não. Espaço físico.
Leopoldo:
● Não. Não.
Adriano:
● Eu digo assim, você num tem outras opções.
Marco:
249
Adriano:
● Não tem alternativa.
Adriano:
● Quando o inventário tá legal, elas vão lá pro fundão.
Leopoldo:
● Não, beleza.
Marco:
● Quando o inventário tá baixo, aí elas puxam elas pra frente.
Adriano:
● Esse puxar pra frente da loja, eu acho que ela tem que ser limitada naquele
cantinho ali.
Rafael:
● Eu acho que tem que resolver o problema do inventário. Não pode deixar.
Isso é fundamental.
Caros:
● Mas não é problema. Não tem problema ter a outra marca aqui. O problema é
não ter a sua, não ter Scout.
Laura:
● Mas pode falar a sua opinião. O que você acha?
Rafael:
● Eu acho isso um ponto fundamental.
Adriano:
● Eu concordo.
Rafael:
● Tem que ter não tem jeito.
Marco:
● Pelo menos uma de cada.
Rafael:
250
● Pois é.
Adriano:
● Uma Chief e uma Scout. Pelo menos umas duas tem que ter disponível.Eu já
queria trocar. Eu vivenciei isso. Eu tinha uma Scout e falei "Eu não vou
comprar a RoadMaster, sem andar na RoadMaster". Não tem jeito de comprar
sem andar. Eu tive que andar na RoadMaster do sócio. Do dono, ué. Ele
emprestou a moto pra eu fazer o teste.
Adriano:
● Isso eles fizeram até estrategicamente. Acho que o João Bosco pegou aquela
moto e deixou ela ali.
Adriano:
● Pois é. Mas é uma situação que se a gente analisar friamente aí. Eu peguei
uma moto emprestada pra poder comprar a minha. Não tinha. Eu acho que é
essencial cê ter todos os modelos.
Henrique:
● Eu acho que testar é essencial.
Adriano:
● Se cê tem o produto, cê tem que ter o produto ali a venda. Cê tem que ter
uma amostra daquele produto ali. E não tem essa amostra. Não sei porque.
Carlos:
● Acho que principalmente por causa disso. No início você tem que ter o
negócio ali pro cara tocar.
Henrique:
● Minha opinião, eu acho que é o seguinte: Obviamente eles compram a moto
pelo preço de custo e põe pra rodar. É um investimento. Cê ocê pegar todos
os modelos da moto, todos os modelos da Indian e colocar aqui dentro, cê vai
ter aí quatrocentos mil reais de moto. É um investimento que cê faz… Assim,
comprando pra test ride. É um investimento que você faz na marca…
Marco:
● Que você vai girar ele, né?
Henrique:
● E você vai gerar. Exatamente.
Leopoldo:
● Cê pega aí 6 modelos pra test ride.
251
Henrique:
● E você vai trocar.
Rafael:
● Você vai e vende o test ride e compra outro! Você tem que bancar esse custo.
A Indian tem que bancar esse custo. A concessionária tem que bancar esse
custo de todas as motos. E isso vai girando. De seis em seis meses, cê troca.
Adriano:
● Isso fatalmente ia fazer ter mais venda.
Henrique:
● Claro. É sem dúvida.
Rafael:
● Cada um tem um bolso até onde pode ir.
Rafael:
● Mas aí eu acho o seguinte: você entra no mercado pra… Eu tô falando assim
de fora, não sei o que passa aqui dentro. É a minha visão.
Marco:
● Sim, falando de fora.
Rafael:
● A minha eu comprei usada. Test Ride. 3, 4 meses. Eles giraram ela. Não sei.
Adriano:
● E você vende e ainda ganha dinheiro.
Rafael:
● Pois é. Você tá desfazendo da sua moto e ainda ganha dinheiro.
Laura:
● Se um gênio da lâmpada aparecesse aqui agora e falasse: escolha três
modelos de moto. Qualquer uma que seja. Qualquer marca. Quais seriam?
Começando com você.
Leopoldo:
● Três? Pra eu ter três em casa? Agora?
Laura:
● É. Agora. Independente da marca. Qualquer uma que você quiser.
252
Leopoldo:
● Eu ia ter a RoadMaster, ia ter uma BM1200…
Henrique:
● Pode ser 4, não?
Todos:
● Risos
Marco:
● Não, tirando a sua então. Três além da sua, né? Aí resolve o problema.
Henrique:
● Uma ti da Scout. Custom ou random?
Laura:
● Qualquer uma que cê quiser.
Henrique:
● Uma BMW120, Scout e uma RoadMaster. Vou ficar só nessas mesmo.
Laura:
● E você, Renato?
Renato:
● Gostaria de ter uma Black Horse, um modelo que tem nos Estados Unidos e
aqui não tem. Uma Chief. Gostaria de ter uma Kawasaki 1000…
Carlos:
● Acabou. Chega, chega.
Leopoldo:
● E uma Triumph.
Laura:
● Uma Triumph?
Leopoldo:
● Big Trail.
Laura:
● E você Marco?
253
Adriano:
● Se você pudesse ter 8.
Marco:
● Se pudesse ter mais?
Laura:
● É.
Marco:
● Teria uma Frederick. Que não no Brasil.
Adriano:
● Qual?
Marco:
● Uma Frederick. Uma moto que não existe no Brasil, que é fantástica. Tem um
design fantástico. Ducati Diavel? Tirando a Indian?
Laura:
● Qualquer uma que você quiser.
MArco:
● Uma Chieftain.
Laura:
● E você, Carlos?
Carlos:
● Bom, eu penso que o ideal pra mim seria ter mais duas motos além dessas.
Das outras duas que eu tenho. Seria uma Big Trail. Aí eu teria que ver entre a
Triumph e a BMW. E eu tenho muita saudade da Scout. Foi lançado nos
Estados Unidos o modelo Scout Bobber, talvez essa Scout Bobber. Quando
vier pra cá, seria o segundo modelo.
Laura:
● E você Adriano?
Adriano:
● Sinceramente eu não tenho essa… Se eu pudesse escolher, eu ficaria com a
RoadMaster, que seria uma custom, uma Big Trail e uma esportiva só pra
misturar ali. Eu queria um esportiva só pra brincar.
Leopoldo:
254
● Deus me livre.
Marco:
● Faz isso não.
Leopoldo:
● Olha, ninguém vai querer uma Harley Davidson aí não gente?
Renato:
● Ela falou que é só top?
Carlos:
● Aqui é outro nível cara!
Adriano:
● Agora eu quero ver qual seria a do Rafael. Qual seriam as suas três?
Laura:
● Pode falar.
Rafael:
● Olha eu acho que a Bobber, né?
Marco:
● Qual Bobber?
Rafael:
● A Indian Bobber.
Adriano:
● A vespa. Só tira a vespa desse (algo inaudível).
Marco:
● Não, eu tenho quatro motos, então o gênio já realizou minha vontade. (risos)
Não, to brincando. Mas a KTM 1290… Uma KTM, uma Scout Bobber e ficaria
entre a Chieftain e Truestorm R1200.
Laura:
● E se ocê pra trocar a sua Scout por alguma dessas três, cê iria trocar? E se
trocasse, seria por qual?
Henrique:
● Aí eu teria que trocar. Não ia poder ter duas.
255
Laura:
● Não, o gênio da lâmpada te deu!
Henrique:
● Ah, o gênio da lâmpada?
Marco:
● Ele te deu três e cê vai ficar com duas?
Adriano:
● Pode trocar. Se eu fosse você eu trocava.
Leopoldo:
● Mantendo a esposa, cê tem que ter mais três motos. Você pode trocar não.
Rafael:
● Seguinte, ou você vai ficar com a sua ou você pode trocar por uma dessas
três.
Henrique:
● Aí eu trocava na RoadMaster.
Laura:
● É? E você?
Leopoldo:
● As três eu pôs a minha no meio, né? Então…
Henrique:
● Sair da Scout é difícil demais.
Leopoldo:
● Pois é, né?
Adriano:
● Então você ficaria com a sua?
Leopoldo:
● Sei lá. Pegava a Scout Bobber aí então, ué. Tô fazendo graça.
Laura:
● E você, Renato?
256
Renato:
● Eu pegaria essa Black Horse Chieftain.
Adriano:
● Mas você ia ficar com a sua? Ó, Ou você troca a sua…
Renato:
● Não. Eu trocaria a minha.
Laura:
● Trocaria?
Renato:
● Trocaria.
Laura:
● Por essa daí? Ela é da Indian?
Renato:
● É. Ela é da Indian. Ela é um Indian mais equipada, né?
Laura:
● E você Adriano?
Adriano:
● Manda esse gênio parar.
Laura:
● Agora o Marco?. As quatro que cê tem, quais são?
Marco:
● Eu tenho uma Blackline, uma Ultra, essa RoadMaster e uma GSCG8
Laura:
● Você tá com trem demais…
Laura:
● E você, Adriano?
Adriano:
● Eu não trocaria não. O que eu fiz com o gênio aí foi acrescentar modelos de
motos diferentes, né? Eu não trocaria, não. Não ficaria sem a RoadMaster,
não.
257
Henrique:
● Eu também não trocaria. Se eu tivesse que desfazer da Scout, eu não
trocaria.
Adriano:
● Se eu fosse desfazer da RoadMaster, eu não trocaria. Porque eu usei.
Laura:
● E você, Carlos?
Carlos:
● Não. Eu não trocaria, não.
Laura:
● Não? Então todo mundo aqui ficaria na Indian?
Renato:
● Eu ficaria.
Henrique:
● Eu ficaria.
Leopoldo:
● Eu ficaria.
Adriano:
● Eu ficaria, sem problemas.
Carlos:
● Cliente Indian é 100% (cem por cento) satisfeito.
Laura:
● Por que você acha?
Carlos:
● O problema é a resistência do povo e ir lá, fazer o teste e andar… E trocar.
Adriano:
● Quem anda gosta. Não tem como, não.
Marco:
● Como é esse mito, a Harley Davidson. Tem um amigo meu que comprou 3
Harley em 3 ou 4 meses seguidos. Ele já veio aqui várias vezes com amigos e
258
tal e se recusa a fazer teste nas Indian, porque tem medo de gostar. "Depois
eu gosto. Não vou sair da Harley"
Carlos:
● Eu costumo falar: quem anda compra
Marco:
● 3 Harley… comprou não sei qual
Leopoldo:
● Ele tem 3 Harley?
Marco:
● Não, ele foi trocando. Tem uma que não lembro qual, depois a Road King,
depois a outra. E veio aqui com um grande amigo, sócio dele que fez o teste
aqui e ele "não, eu não vou fazer, minha moto tem um mês só, não vou trocar
ela agora"
Laura:
● E o que que você acha, assim, dessa moto custom? O que você acha mais
interessante?
Adriano:
● Conforto
Leopoldo:
● Estilo. A condição de pilotagem.
Rafael:
● Estilo
Carlos:
● Remete ao estilo
Carlos:
● Igual te falei, a camaradagem. (trecho inaudível) Você não vê um grupo, um
comboio de big trail, você não vê um comboio de esportivo. Até pelo contrário,
né, você vê muito pouco...
Henrique:
● No custom tem uma camaradagem, tem uma amizade.
Laura:
● Mas assim, o design, essa possibilidade de poder acrescentar peça…?
259
Marco:
● Isso faz parte
Rafael:
● É o estilo custom
Marco:
● É o custom, né…
Leopoldo:
● Você pode alterar muita coisa
Adriano:
● Você vai personalizando
Rafael:
● O que acho legal é que remete um pouco ao passado. Por exemplo, tem uma
Ferrari parada aqui e uma Ferrari 1500 parada aqui. Cê vai "Po, maneira!
Olha só cara, um clássico"
Adriano:
● Vale mais né, inclusive financeiramente
Laura:
● Todo mundo aqui faz parte de um grupo de motociclistas?
● Todos: Sim
Laura:
● Quais?
Laura:
● New Riders é aqui da Indian, né?!
Carlos:
● Não
Leopoldo:
● Começou aqui
Adriano:
260
● Foi criado aqui dentro, mas não é só pra quem tem Indian.
Marco:
● Participo de vários grupos
Adriano:
● A camisa. A gente trouxe pra distribuir pro pessoal… fazer patrocínio..
Laura:
● Pera, então é só New Riders?
Leopoldo:
● Não, e tem o grupo da Indian né
Carlos:
● Tem o grupo da Indian. Faço HOG, faço IMRG
Adriano:
● Três grupos
Leopoldo:
● Mais dois grupos
Henrique:
● É… o IMRG, todo mundo que tem Indian faz parte
Leopoldo:
● HOG, pra quem tem HD
Laura:
● Quem pode entrar?
Leopoldo:
● Proprietários
Adriano:
● No IMRG só quem tem Indian
Leopoldo:
● É Indian Motorcycle Riders Group, você comprou, já faz parte.E HOG é
Harley Owners Group
Laura:
● E o New Riders?
261
Henrique:
● Só quem andar com a gente
Adriano:
● Tem um crivo, né (risos)
Leopoldo:
● O cara tem que ter uma moto, né?! Se bem que não tem jeito de não ter moto.
Laura:
● E todo mundo faz parte do grupo? E vocês vão normalmente pra onde?
Carlos:
● Ah, cada semana a gente fecha um destino durante a semana.
Renato:
● A gente pensa durante semana, coloca em votação.
Leopoldo:
● Normalmente vem aqui, toma um café e sai daqui. Geralmente aqui é o ponto
de encontro.
Adriano:
● E expande a coisa. Além do ride, tem o encontro, tem a cerveja e tal. Isso é
que fortalece.
Rafael:
● Isso que é legal
Henrique:
● Cê quer muito rodar, é porque você quer muito tomar uma.
Adriano:
● Eu acho que já tá na hora de rodar
Laura:
● É, tipo assim, toda semana?
Laura:
● Vale repetir?
262
Todos: Vale
Laura:
● To falando vale repetir o lugar?
Renato:
● Vale, vale
Leopoldo:
● Domingo tem um café da manhã na Cleide, que é uns 40km daqui
Adriano:
● Nós já fomos lá só umas 32 vezes
Carlos:
● Lá em Casa Branca
Laura:
● Qual foi a última vez que vocês foram?
Leopoldo:
● Na Cleide?
Laura:
● Não, num passeio
Leopoldo:
● Semana passada
Adriano:
● Sete lagoas
Henrique:
● Na quarta-feira, né
Laura:
● E foi organizado por quem?
Leopoldo:
● Semana passada quem organizou o de Sete Lagoas?
Renato:
● Quem chamou foi o Marcelo
263
Rafael:
● Marcelo deu a ideia, com um colega dele e o Paulo que puxou a lista
Henrique:
● Cada um dá uma ideia. Tem um grupo no Whatsapp, cada um dá uma ideia…
Laura:
● A Indian organiza? O pessoal da Indian...
Adriano:
● Não. A Indian organiza um passeio por ano
Leopoldo:
● Dois
Adriano:
● Um ano passado e esse ano são dois.
Laura:
● E o que vocês acham disso?
Renato:
● É bom
Leopoldo:
● Inclusive tem um grupo aqui de 8 pessoas do New Riders que foram no
passeio da Indian
Laura:
● Renato, se você tivesse o poder de decisão, fosse o líder do comboio, como é
que você iria organizar os passeios?
Renato:
● Os mais chatos pra trás, os menos chatos pra frente
Laura:
● Ia chegar num lugar, reservar um restaurante?
Renato:
● Isso aí, acho que não tem essa questão, todo mundo é igual, todo mundo é
parceiro… um tem uma ideia, a gente acata, ou não tem… então não tem
esse negócio de “ah, vou mandar, ah, vou fazer isso”.
264
Carlos:
● Dentro da parceria que ele falou, a gente tenta montar um comboio
respeitando as facilidades de cada um. Um cara novo, que tem uma limitação
maior de velocidade, a gente faz o contrário, a gente põe ele no começo,
porque aí o grupo inteiro vai andar na velocidade dele, porque se puser ele
atrás, ele vai ficar pra trás, quebrar o comboio...
Renato:
● Tem as regras do comboio, né… ultrapassar, respeitar uma distância, não
andar em paralelo, respeitar os sinais…
Leopoldo:
● O bacana desse grupo nosso que formou nosso aqui é que o pessoal respeita
isso, porque já andei em alguns grupos que não tem isso. Aí me incomoda e
eu não vou.
Laura:
● Você acha que tem um convite aberto pro pessoal da Harley?
Henrique:
● Com certeza
Rafael:
● É multimarca
Marco:
● Tem Harley nesse grupo
Renato:
● Tem Triumph nesse grupo
Adriano:
● É um grupo de motos, não é um grupo da Indian
Laura:
● Quem tiver liderando o comboio…
Carlos:
● A liderança tá muito ligada à comunicação. Hoje nós já estamos com várias
pessoas que estão comunicando entre si com intercomunicador de capacete.
Mas se tiver dois, por exemplo, um vai na frente e outro vai atrás
Leopoldo:
● Porque a gente consegue conversar...
265
Henrique:
● "Oh, tem um caminhão aqui querendo passar"
Laura:
● E a Indian BH organiza quantos passeios?
Rafael:
● Poisé, são dois por ano
Henrique:
● Um de BH e um Brasil
Rafael:
● Não, a Indian Brasil tem mais, porque se você entrar no site tem “O encontro
da Indian Florianópolis”...
Henrique:
● Não, eu sei...
Rafael:
● O IMRG organiza o passeio daqui de Belo Horizonte duas vezes por ano
Renato:
● Isso
Carlos:
● Agora o Salão Duas Rodas parece que vai ser o primeiro encontro nacional
da Indian, e aí vai ser em São Paulo
Leopoldo:
● Você entrou no site da IMRG? Tem todos os passeios lá, em várias
localidades
Adriano:
● E é o primeiro, não é?! Salvo engano, acho que é o primeiro nacional, né, que
vai ser agora em São Paulo, do Salão Duas Rodas
Laura:
● Vocês acham que vai ter alguma diferença, assim, particular da Indian em
comparação aos outros grupos?
Leopoldo:
266
● Não, acho que só a questão do tamanho, porque é bem menor, né…cê pega
hoje...
Carlos:
● Menor comparado com a Harley, né?
Leopoldo:
● Exatamente, menor comparado com a Harley. O HOG hoje ele é gigantesco,
sai comboios com 200, 300 motos
Henrique:
● Quando é menor, ‘cê’ tem esquecimento
Rafael:
● Lá no Rio, o encontro devia ter, sei lá, umas 50, 60 motos
Renato:
● O que não tem comparação é que o HOG é muito (inaudível)
Adriano:
● Não, poisé… e a quantidade de proprietários é muito maior
Leopoldo:
● Porque o HOG é uma coisa mais antiga, né… a Indian voltou tem pouco
tempo, então ela está trabalhando nisso pra poder crescer.
Carlos:
● Porque o tamanho menor não é um problema, o tamanho menor gera uma
possibilidade muito maior. Você ser uma moto no meio de 200 igual tem em
São Paulo, entendeu? Igual a gente foi no Rio, que eram 40 motos, uma coisa
assim, você consegue até cumprimentar todo mundo, você consegue
conhecer, interagir mais, então você tem aquela proximidade um pouco maior
Laura:
● E quando vocês chegam nos locais, como é a reação do pessoal, se é que
tem alguma reação?
Adriano:
● Super positiva, o de Teresópolis que a gente foi, foi fantástico
Leopoldo:
● Bom demais!
Laura:
267
Adriano:
● Pra tirar foto
Henrique:
● A gente pára
Carlos:
● Às vezes quando é criança pede pra tirar foto em cima da moto
Adriano:
● No caminho parei no pedágio e o cara “Ah, posso tirar uma foto?” “Pode,
pode”
Carlos:
● É impressionante
Leopoldo:
● Isso me incomoda até, sabia?
Adriano:
● A Indian é impressionante, como que tira foto
Carlos:
● Eu não ligo pra isso não
Laura:
● E o pessoal da Harley? O pessoal da Ducati?
Marco:
● Bem, eu, Marco, não esquento cabeça com isso
Leopoldo:
● Presta atenção na moto, bate foto, gosta...
Laura:
● E eles perguntam alguma coisa? Técnica, gás, se gostam?
Leopoldo:
● Cilindrada
Adriano:
268
Henrique:
● Quanto custa, qual cilindrada e se bebe muito
Adriano:
● Bebe
Henrique:
● Quê?
Leopoldo:
● Perguntam, inclusive, “Ah esse é Harley?”
Adriano:
● Um frentista uma vez perguntou “Essa Indian sua é da Harley?”
Rafael:
● Já perguntaram pra mim também
Henrique:
● É, né (risada)
Carlos:
● É aquele negócio, né… são 50 anos fora do mercado, aí cê fica sem
referência
Henrique:
● É isso aí, é…
Rafael:
● A marca sem referência. Eu mandei um e-mail pro presidente da Indian.
Mandei uma e-mail de 2 páginas A4. Então a marca dessa referência e…
Adriano:
● O presidente da Indian aqui no Brasil?
Rafael:
● Presidente do Brasil. E o marketing da Indian ainda não percebeu que eles
ficaram 50 anos fora do mercado. Eles simplesmente chegaram no Brasil
partindo de 1956 pra cá, como se hoje fosse 1956
Marco:
269
● É…
Rafael:
● E ele colocou moto pra vender e falou “ué, quem quiser comprar, compra”,
como se tivesse vendendo Honda, CG, que já tá no mercado e todo mundo
conhece, vai lá compra, “ah, eu gostei dessa aqui”, olha pra ela, compra e sai
andando
Laura:
● Vocês já viram alguma propaganda da Indian em algum lugar? Por exemplo
backbus, jornal?
Leopoldo:
● Já vi na internet
Marco:
● Não, eu nunca vi, eu nunca nem soube
Henrique:
● Eu entro nos sites, 'boom' Indian. Direto no Instagram, to vendo vídeo… o
cara me marcou…
Laura:
● Cookies né. Mas então internet, nunca vi.
Adriano:
● Acho que a internet é o seguinte: ou você busca, aí geralmente quando você
busca sobre a marca aqui fica registrado…
Leopoldo:
● É…
Adriano:
● Aí tudo quanto é lugar que você acessa, 'boom'.
Marco:
● Com certeza
Rafael:
● É, na internet é direcionado, tanto que o meu só aparece New Riders só
Rafael:
270
Carlos:
● É, não participou…
Rafael:
● Resume a conversa toda
Laura:
● Eles participam de alguns eventos com stand…?
Carlos:
● Participou ano passado, de Tiradentes.
Adriano:
● Esse ano não participou
Henrique:
● Esse ano teve em Tiradentes
Laura:
● A Indian BH?
Marco:
● É, participou o ano passado em Tiradentes…
Adriano:
● Esse ano não foi em Tiradentes. No principal dia eles tiraram a principal moto,
que é a RoadMaster, pra fazer um teste pra fazer uma propaganda de
televisão, no dia! Quem chegou lá no sábado, que é o movimento, não tinha a
moto lá, porque levaram a moto embora.
Leopoldo:
● É, mas quem participou foi a Indian BH, não a Indian Brasil
Henrique:
● Foi a concessionária, não foi a Indian Brasil
Rafael:
● A Indian Brasil
Leopoldo:
271
Rafael:
● Eu acho que a Indian Brasil é que tinha que…
Adriano:
● E esse ano não foi no encontro em Tiradentes e tinham vários lançamentos
da (inaudível), que concorre diretamente com a Scout e isso dá peso na conta
né, cara…
Todos: Escarpas
Rafael:
● Eu tenho certeza absoluta que o marketing da Indian…
Adriano:
● É, eles não foram por causa disso
Henrique:
● Já falei, já falei… eles que tão aqui em BH!
Rafael:
● Aquele menino lá… o...
Laura:
● João?
Rafael:
● Não… um de São Paulo… ele até subiu de carro. Ele foi agora diretor de
marketing da marca. O Paulo… o sobrenome dele é italiano.
Adriano:
● Mas da marca aqui?
Rafael:
● Marca Brasil
Rafael:
● O Paulo Bocanhou, você conhece ele, ué
Adriano:
● Não…
Rafael:
272
Marco:
● Ah, sei quem é, sei! Conheci
Rafael:
● Acho que ele tava em Teresópolis. Eu tenho certeza que ele nunca tinha
andado numa custom na vida dele
Leopoldo:
● Aí é dureza, né
Rafael:
● Como que cê coloca chefe de marketing um cara que nunca andou numa
moto custom na vida?!
Adriano:
● Igual comentarista esportivo né, o cara nunca jogou bola e passa dando
opinião
Laura:
● então, vamo! Como é que você chama mesmo, desculpa?
Rafael:
● Rafael
Laura:
● Se você tivesse uma filial da Indian, como é que você faria a comunicação?
Rafael:
● Eu até propus…
Adriano:
● Qual o meio, né?!
Rafael:
● Pra eles, aquela carreta que tem da Indian nos EUA, eles têm que começar a
correr eventos no Brasil com uma carreta e expor lá dentro, entendeu? Por
que? É fácil de deslocamento, consegue levar todas as motos, para num
evento, acha um lugar, estaciona a carreta, aquele recuo maravilhoso que
tem nos EUA.
Marco:
● Tem, nos EUA tem
273
Rafael:
● Que levam as motos de competição principalmente do Flash Track, que é a
corrida de terra. Ia chamar a atenção absurdamente
Adriano:
● Por exemplo, o que preocupa aqui, é que a gente não tem as motos dentro da
loja! Colocar pra fora da loja?
Rafael:
● Que que aconteceu...os caras não tiveram essa percepção, acharam que eles
tavam vivendo em 1956 ainda e simplesmente colocaram pra vender, não se
preocuparam em divulgação
Laura:
● Mas isso…
Leopoldo:
● Sabe quem são as pessoas que mais sabem de Indian hoje? Quem tem
Harley Davidson
Adriano:
● Pior que é verdade
Laura:
● Por quê que você acha?
Leopoldo:
● Porque é uma concorrência direta, é gente que tá no meio, tem acesso…
Laura:
● Ah, você tá falando do pessoal que organiza a Harley Davidson?
Henrique:
● Não, ele tá falando nós aqui…
Adriano:
● Não, o povo assim, tirando quem tem Indian, quem mais entende de Indian, é
quem tem Harley Davidson
Laura:
Adriano:
● Ah não, aí tem uma série de fatores. Aí tem resistência, (inaudível),
resistência pra fazer teste… Pra você ter uma ideia, meu pai tá com 75 anos,
ele é de Lafaiete, ele nunca tinha visto uma Harley Davidson e foi ver uma
Harley Davidson em 2002. Pergunta ele da Indian… Ele já me levou pra levar
minha moto pra mostrar pros amigos dele que tinham Indian, na década de
60, na década de 70. Os caras não conhecem Harley Davidson… os caras só
conheciam Indian e BCA
Leopoldo:
● Java
Adriano:
● Java… todos esses. Se falar esses nomes, os caras conhecem tudo
Laura:
● Mas então, cê tinha falado como se a sua esperança como franqueado é da
Indian Brasil fazer alguma coisa?
Rafael:
● Isso
Laura:
● Digamos que a Indian Brasil não vá fazer NADA…
Rafael:
● Mas isso é fundamental
Laura:
● Mas digamos que eles não iam fazer nada, falar "se vira", que que você ia
fazer?
Adriano:
● Eu fecharia a loja e acabaria com ela
Rafael:
● Você fica amarrado..
Laura:
● Que que você ia fazer, Leopoldo, de estratégia de marketing da sua filial?
Leopoldo:
● Ah, sem o apoio da....
275
Laura:
● sem o apoio da Indian Brasil
Leopoldo:
● Ah, o que eu ia tentar fazer se ainda tivesse esse fôlego, porque eu não sei a
situação, eu ia tentar, no mínimo, ter todas as motos disponíveis no meu
mostruário...
Laura:
● Aí chegou o pessoal da Indian Brasil: "a gente não conseguiu liberação". O
que que é o mínimo de marketing, assim, que você iria tentar correr atrás? De
divulgação
Leopoldo:
● Acho que participar dos grandes eventos, pelo menos da região, né… De
Tiradentes, quando tiver, de Escarpas, ontem o pessoal participou, né… estar
participando sempre dos eventos
Henrique:
● É, porque os eventos são legais, né…
Leopoldo:
● E promover, uma coisa que eles fizeram aqui que foi bacana, foi promover um
evento aqui que foi no… até nem fui no evento, mas tive notícia que foi muito
bacana, no Megaspace
Carlos;
● Aquilo foi legal
Adriano:
● Aquele ali você leva todas as motos que você tem pra lá, convidar o pessoal,
porque aí você tem um circuito pra fazer…
Carlos:
● Teste. E ofereceram curso de pilotagem
Rafael:
● Pode ter certeza que a Indian BH tá fazendo o possível e o impossível e a
Indian Rio, assim, irretocável o que os caras fazem. Pra você ter ideia: os
caras não sabem do Facebook da Indian do Rio, os caras do marketing. Eu
perguntei pro Paulo "Oh Paulo, cê tá participando do Facebook da Indian?"
Cara, o que tem de informação lá… os caras não soltam um vídeo
276
Leopoldo:
● Por mais que tenha metido o pau nos modelos novos, foi extremamente
falado
Rafael:
● Foi assunto
Adriano:
● Na época da correção da Harley não tá tendo correção da Indian também
Marco:
● Já nos EUA tá diferente. EUA ainda tá assim, oh… crescendo a cada dia
Rafael:
● É, EUA…
Marco:
● Porque querendo, ou não, se chegar na cabeça de todo mundo, é a marca
mãe
Henrique:
● É, o produto é bom também
Rafael:
● E sem depender do produto também. Os caras compram Harley Davidson,
compra porque é marca, se fosse comprar porque era moto, não compraria,
cê entendeu? Compra marca, os caras compram marca! Ainda coloquei lá no
dia que mandei o e-mail, ainda falei assim "cê tem que colocar o slogan da
Indian assim, ó: Indian - Uma moto pra quem não se contenta só com marca",
cê entendeu? Aí os caras não perceberam isso ainda… ele me respondeu, o
presidente da Indian me respondeu. Depois se você quiser perguntar o Leo, e
se ele quiser meu e-mail, pode passar
Adriano:
● Já joga pra ele
Rafael:
● Não, eu pedi pra ele e ele não me deu resposta. Só pedi resposta de leitura.
Falei "ó, eu só quero resposta de leitura". Ele falou "quero te conhecer no
Salão Duas Rodas"
277
Adriano:
● O que ele te mandou de leitura foi positivo, ou não?
Rafael:
● Ele não mandou. Eu falei "ó, eu não quero resposta, aguardo só a
confirmação de leitura".
Maioria: Ah!
Rafael:
● Aí ele me mandou "muito obrigado pelas opiniões e tal, e espero te conhecer
no Salão Duas Rodas"
Laura:
● Que que cê ia falar?
Henrique:
● Lembra aquilo que ele comentou… a restrição de budget… o trabalho tá
sendo bem local, então a loja, acho uma coisa que ela fez muito bem tá, e
que ela tem que continuar fazendo, é trazer as pessoas que têm outras motos
aqui pra dentro. Tem um evento, chamar… "Ah, mas eu não tenho uma
Indian" "não tem problema, cara, vem pra cá, eu te empresto uma moto no
final de semana”... Tem gente que vem aqui no café da manhã, de
concorrente, e é tão bem tratado como se tivesse na Harley. Aí vai te
doutrinando...
Adriano:
● Esse é o melhor cliente
Henrique:
● Exatamente, porque se você esperar que, cê vai vir pra cá só se você
comprar uma moto, cara, o que tem uma Harley, ok! Já tem uma Harley, vai
continuar indo com a Harley (inaudível). Frequenta o happy hour no sábado,
frequenta o happy hour à noite
Rafael:
● Nisso os caras aqui tão perfeito, eles fazem o que podem
Leopoldo:
● Com certeza
Laura:
278
Marco:
● Ah, ela já oferece tecnologia e conforto
Renato:
● Isso. Exatamente.
Carlos:
● Não, o produto é irretocável
Rafael:
● Tecnologia e conforto, é o que ela oferece
Adriano:
● É o que tá vendendo
Leopoldo:
● Mas o que falta… eu, por exemplo, quando fui comprar minha moto, vi uma
moto passando, fui tirar carteira e falei "eu não quero gastar 50 mil numa
moto", aí tinha uma Harley e paguei 39 mil, beleza. Fiquei com essa 6 meses,
pulei pra de 50, e agora se tivesse mais poder, pulava pra uma outra. Ou seja,
muitos caras não têm coragem, tá começando e não quer ir de cara nos 50,
60 (inaudível)... esse degrau falta, esse primeiro degrau...
Carlos:
● Tem vários que tem Scout, que a primeira moto foi 83. Você, eu, a Ana Paula,
um monte de gente…
Adriano:
● Comecei com 1200 e quando eu comprei a 1200 eu achava assim, não foi
nem em questão de preço, preço também, mas eu pensava assim "gente,
essa moto é muito grande, eu não vou querer ter uma moto maior do que
essa" aí, quando a Indian abriu, a primeira moto que me chamou atenção já
foi uma Chief Vintage, que era maior do que a 1200, mas na época eu fiquei
com medo ainda e acabei comprando uma Scout do mesmo tamanho, e
depois é que eu, com mais experiência, queria uma moto maior ainda. Mas
você ter a escadinha é importante sim.
Rafael:
● É importante
279
Laura:
● E tá todo mundo aqui com a blusa da Indian… vocês conhecem, então, a
marca lá embaixo. Menos você hahah
Rafael:
● Eu também não
Henrique:
● Única coisa do pessoal aqui, mas acho que independe deles, porque se
dependesse deles, eles teriam… é a parte de roupa, né.
Renato:
● A boutique.
Adriano:
● A boutique. Não sei o que tá acontecendo com a Indian Brasil, porque se eu
quiser comprar hoje uma jaqueta de marca, da Indian, não tem.
Marco:
● E são as mais bonitas. Os produtos são bons
Leopoldo:
● A qualidade…
Henrique:
● A qualidade do produto é bom
Rafael:
● Capaz de chegar a linha 2018 em falta deles
Carlos:
● Eu senti falta deles disso não só aqui… Eu senti falta deles nos EUA. Eu
queria uma jaqueta da Indian, eu custei a achar. Eu fui na Indian Miami, não
tinha, aí fui na Indian e não achei
Rafael: Mas eu imagino que não tenha a jaqueta, porque deve ser do distribuidor do
Brasil. Não deve ser ele, né…
Laura:
280
Adriano:
● Não
Henrique:
● Só pelo Whatsapp né
Carlos:
● Tem e-mail do IMRG
Henrique:
● Quando vai ter algum happy hour também, pessoal manda pelo Whatsapp
Laura:
● não, não, alguma notícia assim "ah, teve uma corrida onde a Indian..."
Renato:
● Tem?
Adriano:
● Não sei, qual é a vinculação do IMRG com a loja? Nenhuma, né?! Não tem
nada a ver uma coisa com a outra, né?! Não tem vinculação nenhuma o
IMRG com a loja né, tem ou não?
Laura:
● Não, to falando da Indian BH. Essa loja aqui, tem algum jornalzinho, e-mail
marketing?
Henrique:
● Não, manda pelo Whatsapp mesmo!
Adriano:
● Não tem Whatsapp não, uai! Você recebe Whatsapp de alguma coisa da loja?
Leopoldo:
● De proprietários
Adriano:
● Não, proprietários! Ela tá falando da loja em si
Henrique:
● Mas esses proprietários…
281
Adriano:
● Tá, mas não é a loja, são grupos de proprietários
Leopoldo:
● Foi criado pra loja, são pessoas que compraram motos
Adriano:
● Tudo bem! Mas é um grupo de proprietários. Eu digo o seguinte: a loja em si
ela não manda e-mail, ela não te manda no Whatsapp alguma coisa
Henrique:
● Manda! Quando chegou a camisa Belo Horizonte
Adriano:
● Mas isso não é da loja isso aí
Henrique:
● É da loja
Adriano:
● É o grupo
Leopoldo:
● Mas da loja
Marco:
● Entendi o que ele falou: quem criou o grupo foi a loja
Henrique:
● Quando a loja tem alguma coisa nova. Oh, chegou a camisa Indian Belo
Horizonte…
Laura:
● Mas eles que criaram o grupo?
Henrique:
● Sim
Leopoldo:
● Foi a Indian que criou o grupo
Laura:
● Então é só esse meio, né?! O Whatsapp
282
Henrique:
● É, só o Whatsapp
Laura:
● Então pra finalizar: Descrevem, começando com o Leopoldo, a Indian em uma
palavra e a Harley em uma palavra
Marco:
● Uma palavra?
Laura:
● Uma palavra
Leopoldo:
● Qualidade
Laura:
● Quem?
Leopoldo:
● A Indian e a Harley acho que o mito
Felipe:
● É, a Indian acho que qualidade e Harley Marca
Renato:
● A Indian é tecnologia e a Harley é Tradição
Marco:
● Indian conforto e a Harley eu concordo com nosso amigo: mito
Carlos:
● Pra mim Indian é qualidade e a Harley pra mim foi decepção
Adriano:
● Acho que a Indian é pessoalidade e a Harley impessoalidade
Rafael:
● Harley é marca, Indian a mãe de todas as motos
Adriano;
● Não, só uma palavra!
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Todos: Risos
Rafael:
● Uma só: mãe. Mamãe
Leopoldo :
● A Lenda ( risos)