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APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-31:000.07 - Comissão de Estudos de Painéis de Fibra
de Madeira - do ABNT/CB-31 - Comitê Brasileiro de Madeira, nas reuniões de:
2) Este Projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 15316-3:2006, quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
Participante Representante
Sumário
Prefácio
1 Escopo
2 Referências Normativas
3 Definições
4 Generalidades
5 Obtenção, preparação e acondicionamento de corpos-de-prova para ensaios.
5.1 Aparelhagem
6 Métodos de ensaio
6.1 Determinação da densidade
6.2 Determinação do empenamento
6.3 Determinação da espessura
6.4 Determinação do esquadro
6.5 Determinação da expansão linear
6.6 Determinação do perfil de densidade
6.7 Determinação do inchamento e absorção de água
6.8 Determinação da largura e do comprimento
6.9 Determinação da resistência ao arrancamento de parafuso
6.10 Determinação da resistência à flexão e módulo de elasticidade
6.11 Determinação da resistência superficial
6.12 Determinação da resistência à tração perpendicular
6.13 Determinação da retilineidade
6.14 Determinação do teor de formaldeído pelo método perforator
6.15 Determinação do teor de umidade
6.16 Determinação de resistência à umidade: Opção 1: Teste cíclico
6.17 Determinação de resistência à umidade: Opção 2: Ensaio em água em ebulição
6.18 Determinação do teor de sílica em painéis de fibra de madeira de média densidade
(MDF)
6.19 Determinação de absorção superficial em painéis de fibra de madeira de média
densidade (MDF)
6.20 Determinação do teor de formaldeído pelo método da câmara
7 Anexo A (informativo)
8 Anexo B (informativo)
9 Anexo C (normativo)
10 Anexo d (informativo)
11 Anexo E (informativo)
12 Anexo F (informativo)
13 Anexo G (normativo)
14 Anexo H (informativo)
15 Anexo J (informativo)
16 Anexo L (informativo)
17 Anexo M (informativo)
18 Anexo N (informativo)
19 Anexo P (normativo)
20 Anexo Q (informativo)
21 Anexo R (informativo)
22 Anexo S (informativo)
23 Anexo T (normativo)
24 Anexo U (normativo)
25 Anexo V (normativo)
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Esta parte da ABNT NBR 15316, sob o título geral “Chapas de fibras de média densidade”, tem previsão de conter
três partes:
- Parte 1: Terminologia;
- Parte 2: Requisitos;
- Parte 3: Métodos de ensaio.
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 15316-3 estabelece os métodos para a obtenção, preparação e acondicionamento de
corpos-de-prova de chapas de fibras de média densidade (MDF) e para a determinação das propriedades físicas,
mecânicas e químicas destes ou de chapas de fibras de média densidade (MDF) inteiras.
This part of the ABNT NBR 15316-3 establishes the methods of obtaining, preparing and conditioning of medium
density tiberboard (MDF) teste pieces and for the determination if phisics, mechanics and chemicals properties of
the test pieces and the full medium density tiberboard (MDF).
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5429:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis - Procedimento
ABNT NBR 5430:1985 – Guia de utilização da ABNT NBR 5429 - Planos de amostragem e procedimentos na
inspeção por variáveis - Procedimento
ABNT NBR 15316-1 – Chapas de fibras de média densidade – Parte 1:Terminologia
ABNT NBR 15316-2 – Chapas de fibras de média densidade – Parte 2: Requisitos
3 Definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15316, aplicam-se as definições da ABNT NBR 15316-1
4 Generalidades
A metodologia especificada para a determinação das propriedades físicas, mecânicas e químicas de corpos-de-
prova ou de chapas de fibras de média densidade (MDF) inteiras contida nesta parte da ABNT NBR 15316, bem
como os planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis, estabelecidos pelas ABNT NBR 5429
e ABNT NBR 5430, devem ser usados para determinar a conformação dos produtos aos requisitos especificados
na ABNT NBR 15316-2, bem como para determinar outras propriedades que não façam parte dos requisitos nela
especificados.
5.1 Aparelhagem
5.1.1.1 Amostragem
Amostrar aleatoriamente conforme critério estabelecido nas ABNT NBR 5429 e ABNT NBR 5430.
5.1.1.2 Corpos-de-prova
Os corpos-de-prova devem ser obtidos da chapa amostrada nas dimensões e quantidades necessárias para
execução dos ensaios, conforme especificado na tabela 1.
5.1.1.3 Preparação dos corpos-de-prova
5.1.1.3.1 Estabilização
Antes de serem submetidos aos ensaios, os corpos-de-prova devem ser acondicionados em câmara climática até
atingir a umidade de equilíbrio, nas condições de (65 ± 5)% de umidade relativa e temperatura de (20 ± 3)°C.
NOTA Para o ensaio de teor de umidade, deve-se desconsiderar este acondicionamento. Para mais esclarecimentos, ver
6.18.
Densidade 50 50 10 1
Tração perpendicular 50 50 10
Resistência superficial 50 50 10 5
Flexão estática 20*e+50 50 10 2e3
Teor de umidade 50 50 10
Inchamento 50 50 10
Absorção de água 50 50 10
Arranque de parafuso
- Superfície 75 50 10 4
- Topo 75 50 10
Empenamento 1000 100 2 2
Expansão linear 200 50 10 2
Absorção superficial 300 100 3 6
Teor de formaldeído método
25 25 - 7
perforator
Teor de formaldeído método da
2000 1000 3
câmara de teste grande
Teor de formaldeído método da 8
500 500 2
câmara de teste de 1m³
Teor de formaldeído método da
280 200 2
câmara de teste de 0,225m³
NOTAS
1 Podem ser utilizados corpos-de-prova até 100 mm x 100 mm.
2 Os corpos-de-prova devem ser obtidos metade no sentido transversal e metade no sentido longitudinal
das chapas.
3 Para chapas de fibras de média densidade, em espessuras < 5 mm, o comprimento do CP é fixo em
150 mm, e para espessuras > 22 mm, o comprimento do CP é fixo em 500 mm.
4 A espessura mínima exigida é de 14 mm.
5 Para chapas de fibras de média densidade de espessura ≤ 9 mm, deve ser colado ao CP corpo-de-
prova auxiliar para garantir espessura mínima de 12 mm (evitar deflexão do CP e resultado incorreto).
6 A dimensão de comprimento deve ser na direção do lixamento. Para cada painel devem ser retirados
três corpos-de-prova.
7 O grupo de amostras de 25mm x 25mm x espessura deve ter no mínimo 500 g de massa
8 Número mínimo de amostras para o método da câmara
6 Métodos de ensaio
6.1 Determinação da densidade
6.1.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) medidor de espessura com resolução de 0,1 mm;
b) paquímetro;
c) balança com resolução de 0,1 g.
6.1.2 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.1.3 Procedimento
6.1.3.1 Determinação da espessura
Após os corpos-de-prova terem sido devidamente identificados, determinar a espessura com resolução de 0,1
mm. Medir a espessura em cinco pontos de cada corpo-de-prova, sendo um no centro e os demais como
mostrado na figura 1.
6.1.3.2 Determinação do comprimento e da largura
Após os corpos-de-prova terem sido devidamente identificados, determinar o comprimento e a largura, utilizando
um paquímetro com resolução de 0,1 mm.
6.1.3.3 Determinação do peso
Pesar os corpos-de-prova em balança com resolução de 0,1 g e anotar as medidas efetuadas.
Dimensões em milímetros
sendo :
V=LxCxE
onde:
D é a densidade do corpo-de-prova, em quilogramas por metro cúbico;
M é a massa do corpo-de-prova, em gramas;
V é o volume do corpo-de-prova, em milímetros cúbicos;
L é a largura do corpo-de-prova, em milímetros;
C é o comprimento do corpo-de-prova, em milímetros;
E é a espessura do corpo-de-prova, em milímetros.
NOTA Para fins práticos, o peso determinado em 6.1.3.3 é considerado massa.
6.2.3.3 Medição
Após o período de climatização, as amostras devem ser colocadas no dispositivo para medir o empenamento,
fazendo-se a leitura da flecha máxima no relógio comparador.
Dimensões em milímetros
6.4.2.2 Medição
Utilizando-se do paquímetro, medir a eventual diferença entre o extremo do outro lado adjacente do esquadro e a
borda transversal da chapa.
6.4.3 Expressão dos resultados
Os resultados devem ser expressos em milímetros por metro, com exatidão de 1 mm.
6.5 Determinação da expansão linear
6.5.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) dispositivo capaz de medir a expansão linear, acoplado com relógio comparador com resolução de 0,03 mm;
b) escala milimetrada;
c) câmara de climatização que opere na faixa de 50% a 100% de umidade relativa.
6.5.2 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.5.3 Procedimento
6.5.3.1 Comprimento inicial
Manter os corpos-de-prova na câmara de climatização a (65 ± 5)% de umidade relativa e a (25 ± 3)°C. Medir os
corpos-de-prova no seu comprimento com resolução de 0,03 mm, registrando-se os valores como condição inicial.
6.5.3.2 Acondicionamento
Acondicionar as amostras a (90 ± 5)% de umidade relativa e (25 ± 3)°C, por 24 h, em câmara de climatização.
6.5.3.3 Comprimento final
Após o período de acondicionamento, medir as amostras em seu comprimento com resolução de 0,03 mm,
registrando-se os valores como condição final.
6.5.4 Cálculos e expressão dos resultados
6.5.4.1 Cálculos
Calcular a expansão linear, utilizando a seguinte equação:
L90 - L65
EL = x 100
L65
onde:
EL é a expansão linear do corpo-de-prova, em porcentagem;
L90 é a medida do comprimento à umidade relativa de (90 ± 5)%;
L65 é a medida do comprimento à umidade relativa de (65 ± 5)%.
6.5.4.2 Expressão dos resultados
Os resultados devem ser expressos em porcentagem, com exatidão de 0,1%.
6.6 Determinação do perfil de densidade
Determinado em equipamentos específicos através de radioisótopos ou raios X.
6.7 Determinação do inchamento e absorção de água
6.7.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) micrômetro com resolução de 0,01 mm;
b) balança semi-analítica com resolução de 0,1 g;
c) recipiente com água destilada, com temperatura controlada termostaticamente a ± 1,0°C ;
d) dispositivo para manter o corpo-de-prova submerso no recipiente, conforme sugerido na figura B.1.
6.7.2 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.7.3 Procedimento
6.7.3.1 Determinação da espessura e da massa
Após ter cortado e identificado o corpo-de-prova, proceder às determinações e anotações dos dados referentes à
medição da espessura no centro deste, com uma resolução de 0,01 mm, e de sua massa determinada em balança
semi-analítica, com resolução de 0,1 g.
6.7.3.2 Preparo do recipiente
Encher o recipiente com água destilada, de modo que, quando o corpo-de-prova ficar submerso, o nível de água
esteja cerca de 25 mm acima da superfície superior do corpo-de-prova.
6.9.2 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.9.3 Procedimento
6.9.3.1 Arrancamento de parafuso na superfície
6.9.3.1.1 Perfuração do corpo-de-prova
Perfurar, com o auxílio de uma broca de 2,7 mm de diâmetro, um orifício com profundidade de 15 mm, centrado na
superfície do corpo-de-prova.
6.9.3.1.2 Introdução do parafuso
Com o auxílio de um guia, demonstrado na figura C.1, introduzir o parafuso especificado na figura C.2 no corpo-
de-prova, a uma profundidade de 15 mm.
6.9.3.1.3 Acoplagem do corpo-de-prova
Acoplar o corpo de prova já com o parafuso fixado, nos acessórios da máquina universal de ensaios, conforme
figura F.1.
6.9.3.1.4 Execução do ensaio
Zerar o indicador de cargas, acionar o sistema de tração com velocidade de 10 mm/min e anotar a leitura obtida
do indicador de cargas.
6.9.3.2 Arrancamento de parafuso no topo
6.9.3.2.1 Perfuração do corpo-de-prova
Perfurar, com o auxílio de uma broca de 2,7 mm de diâmetro, um orifício com profundidade de 15 mm, centrado no
topo do corpo-de-prova.
Com o auxílio de um guia, demonstrado na figura C.1, introduzir o parafuso especificado no corpo-de-prova.
6.9.3.2.3 Acoplagem do corpo-de-prova
Acoplar o corpo-de-prova já com o parafuso fixado nos acessórios da máquina universal de ensaios, conforme
figura F.2.
6.9.3.2.4 Execução do ensaio
Zerar o indicador de cargas da máquina universal de ensaios, acioná-la com velocidade de 10 mm/min e anotar a
leitura obtida no indicador de cargas.
6.9.4 Expressão dos resultados
O resultado deve ser a média dos valores obtidos através de leitura direta no indicador de cargas da máquina
universal de ensaios, devendo ser expressos em newtons, com exatidão de 0,1 N.
6.10 Determinação da resistência à flexão e módulo de elasticidade
6.10.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) máquina universal de ensaios com controle de velocidade;
b) medidor de espessura com resolução de 0,1 mm;
c) paquímetro;
d) escala milimetrada.
6.10.2 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.10.3 Procedimento
6.10.3.1 Posição do corpo-de-prova
Colocar os extremos do corpo-de-prova sobre os dois apoios da máquina universal de ensaios (ver figura G.1),
sendo que o comprimento do vão é de 20 vezes a dimensão da espessura, com comprimento mínimo de 100 mm,
de modo que o dispositivo para aplicar a carga coincida com o centro do corpo-de-prova. Previamente à colocação
dos corpos-de-prova, medir as dimensões de suas seções transversais, com resolução de 0,1 mm.
6.10.3.2 Execução do ensaio
Zerar o indicador de carga da máquina universal de ensaios e acioná-la com velocidade constante, sendo que o
rompimento do corpo-de-prova deve acontecer no intervalo de (60± 30)s.
6.10.3.3 Registro dos dados
Anotar as dimensões do corpo-de-prova e a carga no limite proporcional (P1) registrada no indicador de cargas da
máquina universal de ensaios, bem como o valor da força de ruptura lido no indicador de cargas da máquina
universal de ensaios.
6.12.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) máquina universal de ensaios com controle de velocidade;
b) dois blocos de tração de material com resistência compatível com as chapas de fibras de média densidade
(MDF) (blocos metálicos, madeira, etc), conforme exemplificado na figura L.1;
c) dispositivos para prender os blocos de tração, conforme mostrado na figura M.1;
d) paquímetro.
6.12.3 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.12.4 Procedimento
6.12.4.1 Homogeneização das faces
Para produtos ainda com superfície bruta, lixar homogeneamente ambas as faces do corpo-de-prova.
6.12.4.2 Determinação das dimensões
Medir com paquímetro a largura e o comprimento do corpo-de-prova, com resolução de 0,1 mm.
Introdução:
O “Valor Perforator” como determinado pelo método descrito nesta norma é considerado como o
“conteúdo de formaldeído” do painel testado.
Além disso, a correlação entre o “Valor Perforator” e a emissão de formaldeído de um painel depende
também do seu tipo.
Princípio:
O formaldeído é extraído dos corpos-de-prova através de tolueno em fervura e, então, transferido para
água destilada ou deionizada. O conteúdo de formaldeído na solução aquosa é determinado
espectrométricamente pelo método da acetilacetona.
6.14.2 Aparelhagem
a) agitador magnético;
b) balões volumétricos de 50 mL, 100 mL, 1.000 mL e 2.000 mL;
c) banho termostatizado com temperatura regulada para 40ºC;
d) balanças com precisão de 0,1g e 0,001 g;
e) bureta de 25 mL e 50 mL;
f) cubetas (ver tamanho)
g) dessecador;
h) frasco de Erlenmeyer de 250 mL, com e sem tampa esmerilhada;
i) espectrofotômetro de UV;
j) estufa de ventilação, temperatura de (105 ±5)ºC;
k) pipetas volumétricas de 10 mL, 25 mL, 50 mL e 100 mL;
l) refrigerador.
6.14.3 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme ítem 5.
NOTA - Os corpos-de-prova obtidos são armazenados à temperatura ambiente, em recipiente hermeticamente fechado.
6.14.4 Procedimento
6.14.4.1 Aparelho de extração
Providenciar montagem do aparelho de extração conforme mostrado na figura P.1. Detalhes do aparelho de
extração são apresentados na figura P.2.
6.14.4.2 Número de determinações
As determinações devem ser efetuadas em duplicata. O desvio máximo admitido entre as duas determinações
deve ser inferior a 20% do maior valor. Caso o desvio seja superior, realizar mais uma determinação e descartar o
valor de maior discrepância.
6.14.4.3 Determinação do teor de formaldeído
A determinação de formaldeído deve ser realizada dentro de 72 h, após coletadas as amostras; utilizar as
amostras nas dimensões de 25 mm x 25 mm, obtidas conforme item 5, para a determinação de umidade conforme
6.15.
6.14.4.4 Procedimento para extração de formaldeído
NOTA: A qualidade do tolueno é checada por este ensaio. Se o valor de formaldeído da checagem do tolueno for maior que
1 mg/600mL, este reagente deve ser rejeitado.
g) realizar ensaio em branco com 10 mL de água destilada ou deionizada, seguindo todo o procedimento a
partir do item b, para obter o valor de absorbância do branco que será utilizado no cálculo do valor do
perforator.
A curva de calibração é produzida a partir de uma solução padrão de formaldeído preparada e determinada por
iodometria, de acordo com o descrito a seguir:
a) pesar 2,5 g de solução de formaldeído p.a. (concentração entre 35% a 40%) e diluir para 1.000 mL com
água destilada, em um balão de 1.000 mL (solução-estoque);
b) retirar exatamente 20 mL desta solução em um frasco de Erlenmeyer de 250 mL;
c) adicionar 20 mL de iodo 0,05 N e 10 mL de hidróxido de sódio 1 N e homogeneizar;
d) após 15 min de repouso protegido da luz, adicionar 15 mL de ácido sulfúrico 1 N e homogeneizar;
e) titular com solução padronizada de tiossulfato de sódio 0,1 N, até que a solução contida no frasco de
Erlenmeyer adquira coloração amarelo-palha. Adicionar solução indicadora de amido, que deixará a
solução com coloração azul intenso e continuar a titulação até a viragem do azul intenso para incolor (V);
f) fazer um branco com 20 mL de água destilada (V0);
g) transferir o volume correspondente a 15 mg de formaldeído (ver cálculos) utilizando bureta, para um balão
de 1.000 mL diluindo até a marca com água destilada (solução padrão, 1 mL equivale a 15 µg de
formaldeído);
(V 0 − V ) × 15 × 0,1 × fc × 1000
C=
20
Onde:
C é a concentração da solução de formaldeído, em miligramas por litro;
V0 é o volume de tiossulfato de sódio 0,1 N gasto na titulação do branco, em mililitros;
V é o volume de tiossulfato de sódio 0,1 N gasto na titulação da solução, em mililitros;
fc é o fator de correção da solução de tiosssulfato de sódio 0,1 N.
Zero PB Zero
5 75 µg 0,00075
10 150 µg 0,00150
20 300 µg 0,00300
50 750 µg 0,00750
100 (*) 1500 µg 0,01500
(*) Não há necessidade de ter este balão. Para facilitar, pipetar 10 mL da
solução padrão diretamente no balão de 50 mL.
( As − Ab ) × f × (100 + U ) × 2000
TF =
mh
Onde:
TF é o teor de formaldeído, em miligramas por 100 gramas de chapa de madeira;
As é a absorbância da solução analisada;
Ab é a absorbância da análise em branco (com água destilada ou deionizada)
f é o fator de conversão da curva (média do quociente entre os valores do eixo y (concentração) e os valores
do eixo x (absorbância)) em mg/mL;
U é a umidade dos corpos de prova, em porcentagem, obtido conforme item 6.15;
mh é a massa da amostra utilizada na extração, em gramas.
NOTA: O teor de formaldeído obtido deve ser corrigido em função da umidade da chapa de madeira, de acordo com os
seguintes cálculos:
6.15.3.2 Secagem
Colocar os corpos-de-prova em estufa mantida a (103 ± 2)°C até obter-se massa constante (cerca de 12 horas).
Esta deve ser considerada constante quando, passadas no mínimo 6 h na estufa entre duas pesagens
consecutivas, a massa não variar mais que 0,1%.
6.15.3.3 Resfriamento
Logo após a retirada dos corpos-de-prova da estufa, esfriá-los em dessecador.
6.15.3.4 Determinação da massa seca
Após terem esfriado, pesar individualmente os corpos-de-prova com resolução de 0,1 g, anotando-os como massa
seca.
NOTA: No caso do método perforator, após terem esfriado, pesar cada vidro de relógio contendo os corpos-de-
prova, com resolução de 0,001 g, anotando-os como massa seca.
6.15.4 Cálculos e expressão dos resultados
6.15.4.1 Cálculos
Para o cálculo da porcentagem do teor de umidade, utilizar a seguinte equação:
MU - MS
U= x 100
MS
onde:
U é a umidade residual do corpo-de-prova, em porcentagem;
MU é a massa úmida do corpo-de-prova, em gramas;
MS é a massa seca do corpo-de-prova, em gramas.
6.15.4.2 Expressão dos resultados
O resultado deve ser referente à média dos corpos-de-prova analisados, expresso em porcentagem, com exatidão
de 0,1%.
NOTA: No caso do método perforator, o resultado deve ser referente à média dos vidros de relógio contendo os
corpos-de-prova analisados, expresso em porcentagem, com exatidão de 0,1%.
6.16 Determinação de resistência à umidade: Opção 1: Teste cíclico
6.16.1 Aparelhagem
d) freezer capaz de atingir temperatura entre – 12ºC e 20ºC em 1h após a colocação dos corpos-de-prova.
6.16.2 Corpos-de-prova
Obtenção e preparação conforme item 5. Os corpos-de-prova devem ser acondicionados para observação de
massa constante em ambiente com temperatura de (20 ± 2)ºC e umidade relativa de (65 ± 5)%. Massa constante
é considerada quando o resultado de duas pesagens em um intervalo de 24 h não diferir mais que 0,1% da massa
do corpo-de-prova.
Medir com paquímetro a largura e o comprimento do corpo-de-prova, com resolução de 0,1 mm.
Imergir os corpos-de-prova com suas faces na posição vertical em água a (20 ± 1)ºC. Deve haver no mínimo 15
mm de separação entre eles e o fundo do recipiente, sendo que sua face superior deve estar coberta por no
mínimo uma lâmina de água de (25 ± 5)mm.
6.16.3.2 Freezer
Após cada período de imersão, os corpos-de-prova devem ser removidos do recipiente e secos superficialmente,
sendo imediatamente colocados no freezer com suas faces na posição vertical e devidamente separados.
6.16.3.3 Secagem
Após etapa de freezer, os corpos-de-prova devem ser imediatamente transferidos para a estufa, onde devem
permanecer com suas faces em posição vertical e devidamente separados. A proporção do volume dos corpos-de-
prova em relação ao volume da estufa deve ser entre 5% a 10%.
6.16.4 Recondicionamento
O ciclo completo de ensaio de 168 h (uma semana) é repetido três vezes. Rotacionar os corpos-de-prova 90º após
cada ciclo completo. Após cada ciclo de ensaio, os corpos-de-prova devem ser recondicionados até massa
constante.
Medir com paquímetro a largura e o comprimento do corpo-de-prova com resolução de 0,1 mm.
6.17.1 Aparelhagem
b) banho termostatizado ou tanque, equipado com aquecedor e controle de temperatura capaz de atingir o
ponto de ebulição conforme faixa especificada (ver 6.1) e mantê-lo por pelo menos 2 h;
6.17.2 Reagentes
a) adesivo termofusível (cola hot-melt), uréia-formol, PVAc ou outro adesivo indicado para colagem dos blocos
de tração aos corpos-de-prova.
6.17.3 Corpos-de-prova
Retirar oito corpos-de-prova por painel, com dimensões conforme descrito em 6.12.3.
6.17.4 Condicionamento
Os corpos-de-prova devem ser acondicionados para observação de massa constante em ambiente com
temperatura de (20±2)ºC e umidade relativa de (65± 5)%. Massa constante é considerada quando o resultado de
duas pesagens em um intervalo de 24 h não diferir mais que 0,1% da massa do corpo-de-prova.
Medir com paquímetro a largura e o comprimento do corpo-de-prova com resolução de 0,1 mm.
6.17.7 Procedimentos
Ordenar os corpos-de-prova no banho termostatizado, observando uma distância mínima de separação entre suas
faces e topos de 15 mm, para livre circulação de água, sendo que esta distância mínima deve ser observada
durante o decorrer do tratamento. Cobrir os corpos-de-prova com água a (20± 5)ºC e pH de 7 ± 0,5, devendo ser
prevista troca de água para início de cada ensaio.
Iniciar o aquecimento até o ponto de ebulição (~100ºC), sendo que esta temperatura deve ser atingida em um
período de (90±10)min. Continuar a fervura por mais (120±5)min. Posteriormente, remover e esfriar os corpos-de-
prova.
Após a exposição em água em ebulição durante (120±5)min, remover os corpos-de-prova e imergir em água a
(20±5)ºC durante (60± 5)min Os corpos-de-prova devem ter suas faces na posição vertical e separadas entre si e
do fundo do recipiente não menor que 15 mm. Remover os corpos-de-prova da água e secar com papel toalha,
colocando-os com a face horizontal em estufa a (70±2)ºC durante (960±15)min. Posteriormente, deixar os corpos-
de-prova resfriar à temperatura ambiente para posterior colagem de suas faces aos blocos de tração (para
avaliação da tração perpendicular).
6.18 Determinação do teor de sílica em painéis de fibra de madeira de média densidade (MDF)
6.18.1 Reagentes
O reagente necessário para a execução do ensaio é o ácido clorídrico 4 normal.
6.18.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) capela com exaustão forçada;
6.18.3 Procedimentos
6.19.1 Reagente
a) tolueno de grau analítico
6.19.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita a seguir:
a) suporte no qual o corpo-de-prova deve ser apoiado, com ângulo de (60 ± 5)° (figura S.1);
b) pipeta graduada classe A, tipo 2, com capacidade nominal de 2 mL.
6.19.3 Corpos-de-prova
6.19.3.1 Determinação das dimensões.
Obtenção e preparação conforme item 5.
6.19.4 Procedimentos
6.19.4.1 Posicionamento
Posicionar o corpo-de-prova no suporte com inclinação (60 ± 5)°, com o sentido do lixamento apontando para
baixo.
Posicionar a pipeta em um ângulo de (90 ± 5)° e a uma distância de (1±0,1)mm da superfície do corpo-de-prova.
6.19.4.2 Descaga do tolueno
Descarregar 1 mL do tolueno com a pipeta graduada, na face do corpo-de-prova durante (4±1)s, possibilitando
que o tolueno escorra livremente pela superfície do corpo-de-prova.
Para painéis com as duas faces lixadas, ambas devem ser ensaiadas.
6.19.4.3 Medição
Medir o comprimento máximo da mancha causada pelo escorrimento do tolueno, paralelo às bordas do corpo-de-
prova, com precisão de ± 1,0 mm.
6.19.5 Expressão dos resultados
A absorção superficial do corpo-de-prova é expressa pelo comprimento da mancha causada pelo escorrimento do
tolueno, em milímetros. Quando ensaiados painéis com as duas superfícies lixadas, o menor desses dois valores
deve ser considerado.
A absorção superficial do painel é a média aritmética dos resultados dos seus corpos-de-prova, expressa em
milímetros.
6.20 Determinação do teor de formaldeído pelo método da câmara
6.20.1 Fundamento
Colocam-se os corpos-de-prova de superfície conhecida em uma câmara a uma temperatura, umidade relativa,
velocidade do ar e fator de renovação que se mantêm constantes com valores determinados. O formaldeído emitido
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pelos corpos-de-prova mistura-se com o ar da câmara. O ar da câmara tem amostragem periódica. A concentração
de formaldeído é determinada fazendo que o ar da câmara passe por recipientes de lavagem de gás cheios de água
que absorve o formaldeído. Determina-se a concentração de formaldeído na água. A concentração de formaldeído
no ar da câmara é calculada a partir da concentração da água nos recipientes de lavagem de gás e do volume de ar
da amostragem. É expressa em miligramas por metro cúbico (mg/m3). A coleta das amostras continua
periodicamente até que a concentração de formaldeído na câmara atinja o regime estacionário.
NOTA - A influência da temperatura, da umidade relativa, do fator de carga e do fator de renovação do ar na concentração de formaldeído na
atmosfera da câmara pode ser descrita por fórmulas (por exemplo, a fórmula de Andersen). Existe também uma relação aparente entre a
estrutura dos corpos-de-prova, em particular, entre suas superfícies e a velocidade do ar, mas não é possível descrever de forma exata por
meio de uma fórmula.
6.20.2 Reagentes
6.20.2.1 Generalidades
Para a análise, deve-se utilizar água e reagentes de pureza analítica reconhecida.
6.20.2.2 Solução de acetilacetona
Adicionam-se 4 mL de acetilacetona em um balão volumétrico de 1.000 mL e se completa com água até o
nivelamento.
6.20.2.3 Solução de acetato de amônia
Em um balão volumétrico de 1.000 mL, dissolvem-se 200 g de acetato de amônia em água e se completa com água
até o nivelamento.
OBSERVAÇÃO - Podem ser utilizadas soluções comerciais preparadas.
6.20.3 Utensílios
6.20.3.1.1 Generalidades Esta norma é aplicada às diferentes câmaras de teste descritas no anexo A para
determinação da emissão de formaldeído.
Nos itens 6.20.3.1.2 a 6.20.3.1.8 são estabelecidas as especificações e exigências gerais aplicáveis a todos os
tipos de câmara de ensaio incluídos nesta norma.
6.20.3.1.2 Materiais da câmara de teste. Os materiais utilizados nas paredes interiores e nos tubos das
câmaras de teste devem ter uma superfície lisa que possa ser limpa com eficácia antes do teste. A superfície deve
ser inerte e o menos absorvente possível ao formaldeído.
NOTA - Aço inoxidável ou alumínio (tratado superficialmente com jateamento de areia ou polido), vidro e determinados tipos de materiais
plásticos (PVC, PMMA), são materiais testados para esta aplicação.
6.20.3.1.3 Hermeticidade do ar da câmara. A câmara de teste deve ser hermética para que se evitem
trocas incontroladas de ar.
6.20.3.1.4 Circulação do ar na câmara de teste. A câmara de teste deve incluir dispositivos (tais como
ventiladores) capazes de manter:
6.20.3.1.5 Dispositivos de renovação do ar. A câmara de teste deve incorporar dispositivos de entrada
e/ou saída do ar capazes de regular o fluxo de ar e, portanto, o fator de renovação do ar (substituição do ar na
câmara por ar limpo e acondicionado) com uma margem de erro de 5% para um fator de renovação do ar de 1/h.
Devem-se adotar precauções para assegurar que a entrada de ar limpo e o sistema de circulação do ar estejam
corretamente colocados de forma que se garanta uma mistura suficiente e a impossibilidade de que o ar ambiente
penetre pela saída de ar, inclusive durante a coleta de amostras.
6.20.3.1.6 Fornecimento de ar limpo à câmara. Equipamento capaz de fornecer ar limpo com um conteúdo
máximo de formaldeído de 0,006 mg/m3 (0,005 ppm).
6.20.3.1.8 Equipamento de controle das condições de teste. Dispositivos de medição e registro capazes de
controlar de forma contínua ou com freqüência as condições de teste estabelecidas com as seguintes margens de
erro:
6.20.3.2.1 Generalidades A figura 3 mostra o princípio de um sistema de coleta de amostras para determinação
da concentração de formaldeído no ar da câmara. O tubo de coleta de amostras deve ser colocado na saída de ar
ou no interior da câmara, próximo da saída de ar.
NOTA - Podem ser utilizados outros sistemas de coleta de amostras sempre que se puder demonstrar que resultados equivalentes são
oferecidos.
6.20.3.2.2 Equipamento
O sistema de coleta de amostras do ar está integrado pelos seguintes componentes expostos na figura 3. Os
números entre parênteses se referem aos números da figura 3.
b) Dois frascos de lavagem de gás de 100 mL contendo água para absorção e posterior determinação do
formaldeído (2).
h) Manômetro (8).
e) Pipetas volumétricas de 5 mL, 10 mL, 15 mL, 20 mL, 25 mL, 50 mL e 100 mL (calibradas a 20 ºC).
f) Microbureta.
c) Registrador
NOTA - Comprovou-se ser adequado o uso de monóxido de nitrogênio (N2O) com um detector de infravermelhos (IR).
6.20.4 Corpos-de-prova
Os corpos-de-prova são cortados em um tamanho correspondente a um fator de carga total de 1 m2/m3 (consultar
anexo T). Acondicionam-se hermeticamente os corpos-de-prova logo depois de terem sido cortados e
permanecem acondicionados até o início do teste.
- Velocidade de ar na superfície dos corpos-de-prova (consultar a item 6.20.5.2.5) (0,1 a 0,3) m/s.
6.20.5.2.1 Fornecimento de ar limpo à câmara. Quando é determinado conforme o item 6.20.6, o conteúdo de
formaldeído do ar fornecido à câmara não deve exceder 0,006 mg/m3 (0,005 ppm).
A câmara de teste será considerada suficientemente hermética se forem atendidas, no mínimo, uma das seguintes
condições:
- a fuga de ar for inferior a 10-2 × volume da câmara por minuto, com sobre pressão de 1.000 Pa;
6.20.5.2.3 Sistema de controle da umidade relativa e da temperatura. A temperatura da câmara deve ser
controlada posicionando-a em um local cuja temperatura controlada seja adequada ou controlando a temperatura
em seu interior.
Nesse caso, deve-se isolar com eficácia as paredes da câmara a fim de que não se produza condensação da
umidade nas superfícies internas.
A umidade relativa deve ser controlada mediante o controle da umidade externa do ar de entrada limpo ou
mediante o controle da umidade interna do ar da câmara. Nesse caso, devem-se adotar precauções para evitar a
condensação ou pulverização de água no interior da câmara.
A temperatura e a umidade relativa da câmara devem ser controladas continuamente ou com freqüência,
independente do sistema de acondicionamento do ar. As sondas devem ser colocadas em posições que
representem o interior da câmara.
Depois de carregar a câmara, deve-se registrar qualquer desvio inicial da temperatura e da umidade relativa
provocada pelo ar ambiente e pelos corpos-de-prova não acondicionados.
O fator de renovação do ar não deve variar em mais de 0,05 renovações de ar por hora.
Deve-se controlar regularmente a taxa real de renovação do ar, utilizando-se um dispositivo de medição de gás
calibrado 0 ou pelo método do gás detector, descrito no anexo U.
NOTA - Os anemômetros de fio ou de filme quente, calibrados no intervalo de 0 m/s a 0,5 m/s são adequados para a medição da velocidade do
ar.
A localização dos pontos de medição depende do volume da câmara e do tipo de circulação do ar.
Nas câmaras grandes (> 12 m3), deve-se medir a velocidade do ar em, no mínimo, quatro posições, ao passo em
que nas câmaras pequenas (1 m3 ou 0,225 m3) deve-se medir em, no mínimo, duas posições.
Se a concentração de formaldeído na atmosfera da câmara for igual ou inferior a 0,006 mg/m3, pode-se dar início
ao preenchimento da câmara com os corpos-de-prova.
Se a concentração de formaldeído for superior a 0,006 mg/m3, deve-se purificar a câmara, ligando-a vazia para
levar a concentração de formaldeído ao nível mínimo aceitável, de 0,006 mg/m3. Se for necessário, deve-se
eliminar o pó e outras partículas que forem encontradas na parte inferior da câmara e limpar as paredes e outras
superfícies internas antes do início do teste.
10 mm 1,5%
19 mm 2,8%
32 mm 4,8%
6.20.5.4.2 Câmaras grandes (consultar o ítem T.1). Não devem ser vedadas as extremidades dos corpos-
de-prova 1 m x 2 m testados em câmaras grandes (> 12 m3). O perímetro, ou seja, o comprimento de
extremidades abertas (não vedadas) U para os corpos-de-prova de 1 m x 2 m é de 6 m e a superfície das faces A
é de 4 m2. Portanto, a relação U/A é de 1,5 m/m2.
6.20.5.4.3 Câmaras pequenas (consultar os ítens T.2 e T.3). A fim de manter a mesma relação U/A = 1,5
m/m2 para corpos-de-prova menores em câmaras menores, é necessário vedar parcialmente as extremidades dos
corpos-de-prova. A vedação deve ser realizada com uma faixa de alumínio autocolante.
3
NOTA - O comprimento de extremidades a serem vedadas é indicado no ítem T.2.3 para as câmaras de 1 m e no ítem T.3.3 para as câmaras
3
de 0,225 m .
Os corpos-de-prova são colocados na câmara de teste. Devem ficar na posição vertical e aproximadamente no
centro da câmara, com suas superfícies paralelas à corrente de ar, e separados, no mínimo, 200 mm uns dos
outros (consulte as figuras T.1 a T.5 e T.7). A primeira coleta de amostras de ar deve ser realizada, no mínimo, 3
horas depois do carregamento da câmara e do início do teste.
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Acrescentam-se, no mínimo, 25 mL de água nos dois frascos de lavagem de gás e são conectados ao aparelho
(consultar o ítem 6.20.3.2 e a figura 3). Realiza-se a amostragem do ar da câmara periodicamente, fazendo-o
atravessar os frascos de lavagem do gás, no mínimo, 120 L, com vazão aproximada de 2 L/min. Introduzem-se
com uma pipeta 10 mL de cada uma das soluções de absorção em um balão de 50 mL e acrescentam-se 50 mL
da solução de acetilacetona (consultar o ítem 6.20.2.2) e 10 mL da solução de acetato de amônia (consultar o ítem
6.20.2.3). Os frascos são tampados e se determina o conteúdo em formaldeído das soluções, seguindo o
procedimento descrito no ítem 6.20.6.
NOTA - O volume da amostra de ar depende de sua concentração de formaldeído. Em caso de determinação fotométrica, o procedimento
3
operacional descrito anteriormente é adequado para concentrações superiores a 0,005 mg/m . Para determinar concentrações
menores, deve-se aumentar o volume de ar da amostragem e/ou reduzir o volume da solução. Também é possível aumentar a
sensibilidade da análise, utilizando uma determinação fluorométrica do reagente (diacetildihidrolutidina), em vez da determinação
fotométrica.
A coleta de amostras é realizada duas vezes por dia até que haja um número suficiente de dados para poder
calcular o regime estacionário (consultar o anexo V).
O intervalo de tempo entre duas coletas de amostras deve ser superior a 3 horas.
6.20.6.1 Generalidades
O conteúdo em formaldeído das soluções aquosas de cada período de amostragem deve ser determinado
fotometricamente por meio do método da acetilacetona.
NOTA 1 - A fim de melhorar a sensibilidade na análise, também é possível determinar o conteúdo do formaldeído fluorometricamente.
NOTA 2 - Também é possível realizar a determinação segundo a Norma Internacional ISO 16000-3 (DNPH).
6.20.6.2 Princípio
A determinação se baseia na reação de Hantzsch, segundo a qual o formaldeído reage com os íons de amônia e
a acetilacetona, produzindo diacetildihidrolutidina (DDL) (consultar a figura 4). A DDL apresenta absorbância
máxima a 412 nm. A reação é específica do formaldeído.
Os frascos são aquecidos com tampão (consultar o ítem 6.20.5.6) durante 15 minutos em banho-maria a (40 ± 1)
ºC. Deixa-se as soluções esfriarem à temperatura ambiente durante 1 hora, protegidas da luz. Determina-se a
absorbância das soluções a um comprimento de onda de 412 nm em relação à água, utilizando-se um
espectrofotômetro com uma celular de 50 nm de comprimento de passagem (consultar a letra a do ítem 6.20.3.3).
NOTA - É possível utilizar células com comprimentos de passagem superiores, mas as curvas de calibração serão diferentes e, nesse caso,
seria preciso empregar um procedimento operacional modificado para a avaliação.
6.20.6.4.1 Generalidades
A curva de calibração (consultar o anexo Q) é obtida a partir de uma solução padronizada de formaldeído, cuja
concentração tenha sido determinada mediante avaliação iodométrica. Essa curva de calibração deve ser
comprovada uma vez por semana, no mínimo.
Reagentes:
Dilui-se aproximadamente 1 g de solução de formaldeído (com uma concentração compreendida entre 35% e
40%) em um balão volumétrico de 1.000 mL e se completa até nivelar com água. A concentração exata de
formaldeído é determinada conforme indicado a seguir:
onde:
NOTA 1 - 1 mL da solução de tiossulfato corresponde a 1 mL da solução de iodo 0,05 mol/L e 1,5 mg de formaldeído.
NOTA 2 - Pode-se reduzir os volumes das soluções com pipetas digitais automáticas sempre que exibirem os mesmos resultados.
Transfere-se esse volume para um balão volumétrico de 1.000 mL, utilizando-se uma microbureta e se completa
até nivelar com água. 1 mL dessa solução de calibração contém aproximadamente 3 μg de formaldeído.
6.20.6.4.4 Determinação da curva de calibração. Pipetam-se 0 mL, 5 mL, 10 mL, 20 mL, 50 mL e 100 mL,
respectivamente, da solução de calibração de formaldeído (consultar o ítem 6.20.6.4.3) em balões volumétricos
distintos, de 100 mL, e se completa até nivelar com água. Analisam-se fotometricamente 10 mL de cada diluição
mediante o processo descrito anteriormente no ítem 6.20.6.3. Os valores de absorbância são representados em
comparação com as concentrações c de formaldeído (entre 0 mg/mL e 0,003 mg/mL, consultar o exemplo no
anexo Q). A diminuição f da curva é determinada graficamente ou mediante cálculo matemático.
A quantidade de formaldeído captada na água dos frascos de lavagem de gás é calculada mediante a seguinte
equação:
G = (As-Ab)×f×Vsol
onde:
f é a diminuição da curva de calibração para a solução padronizada de formaldeído, em miligramas por mililitro;
Os valores de G correspondentes às duas soluções de captação são somados a fim de se obter o volume total de
formaldeído Gtot.
A emissão de formaldeído dos painéis testados derivados da madeira é expressa como a concentração no ar na
câmara de teste e é calculada mediante a seguinte equação:
c = Gtot/Var
onde:
NOTA: O volume de ar da amostragem deve ser corrigido a uma temperatura padrão de 23 ºC e uma pressão padrão de 1 013 hPa.
O valor de emissão em regime estacionário é calculado seguindo-se o procedimento descrito no anexo V. Para
esse cálculo, a duração mínima do teste de câmara é de 10 dias, realizando medições da concentração de
formaldeído durante, no mínimo, 7 dias (não necessariamente consecutivos). É necessário medir a concentração
de formaldeído, no mínimo, duas vezes por dia. Considera-se que se atingiu o regime estacionário quando, em um
período de 4 dias, a diminuição da curva de concentração calculada for inferior ou igual a 5% (δ = 0,05, consultar o
anexo V). Se esse estado não for atingido em um período de 10 dias, deve-se continuar o teste. Se o regime
estacionário não for atingido em 38 dias (672 horas), define-se como valor de emissão de formaldeído em regime
estacionário o valor calculado pela função de potência para o vigésimo - oitavo dia de teste.
O teste pode ser interrompido após um mínimo de 4 dias de teste, sempre que nenhum resultado de teste durante
4 dias sucessivos superar o valor limite, levando-se em conta a precisão do método de teste e que a função de
regressão linear obtida com os valores dos 4 dias de teste não demonstre aumento superior a 2 µg/m3.
O valor da emissão em regime estacionário é expresso em miligramas por metro cúbico (mg/m3), arredondando-se
para a seguinte fração de 0,01 mg/m3. Deve-se indicar entre parênteses, após o valor, a duração do teste (em
horas) para se atingir o valor de emissão em regime estacionário.
Se o teste for interrompido antes do previsto, o resultado fornecido do teste é o valor médio entre as medidas
coletadas no último dia do teste.
NOTA - Testes de comparação entre distintos laboratórios europeus demonstraram que os desvios típicos para diferentes materiais de teste
variam entre 14% (material com forte emissão) a 20% (material com pouca emissão).
b) se é apropriado e conhecido, nome do fabricante assim como data e local de fabricação, condições de
fornecimento e manipulação entre a chegada ao laboratório de teste e o início do teste;
e) valor de emissão em regime estacionário, em miligramas de formaldeído por metro cúbico (mg/m3).
g) descrição de aspectos adicionais (por exemplo, relatório de procedimentos que não estejam em
conformidade com o estabelecido.
Legenda
7 Anexo A (informativo)
Dispositivo para medir empenamentos
8 Anexo B (informativo)
Dimensões em milímetros
9 Anexo C (normativo)
Variáveis Dimensões
mm
P 1,4
d máximo 4,2
I 38
10 Anexo d (informativo)
11 Anexo E (informativo)
Dimensões em milímetros
12 Anexo F (informativo)
13 Anexo G (normativo)
Figura G.1 - Forma de colocação do corpo-de-prova sobre os apoios da máquina universal de ensaios
14 Anexo H (informativo)
15 Anexo J (informativo)
16 Anexo L (informativo)
Blocos de tração
Dimensões em milímetros
17 Anexo M (informativo)
18 Anexo N (informativo)
19 Anexo P (normativo)
Aparelho perforator
Dimensões em milímetros
20 Anexo Q (informativo)
0,014
0,012
concentração
0,01
0,008
0,006
0,004
0,002
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
Seqüência1
Absorbância
Linear
Absorbância Concentração
0,069 0,00075
0,144 0,0015
0,201 0,003
0,69 0,0075
1,315 0,015
21 Anexo R (informativo)
22 Anexo S (informativo)
23 Anexo T (normativo)
CÂMARAS DE TESTE
Nesta norma, definem-se como câmaras grandes as que têm um volume líquido mínimo de 12 m3.
NOTA - O volume líquido da câmara de teste é o volume da parte da câmara destinada a alojar os corpos-de-prova e, nesse caso, a parte da
câmara utilizada para o acondicionamento do ar e sua circulação.
As câmaras grandes podem funcionar com dois tipos diferentes de circulação de ar:
A temperatura e a umidade relativa podem ser estabelecidas dentro da câmara mediante dispositivos de
acondicionamento especiais (aquecedores de ar, injetores de vapor) ou mediante a utilização de ar de entrada
pré-acondicionado. As câmaras que funcionam dessa maneira precisam de um isolamento eficaz das paredes.
A temperatura no interior da câmara também pode ser atingida colocando-a em um recinto de temperatura
controlada. Não se deve isolar as câmaras que funcionam dessa forma.
O volume de ar de entrada é ajustado por meio de um sistema de ventilação ou de ar comprimido, e pode ser
controlado por meio de um medidor de fluxo de gás ou medindo-se a velocidade do ar na entrada. O fator real de
renovação do ar deve ser medido com regularidade (consultar o ítem 6.20.5.2.4).
O dispositivo de teste (consultar as figuras T.1 e T.2) inclui os seguintes componentes principais (os números
entre parênteses dizem respeito aos números das figuras T.1 e T.2):
As câmaras grandes devem ter um volume que seja múltiplo de 4 m3, com um volume mínimo de 12 m3, com o
objetivo de permitir a utilização de tamanhos uniformes de corpos-de-prova (1,0 m x 2,0 m x espessura do painel).
O ar de entrada deve ser purificado se necessário e pré-acondicionado a uma temperatura próxima à do teste.
c) Ventilação (3)
O ventilador (um ou vários) mistura o ar na câmara por meio de intensa circulação. O princípio de construção da
câmara provoca a mistura do ar mediante uma forte corrente e através do espaço livre da câmara.
f) Saída de ar (6)
g) Corpos-de-prova (7)
h) Instrumentação e sondas para medição e registro da temperatura, umidade relativa do ar e fluxo de ar de saída
e entrada.
T.1.3 Corpos-de-prova
Os corpos-de-prova são fabricados e preparados conforme o estabelecido nos ítens 6.20.4 e 6.20.5.4. O tamanho
dos painéis deve ser de 1,0 m × 2,0 m x espessura do painel. A câmara é carregada com um painel desse
tamanho a cada 4 m3 de volume da câmara. As figuras T.1 e T.2 exibem a colocação dos corpos-de-prova na
câmara, com suas faces paralelas à corrente de ar e separadas entre si por, no mínimo, 200 mm.
O volume total das câmaras desse tipo é de 1 m3. As câmaras de 1 m3 funcionam com uma forte corrente de ar
circular (consultar as figuras T.3, T.4 e T.5).
As condições de climatização do teste (temperatura e umidade relativa) podem ser estabelecidas no interior da
câmara mediante dispositivos de acondicionamento especiais (aquecedores de ar, injetores de vapor) ou mediante
a utilização de ar de entrada pré-acondicionado. As câmaras que funcionam dessa maneira precisam de um
isolamento eficaz das paredes.
A temperatura no interior da câmara também pode ser atingida colocando-a em um recinto de temperatura
controlada. Não se deve isolar as câmaras que funcionam dessa forma.
NOTA - A figura T.6 exibe um aparelho adequado para o estabelecimento de uma umidade relativa de (45 ± 3)%.
O volume de ar de entrada é medido e ajustado por meio de um sistema de bomba de gás ou um sistema de ar
comprimido equipado com medidores de fluxo de gás (consultar a figura T.6) e pode ser medido também por um
medidor de fluxo de gás calibrado, localizado na saída. O fator real de renovação do ar deve ser medido com
regularidade (consultar o ítem 6.20.5.2.4).
O dispositivo de teste (consultar as figuras T.3, T.4 e T.5) consta dos seguintes componentes (os números entre
parênteses dizem respeito aos números das figuras T.3, T.4 e T.5):
As câmaras de teste de 1 m3 representadas como exemplo nas figuras estão construídas com placas de metal,
vidro ou materiais plásticos.
b) Entrada de ar (2)
O ar de entrada deve ser purificado se necessário e pré-acondicionado a uma temperatura próxima à do teste. O
volume do fluxo de ar que passa pela câmara é medido por um medidor de gás.
d) Entrada para introdução das sondas destinadas à continuação regular ou constante da temperatura e da
umidade relativa do ar (4)
e) Saída de ar (5)
g) Corpos-de-prova (7)
T.2.3 Corpos-de-prova
Os corpos-de-prova são fabricados e preparados conforme o estabelecido nos ítens 6.20.4 e 6.20.5.4. O tamanho
dos corpos-de-prova deve ser de 0,5 m × 0,5 m x espessura do painel. Como esse tamanho, é preciso vedar 1,25
m das extremidades para atingir o fator U/A = 1,5 m/m2 segundo determinação do item 6.20.5.4; 0,75 m das
extremidades ficam sem vedação. Dois corpos-de-prova com essas características são introduzidos na câmara.
Os corpos-de-prova são colocados próximos do centro da câmara, paralelos à corrente de ar, com suas faces
separadas entre si, no mínimo, a 200 mm.
O volume dessa câmara é de 0,225 m3. A câmara funciona com uma corrente de ar circular (consultar a figura
T.7). A temperatura no interior da câmara de teste é atingida colocando-a em um recinto maior, de temperatura
controlada.
NOTA 1 - Na câmara representada na figura T.7, a temperatura no interior é atingida por meio da temperatura do ambiente onde está
localizada essa câmara.
A umidade relativa é atingida por meio do controle do ponto de orvalho do ar de entrada. A aplicação desse
princípio permite a purificação do ar de entrada na mesma operação. A umidade relativa é atingida por
umidificação do ar de entrada até chegar ao valor exigido de (45 ± 3)%.
NOTA 2 - A figura T.6 representa um aparelho adequado para se atingir a umidade relativa de (45 ± 3)%.
O volume de ar de entrada é medido e ajustado por meio de um sistema de bomba de gás ou um sistema de ar
comprimido equipado com medidores de fluxo de gás (consultar a figura T.6) e pode ser medido por um medidor
de fluxo de gás calibrado, localizado na saída. O fator real de renovação do ar deve ser medido com regularidade
(consultar o ítem 6.20.5.2.4).
O aparelho de teste (consultar a figuras T.7) inclui os seguintes componentes (os números entre parênteses dizem
respeito aos números das figuras T.7):
As dimensões da câmara são de 0,7 m × 0,5 m × 0,65 m. A câmara está situada em um recinto acondicionado
maior, mantendo no interior da câmara uma temperatura constante de (23 ± 0,5) ºC .
b) Entrada de ar (2)
O ventilador de tambor acionado por motor elétrico externo garante uma corrente de ar circular e simétrica ao
redor dos corpos-de-prova.
d) Entrada para introdução das sondas destinadas à continuação regular ou constante da temperatura e da
umidade relativa do ar (4)
e) Saída de ar (5)
Os bocais das saídas de ar estão localizados longe dos bocais de entrada. Os tubos de coleta de amostras de ar são
inseridos nos dutos de saída e a coleta de amostras é realizada no ambiente dessas saídas.
f) Corpos-de-prova (6)
T.3.3 Corpos-de-prova
Os corpos-de-prova são fabricados e preparados conforme o estabelecido nos ítens 6.20.4 e 6.20.5.4. O tamanho
dos corpos-de-prova deve ser de 0,2 m × 0,28 m x espessura do painel. Como esse tamanho, é preciso vedar
0,792 m das extremidades para atingir a relação U/A = 1,5 m/m2 segundo determinação do ítem 6.20.5.4; 0,168 m
das extremidades ficam sem vedação. Dois corpos-de-prova com essas características são introduzidos na
câmara. Os corpos-de-prova são colocados próximos do centro da câmara, paralelas à corrente de ar, com suas
faces separadas entre si, no mínimo, a 200 mm.
Legenda
1 Câmara de teste
2 Entrada de ar
3 Ventilador
4 Dispositivo de controle de temperatura
5 Injetor de vapor para controle da umidade relativa
6 Saída de ar
7 Corpos-de-prova
Fig. T.1 - Exemplo de esquema de construção de uma câmara grande com corrente de ar paralela
Legenda
1 Câmara de teste
2 Entrada de ar
3 Ventilador
4 Dispositivo de controle de temperatura
5 Injetor de vapor para controle da umidade relativa
6 Saída de ar
7 Corpos-de-prova
Fig. T.2 - Exemplo de esquema de construção de uma câmara grande com corrente de ar circular
Legenda
3
1
Câmara de teste de 1 m
2 Entrada de ar
3 Ventilador
4 Entrada das sondas e dispositivos de controle
5 Saída de ar
6 Placas defletoras
7 Corpos-de-prova
8 Suporte perfurado
Legenda
3
1
Câmara de teste de 1 m
2 Entrada de ar
3 Ventilador de alimentação elétrica
4 Entrada das sondas e dispositivos de controle
5 Saída de ar
6 Parede divisória
7 Corpos-de-prova
Legenda
3
1
Câmara de teste de 1 m
2 Entrada de ar
3 Ventilador de alimentação elétrica
4 Entrada das sondas e dispositivos de controle
5 Saída de ar
6 Corpos-de-prova
Legenda
a
Ar (entrada)
b
55% da corrente de ar
b
45% da corrente de ar
d
A câmara
1 Bomba de gás
2 Filtro de carbono
3 Medidor de fluxo de gás e ajuste do fluxo
4 Filtro de gel de sílica
5 Frasco de lavagem (umidificação) de um volume mínimo de 1.000 ml
6 Regulador de fluxo ou medidor de gás
Legenda
3
1
Câmara de teste de 0,225 m
2 Entrada de ar
3 Ventilador de alimentação elétrica
4 Entrada das sondas e dispositivos de controle
5 Saída de ar
6 Corpos-de-prova
24 Anexo U (normativo)
U.1 Fundamento
ct = co e-nt (U.1)
onde:
ct é a concentração inicial de gás detector, expressa em miligramas por metro cúbico, no tempo t em horas;
t é o tempo, em horas.
NOTA - O monóxido de nitrogênio (N2O) é um gás detector adequado cuja concentração pode ser medida com um detector de infravermelhos
(IR) O monóxido de nitrogênio tem uma massa molecular de 44,01 g/mol e uma densidade de 1,53 vezes a do ar.
U.2.1 Analisador de gás infravermelho (IR) capaz de medir concentrações de monóxido de nitrogênio de até 2.000
mg/m3, conectado a um registro contínuo.
U.2.2 Garrafa de gás comprimido, com válvula de ajuste, que contém N2O.
A câmara funciona segundo as condições de teste definidas nesta norma (consulte o ítem 6.20.5.1). Para a
determinação exata do fator de renovação do ar, N2O é introduzido no cilindro de gás comprimido na câmara até
atingir a concentração máxima do intervalo de medição selecionado. Exibe-se a mistura ar/N2O na saída de ar da
câmara por meio de um tubo flexível conectado ao analisador de gás infravermelho (IR); registra-se a
concentração de N2O (consultar a figura U.1). Depois de alguns minutos, durante os quais a concentração de N2O
no ar da câmara será instável, esta diminui de forma constante, segundo a expressão matemática dada na
equação (U.1).
NOTA - Mede-se o primeiro valor da concentração, co, depois de 10 minutos, e o segundo valor da concentração ct, aproximadamente aos 30
minutos. O procedimento pode ser repetido para outros grupos de valores. Os valores também podem ser linearizados com o objetivo de
determinar o fator de renovação do ar mediante a diminuição do gráfico, utilizando a equação (U.2).
U.4 Avaliação
Calcula-se o fator de renovação do ar n a partir dos valores de co e ct para um período determinado, utilizando-se
a equação (U.2). Se o valor calculado diferir em mais de 5% do valor prescrito 1/h, é necessário ajustar a
renovação de ar para o teste e deve-se repetir o procedimento de determinação.
No momento da leitura da concentração de N2O, deve-se ter presente a não-linearidade do dispositivo de leitura
instantânea ou do registrador.
tc
1 c
n = × ln o
t ct
Legenda
a) Concentração c de N2O
b) Tempo t
25 Anexo V (normativo)
V.1 Princípio
Para determinar o valor de emissão em regime estacionário, utiliza-se a função de potência completa (consultar a
equação (V.1)):
c = A/(1+BtD) (V.1)
onde:
t é o tempo, em horas;
Para o ajuste ideal dessa equação, é necessário inevitavelmente utilizar um algoritmo de regressão (regressão
não linear por interação de mínimos quadrados). Esses algoritmos estão disponíveis comercialmente para
computadores pessoais em uma ampla variedade de programas de informática. Qualquer cálculo de regressão
não linear requer boa estimativa dos parâmetros iniciais com o objetivo de que a convergência seja ideal. A
experiência recomenda que o valor de A seja 10% -20% superior ao valor da primeira concentração considerada,
enquanto que os valores de 0,1 para B e de 0,5 para D são, em geral, adequados.
Para determinar o valor de emissão em regime estacionário, registram-se os dados da câmara durante, pelo
menos, 10 dias (mínimo de 14 valores, preferencialmente considerados uniformemente no tempo). Então,
calculam-se os valores dos parâmetros funcionais da equação (V.1) (consultar a figura V.1) que dão o melhor
ajuste para os dados.
NOTA - De forma descritiva, a equação (V.1) parte de c = A quando t = 0 e tende a zero de forma decrescente quando t tende ao infinito. Em
princípio, essa equação só permite representar processos monótonos decrescentes. Conseqüentemente, com o objetivo de evitar
ajustes incorretos, se deveria, se for o caso, eliminar do conjunto de dados os primeiros valores de concentração crescentes
presentes no teste.
onde:
ct, ct + 96 são as concentrações de formaldeído calculadas aplicando a equação (V.1) nos tempos t e t+96 (ou seja,
quatro dias, (96 h) depois);
t = 0, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, etc. são os tempos em horas nos quais a equação deve ser
verificada (V.2) de forma sucessiva;
δ fixa-se nesta norma como 0,05 (5%). O regime estacionário é atingido no primeiro valor de t que satisfaz a
equação (V.2). Nesse instante, as duas concentrações podem ser consideradas como quase constantes e
se supõe que o regime estacionário seja equivalente ao que fornece ct + 96. Se δ for maior do que 0,05,
repete-se o procedimento após adicionar os dados da câmara para os dias seguintes e assim
sucessivamente até que se cumpram as condições ou até que se atinja a duração máxima do teste (28
dias).
A equação (V.1) parte de c = A para t = 0 e tende sempre a 0, diminuindo constantemente quando t tende ao
infinito. Conseqüentemente, a diminuição da concentração c é sempre negativa em todo o intervalo de tempos. No
entanto, segundo a configuração dos dados iniciais, a equação (V.1) pode assumir duas formas diferentes,
dependendo unicamente do valor do parâmetro D. A primeira, muito mais freqüente, corresponde a uma
diminuição rápida dos dados iniciais, sendo D inferior ou igual a 1. A segunda, menos freqüente, corresponde a
uma diminuição lenta dos dados iniciais e D resulta ser maior do que 1.
No primeiro caso, a diminuição da curva em valor absoluto parte do infinito ou de A · B, segundo D seja menor ou
igual a 1 para t = 0 e diminui constantemente com o tempo. No segundo caso, no entanto, a curva apresenta um
ponto de inflexão para o tempo t i (consultar a equação (V.3)).
e a diminuição da curva parte, então, do zero, aumenta até o ponto de inflexão e só depois disso começa a
diminuir constantemente (consultar a figura V.2).
Os casos nos que D ≤ 1, são indiscutivelmente válidos para a equação (V.2) porque a diferença calculada entre
duas concentrações sucessivas de formaldeído medidas a intervalos de tempo considerados (por exemplo, 96 h
conforme se recomenda nesta norma) é máxima no início e diminui com o tempo. Para D > 1, no entanto, isso não
ocorre até depois do ponto de inflexão. Em conseqüência e especificamente se o ponto de inflexão estiver situado
em um tempo superior a 96 h, a pouca diminuição da equação (V.1) durante os primeiros dias de teste, pode implicar
que o primeiro cálculo, a equação (V.2) indique um regime estacionário aparente, mas errôneo. Um procedimento
razoável para superar essa dificuldade pode consistir em identificar e, em seguida, eliminar com a ajuda de um
gráfico os primeiros dados crescentes de concentração. Esses dados são tais que provocam o aparecimento do
máximo no gráfico e se situam antes deste. Uma medida como esta pode fazer desaparecer o ponto de inflexão
potencial ou colocá-lo em uma posição praticamente sem influência, ou seja, justamente na origem do eixo de
tempos. Simplesmente desconsiderando os dados das primeiras 24 h seria possível, por outro lado, reter valores mal
ajustados ou, se forem excluídos os dados correspondentes ao início da diminuição, seria possível dificultar a
convergência suave do algoritmo de regressão com os parâmetros da curva.
Legenda
Fig. V.1 - Ajuste ideal dos dados da concentração de formaldeído para um teste com painéis de fibras de
densidade média (MDF) em uma câmara de teste grande
Legenda