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Geografia- Mapas Comparativos final do Século XX e inicio do

Século XXI do programa Centro de Atenção Psicossocial (CAPS):

História- A História da Psiquiatria no Brasil e a Evolução dos


Tratamentos

A Evolução do Conceito e dos Tratamentos Psiquiátricos

Durante o decorrer das décadas e da evolução em convívio em sociedade, a visão sobre as


doenças psiquiátricas foram se modificando e evoluindo; com cada vez mais informações
concretas, estudos e comprovações.

Para se falar de psiquiatria e saúde mental é necessário que se compreenda primeiramente ou que
se saiba diferenciar normalidade de anormalidade. Para tanto, voltemos um pouco na história para
entender a loucura no mundo.
Antigamente, grande parte das doenças mentais eram consideradas maldições e pragas enviadas
por Deuses, como uma forma de punição.

Já no período Mágico-Sacerdotal, qualquer pessoa que tivesse um comportamento diferenciado


ou ficassem isoladas, eram consideradas endemoniadas; Passavam por castigos e exorcismos, pois
nessa época, a Igreja que comandava tudo.

Mas ainda na idade antiga, Hipócrates passa a observar mais atentamente, principalmente
durante o adoecimento da pessoa, e repara que aquilo não era causado por demônios,
desmistificando completamente a ideia que a Igreja passava.

Já na Idade Média, suas teorias foram esquecidas, e ainda com a Igreja no poder, iniciaram-se o
período de Caça as Bruxas, e os mesmos conceitos eram utilizados. Mulheres com
comportamentos diferentes (basicamente histeria), eram consideradas bruxas, e consequentemente
seriam caçadas e mortas brutalmente.

Contudo, nas sociedades pré-capitalistas os loucos (diferentes), eram compreendidos e tratados


de diferentes maneiras, mas geralmente, com sentido mágico ou religioso, assim como até essa
época, a religião era central na explicação do ser humano e da natureza

Durante a industrialização, muitas coisas mudaram, aquele conceito místico começa a diminuir,
e a ciência começa a desenvolver estudos para explicar tais fenômenos. Muitos não se adaptaram
ao sistema capitalista, e foi assim que surgiram as prostitutas, os moradores de rua e muitos
marginais. As pessoas que não se encaixavam no sistema capitalista, incluindo os próprios
doentes como os leproso e os histéricos, eram abrigadas em asilos e prisões, e muitos eram
considerados “loucos”, “desordeiros” ou “diferentes”.

Os “desviantes”, trancafiados nesses asilos, recebiam os cuidados das irmãs de caridade, porém
esses cuidados eram leigos e repressivos e enquanto isso, os números de asilos só aumentavam, e
junto com eles a disseminação de doenças, assim, com a necessidade de diminuir a quantidade de
prisioneiros e reduzir as taxas de doentes, com o avanço da medicina no século XVII e XVIII, a
ciência passou a iluminar os problemas humanos, assim o homem através do conhecimento
racional científico poderia libertar homem das trevas ou do saber tradicional, desse saber baseado
em mitos, religião, embasados na intuição e na moral.

Então o saber científico baseava-se em libertar o homem da loucura para venderem sua força de
trabalho no mercado. Por esse saber estar integrado a nova ordem industrial que era, que era a
sobrevivência por meio da força de trabalho os médicos começaram a ter espaço dentro dos asilos
e assim foram estudando, esses doentes, porém o cuidado era realizado através da repressão, pois
acreditavam que a disciplina por meio de castigos, como o isolamento, fazia com que o indivíduo
melhorasse, assim, os cuidadores passavam a ser os doentes que melhoravam, que ficavam mais
educados, ou seja, a cura através da barganha, o indivíduo que se adequava às regras subia de
cargo, e os “verdadeiros doentes” sofriam cada vez mais sendo sacrificados, apanhando dos
desses “novos cuidadores”. A ordem médica tomando espaço nos asilos, a igreja sai desses
espaços e esses espaços passam a ser chamados de hospícios ou hospitais e os cuidadores deixam
de ser as irmãs de caridades para serem os ex-pacientes.

Na França no final do século XVIII, em consequência do iluminismo e das revoluções, surgiram


os Direitos Humanos, denominando novos tratamentos e mecanismos. Um grande protagonista
para essa mudança foi Pinel, o primeiro formulador da ciência alienista, na qual observava o curso
natural dos distúrbios mentais, tomando foco para os sinais e sintomas da loucura procurando
onde se incidia no organismo.

“No século XIX, a medicalização da loucura, através da instituição médica, junto à lei de 30 de
junho de 1838 a fixar por mais de um século o alienado num completo estado de minoridade
social (BARROS, EGRY, 2001). Na França influenciada pelos mais célebres alienistas do período
torna está a primeira lei europeia sobre os alienados, reforçando os aspectos de periculosidade e
de ordem pública sobre o alienado”

História da Enfermagem Psiquiátrica no Brasil

Saindo da Europa e indo diretamente para a América do Sul, a enfermagem Psiquiátrica do


Brasil surgiu nos próprios Hospícios. O hospício era instituição disciplinar para reeducação
do paciente: louco, o alienado; por meio da atuação de um profissional: o médico – alienista, a
figura de autoridade a ser respeitada e imitada nesse projeto pedagógico. Os trabalhadores de
enfermagem eram coadjuvantes nesse processo, os executores da ordem disciplinar emanada
dos médicos

Este modelo de assistência surgido na psiquiatria foi relativamente esquecido durante muito
tempo. A Escola de Enfermagem Anna Nery, fundada em 1923, no Rio de Janeiro,
considerada a primeira escola de enfermagem moderna do Brasil pela historiografia oficial,
não incluiu em seu currículo, até o ano de 1949, nenhuma matéria relacionada às doenças
mentais. O ensino de enfermagem psiquiátrica nos cursos de graduação em enfermagem no
Brasil só se tornou obrigatório nos currículos mínimos em 1949.

A assistência de Enfermagem Psiquiátrica no Brasil até a década de 70 pode ser considerada


como marcada pela má qualidade, superlotação de instituições totais, comercialização da
loucura e cronificação do doente mental, tendo como principal vertente o modelo médico e
hospitalocêntrico.

A partir da década de 80, muitos enfermeiros que atuavam em saúde mental passaram a
criticar a ênfase no modelo biológico e na assistência de enfermagem constituída unicamente
nos cuidados de higiene, alimentação, administração de medicamentos, vigilância e controle
dos pacientes. A transição paradigmática da enfermagem em saúde mental ocorre na
passagem da internação para a psiquiatria da desinstitucionalização, que ainda encontra-se em
curso em nosso país. O Movimento da Reforma Psiquiátrica chega então ao país, a exemplo
do que vinha acontecendo desde a Segunda Grande Guerra nos países do hemisfério norte,
tornando imperativa uma nova atuação em saúde e de novas contribuições de enfermagem
para a desinstitucionalização, consequentemente.

Embora tardia na América Latina, a discussão dos modelos de atenção à saúde mental foi
concretizada na Declaração de Caracas, onde representantes da sociedade política e Ministros
de Saúde subscreveram o paradigma não hospitalocêntrico de atenção à saúde mental e
reiteraram, através da Declaração dos Direitos dos Usuários, a assistência humanizada e as
delimitações éticas das ações em saúde mental, sob os auspícios da Organização Mundial de
Saúde.

No Brasil, o movimento da Reforma Psiquiátrica afirma a superação do modelo


hospitalocêntrico. Os enfermeiros passam a participar dos movimentos antimanicomiais e da
Reforma Psiquiátrica, contribuindo de forma fundamental para o início do processo de
desinstitucionalização no Brasil. A Reforma não é uma pauta restrita a procedimentos
técnicos, políticos e portarias regulamentadoras de ações em saúde. Ao contrário, evoca a
discussão acerca de concepção de ser humano subjacente às leis e aos procedimentos
regulamentadores da condição do usuário de serviço de saúde mental.

É dentro deste contexto reformista que acontecem uma série de eventos com expressiva
participação da enfermagem, em um crescente movimento de desinstitucionalização no Brasil.
Em 1987 foi realizado o II Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores em Saúde
Mental, com o lema: “Por uma Sociedade sem Manicômios”. Neste mesmo ano, aconteceu a I
Conferência Nacional de Saúde Mental e o Primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
é inaugurado em São Paulo – o CAPS Professor Luiz da Rocha Cerqueira, serviço parte da
rede substitutiva do hospital psiquiátrico e experiência emblemática da Reforma Psiquiátrica
brasileira.

Aqui estão os principais marcos na psiquiatria brasileira:

1831: José Martins da Cruz Jobim (1802-1878), pioneiro na psiquiatria, publica o primeiro
escrito sobre doenças mentais no Brasil.

1852: É inaugurado o Hospício de Pedro II, o “Palácio dos Loucos”, na Praia Vermelha, Rio
de Janeiro. É o primeiro do gênero por aqui.

1881: Um decreto do governo cria a cadeira de Doenças Nervosas e Mentais nas Faculdades
de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro.

1883: O médico Teixeira Brandão (1854-1921) vira professor de psiquiatria no Rio e é


considerado o primeiro alienista brasileiro.

1907: Criada, na capital fluminense, a Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e


Medicina Legal.

1921: Inaugurado o famigerado Manicômio Judiciário, órgão que se encarrega dos doentes
mentais que cometem delitos.

1987: Realizada a primeira Conferência Nacional de Saúde Mental, em que se lança o lema
“Por uma Sociedade Sem Manicômios”.

1992: O Ministério da Saúde regulamenta os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs).


Internação? Só em casos extremos e sob ordem médica.

2001: Sancionada a lei que trata dos direitos dos pacientes com transtorno mental e defende a
gradativa desativação dos manicômios.
2008: Criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, que recomendam a inclusão de
profissionais de saúde mental na Atenção Básica.

2015: A história da psiquiatra Nise da Silveira ganha as telas do cinema, popularizando seu
trabalho de humanização com os pacientes.

Mudanças nos tratamentos psiquiátricos:

A diferença no tratamento em geral é notável. Antes os remédios eram pouco fabricados e


possuíam muitos efeitos colaterais, enquanto atualmente temos uma diversidade imensa de
remédios, para cada doença específica, como a depressão, esquizofrenia, bipolaridade.
Cirurgias também eram feitas, principalmente a lobotomia, que rompia conexões entre os
lobos frontais e outras regiões do cérebro; Mas essas cirurgias logo foram substituídas pelo
uso dos remédios.

Vemos que antigamente, tínhamos tratamentos extremamente rígidos, com lições de morais,
e com punições, incluindo até mesmo o eletrochoque para pacientes mais agressivos, o que
acabava assemelhando um manicômio a uma prisão. Atualmente, os tratamentos são feitos
com extremo cuidado, e buscando corrigir e levar os pacientes ao autoconhecimento da
doença.

Biologia: Como o sistema nervoso se manifesta com as doenças:

As semelhanças:

Estudos recentes demonstram que por mais que os sintomas e os transtornos mentais sejam
extremamente específicos, é comum que a maior parte deles afetem a mesma área, que seria a
parte frontal do nosso cérebro que seria a responsável pelo nosso humor. Muitos transtornos
causam mesmos sintomas, como por exemplo, a Ansiedade e a Depressão.

O cérebro passa por diversas modificações bioquímicas, por fatores individuais, causados
por medicamentos ou em decorrência de outras doenças, traumas ou acidentes.
Á seguir, mostrarei 3 doenças comuns na sociedade atualmente, como agem, quais são os
seus sintomas, como diagnosticar e o que as diferenciam de outras doenças.

Depressão:

Um dos transtornos mentais mais comuns atualmente, é a depressão. Muitos confundem a


depressão com uma tristeza ou momento de melancolia, porém, alguns sintomas e durações
especificas caracterizam a doença. O tipo de depressão que necessita da atenção dos médicos
afeta o humor, os pensamentos, a atividade física e o comportamento de várias formas.

Alguns sintomas da depressão, que a diferencia de uma tristeza, são:

-Mudanças no apetite e no peso;

-Mudanças no padrão do sono;

-Agitação ou retardo na resposta dos movimentos do corpo que é notado pelas outras
pessoas;

-Perda de energia ou sentimento de cansaço durante o tempo todo;

-Dificuldade para se concentrar ou tomar decisões;

-Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva;

-Pensamentos repetitivos de morte ou suicídio.

Existem diversas causas da depressão, dentre elas são:

Características individuais - é mais provável que uma pessoa desenvolva depressão se o pai
ou a mãe também teve. Entretanto, nem todos que têm histórico familiar desenvolverão o
transtorno.
Fatores fisiológicos e bioquímicos da depressão - parecem ocorrer em consequência de um
desequilíbrio das substâncias químicas do cérebro, os neurotransmissores.

Outras condições médicas – existem algumas que podem causar sintomas muito parecidos
com os da depressão. Por exemplo, os acidentes vasculares cerebrais (AVCs), as doenças
endocrinológicas e alguns medicamentos.

Esquizofrenia:
A esquizofrenia é uma doença mental crônica e incapacitante, normalmente se manifesta no
indivíduo enquanto é adolescente ou inicio da fase adulta entre 20 e 30 anos de idade.

As causas da esquizofrenia não foram descobertas até hoje, mas alguns fatores genéticos
cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença.

Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de


desenvolver a doença do que as pessoas em geral. É o fator de risco mais significativo.

Fatores ambientais - complicações da gravidez e do parto, infecções e outras doenças que


possam ter alterado o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação.

Alterações neuroquímicas - problemas com certas substâncias químicas do cérebro,


incluindo neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, podem contribuir para a
esquizofrenia. Assim como o uso de drogas psicoativas, que alteram a mente.

A esquizofrenia pode ter dois tipos de sintomas, os positivos e os negativos, dentre os


positivos são eles:

Os delírios: são pensamentos que não correspondem com a realidade, mas que a pessoa
realmente acredita que acontece, como por exemplo, estar sendo vigiada.

Alucinações: são percepções irreais dos órgãos dos sentidos. As alucinações auditivas são as
mais frequentes. A pessoa pode ouvir vozes que dão ordens de como agir ou que falam sobre
ela. Mais raramente, podem ocorrer outras formas de alucinações, como visuais, táteis ou
olfativas.
Alterações do Pensamento: As ideias ficam desorganizadas e confusas, tornando as falas da
pessoa difíceis de compreender.

O principal sintoma negativo são as alterações da afetividade, onde a pessoa perde a


capacidade de expressar suas emoções e de reagir emocionalmente às situações, ficando
indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes, apresenta reações afetivas que são
inadequadas em relação ao contexto em que se encontra.

Esses sintomas podem variar, ou aparecer com o tempo. O que também pode acontecer, são
os sintomas evoluírem e ficarem cada vez mais agudos.

Algumas coisas que podem levar ao diagnostico da Esquizofrenia:


O médico psiquiatra faz o diagnóstico da doença a partir dos sinais e sintomas. Não há
nenhum tipo de exame de laboratório que permita confirmar o diagnóstico da doença.
Geralmente, a esquizofrenia começa a se manifestar por volta dos 20 anos. Em adolescentes, o
diagnóstico pode ser mais difícil, pois alguns sintomas são parecidos com sentimentos e
situações que podem ser comuns da fase, tais como:

-Afastamento de amigos e familiares;

-Baixa no desempenho na escola;

-Dificuldade para dormir;

-Irritabilidade ou humor deprimido;

-Falta de motivação.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG):

A principal característica desse Transtorno é justamente a preocupação excessiva em relação


de diversas coisas. Pode ser facilmente confundido com uma ansiedade comum, mas existem
fatores que podem distinguir uma da outra
Os sintomas do TAG:
Em 25% dos casos, o TAG está acompanhado de outras doenças psiquiátricas, sendo a
depressão a mais comum. Dependendo das doenças relacionadas e da intensidade do
transtorno, os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada podem variar. Porém, os mais
fáceis de reconhecer são os físicos, tais como:

-Fadiga;

-Tensão muscular;

-Palpitação;

-Suor excessivo;

-Dor de cabeça;

-Disfunção sexual;

-Disfunção gastrointestinal.

No entanto, a doença fica mais evidente quando aparecem, ou são reconhecidos, os sintomas
neurológicos:

-Perda de memória;

-Insônia;

-Dificuldade de concentração;

-Irritabilidade;

-Inquietação.
Entre os sintomas psíquicos, os aspectos essenciais são a preocupação constante
e receios, como medo de ficar doente, de que algo negativo aconteça com seus familiares,
de não conseguir cumprir com compromissos profissionais ou financeiros. Ao longo do
transtorno, é comum a preocupação mudar de foco.

Para o diagnostico do transtorno, devemos levar em conta o tempo em que os sintomas


persistiram, para não nos confundirmos com a ansiedade comum do ser humano, que
podemos sentir em nosso dia-dia; os sintomas devem persistir por pelo menos 6 meses e
afetar no cotidiano da pessoa que esta sofrendo.
O diagnóstico não deve ser feito com pressa, pois há risco de identificar errado os
sintomas, o chamado “falso positivo”. A hipótese do TAG estar relacionado com outras
doenças psiquiátricas – como depressão, transtorno obsessivo e transtorno de pânico –
deve ser avaliada também.

Inglês: Alguns tratamentos usados no Brasil e em outros países de


Língua Inglesa Nativa:

Tratamentos usados no Brasil:


Existem diversos meios de tratamento utilizados para tratar os transtornos mentais, mas
para facilitar o tratamento, podemos caracterizar os tratamentos como:
Somáticos: Incluem medicamentos, eletrochoque e outros tipos de terapia que estimulam
o cérebro (por exemplo, estimulação magnética trans craniana e estimulação do nervo
vago)
Psicoterapêuticos: incluem psicoterapia (individual, de grupo ou familiar e conjugal),
técnicas de terapia comportamental (por exemplo, métodos de relaxamento ou terapia de
exposição) e hipnoterapia.
A psicoterapia atualmente é um dos métodos mais usados, já que é um dos mais
acessíveis

Tratamentos usados em países com língua inglesa nativa:


Os métodos e os tratamentos são muito semelhantes, ainda são caracterizados por
Somáticos ou Psicoterapêuticos.
Nos Estados Unidos, um dos métodos mais populares, é o eletrochoque, é um
tratamento psiquiátrico no qual são provocadas alterações na atividade elétrica do cérebro
induzidas por meio de passagem de corrente elétrica, sob condição de anestesia geral.
Ainda nos Estados Unidos, a Justiça Criminal e o Sistema de Saúde Mental devem andar
aliados. Muitos casos são avaliados pela saúde mental do criminoso, e acaba levando a
uma punição diferente
Recentemente, começou a entrar em analise a possibilidade de usar a Cannabis (uma
erva, que pode ser considerada uma droga ilícita, conhecida aqui no Brasil como
maconha) como um tratamento para doenças mentais específicas
Na Inglaterra, o interesse pelo estudo e o desenvolvimento de novas metodologias levou
pesquisadores ás prisões; Concluindo-se que, grande parte dos criminosos possuem
transtornos mentais, poderiam chegar a respostas, testar novas metodologias e
tratamentos.
No Canadá, o número de pessoas depressivas é alto, e no entanto, os tratamentos
Somáticos são muito usados, principalmente o uso de medicamentos que la, acabam sendo
muito baratos, ou até mesmo podem ser dados de graça, em apenas uma consulta, por
exemplo. Muitos usam disso para trazer remédios para o Brasil por um preço menor ou até
mesmo de graça.

Química: Medicamentos Psiquiátricos mais usados Prós e Contras


Fluoxetina:
Trata-se de um antidepressivo de segunda geração que pertence à classe dos inibidores
seletivos da recaptação da serotonina (ISRS)
Dada a utilização desse fármaco há mais de 30 anos, ele é considerado seguro e eficaz.
Contudo, é importante que você faça o uso racional desse remédio, ou seja, utilize-o de
forma apropriada, na dose certa e por tempo adequado. A medicação pode ser prescrita
para adultos, com o objetivo de aliviar sintomas relacionados às seguintes condições:
-Depressão
-TOC
-Transtorno de Pânico
-Bulimia Nervosa
-Transtorno disfórico pré-menstrual (TPM, irritabilidade e disforia - o desconforto
causado pela ansiedade)
Sua fórmula é: C17H18F3NO

Prós- Por conta da serotonina, regula o humor, o bem-estar, sono, apetite, entre outras
funções. Seus efeitos são rápidos e eficazes, podendo se manifestar de 2 a 6 semanas.

Contras- Quanto às desvantagens, eles apontam a prescrição indiscriminada do


medicamento, sem que haja um diagnóstico preciso, além da menor relação com o
aumento de peso, quando comparados aos outros antidepressivos.

Diazepam:
Gera alívio sintomático da ansiedade e outras patológicas associadas à síndrome
da ansiedade generalizada, incluindo também insônia e síndrome do pânico.
O diazepam produz um efeito calmante no corpo e também funciona como sedativo.
O efeito é notado após 20 minutos de sua ingestão, sendo que sua concentração máxima
é atingida de 30 a 90 minutos depois de sua administração
A medicação pode ser indicada para aliviar sintomas relacionados às seguintes condições:
-Distúrbios de ansiedade - ansiedade, tensão, agitação associada a desordens psiquiátricas
-Espasmo muscular reflexo - quadro decorre de traumas locais
-Espasticidade - aumento do tônus muscular decorrente de alterações neurológicas
-Desintoxicação alcoólica - alivia a agitação, tremores, alucinações e delírio
O diazepam também pode ser indicado para tratar a dor intensa, alívio da tensão antes de
cirurgias, na epilepsia ou nas convulsões agudas.
Sua fórmula é: C16H13ClN2O

Prós: Entre as vantagens destaca-se a abundância de dados a respeito do fármaco, o que


garante segurança e eficácia de seu uso em várias situações. Além disso, o diazepam é
considerado um medicamento com alto índice terapêutico, ou seja, a dose terapêutica e a
tóxica estão bem distantes

Contras: Como vantagem, a rápida ação do fármaco, acaba sendo este também seu ponto
fraco. Os usuários logo se acostumam com esse efeito, o que abre oportunidade para o uso
abusivo. Causam alguns efeitos colaterais também sendo os mais comuns o cansaço,
sonolência e relaxamento muscular.

Clozapina:
Usado na redução do risco de comportamento suicida em pacientes com esquizofrenia ou
transtorno esquizo afetivo. É recomendado quando há reincidência da tentativa
de suicídio e funciona como bloqueador do receptor D4, ou receptor de dopamina, no
cérebro.

A clozapina é um remédio indicado para o tratamento de pessoas com:

-Esquizofrenia, que já utilizaram outros medicamentos antipsicóticos e não tiveram bons


resultados com esse tratamento ou não toleraram outros medicamentos antipsicóticos
devido aos efeitos colaterais;

-Esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo que podem tentar cometer suicídio


-Distúrbios do pensamento, emocionais e comportamentais em pessoas com doença de
Parkinson, quando outros tratamentos não foram eficazes.
Sua fórmula é C18H19ClN4

Prós: Este remédio, muitas vezes, é o único que funciona em casos específicos,
dependendo do nível e do caso é o único remédio que pode ter eficácia

Contras: Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o
tratamento com a clozapina são batimentos cardíacos acelerados, sinais de infecção como
febre, calafrios graves, dor de garganta ou úlceras na boca, redução do número de
glóbulos brancos no sangue, convulsões, alto nível de um tipo específico de glóbulos
brancos do sangue, aumento da contagem de glóbulos brancos do sangue, perda de
consciência, desmaio, febre, cãibras musculares, alterações da pressão arterial,
desorientação e confusão.

Conclusão:
Durante as décadas e com o passar do tempo, as doenças mentais começaram a ter mais
atenção na área da medicina, com o descobrimento de novos métodos e meios de
tratamento a respeito dessas doenças; e grande parte desses métodos não foram
descobertos anteriormente por conta da concepção que se tinha antigamente das doenças
mentais; tratavam como um contexto religioso, que os sintomas vinham de demônios,
possessões ou punições; muitos eram aprisionados, torturados ou até mesmo queimados.
As coisas começaram a progredir quando iniciaram-se os estudos sobre o cérebro
humano, e assim, começaram a surgir tratamentos mais básicos.
Avançando um pouco mais no tempo, percebemos que começaram a surgir os hospitais
psiquiátricos, os hospícios e manicômios, mas ainda com tratamentos brutais, como
castigos e punições.
No Brasil as coisas começaram a progredir a partir de 1831, quando o primeiro escrito
sobre doenças mentais foi publicado. Ainda no Brasil, leis a respeito sobre os transtornos
mentais começaram a ser avaliadas e colocadas em prática com o passar do tempo, e
também manifestos começaram a fazer efeito. Logo após, em 1992, é criado o Centro de
Atenção Psicossocial (CAPs), que fazia questão de tratar os transtornos sem envolver a
internação.
Com o passar de todas essas décadas, foram descobrindo

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