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Notas de Aula

Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares

Juliana Ramos Fioravante Zuliani

Abril de 2008
Índice

1 Matrizes 2
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Denição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Representação dos Elementos de uma Matriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Tipos Especiais de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5 Igualdade de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.6 Matriz Transposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.7 Adição de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.7.1 Propriedades da adição de matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.8 Multiplicação por Escalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.8.1 Propriedades da multiplicação por escalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.9 Multiplicação de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2 Determinante 14
2.1 Determinante de matriz quadrada de ordem 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2 Determinante de matriz quadrada de ordem 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3 Determinante de matriz quadrada de ordem 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4 Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

3 Matriz Inversa 17
4 Sistemas Lineares 19
4.1 Sistemas de equações Lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.2 Classicação de um sistema linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

1
Capítulo 1
Matrizes

1.1 Introdução
"Muitas vezes, para designar com clareza certas situações, é necessário formar um grupo orde-
nado de números que se apresentam dispostos em linhas e colunas numa tabela. Essas tabelas são
chamadas de Matrizes."(Dante - 2005)

Por exemplo, a tabela a seguir mostra o consumo mensal, em quilogramas, de três alimentos
básicos, durante um bimestre, por uma família.
Janeiro Março Maio
Arroz 8 7 9
Feijão 3 4 3
Carne 4 5 6
Para encontrarmos a quantidade de feijão consumida por essa família no mês de Maio, basta
procurarmos o número da segunda linha e terceira coluna da tabela: 3 kg.

Podemos representar essa tabela na forma de matriz com três linhas e três colunas (matriz 3×3)
da seguinte maneira:
   
8 7 9 8 7 9
 3 4 3  ou  3 4 3  .
4 5 6 4 5 6

1.2 Denição
Matrizes são arranjos para organizar dados.
Nas matrizes, cada dado (ou entrada) é chamado de elemento da matriz, as las horizontais de
linhas e as verticais de colunas.
Veja a matriz a seguir:
   
−1 3 −1 3
 4 −4 
 ou  4 −4  .
 

 2 1   2 1 
0 −2 0 −2

2
Neste exemplo, a matriz tem 4 linhas e 2 colunas. Dizemos que essa é uma matriz 4 × 3.

Outros exemplos  
−1 −2 0
 4 2 −1 
matriz 1 × 3 matriz 4 × 3
 
a) −1 1 0 b) 
 −1

2 −2 
0 −2 7

Denição 1. Uma matriz m × n é um quadro retangular de m · n números dispostos em m linhas


horizontais e n colunas verticais
   
a11 a12 · · · a1n a11 a12 · · · a1n
 a21 a22 · · · a2n   a21 a22 · · · a2n 
A =  .. .. .. ..  ou A =  .. .. .. ..
   
 . . . . . . . .

  
am1 am2 · · · amn am1 am2 · · · amn

Dizemos que a ordem de A é m por n (m × n).

Exercícios
1. Escreva a matriz correspondente à tabela de preços em reais de televisões em três lojas e três
modelos diferentes:

Loja 1 Loja 2 Loja 3


TV 21" 552 581 522
TV 29" 978 931 958
TV 42" 1932 1959 1899

2. Observe a matriz e responda:

 
−7 5 1
2

 3
−2 0 
 9 −10 22 
0 −2 0

a) A ordem da matriz;
b) Os números da segunda linha;
c) O número que está na segunda linha e terceira coluna;
d) O número que está na quarta linha e segunda coluna.

3
1.3 Representação dos Elementos de uma Matriz
Observe a seguinte matriz
 
7 10 −2 −4
 −5 −22 10 2 
−8 −12 22 19
Nela podemos vericar que:
(i) m o elemento 7 está na primeira linha e na primeira coluna. Indica-se a11 = 7.
(ii) o elemento −2 está na primeira linha e terceira coluna. Indica-se a13 = −2.
(iii) o elemento 22 está na terceira linha e terceira coluna. Indica-se a33 = 22.
(iv) o elemento 19 está na terceira linha e quarta coluna. Indica-se a34 = 19.
Dessa forma, podemos representar um elemento de uma matriz utilizando uma letra e dois
índices: o primeiro índice indica a linha a que elemento pertence e o segundo índice indica a coluna
a que elemento pertence. Por exemplo, o elemento a32 pertence à terceira linha e segunda coluna.
Um elemento genérico pertencente a uma matriz A será representado pelo elemento aij , em que i
representa a linha e j representa a coluna que ele pertence.

Obs. 1.1. Podemos representar uma matriz com m linhas e n colunas como A = (aij ])m×n .
Exemplo: Construa as seguintes matrizes:
a)A = (aij )1×3 tal que aij = 2i
− j
i + j se i 6 j
b) B = (bij )3×3 tal que bij =
i − j se i > j
Resolução:
a) A representação genérica da matriz A é A = , em que aij = 2i − j. Assim,
 
a11 a12 a13
a11 = 2 · 1 − 1 ⇒ a11 = 1
a12 = 2 · 1 − 2 ⇒ a12 = 0
a13 = 2 · 1 − 3 ⇒ a11 = −1

dessa forma, A =
 
1 0 −1 .
 
b11 b12 b13
i + j se i 6 j

b) A representação genérica da matriz B é B =  b21 b22 b23  , em que bij = .
i − j se i > j
b31 b32 b33
Assim,
b11 = 1 + 1 ⇒ b11 = 2 b12 = 1 + 2 ⇒ b12 = 3 b13 = 1 + 3 ⇒ b13 = 4
b21 = 2 − 1 ⇒ b21 = 1 b22 = 2 + 2 ⇒ b22 = 4 b23 = 2 + 3 ⇒ b23 = 5
b31 = 3 − 1 ⇒ b31 = 2 b32 = 3 − 2 ⇒ b32 = 1 b33 = 3 + 3 ⇒ b33 = 6
 
2 3 4
dessa forma, B = 1 4 5  .

2 1 6

4
Exercícios
 
2 −3
3. Identique os elementos a12 , a22 e a31 da matriz A =  −1 4  .
0 6

4. Escreva as matrizes:
a) A = (aij )2×3 tal que aij = 2i + j

b) B = (bij )3×2 tal que aij = 3i + 2j + 3

2i, se i 6 j

c) C = (cij )2×2 tal que cij =
−2j, se i > j

 2i − j, se i < j

d) D = (dij )4×3 tal que dij = 0, se i = j


2i + 2j, se i > j

 i − 2j, se i < j
 2

e) E = (eij )4×4 tal que eij = 2j, se i = j


i + j 2 , se i > j

1.4 Tipos Especiais de Matrizes


Ao trabalharmos com matrizes, observamos que existem algumas que, pela sua ordem ou pela
natureza de seus elementos, possuem propriedades que as diferem de uma matriz qualquer, e, por
isso, recebem nomes especiais.
Denição 2. Matriz linha 1 × n
 
A1×n = a11 a12 . . . a1n

Denição 3. Matriz Coluna m × 1


 
a11
 a21 
Am×1 =  ..  F
 
 . 
am1

Denição 4. Matriz Nula: todas as entradas


 são iguais a zero.
  0 0
0 0
Exemplos: A = eB= 0 0

0 0
0 0

5
Denição 5. Matriz Quadrada n × n
Caracteriza-se por possuir o número de linhas igual ao número de colunas. Se A é uma matriz
n × n, dizemos que A é uma matriz quadrada de ordem n.

Numa matriz quadrada de ordem n, os elementos Aij em que i = j constituem a diagonal princi-
pal (ou simplesmente diagonal) da matriz. Já os elementos aij que compõem a diagonal secundária
possuem a propriedade de que i + j = n + 1.

Exemplo: Na matriz quadrada 3 × 3


 
7 10 −2
A =  −22 11 4 
−1 0 3

os elementos da diagonal principal são 7, 11 e 3 e os elementos da diagonal secundária são −2, 11


e −1.

Denição 6. Se A é uma matriz quadrada , então o traço de A, denotado por tr(A), é denido
pela soma dos elementos da diagonal principal, isto é a11 + a22 + . . . + ann .
Exemplo: O traço da matriz  
2 −5 −2
A =  −22 1 7 
−1 −2 5
é tr(A)=2 + 1 + 5 = 8.

São matrizes quadradas especiais:


 
−2 0 0
1. Matriz Diagonal: aij = 0 se i 6= j . Exemplo: D =  0 7 0 
0 0 4

0 ,se i 6= j

2. Matriz Escalar: aij =
k ,se i = j (em que k é um escalar dado)
 
−3 0 0
Exemplo: E =  0 −3 0 
0 0 −3

0 ,se i 6= j

3. Matriz identidade de ordem n: aij =
  1 ,se i=j
1 0 0  
1 0
Exemplos: I3 =  0 1 0  e I2 =
0 1
0 0 1

Obs. 1.2. In será a notação da matriz identidade de ordem n.

6
4. Matriz Triangular Superior: Todos os elementos abaixo da diagonal são nulos, isto é, aij = 0
se i > j .  
−2 6 3 −1
0 3 1 −2 
Exemplo: M = 


 0 0 8 3 
0 0 0 1
5. Matriz Triangular Inferior: Todos os elementos acima da diagonal são nulos, isto é, aij = 0
se i < j .  
2 0 0
Exemplo: N =  −3 5 0 
2 5 8

1.5 Igualdade de Matrizes


Denição 7. Duas matrizes Am×n e Bm×n são iguais se, e somente se, possuem a mesma ordem
seus elementos correspondentes são iguais, isto é, aij = bij com i 6 1 6 m e j 6 1 6 n.
Exemplo:      
5 −2 3 5 0 3 5 −2 3
1. Sejam as matrizes A = , B = e C = , temos
2 3 −1 2 3 −1 2 3 −1
A = C e A 6= B.
   
2x − 1 4 x+5 4
2. Determine x e y para que as matrizes A = eB = sejam
5 y−3 5 3
iguais.

As duas matrizes tem a mesma ordem 2 × 2. Para serem iguais devemos ter 2x − 1 = x + 5 e
y − 3 = 3, ou seja, x = 6 e y = 6.

Exercícios
   
x + y 2a + b 3 −1
5. Determine a, b, x e y para que as matrizes A = 2x − y a − b
eB=
0 7
sejam iguais.
 
m+n m
6. Determine m e n para que se tenha 0 n
= I2 , em que I2 é a matriz identidade de
ordem 2.

1.6 Matriz Transposta


Dada uma matriz A = (aij )m×n podemos obter uma nova matriz AT = (bij )n×m , onde bij = aji .
Chamamos AT como matriz transposta de A. Em resumo: as linhas de AT são iguais às colunas
de A e vice-versa.

Exemplos:

7
 
  2 0
2 4 −2
1. A = e AT =  4 1 .
0 1 3
−2 3
   
2 −3 1 2 −3 1
2. M =  −3 4 7  e M T =  −3 4 7 .
1 7 0 1 7 0

Obs. 1.3. Observe que M é uma matriz simétrica e que satisfaz a propriedade : M = M T .
   
0 −2 3 0 2 −3
3. A =  2 0 1  e AT =  −2 0 −1 .
−3 −1 0 3 1 0

Obs. 1.4. Observe que A é uma matriz anti-simétrica e que goza da propriedade: AT = −A,
(em que -A é a matriz oposta de A).

Propriedade: (AT )T = A

1.7 Adição de Matrizes


Dadas as matrizes Am×n e Bm×n (de mesma ordem). A soma das matrizes A e B é uma nova
matriz Cm×n , em que cij = aij + bij .

Exemplos:
     
−2 3 0 0 −4 −3 −2 −1 −3
1. 1 −4 2
+
2 7 −1
=
3 3 1
,

2. Uma fábrica de um certo produto produz três modelos A, B e C. Cada modelo é parcial-
mente fabricado na fábrica F1 em Formosa e F2 nos Estados Unidos. O custo total de cada produto
consiste no custo de manufatura e no custo de transporte. Então, os custos em cada fábrica (em
dólares) podem ser descritos pelas tabelas T1 e T2 :
Custo de Fabricação Custo de transporte
32 40 Modelo A
T1 :
50 80 Modelo B
70 20 Modelo C
Custo de Fabricação Custo de transporte
40 60 Modelo A
T2 :
50 50 Modelo B
130 20 Modelo C
Se denirmos as matrizes M1 e M2 relativas às tabelas T1 e T2 , respectivamente, temos M1 e
M2 da seguinte
 forma:
  
32 40 40 60
M1 = 50 80 e M2 =
   50 50 
70 20 130 20

8
A matriz M1 + M2 fornece o custo total (manufatura + transporte) de cada produto. Assim, o
custo total do produto C é de 200 na fabricação e 40 dólares no transporte.

Obs. 1.5. Quando as matrizes tem ordem diferente, a operação soma não está denida.
Exemplo:
   
−2 3 0 1 −2
+ .
1 −4 2 0 4

1.7.1 Propriedades da adição de matrizes

Dadas as matrizes A , B e C , temos as seguintes propriedades, caso as operações estejam denidas:


(Comutativa) A + B = B + A
(Associativa) A + (B + C) = (A + B) + C
(Matriz Nula O de ordem mxn) A + 0 = 0 + A = A
(Transposta e adição) (A + B)T = AT + B T

Exercícios
 
    2 1
−2 3 0 0 −2 1
7. Dadas as matrizes A = −1 2 4
,B =
−3 3 5
e C =  −5 0 , resolva, se
−4 3
forem denidas, as operações a seguir:
a) A + B b) B + A c) A + C d) AT + B
e) AT + B T f) A + C T g) (A + B)T h)tr(A)

1.8 Multiplicação por Escalar


Dada a matriz A e o escalar k, denimos o produto de k pela matriz A, como sendo uma nova
matriz mxn, tal que (kA)ij = k · aij .

Exemplo:
   
0 −3 1 0 6 −2
−2 · =
2 5 −4 −4 −10 8

1.8.1 Propriedades da multiplicação por escalar

Sejam A e B matrizes e k, k1 e k2 escalares. Então:


I- k(A + B) = kA + kB ;
II- (k1 + k2 )A = k1 A + k2 A

9
III- (k1 k2 )A = k1 (k2 A);
IV- (−1)A = −A, (-A é denominada a matriz oposta de A), onde A + (−A) = 0 (onde 0 é a matriz
nula mxn);
V- 0 · A = 0m×n ( o produto do número zero por uma matriz mxn resulta na matriz nula mxn)
VI- (kA)T = k(AT )
VII- É bom lembrar que A − B = A + (−B)

Exercícios
    
−2 5 3
8. Dada as matrizes A =  −1 , B =  −2  e C =  4 , resolva:
3 7 7

a) 2A+B-C b) A-2B-C c) A-2B+3C

9. A e B são duas matrizes quadradas de ordem 2, cujos elementos são dados por aij = 2i − 3j
e bij = −2j + i. Calcule A − 3B + 2AT .

1.9 Multiplicação de Matrizes


Consideremos, antes de enunciarmos a regra para multiplicação de matrizes, o seguinte problema:

Suponhamos que a seguinte tabela forneça as quantidades de vitaminas A, B e C obtidas em


cada grama dos alimentos I e II.
A B C
Alimento I 4 5 4
Alimento II 5 3 0

a) Se ingerirmos 6 unidades do alimento I e 4 unidades do alimento II, quanto consumiremos


de cada tipo de vitaminas?

b) Se o custo dos alimentos depender somente do seu conteúdo de vitaminas e se o preço por
unidade das vitaminas A, B e C é, respectivamente, 20, 30 e 50 centavos, quanto pagaríamos pela
ingestão dos alimentos I e II?
Solução:
Vamos representar o consumo dos alimentos I e II, nesta ordem, pela matriz
M = [6 4]
A quantidade ingerida de cada vitamina será fornecida pela "combinação"da matriz M com as
colunas da matriz das vitaminas. Podemos representar essa combinação através da operação
 
  4 5 4    
6 4 · = 6·4+4·5 6·5+4·3 6·4+4·0 = 44 42 24
5 3 0

10
De acordo com o resultado acima podemos armar que serão ingeridas 44 unidades de vitamina
A, 42 de B e 24 de C.

Para respondermos ao quesito b) faremos a seguinte combinação


 
  0, 20
44 42 24 ·  0, 30  = [ 44 · 0, 20 + 42 · 0, 30 + 24 · 0, 50 ] = [ 33, 40 ]
0, 50
Isto é, pagaríamos R33, 40.

Observamos que ao realizarmos os produtos envolvendo as matrizes nas questões (a) e (b), cada
elemento da matriz resultante foi obtido combinando a linha da primeira matriz com uma coluna
na segunda matriz. Vamos considerar as matrizes
 
  b11 b12
a11 a12 a13
A2×3 = e B3×2 =  b21 b22 
a21 a22 a23
b31 b32
A matriz-produto A·B é a matriz C2×2 , em que cada elemento de C será obtido pela combinação
dos elementos de uma linha da primeira matriz com os elementos de uma coluna da segunda matriz,
isto é:

Cada elemento da matriz C é obtido pela soma


dos produtos dos elementos de uma linha de A
pelos respectivos elementos de uma coluna de B

Assim:

c11 = a11 · b11 + a12 · b21 + a13 · b31 (Primeira Linha x Primeira Coluna) (1.1)
c12 = a11 · b12 + a12 · b22 + a13 · b32 (Primeira Linha x Segunda Coluna) (1.2)
c21 = a21 · b11 + a22 · b21 + a23 · b31 ( Segunda Linha x Primeira Coluna) (1.3)
c22 = a21 · b12 + a22 · b22 + a23 · b32 (Segunda Linha x Segunda Coluna) (1.4)

REGRA GERAL DA MULTIPLICAÇÃO


Dada uma matriz A = (aij ) do tipo m × n e uma matriz B = (bij ) do tipo n × p, o produto
da matrz A pela matriz B é a matriz C = (cij ) do tipo m × p tal que o elemento cij é calculado
multiplicando-se ordenadamente os elementos da linha i da matriz A pelos elementos da coluna j
da matriz B , e somando-se os produtos obtidos.

Obs. 1.6. Observe que só denimos o produto AB de duas matrizes quando o número de colunas
da matriz A for igual o número de linhas da matriz B; além disso, notamos que o produto AB
possui o número de linhas de A e o número de colunas de B.

11

  3 0
1 3 2
Exemplo: Dados as matrizes A = e B =  4 −2 , determine AB.
0 5 −1
1 6
Como A é uma matriz 2 × 3 e B é uma matriz 3 × 2, o número de colunas de A á igual ao número
de linhas de B; assim o produto AB está denido, e será uma matriz de ordem 2 × 2.
 
c11 c12
AB =
c21 c22
c11 : usa-se a primeira linha de A e a primeira coluna de B
c11 = 1 · 3 + 3 · 4 + 2 · 1 = 17
c12 : usa-se a primeira linha de A e a segunda coluna de B
c12 = 1 · 0 + 3 · (−2) + 2 · 6 = 6
c21 : usa-se a segunda linha de A e a primeira coluna de B
c21 = 0 · 3 + 5 · 4 + (−1) · 1 = 19
c22 : usa-se a segunda linha de A e a segunda coluna de B
c22 = 0 · 0 + 5 · (−2) + (−1) · 6 = −16
Dessa forma temos  
17 6
AB =
19 −16
Propriedades da Multiplicação
Sejam A , B e C matrizes cujas operações indicadas estejam denidas. Dessa forma, temos as
seguintes propriedades:
1) AB + AC = A(B + C) (distributiva)
2) (AB)C = A(BC)(Associativa)
3) k(AB) = (kA)B = A(kB), k = constante
4) (AB)T = B T AT .

Obs. 1.7. A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, é possível que A · B 6= B · A ,


para matrizes A e B , ainda que A · B e B · A estejam denidas.

Exercícios
10. Sejam as matrizes M3×2 , N3×2 , P2×5 , Q3×5 e R2×3 .
(i) Determine quais das seguintes expressões estão denidas:
(a) N · M (b)M · P + Q (c)(M t + R) · Q (d) Rt · M
(e) R · (M · P ) (f) R · (M + N ) (g) M · R + N (h)M · N + N
(ii) Para as expressões que estão denidas do item anterior determine o tipo da matriz
resultante.
   
2 3 1 −1
11. Sejam as matrizes A = 1 4
eB=
2 5
, determine:

a) A2 , em que A2 = A · A c) AB e) (A + B)2
b) B 2 em que B 2 = B · B d) 2AB f) A2 + 2AB + B 2

12
12. Sejam as matrizes
  
  1 0 3 −1 3  
3 −2
A = 12 21 34 , B =  2 1 , C =  4 1 5  , D= 2 4
,
  3 2 2 1 3
2 −4 5  
E =  0 1 4  e F = −4 2 3
5
,
3 2 1
Se possível, calcule:
a) C + E
b) AB e BA
c) 2D − 3F
d) CB + D
e) AB + DF
f) EB + F A

13. Para a fabricação de caminhões, uma indústria montadora precisa de eixos e rodas para seus
três modelos de caminhões, como a seguinte especicação:

Modelo A Modelo B Modelo C


Eixos 2 3 4
Rodas 4 6 8
Para os dos primeiros meses do ano, a produção da fábrica deverá seguir a seguinte tabela
abaixo:

Janeiro Fevereiro
Modelo A 30 20
Modelo B 25 18
Modelo C 20 15
Usando a multiplicação de matrizes, responda: nessas condições, quantos eixos e quantas
rodas são necessários em cada um dos meses para que a montadora atinja a produção plane-
jada?

13
Capítulo 2
Determinante
O determinante de uma matriz quadrada A, que representamos por detA ou |A|, é um número
obtido a partir de A por uma regra especíca (Vide Anton). Assim, podemos entender o determi-
nante como uma função que associa a cada matriz An×n um número detA.

2.1 Determinante de matriz quadrada de ordem 1


Se uma matriz é quadrada de ordem 1, então ela pode ser representada da forma A = [a11 ].
Dessa forma, detA = a11 .
Exemplo, se A = [−2], então detA = −2.

2.2 Determinante de matriz quadrada de ordem 2


Se A é uma matriz quadrada de ordem dois, podemos calcular seu determinante multiplicando
os elementos da diagonal principal
 menos
 o produto dos elementos da diagonal secundária. Ou
a11 a12
seja, se A é da forma A = , então detA = a11 · a22 − a12 · a21 .
a21 a22
 
a11 a12
Obs. 2.1. Dada uma matriz A = a21 a22
, podemos denotar o determinante de A como detA

a a
ou 11 12

.
a21 a22
 
2 −1
Exemplo: Calcule o determinante da matriz A = .
5 4

2 −1
detA = = 2 · 4 − (−1) · 5 = 13.
5 4

2.3 Determinante de matriz quadrada de ordem 3


 
a11 a12 a13
Considere a matriz quadrada de ordem 3, A =  a21 a22 a23  . Dessa forma,
a31 a32 a33

14

a11 a12 a13

detA = a21 a22 a23 = a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a13 a32 a21 − (a13 a22 a31 + a12 a21 a33 + a11 a32 a23 )

a31 a32 a33
Também podemos obter detA como segue. Repita a primeira e a segunda colunas da matriz
A como abaixo. Forme a soma dos produtos dos coecientes sobre as diagonas da esquerda para
a direita e subtraia disto o produto dos coecientes sobre as diagonais da direita para a esquerda
(verique esta regra).

a11 a12 a13 a11 a12


a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32
 
1 2 3
Exemplo: Seja A =  2 1 3  . Então
3 1 2
detA = 1 · 1 · 2 + 2 · 3 · 3 + 3 · 2 · 1 − (1 · 3 · 1 + 2 · 2 · 2 + 3 · 1 · 3)
⇒ detA = 6

2.4 Propriedades
(1) Se A possui uma linha (ou coluna) nula, então det(A) = 0

(2) Det(At ) = det(A).

(3) Se multiplicarmos uma linha (ou coluna) por uma constante, o determinante ca multiplicado
por esta constante.

(4) Ao trocarmos duas linhas (ou colunas) entre si, o determinante muda de sinal.

(5) O determinante de uma matriz não altera seu valor quando substituímos uma linha (ou col-
una) pela soma dela com outra linha (ou coluna) previamente multiplicada por uma constante.

(6) Se A possui duas linhas(ou colunas) iguais ou proporcionais, então det(A) = 0.

(7) O determinante de uma matriz triangular (superior ou inferior) é igual ao produto dos ele-
mentos da diagonal principal.

(8) Dadas as matrizes A e B , quadradas de ordem n, então det(A · B) = det(A) · det(B).

15
Para o cálculo de determinantes de qualquer ordem utilizaremos as propriedades 3, 4, 5. Para
tal, vide Anton. Esse cálculo é feito através de redução de linhas.

Exercícios
14. Calcule

os determinantes:
    
1 2 1 0 −4 5
A= B= C=
2 −1 1 −3 3 7
   
1 2 −3 −3 5 2
D= 2 0 5  E =  −2 10 0  .
3 −2 4 3 −1 1
 
  1 2 −1
1 2
15. Dadas as matrizes A = [3], B =
2 −5
e C =  2 3 5  , calcule:
3 −2 5
a)detA b) detB c) detC
d) detA − detB e) detB · detC
 i + j se i < j

16. Seja A = [aij ]3×3 tal que aij = 2i se i = j . Calcule detA.


2i − j se i > j

   
1 −3 0 2
17. Dadas as matrizes A =
2 −5
eB=
−3 1
, verique se são verdadeiras ou falsas as
igualdades abaixo:
a) det(A + B) = det(A) + det(B)
b) det(A · B) = det(A) · det(B)
c) det(At ) = det(A)
d) det(3B) = 3 · det(B)
18. Em cada ítem, calcule o determinante das matrizes, usando o método da redução de linhas.
 
1 −3 2 −2
 2 −5 4 −1 
a)A = 
 0 3

1 1 
0 0 −2 2
 
1 2 3 −2
 −3 1 0 3 
b) B = 
 2 −2 1

−3 
4 0 2 −1
 
0 3 1
c) C =  1 1 2 
3 2 4

16
Capítulo 3
Matriz Inversa
Denição 8. Uma matriz A de ordem n × n é inversível se existe uma matriz A−1 de ordem n × n
tal que

A · A−1 = A−1 · A = In .
onde In é a matriz identidade de ordem n. A matriz A−1 é chamada de matriz inversa de A.
Obs. 3.1. Uma condição necessária e suciente para uma matriz A ser inversível é ter o determi-
nante diferente de zero.
Trabalharemos aqui com inversas de marizes 2×2. É possível calcular inversa de qualquer matriz
quadrada desde que seu determinante seja diferente de zero. Para tal, vide (Kolman), (Anton) ou
(Dante).
 
5 8
Exemplo: Vamos calcular a inversa da matriz A = . Como detA = 5·3−8·2 = −1 6= 0,
 2 3 
a b
temos que a matriz A é inversível. Considere A =−1
. Da denição de matriz inversa, de-
c d
vemos ter A · A−1 = I2 , em que I2 é a matriz identidade de ordem 2. Assim,

     
5 8 a b 1 0
· = ,
2 3 c d 0 1
ou seja,
   
5a + 8c 5b + 8d 1 0
= .
2a + 3c 2b + 3d 0 1

 Pela igualdade de matrizes, temos:


5a + 8c = 1
2a + 3c = 0
 Resolvendo, encontramos a = −3 e c = 2; e
5b + 8d = 0
2b + 3d = 1
Resolvendo, encontramos b = 8 e d = −5.

17
 
−3 8
Dessa forma, temos A −1
= .
2 −5

Exercícios
19. Determine, se existir, a inversa de cada uma das seguintes matrizes:
     
1 3 5 10 2 3
A= B= C=
0 2 2 4 4 5

20. São dadas as matrizes    


2 −2 3 −2
A= e B= .
1 −4 1 −1
Calcule (B −1 ).A + A−1 .

18
Capítulo 4
Sistemas Lineares
Denição 9. Denomina-se uma equação linear toda equação que pode ser escrita da forma
a1 x 1 + a2 x 2 + . . . + an x n = b

na qual
x1 , x2 , · · · , xn são as incógnitas;
a1 , a2 , · · · , an , são números reais chamados coecientes;
b é chamado de termo independente.
Exemplo de equações lineares:
a) 3x + 4y − 2z = 5
b) 3x1 − 2x2 + 4x3 − 5x4 = 9
Denição 10. Dada uma equação linear
a1 x 1 + a2 x 2 + . . . + an x n = b

dizemos que os números reais (α1 , α2 , . . . , αn ) é solução da equação se, e somente se,
a1 α1 + a2 α2 + . . . + an αn = b.

Exemplos: A seqüência (2, 1, 3) é uma solução da equação 2x + y − 2z = −1, pois tomando


x = 2, y = 1 e z = 3 na equação temos

2 · 2 + 1 − (2 · 3) = −1.

Exercícios
20. Verique se o par
a) (6,2) é uma solução da equação linear 4x − 3y = 18
b) (3,-5) é uma solução da equação linear 2x + 3y = 21

21. Calcule k para que o par (3, k) seja uma solução da equação linear 3x − 2y = 5.

22. O terno (k, 2, k + 1) é uma das soluções da equação linear 4x + 5y − 3z = 10. Determine k.

19
4.1 Sistemas de equações Lineares
Denição 11. Denomina-se sistema linear de m equações e n incógnitas (m×n) da seguinte forma:


 a11 x1 + a12 x2 + . . . + a1n xn = b1
a21 x1 + a22 x2 + . . . + a2n xn = b2


 ······························
am1 x1 + am2 x2 + . . . + amn xn = bm


2x − 3y + z = 4
Exemplo: é um sistema linear 2 × 3.
−x + 3y − z = 7

Denição 12. Dizemos que (α1 , α2 , . . . , αn ) é solução de um sistema linear quando (α1 , α2 , . . . , αn )
é solução de cada uma das equações lineares que compõem o sistema.

 x + 2y + 3z = 1
Exemplo: (1, 3, −2) é solução do sistema 4x − y − z = 3 pois
x+y−z =6


 1 + 2 · 3 + 3(−2) = 1
4 · 1 − 3 − (−2) = 3 .
1 + 3 − (−2) = 6

4.2 Classicação de um sistema linear


Os sistemas lineares são classicados qanto ao número de soluções da seguinte forma:

Sistema possível determinado - SPD: Admite uma única solução


Sistema possível indeterminado - SPI: Admite innitas soluções
Sistema impossível - SI: Não admite solução.
Exemplos:
1) Resolva
 cada sistema linear via escalonamento. Classique-os
 quanto ao número de soluções.
2x − 3y = 1 x − 4y = 3
a) b)
−x + 3y = 1 2x − 8y = 6

  x + 2y + z = 7
2x − 4y = 2
c) d) 2x + 7y + z = 21
3x − 6y = 0
−3x − 5y + 2z = −8


 x + 2y − z = 3 
2x − 4y + 10z = 6
e) 3x − y + z = 1 f)
3x − 6y + 15z = 11
2x + 4y − 2z = 6

Solução:
a) Para
 resolvermos o sistema, basta multiplicar a segunda linha do sisema por 2 e teremos:
2x − 3y = 1
−2x + 6y = 2
Somando as duas linhas, encontramos 3y = 3, onde concluímos y = 1. Substituindo y = 1 na

20
primeira equação, temos 2x − 3 · 1 = 1, onde concluímos que x = 2. Assim, temos um sistema
possível determinado, cuja solução é S = {(2, 1)}.

b) Para
 resolvermos o sistema, basta multiplicar a primeira linha do sisema por -2 e teremos:
−2x + 8y = −6
2x − 8y = 6
Somando as duas linhas, encontramos 0 = 0. Neste caso, temos um sistema possível indeter-
minado, ou seja, o sistema possui innitas soluções. Para encontrarmos as soluções, devemos
considerar a incógnita y = α, em que α ∈ R. Substituindo na primeira equação temos,
x − 4α = 3, ou seja, x = 4α + 3. Dessa forma, o sistema é possível indeterminado, e a solução
é da forma S = {(4α + 3, α), α ∈ R}.

c) Para resolvermos o sistema, basta multiplicar a primeira linha por −3 e a segunda linha por
2 e teremos:

−6x + 12y = −6
6x − 12y = 0

Somando as duas linhas, encontramos 0 = −6, que é um absurdo. Logo o sistema não possui
solução. É chamado de sistema impossível.
d) Para anular os coecientes x na 2a e na 3a equação podemos: 
−2x − 4y − 2z = −14
• Multiplicar a 1a lina por −2 e somar com a 2a , e teremos que
2x + 7y + z = 21
resulta em 3y − z = 7 
3x + 6y + 3z = 21
• Multiplicar a 1 lina por 3 e somar com a 3 , e teremos
a a
que resulta
−3x − 5y + 2z = −8
em y + 5z = 13.

Substituindo as equações encontradas na 2a e 3a linha respectivamente, encontramos um


sistema da seguinte forma: 
 x+ 2y + z = 7
3y − z = 7
y + 5z = 13

Para anular o 
coeciente y na 3a equação podemos multiplicar a 3a linha por −3 e somar com
3y − z = 7
a 2a , ou seja, e encontramos −16z = −32.
−3y + −15z = −39

Assim temos o novo sistema agora escalonado:



 x+ 2y +z = 7
3y −z = 7
−16z = −32

Podemos agora resolver:


−32
•z= =2
−16

21
• 3y − 2 = 7 ⇒ y = 3
• x + 2 · 3 + 2 = 7 ⇒ x = −1
Sistema possível determinado com S = {(−1, 3, 2)}
e) Para anular os coecientes x na 2a e na 3a equação podemos: 
−3x − 6y + 3z = −9
• Multiplicar a 1a lina por −3 e somar com a 2a , e teremos que
3x − y + z = 1
resulta em 7y + 4z = −8 
−2x − 4y + 2z = −6
• Multiplicar a 1 lina por −2 e somar com a 3 , e teremos
a a
que
2x + 4y − 2z = 6
resulta em 0y + 0z = 0.

Assim temos o novo sistema agora escalonado:



 x+ 2y +z = 7
7y +4z = −8
0z = 0

Que é um sistema possível determinado, ou seja, a incógnita z pode ser qualquer número real.
Considere z = α, tal que α ∈ R. Dessa forma, temos:

8 + 4α
• 7y + 4α = −8 ⇒ y = ;
7
8 + 4α 5−α
• x+2· − α = 3 ⇒ 7x + 16 + 8α − 7α = 21 ⇒ x = .
7 7
5 − α 8 + 4α
Solução geral: S = {( , , α), α ∈ R}
7 7
f) Para anular o coeciente x na 2a equação podemos:
• Multiplicar a 1a lina por −3 e somar
  com a 2 linha multiplicada por 2, e teremos
a

−6x + 12y − 30z = −18 −6x + 12y − 30z = −18


e teremos .
6x − 12y + 30z = 22 0x + 0y + 0z = 4

Sistema impossível, S = ∅.

Exercícios
23. Resolva os sistemas via escalonamento e classifque-os como possível determinado, possível
indeterminado
 ou impossível. 
x − 5y = −4 4x + 2y = 4
a) b)
3x + 2y = 5 2x + y = 5
 
5x − 10y = 15 3x − 2y = −12
c) d)
2x − 4y = 6 5x + 6y = 8
 
 x−y+z =4  x+y+z =6
e) 2x + 3y − 5z = −11 f) 2x − y − z = 0
3x − 2y + z = 7 3x + 3y + 3z = 9
 

22

 2x + 3y + z = 1 
x+y−z =2
g) 3x − 3y + z = 8 h)
2x + 3y + 2z = 5
2y + z = 0

 
x+y+z =3 x + y − 3z = 1
i) j)
2x + 3y + z = 0 2x − 3y + 4z = 2

23
Referências Bibliográcas
[1] Álgebra Linear com Aplicações Anton, H, Rorres, C Bookman Oitava Edição.
[2] Matemática contexto e aplicãções Dante, L. R. Editora Ática Segunda Edição.
[3] Álgebra Linear Kolman, B. Editora Guanabara, Primeira Edição.
[4] O Universo da Matemática, Cerqueira, D. S., Netto, E. T. , Cruz, E. S. Editora Escala
Educacional Primeira Edição.
[5] Matemática Fundamental Uma Nova Abordagem, Giovanni, J. R., Bonjorno, J. R, Jr, J. R. G.
Editora FTD Primeira Edição.

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