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Introdução

Após anos de busca, de mecanismos concretos de integração entre os estados africanos


independentes, à 25 de Maio de 1963 foi assinada em Addis Abeba, Etiopia, a carta
constitutiva da organização criada por iniciativa do imperador etíope Haile Selassie,
integrava na época da sua formação, 32 Países africanos independentes entre os quais
pontificavam a Etiópia, Gana, Tanganyikha, Marrocos, Egipto.

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Problemas africanas de hoje de hoje 1960-2002.

África Independente.

A independência foi inegavelmente uma das maiorias, senão a maior conquista da


África no século XX. não obstante, e sem querer beliscar de medo alguém a grandeza e o
valor dessa conquista e o preciso reconhecer que a mesma representou enorme desafio.
um olhar rápido sobre África na alta da independência permite-nos observar que após a
rumarão das lideranças africanos no final do século XIX e princípios do século XX e sua
substituição pela administrativas em alguns territórios, em que vigorou administração
indireta, o envolvimento dos africanos não foi muito para alem da participação em
órgãos consultivos. por outro lado, dominação colonial implicou apropriação; da
economia pelos europeus, ficando para os africanos o papel de auxiliares ou
empregados.

Os Números Dramáticos do Continente.

Guerras: entre princípios da década de década de 1970 e meados da década de 1990,


portanto no período imediato a independência da maioria dos países africanos, mais de
20 países africanos estavam envolvidos em conflitos armados com alguns, se arrastando
há décadas. A Somália, cujas a disputa pelo puder levaram a desintegração, voltou a
estágio pré-colonial em que era governada pelos chefes locais e o ícone de ambiente de
guerras no continente.

Subdesenvolvimento: os números da economia mundo colocam a África na cauda do


mundo. senão vejamos, dos 174 países cujo IDH fo0i medido pela ONU, África não
tem nenhuma entre os 45 grupos mais desenvolvidos. entre 94 de índice médio, apenas
12 são africanos. por outro lado, no grupo dos 35 menos desenvolvidos, 29 pertencem
ao continente africano.

Refugiados: entre finais do século XX e o início do século XXI existiam em África cerca
de 6,3 milhões de refugiados no continente correspondente a um terço de total media,
para uma região que abriga apenas 13% da população do planeta.

Fuga de Cérebro: o enorme esforço dos países africanos em formar os seus quadros
esbarra quase sempre no abandonados respetivos Países por parte considerável destes, a
busca de melhores oportunidades de enquadramento em Países desenvolvidos. Estima-

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se nos finais do século XX mais de 260 mil profissionais qualificados africanos
trabalhavam nos Estados Unidos e na Europa.

AIDS: os números de enfermidades são também desoladores, especialmente aos de


SIDA, pois estima-se que 9 em cada 10 portadores do HIV no mundo são africanos. A
doença já atingiu 34 milhões de pessoas das quais 11,5 milhões morreram.

Da OUA à UA (1960-2000)

O processo que culminou com a formação da organização da unidade africana iniciou


em finais do século XIX e em princípios do século XX. em 1881, o antilhano de origem
africana Dr. Edward W. Blyden dizia: " Devemos mostrar ao mundo que somos capazes
de avançar sozinhos, de abrir o nosso caminho” era uma das primeiras manifestações
desejo de uma África unida. Em 1895, foi a vez de o pastor britânico instalado na
Niassalândia escrever o livro África para os africanos, cujas ladeias levaram a criação
da união crista africana em 1897. Por seu turno Kwame Nkrumah notabilizou-se
escrever África deve unir-se. A ideia da unidade africana não emergiu, pois dos
descendentes de africanos nas Antilhas e nos estados unidos da América, passou pela
Europa e chegou a África manifestando-se primeiro sob a forma de aspiração ao que se
chamaria Estados Unidos da África. Após anos busca de mecanismos concretos de
integração entre os estados africanos independentes, -a 25 de Maio de 1963 foi assinada
em Addis Abeba, Etiópia, a carta constitutiva da organização criada por iniciativa do
imperador etíope Haile Selassie, integrava na época da sua formação, 32 Países
africanos independentes entre os quais pontificavam a Etiópia, Gana, Tanganyikha,
Marrocos, Egipto etc.

Objetivos:

Segundo a constituição da OUA, o objetivo desta organização podia ser resumido aos
seguintes:

 Promover a unidade e solidariedade entre os estados africanos.


 Coordenar e intensificar a cooperação entre os estados africanos, no sentido de
atingir uma vida melhor para os povos de África.
 Defender a soberania, integridade territorial e independência dos estados
africanos.
 Erradicar todas as formas do colonialismo de africa.

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 Promo0ver a cooperação internacional, respeitando a carta das nações unidas e a
declaração universal dos direitos humanos.
 Coordenar e harmonizar as políticas dos estados membros nas feiras políticas,
Diplomática, Económica, Educacional, Cultural, da Saúde, Bem-estar, Ciência,
Técnicas e de Defesa.

Órgãos da OUA

Organizava-se em quatro órgãos:

 A conferencia dos chefes e do estado de governo, instância suprema.


 O conselho de ministros que preparava e executava as decisões da conferencia.
 O secretariado-geral administrativo.
 A comissão de mediação, conciliação e arbitragem.

Principais Realizações da OUA

A OUA, criada em 1963, existiu ao longo de quase 40 anos ate ser então feitos destes 40
anos de existência da OUA? Por diferentes razoes, a OUA não conseguiu materializar
alguns dos seus principais objetivos, com destaque para a missão de evitar os inúmeros
conflitos que assolaram o continente, bem como a da promover de forma efetiva o seu
desenvolvimento. Um dos maiores fracassos da OUA, que ainda subsiste como questão
não resolvida e continua a ensombrar o espírito da unidade africana, ć o estatuto do
Saara Ocidental, cuja a aceitação como da organização levou Marrocos a abandoná-la
em 1985. Podemos mencionar como algumas das razoes deste relativo fracasso o
carácter conventual da organização, ou, seja, por não ter assumido posições mis
energéticas, privilegiando sempre a busca de consenso para a solução dos problemas.
Por exemplo, esta organização nunca puniu os responsáveis pelos problemas, como
acontece, por exemplo, com a Commnwealth ou a ONU, que quando e necessário
suspende das catividades ou decretas sanções sobre políticos ou governos. Não abstante
as fragilidades apontadas, no espírito de consenso e a rotatividade da presidência
permitiram à OUA manter diante dos vários blocos económicos e políticos a imagem de
unidade e de vontade de progresso, o que garantiu o apoio destes para a resolução de
vários problemas. graças a isso, a OUA conseguiu levar a cabo várias realizações
notáveis, das quais se destacam:

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Descolonização da África: Funcionando como grupo de pressão junto da comunidade
internacional e fornecendo apoio direito aos movimentos de libertarão, através de ser
comité coordenador da libertação da África

Combate contra Apartheid: Sobretudo influenciando a ONU a declarar sanções contra


os governos da África do Sul e da Rodésia, bem como a coordenação internacional do
Apartheid: como "crime contra a humanidade" na conferencia de Teerão de 1968.

Resolução de Conflitos: Nos primeiros Dez anos da sua existência a OUA viesse
confrontada com uma serie de conflitos foram resolvidos num verdadeiro espírito de
unidade, sem interferência externa.

Promoção da Cultura Africana: A OUA organizou, em Agosto de 1969 na Argélia, o


primeiros festival Pan-africano da cultura e um ano depois, o primeiro Workshop de
factor dança e musica africana na capital da Somália.

 Promoção da harmonização das políticas do campo do desenvolvimento


económico e social, transportes e telecomunicações dos seus membros na sua
relação com organizações internacionais como UNCTAD, BIRD, FMI, UNIDO
e OIT.
 como consequência, as suas pretensões de formas de comercio mais justa e da
plena participação num novo sistema monetário internacional ganharam mais
peso, apesar de não terem ainda sido atingidas.
 Proclamação da permanente soberania dos Países africanos sobre os seus
recursos naturais que levou a modificação da Lei internacional sobre os recursos
da plataforma continental e águas territoriais.
 Primeiras feiras de negócios Pan-africano em Fevereiro de 1972, no Quénia.

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Conclusão

Em 1895, foi a vez de o pastor britânico instalado na Niassalândia escrever o livro


África para os africanos, cujas ladeias levaram a criação da união crista africana em
1897. Por seu turno Kwame Nkrumah notabilizou-se escrever África deve unir-se. A
ideia da unidade africana não emergiu, pois dos descendentes de africanos nas Antilhas
e nos estados unidos da América, passou pela Europa e chegou a África manifestando-
se primeiro sob a forma de aspiração ao que se chamaria Estados Unidos da África.

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Bibliografia

Livro de História 11a Classe, pág. 134 à 136

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