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Nome: Marina Martins Guimarães RA: 2016015429

1. Faça um desenho esquemático da junta soldada na aula prática, evidenciando os


materiais e dimensões empregadas (Utilizar a Simbologia de Soldagem).

2. Identifique os parâmetros de soldagem utilizados (definidos pelo manual) e explique


a utilização de cada um deles. Outros parâmetros poderiam ser aplicados para esta condição?
Os parâmetros dispostos abaixo foram utilizados durante a soldagem, estando o
diâmetro do eletrodo e a corrente definidos no manual, conforme disposto na Figura 1.
 Diâmetro do eletrodo – 3.2 mm;
 Polaridade – CA;
 Intensidade da corrente – 100 A;
 Comprimento do arco – 5;
 Velocidade de soldagem – 61.

Figura 1 – Configurações Padrão do Processo de Soldagem

Fonte: https://www.lincolnelectric.com/assets/servicenavigator-public/lincoln3/IM10162.pdf (adaptado)

3. Qual a especificação do consumível utilizado e quais as suas características? Explique


o motivo da utilização deste eletrodo. Outro consumível poderia ser utilizado sem prejuízo ao
processo? Explique.
O Eletrodo E6013 possui revestimento rutílico e, segundo catálogo da Wurth, é ideal
para soldagem de chapas finas e utilizado em soldas de aço carbono de média dureza.
Além disso, possui média penetração, escória viscosa e densa, suporta correntes
relativamente altas e seu é arco mais estável já que possui maior concentração de
potássio. Pode ser usado em soldas em qualquer posição e com corrente alternada e
contínua em ambas polaridades. Ainda segundo a Wurth, este eletrodo é ideal para solda
de chapas finas, assim, para a solda de juntas em T (posição 2F) de baixa espessura e em
aço carbono, o eletrodo mais indicado seria o E6013, conforme foi utilizado.
4. Evidencie os defeitos produzidos durante a soldagem e explique o processo de
formação dos mesmos. Como eles poderiam ser evitados ou minimizados?
Os principais defeitos apresentados foram:
 Mordedura: são áreas mais fracas no pé da solda – que frequentemente leva a
trincas – causadas quando o chanfro do metal base funde próximo ao pé da
solda, não sendo preenchido pelo metal de solda. Um dos fatores decisivos para
evitar esse tipo de defeito é o uso de uma corrente e tensão de soldagem
adequadas, bem como o correto ângulo de soldagem a fim de direcionar mais
calor aos componentes mais espessos.
 Inclusão de escória: são geradas quando o fluxo do núcleo de arame se funde e
é aprisionado dentro da solda. Esse defeito pode ter diversas causas como
velocidade de soldagem alta, ângulo de soldagem incorreto ou corrente de
soldagem baixa. Assim, pode ser facilmente evitado quando mantemos o correto
ângulo e velocidade de deslocamento, uma velocidade de deslocamento
constante, dentre outros requisitos
 Excesso de respingos: o excesso de respingo ocorre quando pequenas
partículas da solda aderem à superfície à sua volta. Esse é um defeito que
dificilmente será eliminado, mas pode ser minimizado ao limpar as superfícies
antes da soldagem, reduzindo o comprimento do arco, ajustando a corrente de
soldagem corretamente, aumentando o ângulo do eletrodo, utilizando a
polaridade adequada e certificando-se de que não há nenhum problema de
alimentação de arame.

5. Qual a influência dos parâmetros de soldagem na velocidade de mergulho e avanço?


A velocidade de mergulho deve adequar-se de forma a manter o comprimento do
arco constante, ou seja, deve ser igualada à velocidade de fusão do eletrodo, parâmetro
diretamente dependente da corrente de soldagem.
Já a velocidade de soldagem deve manter o arco ligeiramente à frente da poça de
fusão assim, sofrerá influência do tipo e espessura do eletrodo, do material base, da
intensidade e da polaridade da corrente de soldagem.

6. Qual a influência do movimento de soldagem na qualidade das soldas produzidas?


Quais os tipos de movimentos possíveis.
Há total relação já que é o correto movimento de soldagem que irá manter um
comprimento do arco curto. Existem três tipos de movimento:
 Movimento de mergulho: movimentação de alimentação, eletrodo em direção
à poça de fusão;
 Translação: avanço do arco ao longo da junta;
 Tecimento: oscilação lateral através do arco.

No caso de o arco avançar sem oscilação, a solda obtida é a solda filetada, a qual
tem um comprimento usual de de 1 a 2 mm a mais que o diâmetro do eletrodo. Quando
existem oscilações, temos cordões trançados, os quais são normalmente usados em
soldas de topo e de ângulo. Existem diversos padrões de tecimento, os quais estão
demonstrados na Figura 2.

Figura 2 – Padrões de movimentação de eletrodo

Fonte: https://www.slideshare.net/HighProfileEngenharia/smaw-57247204

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