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VIOLÃO, GUITARRA, E CONTRABAIXO: TUDO

PARA INICIANTES (2008, 2002)

Abaixo estão 3 das minhas memoráveis obras VIOLÃO,


GUITARRA, E CONTRABAIXO: TUDO PARA INICIANTES
reunidos num só.
Esse trabalho que desde que começou à ser escrito, e foi
espionado desde 2008 (Muito antes disso desde 2001 por
causa da Espionagem), vem sofrendo grande perseguição
desde 2010 por empresas de TV, Rádio, e Igrejas quando
começou a ser promovido.
Reune toda a minha experiência, e elaboração exclusiva
SEM LIVROS, SEM MESTRES, E SEM INTERNET (OU
VIDEO-AULAS), E SEM TV, OU RÁDIO. É a rasão porque
mais o meu trabalho é perseguido, ameaçado, caluniando, e
ofendido por ser SEM LIVROS, SEM MESTRES, E SEM
INTERNET (OU VIDEO-AULAS), E SEM TV, OU RÁDIO.
Todos os dias eu recebo ameaças de TORTURA, PRISÃO,
PRISÃO EM HOSPCÍO, E SEQUESTRO, além de ser vítima
de Espionagem, e Magia-Negra por rasão da INVEJA: De
esse trabalho ser todo construído SEM LIVROS, SEM
MESTRES, E SEM INTERNET (OU VIDEO-AULAS), E SEM
TV, OU RÁDIO.
São verdadeiros animais incompetentes que vem destruindo
o meu trabalho e minha vida por mais de 17 anos por inveja
de mim, e de tudo que é meu. São mais de 17 anos!

VIOLÃO

DEDICATÓRIA

Esse trabalho advém do meu estudo autodidata


desde o mês de julho de 2002 até hoje, tendo por bibliografia
basicamente umas 5 revistinhas de Violão para iniciantes,
das batidas que aprendi ouvindo músicas no rádio e do
dedilhado que aprendi com um amigo (2004), um livro de
Violão para iniciantes e uma revista de Contrabaixo para
iniciantes (2005), umas revistas de Guitarra com depoimentos
de músicos (2006), músicas de Guitarristas vistas pela
internet (2007) a oportunidade de observar alguns dicionários
de Acordes sofisticados e elaborar conclusões (2008), e das
descobertas que Deus me concedeu para elaborar
estratégias teóricas e práticas para utilizar Arpejos para
Contrabaixo e Guitarra.
Esse trabalho é um resumo-ampliação dos livros
Violão, Guitarra, Contrabaixo e Teclado que escrevi à partir
do final de 2008 até inicio de 2009 e que só pude registrar em
Janeiro de 2010.
Na realidade é o terceiro projeto deste livro, pois o primeiro
eu o perdi completamente. Esse trabalho é resultados dos
meus treinos pelas madrugadas até conseguir algo sem
saber nada, das descobertas a respeito de Harmonias e da
experiência com sequências evangélicas elaborando
fórmulas e Cifras, dos inúmeros rabiscos para simplificar,
aprimorar e desenvolver descobertas sem respostas, das
humilhações, lágrimas, fomes, escassezes, falta de
oportunidades, solidões, perseguições, tristezas, fracassos,
erros, desesperos e perdas, e das inúmeras tentativas,
insistências, buscas, procuras, “voltas por cima”, “sacudidas
de poeiras”, “levantadas depois de caídas”, ferimentos, dores,
doenças, aflições, medos, decepções, traições, ingratidões,
criticas, subestimações, acusações, calunias, difamações, e
passos para chegar a algum lugar acreditando em Deus sem
ter onde nem mesmo andar, tudo ao mesmo tempo...(2002-
2009).
Sempre acreditando em Deus, nunca duvidando,
senão não nada disso teria continuado. A minha gratidão à
Deus é que tudo chegou em minhas mãos e saiu de minhas
mãos no tempo certo.

INTRODUÇÃO

A nossa intenção é que através desse estudo você


adquira todo o conhecimento básico que precisa para ser um
mestre no que chamamos de TUDO SOBRE O BÁSICO.
Através de uma formação autodidata baseado em
experiências com músicas evangélicas eu desenvolvi um
conteúdo intencionado a ser completo, porém direto e
simples no que diz respeito a falarmos "tudo sobre o básico".
Esse estudo visa um conteúdo básico: fundamental e
anti-estilo.
O que seria então dominar o básico: fundamental e
anti-estilo?
1 Possuir conhecimento e treino básico no
instrumento para aplicá-lo sem mistérios.
2 Possuir a iniciação e o alicerce para adentrar em
objetivos pessoais maiores e mais sofisticados sem
necessidade de mais nada básico.

Após concluir esse estudo você terá a capacidade


iniciar a busca por seu próprio aperfeiçoamento com
professores, discos, e literaturas, à caminho do sua própria
técnica, estilo e repertório.
O objetivo deste material é dar todas as informações
para que você conheça as possibilidades e a aplicação do
instrumento de maneira de completa e possa seguir seu
próprio caminho de aprendizado e descobertas. O desafio é
fazer de você um mestre autodidata.

Por: Jorge Rodrigues


Todos os direitos reservados ao autor. É proibida a
cópia total ou parcial desta obra sem autorização do autor.

HARMONIA, MELODIA, RITMO

A Harmonia funciona desenvolvendo o pano de fundo


da música, chamado de: "Base", que é como dividir uma
música inteira em varias fatias, ou degraus, dando curso a
uma música inteira, tendo então uma "Base".
Melodia é o que tocamos com notas desenrolando
uma música, executada pelo instrumento, ou através da voz
de um cantor que canta, junto com o instrumento que faz a
Base.
Ritmo é a vida da melodia e da harmonia, é como vai
ser usada a harmonia numa Base, e como vai se movimentar
a melodia pela administração do tempo musical que envolve
pausas, sons, silêncio, isto é, sons que se movem
dinamicamente.

O VIOLÃO expressa basicamente a base e a


Harmonia, porque sua especialidade é o acompanhamento
do cantor. As duas maneiras de se transmitir harmonia no
violão é com o uso de Acordes através de Batidas e
Dedilhados que as são duas técnicas fundamentais do violão.
A GUITARRA é um instrumento basicamente de
melodias, e efeitos melódicos, sendo assim sua
especialidade são as Notas, mas a Guitarra também se usa
de Acordes e expressa ritmo no uso de suas Notas e
Acordes, e possui técnicas diferentes do Violão, pois o
objetivo da Guitarra é gerar efeitos sonoros na música, por
isso diremos que a Guitarra nesse conjunto de instrumentos
é basicamente um instrumento de melodia e efeitos, mas a
Guitarra pode ter uma função de Base também.
O CONTRABAIXO é um instrumento de Notas, mas
sua função é reforçar a Harmonia com notas graves sobre
cada fatia harmonia e adicionar ritmo na música, o
Contrabaixo tem uma função de Base e ritmo, seguindo o
acompanhamento como o instrumento base, e possui uma
função rítmica parecido com uma bateria.
O TECLADO seria um instrumento de
acompanhamento igual o Violão, mas com uma levada mais
suave, mas sugestivo para músicas sem ritmo, ou músicas
mais dinâmicas que possuem mais emoção do que agitação.

TOM

Toda música é tocada num TOM (Tom Matriz), cada


cantor tem um Tom de voz e precisa cantar dentro desse
Tom, que se movimenta por vários Graus-Tons, e assim o
instrumento que acompanha a música deve seguir esse Tom
Matriz.
Um Tom é um conjunto de fatias Harmônicas. Na
prática um Tom é uma "Base", com varias Harmonias, que
estão numa determinada tonalidade (Tom) ou Grau sonoro, é
um grupo de várias Harmonias que se movimentam entre si
mudando de uma para outra, mas sem sair deste Tom.
Um Tom é um padrão que reúne várias Harmonias,
no seguimento de uma Base, que desencadearão
movimentos harmônicos aleatórios, várias fatias harmônicas,
mas estarão limitados a um único TOM.

GRAU, NOTA, ACORDE

GRAU é a definição TEÓRICA para a posição


numérica das Notas ou Acordes, nos seus respectivos TONS.
NOTA é um Grau (de um determinado TOM) sendo
tocado através de uma Corda, ou Tecla de instrumento
pressionada em alguma casa ou local do instrumento.
Acorde é um conjunto de várias Notas, que nos
instrumentos de corda são montados através de uma posição
estável da mão esquerda, permitindo que possamos
movimentar várias Notas ao mesmo tempo ou uma de cada
vez com a mão direita.

AS CIFRAS

Cifras são letras que simbolizam os Sons musicais


(GRAUS, NOTAS, ACORDES) num código universal.
Os sons musicais naturais são: Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Si.

As suas cifras são:

A = Lá/
B = Si/
C = Dó/
D = Ré/
E = Mi/
F = Fá/
G = Sol

Obs: Você nunca vai escrever, nem ler escrito numa


cifra: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Assim com você nunca vai
falar A, B, C, D, E, F, G. Você vai ler e escrever as vogais das
Cifras: A, B, C, D, E, F, G, mas vai falar o nome delas: Dó,
Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.

EXERCÍCIO

Para decorar as Cifras, repita: A Lá, B Si, C Dó, D Ré,


E Mi, F Fá, G Sol.
Repita isso para que fique guardado em sua mente o
Som que significa cada Cifra da maneira proposta.

AS CORDAS DO VIOLÃO

A Sexta Corda é a Corda mais grave que está em


cima, e a Primeira Corda é a Corda mais aguda que está em
baixo. Uma Corda solta possui um som que é o seu nome.

A Sexta Corda é E (grave)


A Quinta Corda é A
A Quarta Corda é D
A Terceira Corda é G
A Segunda Corda é B
A Primeira Corda é E (aguda)

EXERCÍCIO

Decore o nome de todas as Cordas Soltas e sua


posição.
Decore para que mais à frente você saiba fazer a
localização de todas as Notas no instrumento, saber quais
são as Notas de uma Escala e compreender a regra dos
Graus.

REGRA DE TOM E SEMITOM


A palavra Tom no contexto da regra TOM e
SEMITOM, significa a distancia teórica de um Tom musical
para outro Tom.
Existe uma distancia de um Acorde para outro
Acorde, ou de uma Nota para outra Nota.
Toda vez que você movimentar para frente ou para
trás, Nota ou Acorde, mais DUAS CASAS, movimentou um
TOM.
SEMITOM é a metade de um Tom, o espaço de mais
UMA CASA logo após a Nota ou Acorde que você estava no
instrumento, para trás ou para frente.
De maneira direta, TOM significa o espaço de mais
DUAS CASAS, e SEMITOM o espaço de mais UMA CASA.

A DISTÂNCIA ENTRE OS SONS

Numa Corda de Violão, encontramos sons naturais e


sons Sustenizados.

Entre C e D o espaço é um Tom (duas casas).


-----------------------------------------------
------------------------------------------------
-----------------------------------------------
------------------------------------------------
------3--------5----------------------------------
-----------------------------------------------

Entre D e E também há a distancia de um Tom (duas


casas).
------------------------------------------------
------------------------------------------------
-----------------------------------------------
------------------------------------------------
------3--------5--------7-------------------------
-----------------------------------------------

Agora entre E e F acontece uma diferença, a


distancia entre E e Fá é de um SEMITOM.
------------------------------------------------
------------------------------------------------
-----------------------------------------------
------------------------------------------------
------3--------5---------7--8--------------
-----------------------------------------------

Entre F e G o espaço é de um Tom.


------------------------------------------------
------------------------------------------------
-----------------------------------------------
------------------------------------------------
------3--------5---------7--8-------10-----
-----------------------------------------------

Entre G e A, a mesma coisa: um Tom.


----------------------------------------------------
----------------------------------------------------
----------------------------------------------------
----------------------------------------------------
------3--------5---------7--8-------10---12--
----------------------------------------------------
Agora na SEXTA CORDA SOLTA, com já vimos, o
som é E, então entre E e F o espaço é de um Semitom, como
vimos.
----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
(E) --F------------------------------------------------------------

Depois de F vem o G que estará um TOM (duas


casas) depois de F, como vimos.
----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
(E)--F--------G--------------------------------------------------

O A estará um TOM depois de G (DUAS CASA) como vimos.


----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
(E)--F--------G----------A--------------------------------------

B que vem depois de A, também se distancia um


TOM (duas casas) após A.
---------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------
(E) --F--------G----------A-----------B---------------------------

Aqui acontece de novo uma diferença, entre B e C (já


que depois de B vem o C), o espaço é de um SEMITOM.
---------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------
(E)--F--------G----------A----------B--C-------------------------

Assim concluímos o seguinte: somente entre B e C, e


somente entre E e F, temos um espaço de um SEMITOM,
mas em todas as outras situações a distancia é de um TOM,
isto é, entre C e D, D e E, F e G, G e A, A e B, a distancia é
de um TOM, DUAS CASAS.

REGRA DE SUSTENIDO E BEMOL

Esse símbolo significa SUSTENIDO: #


Esse símbolo significa BEMOL: b

Se esses sinais forem encontrados após uma letra de


Cifra, significa que a Nota, ou Acorde, deve se movimentar
um SEMITOM à frente ou atrás da posição natural.
SUSTENIDO (#) significa UM SEMITOM à frente e
BEMOL (b) um SEMITOM atrás.
O SUSTENIDO e o BEMOL não significam um
movimento para frente ou para trás, mas a posição em que o
Grau está no espaço entre os sons.
# avança um Semitom. O som AUMENTA e fica mais
AGUDO.
b recua um Semitom o som fica mais GRAVE e
ABAIXA.

OS TONS SUSTENIZADOS

Entre os 7 Sons Musicais que vimos há espaços com


notas sem nome.
Todo som que não tem nome, deve possuir o símbolo
# ou b, chamamos de: TOM SUSTENIZADO (nome mais
frequente) ou Tom Bemolizado.

Vamos visualizar isso:

... C / C# / D / D# / E / F / F# / G / G# / A / Bb / B /
C ...
Db Eb Gb Ab A#

Em cada espaço se encontra um Semitom.


Essa é a regra para identificarmos Notas no braço do
Violão, e também para posicionarmos Acordes.

Note que eu posso enxergar um Tom não natural


como Sustenido ou como Bemol, pode ser um Sustenido do
Tom de trás ou um Bemol do Tom da frente.

Opte por escrever em Sustenido, mas quando chegar


no Acorde ou Nota A#, que é o mesmo que Bb, opte por Bb,
ao invés de A#, porque no Violão o Acorde Bb é um B
Fechado um Semitom para trás, já o Acorde A é Aberto e ao
caminhar para A#, um Semitom à frente, tem de ser Fechado.

ESCALA DIATÔNICA

Se contarmos os Sete Sons naturais somados com


os sons sem nome que estão entre o primeiro e o sétimo
som, teremos um conjunto de 12 sons e não somente 7.
Temos então 12 sons entre os 7 sons musicais.
Sempre que formamos um conjunto de 12 semitons
em ordem, à partir de qualquer Tom, teremos entre esses 12
sons, 7 sons ativos, chamamos isso de: Escala Diatônica.
Uma escala Diatônica é um conjunto de 12 semitons,
que possuem 7 sons ativos.
Uma Escala Diatônica possue uma regra de
formação que segue o modelo da distancia dos sons naturais
que vimos acima. Quando fazemos C D E F G A B em ordem,
respeitando os espaços vistos acima, tendo 7 sons ativos, e
contando com os demais, 12 semitons, temos a Escala
Diatônica de C.
À partir disso temos um modelo Universal para
formarmos Escalas Diatônicas em qualquer Tom com a
mesma regra.
Esses sons são teoricamente chamados de Graus, e
na prática vão simbolizar Notas ou Acordes.

OITAVA

Oitava é um fenômeno onde após 7 sons ativos numa


Escala de 12 sons, teremos a repetição do primeiro som
musical dessa Escala num timbre mais Agudo.
Sendo assim uma Escala Diatônica pode possuir 13
sons, sendo que 8 são sons ativos. O primeiro som
representa o Tom Matriz, e o oitavo é a repetição do primeiro
Tom da Escala Diatônica.
OITAVA é quando um mesmo Tom se repete num
timbre mais agudo, ou vice e versa, tendo assim um novo
leque de notas 7 notas ativas, e uma outra Escala Diatônica
no mesmo Tom num timbre mais agudo, e assim
infinitamente.

A ESCALA DIATÔNICA MATRIZ E TONAL

Quando elaboramos um Esquema de 12 Tons + a


Oitava, de Acordo com a Regra Universal de montagem de
uma Escala Diatônica vamos encontrar essa fórmula que
possui 13 espaços contando com a Oitava, e 7 Notas Ativas +
a Oitava. Sendo assim temos para cada Tom Matriz uma
Escala Diatônica Matriz, e em cada Escala Diatônica Matriz 7
Escalas Diatônicas Tonais para cada Grau do Tom Matriz.

1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)

Cada numero desses é uma SEMITOM numa Escala


Diatônica, ou uma Casa do Violão numa Escala Diatônica.
Através dessa fórmula vamos saber que Tons fazem
parte da Escala Matriz que queremos usar, então para isso a
primeira coisa que temos de designar é o Tom Matriz que
vamos tocar. Ex: Tom Matriz A.
Se eu quero encontrar a Escala Diatônica do Tom
matriz A basta aplicar o A no primeiro numero da fórmula e
dispor as 13 Notas da Escala de A em ordem SEMITOM por
SEMITOM.

1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
A Bb B C C# D D# E F F# G G# A

Agora para sabermos quais são as 8 Notas Ativas da


Escala Matriz Diatônica de A, basta aplicar a fórmula da
Escala Diatônica Universal baseada no espaço entre as
Notas C D E F G A B C Naturais que é:

1 2 3 4 5 6 7+ (8)

Assim somente as Notas que estão na posição


destes números serão os Graus que simbolizam os Tons que
usaremos dentro de um Tom Matriz. Ex: Tom A.
Olhando com atenção temos:

1 2 3 4 5 6 7+ (8)
A B C# D E F# G# (A)

Quando elaboramos uma Escala de Tom Matriz ela


serve para nos mostrar quais são os Graus que usaremos na
música. Esses Graus na prática se transformarão em Acordes
ou Notas. Cada um desses Graus possuirá uma Escala
Diatônica baseado nessas mesmas Notas do Tom Matriz.
São 7 Graus, e cada um desses 7 Graus possuirá
uma Escala Diatônica com 7 Notas + a Oitava. Teremos
então 7 Escalas Diatônicas no Tom Matriz.
Para descobrir a Escala Diatônica de cada Grau você
precisa saber que todos os Acordes de um Tom Matriz só
podem usar Notas desse Tom Matriz. Isso é uma regra.
Vamos elaborar somente três desses Acordes como
exemplo: Tom A.
Para sabermos quais Notas fazem parte da Escala A,
basta elaborarmos a fórmula dos 12 Semitons outra vez e
contar as Notas à partir de A, e as Notas que coincidirem
entre a Escala Matriz e a Escala desse Grau será as Notas
deste Tom.

1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
A Bb B C C# D D# E F F# G G# A

Identificamos então, onde estão posicionadas as


Notas da Escala Matriz na Escala desse Grau que
procuramos as Notas. Em outras palavras: onde estão as
Notas de A Matriz na Escala do Grau A.

1 2 3 4 5 6 7+ 8
A B C# D E F# G# (A)

Um macete que é o Primeiro Grau do Tom Matriz,


basta sabermos que o Primeiro Grau de um Tom Matriz tem
sempre as mesmas Notas da Escala Matriz, sendo assim em
A temos as Notas:

De Acordo com essas Notas temos um modelo de


Escala Maior Universal, sendo assim toda vez que uma
Escala segue as Notas 1 2 3 4 5 6 7+ é chamada de Escala
Maior. É chamada assim principalmente, porque a Nota
TERÇA é Maior, e ela tem uma importância grande para
designar um Acorde a ser chamado de Maior.
Então devemos saber que todo primeiro Acorde numa
Escala de Tom Matriz é Maior.

Vamos Agora analisarmos o Grau B. Para isso


pegamos a mesma fórmula que usamos para elaborar o Tom
Matriz de A, mas agora usaremos para descobrir quais são as
Notas do Grau B. Depois colocamos as mesmas Notas que
estão no Acorde Matriz A, mas começando da Nota B que no
caso é o Tom que queremos descobrir e devemos ordenar
Nota por Nota na mesma ordem do Primeiro Grau até o
ultimo.

Fique atento para o Espaço correto entre os sons


Preste Atenção! Você não vai designar as Notas de
um Grau pela regra do Tom Matriz Universal, mas verificar
onde estão as Notas do Tom Matriz (que no caso é A Matriz),
na Escala do Grau que estamos procurando (que no caso é
B).
Note que encontramos Notas numa posição diferente
do modelo de Escala Maior:

1 2 3- 4 5 6 7-(8)
B C# D E F# G# A B

Encontramos uma TERÇA MENOR e uma SÉTIMA


MENOR.
Note que as Notas são as mesmas da Escala Matriz
A, mas estão designando posições diferentes no Tom B, e
isso acontecerá em cada grau que procurarmos, cada um
deles será diferente na posição das Notas, mas as Notas
serão as mesmas do Tom Matriz.
Nesse caso aqui vemos que não temos uma Escala
Maior, mas uma ESCALA MENOR UNIVERSAL.
Então tendo visto que a Escala de B é Menor,
designamos B na Escala Matriz A como BM.

Vamos agora analisar as Notas de um Grau


interessante que é o Sétimo Grau. E: Tom A.
Aplicando a fórmula então vamos colocar Semitom
por Semitom em ordem. No caso aqui é G#.
1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
G# A Bb B C C# D D# E F F# G G#

As Notas do Tom Matriz (no caso A) no Sétimo Grau


(no caso G#) são:

1 2- 3- 4 5- 5+ 7- (8)
G# A B C# D E F# G#

Temos aqui uma Escala enigmática que podemos


qualificar como uma Escala Aumentada (ou Menor
Aumentada), porque temos uma Nota TERÇA MENOR e uma
QUINTA AUMENTADA.

O DESENHO DE NOTAS DA ESCALA DIATÔNICA


MAIOR

Cada Grau tem sua função na música.


A Escala Diatônica é uma regra que põe em ordem
os GRAUS de um determinado Tom sendo um desenho
teórico para atuarmos na prática com Acordes.
Uma música pode ser tocada ou cantada em
qualquer Tom: C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, Bb, B. Vamos
tocar somente nos Tons naturais: C, D, E, F, G, A, B.
Geralmente a maioria das músicas se tocam em Tons
naturais, pois é muito difícil aprender a tocar em todos os 12
Tons. Tocar sempre em Tons naturais facilita as coisas.
Cada um desses Tons acima serão Tons Matrizes.
Em cada um desses 7 Tons Matrizes teremos 7 Graus que
serão 7 grupos de 7 Acordes cada.
O primeiro Grau dá NOME AO TOM o qual você vai
tocar.
DESENHO TÉCNICO DA ESCALA DIATÔNICA NO
VIOLÃO
(exemplo: Tom G e C)

Escala G Escala C
---------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
--------------------------------------6---------7-5-----------
----------6---------7-5--------------4-3---------5----------
----------4-3---------5----------------3---------5-----------
-------------3--------5----------------------------------------

Esse desenho nada mais é do que o molde Universal


para montagem de Escala Diatônica Matriz Maior. Esse
desenho também é o desenho para montarmos Escalas
Diatônicas Tonais maiores.
Usando esse desenho, sabendo quais Acordes são
Maiores, Menores e Aumentados, podemos elaborar qualquer
Tom Matriz Maior de maneira mais simples localizando as 7
Notas Ativas com base nas regras que já aprendemos.

Esse desenho de Escala só funciona iniciado na


Sexta Corda, ou na Quinta Corda, porque toda vez que uma
Nota passa pela Segunda Corda o desenho se altera, porque
a Segunda Corda está afinada de maneira diferente das
outras. Esse desenho é uma figura teórica que revela pra
você quais são os Graus (Notas ou Acordes) que pertencem
a Escala Matriz ou Tonal Maior daquele determinado Tom.

EXERCÍCIO

Experimente montar num papel pautado uma coluna


com todos os Tons Naturais A, B, C, D, E, F G. Depois faça
acima dessa coluna uma linha demarcando cada Grau em
cada Tom na ordem: 1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8°.
Em seguida usando o desenho da Escala Diatônica
Maior no Violão tente procurar e identificar as Oito Notas de
cada Tom Matriz Natural definido os Acordes que são
Maiores, Menores e Aumentados como vimos na regra.
Use a regra de TOM e SEMITOM, a regra do
ESPAÇO ENTRE OS SONS para saber onde está as Notas a
serem procurada e qual o nome de cada uma.

ESCALA DIATÔNICA MENOR

Uma Escala Menor tem essa formação:


1 2 3- 4 5 6 7-(8)

Toda vez que uma Escala tiver essas Notas será uma
Escala Menor isso acontece principalmente por causa da
TERÇA MENOR que dá uma função diferente ao Acorde no
contexto de um Tom Matriz.
Encontraremos Escalas Menores nos Graus: 2, 3 e 6
sempre.
Com esse desenho podemos procurar mais
facilmente Notas para um Acorde ou Escala Menor.

Escala F#m Escala C#m


---------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
----------------------------------4--6-----------------------
-----2---4-----------------------4--6-7--------------------
-----2---4-5--------------------4--6-7-----------------------
-----2---4-5---------------------------------------------------

O ACORDE DIMINUTO
1 2- 3- 4 5- 5+ 7- (8)

Essa é a Escala Diatônica Aumentada.


Encontramos Escala Diatônica no Grau; 7 sempre.

Com esse desenho encontramos Graus de um


Acorde Aumentado mais rápido.

Escala G#m5+ (E/G#) Escala C#m5+ (A/C#)


-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
------------------------------------4---6--------------------------
-------4---6-----------------------4-5---7-----------------------
-------4-5---7---------------------4-5---7-------------------------
-------4-5---7--------------------------------------------------

A REGRA DOS ACORDES

Baseado no estudo que fizemos em cima, depois de


analisarmos cada Grau de um Tom Matriz teremos
conhecimento em cada Tom Matriz quais Acordes são
MAIORES, MENORES, ou Aumentado. Assim temos uma
nova regra: a regra dos Acordes.
Aqui vemos os Tons Matrizes naturais que vamos
usar com a designação de qual Acorde é Maior, Menor ou
Aumentado em sua devida posição.

1 2 3 4 5 6 7 8

A Bm C#m D E F#m (G#) A

B C#m D#m E F# G#m (Bb) B

C Dm Em F G Am (B) C

D Em F#m G A Bm (C#) D

E F#m G#m A B C#m (D#) E

F Gm Am Bb C D#m (E) F

G Am Bm C D Em (F#) G

Cada Acorde ocupa uma posição com um Grau


Teórico numeral dentro de um Tom Matriz com um sentido
musical específico.
Por exemplo: O Acorde C, no Tom C será o Primeiro
Grau, mas no Tom F, ele ocupará a posição de Quinto Grau,
sendo assim sonoramente falando não terá nada haver o Tom
C no Primeiro Grau, com C no Quinto Grau.

EXERCÍCIO
Você deve observar essa tabela e tentar entendê-la à
principio da seguinte forma:

O PRIMEIRO Grau se chama: TÔNICO MAIOR


O QUARTO Grau é chamado de: SUBDOMINANTE
MAIOR
O QUINTO Grau é chamado de DOMINANTE MAIOR

À princípio decore isso.


Todos esses Acordes são Maiores, e são os mais
importantes para uma música.

O SEGUNDO Grau, O TERCEIRO Grau, e o SEXTO


Grau são MENORES
Decore que esses Acordes são Menores.

O SÉTIMO GRAU é chamado de: DIMINUTO ou


AUMENTADO, porque suas Notas são diferentes de todos os
outros. Decore que esse Acorde é diferente de todos os
outros.

A REGRA DOS RELATIVOS

Um Acorde Maior se difere de um Acorde Menor por


uma única Nota, que o torna totalmente diferente do outro em
sua função musical, fazendo com que um Acorde Menor e
Maior do mesmo Tom ocupem funções diferentes em TONS
MATRIZES diferentes.
Ex: Tom A Maior e A Menor
A C# E
Am C E

Aqui vemos que por causa de uma única Nota esses


Acordes não terão nada haver. Teoricamente porque Na
Escala Matriz Diatônica de A não temos C, sendo assim não
podemos construir Am para tocar no Tom A, e na prática
porque eles não soarão de maneira convenientemente
natural para construir canções no mesmo Tom.

Do mesmo jeito, Acordes que aparentemente não tem


nada haver, representando Tons diferentes, se equivalerão
por causa de suas TRÍADES.

Ex: Tom A e F#m


A C# E
F# A C#

Vemos aqui, que mesmo com a diferença de um


Nota, esses Acordes se correlacionam, porque além de
possuírem duas Notas iguais, a Nota F# advém da Escala
Matriz Diatônica de A, e todas as Notas do Acorde F#m estão
no Tom Matriz A, sendo assim na prática podemos
desenvolver canções com ambos no mesmo Tom.

A regra dos RELATIVOS designa que todo Acorde


Maior tem um Acorde Menor Relativo, que é teoricamente um
Acorde para ser relativo de outro tem duas Notas em suas
tríades que são iguais, apenas uma Nota será diferente, além
do fato das Notas de ambos os Acordes estarem no mesmo
Tom Matriz, e na prática esses Acordes possuem um som
parecido, só que um soa aberto e alegre e o outro soa
fechado e sinistro.

Na música eles não estarão ligados, o que existe é


uma correlação de similaridade onde indiretamente um vai
substituir o outro em alguns momentos, ao invés de estarem
sempre juntos.
Em teoria você deve decorar todos os Acordes
MAIORES e seus RELATIVOS, pois esse é o primeiro passo
para começarmos a usá-los na prática.

A F#m
B G#m
C Am
D Bm
E C#m
F Dm
G Em

Bb Gm
F# D#m

EXERCÍCIO

Decore esses Acordes e seus Relativos, são os


únicos que você precisa ter bem decorados para tocar em
todos Tons Naturais.
Você deve exercitá-los tocando um após o outro, o
Maior e seu Relativo Menor, sentindo a semelhança do som,
e ao mesmo tempo a diferença entre um e outro, pois isso
tem uma intenção prática e intuitiva. Esse é o primeiro
exercício de discernimento auditivo, sentir a semelhança e a
ligeira diferença entre os Acordes E SEUS RELATIVOS.

A DINÂMICA DA HARMONIA

Uma música se movimenta por meio de fatias


harmônicas uma após outra, que em conjunto vão
desenhando o pano de fundo da música, ou a Base,
mudando os Graus conforme a música for pedindo essas
mudanças.
No que diz respeito as músicas evangélicas esse
assunto vai ser muito interessante, pois o "ritmo evangélico"
não é propriamente um ritmo, mas um anti-estilo popular-
moderno, que é uma mistura de romântico, pop, antigo, rock,
alegre, lento, algo indefinido.
Tocando muitas músicas evangélicas atuais você vai
descobrir que os compositores, possuem três tipos de
movimentos harmônicos nas músicas:
Os difíceis, como por exemplo: Diante do Trono,
Ludmila Ferber, Ministério Apascentar, André Valadão, Léia
Mendonça, Sérgio Lopes, Comunidade da Zona Sul. Que são
compositores que se deixam levar por caminhos mais
inusitados ou pessoais nas suas músicas.

E os simples, como por exemplo: Kleber Lucas,


Eyshila, Fernandinho, Quatro por Um, Fernanda Brum, Aline
barros, Alda Célia. Que na maioria de suas músicas fluem
sempre pelas mesmas sequências harmônicas, e que se
você decorar a princípio a estrutura delas, elas te serão um
arsenal básico onde você tocará muitas canções e entenderá
como funciona essas mudanças, e compreenderá as
pequenas diferenças entre uma e outra.

Aprendendo músicas que tem sempre as mesmas


coincidências harmônicas, você aprimorará seu ouvido a
decorar o som de cada Acorde intuitivamente, e entender a
função de cada um inconscientemente, para saber busca-los
na hora de montar Cifras e quando estiver tocando
compreender que movimento de mudança harmônica você
está fazendo, desenvolvendo um senso de improviso
também, sabendo para onde deve ir ou voltar numa música.
Com o tempo e muito treino você deixará de ser um
tocador de Cifras prontas e começará a se tornar um
entendedor daquilo que faz.
Embora improvisar com Acordes, no Violão, não seja
algo tão simples, um bom ouvido te dará a habilidade de
elaborar de improviso um acompanhamento por causa da
perícia.

A FÓRMULA DAS HARMONIAS

Cada Tom tem um conjunto de Graus. Usaremos 7


Acordes em cada TOM.
Cada TOM terá Acordes DIFERENTES, mas a função
deles em cada Tom será a MESMA, como numa FÓRMULA
MATEMÁTICA, onde a Formula é a mesma, o que muda são
os números que utilizamos para fazer os cálculos.
Essa fórmula é como uma fórmula matemática, onde
você vai montar não só num papel, mas em sua mente, a
função dos Graus e decorar a ordem como de eles devem ser
enxergados mentalmente.

A utilização da ESCALA DIATÔNICA e dos GRAUS


na aplicação prática de Acordes e Notas é totalmente
diferente.
A ESCALA DIATÔNICA no estudo de Violão para
ACORDES acompanhamentos e Bases, é diferente do
estudo de Guitarra no trabalho com NOTAS para tocar
melodias.

Tenha sempre um caderno e caneta para estar


escrevendo aquilo que você pensa ou toca, pois ainda que
depois de muito escrever você nada guarde para reutilizar,
você terá visualizado em todo tempo aquilo que pensa ou
toca, assim tua mente organiza a teoria junto com prática e
faz com que você raciocine de forma legível a teoria com a
prática.
Você não precisa tocar lendo, mas enquanto você
não toca, ensaia ou treina, você escreve sobre o que está
fazendo. Sua mente visualiza o que você toca, e assim
desenvolve uma visão teórica natural. Você vê tudo em sua
mente, porque no início se baseou em assimilar fórmulas
escritas.

A FÓRMULA DOS ACORDES

1 5 64
3 2 (7)

Essa fórmula é formada à partir da outra Escala


Diatônica. Aqui estamos ordenando o Primeiro, o Quinto, o
Sexto, o Quarto, o Segundo, o Terceiro e o Sétimo Acorde
numa posição estratégica para usá-los na prática.
Um ponto inicial agora é enxergar uma correlação
entre a REGRA DOS RELATIVOS com a FÓRMULA DOS
ACORDES, note que:

O Acorde TÔNICO é RELATIVO DO SEXTO GRAU.


Veja: 1 (X) 6 (X)

(X) (X) (X)

O Acorde QUINTO é RELATIVO DO TERCEIRO


GRAU.
Veja: (X) 5 (X) (X)
3 (X) (X)

O Acorde QUARTO Grau é relativo do SEGUNDO


GRAU.
Veja: (X) (X) (X) 4
(X) 2 (X)
O Acorde que ficou isolado dos outros é o SÉTIMO
GRAU, que é um Acorde usado em um momento exclusivo e
não tem relação com nenhum destes.

Veja a FÓRMULA DOS ACORDES EM TODOS OS


TONS

TOM: A

A E F#m D
C#m Bm (G#)

TOM: B

B F# G#m E
D#m C#m (Bb)

TOM: C

C G Am F
Em Dm (B)

TOM: D

D A Bm G
F#m Em (C#)

TOM: E

E B C#m A
G#m F#m (D#)

TOM: F
F C Dm Bb
Am Gm (E)

TOM: G

G D Em C
Bm Am (F#)

A FUNÇÃO DE CADA ACORDE NA MÚSICA

De acordo com a Fórmula dos Acordes, o Primeiro


Acorde é o TÔNICO, que é o Acorde principal, você deve
entendê-lo basicamente e ilustrativamente como o Acorde
onde começa a música, dele se vai para os outros. Ele é o
ponto principal e inicial, e as vezes faz o retorno ao início.
Aparece em quase 100% das músicas.

O Quinto Acorde tem uma dupla e básica função: A


função instável, onde ele quase sempre é usado de ponte
para outro Acorde, é um Acorde PONTE. E a outra função
seria a função estável de finalização de um trecho, como
Acorde FINALIZADOR, apontando também para um reinicio
do trecho.
Aparece em quase 100% das músicas.

O Sexto Acorde, como é o relativo do primeiro, tem


algumas vezes a função de INICIAR a música ou um trecho
da música com uma sonoridade séria ou sinistra, que será
seguido de outro Acorde. As vezes se alterna APÓS O
PRIMEIRO Grau, como que um complementando o outro. E
também serve de ponte dando continuidade ao próximo
Acorde numa função de transição, porém estável.
Aparece em quase 80% das músicas.
O Quarto Acorde é um Acorde é ESTÁVEL como o
primeiro, que pode ocupar uma função de finalizador, ou de
transição para outro Acorde, mas é um Acorde de função
estável. As vezes finaliza um trecho, as vezes se apoia no
Tônico e finaliza com o Quinto, ou as vezes age em parceria
após o Sexto ou após Primeiro.
Aparece em quase 100% das músicas.

O segundo Acorde tem uma função mais comum


fazendo parceria com o Quatro Grau, vindo antes ou depois
do QUARTO, como que complementando ou se deixando
complementar para finalizar um trecho com o Quinto Grau.
Pode aparecer raramente associado após o Sexto Grau num
trecho.
É um Acorde SEMI-RARO que aparece em 50% das
músicas.

O Terceiro é um Acorde RARO que aparece de


maneira estável quase sempre em músicas mais complexas,
mas com uma função indefinida. Aparece mais em situações
de transição ou passagem para o Segundo Grau munido de
uma Inversão.
Aparece em 40% das músicas.

O Sétimo Acorde é um Acorde raro, mas que tem


uma função básica, que é servir de ponte do PRIMEIRO Grau
para o SEXTO (em músicas complexas ele faz o contrário, a
ponte do Sexto para o Tônico).
Esse Acorde pode ser chamado de DOMINANTE
INVERTIDO, porque tem uma equivalência com o Acorde
QUINTO (também veremos depois). As vezes esse Acorde
aparece numa música de forma estável em situações
indefinidas em músicas mais complexas.
Aparece em 40% dos casos.

Essa é a descrição prática de cada Acorde na sua


função. Você deve tentar entender isso tirando suas
conclusões ao tocar Cifras.
Música é emoção, sendo assim cada um desses
Acordes vai trazer uma sensação diferente dentro de um
TOM MATRIZ, ou na posição em que ocupar. Isso deve ser
compreendido não só teoricamente, mas sentido ao usar os
Acordes tocando Cifras e nos treinos.
É preciso você entender e visualizar os Acordes da
Escala Diatônica por essa Fórmula sempre.
Essa Formula vai te ajudar a Cifrar músicas que você
não sabe a cifra, porque elabora os Acordes numa visão
prática estratégica.

EXERCÍCIO

Decore a fórmula dos Graus em todos os Tons,


decore uma por semana.
Analise as ligações de Relativos na Fórmula em cada
Tom.
Tente transcrever as fórmulas em todos os Tons
como um exercício matemático.

TRANSPOSIÇÃO DE TOM

Muitas vezes o Tom que você precisa tocar a música,


não é o mesmo TOM apresentado numa Cifra, por isso você
vai ter de enquadrar a música ao seu TOM de VOZ ou da voz
de quem vai cantar enquanto você toca.
Há duas maneiras de fazer isso:
A Primeira maneira é você transcrever a Fórmula da
Dinâmica da Harmonia do Tom da Cifra que você quer mudar
numa linha, e logo abaixo a sequência do Tom que você
deseja transpor seguindo a mesma coluna.
Em seguida localize cada Acorde. Não será difícil, é
só você saber em qual TOM você está, e ver no outro TOM
que você quer aquele Acorde modificado na mesma posição.
Você não deve modificar as dissonâncias nem os
símbolos da Cifra, mas somente os Acordes.

O problema é que se aparecer algum Acorde que não


faça parte do Tom Matriz que você está, você terá de usar a
tua perícia para identificá-los contando SEMITONS, por
exemplo:
Em Tom: A aparece um D#, e eu quero tocar em C.
Basta eu saber que se A tem um D. E se D é o
Quarto Grau de A, qual é o Quarto Grau de C?
É: F no caso.
Se D# está um Semitom à frente de D que é o Quarto
Grau de A, é porque estou procurando um Quarto Grau
Aumentado (Quinto Grau diminuto).
Então o que seria D# de A, uma Quarta Aumentada
em C?
Se F é o Quarto Grau de C, logo F# é o Quarta
Aumentada que eu procuro.

A Segunda maneira de fazer transposição é pela


TABELA DE TRANSPOSIÇÃO que nada mais é do que uma
sequência de Escalas Diatônicas separadas em ordem por
Graus uma abaixo da outra.
Nas linhas você identifica onde está o TOM da Cifra
que você quer mudar, e também o TOM no qual você quer
"recifrar".
Identifique na linha do Tom da Cifra, o Acorde que
precisa ser mudado, você vai na mesma coluna ver como fica
o Acorde que você quer mudar no Tom que você vai recifrar
mantendo os mesmos símbolos da Cifra Original.

1/2-/2/3-/3/4/5-/5/5+/6/7/7+/8

A Bb B C C# D D# E F F# G G# A
B C C# D D# E F F# G G# A Bb B
C C# D D# E F F# G G# A Bb B C
D D# E F F# G G# A Bb B C C# D
E F F# G G# A Bb B C C# D D# E
F F# G G# A Bb B C C# D D# E F
G G# A Bb B C C# D D# E F F# G

A Terceira maneira de fazer transposição de músicas


é usar de sua perícia através das regras para comparar para
fazer uma “transposição de cabeça”. É um momento que
envolve raciocínio e conhecimento e experiência.
É muito importante saber que todos tem seus pontos
fracos na música sejam em coisas teóricas ou práticas. Não é
vergonha alguma não ser bom em alguma coisa como todos
tem seus pontos fracos, tudo é questão de treino, experiência
e descobrir suas habilidades e limitações.

IDENTIFICANDO POSSIBILIDADES DE DISSONÂNCIAS

Para identificar possiblidades de dissonância para


cada Acorde de um Tom Matriz basta elaborar, com base nas
regras que vimos, uma lista com as 7 Escala Diatônicas de
cada Grau de um Tom Matriz.
Uma coisa interessante é que como as regras são as
mesmas para todos os Tons, baseando-se num mesmo
esquema, podemos identificar numericamente Dissonâncias
para todos os Tons baseando-nos em um único Tom Matriz,
ou seja, se eu descobrir quais Dissonancias posso usar em
cada Acorde de uma Escala Matriz poderei saber que
Dissonâncias posso aplicar nos Acordes de outros Tons
Matrizes.
Então a primeira coisa é escolher um Tom modelo
Matriz de sua preferência. Vamos escolher o Tom: A.

1 Elabore a Escala do Tom Matriz que você vai usar


com base na fórmula para identificar Notas em todos os 13
Semitons da Escala Diatônica designando corretamente os
Acordes Maiores, Menores e o Acorde Aumentado, ou então
localize na lista da regra dos Acordes já pronta o Tom Matriz
que você vai usar. Você pode optar também por posicionar o
desenho manual da Escala Diatônica Maior sobre a Nota que
designa o Tom Matriz que você vai usar e localizar as Notas
contando-as e anotando-as com seus respectivos Graus
sabendo qual Acorde será Maior, Menor e Aumentado.
2 Usando a fórmula das Notas em todos os 13
Semitons você vai identificar, após ordenar todas as 13 Notas
em cada um dos 7 Acordes do Tom Matriz escolhido, as
Notas do Tom Matriz dentro do esquema para cada Acorde e
a numerção dessas Notas em Graus dentro do esquema das
7 Notas ativas excluindo as outras que não fazem parte da
Escala Matriz. Você pode optar também por fazer o
respectivo desenho manual de Escala Maior, Menor ou
Aumentada para cada Acorde e ir contando as Notas
anotando a que Grau pertence cada Nota.

Aqui vamos colocar já pronta uma lista de todas as


Escala que usamos no Tons Matriz A.

1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7 7+ 8
A A Bb B C C# D D# E F F# G G# A
Bm B C C# D D# E F F# G G# A Bb B
C#m C# D D# E F F# G G# A Bb B C C#
D D D# E F F# G G# A Bb B C C# D
E E F F# G G# A Bb B C C# D D# E
F#m F# G G# A Bb B C C# D D# E F F#
G#m5+ G# A Bb B C C# D D# E F F# G G#

TABELA DE POSSIBILIDADES DE DISSONÂNCIAS

Temos como exemplo um Tom matriz, que no caso é


A, mas estamos elaborando um esquema Universal para
todos os Tons.
Sendo assim verificamos além da exclusão das Notas
Inativas, e Notando nos Acordes Maiores além da TÔNICA,
TERÇA e QUINTA, nos Acorde Menores a exceção da
TÔNICA, TERÇA MENOR e QUINTA, nos Acordes
Aumentados a exceção da TÔNICA, TERÇA e QUINTA
MAIOR. Assim temos as dissonâncias que podemos usar em
cada Acorde para cada posição.

1° A9/4/6/7+
2° Bm9/4/6
3° C#m2-/4/5+/7-
4° D9/5-/6/7+
5° E9/4/6/7-
6° F#m9/4/5+/7
7° G#m2-/4/5-/5+/7

Como você sabe que um Acorde Maior possui T 3 5,


um Acorde Menor possui T 3- 5, e um Acorde Aumentado
possui T 3- 5+ basta saber que qualquer outra Nota além
dessas no respectivo Acorde são Dissonâncias nele, sendo
assim temos.
Para saber quais são as Notas em todos os Acordes
em todos em Tons Matrizes, uma vez que agora você já tem
uma Tabela de regra para saber as possibilidades de
dissonâncias, basta saber se o Acorde é Maior, Menor ou
Aumentado na Escala Matriz e usando o desenho manual da
Escala respectiva contar e anotar o nome musical das Notas
Dissonantes em cada Tom que será variável, mas com o
mesmo esquema numérico.

PRESTE MUITA ATENÇÃO! Note que essas Notas


são as Notas Dissonâncias que você vai usar não são Notas
dissonantes do próprio Acorde, mas Notas Dissonantes que
combinam com o TOM MATRIZ, ou seja, se você analisar os
Acordes Menores, Maiores e Aumentados em relação a eles
mesmo, na sua Escala Diatônica Maior, Menor e Aumentada,
achará Dissonâncias que não vão soar bem no Tom Matriz
que você que tocar. Por exemplo: Tom A

Escala Diatônica D Maior Original MODELO


UNIVERSAL
D E F# G A B C# D
Eu vou ter Dissonancias como D9/4/6/7+
Mas se eu analisar usar a Escala D no Tom Matriz A,
a Nota G não faz parte da Escala Matriz A, sendo assim usar
essa Nota seria soar fora de concordância com o Tom A
Matriz, então eu tenho que analisar somente as Notas do Tom
A Matriz dentro de A para D.

D E F# /G#/ A B C# D

Assim acontece em todos os Acordes que usamos


em um Tom Matriz.
É deste principio que vem a teoria dos “Modos
Gregorianos”, que é uma matéria complicada que se resume
na ideia de entender unicamente as Notas de um Tom Matriz
ordenadas em cada Grau deste Tom Matriz para soarem os 7
Acordes ou as 7 Escalas usando sempre as mesmas 7 Notas
do Tom Matriz, mas com a estratégia de simbolizar cada um
dos 7 Graus.

CONSTRUINDO ACORDES (parte 1)

Você precisa antes de tudo entender:


1 A regra de TOM e SEMITOM.
2 SABER O NOME DAS CORDAS SOLTAS.
3 CONHECER A DISTANCIA EXATA ENTRE OS
SONS (C, D, E, F, G, A, B) para fazer localizações de Notas
Naturais ou Sustenizadas.

O primeiro passo é descobrir as NOTAS que vamos


usar para montar um Acorde.
Para saber a Tríade ou as Notas Dissonantes de um
Acorde basta usar o desenho de uma Escala Diatônica
posicionado sobre a Nota a qual desejamos Montar um
Acorde deste Tom e identificar a Terça Menor ou Maior e a
Nota Dissonante pela Escala.
Primeiro você vai identificar as Notas que vai usar,
através da Escala, contando 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.
Para saber o nome das Notas localizadas na Escala
Diatônica você usa a regra dos Espaços dos Sons e a regra
de Tom e Semitom. Sabendo o nome das Cordas Soltas pode
localizar qualquer Nota, e assim registre num papel essas
informações.

As Notas que vamos usar para um Acorde Maior são:


o TÔNICO, o TERCEIRO (que é Terça Maior) e QUINTO, e
para o Acorde Menor: o TÔNICO, e na hora de ver qual é a
nota TERCEIRA MENOR, você vai contar a Nota Terceira
Maior, mas vai ver a NOTA QUE ESTIVER UM SEMITOM
ANTES DA TERCEIRA que é no CASO a TERCEIRA
MENOR, (ou Segunda MAIOR) e identificar também a
QUINTA.
Para procurar Notas Dissonantes saiba qual é a Nota
contando pela Escala e identifique qual seu Nome pela regras
e anote num papel.

Quando você localiza as Notas na Escala Diatônica,


não quer dizer que você vai usar essa mesma Nota na
prática, a Escala Diatônica pra nós até aqui é só uma espécie
de esquadro ou compasso teórico para fazermos localizações
de Graus, Notas e Tons.
Agora com essas informações à mão vamos saber
como montar um Acorde.

OBS: PRESTE ATENÇÃO! NONA (9) nada mais é do


que o SEGUNDO GRAU, num timbre mais agudo, chama-se
Nona, porque assim como a Segunda vem depois da
Primeira, a Nona vem depois da Oitava, pois a Oitava e a
Primeira são o mesmo Tom, chama-se Nona (9) por ser uma
Nota mais aguda, então na hora de contar as NOTAS para
encontrar a NONA você deve procurar o SEGUNDO GRAU.
O SÉTIMO GRAU na ESCALA DIATÔNICA MAIOR
possui o símbolo 7+, ou 7M e se chama Sétima MAIOR,
então Sétima Maior 7+ (7M) e Sétimo Grau na Escala
Diatônica Maior é a mesma coisa.
Existe também a Nota Sétima MENOR. Para
encontrar a Sétima MENOR que tem o símbolo: 7 (7- ou 7m)
você terá que achar a Nota que está UM SEMITOM antes da
Sétima MAIOR na Escala Diatônica Maior, ou seja, antes da
Sétima Maior um Semitom, está a Sétima Menor.
O mesmo vale pra qualquer Nota com símbolo + ou -.
Basta buscar à frente (+) da Nota original, ou atrás (-) da Nota
original.
Um macete rápido para localizar TRÍADES Maiores e
Menores é posicionar os dedos sobre as três Notas de uma
Tríade que estão na Escala Diatônica e localizar
imediatamente as Notas da tríade.
Faça essa posição.

MAIOR A MENOR Am
------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------
-------4------7--------------------------3--------7----------------------
----------5-----------------------------------5-------------------------

Vamos ver algumas TRÍADES já prontas na ordem de


T 3 5 para Acorde MAIOR, e T 3- 5 para Acorde Menor.

TRÍADE MAIOR

A C# E
B D# F#
CEG
D F# A
E G# B
FAC
GBD

Bb D F
F# Bb C#

TRÍADE MENOR

Am C E
Bm D F#
C#m E G#
Dm F A
Em G B
F#m A C#
G#m B D#

Gm Bb D
D#m F# Bb

CONSTRUINDO ACORDES (parte 2)

Montar um Acorde é algo livre, cada pessoa pode


fazer do seu jeito, o que deve permanecer é que:
1 Num Acorde para dedilhar a primeira coisa a ser
designada é um Baixo Fundamental numa corda Grave.
2 Num Acorde para Batida é importante saber que
todas as cordas devem conter Notas para uso e ela devem
estar unidas uma após a outra, caso não seja possível tocar
todas, você deve saber quais Cordas não pode tocar.
3 De preferência um Acorde deve servir para dedilhar
e bater ao mesmo tempo.
4 Você vai buscar com a TRÍADE as Notas mais
próximas possíveis da Pestana do Violão que podem ser
Cordas Abertas, para que o Acorde soe o mais Acústico
possível e você consiga identificar mais facilmente as Notas.
5 Basta ter as três Notas da Tríade em todo Acorde
não faltar nenhuma das três em todas as Cordas.
6 Se o Acorde for Dissonante APENAS UMA Nota
Dissonância já é suficiente.
Não importa em que ordem ou corda estarão as
Notas da Tríade.
A Nota Dissonante não pode ser muito Grave nem
deve muito ser muito Aguda, e as vezes uma Nota da Tríade
pode ser substituída por outra para soar mais bonito o
Acorde.

Vamos construir dois Acordes, primeiro vamos


entender por que um foi montando e vamos montar um
Acorde Dissonante.
Vamos montar um C. Cuja TRÍADE é: C, E, G.
A primeira coisa é procurar um C grave que será um
Baixo Fundamental pra dedilhar.
Procure uma Nota C na Sexta corda. Você só vai
encontrar na OITAVA CASA.
Pela experiência você saberá que ali dá pra fazer
uma pestana de F e teremos um C, mas na realidade não se
monta Acordes com Pestanas, porque é difícil elaborar um
Acorde com 6 Cordas raciocinando-o para que tenha uma
Pestana, mas Acordes com Pestana no Violão são Acordes
Abertos feitos entre as 5 primeiras casas do Violão arrastados
com umas Pestanas para outros Tons. No caso, a Pestana de
F é resultado de um E Aberto arrastado com Pestana.
Devemos buscar Notas próximas da Pestana do
Violão entre as 5 primeiras casas, e no caso do Baixo
Fundamental tem de ser o mais grave possível.

Na Quinta Corda temos, na Terceira Casa, uma Nota C grave.

--------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
----------3--------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------

Note que a Sexta Corda Solta é E, que faz parte da


Tríade de C também.
Vamos tentar encontrar uma das três NOTAS da
tríade agora na Quarta Corda, e logo achamos bem próximo
um E.
Vá procurando e marcando num papel.

---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------
-----------2------------------------------------------------
-----------3-----------------------------------------------------
-----------0--------------------------------------------------

Note que poderíamos ao invés achar um E,


poderíamos optar por um G que está um pouco mais distante,
na Quinta casa da Quarta Corda, sendo assim, a questão é
analisar se é possível pressioná-la, e o que é mais simples.
Geralmente a próxima NOTA a ser encontrada será a
próxima que ainda não foi, por uma questão prática de
continuidade, mas isso não impõe limites de qual será a
próxima Nota, o que importa é que seja uma das três.

Na Terceira Corda temos um G numa Corda Solta.

---------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
----------2------------------------------------------------------------
----------3------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------

Na Segunda Corda vamos procurar C E ou G, e


encontramos logo um C.

-----------------------------------------------------------------------
----------1-----------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
----------2------------------------------------------------------------
----------3------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------

Na Primeira Corda temos um E Corda Solta e temos


um G na Segunda casa. Você pode optar pelo G, mas verá
que por já termos um G (que é a Quinta de C) nas Cordas
Agudas, o Acorde vai soar um pouco indefinido e será melhor
optar pelo E que é a Terça Maior de C.

----------0-----------------------------------------------------------
----------1-----------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
----------2------------------------------------------------------------
----------3------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------

A Sexta Corda que ficou pode ficar como Baixo


Auxiliar, que vai funcionar como Inversão C/E quando
precisarmos. Também temos ou E Baixo Auxiliar na Quarta
Corda.

Vamos agora montar um Acorde Dissonante.


Para montar um Acorde Dissonante, primeiro você
pega um Acorde Natural que já tem sua Tríade formada, e
localiza a Nota Dissonante em uma das três Cordas Agudas
(Primeira, Segunda, ou Terceira).
Montar Acordes Dissonantes Fechados é melhor por
podermos arrastar a posição para outros Tons sem criar
diversidades de Acordes diferentes, mas nem sempre isso
será possível.
Nos Acordes fechados procure neles Notas
dissonantes que são possíveis. Em alguns momentos
teremos que fazer Acordes Dissonantes abertos mesmo.
Uma coisa interessante é que o Acorde C Aberto, que
vimos acima, não tem uma posição de Notas muito boa para
fazer Dissonâncias, incrivelmente suas Notas parecem
sempre estar vazias e indefinidas quando substituímos por
dissonâncias (seja para C7+, C9, C4). Em todos os casos
para outros Acordes isso é algo que a gente deve saber
perceber.

Vamos construir um Acorde Dissonante Menor. Como


Am é Aberto, mas com uma pestana movendo-o pra frente o
tornamos num Bm Fechado vamos montar um Acorde Bm7,
sabendo que a Sétima de Bm pela ESCALA DIATÔNICA
MENOR é: A.

Temos abaixo um Acorde Bm:

Bm
-------2-------------X-(1)---------------
-------3-------------X-(1)(2)----------------
-------4-------------X-(1)(4)------------
-------4-------------X-(1)(3)-------------
-------2-------------X-(1)------------
-------2------------(X)(1)---------
O X são as Cordas que podem ser tocadas, e o (X) é
um Baixo Auxiliar, que dá origem a um Acorde Invertido no
caso aqui é uma Inversão de TERÇA em Bm, ou B/F# um
Acorde que ocupará o Terceiro Grau em B Maior.
Vejamos onde encontraremos um: A, nas três cordas
Agudas para soar bem Dissonante.
Você tem de usar suas estratégias pra fazer isso.
Temos um: A na TERCEIRA CORDA, onde fica pressionado
um B, da Tríade de: Bm, D, F#, que vamos tornar em A
soltando esse dedo, ficando seguro pela própria pestana.

Bm7
---------2-----------X---------------------------------------------------
---------3-----------X----------------------------------------------------
--------/2/----------X-----------------------------------------------------
---------4-----------X-----------------------------------------------------
---------2-----------X----------------------------------------------------
---------2---------------------------------------------------------------

As vezes você só poderá montar um Acorde para


Dedilhar, pois não será possível colocar todas as Notas que
você quer em todas as cordas numa posição para dedilhar e
fazer batida ao mesmo tempo ficando algumas cordas
inativas ou distantes umas das outras.

As vezes um Acorde para fazer Batida terá de ficar


sem Baixo Fundamental pra Dedilhar, servindo somente para
fazer Batidas, e as vezes seu Acorde só vai poder usar 3
Cordas para fazer uma Batida e não Todas. São coisas que
com o tempo você vai aprender.

Em alguns casos não podemos montar um Acorde


para Dedilhado que sirva para Batida também, como por
exemplo, esse Acorde G9 Aberto que não pode ser arrastado
nem Batido em todas as cordas.

G9
-------X-----------------------------------------------
-------3----------------------------------------------
-------2--------------------------------------------------
-------0-------------------------------------------------
-------2------------------------------------------------
-------3------------------------------------------------

Do mesmo jeito em alguns casos não podemos


montar um Acorde para batida que seja Dedilhado, como por
exemplo esse Acorde G9 ABERTO que não possui Baixo
Fundamental, não pode ser Batido em todas as Cordas nem
arrastado.

G9
--------5--------------------------------------------------------
--------3--------------------------------------------------------
--------0------------------------------------------------------
--------0---------------------------------------------------------
--------X---------------------------------------------------------
--------X---------------------------------------------------------

AFINAÇÃO

Essa é a regra para a afinação E se você não tiver


um AFINADOR:

A Primeira coisa é descobrir o som de E na Sexta


Corda Solta.
Você pode descobrir o som E com a ajuda de um
teclado tocando a Nota E grave e tirando esse som na Sexta
Corda Solta.
Ou você ouvir uma música, em que você já sabe o
Tom dela, tendo uma Cifra à mão ou sabendo de cabeça os
Acordes que seguem a música.
Tendo encontrado o som E na Sexta Corda, a partir
daí você vai tirar o som das outras Cordas com a seguinte
regra.
À partir do som da Sexta Corda você vai tirar o som
da Quinta Corda, pressionando a Sexta Corda na quinta
casa. Ou seja, na Quinta casa a Sexta Corda possui o som
que deve ter a Quinta Corda Solta. Faça assim pressionando
a Sexta Corda na Quinta casa e tente fazer o som da Quinta
Corda solta ficar com o som da Sexta Corda pressionada na
Quinta casa pressionando a tarraxa da Corda.
Para tirar o som da Quarta Corda você vai pressionar
a Quinta Corda na Quinta casa, e tentar tirar o som da Quarta
Corda Solta.
Para tirar o som da Terceira Corda, pressione
novamente, a Quarta Corda na Quinta casa, e tenha o som
da Terceira Corda afinando-a pressionando a através da
tarraxa.
Para tirar o som da Segunda Corda agora vem um
diferencial: Você vai pressionar a Terceira Corda na QUARTA
CASA e terá o som da Segunda Corda, pois o som da
Terceira Corda na QUARTA CASA é o som da Segunda
Corda solta (é um diferencial).
E para tirar o som da Primeira Corda solta, você tem
de pressionar, de novo, a Segunda Corda na Quinta casa e
terá o som que deve ter a Primeira Corda solta.
Essa é a afinação original do Violão que serve
também para Guitarra. E no Contrabaixo de quatro cordas, as
quatro cordas representam as quatro cordas mais graves do
Violão, e da Guitarra.
Então essa afinação é a afinação original para Violão,
Guitarra e Contrabaixo, só que no Contrabaixo a QUARTA
CORDA é a corda E (sexta do Violão e da Guitarra), a
Terceira Corda é A (que é a Quinta Corda do violão e da
Guitarra), a Segunda Corda é D (que é a Quarta Corda do
Violão e guitarra), e a Primeira Corda é G (que no Violão e
Guitarra é a Terceira Corda).

Violão Contrabaixo
3G 1G
4D 2D
5A 3A
6E 4E

Se você não tiver nenhum recurso formal de afinação


disponível, você pode afinar o Violão num Tom aleatório, mais
grave, apertando só um pouco a Sexta Corda (sem apertar
muito para não arrebentar ela fazendo um som mais agudo
que E, mas apertando só um pouco, conforme sentir que é
suficiente), e afinar as outras através desse som
desconhecido. Esse recurso você pode usar em horas de
emergência querendo tocar e não podendo tirar o som da
Sexta Corda, mas é claro que você não poderá tocar com
outros instrumentos, a menos que todos afinem seus
instrumentos no mesmo Tom desconhecido.

Modelo da Afinação
-----------------------
----5-------------------
--4------------------------
----5-------------------
----5----------------------
----5------------------------

ACORDE MAIOR E MENOR

Todo Acorde é formando de três Notas diferentes que


unidas designam um Tom.
Um Acorde MAIOR tem em sua TRÍADE as Notas:
TÔNICA (ou Primeiro Grau), a TERÇA MAIOR e QUINTA. O
Acorde Menor tem em sua TRÍADE as Notas: TÔNICA, a
TERÇA MENOR e a QUINTA.
A diferença que precisamos entender entre um
Acorde Maior e Menor, à princípio, é que um Acorde MAIOR
tem uma TERÇA MAIOR, e o Acorde Menor uma TERÇA
MENOR, sendo que a TÔNICA, e a QUINTA Nota são iguais.
Então o que precisamos entender até aqui é que a diferença
teórica entre o Acorde Maior e Menor é a questão da Nota
TERÇA ser MAIOR OU MENOR.
Na PRÁTICA o mais importante, à princípio, é
entender que um Acorde MAIOR soa um som mais ABERTO
e alegre, já um Acorde Menor soa um pouco FECHADO e
triste.
A CIFRA de um Acorde MAIOR natural (por exemplo)
se escreve assim: A, B, C, D, E, F, G. Somente com letras
maiúsculas.
A CIFRA de um Acorde Menor natural (por exemplo)
se escreve assim: Am, Bm, Cm, Dm, Em, Fm, Gm. Com letra
maiúscula, acompanhada de um M minúsculo.

ACORDES ABERTOS E FECHADOS


Os Acordes Abertos se utilizam de algumas cordas
que estarão soltas (sem estar pressionadas com os dedos).
Um Acorde Fechado é um Acorde que não deixará
nenhuma Corda Solta que não possa ser arrastada
pressionada com o dedo ou com uma Pestana.

OS ACORDES NA PRÁTICA

Primeiro vamos identificar o nome dos dedos das


mãos:

Mão esquerda

Indicador = 1
Médio = 2
Anelar = 3
Mínimo = 4

Mão direita

Polegar = P
Indicador = I
Médio = M
Anelar = A

Vejamos os Acordes Maiores e Menores em Tons


Naturais

ACORDES MAIORES

A (ABERTO)
--------0---------------------------------------------------
--------2---------------------------------(3)------------
--------2---------------------------------(2)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------0----------------------------------X--------------
--------0-------------------------------------------------

B (PESTANA OU FECHADO)
------2-----------------------------------(1)-----------
------4-----------------------------------(1)(4)--------
------4-----------------------------------(1)(3)--------
------4-----------------------------------(1)(2)-------
------2-----------------------------------(1)-X-------
------2-----------------------------------(1)-----------

C (ABERTO)
-----0-------------------------------------------------
-----1-----------------------------------(1)------------
-----0--------------------------------------------------
-----2-----------------------------------(2)-----------
-----3-----------------------------------(3)X---------
-----0--------------------------------------------------

D (ABERTO)
-----2------------------------------------(2)----------
-----3------------------------------------(3)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------X------------
-----0-------------------------------------------------
----------------------------------------------------------

E (ABERTO)
-----0-----------------------------------------------------
-----0----------------------------------------------------
-----1-------------------------------------(1)-----------
-----2-------------------------------------(3)X-------
-----2-------------------------------------(2)---------
-----0--------------------------------------X-----------

F (FECHADO)
-----1--------------------------------------(1)------------
-----1--------------------------------------(1)-----------
-----2--------------------------------------(1)(2)-----
-----3--------------------------------------(1)(4)-----
-----3--------------------------------------(1)(3)------
-----1--------------------------------------(1)-X-------

G (ABERTO)
------3---------------------------------------(4)---------
------3---------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0--------------------------------------------------
------2---------------------------------------(1)------
------3---------------------------------------(2)X-----

Bb (PESTANA)
------1-----------------------------------(1)-----------
------3-----------------------------------(1)(4)--------
------3-----------------------------------(1)(3)--------
------3-----------------------------------(1)(2)-------
------1-----------------------------------(1)-X-------
------1-----------------------------------(1)-----------
F# (FECHADO)
-----2--------------------------------------(1)------------
-----2--------------------------------------(1)-----------
-----3--------------------------------------(1)(2)-----
-----4--------------------------------------(1)(4)-----
-----4--------------------------------------(1)(3)------
-----2--------------------------------------(1)-X-------

ACORDES MENORES

Am (ABERTO)
-----------0------------------------------------------------
-----------1------------------------------------(1)--------
-----------2------------------------------------(3)-------
-----------2------------------------------------(2)---------
-----------0-------------------------------------X--------
-----------0-------------------------------------------------

Bm (FECHADO)
----------2--------------------------------------(1)--------------
----------3--------------------------------------(1)(2)-----
----------4--------------------------------------(1)(4)----------
----------4--------------------------------------(1)(3)------
----------2--------------------------------------(1)-X-------
----------2--------------------------------------(1)---------

C#m (FECHADO)
---------4-----------------------------------------(1)----------
---------5-----------------------------------------(1)(2)----
---------6-----------------------------------------(1)(4)-------
---------6-----------------------------------------(1)(3)-----
---------4-----------------------------------------(1)-X---------
---------4-----------------------------------------(1)---------

Dm (ABERTO)
---------1----------------------------------------(1)-----------
---------3----------------------------------------(3)----------
---------2----------------------------------------(2)----------
---------0-----------------------------------------X-----------
---------0-------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------

Em (ABERTO)
---------0------------------------------------------------------
---------0-----------------------------------------------------
---------0------------------------------------------------------
---------2-----------------------------------------(2)X-------
---------2-----------------------------------------(1)--------
---------0------------------------------------------X-----------

F#m (FECHADO)
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)-----------
---------4----------------------------------------(1)(4)X------
---------4----------------------------------------(1)(3)------
---------2----------------------------------------(1)X----------
G#m (FECHADO)
---------4----------------------------------------(1)--------------
---------4----------------------------------------(1)-------------
---------4----------------------------------------(1)------------
---------6----------------------------------------(1)(4)X---------
---------6----------------------------------------(1)(3)---------
---------4----------------------------------------(1)X-----------

Gm (FECHADO)
---------3----------------------------------------(1)-----------
---------3----------------------------------------(1)--------------
---------3----------------------------------------(1)------------
---------5----------------------------------------(1)(4)X----------
---------5----------------------------------------(1)(3)--------
---------3----------------------------------------(1)X-------------

D#m (FECHADO)
---------6-----------------------------------------(1)-----------
---------7-----------------------------------------(1)(2)-------
---------8-----------------------------------------(1)(4)-------
---------8-----------------------------------------(1)(3)-------
---------6-----------------------------------------(1)-X--------
---------6-----------------------------------------(1)----------

O motivo pelo qual alguns Acordes foram colocados e


outros não, é porque aqui estão todos e os únicos Acordes
que iremos usar nesse estudo.
BATIDAS

Vamos abordar as duas Batidas básicas para que


você possa tocar quase todas as músicas. São Batidas anti-
estilo, que contém elementos fundamentais.

OS ESPAÇOS RÍTMICOS PARA BATIDAS

Vamos estabelecer três espaços ou pausas rítmicas:

O primeiro espaço é mais longo entre duas batidas


de mão.
O segundo espaço é menos longo que o primeiro
sendo a metade deste.
O terceiro é como que não havendo espaço entre
uma batida e a próxima num tempo só.
Não podemos definir um tempo cronometrado para
um espaço rítmico, porque uma mesma Batida pode ser
executada rapidamente ou de vagar.

B = batida para baixo


C = batida para cima

Batida 1

B – B C BBC BC

O travessão significa o primeiro espaço, uma pausa


razoável.
O espaço com uma pausa sem travessão significa
uma pausa menor.
E quando não há espaço, isso significa um
movimento junto.
Treine os tempos assim, um de cada vez:

B – B (é um espaço maior entre duas batidas)


B C (é um curto espaço entre duas batidas, é a
metade do espaço que vimos acima)
BBC (não há espaço entre essas três batidas)
BC (não há espaço entre essas duas batidas)

Faça lento no início. Tente compreender a idéia de: 1


tempo. ½ tempo. ¼ de tempo.

Batida 2

(B C B)(B C B) BC

O parêntese é só pra você entender que é dois


movimentos de B C B, mas que seguem constantemente.
Note que essa batida tem três movimentos (B C B) no
tempo de dois movimentos mais espaçados (B – B).

A melhor maneira de se aprender Batidas é com o


ouvido.
Eu aprendi essas duas batidas ouvindo músicas do
primeiro CD do GRUPO QUATRO POR UM, nesse CD você
verá essas Batidas. Essas Batidas que vimos acima se usam
em muitas músicas!

QUEBRANDO O TEMPO NAS BATIDAS

A quebra de tempo acontece quando, na música, um


Acorde tem um tempo de duração menor do que o tempo de
uma Batida inteira.
½ Tempo Batida 1

B – BC

As vezes a Batida pode prolongar inteira continuando


no Acorde seguinte dependendo da música e do ritmo, por
exemplo: Uma progressão de Acorde A para Acorde D

B – B C BBC BC
A..........D........
Tente fazer. O Acorde muda no meio da Batida.

½ tempo Batida 2

BCB/B

A barra significa que você faz dois movimentos


diferentes em cada Acorde. B C B num Acorde, e depois, só
B num outro Acorde, e assim por diante.
Quando você usar a batida 2, vai perceber que ela
para ser quebrada em meio tempo vai precisar de um detalhe
específico, por uma questão de funcionalidade rítmica, por
exemplo, numa progressão: D A Bm G, você não vai poder
jogar meio tempo duas vezes iguais, mas uma vez três
batidas de ½ tempo e a próxima vez uma batida só pra baixo
de ½ tempo também.

D A Bm G
BCB B BCB B
¼ de Tempo Batidas 1 e 2

B (pra baixo uma vez)

D A Bm G
B B B B (uma batida para baixo em cada
Acorde)

Depois que essas batidas são bem fixadas, elas


deixam de ser um elemento pré-estabelecido e tornam-se
instintivas, sendo assim vão fluir naturalmente pela sua
percepção da música, não existindo mais as batidas, mas as
músicas.
Observe os seguintes detalhes:

Saber criar uma nova batida quando for preciso.


Ter percepção do tipo de música e do ritmo pra saber
como tocá-la de maneira conveniente.
Ter percepção do movimento das mãos em relação
ao som do instrumento desenhando o som.
Saber que as batidas pré-estabelecidas podem fluir
de maneira natural e diferenciada de improviso.
Ter bom gosto para mover-se naturalmente em
contrataste com a música.
Saber que não é a quantidade de movimentos que
faz uma boa batida, mas sua conexão com a música.
Saber que os espaços sem som durante a batida dão
um elemento rítmico e devem fluir em momentos especiais.

EXERCÍCIO
Treine os Acordes Maiores em transição com os
Menores Relativos e sinta a diferença de do MAIOR
transitando para o MENOR.
Treine, também, os Acordes Menores em transição
para os relativos Maiores.

Treine as Batidas com bastante paciência, tentando


fazer suas mãos produzirem o que o teu ouvido deve ouvir,
ou o que a tua mente ouve antes de tocar.
Primeiro TANJA SOMENTE A QUARTA, TERCEIRA,
SEGUNDA e PRIMEIRA Corda, se exercite tirando som só
desta parte.

-----------X----------------------
-----------X-------------------
-----------X-------------------
-----------X-----------------
-------------------------------
---------------------------------

Observe se o instrumento está bem afinado. Saiba


que num instrumento mal afinado, a melhor Batida sai ruim!
Fique treinando até sentir que seu ouvido já decorou
a batida.
No começo você deve aprender errando, sem
vergonha de fazer feio até o teu ouvido e tua mão pegar
intimidade com o som e com o instrumento, depois de muito
treino, a coisa fica instintiva e simples.
Aprenda a tocar usando somente essa parte do
violão por um bom tempo, até você perceber que está
tocando bem assim.

MELHORANDO AS BATIDAS
Fazer boas Batidas é questão de um bom ouvido e
treino. Sua mão desenha o som, sua mente sente o que a
música precisa, e seu ouvido julgam se sua mão está
produzindo o som de sua mente, e se esse som está em
conexão com a música.
Sua mão sempre ficará frouxa com pouco treino, por
isso no Violão jamais devemos apresentar uma música a
alguém sem antes ter treinado as duas mãos para manter
uma boa forma de apresentação.
Uma intimidade com o instrumento, depois de
treinarmos regularmente por um bom tempo, é adquirida
como andar de bicicleta.

Depois de conseguir tocar corretamente usando


somente a Quarta, Terceira e Segunda Corda, você deve
partir para um próximo passo: Você deve dividir as Cordas do
Violão em três partes.
1 SEXTA, QUINTA, e QUARTA Cordas, para um som
mais grave em um momento da Batida. Quase sempre na
primeira batida de uma sequência que ilustra o tocar de um
Baixo Fundamental.
2 QUARTA, TERCEIRA, e SEGUNDA Corda para um
som grave-agudo, num momento da Batida que você sentir
próprio.
3 E num momento em que seu ouvido pedir um som
mais agudo, você deve tanger A TERCEIRA, SEGUNDA, e
PRIMEIRA Corda.

Com base nisso vemos que temos três tipos de som


numa única Batida.
Não há regras para como administrar uma Batida,
tudo flui de uma maneira livre. Você deve tentar errando e
buscar essa percepção que une sua mão com sua mente,
mas podemos dar alguns conselhos:
Faça os seguintes exercícios:
Faça um Acorde qualquer na mão esquerda, e faça o
seguinte:

Tanja PARA BAIXO com os dedos MÉDIO, ANELAR


e MINIMO, TODAS AS CORDAS marcadas com X
suavemente, porém não muito lento.

---X----------------------------
---X----------------------------
---X-------------------------
---X--------------------------
---X------------------------
---X------------------------

Faça isso algumas vezes.


Agora tanja de baixo PARA CIMA com o dedo
INDICADOR, suavemente, porém não muito lento TODAS AS
CORDAS marcadas com X.

--X-------------------------------
--X------------------------------
--X------------------------------
--X------------------------------
--X-----------------------------
--X------------------------------

Faça também várias vezes.


Agora faça uma batida sobre os BAIXOS do Acorde,
de cima PARA BAIXO, com os dedos MÉDIO, ANELAR e
MINIMO, como uma leve batida com os dedos, somente
sobre nas cordas GRAVES.

--------------------------
--------------------------
-------------------------
---X----------------------
---X----------------------
---X----------------------

Quando o Baixo Fundamental do Acorde estiver na


QUINTA CORDA ou QUARTA, você não vai bater sobre a
Sexta Corda.

-------------------------
-------------------------
--(X)------------------------
---X----------------------
---X----------------------
-------------------------

Agora dê uma LEVE BATIDA de cima PARA BAIXO


nas três Cordas do meio QUARTA, TERCEIRA e SEGUNDA.

----------------------------
----X----------------------
----X---------------------
----X---------------------
------------------------
--------------------------

Agora faça o mesmo na TERCEIRA, SEGUNDA e


PRIMEIRA Corda, um pouco mais suave e não lento PARA
BAIXO.
----X--------------------------
----X------------------------
----X--------------------------
-------------------------------
-----------------------------
------------------------------

Agora faça com o INDICADOR, de baixo PARA


CIMA, na TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA.

---X---------------------
---X---------------------
---X--------------------
-----------------------
-------------------------
----------------------------

Agora faça um movimento duplo dos mais


interessantes:
Se o Baixo Fundamental da música está na Quinta ou
Quarta corda, bata uma vez na parte média e outra logo em
seguida na parte aguda, com dois movimentos seguidos pra
baixo. Isso encena como se você estivesse soando um baixo
grave e uma batida na sonoridade aguda.

---------------X---------
---------------X---------
-----(X)------X--------------
------X---------------------
------X-----------------------
----------------------------
Se o Baixo fundamental está na Sexta Corda faça
mais em cima.

----------------------------
------------X---------------
------------X-------------
---X-------X----------------
---X----------------------
---X------------------------

Treine cada uma dessas situações de cada vez pra


você entender a liberdade e as possibilidades na hora de
tocar, mas tudo isso vai fluir naturalmente.
Fazer Batidas é desenhar a música no instrumento, e
pra isso é preciso sentir o som e o instrumento.
Se o Baixo Fundamental de um Acorde não está na
SEXTA CORDA ou NA QUINTA CORDA, você não vai bater
muito em cima delas pra não tirar um som informe.

Obs: É mais apropriado para fazer Batidas com


Cordas de Aço, mas se você não pode ter um Violão próprio
para o uso de Cordas de Aço, aprenda a fazer em Violão com
corda de Náilon, que é possível também.
Não use Cordas de Aço em Violão de uso exclusivo
para cordas de Náilon.

DEDILHADO

Nos dedos da mão direta temos:


P que significa polegar.
I, M, A para o nome dos dedos: INDICADOR,
MÉDIO, ANELAR.
No dedilhado, quando você toca a SEXTA OU
QUINTA CORDA, como BAIXO, dedilhará a QUARTA,
TERCEIRA e SEGUNDA CORDA.

------------------------------------------------------------
----A-----------------------------------------------
----M-----------------------------------------------
----I------------------------------------------------
----P------------------------------------------------
----P------------------------------------------------

Quando você tocar o baixo na QUARTA CORDA,


dedilhará a TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA.

----A-------------------------------------------------
----M-------------------------------------------
----I---------------------------------------
----P-----------------------------------------
--------------------------------------------------
-----------------------------------------------------

Também é possível, tocando um baixo na QUINTA


OU SEXTA CORDA, dedilhar a TERCEIRA, SEGUNDA E
PRIMEIRA. Em alguns Acordes é obrigatório, ou
dependendo da técnica ou do tipo de dedilhado que você vai
usar.

----A------------------------------------------------
----M-------------------------------------------
----I--------------------------------------------
---------------------------------------------
----P---------------------------------------
----P----------------------------------------
DEDILHADO 1

Fazendo de conta que o Baixo Fundamental está na


Quinta Corda (se você está tocando um A, por exemplo).

-------------------------------------------------------
--------------A--------------------------------------
----------M-------M------------------------------
--------I--------I---------------------------------
----P------------------------------------------------
--------------------------------------------------------

Esse dedilhado tem um tempo inteiro. Também pode


ser feito da seguinte forma: Vamos fazer de conta agora que
você está tocando em D, com o Baixo Fundamental na
QUARTA CORDA.

---------------A-------------------------------------
-----------M----M----------------------------------
--------I-------------I----------------------------------
----P----------------------------------------------
---------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------

DEDILHADO 2

Aplique esse modelo na SEXTA CORDA e QUINTA


CORDA. Se fizer na QUARTA CORDA, já sabe que vai
dedilhar a TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA CORDA.

-----------------------------------------------------------------
----------------A-----------------------------------------------
----------M---------M---------------------------------------------
--------I-----I----I-----I------------------------------------------
-----P-------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------

ESSE É O DEDILHADO MAIS IMPORTANTE.

DEDILHADO 3

O dedilhado 3 ficará bom em algumas músicas que


você deve descobrir.
Eis duas músicas onde podemos usá-las: SONHOS
DE DEUS, e UNÇÃO SEM LIMITES (Ludmila Ferber).
Você vai precisar dedilhar dois BAIXOS um logo após
o outro: SEXTA e QUINTA CORDA, ou: QUINTA e QUARTA
CORDA.

------------------A--------------------------------
--------------M------M------------------------------------
------------I--------I----------------------------
------------------------------------------------
------P-----------------------------------------
---P--------------------------------------------------

Note que o polegar vai deslizar com cuidado de uma


corda grave para outra que está embaixo sem esbarrar em
outra corda embaixo, treine.
Esse é um tempo inteiro.
Na QUINTA CORDA E QUARTA CORDA.

----------------A------------------------------------
------------M-------M-------------------------------
----------I---------I---------------------------------
-------P-------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------

Quando você tiver que tocar a Quarta Corda, como


não há outra corda embaixo desta para dar sequência a esse
dedilhado, você vai aplicar um dedilhado 2 de maneira rítmica
com inteligência. Nesse momento você usará
obrigatoriamente as três cordas de baixo, a TERCEIRA,
SEGUNDA e PRIMEIRA pra dedilhar após tocar somente um
Baixo.

QUEBRANDO O TEMPO NO DEDILHADO

Vamos observar algumas maneiras decoradas de


quebrar o tempo no Dedilhado teóricamente.

½ tempo Dedilhado 1

--------------------------------------------------
------------A-------------------------------------
--------M---------------------------------------------
------I-------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------

½ tempo Dedilhado 2

--------------------------------------------------
-------------------------------------------------
--------M------------------------------------------
------I----I------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------

½ tempo Dedilhado 3

----------------A------------------------------------
------------M--------------------------------------
----------I------------------------------------------
-------P-------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------

Se o tempo for menor, de 1/4 em qualquer Dedilhado,


faça:
Assim ou Assim
----------------------------------------------------
------------M--------------------------------------
---------------------------------I--------------------
-------P--------------------P-------------------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------

Adote essas estratégias decoradas até você poder


transcender seguindo o instinto de um ouvido ritmico, criar, ou
aprender coisas novas.
Existe uma infinidade de Dedilhados, mas seja
experiente nestes três antes de conhecer outros.
O mais importante é a maneira como você dedilha
aplicando ritmo, jogando a quantidade e as Notas certas no
momento certo. Algo que adquirimos com um ouvido
intimizado com o instrumento.
A Corda de Náilon é ideal para o Dedilhado, você
pode tocar com os DEDOS ou com as UNHAS. Com as
UNHAS você pode dedilhar Cordas de AÇO também, mas
com os dedos não fica bom dedilhar Cordas de Aço.
ACORDES DISSONANTES (parte 1)

A palavra DISSONANTE significa: duplo-som.


Um Acorde de som único, com uma TRÍADE que soa
um Tom simples é chamado de CONSONANTE.
Acordes Dissonantes são Acordes que se usam de
outra(s) Nota(s) além da TRÍADE para modificar um pouco o
sentido, a emoção, o estilo da música, ou marcar situações
da música.

VAMOS VER ACORDES DISSONANTES QUE


MOVIMENTAM SITUAÇÕES NA MÚSICA.
Exemplo no TOM: A

SÉTIMO GRAU = Xm5+ (G#m5+)


TERCEIRO GRAU = Xm5+ (C#m5+)
QUINTO GRAU CIRCUNSTANCIAL = X4 (E4)

Essas são três situações num Tom Matriz em que os


Acordes podem ser Dissonantes.

Decore esses Acordes, pois vamos usar depois.

Acorde Menor COM 5+

F#m5+ (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


---------2----------------------------------------(1)----------
---------3----------------------------------------(1)(2)-------
---------2----------------------------------------(1)-----------
---------4----------------------------------------(1)(4)------
---------4----------------------------------------(1)(3)------
---------2----------------------------------------(1)-X---------

Serve para G#m5+ e outras posições também.

D#m5+ (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


---------4----------------------------------------(1)--------------
---------4----------------------------------------(1)-------------
---------4----------------------------------------(1)------------
---------4----------------------------------------(1)---------
---------6----------------------------------------(1)(3)X---------
---------4----------------------------------------(1)-----------

Acorde Menor COM 7 menor

Am7 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----------0------------------------------------------------
-----------1------------------------------------(1)----------
-----------0-------------------------------------------
-----------2------------------------------------(2)---------
-----------0-------------------------------------X--------
-----------0-------------------------------------------------

Bm7 (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


----------2--------------------------------------(1)--------------
----------3--------------------------------------(1)(2)-----
----------2--------------------------------------(1)----------
----------4--------------------------------------(1)(3)------
----------2--------------------------------------(1)-X-------
----------2--------------------------------------(1)---------
Em7 (ABERTO BATIDO OU FECHADO)
---------0------------------------------------------------------
---------3-----------------------------------------(4)-----------
---------0------------------------------------------------------
---------2-----------------------------------------(2)X-------
---------2-----------------------------------------(1)--------
---------0------------------------------------------X-----------

F#m7 (FECHADO)
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)-----------
---------2----------------------------------------(1)(4)------
---------4----------------------------------------(1)(3)------
---------2----------------------------------------(1)X----------

ACORDES COM INVERSÃO

Acordes com Inversão são Acordes de Dissonância


onde o Baixo Fundamental está num Tom diferente das três
Notas de ARPEJO que tocamos com os dedos I M A, como
se fossem dois Acordes trabalhando juntos, para o uso
específico no Dedilhado. Um TOM está na parte de baixo do
Acorde, e outro TOM na parte de cima do Acorde e ambos
soam em acordo.
Num Acorde com Inversão o Baixo Fundamental
determina a fatia musical da Harmonia, o Tom ou Grau
daquele momento da música, enquanto que as três Notas
agudas que se arpejam uma após outra, estarão num outro
Tom, ocupando essa mesma fatia da música, mas essa
conexão Dissonante produz um som agradável e
conveniente.
Podemos usar infinitos tipos de Acordes com
inversão, mas os Acordes com Inversões fundamentais são
dois, chamados TEORICAMENTE de:
Inversão de TERÇA, e Inversão de QUINTA.
Todas essas inversões, à principio, se originam de
Acordes Maiores no aspecto teórico, vejamos:
Vamos analisar, por exemplo, no TOM: A

O TOM: A, tem na sua Tríade:


A, C#, E. Sendo assim podemos ter dois Acordes de
A com inversão: A/C# e A/E.

São dois Acordes funcionando juntos, um representa


o Baixo Fundamental e ou outro as três Notas da TRÍADES
do Acorde.
No caso aqui, se o A é o primeiro Acorde antes da
barra (A/C# por exemplo), então ele representa um ACORDE
que vai ser tocado com três Notas Tríades de A, mas a Nota
que fica depois da barra (A/C# por exemplo), essa é o Baixo
Fundamental a ser tocado (que é no caso é C# ou E no caso
de A/E), é apenas uma única Nota Grave.

A aplicação prática de um Acorde com Inversão tem


duas funções: A função harmônica e a função tonal.

1 A função tonal na Inversão de Baixo me diz que eu


permaneço num Tom, mas posso inverter o Baixo.
Por exemplo: Se eu estou num Acorde A, eu posso
inverter o sentido dessa fatia harmônica mudando o Baixo, eu
permaneço em: A, mas opto por tocar um outro Baixo, que no
caso de A seria A/E ou A/C#.

2 A função harmônica na Inversão de Baixo me diz


que numa Base, a Nota que comanda a fatia harmônica é o
Baixo Fundamental, sendo assim a Inversão do Baixo é o que
define a posição de um Acorde, e é sempre o Baixo que vai
comandar a música.
Por exemplo: Num Acorde A/C# ou A/E, jamais o
Acorde que Arpeja as Notas agudas vai comandar a fatia
harmônica, mas o Baixo Fundamental, a Nota que está
depois da barra da Cifra, sendo assim A/C# vai ocupar a
posição de C#m, e A/E vai ocupar a posição de um E.

Há três tipos de Inversões:


1 Inversão de Tríade (TERÇA ou QUINTA).
2 Inversão Dissonante (QUALQUER NOTA ATIVA
DISSONANTE DA ESCALA).
3 Inversão Modular (QUALQUER NOTA QUE NÃO
FAZ PARTE DA ESCALA).

Há três tipos de Acordes:

1 Consonantes (com Tônica, TERÇA+ ou - e QUINTA


JUSTA ou AUMENTADA em sua Tríade de acordo com a
Escala Matriz)
2 Dissonante (com as Notas Escala Matriz
dissonantes em relação à sua própria Tríade).
3 Dissonantes Modulares (Acordes que possuem
Notas que não fazem parte da Escala Matriz).
ACORDES INVERTIDOS

C/E (ABERTO DEDILHADO)


-----0-------------------------------------------------
-----1-----------------------------------(1)------------
-----0--------------------------------------------------
-----2-----------------------------------(2)-----------
-----3-----------------------------------(3)---------
-----0------------------------------------X--------------
D/A (ABERTO DEDILHADO)
-----2------------------------------------(2)----------
-----3------------------------------------(3)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------------------
-----0-------------------------------------X-----------
-----0-----------------------------------------------------

E/B (ABERTO DEDILHADO)


-----0-----------------------------------------------------
-----0----------------------------------------------------
-----1-------------------------------------(1)-----------
-----2-------------------------------------(3)-------
-----2-------------------------------------(2)X---------
-----0-------------------------------------------------

F/A (ABERTO DEDILHADO)


-----1--------------------------------------(2)------------
-----1--------------------------------------(1)-----------
-----2--------------------------------------(3)-----
-----3--------------------------------------(4)-----
-----0---------------------------------------X----
-----X--------------------------------------------
G/B (ABERTO DEDILHADO)
------3-------------------------------------(4)---------
------3-------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0--------------------------------------------------
------2--------------------------------------X------
------X------------------------------------------

A/C# (FECHADO DEDILHADO)


--------X---------------------------------------------------
--------2---------------------------------(1)------------
--------2---------------------------------(1)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------4---------------------------------(3)X--------------
--------X-------------------------------------------------

Serve para outras posições.

D/F# (PESTANA)
------2-----------------------------------(1)-----------
------3-----------------------------------(1)(2)--------
------2-----------------------------------(1)--------
------4-----------------------------------(1)(3)-------
------5-----------------------------------(1)(4)--------
------2-----------------------------------(1)X-----------

Serve para E/G# e outras posições.

G/D (ABERTO DEDILHADO)


------3---------------------------------------(4)---------
------3---------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0----------------------------------------X----------
------2---------------------------------------------
------3--------------------------------------------

G/D (ABERTO DEDILHADO)


------3---------------------------------------(4)---------
------3---------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0----------------------------------------X----------
------2---------------------------------------------
------3--------------------------------------------

C/D (ABERTO DEDILHADO)


-----0-------------------------------------------------
-----1-----------------------------------(1)-----------
-----0--------------------------------------------------
-----0------------------------------------X---------
-----X-------------------------------------------
-----X-----------------------------------------------

Bb/C (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


--------X---------------------------------------------------
--------3---------------------------------(1)-----------
--------3---------------------------------(1)----------
--------3---------------------------------(1)--------------
--------3---------------------------------(1)---X--------------
---------------------------------------------------------

D/E (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----2-------------------------------------(1)---------
-----3-------------------------------------(3)----------
-----2-------------------------------------(1)-----------
-----2-------------------------------------(1)X------------
-----X-------------------------------------------------
-----X-----------------------------------------------------

Pode estar faltando alguns Acordes dos que vamos


usar, mas isso cabe a você usar as regras para descobrir e
montar Acordes como veremos depois, ou comprar um
“dicionário de Acordes”.

BAIXO AUXILIAR

Todo Acorde tem uma TRÍADE de: TÔNICA, TERÇA


e QUINTA, sendo assim eu disponho de mais uma outra Nota
Grave que pode soar como Baixo com um efeito diferencial
do Baixo Fundamental permanecendo no mesmo Tom da
Fundamental.
O baixo auxiliar explora a função de Inversão tonal,
dependendo da disponibilidade do Acorde.

Por exemplo: um G Aberto na Quinta Corda tem uma


TERÇA, na Quarta Corda tem uma QUINTA.

G Aberto
----------3----------------
----------3------------------
----------0---------------
----------0----5-----------
----------2----3-------------
----------3----T-----------
Se fizermos um G fechado com a posição de F (na
Terceira Casa), já não podemos usar um Baixo Auxiliar de
TERÇA, mas só de QUINTA na Quinta Corda. Todo Acorde
terá seus limites. Nesse caso temos duas alternativas.

O Baixo Auxiliar é tocado quando você quer dar um


efeito diferente na canção.
Por exemplo:
1 Quando o tempo do Acorde na música se prolonga
duas vezes.
2 Quando queremos dividir um tempo em dois, onde
em cada um você usa um Baixo diferente.
3 Quando você quer fazer uma preparação tocando
um baixo auxiliar e reforçando logo em seguida na Nota
Fundamental.
4 Quando você precisa mudar o seu sentido do
Acorde usando outro baixo ficando no mesmo Tom.

Um Baixo Auxiliar nada mais é do que um Acorde


Invertido na prerrogativa de Inversão Tonal onde quem
comanda o Tom não é o som grave que faz o Baixo, mas o
som agudo que faz o Arpejo.
Eu posso analisar o Baixo Auxiliar de maneira
informal, onde eu toco um Baixo diferente do Fundamental,
seja Quinta o Terça, o que estiver disponível para mudar o
sentido daquela fatia harmônica sem uma descrição Cifrada.
Ou eu posso analisar a idéia de Baixo Auxiliar de maneira
formal, como Inversão de Baixo e fazer questão de registrar
essa alteração de maneira Cifrada, por exemplo: C, C/E e
C/G.
Quando for conveniente você aplicar a alternância
entre o FUNDAMENTAL e o AUXILIAR, você deve treinar
assim.
Façamos de conta que você está tocando em G onde
temos o Baixo Fundamental na Sexta Corda e o Baixo
Auxiliar na Quinta Corda em baixo.

--------------------------------------------
--------------X----------X----------X--------
-----------X----------X----------X----------
--------X----------X----------X-------------
----------------X-----------------------------
---X----------------------X---------------

As vezes o Baixo Auxiliar estará em cima do Baixo


Fundamental. Vamos Imaginar que você toca em D o Baixo
Fundamental na Quarta Corda e o Baixo Auxiliar na Quinta
Corda em cima.

---------X-----X-------X------
-------X-----X-------X-----
-----X-----X-------X------
--X--------------X--------
---------X---------------
-------------------------

Nem sempre vai soar bem o uso de Baixos Auxiliares.


DISSONANCIAS AUXILIARES PARA BATIDAS

Quando você tocar Batidas e quiser um efeito de


Inversão de som, terá de fazer isso através da Dissonância,
que é a única maneira de alterar um pouco um som para
Batida. Basta você analisar as duas Inversões possíveis, por
exemplo em: A temos A/C# e A/E, você pode substituir esses
Acordes com efeito dissonante analisando as Tríades:

A
A/C#
A/E

A C# E
C#m E G#
E G# B

Temos então:
A
C#m5+, A7+ = A/C#
E4/6 (E4 OU E6) A7+/9 (A9, A7+) = A/E

EQUIVALÊNCIAS DE GRAU PARA INVERSÃO E


DISSONÂNCIA

Equivalência é um conceito que diz que um


ACORDE, de um Tom, tem necessidade de se fundir com
outro Acorde de outro Tom de acordo com a Escala Diatônica
em que está esse Tom gerando uma DISSONÂNCIA ou uma
INVERSÃO de BAIXO.
A regra da EQUIVALÊNCIA, faz com que uma
alteração na estrutura do Acorde (Dissonância ou Inversão) o
faça funcionar de uma maneira especial. Isso significa que se
um determinado Grau Equivaler com outro Grau, eles vão
soar bem juntos naquela posição sendo um único Acorde.
Obs: É importante entender que quando um Acorde
precisa se equivaler com outro, o outro não precisa ser
equivalente nem dependente dele.

INVERSÃO TONAL

Como vimos podemos ter dois tipos de Inversão: com


Terça e com Quinta.
Quando analisamos a Inversão pelo aspecto Tonal,
vemos que o Aprejo comanda o Acorde mudando somente o
Baixo.
T T/3 T/5

INVERSÃO HARMÔNICA

Quando analisamos a Inversão pelo Baixo


Fundamental, isto é, pela Nota que está depois da Cifra,
podemos chamar essa Inversão de Inversão harmônica,
porque o que vai comandar a posição dos Graus é a Cifra
que simboliza o Baixo Fundamental. Sendo assim os
mesmos Acordes terão uma função diferente quando os
analisamos de acordo com a Escala Diatônica em seu Tom
Matriz:

5/7 T/3 T/5


Temos em cada Tom Matriz três Inversões
harmônicas:
INVERSÃO PARA SÉTIMO GRAU
INVERSÃO PARA TERCEIRO GRAU
E INVERSÃO PARA QUINTO GRAU

Ao ler Cifras você vai aprender a identificar se a


Inversão do Acorde é uma Inversão Tonal, onde o Baixo se
Inverte, mas o Acorde que comanda é o Acorde que Arpeja,
ou se é uma Inversão é harmônica, onde o Baixo
Fundamental é o que comanda o Acorde.

Há duas Equivalências: A EQUIVALÊNCIA


ABSOLUTA, e a EQUIVALÊNCIA CIRCUNSTANCIAL.

A EQUIVALÊNCIA ABSOLUTA diz que um Acorde


precisa ser equivalente a outro sempre pela INVERSÃO de
Baixo ou pela mudança da dissonância da TRÍADE caso
contrário o Acorde não existe.

O SÉTIMO GRAU se equivale com o QUINTO GRAU


de maneira absoluta = 5/7 ou X#m5+.
Esse é o único caso de Equivalência Absoluta.
Ex: TOM: A.
O SÉTIMO GRAU de A é G#
G# será sempre E/G# com Acorde para Dedilhado ou
G#m5+ para Batida.

A EQUIVALÊNCIA CIRCUNSTANCIAL diz que nem


sempre os Acordes que são usados como Equivalência
precisarão se equivaler com o outro sempre, mas só em
alguns casos especiais. Temos dois casos.
Primeiro caso de Equivalência CIRCUNSTANCIAL é
um caso estável:
É chamado assim porque sempre há essa
equivalência, mas ela é usada em momentos convenientes,
as vezes não.
O TERCEIRO GRAU se equivale com o GRAU
TÔNICO (Primeiro) = T/3 ou X#m5+
Ex: TOM: A.
A/C# no caso do Dedilhado ou C#m5+ para Batidas.

Outra situação acontece no Quinto Grau quando ele


correlaciona com o Quarto Grau, essa Inversão na Função
Tonal é chamada de Inversão de NONA, pois a Nota de Baixo
que usamos é a Nona do Acorde do Arpejo, mas no aspecto
Harmônico é uma Quinta no Baixo com Quarta no Arpejo.
Pode acontecer muitas vezes para FINALIZAR TRECHOS,
mas nem sempre a música precisa dar espaço para essa
Inversão.
O QUINTO GRAU possui uma Inversão estável,
usado para FINALIZAÇÃO DE TRECHOS porém diríamos
opcional com o Quarto Grau = 4/5 ou X7/9/4
Ex: Tom: A.
D/E no caso de Dedilhado ou E7, E9, E4 em Batidas
ou Dedilhados.

Segunda situação de EQUIVALÊNCIA


CIRCUNSTANCIAL é um caso instável:
É chamado assim porque quase não preciso que haja
essa equivalência, e ela aparece raramente em momentos
convenientes caracterizando TRANSIÇÃO servindo PONTE
de um Acorde para outro.
O QUINTO GRAU pode se equivaler com o GRAU
TÔNICO (primeiro) = T/5 ou X4 em momentos raros.
Ex: TOM: A.
A/E num Dedilhado, ou E4/6 na Batida.
RESUMINDO:

7 equivale sempre com 5


3 pode se equivaler com T ou (1)
5 pode raramente se equivaler com T ou (1)

Na aplicação dos Acordes com Inversão com Função


harmônica, podemos tirar as seguinte conclusões:
Em todo Tom Matriz teremos sempre duas Inversões
de Terça e ambas ocupam a função de Acordes Menores ou
Aumentados e isso será em todos os Tons.
Tom Matriz: A
E/G# = G#m5+
A/C# = C#m

Em todo Tom Matriz temos dois casos de Inversões


uma Inversão de Quinta e uma Inversão de Nona e ambas
substituem um Acorde Maior.
Tom Matriz: A
A/E = E4/6
D/E = E7/9/4

Para saber se deve usar um Acorde com Inversão ou


Natural numa música, você deve primeiro saber em qual
posição se costuma usar Acordes com Inversão, pois vimos
que Inversões soam bem no caso do Sétimo Grau, Terceiro
Grau e as vezes no Quinto Grau em duas situações, quase
sempre em situações que envolvem passagens de uma
Acorde para outro, mas você precisa experimentar para
deduzir qual dos dois tipos de Acorde soará melhor.

VAMOS APRENDER TRÊS ACORDES COM


INVERSÃO E DISSONANTES E DEPOIS SABER PORQUE
USÁ-LOS.
Exemplo TOM: A

SÉTIMO GRAU = 5/7 (E/G#)


TERCEIRO GRAU = 1/3 (A/C#)
QUINTO GRAU para transição ou ponte = 1/5 (A/E)
QUINTO GRAU FINALIZADOR = 4/5 (E4)
SEGUNDO GRAU = Xm7 (Bm7)
SEXTO GRAU = Xm7 (F#m7)

CONTRAPONTO

Contraponto é um movimento com Notas Graves.


Pode ser um movimento de Notas Graves que serve
de preparação para entrar num Acorde.
Pode ser um movimento rítmico feito no tempo de um
Acorde substituindo-o.
Pode ser apenas uma passagem substituindo
Acordes por Notas graves transitando de um Acorde para
outro.

Vamos ver de maneira apenas básica Escalas


Diatônicas Abertas para fazer Contrapontos, mas somente
em C, D, G e A.
Não vamos estudar Contraponto em todos os Tons,
por ser mais difícil, por causa de Acordes com Pestanas que
precisam de todas as Notas pressionadas e Acordes mais
rígidos, pois uma das caraterísticas mais importantes do
Contraponto é poder usar Notas com Corda Solta, uma vez
que a mão não pode fazer o trabalho de movimentar Notas e
Acordes com tanta agilidade.
Por causa das posições Abertas dos Acordes e das
cordas, somente alguns Tons movimentarão bem
Contrapontos. Se você for tocar em outro Tom que não for um
desses deverá usará um CAPOTRASTE.
Decore essas Escalas.
Vamos apresentar as Escalas com os números das
Casas na tablatura, e ao lado a posição numérica dos
GRAUS do Tom em que estaremos trabalhando.
O mais importante é decorar a Escala e saber que
posição de Grau está sendo tocada, pois saber mover a
Escala sem saber qual Grau está tocando não tem utilidade
para fazer movimentos de Passagem.

TOM: G
--------------------------------
--------------------------------
---------------------------------
--0--------------5--------------
--0---2-3-------2---3-4----------
--0---2-3-------6---7-T----------

TOM: A
----------------------------
-----------------------------
-----------------------------
-0---------------4-------------
-0--2--4--------T--2--3-----
-0--2--4--------5--6--7------

TOM: C
------------------------------
-----------------------------
------------------------------
-0--------------2-------------
-0--2-3--------6--7-T------
-0-1--3--------3-4--5------

TOM: D
------------------------------
-----------------------------
-----------------------------
-0--------------T-------------
-0--2---4------5-6--7------
-0--2-3--------2-3-4-------

ACORDES DISSONANTES (parte 2)

Os Acordes Dissonantes tem três funções:


1 Aplicar situações harmônicas da música (como
vimos).
2 Caracterizar estilo ou sentimento estável da
música.
3 Ilustrar momentos instáveis na música.

A aplicação ou substituição dos Acordes NATURAIS


pelos DISSONANTES pode ser uma coisa de ouvido pessoal,
variável de pessoa pra pessoa em alguns momentos, mas em
outros casos, é uma questão de percepção do elemento que
música necessita para transmitir bem sua essência ou estilo.
Há momentos que colocar um certo Acorde
Dissonante numa música é uma questão de bom senso, e as
vezes colocar um Acorde Dissonante é falta de senso.
Um Acorde dissonante pode alterar o sentimento de
um trecho ou transição da música, ou pode caracterizar todo
o estilo da música.

Acorde com Quarta (4)

Esse Acorde tem uma função harmônica fundamental


de finalização usado no Acorde QUINTO, que pode se alterar
ou não com o QUINTO natural, para finalizar trechos.
Exemplo tom: A
E4
E4 E
E E4

Esse acorde alternado com o TÔNICO, dá uma


sonoridade Country, ou pop-country, se modulando com o
Primeiro Grau.
Exemplo tom: A
A A4 A

E4 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----0-----------------------------------------------------
-----0----------------------------------------------------
-----2-------------------------------------(4)-----------
-----2-------------------------------------(3)-------
-----2-------------------------------------(2)---------
-----0--------------------------------------X-----------

F4 (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


-----1--------------------------------------(1)------------
-----1--------------------------------------(1)-----------
-----3--------------------------------------(1)(4)-----
-----3--------------------------------------(1)(3)-----
-----3--------------------------------------(1)(2)------
-----1--------------------------------------(1)-X-------

Serve para G4 também.

A4 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----------------------------------------------------------
--------3---------------------------------(3)-----------
--------2---------------------------------(2)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------------------------------------------X--------------
---------------------------------------------------------

Aplicando uma pestana, avançando um Tom o


mesmo esquema fazemos um B4 fechado.

D4 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----3------------------------------------(4)---------
-----3------------------------------------(3)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------X------------
-----0-------------------------------------------------
-----0-----------------------------------------------------

Acorde com NONA (9)


O Acorde com Nona tem uma característica de estilo
pop, ou romântico, um pouco melancólico puxado para o
estilo moderno. Deve ser usado nos Acordes TÔNICO, e
QUARTO.
O Acorde com Nona tem uma função mais própria de
um estilo do que de uma função musical, mas pode aparecer
somente em algum momento da música para modificar uma
situação harmônica.
A Nota Nona é o Segundo Grau numa posição mais
Aguda, tendo em vista que a Oitava e Primeiro Grau são o
mesmo Tom.
O Acorde com Nona pode ser colocado nos dois
Acordes, T e 4, somente no quarto, ou só no TÔNICO, pois
as vezes só vai soar bem em um e não nos dois. É uma
questão de perceber.
Ex: Tom: D
D9 A Bm7 G9

As vezes o Acorde com Nona soará bem no QUINTO


grau, nos momento de encerrar uma música alternando com
o Acorde com quarta também.
Ex: Tom: A
E9 E4

A9 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


--------0---------------------------------------------------
--------0---------------------------------------------
--------2---------------------------------(2)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------0----------------------------------X--------------
--------0-------------------------------------------------

B9 (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


------2-----------------------------------(1)-----------
------2-----------------------------------(1)-------
------4-----------------------------------(1)(4)--------
------4-----------------------------------(1)(3)-------
------2-----------------------------------(1)-X-------
------2-----------------------------------(1)-----------

Esse Acorde pode ser transposto até E9.

D9 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----0----------------------------------------------
-----3------------------------------------(2)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------X------------
-----0-------------------------------------------------
----------------------------------------------------------

O Acorde 7+

O Acorde com Sétima Maior tem uma sonoridade


romântica mais puxada para os estilos tradicionais como
Bossa Nova e Chorinho.
Pode aparecer em momentos que a música pedir um
efeito parecido com algo romântico ou delicado.
Exemplo: G7+ C7+

E7+ (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----4--------------------------------------(4)---------------
-----4--------------------------------------(3)-------------
-----4--------------------------------------(2)-----------
-----2--------------------------------------(1)X-------
---------------------------------------------------
------------------------------------------------------

Pode ser arrastado para F7+.


A7+ (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----------------------------------------------------------
--------2---------------------------------(3)-----------
--------1---------------------------------(1)----------
--------2---------------------------------(2)--------------
--------0----------------------------------X--------------
---------------------------------------------------------

B7+ (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)


------2-----------------------------------(1)-----------
------4-----------------------------------(1)(4)-------
------3-----------------------------------(1)(2)--------
------4-----------------------------------(1)(3)-------
------2-----------------------------------(1)-X-------
------2-----------------------------------(1)-----------

C7+ (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)


-----0-------------------------------------------------
-----0-----------------------------------(1)-----------
-----0--------------------------------------------------
-----2-----------------------------------(2)-----------
-----3-----------------------------------(3)X---------
-----0--------------------------------------------------

Algumas vezes você pode adicionar um Acorde


Dissonante e ele fazer soar a música diferente, então é
preciso que você seja criterioso para que, tentando enfeitar,
não estrague a música, sendo simples, não deixando de
tentar incorporar os dissonantes quando você sentir que a
música o pede.
Toque músicas que contenham Acordes Dissonantes
pra você sentir que estilo eles expressam e que situações na
música.

MATERIAL BÁSICO E FUNDAMENTAL

Agora aqui você verá duas sequências que aparecem


em muitas músicas. Mesmo que não apareçam em muitas
das músicas que você tocar, elas possuem uma estrutura
bem ilustrativa para sua mente a respeito do uso de Acordes.
Decorá-las e treiná-las sempre em todos os Tons
significará desenvolvimento prático para seu ouvido musical e
intimidade teórica com a Dinâmica dos Acordes.
Na primeira sequência temos os quatro Acordes
principais de um Tom Matriz se desencadeando de uma
maneira muito usada, é a maneira mais simples e mais
interessante pra você estar sempre treinando, é um material
de fixação muito proveitoso, para o ouvido musical
principalmente no início.
Essa sequência aparece em muitas músicas
evangélicas.
A segunda sequência é uma regressão dos Graus
dos Acorde em ordem decrescente. Uma sequência muito
usada em algumas músicas evangélicas, e aqui tem uma
função excelente de material de apoio e treino para você
assimilar auditivamente a transição de um Acorde à outro
progressivamente.
Essa sequência no trabalho de Dedilhado, será
especial para te fortalecer no trabalho de "passagens" e
movimentação de "Baixos".

Veja a Fórmula dos Graus dessas duas sequências:

SEQUÊNCIA 1
1564

SEQUÊNCIA 2

1 (7) 6 (5) 4 (3, 2) 5

AS DUAS SEQUÊNCIAS PARA BATIDAS

Pra você entender vamos tomar por exemplo o TOM:


A.

1564
A E F#m D

Essa pode ser treinada sem Dissonâncias.


Você pode treinar com 1 tempo cada Acorde, 1/2
tempo cada, ou 1/4 de tempo cada.

1 (7) 6 (5) 4 (3, 2) 5

Em TOM: A, por exemplo.


A primeira maneira de tocar essa sequência é a mais
simples e a primeira que você deve estudar bem.

A (E) F#m (E) D (A, Bm) E

Pra você entender essa sequência ouça os Refrãos


das músicas: Deus Forte (Kleber Lucas) e Adorar à Deus
(Quatro por Um).
O PARENTESE SIGNIFICA QUE você PODE TOCAR
O Acorde EM 1/4 DE TEMPO servindo de preparação para o
próximo, uma vez que todos os Acordes ocuparão 1 ou 1/2
tempo, dependendo do Acorde, em toda a música.
Algumas vezes esse Acorde que está em parêntese é
tocado num 1/2 tempo junto com todos os Acordes, depende
da música.
Nos treinos faça o Acorde com o parêntese com 1/4
de tempo como uma preparação para o próximo Acorde que
é o efeito mais interessante para Batidas com essa
sequência.

Outra maneira de aplicar essa sequência em TOM: A,


para BATIDA seria essa.

1 (5) 6 (5) 4 (1,2) 5


1 (5/7) 6 (1/5) 4 (1/3, 2) 4/5

Ao aplicarmos Inversões, uma vez que não podemos


usar inversões para Batidas substituímos essas Inversões por
Dissonâncias, assim podemos ter uma sequência mais
sofisticada assim.

1 (7m5+) 6m7 (5M4/6) 4 (3m5+, 2m7) 5M4/7/9

Note que nessa fórmula está descrita todas as


possibilidades de Dissonância, mas vamos aplicar aqui a
mais conveniente e direta que ficaria assim:

A (G#m5+) F#m (E4) D (C#m5+, Bm) E4(E)


F#m7(E6) Bm7 E9(E7)

Aqui pegamos a Inversão do Baixo e aplicamos


Dissonâncias do Acorde que faz o Arpejo enfatizando os
Baixos numa forma Dissonante conveniente para Batidas.
Há então duas maneiras de se fazer uma mesma
sequência e substituir Acordes, você deve escolher uma das
duas e se aperfeiçoar nela, ou conhecer as duas.
Vejamos agora como fica em todos os TONS com as
duas sequências para BATIDAS.

TOM: A
A E F#m D

A (E) F#m (E) D (A, Bm) E


A (G#m5+) F#m (E4) D (C#m5+, Bm) E4(E)

TOM: B
B F# G#m E

B (F#) G#m (F#) E (B, C#m) F#


B (Bbm5+) G#m (F#4) E (D#m5+, C#m) F#4(F#)

TOM: C
C G Am F

C (G) Am (G) F (C, Dm) G


C (Bm5+) Am (G4) F (Em5+, Dm) G4(G)

TOM: D
D A Bm G

D (A) Bm (A) G (D, Em) A


D (C#m5+) Bm (A4) G (F#m5+, Em) A4(A)

TOM: E
E B C#m A

E (B) C#m (B) A (E, F#m) B


E (D#m5+) C#m (B4) A (G#m5+, F#m) B4(B)
TOM: F
F C Dm Bb

F (C) Dm (C) Bb (F, Gm) C


F (Em5+) Dm (C4) Bb (Am5+, Gm) C4(C)

TOM: G
G D Em C

G (D) Em (D) C (G, Am) D


G (F#m5+) Em (D4) C (Bm5+, Am) D4(D)

A sequência 2 tem dois modelos como pudemos ver.


É aconselhável que você aprenda a tocar o primeiro
modelo, sem dissonâncias, e depois que você estiver bem
treinado, experimente as sequências com dissonâncias, pois
nem sempre as dissonâncias podem soar bem em todas as
músicas, e você poderá elaborar como tocar melhor cada
música baseando-se nas duas situações.
Tenha as duas sequências (1 e 2) como algo
costumeniro, o som vai ficar alocado em sua mente.
Na primeira sequência o Primeiro Acorde faz sua
função mais comum que é o iniciar. O Quinto Acorde vem na
função instável de transição para outro Acorde, o que ilustra
bem uma das características instáveis do Acorde Quinto Grau
que é fazer ponte com outro. O Sexto Acorde faz uma
participação estável, mas completando-se no Quarto, pois
uma das tendência do Sexto Acorde é completar-se com o
Quatro também. E o Quarto Acorde encerra a música de
maneira estável, com a ideia de finalização estável que é sua
funções também.
Na segunda Sequência vemos os Acordes se
completando de maneira decrescente, onde o Acorde Quinto
tem uma função múltipla de caracterizar passagens,
figurando inclusive a posição de outros Acordes por causa de
sua Tríade de Notas, e no fim servindo como Finalizador da
sequência que uma das funções mais importante do Quinto
Grau: Finalizar de maneira instável para um recomeço.

ACRÉSCIMOS

Se ficar muito difícil fazer um Acorde Menor com 5+


para Batidas você pode substituir por:

Ex: F#m5+. Pergunte-se qual Nota é a 5+ deste


Acorde Menor 5+, no caso de F#m5+, então veremos que a
Nota é D. Sendo assim podemos trocar F#m5+ por D, e D7+
também, veja porque:

F#m5+ = F#, A, (C#), D


D = D, F#, A
D7+ = D, F#, A, (C#)

Outro jeito de você descobrir por qual Acorde você


pode trocar um Acorde Menor 5+, F#m5+ no caso, basta se
perguntar qual Acorde teria F# como Terça Maior, que
também seria D.

Você pode transpor um Acorde Invertido para


Dedilhado, num Acorde Dissonante para Batida, pegando o
Acorde Invertido depois da barra, o qual vai conduzir a
harmonia, mas usando as Notas que estão no Acorde de
Arpejo.

Ex:

A/E para Batidas pode ser: E6/4, E6, E4


D/E para batidas pode ser: E7/9/4, E4, E9, E7

Isso acontece porque as Notas do Acorde do Arpejo


são contadas no Acorde da Inversão.
A C# E em E.
D F# A em E.

AS DUAS SEQUÊNCIAS PARA DEDILHADO

1564

Tomando como exemplo o TOM: A temos:

A E F#m D

A primeira sequência permanece intacta em todos os


TONS.
A diferença vai aparecer aqui é na segunda
SEQUÊNCIA, onde a fórmula pega a forma inicial para fazer
Inversões e Dissonâncias.

1 (7) 6 (5) 4 (3, 2) 5


1 (5/7) 6m7 (1/5) 4 (1/3, 2m7) 4/5

Em Tom: A fica assim:

A (E/G#) F#m7 (A/E) D (A/C#, Bm7) D/E

Se aprimore nas Batidas e depois faça Dedilhados


para compreender melhor essas complexidades.
Não se preocupe de entender as coisas logo, aos
poucos você vai entendendo. Treine cada Tom por vez. Tenha
seus Tons preferidos e se aperfeiçoe mais neles para
compreender melhor os outros.
TOM: A
A E F#m D
A (E/G#) F#m7 (A/E) D (A/C#, Bm7) D/E

TOM: B
B F# G#m E
B (F#/Bb) G#m7 (B/F#) E (B/D, C#m7) E/F#

TOM: C
C G Am F
C (G/B) Am7 (C/G) F (C/E, Dm7) F/G

TOM: D
D A Bm G
D (A/C#) Bm7 (D/A) G (D/F#, Em7) G/A

TOM: E
E B C#m A
E (B/D#) C#m7 (E/B) A (E/G#, F#m7) A/B

TOM: F
F C Dm Bb
F (C/E) Dm7 (F/C) Bb (F/A, Gm7) Bb/C

TOM: G
G D Em C
G (D/F#) Em7 (G/D) C (G/B, Am7) C/D

Não é impossível você conseguir tocar em todos os


TONS, mas se desenvolva nos Tons que você mais gosta
primeiro.
A sequência 1 Dedilhada não tem mistério, nem
diferença da sequência Batida, você deve treiná-la mais para
conhecer e se intimizar com o som dos 4 Acordes principais
dedilhados.
O requinte especial está nos movimentos de Baixo da
sequência 2. Aqui temos uma situação especial para usar
Inversões de Baixos e Dissonâncias com Sétima, pois
exploramos passagens entre Baixos Fundamentais de Acorde
para Acorde.
No começo você pode achar muito difícil o trabalho
da mão esquerda, mas depois se tornará simples.

ACRÉSCIMOS

O numero 7, dos Acordes Menores com Sétima, não


é Sétima somente, mas Sétima Menor, existem duas
definições para a dissonância de Sétima, Sétima Menor e
Sétima Maior. A Sétima Maior (7+ ou 7M) é um Acorde
aplicado quase sempre nos Acordes Maiores para estilos
tradicionais, raras vezes em Acordes Menores, e o Acorde
com Sétima Menor (7) é usado quase sempre em Acordes
Menores, em estilos antigos na DOMINANTE ou QUINTO
Grau Maior, mas aqui caracteriza uma função harmônica
onde o Acorde Menor tem sua sonoridade suavizada,
fincando como uma Tríade Maior Relativa. Isto é: A Nota 7 do
Acorde Menor é a mesma Nota 5 do Acorde Maior relativo
deste.
Ex: Tom A

F#m A C# (E)
A C# E

É como se o relativo Maior estivesse no Arpejo com o


Relativo Menor no Baixo.
Ex: Tom A
F#m7 = A/F#

A diferença prática de um Acorde Menor natural, para


um Acorde Menor com Sétima Menor, é que eles tem uma
sonoridade um pouco diferente e quase imperceptível. É
possível explicar que um Acorde Menor com Sétima, trás uma
sensação como se criássemos um Acorde Maior com uma
inversão do Relativo Menor. É a sensação de estar tocando
um A/F#.

O CAPOTRASTE

O CAPOTRASTE é como um "pregador de cordas",


uma "pestana móvel", que é o recurso mais interessante pra
quem não gosta de aprender a tocar em todos os TONS, ou
pra quem não gosta muito de Acordes com Pestanas.
A estratégia do Capotraste é que você vai aprender a
tocar somente em A, D, G (e C).
Com: A, você pode mover para B e C.
Com: D, você pode mover para E e F.
Com: G, você pode mover para A e B.
Com: C, você pode mover para D e E.

TOCANDO COM PESTANAS

Pra quem não gosta de tocar em todos os Tons e


prefere tocar com Acordes Fechados ao tocar Batidas, há
uma estratégia.
TOCAR COM PESTANAS consiste em você ter um
Violão com um braço longo, e aprender a tocar nos Tons em
A e E, usando um conjunto de Acordes todos Fechados que
vão se mover de uma maneira padronizada, e me permitir
transpor para outras posições do braço do instrumento o
mesmo esquema sem alterar as posições.
A vantagem disso é que:

1 Basta eu decorar somente as sequências


harmônicas de E e de A, e quando uma música estiver em
outro Tom eu posso transcrever a Cifra da música toda para E
ou A e tocar do mesmo jeito em qualquer Tom como se
estivese tocando em E ou A.
2 Basta eu saber fazer todos os Acordes desses dois
Tons Fechados.
3 Basta eu decorar a distancia pra onde eu devo me
mover de cada Acorde para outro nesses dois Tons Matrizes.
4 Basta eu saber localizar, pelas regras, onde devo
me posicionar no braço do instrumento para tocar em cada
Tom Matriz.

A E F#m D (E/G#)
C#m Bm

Daqui você pode se posicionar mais à frente para


tocar em B, C e D usando pestanas nos Acordes que
estiverem Abertos mantendo o mesmo esquema.

E B C#m A (B/D#)
G#m F#m

Daqui você pode se posicionar mais à frente para


tocar em F, G e A usando pestanas nos Acordes que
estiverem Abertos mantendo o mesmo esquema.

O Acorde A pode ser uma pestana de B, para Bb, B,


C e D.
O Acorde E pode ser uma pestana de F para F, F# G
e A.
O Acorde F#m pode ser arrastado para Gm, G#m,
Am.
O Acorde Bm fechado pode ser arrastado à frente
para C#m, Dm, D#m, Em.

O Sétimo Grau pode ser feito com a posição de um


C# fechado para Dedilhado e Batida. Ou com um A/C# para
Dedilhado e usando um Quinto Grau na posição B ou F
fechado, uma vez que o A/C# não pode ser usado para
Batida também e o Acorde de B ou F não possui Inversão de
Terça para figurar um Sétimo Grau, mas por ser o Quinto
Grau possui uma Equivalência com o Sétimo Grau.

Sendo assim esquematize tudo com pestanas, mas


primeiro decore como tocar usando os Acordes de Tom Matriz
A e E.

OLHANDO AS CIFRAS E TOCANDO

Geralmente as Cifras são montadas usando Acordes


INVERTIDOS, quando muitas vezes você precisa tocar com
BATIDAS, e não cai bem um Acorde INVERTIDO em
BATIDA, mas a idéia de uma Cifra possuir Acordes Invertidos
é dar espaço ao instrumentista de escolher como quer tocar e
ilustrar a função de seu instrumento no momento de cada
Acorde da música e dar espaço não só ao Violão, mas à
todos os instrumentos que podem tocar a música.

OUTRAS SEQUÊNCIAS COMUNS

Vimos acima duas sequências muito comuns.


Existem outras sequências também comuns, que
aparecem muito em músicas evangélicas.
Vou apresentar o modelo genérico como Fórmula, e
um exemplo em TOM: A ao lado, entre parênteses, e você
pode transpor para todos os Tons.

6 4 (F#m D)
1 4 (A D)

1 4 5 (A D E)
1 5 4 (A E D)

1 6 4 5 (A F#m D E)
1 4 6 5 (A D F#m E)

1 5 4 5 (A E D E)

2 4 5 (Bm D E)
4 2 5 (D Bm E)

Em músicas de: Fernanda Brum, Pamela, Kleber


Lucas, Cassiane, Quatro por Um, Eyshila, Fernandinho,
Beatriz, que você irá encontrar algumas dessas sequências.

SEQUÊNCIAS MAIS DIFÍCEIS E RARAS

As sequências mais raras serão aquelas que vão


fugir dos padrões que vimos acima. Algumas seguirão
padrões de outros Estilos, ou terão certos elementos
repetitivos que caracterizarão situações a serem guardadas.
Algumas dessas sequencias raras vão seguir a inspiração do
compositor e fugir das regras comuns, serão um material não
muito aproveitável em termos de repertório de técnico por
caracterizarem momentos impares numa música, mas dessas
novidades tira-se idéias para compor coisas novas que fujam
do que é comum, indo para novas movimentações de Graus
e novos Acordes. Você deve perceber essas duas diferenças
nas sequências mais raras.
Como já foi dito: permanecer na essência do básico,
principalmente no início, é o que vai te dar suporte teórico e
prático para compreender o que você faz, transcender à
coisas novas e não perder o básico, pois é o básico que vai
te levar a todos os caminhos novos.
É interessante você saber que tocar músicas
diferentes é mais divertido, e depois que você já tem o básico
bem claro deve avançar nessas coisas maiores: para
Dissonâncias e movimentos Harmônicos inusitados.
Nesse caso tenha cifras de diferentes tipos de
músicos.

CAÍDA ESTÁVEL E INSTÁVEL

Existem dois tipos de caída:


1 Toda vez que num certo Tom entram Acordes de
outro Tom temos uma CAÍDA INSTÁVEL, que é chamado
pelos músicos de: "modulação". A música permanece no
mesmo Tom, mas possui um ou mais Acordes fora desse Tom
também.
2 Caída Estável pode ser quando a música altera o
seu Tom totalmente, passando a ser tocada em outro Tom à
partir de um momento ou num refrão, ou quando em um certo
trecho da música ela cai UM SEMITOM, ou um TOM
INTEIRO mudando o Tom em que estava.

DESCOBRINDO O TOM ORIGINAL DE UMA


MÚSICA

1 Para descobrir o Tom original de uma música COM


O VIOLÃO, primeiro você vai aprender a cantar a música.
2 Depois com um Violão muito bem afinado (em E),
você vai cifrar ela no seu próprio Tom de voz.
3 Com a Cifra completa no seu próprio Tom de voz,
você vai transpor num papel os quatro primeiros Acordes da
música em outro Tom que você acha que seja o Tom original.
4 Você vai pôr a música num CD ou pedir que o
interprete a cante no Tom Original, e então você vai tentar
acompanhá-la experimentando cada Acorde que segue a
música, com Batidas informais ou tocando as Notas de Baixo
que equivalem aos Acordes como se fosse um Contrabaixo,
pra ver se os Acordes desse Tom se encaixam bem na
música.
5 Se não se encaixou bem o Tom que você
transcreveu, tente isso em outros Tons até descobrir.

Pode ser que a música esteja em Tom Sustenizado.


Com o tempo você poderá fazer isso de cabeça, e de
maneiras mais rápidas.

DESCOBRINDO OS ACORDES DE UMA MÚSICA

Algumas músicas aparecem cifradas em Tons


Menores, por exemplo: Tom: Em. O Tom Em é Relativo
Menor de G, sendo assim, os Graus de Em são os mesmos
de G, porque são Relativos, sendo assim toda vez que você
ler uma Cifra em Tom Menor na verdade a música deve ser
entendida em Tom Maior Relativo, então se a música está no
Tom: Em está na verdade em G.
Se você sabe o Tom original de uma música, pode
cifrá-la nesse Tom, se porém esse Tom original não convém
com o seu Tom de voz, cifre a música de acordo com o seu
próprio Tom de voz, e depois com calma transponha toda a
Cifra para o Tom Original.
1
Vamos dar o exemplo de que você escolheu o Tom:
G para cifrar uma música.
A primeira coisa a entender é que quase sempre uma
música começa com a TÔNICA ou com o RELATIVO MENOR
DA TÔNICA, ou seja, com o Primeiro Grau ou Sexto Grau em
quase 80% dos casos.
Se ao cantar você percebeu que a música não
começa bem com o Acorde G, pode ser que talvez seu Tom
de voz seja outro Tom como Matriz.
Se o Primeiro Grau não se encaixa bem no começo
da música talvez a música comece em Em que é o
RELATIVO MENOR de G.
RESUMINDO: A primeira coisa a fazer é testar o
Primeiro Acorde do Tom, se não funcionar tente o Sexto
Acorde.

2
Se o Em, Sexto Grau, não encaixar bem no início da
música, nem o G, Tônico, pode ser que a música esteja
adequada em outro Tom para sua voz, mas se você sentir
que esse Tom se enquadra ao seu Tom de voz, há músicas
que estando em um Tom começam com outro Acorde desse
Tom, é um fenômeno musical, como acontece em algumas
músicas. Você tenta G, depois Em, ou seja, T depois 6, mas
não dando certo você vai partir para C que é o QUARTO
GRAU.
Isso acontece, por exemplo, na música: "Deus de
Promessas" (ministério Apascentar), e na música: Deus do
impossível (ministério Apascentar). Essas músicas estão em
um Tom, mas começam com o QUARTO GRAU (4) no
primeiro trecho. Isso também acontece na música: "...ME
AMOU..." (Aline Barros). Que está num Tom (Tônico), mas
começa com o QUARTO GRAU.
Muitas vezes um trecho da música pode começar
com o QUARTO ACORDE, ou com o QUINTO ACORDE em
raros casos, ou outro Acorde, como por exemplo, o
SEGUNDO-GRAU.
RESUMINDO: Após tentar T e 6, tente o Quarto
Acorde. (Se não, tente o Quinto, se não tente o Segundo).

3
Pode ser que tentando esses Acordes e um deles se
encaixando bem, você descubra que isso aconteceu, porque
pode cifrar melhor a música em outro Tom, ou que ela está
em outro Tom diferente do que você imagina e que o Acorde
que você pensa estar numa posição está na verdade em
outra posição em outro Tom.
Em todo caso você vai basicamente experimentar os
tentando formar a sequência 1 5 6 4, porque é aqui que está
a chave da maioria das músicas, porque ainda que uma
sequência seja diferente dessa, aqui está uma espécie de
matriz ou dicionário fabuloso para a função dos Acordes.
Você vai experimentar ocupar a primeira posição com
TÔNICO ou o com SEXTO, porque isso vai incidir numa
probabilidade de varias sequências usadas em música
evangélicas. Depois você vai tentar o QUARTO por uma
questão de sabermos que há músicas com essa situação, e
se não der você tenta o QUINTO, porque há músicas com
essa possibilidade, mas sabendo que há estilos que
começam com o SEGUNDO ACORDE, mas as possibilidades
são livres.
RESUMINDO: O primeiro passo é tentar saber se
estamos no Tom que imaginamos estar, ou se o primeiro
Acorde está numa ordem inusitada.
4
Façamos de conta que sua voz não ficou bem em G,
mas melhor em: A, porque algum Acorde de G se encaixou
bem ou então você procurou em outro Tom e então você
deduziu que a música está em A.
Façamos de conta que você testou e encontrou o
Acorde F#m, que é o SEXTO GRAU Relativo do Tônico Maior
de A.
Quando uma música começa com o Sexto Grau isso
pode indicar que após ele virá um QUARTO GRAU ou um
QUINTO GRAU, que são duas situações muito comuns de
acontecer após um SEXTO GRAU vindo como primeiro
Acorde da música. Isso aponta para uma progressão: (6, 4)
ou (6, 5, 4) ou até (6, 5).
Tente a TÔNICA (A, no caso) após um Sexto Grau no
inicio da música, pois as vezes a música pode querer alternar
os Acordes relativos num trecho principalmente no começo.
As vezes após um Sexto Grau, quando este vem
primeiro num trecho da música, pode vir um SEGUNDO
GRAU (Bm no caso aqui) se alternando com o SEXTO, algo
que acontece rara vezes, próprio de músicas mais
tradicionais.
Pode ser o TERCEIRO GRAU, mas num caso mais
raro.
RESUMINDO: Se o primeiro Acorde da música é o
Sexto Grau, deduza que o próximo será o Quarto Grau, se
não for, pode ser o Quinto Grau.
Se não tente a Tônica após o Sexto Grau alternando
os relativos, se não tente Sexto Grau alternando com o
Segundo Grau uma situação de músicas tradicionais, e se
não tente o Sexto Grau seguido do Terceiro Grau, algo mais
raro.
5
Vamos ver o caso em que experimentando a TÔNICA
esse seria o primeiro Acorde da música nesse caso: A.
Após uma Tônica no começo da música tente logo
após um QUINTO GRAU (E) imaginando formar a progressão
1 5 6 4. Se for E, tente logo a progressão (A E F#m D) que é:
1 5 6 4. Pode ser também (A E D) 1, 5, 4.
Então após uma Tônica tente logo um Quinto Grau,
visando aquela sequência 1 5 6 4, ou 1 5 4, ou pode ser 1 5 2
4 5 (A E Bm D E), ou pode ser 1 5 4 5 (A E D E).
RESUMINDO: Se o primeiro Acorde da música é a
Tônica o segundo tem grande chance de ser o QUINTO, e se
for pode continuar com Sexto Grau, com Quarto Grau, ou
com Segundo Grau.

6
Se não for E o segundo Acorde da música, pode ser
o QUATRO Grau, no caso D numa progressão: (1, 4) A, D ou
(A D E) 1, 4, 5.
Se não pode ser o Sexto Grau F#m apontando para
uma progressão da SEQUÊNCIA 2 numa progressão (T 7
6...) A E/G# F#m... onde o Sétimo Grau e uma ponte entre o
Primeiro Grau e o Sexto.
Também pode ser o início de uma sequência (1 6 4 5)
A F#m D E ou (1 6 2 4 5) A F#m Bm D E.
RESUMINDO: se não seguir o QUINTO, tente o
QUATRO, se não for o QUARTO, pode ser o SEXTO Grau.
O importante é você ter em mente experimentar o
PRIMEIRO e o SEXTO Grau no início da música e se for um
dos dois buscar formar a sequência 1 e 2, ou então as
sequências que vimos até aqui.
As vezes o mais interessante pode acontecer! De
você pensar estar cifrando, por exemplo, em F#m que é o
SEXTO GRAU de A, e acabar descobrindo sem querer que a
sua voz está em outro TOM, como por exemplo: E, onde F#m
é Segundo Grau e está simbolizando outro TOM MATRIZ,
porque uma música pode seguir qualquer caminho do ponto
de vista de um compositor. Há músicas dificílimas de cifrar
que você começa a Cifrá-las a partir das regras que vimos e
se não conseguir vai seguindo sua própria experiência.

AFINAÇÃO EM D

Se o seu Violão tiver trastes baixos será um violão


em que é difícil apertar as cordas. Você pode afiná-lo em um
Tom abaixo, isto é, em D, que é uma afinação alternativa para
que as cordas fiquem mais macias e o Violão mais grave.
É só você pressionar a tecla D grave de um teclado
para tirar esse som na corda E, e afinar o instrumento
seguindo as regras de afinação normalmente como afinaria
em E. Saiba porém, que mudou-se toda a regra dos Tons nos
aspecto de que matematicamente tudo decaiu um Tom abaixo
e você deve saber em qual Tom está cada Acorde agora
calculando através das regras que aprendemos.

EF GABC D
D D# F G A Bb C

DESENVOLVENDO A HABILIDADE DE TOCAR E


CIFRAR

Pra você ser um bom instrumentista deve ter um


ouvido musical que perceba sons e Cifras de ouvido,
conhecer os Acordes teoricamente e identificar intuitivamente
as intenções de cada um deles pelo ouvido, e conhecer e
aplicar Dissonâncias ou Inversões nas Cifras.
Você deve decorar bem as teorias harmônicas e estar
sempre tocando músicas cifradas, principalmente as que se
enquadrem nos modelos básicos de harmonia que vimos
acima, e depois ousar tocar músicas com caídas instáveis e
com harmonias variadas para ir percebendo suas diferenças
e aplicações.
Esteja sempre escrevendo o que você toca, faça
transposição como quem faz um exercícios matemáticos,
exercitando a mente a enxergar os Acordes e decorá-los em
cada Tom. É muito importante nos treinos você ver o que está
tocando, não é tocar olhando, mas tocar sabendo o que está
tocando de maneira organizada teoricamente e escrita. Você
precisa saber o que está fazendo teoricamente enquanto está
tocando, para que possa tirar proveito disso para fazer outras
coisas parecidas e melhores, além de simplesmente repetir
uma Cifra sem tirar proveito técnico disso. Você precisa olhar
para uma Cifra e saber o que se passa nela intuitivamente,
assim você a decora rapidamente, pode aperfeiçoá-la, e tirar
proveito para compreender as novas situações de harmonia.
Quando você olha uma Cifra e não compreende nada, fica
difícil de decorá-la, e após decorá-la você não absorveu nada
que seja útil além dessa música.
Você deve dar tempo à sua mente de assimilar o
básico bem fixado, assim você não deixará de entender o
fundamento que te levará a usar coisas novas. Você deve
saber perceber o que é fundamental e o que é transcendente,
para não ficar sem saber de onde procede e o que significam
certas coisas.
As musicas complexas são sempre mais legais de se
tocar, e sem dúvida você deve tocá-las, mas no início você
deve se encher de musicas com Harmonias básicas, depois
sempre esteja pegando músicas com diferenças de Inversão,
Dissonância, Harmonias, para "dissecá-las", tentando
entender o que variou de uma música simples para uma
música complexa, observando de onde partiu cada mudança,
ao ponto de você entender, sentir e diferenciar Acordes e
Dissonâncias. Você entenderá o que muda de uma música
simples para músicas mais complexas, e saberá Cifrar
músicas aplicando elementos novos e mais sofisticados.

Cifre músicas em vários Tons. Fique muitos dias


trabalhando num determinado Tom. Tente acrescentar
Dissonâncias, Contrapontos, Baixos Auxiliares sem exagero.
Registre nas Cifras suas descobertas e inovações dentro de
cada música.
Cifre em Tons naturais, evitando cifrar em Tons
Sustenizados. Quando tiver que fazer transposição de Tom
Sustenizado para Tom natural, ou tocar obrigatoriamente em
Tons SUSTENIZADOS use sua perícia com as regras.
Toque muitas músicas com harmonias básicas no
começo e esteja SEMPRE enxergando mentalmente as
Cifras e sentindo as mudanças dos Acordes com o ouvido.
Toque músicas que você considera as mais legais com as
progressões mais comuns no inicio até ficar marcado o som
dos Acordes na sua mente.
Nunca toque por obrigação, pois quando se toca por
obrigação cria-se um "trauma" em que associamos o treino
com o desprazer, causando às vezes o abandono
permanente do instrumento, mas sempre associe tocar e
treinar com algo prazeroso. Busque músicas que você gosta
de ouvir, cantar e tocar ao mesmo tempo. Toque o que você
gosta de cantar para que você toque muito e nunca se enjoe.
Não toque se você não quer tocar, mas faça outras coisas
relativas à música também, pesquisar, escrever Cifras ou
fazer transposições, analisar arranjos, criar, ou ouvir músicas.
Toda vez que você for apresentar algo tocando, saiba
que você deve treinar para que sua mão não fique frouxa. A
mão fica frouxa e você passa vergonha se estiver fora de
forma. Treine antes de apresentar, mas se você não tem que
se apresentar, toque apenas por prazer.
Quando se é músico profissional não se pode ficar
fora de forma, ou deixar a mão afrouxar, e isso acontecem
quando ficamos um tempo sem tocar o instrumento. Nos
instrumentos de corda é muito mais necessário manter uma
boa forma, mas muitas vezes torna-se chato manter um
costume quando nem sempre o que temos de tocar é um
prazer pessoal, mas uma obrigação que nos conduz a levar
uma vida fazendo o que mais gostamos com desprazer, e
muitas vezes manter a constância nos treinos não adiantará
nada se eu não estiver com essa boa forma no momento em
que for tocar, então já entendemos que para não cometer
erros com uma mão mal treinada, a questão não é estar
tocando constantemente, mas estar bem treinado momentos
antes de se apresentar.
O macete é que se você ficou um tempo sem mexer
no instrumento e tem de se apresentar, o importante antes de
tudo é que você seja uma pessoa experiente, isto é, alguém
que sabe tocar bem e já passou por uma jornada no que vai
apresentar. Basta você ficar horas se afiando nesse dia e
estará pronto para tocar novamente.
Se você tem tocado pouco o instrumento, isso não
elimina sua habilidade, você só precisa se afiar novamente
treinando por algumas horas antes de apresentar. Nunca
demonstre nada pra ninguém sem um treino prévio e umas
horas aquecimento, porque você vai fazer feio, e a pessoa vai
dizer que você toca mal, porque para o ouvinte só importa o
que ele vê e ouve mais nada, seja cuidadoso como um
mágico, é melhor ninguém saber se você toca bem ou não do
que ser chamado de inábil por um incompetente, pois as
vezes até um violão com cordas velhas, ou uma aparelhagem
ultrapassada sem recursos para termos coisa melhor já é
motivo para uma pessoa criticar um músico, e uma coisa
interessante é que quando você está sempre tocando o
instrumento direitinho, mesmo não conseguindo grandes
façanhas sempre ouvirá elogios daquelas pessoas que não
sabem tocar, porque eles ouvirão e verão que você está
fazendo a coisa direitinho independente de ter muita
habilidade. Quando a músicas que você não gosta de
ensaiar, é preciso que você tenha ensaiado toda a estrutura
da música para saber o que a música contém sem nenhum
mistério, agora se depois disso você não tem tido o costume
de tocar essa música, basta você ensaiá-la por algumas
horas neste dia de apresentação para não haver mistérios
sobre a música e tuas mãos estarão firmes.
Só treine bastante para fazer o que gosta, ou para se
apresentar neste dia.
Quando você interrompe os treinos por vontade de
descansar das práticas, a volta depois de um tempo é
sempre melhor que uma árdua repetição forçada em todo tipo
de prática. Já ouvi duas pessoas falarem a mesma coisa que
eu te digo, e eu mesmo tinha sentido isso antes de ouvir
alguém dizer. Acredite: estressar-se não é o caminho para
desenvolver-se. Ao sentir vontade de parar, pare, volte
quando sentir vontade, se deixe conduzir pela inspiração
naquilo que você realmente é e faz, incrivelmente a volta
parece trazer consigo a capacidade de novas inspirações,
uma boa forma, e você vai fazer proezas e descobrir que
pode fazer coisas não imaginava antes de ter descansado!
O que alimenta os treinos e o aperfeiçoamento é a
vontade de romper limites, de aprender coisas novas, de
estar sempre em contato com o instrumento gostando de
manuseá-lo, ter prazer de repetir certas coisas muitas vezes,
ter paciência até assimilar detalhes, e buscar sempre
músicas legais para nunca enjoar e incentivar o seu
crescimento.
Lembre-se dessas três frases:
“Um grande músico nunca humilha um mal músico,
porque alguém bom no que faz sempre encontrará pessoas
que precisam aprender com ele, e ele obviamente tem muitas
coisas pra ensinar”.
“Um músico seguro de si não precisa se medir nem
se impor diminuindo os outros, sendo assim, não existe quem
seja melhor que você que precise falar mal de você pra se
sentir bem, certamente ele é menos que você, por algum
motivo, de uma forma ou de outra”
“O mesmo espirito que leva alguém forte a humilhar
alguém fraco, é o espírito que leva alguém incompetente a
humilhar o outro que é fraco, que é o mesmo espirito que leva
a alguém que tem muita habilidade a humilhar outro que tem
tanta habilidade quanto ele, e é o mesmo espírito que leva
alguém fraco a desvalorizar alguém que é melhor do que ele.
Em suma eles são todos iguais”.

Revisado e finalizado em 21 julho de 2010

GUITARRA

Dedicatória

Agradeço à Deus por mais um trabalho elaborado de


maneira exclusiva, e construído no meio de momentos
difíceis e tristes sem base em livros, nem vídeo aulas, e sem
mestres.

Introdução

Nem tudo poderá ser possível entender apenas com


o material escrito, por isso, em qualquer dúvida, entre em
contato comigo à semelhança de um ensino à distancia.

AS TRÍADES MODELO
A estratégia das Tríades modelo nos permite usar um
único esquema teórico e prático para trabalhar em todos os
Tons Matrizes do mesmo jeito.

Vamos escolher um Tom Matriz qualquer e ver todas as suas


Tríades.
Vamos escolher o TOM: A.
(Você pode escolher outro Tom se quiser).

A E F#m D
C# E G# B A C# F# A

C#m Bm G#m5+ (E)


E G# D F# B

Você vai usar um único esquema teórico que vai ser


transposto para todos os Tons, mas mantendo o mesmo
esquema.
Será como se você estivesse tocando em Tom Matriz: A
sempre, mudando somente a posição onde você utiliza as
Notas no instrumento. Seria como falar um único idioma, mas
entender e poder se comunicar em todos os outros idiomas.
Nesse caso você não precisa decorar sinais teóricos
diferentes para cada Tom Matriz, nem decorar uma maneira
diferente de trabalhar as Notas em cada Tom Matriz, mas
com uma única regra você toca em todos os Tons.
Decore então todas as Tríades de: A Tom Matriz
segundo o desenho que vimos acima.

É importante você entender que o fato de você usar


essa estratégia não diminui nem atrofia sua habilidade de
trabalhar em outros Tons, apenas simplifica a compreensão
teórica transpondo a mesma técnica para todos os Tons.
A habilidade para decorar todos os Acorde e Notas de
cada Tom Matriz, bem como a habilidade para fazer
transposições teóricas de um Tom para outro, é outra coisa
que você deve desenvolver conforme o estudo e treino que
você faz em torno da matemática dos Acordes, Escalas, e
Notas.

Quando trabalhamos com Notas no instrumento nos


utilizamos de esquemas Geométricos que podem ser
transportados para qualquer posição do instrumento de
maneira Fechada. Sendo assim, não há necessidade de
vários esquemas teóricos e práticos para cada Tom Matriz,
porque com apenas um único Tom Matriz Modelo podemos
dominar todos os outros Tons de maneira teórica e prática.
Com um Tom Matriz Modelo dominaremos todos os outros
esquemas práticos e teóricos dos demais Tons Matrizes.
Quando utiliza-se Notas com cordas soltas,
obviamente você terá de descobrir a posição dessas Notas
para outro Tom gerando diferenças em todos os Tons no
aspecto prático. Quando trabalhamos somente com
esquemas Geométricos Fechados (sem cordas soltas) não
há dificuldade para tocar em todos os Tons usando uma única
regra, basta você conhecer as regras teóricas (que já vimos
no Estudo de Violão) para saber transpor, identificar e
localizar Escalas em todos os Tons.

ESCALA PENTATÔNICA

Numa Escala Matriz Diatônica temos 7 Notas, todas


tem prerrogativas harmônicas, isto é, cada Nota figura um
Tom, uma Fatia Harmônica.
Cada Grau de uma Fatia Harmônica possui uma
Tríade, sendo assim, cada um desses Tons pode ser
preenchido por suas respectivas Tríades para construirmos
Arpejos através de Notas ou Acordes.
Quando queremos desenvolver Melodias ou Arpejos,
isto é, preencher as fatias Harmônicas ou toda a música com
Melodias ou Notas, somente 5 Notas da Escala Diatônica tem
maior liberdade melódica dentro de um determinado Tom
Matriz.
Na realidade todas as 7 Notas do Tom Matriz soam
bem dentro deste Tom Matriz, ou seja, teoricamente
poderíamos usar todas elas, mas na prática 2 dessas 7 são
chamadas de Notas Estáveis, porque caracterizam mais
situações harmônicas do que Melódicas.
São elas o QUARTO GRAU e o SÉTIMO GRAU do
Tom Matriz.

Exemplo: Tom A.

123 4 56 7 8
A B C# (D) E F# (G#) A

Como vimos, em cada momento de uma Fatia


Harmônica as três Notas que vão soar bem Harmonicamente
e Melodicamente serão as Tríades do Grau em que a música
estiver. As outras Notas da Escala obviamente só irão soar
bem se servirem de ponte ou passagem para as Notas
Tríades desse Grau num processo de desenvolver Melodias
ou Arpejos.

A necessidade de usar a Escala Pentatônica nasce do fato


de:
1 Somente as três Notas da Tríade de cada Grau
devem ser usadas no exato momento de cada Grau, sendo
assim quando usamos somente Notas Penatônicas a
probabilidade de acertarmos essas Três Notas em cada
Acorde é maior, porque a Notas QUARTA e SÉTIMA do Tom
Matriz se repetem pouco nas Tríades dos Grau de um Tom
Matriz, gerando uma probabilidade maior de aplicamos as
Notas certas no momento certo.
2 A aplicação dessas 2 Notas não designa muita
fluência para melodias de improviso por caminhar por
Semitons, o que dificulta seu uso para melodias de improviso
num Solo.
3 O fato de usarmos menos Notas facilita que
enfatizam mais situações Harmônicas e que se deslocam
com mais fluência aumentam a percepção para
improvisarmos.

O IMPROVISO E A PROBABILIDADE DE ACERTO

Quando falamos de compor uma música, um


compositor se utiliza de todas as suas possibilidades para
expressar o que quer. A Escala Diatônica possui todas as
possibilidades formais para que isso aconteça. Quando um
compositor cria uma música e a registra, ele não precisa
manter-se em limites, sendo assim um compositor pode usar
todas as possibilidades teóricas e práticas da Escala
Diatônica como quiser, e até mesmo ir além da Escala
Diatônica se quiser.
Quando falamos de tocar uma música podemos
executar uma música pronta já registrada, realizar de
improviso uma música segundo queremos ir sem nenhum
limite, ou podemos improvisar acompanhando um limite pré-
estabelecido de Harmonias.
Analisando o caso de acompanharmos uma base
pré-estabelecida de harmonias e improvisar, a técnica mais
eficiente para trabalhar de improviso acompanhando é
usando Notas, através de Solos e Arpejos.
Analisando um Tom Matriz, por exemplo: Tom A.

A E F#m D
C#m Bm (G#m5+)

Esses são os Acordes que aparecerão na música no


Tom: A.
Cada Acorde tem sua importância na música e como
já estudamos, há uma probabilidade de uns Acordes
aparecerem mais que outros em cada música.
Cada Fatia Harmônica de uma música representa um
Grau do Tom Matriz que possui uma Tríade (e sua
Dissonâncias se for o caso) de seu respectivo Acorde ou
Arpejo. Durante a música, em cada mudança de Grau ou de
Fatia Harmônica, os únicos sons que vão soar bem nesse
momento são as Tríades e as possíveis dissonâncias dos
respectivos Graus.
Na teoria precisamos conhecer quais são as Tríades
de cada Grau do Tom Matriz para compreendermos a
utilidade das 7 Notas do Tom Matriz em cada um de seus
Graus Tonais.
Na prática a aplicação das Notas corretas é um
elemento de probabilidade que você vai fazer funcionar
baseado no conhecimento teórico e também intuitivamente
com a experiência musical.

Em cada Grau de um Tom Matriz 3 Notas vão soar


dentro do tempo de cada Acorde, Fatia Harmônica da música,
as outras Notas servirão somente de ponte ou ligação para
elas.
Sendo assim quando uma Nota aparece mais vezes
num Acorde Menos provável essa Nota é uma Nota pouco
provável, quando uma Nota aparece pouco em um Acorde
mais provável, também é uma Nota menos provável.
Existem duas definições para uma Nota ser
considerada mais provável num Tom Matriz:

1 A probabilidade Matriz: que é o fato das Notas que


estão nos Graus caracterizarem mais o Tom Matriz, sendo
assim essas Notas devem ser valorizadas nos Graus do Tom
Matriz.
No Tom Matriz temos: A B C# D E G#.
As Notas A C# E (T 3 5 do Tom matriz) quando
aparecem em qualquer Grau desse Tom Matriz, mesmo
quando se movem instavelmente sem preencher
corretamente a fatia Harmonia, nos dão a sensação de
estarmos sempre em Tom Matriz ª
As Notas B e F# (2 e 6) são Dissonâncias do Tom
Matriz interessantes que caracterizam bem o Grau Tônico do
Tom Matriz, porque o Segundo Grau que é a Nona tem uma
sonoridade bem suave para o Tom Matriz dando sempre a
sensação de um movimento conveniente num estilo bem
característico moderno, e o Sexto Grau tem uma sonoridade
que oscila com a Tônica “fechando ou abrindo” o primeiro
Grau, como se estivéssemos alternando A com F#m que são
Acordes Relativos, de uma sonoridade aberta para fechada.
Note que a Nota D trás a sonoridade de A4 ao Tom
Matriz, o que não caracteriza um situação Tônica, assim
como a Nota G# faz o Tom A soar estilizado com musicas
mais tradicionais.
Assim concluímos que Notas Pentatônicas
caracterizam uma facilidade na manifestação de um Tom
Matriz de improviso.
Podemos entender que quando usamos essas Notas
Pentatônicas desempenhamos um movimento que sempre
parecerá com esses Acordes:
A (A C# E)
A, A9 (A B C# E)
A, F#m (A C# E F#)
Ou seja, mesmo que não enfatizemos a música, em
seus Graus com as Notas corretas, o aparecimento ou
movimento dessas Notas dá a sensação de uma melodia
suave sempre no Tom Matriz.

2 A probabilidade Tonal: que é o fato de uma Nota


estar nas Tríades de Acordes mais prováveis de aparecerem
nas músicas, o que dá a essa Nota a prerrogativa de ser mais
útil e mais funcional para um Tom Matriz.
Temos A B C# D E F# G#.
Sabemos D (QUARTA) e G# (SÉTIMA) são NOTAS
aparecem poucas vezes nos Acordes mais usuais.
Analisando Teoricamente vamos chegar algumas conclusões
Vejamos o Tom Matriz A

1564
3 2 (7)

A E F#m D
C#m Bm (G#m5+)

O Acorde meio provável é Bm (2).


Os Acordes raros são: C#m G#m5+ (3, 7).
Os Acordes mais prováveis são A E F#m D (1 5 6 4)

Analisando assim entendemos que toda Nota que


aparecer nos QUATRO ACORDES MAIS PROVÁVEIS é uma
NOTA muito útil. Toda Nota que aparecer no Acorde MENOS
PROVÁVEL é menos útil, e toda Nota que aparecer nos
Acordes raros é menos útil ainda.
Tudo isso por causa da probabilidade, porque no
improviso trabalhamos por intuição, isto é, temos uma Escala
com as Notas mais prováveis, mas vamos perceber como
aplica-las sentindo, sem pensar.
As Notas da Escala Pentatônica funcionam bem
porque aparecem mais nos Acordes mais prováveis além de
aparecerem também nos Acordes menos prováveis.

/A/ /E/ /F#m/ D


/C#/ /E/ G# /B/ /A/ /C#/ /F#/ /A/

/C#m/ /Bm/
/E/ G# D /F#/

Note que as Notas D e G# só aparecem uma vez


numa situação mais incidente, enquanto que as outras Notas
aparecem em várias situações mais incidentes.
Podemos traçar estratégias antes de improvisar
estudando a harmonia da música em relação a essas
probabilidades, tanto no aspecto teórico definido: tendo uma
idéia de quais Notas podemos usar em cada Fatia
Harmônica, bem como no aspecto prático indefinido: tocando
a música varias vezes e percebendo quais Notas aparecem
melhor em dados momentos.

Para estudar uma música antes de improvisar sobre


ela você precisa de três passos:
1 Decorar bem as Tríades de todos os Acordes do
Tom Matriz em que você vai tocar, ou do Tom Modelo
(imaginando tocar sempre no mesmo Tom, mas numa
posição diferente).
2 Saber Localizar as Notas da Escala Matriz por seus
Graus ou pelo Tom modelo no instrumento uma por uma num
desenho de Escala Diatônica.

-------6-----7-1----------F#---G#A-------------------
-------3-4-----5----------C#D---E------------------
-------1-----2-------------A----B--------------------
-------5-----6-------------E----F#-------------------
--------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------

Aqui está descrita uma Escala Diatônica Maior pela


definição de um Tom Modelo e pela definição numérica dos
Graus. Assim você pode tocar com a Escala Diatônica
consciente de cada Nota, sabendo identificar cada Nota de
acordo com o Tom Modelo e em seu respectivo Grau
numérico.

Você pode fazer também com a Escala Pentatônica,


sabendo como tocar as Notas do Grau específico, tendo a
noção de que Grau ou que Nota deve mover na Escala.

--------F#-----A--------------------A----B----C#----------
--------C#-----E--------------------E----F#--------------
--------A----B--------------A----B----C#------------
--------E----F#-------------E----F#------------------
----------------------------------------------------
--------------------------------------------------
Aqui temos Escala a Vertical e horizontal.

3 Você deve ter uma Cifra escrita da música, ou


transpor para o Tom Matriz Modelo, para saber jogar os
Arpejos corretamente em cada Acorde.

ESCALA MELÓDICA OU MATRIZ

Uma Escala tem sua funcionalidade dupla na


aplicação das Notas. A aplicação Matriz é a movimentação
das Fatias Harmônicas como vimos onde cada Nota
simboliza um Grau ou fatia harmônica como um Acorde.
A movimentação melódica é o movimento das Notas
dentro de cada fatia Harmônica ou em toda a base da
música.
Temos duas prerrogativas Melódicas: O uso de Solos,
e o uso de Arpejos.

SOLO MÉLODICO

Um Solo não movimenta várias Escalas, mas


somente uma Escala, usando as mesmas Notas move-se em
todos os Graus durante todo a música.
A Escala a ser usada é a mesma do Tom Matriz. Isto
é se o Tom for A, por exemplo, eu vou usar uma Escala A e
me mover durante toda a música com suas Notas somente.
A Escala que usaremos para fazer solos num Tom
será a Escala Pentatônica deste Tom Matriz.
Com mais habilidade você poderá usar a Escala
Diatônica.
O que faz uma melodia acontecer é o uso de Notas
que sirvam de pontes durante o momento em que só três
Notas da Tríades de um Grau funcionam na Fatia Harmônica,
e essas Notas pontes serão as Notas Dissonantes do Grau.

SOLO GRAVE E SOLO AGUDO

A aplicação de Notas Graves sempre tem um ênfase


mais Estável, sendo assim, um Solo Grave ele deve ter uma
idéia mais Harmônica do que melódica. Usamos Notas
graves para fazer Passagens, Contrapontos, ou Arpejos
Diatônicos ou Pentatônicos. A quantidade de Notas é
geralmente menor.
Aplicação de Solos Agudos enfatiza mais a idéia de
Movimentos Melódicos. Podemos aplicar maior quantidade
de Notas, e isso se desenvolve com maior liberdade. Notas
agudas figuram bem o movimento melódico e sendo assim
buscamos quase sempre a Escala Pentatônica que possui
movimentos naturais, ao passo que o uso da Escala
Diatônica requer uma movimentação mais precisa para fazer
melodias.

ESQUEMAS PRÁTICOS PARA APLICAÇÃO DA


ESCALA PENTATÔNICA

A Escala Pentatônica tem sua eficiência prática


explicada teoricamente.
No Tom Matriz Modelo que escolhemos: A, temos
esses Acordes:
A Bm C#m D E F#m G#° A

Quando trabalhamos com Acordes, cada Grau da


Escala Matriz é um Acorde que ocupa uma Fatia harmônica
no todo que é a música. Quando trabalhamos com NOTAS,
cada Grau é uma Nota que ocupa um espaço com outras
Notas num todo que é uma Fatia Harmônica.
Não qualificamos NOTAS como Maior ou Menor,
então temos: A B C# D E F# G# A.
Para fazer Melodias individuais, ou Acompanhar uma
música com Solos usando uma Escala Diatônica é preciso
uma certa perícia e experiência. Uma Escala Pentatônica não
possui o QUARTO GRAU, nem o SÉTIMO GRAU de um Tom
Matriz.

123 4 56 7 8
A B C# (D) E F# (G#) A
123 56 8
A B C# E F# A

A primeira estratégia para tocar usando NOTAS, é a


técnica do Solo Melódico onde vamos usar uma única Escala
Pentatônica que tem o Tom do Acorde Tônico, isto é, o Tom
Matriz, para fazer Melodias por toda a música, em todas as
mudanças de Graus ou Acordes.
Por exemplo: Se o Tom é A, vamos usar a Escala A
para tocar em toda a música.

Escala PENTATÔNICA VERTICAL COM TÔNICA NA


TERCEIRA CORDA

Colocaremos as Notas Tônica sempre entre duas


barras /X/.
TOM: A
-------2----/5/-----------------------------
-------2-----5-------------------------
------/2/-4-----------------------------
-------2--4---------------------------
-------2--4--------------------------
-------2----/5/-------------------------

Decore onde estão as NOTAS TÔNICAS, isto é, a


Nota mais importante é a que define o TOM.
Na Terceira Corda, Segunda Casa temos uma Nota:
A, que é o mais importante a princípio.
Na Primeira Corda, Quinta Casa, temos um: A.
Também na Sexta Corda, Quinta Casa, temos um: A
grave.

TOM: A
-------2----/5/-------------------------
-------2-----5-------------------------
------/2/-4-----------------------------
-------2--4---------------------------
---------------------------------
--------------------------------

Analise as duas NOTAS em cima da TÔNICA e a


Nota à direita da Tônica. E à partir daí a Escala inteira.
Enxergue sempre que esse é o ponto principal da Escala.

TOM: A
----------------------------------------
------------------------------------
------/2/-4-----------------------------
-------2--4---------------------------
---------------------------------
--------------------------------

Enxergue o centro da Escala. Indo para Tônica e


voltando para ela, até depois fazermos livres movimentos.

Escala PENTATÔNICA VERTICAL COM TÔNICA NA


QUARTA CORDA

Aprenda a fazer a Escala Pentatônica com Tônica na


Quarta Corda.

TOM: A
-----------7---9--------------------------
-----------7-----/10/--------------------
---------6-----9------------------------
----------/7/--9----------------------
-----------7---9-------------------
-----------7---9-----------------------

Note como o desenho da Escala se altera toda vez


que passamos pela SEGUNDA CORDA em qualquer Escala
por causa da afinação do instrumento. Decore esse desenho.
Note que Toda Escala Pentatônica Vertical parte do
mesmo desenho de Diatônica, só que sem as NOTAS Quarta
e Sétima.

Escala Diatônica A na Quarta Corda e Terceira Corda


-------------------------------------2---4-/5/-------------------
----------6---8-/9/----------------2-3----5-----------------------
----------6-7----9----------------/2/---4------------------------
-----------/7/---9--------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------

A diferença no desenho da Escala à partir da Terceira


e à partir Quarta Corda acontece por causa da afinação do
instrumento. Toda vez que uma Escala passa pela Segunda
Corda altera-se o seu esquema. Você tem de se acostumar
com isso até que se torne natural.
Decore a Escala Vertical na Quarta Casa observando
onde está a Tônica.

TOM: A
----------------------------------------
-----------7-----/10/--------------------
--------6------9------------------------
----------/7/--9----------------------
---------------------------------
-------------------------------------

Enxergue agora as duas NOTAS antes da TÔNICA e


a Nota do lado direito da Tônica assim como as demais Notas
abaixo dela.

TOM: A
----------------------------------------
-----------7-----/10/--------------------
---------6-----9------------------------
----------/7/--9----------------------
-----------7---9-------------------
-------------------------------------

Enxergue a parte central da Escala.

TOM: A
----------------------------------------
-----------------------------------
--------------------------------------
----------/7/--9----------------------
-----------7---9-------------------
-------------------------------------

Escala PENTATÔNICA HORIZONTAL COM TÔNICA


NA TERCEIRA CORDA

TOM: A
----------/5/--7---9----12------------
-----------5---7------------------------
---/2/--4---6-----------------------------
----2---4------------------------------
----2---4----------------------------
----2-----/5/-------------------------

Essa Escala permite alcançar duas OITAVAS de


maneira especial.
Enxergue um QUADRANTE na PRIMEIRA OITAVA,
tendo duas NOTAS antes da TÔNICA e duas Notas
horizontais que podem ser arrastadas num SLIDE ou
Hammer On.

TOM:A
----------------------------------
--------------------------------------
---/2/--4---6-----------------------------
----2---4------------------------------
-----------------------------------
------------------------------------

Agora veja a SEGUNDA OITAVA formando um


segundo QUADRANTE.

TOM: A
----------/5/--7---9----12------------
-----------5---7------------------------
--------------------------------
--------------------------------
------------------------------
----------------------------

Numa Escala horizontal temos duas mini-Escalas,


dois QUADRANTES. Cada Quadrante possui 4 NOTAS, mais
uma quinta Nota se você arrastar horizontalmente.
Esses são os dois pontos centrais da Escala
horizontal. Da Tônica da Terceira Corda para cima você pode
fazer como na Escala VERTICAL.

ESCALA PENTATÔNICA HORIZONTAL COM


TÔNICA NA QUARTA CORDA

TOM: A
-----------------------------------------
--------------/10/--12--14---17----------
-------------9--11-----------------------
-------/7/--9--11-------------------------
--------7---9-----------------------
--------7---9--------------------------

Fique atento para alteração do esquema Geométrico


quando a Escala passa pela Segunda Corda.
Visualize o PRIMEIRO QUADRANTE.

TOM: A
-----------------------------------------
---------------------------------------
--------------------------------------
-------/7/--9--11-------------------------
--------7---9-----------------------
-------------------------------------
Visualize o SEGUNDO QUADRANTE.
TOM: A
-------------------------------------------
--------------/10/---12---14-----17------
------------9-----11-----------------------
-------------------------------------
---------------------------------------
-------------------------------------

Note a variação que acontece quando uma Nota


cruza a SEGUNDA CORDA por causa da Afinação e esteja
preparado sempre pra essa situação.

ARRASTANDO NOTAS NA ESCALA VERTICAL


COM TÔNICA NA TERCEIRA CORDA

Escala Vertical TOM: A


-------2----/5/--(7)--------------------------
-------2-----5---(7)----------------------
------/2/-4--(6)---------------------------
-------2--4------(7)---------------------
--------------------------------------------
--------------------------------------------

Escala Horizontal TOM: A


------------/5/--(7)--------------------------
-------------5---(7)----------------------
------/2/-4--(6)---------------------------
-------2--4-----(7)----------------------
--------------------------------------------
---------------------------------------------

ESCALA PETATÔNICA MODELO 2 com Tônica na


Quarta Corda
Se você prestar atenção verá que a Escala
HORIZONTAL parte da Escala VERTICAL mediante o
arrastar das NOTAS.
Note que nas NOTAS que se arrastam, unidas com
as NOTAS que estão à direita do esquema da Escala Vertical
podem montar um outro esquema de Escala no mesmo Tom.
Podemos ter duas Escalas no mesmo Tom, uma do
lado da outra, com as NOTAS numa posição diferente, que
chamaremos de Escala VERTICAL modelo 2.

TOM: A
-----------/5/--(7)--------------------------
------------5---(7)----------------------
----------4--(6)---------------------------
----------4------/7/---------------------
----------4-------7------------------------
-------------------------------------------

Note que essa Escala é resultado de termos


arrastado da Escala Vertical, juntamente com as que ficaram
à direita desta. As Notas em parênteses são novas Notas.
Entendemos que uma Escala Vertical pode virar uma
Escala Horizontal quando arrastamos as NOTAS. Decore
isso.
Quando arrastamos as NOTAS também podemos ter
uma Escala Vertical modelo 2 ao lado desta. A Escala Vertical
com Nota TÔNICA NA TERCEIRA CORDA, vai se encaixar
com uma Escala vertical 2 com Nota TÔNICA NA QUARTA
CORDA. Decore isso.
Essa é a dinâmica que você precisa para visualizar
as Escalas. Você pode se movimentar de três maneiras em
cada Tom.
ARRASTANDO NOTAS NA ESCALA VERTICAL
COM TÔNICA NA QUARTA CORDA

TOM: A
----------------------------------------
-----------7-----/10/---(12)-----------------
---------6-----9---(11)--------------------
----------/7/--9---(11)-------------------
-----------7---9---------(12)----------
-------------------------------------

Tente decorar quais Notas podemos arrastas para


Três Casas e quais Notas podemos arrastar em Quatro
Casas.

ESCALA VERTICAL MODELO 2 com Tônica na


Quinta Corda

TOM: A
----------------------------------------
----------------/10/---(12)-----------------
--------------9---(11)--------------------
--------------9---(11)-------------------
--------------9--------/12/----------
------------------------12-----------
A conexão da Escala Vertical com a Escala Horizontal
também acontece na Escala com Tônica na Quarta Corda, é
a mesma coisa, você só deve ficar atento para o desenho
que se altera por causa da Segunda Corda.
Treine o fato de saber se mover Verticalmente e
Horizontalmente com Tônica na Quarta Corda.
Uma Escala Vertical com Tônica na Quarta Corda se
encaixa com uma Escala Vertical modelo 2 a lado desta com
a diferença que sua Tônica estará na Quinta Corda. Decore
isso.

ARPEJO

Um Arpejo movimenta Notas fundamentais de cada


Grau da Escala Matriz à semelhança de um Acorde, mas com
a liberdade melódica de um Solo sem posições.
Todo Arpejo segue uma Escala Matriz, pois através
de suas Notas nos mapeamos dentro do Tom matriz. Um
Arpejo se desencadeia usando varias Escalas dentro de um
esquema de Escala Matriz para cada um de seus Graus. São
7 Notas para cada Grau do Tom Matriz.
Para cada Grau do Tom Matriz há uma Escala
diferente, e cada um desses Graus possui uma Escala que
simbolizará um Acorde.
Quando um Arpejo aplica Notas de maneira
quebrada, pulando Notas, definindo mais a Harmonia
semelhante a um Dedilhado, ele pode usar Notas Diatônicas,
mas quando ele é mais Melódico deve evitá-las, porque isso
diminui os erros e permite movimentos mais fluentes que
soarão convenientes para improvisar.

ARPEJO GRAVE E ARPEJO AGUDO


Podemos usar Arpejos para trabalhar com Notas
Graves ou com Notas Agudas.
Quando usamos Arpejos Graves as Notas são mais
enfáticas e mais Harmônicas, as Notas Tônicas definem
melhor a posição Harmônica em que eu estou e as outras
servem para fazer ritmos dentro da Fatias Harmônicas como
auxiliares nessa movimentação.
Quando usamos Arpejos Agudos as Notas tem uma
prerrogativa menos enfática harmônica e mais melódica, as
Notas Tônicas parecem não serem auto-suficientes e
precisam igualmente das outras para designarem um
desenho musical dentro de cada Fatia Harmônica, sendo
assim o trabalho de Arpejos Agudo tem uma desenvoltura
mais melódica.

REGRAS GEOMÉTRICAS PARA ARPEJOS

No uso de Notas podemos ter esquemas definidos


para transpor situações iguais para várias posições.
Quando uma Escala ou movimento de Notas tem
suas Notas compreendidas na Sexta, Quinta, Quarta ou
Terceira Corda o seu desenho em qualquer uma dessas
posições é sempre o mesmo, mas sempre que uma Escala
ou movimento de Notas passa da Terceira Corda para a
Segunda Corda, ou da Segunda Corda para Terceira Corda, o
desenho gráfico das Notas se altera em relação as outras
situações, por causa da afinação da Segunda Corda
diferenciada das demais.
Vamos mostrar duas posições somente como
exemplo, uma entre a Sexta, Quinta, Quarta e Terceira Corda
que pode ser transposta a todas as posições nesse limite, e o
outro exemplo, ao lado, quando as Notas estão uma na
Terceira Corda e a outra na Segunda Corda que no caso são
intransponíveis para outras posições verticalmente, mas
somente horizontalmente.
São infinitas as posições onde podemos fazer
desenhos de Escalas, mas vamos mostrar somente os mais
importantes.

Decore essas regras. Exemplo Tom Matriz: A

Tônica Oitava.

À direita, abaixo de uma Quinta temos outra Tônica.


--------------------------------------------------5------------
----------------------------------------------------------------
------------------------------------------/2/------------------
------------7--------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
----/5/-------------------------------------------------------

Quinto Grau

Acima de toda Tônica temos Quinto Grau.


-----------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
---------------------------------/2/------------------------------
--------------/7/----------------2---------------------------------
---------------7-------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------

Abaixo e à direta da Tônica temos um Quinto Grau.


------------------------------------------------------------------
---------------------------5--------------------------------------
-------------------/2/--------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
-----------7----------------------------------------------------
----/5/---------------------------------------------------

Sexto Grau

Quatro Semitons atrás da Tônica temos um Sexto


Grau.
Acima da Tônica à direita também temos a mesma
Nota Sexta.
----------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
----------------------------------/2/--------------------------
-----------------4-----/7/------------4---------------------
------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------

À direta de uma Quinta temos um Sexto Grau. A


Quinta está entre parênteses.
----------------------------------------------------------
---------------------------------(5)---7--------------
-----------------------------/2/---------------
------------------------------------------------
--------(7)---9---------------------------------------
----/5/---------------------------------------------------

Quarto Grau

Embaixo de toda Tônica temos um Quarto Grau.


------------------------------------------------------------------
-----------------------------------3----------------------------
-------------------------------/2/----------------------------
--------------------------------------------------------------
-----------5---------------------------------------------
----------/5/---------------------------------------------
Em cima à esquerda temos um Quarto Grau.
------------------------------------------------------/5/----------
--------------------------------------------------3--------------
------------------------------------------------------------------
--------------------------/7/------------------------------------
----------------------5------------------------------------------
------------------------------------------------------------------

Segundo Grau

Quatro Semitons à esquerda do Quarto Grau temos


um Segundo Grau. O quarto Grau está entre parênteses.
--------------------------------------------/5/--------------
---------------------------------0----(3)---------------------
------------------------------------/2/-----------------------
------------------/7/--------------------------------------
------2----(5)-----------------------------------------
-----------------/7/-----------------------------------------

À direita da Tônica temos um Segundo Grau (ou


Nona).
-----------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
----------------------------------/2/--4------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
--------/7/--9---------------------------------------------------
Terceiro Grau

Um Semitom à esquerda do Quarto Grau temos um


Terceiro Grau.
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
-------------------------/7/--------------------------------
-----------------4-(5)---------------------------------
---------------------------------------------------------

Abaixo da Tônica à esquerda temos um Terceiro


Grau.
-------------------------------------------------------
-------------------------------------2--------------------
-------------------6---------------/2/-------------------
---------------------/7/----------------------------
-------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
Sétimo Grau

Um Semitom à esquerda da Tônica temos um Sétimo


Grau.
---------------------------------------4-/5/-----------------
---------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
---------------4-/5/--------------------------------------------
Essas são estratégia para localizarmos Notas
Matrizes e Notas Melódicas. Decore.

A ESCALA MATRIZ COMO ESBOÇO

O trabalho com Arpejos tem dois esquemas:


O esquema Matriz:
Eu possuo uma Escala Diatônica com Notas do Tom
Matriz, sendo assim eu tenho 7 Notas, uma para cada Grau.
O esquema Tonal:
Eu possuo 7 Escalas dentro de um Tom Matriz, cada
uma representando um Grau desse Tom. Eu utilizarei a
Escala certa para cada Fatia Harmônica.
Esses dois esquemas funcionarão no uso de Arpejos.

Escala Matriz seria uma Escala onde usaremos


Notas que vão personificar a posição de Fatias Harmônicas
para o uso de Arpejos.
Uma Escala Matriz nada mais é do que uma Escala
Diatônica onde as 7 Notas são usadas na prática ocupando a
função harmônica.
Uma Escala Matriz não pode ser nunca Pentatônica,
mas sempre Diatônica porque num Tom Matriz cada Nota
simboliza um Grau harmônico que representa um Acorde.

Temos dois modelos práticos:

Escala 1

Tom: D Ordem dos Graus


----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
---------------------------4---6-7-----------------------------------
----------------------2---4-5---7------------------------------------
-----2----4-5-----------------------------------6---7-1-------------
0---2-3-----5------------------------------2---3-4---5--(6)-------

O desenho de Escala Matriz para Arpejos funciona


assim até a Terceira Corda, mas você deve ficar atento que
quando usamos Escala que passam pela Segunda Corda os
esquemas se alteram como veremos depois.
Essa Escala deve ser enxergada de baixo para cima,
ou seja, decrescente, subindo da TÔNICA para terminar no
SEGUNDO GRAU, e deve ser decorada com esse
movimento ascendente de baixo para cima.
Note que analisando essa Escala no movimento
decrescente a ultima Nota é um E corda solta no Tom: D,
essa corda que no caso de D vai ser feita Solta, transposta
para os outros Tons você vai andar para trás e fazê-la presa.

Exemplo Escala 1 Tom: E


---------------------------
-----------------------------
-------------------------
--------------------------
--------4----6-7------
---2---4-5----7------

EXERCÍCIO 1

Faça essa Escala várias vezes e em várias posições


até você fixar.
Faça à partir da QUINTA CASA (D), na SÉTIMA
CASA (E), na OITAVA CASA (F) DÉCIMA CASA (G) SEMPRE
EM MOVIMENTOS DECRESCENTES.
Escala 2

Tom: A Ordem dos Graus


--------------------------------------------------------------------
---------------------------4---6-7---9-------------------------------
---------------------------4---6-7-----------------------------------
--------------------------------------------------------------------
---2---4-5---7---------------------------------2----3-4---5------
---2---4-5-------------------------------------6----7-1--(2)--------

A Escala 2 deve ser enxergada de cima para baixo,


começando do SEXTO GRAU passando pela Tônica e
terminando no QUINTO GRAU. Como essa Escala está com
todas as Notas presas pode ser transposta no mesmo
desenho para todos as Notas sem variação.

EXERCÍCIO 2
Faça essa Escala varias vezes até decorar nas
seguintes posições: na QUINTA CASA (A), SÉTIMA CASA
(B), OITAVA CASA (C).

Essas Escalas são o esboço para você trabalhar


Arpejos

ESCALA TONAIS PARA ARPEJOS (MODOS


GREGORIANOS)

Em cada Grau de um Tom Matriz as únicas Notas


que vão soar bem neste Tom Matriz são somente as mesmas
do Tom Matriz. Toda vez que usamos um Grau diferente
usamos as mesmas Notas do Tom Matriz, mas o que vai
mudar é a utilidade em relação ao Grau que estamos.
Quando trabalhamos com Acordes, em cada Acorde
as Notas mais importantes são T 3(+ ou -) 5 e suas possíveis
dissonâncias. Com as mesma Notas sempre, cada Grau terá
suas Notas preferenciais e suas Notas menos preferenciais, e
embora as Notas sejam as mesmas, a posição se altera e
também a utilidade de cada Nota em relação ao Grau que
usamos.
É importantíssimo deixar bem claro que o fato do
esquema ou posição das Notas ser diferente em cada Acorde
ou Grau não significa nada se não compreendermos que
essa diferença é um elemento estratégico para identificarmos
mais facilmente as melhores Notas para cada Acorde por sua
posição no esquema numérico de Graus, isto é, decorar
modos Gregorianos tradicionais em todos os Graus não
significa nada se eu não identificar quais são as melhores
Notas para cada Grau.
O fato de cada Escala ter as mesmas Notas, mas ter
diferente aplicação dessas Notas, embora pareça confundir
facilitará a localização na prática, porque todas elas estarão
baseadas no mesmo esquema. O que é preciso é decorar
quais as melhores Notas de cada Grau mediante regras, e
para isso basta um único Tom modelo.

ARPEJOS DIATÔNICOS

Para cada Grau de uma Escala Matriz temos uma


Escala Diatônica completa, temos 7 Notas em cada um dos 7
Graus.
Cada Grau possui 3 Notas Tríades e 4 Dissonantes.
Todos os Graus possuem as mesmas 7 Notas da
Escala Matriz só que cada Grau vai utilizar suas Notas
preferenciais e é isso que é importante sabermos.
Eu preciso identificar as Tônicas, Terças (+ ou -) e
Quintas. E depois devo saber identificar as possibilidades de
Dissonâncias Diatônicas para todos os Graus de acordo com
as Notas do Tom matriz.
Uma vez localizadas as Tríades Diatônicas com suas
Dissonâncias temos essa fórmula para todos os Tons
Matrizes baseada no Tom Matriz A.

1° A2/3/4/5/6/7+/8
2° Bm2/3-/4/5/6/7-/8
3° C#m2-/3-/4/5/5+/7-/8
4° D2/3/5-/5/6/7+/8
5° E2/3/4/5/6/7-/8
6° F#m2/3-/4/5/5+/7-/8
7° G#m2-/3-/4/5-/5+/7- /8

Note que uma vez que um Acorde é Maior possui


Tônica, Terça e Quinta, e se é Menor possui Tônica, Terça
Menor e Quinta, as Notas numeradas são as Dissonâncias
para cada Grau de acordo com as Notas do Tom matriz.
Note que o Segundo Grau é a Nona.
Até aqui as Escala Diatônicas devem ser encaradas
de maneira mais teórica do que prática, até que vejamos a
funcionalidade de cada Nota para cada Grau.

ARPEJOS COM TRÍADES

Assim como a divisão das Notas Tônica, Terças (+ e


-), e Quintas para cada Grau advêm da Escala Matriz, assim
também vamos concluir que todas as Tríades de uma escala
Matriz estão incluídas num esquema Diatônico para aplicação
de Arpejos, sendo assim vale a pena identificar as Terças e
Quintas além das Tônicas preferencialmente no aspecto
Diatônico.
1° A3/5
2° Bm3-/5
3° C#m3-/5
4° D3/5
5° E3/5
6° F#m3-/5
7° G#m3/5+

Note que no Sétimo Grau não entra Quinta, porque


esta fica fora da Escala Matriz, mas usamos a Quinta
Aumentada no Sétimo Grau.

Devemos considerar preferencialmente as Tônicas,


Terças e Quintas em relação as outras 4 Notas Dissonantes,
porque na prática as Notas Dissonantes só vão soar bem em
duas situações:
1 Quando a música pedir uma inflecção Dissonante.
2 Quando eu quiser executar uma passagem ou
transição de Nota usando Notas informais que atuarão
instavelmente, mas que permanecem dentro do Tom que eu
estou trabalhando.

ARPEJO PENTATÔNICO

Arpejos Diatônicos necessitam ser corretamente


aplicados no tempo certo, porque embora suas Notas Tríades
caracterizem o Grau em que são usadas, isso só vai
acontecer mediante um prévia assimilação da Cifra antes de
tocar, ou uma percepção precisa de cada Fatia Harmonia.
Sendo assim, quando trabalhamos de improviso precisamos
de uma estratégia que facilite a aplicação das Notas certas e
no momento certo.
As Notas 5 Pentatônicas de uma Escala Matriz
possibilitam uma facilidade na aplicação de Notas com
Arpejos improvisando porque:
1 A exclusão das 2 Notas: Quarta e Sétima, culmina
na eliminação das 2 Notas menos prováveis de aparecerem
nos Grau, gerando assim a diminuição de possibilidades de
erros, e dando a oportunidade de repor erros com
movimentos subindo ou descendo.
2 A exclusão das 2 Notas amenta a desenvoltura e a
conexão entre as Notas no aspecto Melódico, porque não há
movimentos de Semitom que quebram melodias
espontâneas.
3 As 5 Notas Pentatônicas possuem uma
personalidade Melódica: elas soam bem para fazer melodias
no seu Tom Matriz, presumimos então as 2 Notas Diatônicas
do Tom Matriz Quarta e Sétima como Notas não Melódicas.

Vamos ver como elaborar Escalas Tonais


Pentatônicas para Arpejos Pentatônicos:

Você não vai usar as Escalas Pentatônicas dos


respectivos Graus, mas usar somente as Notas Pentatônicas
do Tom Matriz nesses Graus. Sendo assim alguns Arpejos
possuirão a ausência ou a presença de Notas da Tríades, isto
é, onde uma Tríade possui alguma das 2 Notas Diatônicas,
elas estarão ausentes do Arpejo, ao mesmo tempo que nos 2
Graus do Tom Matriz onde temos as 2 Notas Diatônicas no
Esquema Matriz, elas ocuparão somente a função Tônica
semelhante a uma linha de Baixo, mesmo quando nos
movermos com Notas Agudas, porque o tato com os Graus
Diatônicos no Escala Matriz é o primeiro passo para
caminharmos intuitivamente para improvisarmos e até
mesmo de maneira pré-estabelecida.
Ex: Tom Matriz A
A B C# D E F# G#. Essas Notas são uma Escala
Diatônica Matriz.

Se eu vou tocar no momento do Grau Bm, as Notas


que soarão bem são somente as Tríade de Bm, no caso são:
B D F#. As Notas Dissonantes de Bm são: C# E G# A.

Então eu terei ao todo as Notas:

T2 3 45 6 78
B C# D E F# G# A B

Note que para fazer um Arpejo Pentatônico em Bm


eu terei que descartar a 3- de Bm que é QUARTA do TOM
MATRIZ A, e descartei a 6 de Bm que é a SÉTIMA do TOM
MATRIZ A.
Sendo assim em Todos os Graus de um Tom Matriz
eu só usarei as Notas que fazem parte da Escala Pentatônica
Matriz.

1° A2/3/5/6/8
2° Bm2/4/5/7-/8
3° C#m3-/4/5+/7-/8
4° D2/3/5/6/7+
5° E2/4/5/6/8
6° F#m3-/4/5/7-/8
7° G#m2-/3-/4/5+/7-

Para sabermos teoricamente quais Notas podemos


usar em cada Acorde basta identificar quais Notas
Pentatônicas do Tom Matriz se encontrar na Escala Diatônica
de cada Grau. Usaremos sempre as mesmas Notas em todos
os Grau e excluiremos as outras. O que precisamos é saber
em cada Grau quais são as Tônicas, Terças Quintas e
Dissonâncias permanecem e quais tem de sair em cada
Grau.
Note que no Quatro Grau e no Sétimo Grau temos 6
Notas ao invés de 5, porque as Tônicas dessas Escala não
são Notas Pentatônicas, mas permanecem na Escala Matriz
e não repetimos sua Oitava.

As desvantagens da Escala Diatônica para


movimentos Tonais são duas:
A desvantagem teórica seria que as 2 Notas
Diatônicas, por causa da probabilidade de ocuparem Acordes
poucos prováveis, aparecerão poucas vezes entre as Tríades
dos Graus nas músicas.
A desvantagem prática seria que essas 2 Notas soam
não Melódicas com uma sonoridade um pouco “pesada” ou
“desarmônica” em relação ao Tom Matriz quando são usadas
para Arpejos, e quando são usadas para Melodias possuem
movimentos de Semitons que tornam a movimentação das
Notas um pouco “exagerada” ou “complicada”.
Usar somente Notas Pentatônicas do Tom Matriz
para cada Grau diminui o numero de Notas aumentando a
probabilidade de Acertar as Notas corretas, também estou
valorizando somente as Notas mais características do Tom
Matriz, o que faz com que eu evite um efeito
descaracterizado com o Tom Matriz, que faz soar os outros
Graus também com características Anti-Tom-Matriz.
É preciso que eu saiba usar corretamente os três
Arpejos Tríades e Dissonâncias de improviso baseado em
experiência, estudo e intuição, ou pré-estabelecer os
movimentos que vou usar.
As Notas Pentatônicas do Tom Matriz em todos os
Graus permitem sons que permanecem característicos ao
Tom Matriz em todos os Tons.
Uma coisa interessante é que todas as Tônicas,
Terças (+ e -) e Quintas de todos os Graus estão na Escala
Matriz Diatônica, sendo assim todas as Notas Diatônicas do
Tom Matriz soam em Acordo com todos os Graus deste Tom.
Quando usamos somente Notas Pentatônicas do Tom Matriz
para Arpejos diminuímos a quantidade de Notas e
aumentamos as possibilidades de acertos. As Notas menos
funcionais para Melodias ou Arpejos ficam fora da Escala de
cada Grau dando-nos a chance de usar somente as Notas
Tônicas, Terças, e Quintas e Notas Dissonantes que fazem
parte da Escala Pentatônica Matriz, pois as 2 Notas
Diatônicas restantes não caracterizam bem o Tom Matriz nos
outros Graus fazendo o som ser pesado como vimos.
Estaremos usando varias Escalas, mas permanecendo em
somente uma Escala Pentatônica Matriz, onde as Notas dão
ênfase ao Tom onde eu estou, me permitindo menos
possibilidade de erros e mais possibilidades de concertar
esses erros usando as Notas mais prováveis e
permanecendo com uma sonoridade que caracteriza o Tom
Matriz sempre.

Para usar Arpejos é preciso:

1 Sentir os movimentos Harmônicos da música


caminhando por uma Escala Matriz Diatônica como uma linha
de Baixo, identificando os 7 Graus através das Notas
Tônicas.
Isso vale para Escalas Agudas ou Graves.
A Escala Matriz Diatônica é o esboço do Tom Matriz
com seus Graus, e essa é a primeira noção que você deve
ter sobre Arpejos.
2 Ao sentir na música as Fatias Harmônicas conforme
ela vai se movendo você vai aplicando Arpejos Tonais
mediante o Grau em que a música está à partir da Nota que
simboliza esse Grau na Escala Matriz Diatônica.

Você deve se mover pelas Notas de cada Grau


tentando sentir e aplicar a Nota do Grau correto no momento
correto, mas para executar Arpejos de improviso é preciso
uma experiência com sequências Harmônicas do gênero que
você toca, no nosso caso são músicas evangélicas das quais
vimos muitos exemplos.
Você deve manter como guias as Notas da Escala
Matriz Diatônica que são as Tônicas de cada Grau. Você
pode se conduzir sempre voltando para Escala Matriz após
Arpejar num Grau para ir para outro, porque ela é o seu
caminho, ela faz com que você não se perca na música, e
sempre que você se perder no Arpejo possa retornar a ela.
Com muita habilidade você pode seguir de uma Nota
do Arpejos para outra de outro Arpejo mediante caminhos
inúmeros, podendo ir para outro Grau voltando à Escala
Matriz ou não. Tudo isso é uma questão de habilidade e
experiência, mas tudo começa seguindo com habilidade
sempre a Escala Matriz.
A Escala Matriz faz você sentir como está
caminhando a Harmonia da música em relação ao
instrumento pelo próprio som no tato com a Escala Matriz.
Tocar uma Nota qualquer tentando identificar por
onde começa o som é um ato natural, e no momento que
sentimos que aplicamos um erro repomos isso com um
movimento melódico das outras Notas retornando ao início.
Aos poucos as tentativas de acerto vão se tornando mais
hábeis numa habilidade de ouvido mais instintiva tentando
não errar também.
Quando você aplicar uma Nota que sentiu ser errada
você deve repor esse erro no mesmo Arpejo que você entrou,
porque uma vez que você só tem Notas Pentatônicas do Tom
Matriz tem como mover uma Escala Pentatônica Tônica em
qualquer Grau.
Após concertar um erro com um movimento Melódico
instintivo você volta de novo para Escala Matriz tentando um
próximo acerto para entrar na música e toda vez que você
errar deve entrar nesse Arpejo desenhando uma saída na
forma de Melodia concertando o erro com movimentos
Melódicos. Após sair de um erro volte de novo para Escala
Matriz tentando acertar.

NOTAS GRAVES E A HARMONIA DA MUSICA

Notas Graves possuem características Harmônicas


ocupando Fatias Harmônicas na prerrogativa semelhante aos
Acordes e Linhas de Baixo. Sendo assim precisam do Quarto
Grau e do Sétimo Grau para ocupar de maneira “forte” a sua
respectiva Fatia Harmônica, coisa que não é substituída
pelas outras Notas da Tríade. Do mesmo jeito, quando
fazemos Arpejos usando somente as Notas Pentatônicas do
Tom Matriz para cada Grau, essas Notas soam mais suaves
para Arpejos Graves, ao passo que as 2 Notas Diatônicas do
Tom Matriz parecem soar pesadas de mais num Arpejo
Grave, mesmo quando elas caracterizam uma Nota Tríade do
respectivo Grau.
Num movimento de Notas Graves, a Nota Tônica, a
Diatônica do Tom Matriz, é a Nota mais importante de cada
Grau seguindo a Escala Matriz, e jogar Notas Diatônicas do
Tom Matriz, ou Notas Dissonantes do próprio Grau que não
estão não sejam somente as Notas Pentatônicas do Tom
matriz, soará um pouco pesado, mesmo estando no Tom
Matriz, ao passo, que até as Notas que são Dissonantes para
cada Grau, pelo fato de serem Pentatônicas do Tom Matriz
serão suaves no Arpejo Grave dando uma sonoridade
compatível com o Tom Matriz e não designando mudanças
sonoras de Consonância (Tríades) ou Dissonâncias, mas
somente ritmos.

NOTAS AGUDA E A MELODIA DA MUSICA

As 2 Notas Quarta e Sétima parecem ter uma


característica sonora pesada para designar uma Fatia
Harmônica com Notas Aguda, porque Notas Agudas são mais
coletivas e precisam de outras para se expressarem, também
as outras Notas da Escala além Tônica trazem suavidade
quando queremos expressar uma Fatia Harmônica, e isso
pode acontecer com varias Notas, ou as vezes com uma só,
mas não pode ser somente a Tônica, porque soa “pesado”
demais.
Usar somente as Notas Pentatônicas do Tom Matriz
em todos os Graus para movimentos Agudos é bom, porque
as 2 Notas Diatônicas e possuem movimentos de Semitons
que são ruins para elaborar Melodias simples, assim como no
caso de improvisarmos nos dá menos possibilidade de
acerto, uma vez que para fazermos Melodias com Notas
Agudas não podemos caminhar tão instintivamente por entre
as Harmonias como nas Linhas de Baixo Graves, mas ao
mesmo tempo as Notas Agudas permitem maior habilidade
instintiva dentro da Fatia Harmônica onde fazemos a Melodia,
então se jogarmos corretamente as Notas as Tríades de
Acorde no momento certo, sem erros, elas soarão sem
problemas e definirão bem o Tom em que a música está
como se fosse um Acorde, porque Notas Agudas são mais
maleáveis.
Mesmo que você esteja trabalhando só com as Notas
Pentatônicas em cada Fatia Harmônica te dará a habilidade
de jogar as Notas Diatônicas que estabelecerão fora do Tom
Matriz, mas para isso preciso ter certeza de qual Grau a
música está e se você está movendo realmente esse Grau
por instinto.

ARPEJOS COM TRÍADES DIATÔNICAS E


DISSONANCIAS PENTATÔNICAS

Quando trabalhamos no aspecto Diatônico temos as


Tríades como prioridades nas Escalas de cada Grau de um
Tom Matriz, e como na Escala Diatônica temos 4 Notas
Dissonantes, se unirmos o conceito Diatônico das Tríades +
As Notas dissonantes Pentônicas, estaremos originando uma
Escala que prioriza as Tríades juntamente com as Notas
Dissonantes mais aconselháveis para fazermos Melodias de
acordo com um Tom Matriz.
Sendo assim a maneira prática de aplicarmos a
Escala Diatônica é como veremos agora.

1° A2/3/5/6
2° Bm2/3-/4/5/7-
3° C#m3-/4/5/5+/7-
4° D2/3/5/6/7+
5° E2/3/4/5/6
6° F#m3-/4/5/7-
7° G#m2-/3-/4/5+/7-

Segundo Grau e Nona é a mesma coisa.


Você só deve usar Arpejos Diatônicos quando sabe
suas vão soar no Grau correto, para não incidir em erros
desarmônicos.
O uso das Notas Pentatônicas Dissonantes permite a
você movimentos melódicos mais convenientes com o Tom
Matriz, mas mesmo assim as Notas Dissonantes só soam
bem se executarem movimentos instáveis acentuando
somente as Tríades ou a Nota Dissonante do Grau na
música.
Durante a execução de uma música quando não
aplicamos a Tônica, Quinta e Terça na Fatia Harmônica (ou a
Nota Dissônante conveniente), isso caracteriza um erro, e o
fato de usarmos as 2 Notas Diatônicas aumenta essa
possibilidade de erro.
Temos além das Tríades, 4 Notas Dissonantes, o que
gera uma probabilidade maior de errar.
Trabalhando somente com 5 Notas, mesmo que
erremos as Tríades estaremos sempre tocando no Tom
Matriz, e podemos nos mover para a próxima Nota acima ou
abaixo para concertar o erro com uma Melodia Arpejada, sem
o risco de cair numa Nota pouco característica do Tom Matriz.
Quando eu só uso as Notas Pentônicas do Tom
Matriz nos Graus deste, teoricamente eu tentarei jogar as
Notas convenientes para cada Grau, isto é, a Tônica, Terça,
Quinta (ou dissonância deste se for o caso), mas se eu errar
eu estarei sempre com Notas da Escala Pentatônica Matriz
como se eu estivesse tocando com uma única Escala
Pentatônica Matriz, porque as Notas são as mesmas,
podendo repor com facilidade os erros como uma Melodia.
Você vai nunca sair do Tom Matriz Pentatônico tocando em
cada Tom.

ARPEJOS COM TRÊS NOTAS DA PENTATÔNICA

Como vimos 2 Notas da Escala Diatônica do Tom


Matriz, a Quarta e Sétima, não soam convenientes, porque
caracterizam pouco o Tom Matriz, formando somente
Dissonâncias para os Tons ou sonoridades de Tríades fora de
contexto com o Tom Matriz, geram movimentos de Semitons,
sendo Notas instáveis, dando uma sensação de exagero ou
uma Sonoridade pesada na aplicação às Notas no caso de
Notas Graves, e aumentando a probabilidade de erros na
aplicação de Notas Agudas improvisando por caracterizarem
poucas situações nos Acordes mais usuais.
Assim também quando identificamos as 5 Notas
Pentatônicas do Tom Matriz como as melhores para
Melodias, na prática vamos perceber que até entre elas há
uma promoção de Notas.
1 A Tônica e a Quinta do Tom Matriz em todos os
Graus parecem ser mais estáveis e enfáticas.
2 O Segundo Grau do Tom Matriz em todos os Graus
parece ser uma ponte muito usada para criar sensações de
movimento.
3 A TERÇA e a SEXTA, porém, são Notas instáveis e
parecem sempre querer voltar atrás.

1° A9/5/8
2° Bm4/7-/8
3° C#m3-/5+/7-
4° D9/5/6
5° E9/4/8
6° F#m3-/4/7-
7° G#m9-/3-/5+

O que vamos fazer com essas informações não é de


fato construir Arpejos completos com essas Notas, porque os
movimentos através dessas Notas somente não serão ruins
se as seguirmos Melodicamente, mas observaremos as
possibilidade de Arpejos em cada Grau do Tom.

Possuímos:

ARPEJOS COM QUINTA


ARPEJOS COM SÉTIMA
MOVIMENTOS DE NONA
MOVIMENTOS DE QUARTA
MOVIMENTO COM SEXTA
Essencialmente

ARPEJO COM QUINTA

Exemplo: Tom Matriz A

O Arpejo com Quinta é um dos exemplos mais


simples funcionais e vale tanto para Tons Maiores como
Menores uma vez que a Quinta e a Oitava é a mesma para
ambos. Podemos aplica-lo ao:

PRIMEIRO GRAU ideal.


QUINTO GRAU ideal.
QUARTO GRAU sabendo que sua Oitava é Diatônica
só vai soar bem no Tom certo.
SEGUNDO GRAU sabendo que sua Quinta é
Pentatônica (Sexta do Tom Matriz).
TERCEIRO GRAU embora sua Quinta seja Diatônica
do Tom Matriz (Sétimo Grau) e muitas vezes não soa bem
quando a música não segue sonoridades Dissonantes ou
caminhos Harmônicos inusitados.

Tom: A5(8) Tom: D(8)5 Tom: F#m5(8) Tom:


Bm(8)5
------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------
-------------/7/------------7----------------/4/----------------4------------
--------------7------/5/----------------------4------------/2/----------------
-------/5/------------5----------------/2/------------------2----------------
Note que temos dois modelos de Acorde com Quinta
e Oitava.
Você pode pressionar as Notas como um Acorde ou
caminhar por elas uma a uma. Você pode usar somente duas
delas ou as três.

ARPEJO COM SÉTIMA MENOR e Quinta

Esse Arpejo é usual somente para Tons Menores.

SEXTO GRAU sabendo que o Quinto Grau deste é


Pentatônico do Tom Matriz (Terceiro Grau).
SEGUNDO GRAU sabendo que o Quinto Grau deste
é Pentatônico do Tom Matriz (Sexto Grau).

Tom: Bm7(5)
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------7--------------------------------------------
---------------------(9)----------------------------------------------
-------------5--/7/------------------------------------------------------

A Quinta está entre parenteses. Temos duas Sétimas


Menores, uma Antes e outra depois.

ARPEJO COM SÉTIMA MENOR e Terça

SEXTO GRAU ideal.


TERCEIRO GRAU ideal.

Tom: Bm7(3-)
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------
------------------7---------------------------------------------------
--------------5-------------------------------------------------------
-----------------/7/-----------------------------------------------------

MOVIMENTOS COM NONA

PRIMEIRO GRAU ideal.


QUARTO GRAU ideal.
Geralmente usamos movimentos com Nona em
Graus Maiores. Podemos ir para Nona e voltar para a Tônica
do Grau.

Tom: A
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
--------------/7/--9-----------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------

MOVIMENTOS COM QUARTA

QUINTO GRAU para finalizações.


SEXTO GRAU ideal para um movimento rítmico.
SEGUNDO GRAU mediante uma passagem podendo
usar como ponte o Quinto Grau.

Usamos quase sempre em Quinto Grau para


finalizações ou em movimentos rítmicos unindo outras Notas.
Tom: E
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
---------------7---------------------------------------------------
--------------/7/-------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------

AS TRÊS PENTATÔNICAS + A TRÍADE DIATÔNICA

Uma ultima Estratégia seria usar as 3 Notas


Pentatônicas + as Tríades Diatônicas. Que são as melhores
Notas da Pentatônica mais as Tríades, que seria a maneira
prática de você usar Notas Diatônicas, mas de maneira mais
simples ainda.

1° A9/3/5/8
2° Bm3-/4/5/7-/8
3° C#m3-/5/5+/7-
4° D9/3/5/6
5° E9/3/4/5/8
6° F#m3-/4/5/7-
7° G#m9-/3-/5/5+

Aprenda primeiro a usar Arpejos curtos, como vimos,


sabendo qual deles cai bem em cada Tom até você identificar
intuitivamente os sons. Então depois use Arpejos
Pentatônicos com Notas Pentatônicas do Tom Matriz, isso
será útil para improvisar sempre. O importante é saber sentir
quais são as melhores Notas em cada situação.
Por ultimo aprenda a aplicar as Terças ou a
Dissonância devida, não é preciso usar todas as Notas
Diatônicas nesse caso, mas somente as Terças ou Quintas
que faltam depois de aplicarmos somente Notas Penta
tônicas do Tom Matriz como vimos acima. Na prática saiba
que quando a Terças e Quintas são Diatônicas do Tom Matriz
elas precisam soar dentro do Grau corretamente, sendo
assim, é preciso que você perceba se o Arpejo está entrando
no Tom correto para aplicar as Notas Diatônica do Tom Matriz
(Terças ou Quinta do Grau) se estiver atuando de improviso,
ou é preciso analisar a Cifra antes e a ter decorada na mente.

USANDO ARPEJOS E MELODIAS GRAVES E


AGUDOS

Quando eu tenho uma Escala Diatônica em cada


Grau possuo as mesmas Notas 7 do Tom Matriz, e assim sou
levado a deduzir que é não desnecessário trabalhar com
varias Escalas, uma para cada Grau, e que poderia usar
somente uma Escala para todos os Tons, uma vez que
usamos sempre as mesmas Notas, mas isso não é um
pensamento correto.
Trabalhar com Melodias é uma coisa sinuosa e livre
que designa ritmo e desenho musical, as Notas se
movimentam quase sempre de maneira consecutiva, porém é
menos focalizado em estabelecer transições Harmônicas que
designam a base da música.
Trabalhar com Arpejos trás uma ideia musical mais
clara acerca das Fatias Harmônicas da música. Existe um
elemento de liberdade melódica, mas a idéia principal aplicar
Notas certas que designem a Harmonia correta, os
movimentos são quase sempre salteados.
Note que a posição das Escalas também influencia
no tipo de som que tiramos do instrumento. Com a habilidade
o músico deve aprender através das possibilidade e das
técnicas transcender as posições fixas e quebrar vícios, mas
no começo você deve se aproveitar disso para perceber
estratégias e também desenvolver costumes como um
material básico decorado, todo músico precisa de um material
decorado que advém dos seus costumes, técnicas e
estratégias pessoais.
Usando Notas horizontalmente próximas fazemos
bons movimentos Melódicos arrastando ou abafando uma
Nota, ao passo quando as Notas estão verticalmente a
movimentação é mais quebrada, saiba perceber em cada
Grau quais Notas deve usar segundo suas estratégias para
saber adotar as Notas certas em cada momento.
Com o tempo é que você consegue decorar as
situações e possibilidades em cada Tom, e quando você
menos espera não haverá mistérios: conhecerá todas as
Notas em cada Grau, mas é preciso estar sempre treinando e
compreendendo a teoria.
Quando arpejamos com Notas Graves as mais
importante são as Tríade embora, em alguns a Nota da
Tríade será pesada, e melhor será suavizar com uma
Dissonante Pentatônica. Nos Arpejos Graves é principal jogar
Notas certas e com ritmo.
Quando Arpejamos com Notas Agudas podemos agir
Melodicamente usando Notas independente de serem
somente Dissonantes ou não, o importante é que nos Arpejos
Agudos você não deve jogar Notas erradas fora do Grau, e
embora você haja intuitivamente e quase totalmente de
improviso, você deve saber que somente as Notas Tríades e
possíveis Dissonância do Grau em que a música estiver
soarão definindo as facetas da música.
Você pode soar um Arpejo mais Melódico: sinuoso,
ou mais Arpejado: Notas quebradas, como vimos.
As 2 Notas Diatônicas do Tom Matriz, Quarta e
Sétima, definem algumas Tríades e Dissonâncias nos Graus
deste.
Para enfatizar Harmonias Graves na posição TÔNICA
em cada Grau em linhas de Baixo as 2 Notas Diatônica não
pode ser substituída por outras, embora na posição de
TERÇA, QUINTA e as DISSONÂNCIAS devidas sejam úteis
somente como auxiliares para fazer rítmos ou mudanças de
som, principalmente as Notas Pentatônicas do Tom Matriz.
Para fazer Melodias ou Arpejos Agudos todas as
Notas da Tríade de cada Grau ocupam a mesma função
Harmônica com igualdade, A TÔNICA, TERÇA, QUINTA,
sendo que as Dissonâncias são fundamentais somente para
designar movimentos de transição entre as Notas. As Notas
Diatônicas do Tom Matriz sempre soam enfáticas demais em
cada Grau para designar esses Graus o que as vezes pode
fazer cada Grau ficar com uma sonoridade desparecida com
o Tom Matriz, daí a importância de usá-la no momento
correto, sendo que o uso somente de Notas Pentatônicas do
Tom Matriz é mais característico com o Tom Matriz e nos
deixa sempre com as mesmas e melhores Notas do Tom
Matriz.
Quando trabalhamos com Notas Agudas, ficar
seguindo a Escala Matriz tentando achar a Nota certa o
tempo todo pode ser ruim, porque quando seguimos a Escala
Matriz aplicando somente Notas Aguda como uma Linha de
Baixo soa pesado na música com Notas Agudas, porque a
sequência vai estar puramente Tônica. Notas Agudas soam
muito cruas se usarmos somente as Tônicas. Fazer Arpejos
com Notas Graves permite caminharmos mais pela Harmonia
na Escala Matriz Diatônica, usando as Notas dos Arpejos
dos Grau como auxiliares, porque as Tônicas Graves servem
para enfatizar a Harmonia coisa que não vai funcionar bem
com Notas Agudas. Sendo assim Arpejar com Notas agudas
requer mais habilidade.
Para começarmos a usar Arpejos devemos nos
desenvolver no seguinte tempo:
1 Vamos começar usando as 3 melhores Notas
Pentatônicas e trabalhar com elas através de Arpejos prontos
e movimentos de Notas como vimos.
2 Vamos tentar usar Tônicas, Terças, Quintas em
todos os Graus estudando previamente a Cifra da música
para ver se conseguimos soar bem usando essas Notas na
música.
3 Vamos usar Notas Pentatônicas Matriz em cada
Grau decorando as possibilidades.
4 Por ultimo tentamos aplicar as Terças e Quintas
livremente nos momentos em que sentirmos.

O que deve ficar registrado é que:

1 Precisamos de todas as Notas Pentatônicas para


fazermos movimentos Melódicos.
2 Somente as 3 Notas Pentatônicas são as melhores
e eu devo saber usá-las.
3 Eu devo saber aplicar as Terças e as Quintas que
não são Pentatônicas juntamente com as outras em
momentos oportunos fazendo um Esquema “Penta-
Diatônico”.

DISTORÇÃO NATURAL

O objetivo desse estudo é trazer um ensinamento


básico e mínimo a quem não tem recursos, então vamos
ensinar a usar a Guitarra sem pedal algum, fazendo uma
distorção natural.
É preciso muito cuidado agora.
1 Na sua caixa de som tem três botões básicos:
DISTORÇÃO (GAIN/DRIVE), TIMBRE (TONE), e VOLUME.
ABAIXE TODOS.
2 Agora vá na sua GUITARRA e aumente todos os
botões de volume, dos captadores (TONE) e o volume
principal no máximo.
3 Agora com MUITO CUIDADO na sua caixa
amplificadora aumente TODO o botão de DISTORÇÃO
(GAIN/DRIVE), que vai deixar o som forte e distorcido.
4 Depois aumente o TIMBRE (TONE) no máximo
agudo e estridente
5 AGORA NO VOLUME, VÁ AUMENTANDO BEM
DEVAGARZINHO, quase no 1, tanja as cordas pra ouvir o
som na caixa e vá controlando COM CUIDADO, pois o SOM
ESTÁ NO MÁXIMO, você vai controlar o VOLUME na CAIXA
AMPLIFICADORA, por tanto, CUIDADO pra não aumentar
demais.
Se tua Guitarra tem três captadores, a diferença é
que o primeiro tem um som mais abafado, o segundo um som
mais aberto e o terceiro um som estridente.

SEGURANDO A PALHETA

Segure a palheta com o dedo indicador e polegar da


mão direita. A ponta da palheta deve apontar na mesma
direção dos dois dedos. Não segure a palheta de lado
apontando pra dentro das cordas.
Você toca as cordas com a beirinha + a pontinha da
palheta num angulo inclinado em que a palheta entra nas
cordas diagonalmente. Nunca apontando pra dentro.

PALHETANDO

Coloque a parte lateral ou faca de sua mão direita


encostada na PONTE OU CAVALETE de sua Guitarra (onde
ficam as cordas). É aí que você deve descansar e apoiar sua
mão.
Segurando a palheta, você vai palhetar as cordas (o
que seria Dedilhar no Violão) com a mão alinhada nessa
posição, aí é o seu único apoio de mão. Você não deve
palhetar com a mão solta, pois assim você não tem tato nem
noção onde estão as cordas, mas você deve ter a mão
descansada na PONTE e mover somente a palheta com os
dois dedos, é daí que você movimenta os dedos para
palhetar corda por corda. O contato da faca da mão com o
cavalete é natural, mas produzindo apoio.
Você deve Palhetar cada corda com movimentos
alternados, pra cima e após abaixo. A chamada PALHETADA
ALTERNADA, aprenda a tocar assim.
No início parece difícil, mas depois você vai perceber
que é econômico, mais rápido e simples.
Primeiro se exercite tocando sempre alternado, e
depois você poderá tocar livremente.

FAZENDO BATIDAS COM A PALHETA

Para fazer Batidas na Guitarra a sua mão vai ficar


mais livre do cavalete ou ponte do instrumento, mas
mantendo sua mão neste mesmo esquema.
Fazer Batidas na guitarra à principio é um pouco
diferente do Violão. No Violão quase sempre tangemos ou
arranhamos as cordas produzindo atrito e vibrações, o som
torna-se acústico. Na Guitarra quase sempre batemos sobre
as cordas com a palheta, o som que entra nos captadores é
estridente e cru convertido num som suave e modificado.

Usar palheta é mais difícil que Dedilhar pelo fato de


você não ter TATO com as cordas. Aprender a usar a
palheta no começo é difícil, mas depois você vai conseguir
tirar vantagem dessa habilidade. O movimento técnico da
palheta é LIMITADO em relação ao Dedilhado, embora há
pessoas habilidosíssimas com a palheta. O uso da palheta é
muito importante para a sonoridade e para as técnicas que
suamos na Guitarra. Você pode tocar Guitarra dedilhando
com as UNHAS, mas haverá um limite no som embora haja
uma facilidade maior para o manuseio técnico do
instrumento.
No Violão há a emissão de atritos e vibrações diretas,
na Guitarra há a captação de impactos e as vibrações são
convertidos em outro tipo de som pelos captadores.
Na Guitarra as Batidas são mais curtas e secas ao
passo que no Violão o movimento é mais suave e amplo. É
preciso treinar e ir se aperfeiçoando na pegada com o
instrumento.

Exercício

Faça um Acorde qualquer na Guitarra. Toque a


SEXTA corda quatro vezes com a palheta usando
movimentos alternados:
1 para baixo, 2 para cima, 3 para baixo, 4 para cima.
Faça também na Quinta Corda, até a Primeira corda,
Quatro toques alternados para se acostumar a tocar
alternado.

OS DESENHOS DAS TABLATURAS

Alguns desenhos apresentados aqui representam


movimentos progressivos de NOTAS, uma NOTAS após a
outra. Descrevendo o desenrolar do que vai ser tocado.
Outros desenhos de Tablatura são estáticos e
representam posições de Acordes, Escalas, ou Notas que
estão dispostos de maneira semelhante a como devemos
visualizar no braço da Guitarra.
Preste atenção pra não confundir desenhos estáticos
com desenhos progressivos, não está difícil de perceber.

EFEITOS DE NOTAS

Para tocar Guitarra alguns elementos são


fundamentais para incrementar o simples tocar das NOTAS, e
vamos conhecer esses efeitos e os símbolos que usaremos
aqui.
SLIDE (1): É tocar uma Nota, deslizando-a imediatamente
após tocá-la, para frente. A Nota é arrastada ao mesmo
tempo em que é tocada, quase sempre pelo espaço de um
Tom ou Semitom. Usarei o símbolo: /.
SLIDE REVERSE: Seria o mesmo movimento SLIDE para
trás. Toca-se a Nota arrastando-a pra trás.
SLIDE (2): Quando a Guitarra tem pedal de
Distorção, o simples mover para frente ou para trás de uma
corda, deslizando só com a mão esquerda, já produz som, é
como pegar uma corda e deslizá-la por longa distancia no
braço do instrumento de uma Nota até outra subindo ou
descendo.
HAMMER ON: É quando você toca uma Nota com o
dedo 1 e abafa o som dela logo em seguida à frente mais
aguda com o dedo 3 se for no espaço de Um TOM, ou com o
dedo 2 se for no espaço de um Semitom. O símbolo que
usarei é esse: ).
PULL OFF: É o oposto de Hammer On, que é você
tocar uma Nota com o dedo 3, ou dedo 2, e deixar o som
"morrer" levantando o dedo para o som ir até o dedo 1 atrás
um Tom ou Semitom. O símbolo usado é o mesmo: ).
BEND: É uma situação onde você prende um corda,
com a mão esquerda, usando o dedo ANELAR com o auxilio
do dedo INDICADOR atrás, e após tocar essa corda você
EMPURRA A CORDA pra cima fazendo o som se alterar. O
som vai ficar mais agudo quando você empurra a corda presa
pra cima após tocá-la.
É preciso atenção, pois você só poderá fazer essa técnica
BASICAMENTE em distancias de UM TOM INTEIRO após a
nota tocada (3 casas) pra que o som não fique fora do Tom
da escala. Esse recurso serve pra você controlar o tempo do
som, ou mover o som com uma movimentação mais simples.
Será difícil representar aqui o BEND, mas o símbolo utilizado
seria esse (B).
BEND REVERSE: É quando você prende e empurra
a corda usando o dedo ANELAR e INDICADOR pra cima, e
DEPOIS de toca-la primeiramente levantada, você vai
soltando pra que o som AGUDO se transforme em grave aos
poucos. O símbolo utilizado seria esse (Br).
Um exemplo de algumas dessas técnicas.
--------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------
---------------2------2-2-)-4------4-)-2------------
-----2-2-)-4-------------------------------4-------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------

ESCALA PENTATÔNICA IMÓVEL

Com a ajuda de uma Pestana, com o dedo 1, você


pode usar 6 NOTAS Pentatônicas de um determinado TOM
sem mover a mão.
Faça uma Pestana com o dedo 1 cobrindo bem a
Quarta, Terceira e Segunda Corda, com o polegar livre sobre
o braço do instrumento.

TOM: A
-----------------------------------------
---------2----------------------------
---------2-----------------------------
---------2---------------------------
-----------------------------------
-------------------------------------

Pressionando essas três Notas você tem um Acorde


Maior com três Cordas, no caso aqui um: A (E A C#).
Agora com o dedo anelar (DEDO 3) você pode tocar
outras NOTAS, tendo assim 6 NOTAS para mover.

TOM: A
-----------------------------------------
---------2----------------------------
---------2----4-------------------------
---------2----4----------------------
---------------4--------------------
-------------------------------------

Para fazer qualquer pestana de três cordas na


Guitarra o seu polegar pode aparecer sobre o braço da
Guitarra, mas você não deve entortar a junta do dedo
indicador.
Você pode optar por deixar o polegar atrás do braço
do instrumento para ter mais firmeza, mas cuidando para não
forçar a juntas do polegar ou vergar a junta do indicador.
Se for preciso, em ambos os casos incline o indicador
diagonalmente com a ponta do dedo inclinada para a direita,
permitindo que você segure as três cordas confortavelmente
sem curvar a junta do indicador.
Você toca três NOTAS sem mover a mão como um
Acorde Maior Tônico e as outras Notas você movimenta com
o dedo 3.
Você pode usar Hammer On, Pull Off e se mover
como quiser.

BICORDES ALTERNADOS DE QUINTA

A técnica consiste em Palhetar essas duas cordas


alternadamente conforme você quiser, com a semelhança de
uma “sirene”.
Há duas posições para essa técnica.

BICORDE ALTERNADO COM TÔNICA NA


TERCEIRA CORDA

Exemplo: TOM A
--------------------------------------------
----------5--------------------------------
----2---------------------------------
-------------------------------------
---------------------------------------
----------------------------------------

O dedo 1 da mão esquerda fica na Terceira Corda e


na Segunda Casa fica o dedo 4.
Alternamos as duas NOTAS uma após a outra, é um
efeito que você pode usar quando estiver acompanhando de
improviso num momento oportuno, ou tocando arranjo pronto.

BICORDE ALTERNADO COM TÔNICA NA


PRIMEIRA CORDA

Você faz uma mini-pestana com o dedo 1 sobre a


Tônica está embaixo e a Quinta em cima.
TOM: A
--------5---------------------------
--------5------------------------
------------------------------------
----------------------------------
---------------------------------
---------------------------------

Toque uma Nota após a outra como uma sirene, com


um ritmo.
Você também pode alternar com uma NONA ao lado
da Tônica, com o dedo 3.

TOM: A
------5----7----------------------
------5-----------------------
---------------------------
-----------------------------
------------------------------
--------------------------------

Você pode alcançar mais uma Nota com o dedo 4


para alternar com as outras Notas naturalmente.

TOM: A
------5----(7)---9--------------
------5-----------------------
---------------------------
-----------------------------
------------------------------
--------------------------------

Você aprender como regra usar esses arranjos no


Grau Tônico (Primeiro Grau). Somente com estratégias e
arranjos prontos que você deve usar em outros Graus.
Usando esse arranjo no Grau Tônico ele funciona em
quase toda uma música, até mesmo sobre outros Acordes da
música, porque o Grau Tônico caracteriza o Tom Matriz por
completo.
Você pode usar esse arranjo em acordo com um solo,
fraseado, misturando Notas, e mesclando movimentos de
Bicorde com Quinta.

BICORDE COM QUINTA MODELO 1

No BICORDE COM QUINTA 1 você faz uma pestana


com o dedo indicador sobre duas cordas. Com o polegar
sobre o braço da guitarra ou atrás, mas sempre numa
posição relaxada sem forçar os tendões do indicador e o
polegar.

TOM: A
--------------------------------------------------
--------------------------------------------------
-------2----------------(A)-----------------------------
-------2----------------(E)-----------------------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------

A descrição teórica do BICORDE COM QUINTA 1 é


que a Nota TÔNICA ESTÁ EM BAIXO, e sua QUINTA EM
CIMA. Decore que sobre toda Nota TÔNICA há uma QUINTA.
Essa posição funciona apenas da terceira corda pra
cima, por causa da afinação diferenciada da Segunda Corda.
Para fazer o mesmo em outros Tons a posição é a mesma em
todas as cordas acima da Terceira Corda.
Decore o nome de muitas Notas para que você saiba
posicionar os Bicordes em muitos Tons, principalmente na
Terceira Corda onde mais usaremos essas técnicas.
Um Bicorde com Quinta, por ter somente em sua
Tríade T e 5 serve para representar Tons Maiores e Menores
também, embora a sonoridade seja um pouco “crua”
principalmente para Acordes Menores.
Uma estratégia para você um Acorde Menor Relativo
na mesma posição do Acorde Maior seria assim:

TOM: A F#m
--------------------------------------------------
--------------------------------------------------
-------2-----------2----------(A)-----------------------
-------2----------(2)--4-----(F#)--------------------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------

Basta colocar o dedo 3 na Quarta Casa, UM TOM


depois, e temos um Acorde Relativo Menor.
A alteração fica assim:
T e 5 (A) Temos um Acorde Maior com Quinta.
3- e Tm (F#m) Temos um Acorde Menor com Terça
Menor.

JOGO DE BICORDES (Mini-Blues)

Neste jogo de Bicordes vamos trabalhar um Mini-


Blues livres com os Acordes T, 4, 5, em ordens aleatórias,
usando também o movimento de Escalas imóveis.
Vamos escolher o Tom: D como Tom Matriz. Sendo
assim precisamos localizar onde estão os Graus (D G A).

D G A
------------------------------------------------------
-------------------------------------------------
------7-----------12-------2-----------------
------7-----------12-------2-----------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------

Vamos tocar com a palheta um exemplo: TUM TUM


TUM, 3 palhetadas pra baixo em cada Acorde T, 4 e 5, depois
vá fazendo movimentos livres tirando sua própria música.
Nos BICORDES você pode executar movimentos de
BATIDAS como no VIOLÃO, palhetando pra baixo e pra cima.
Produza ritmo nas suas palhetadas, aplicando os
Acordes nos momentos oportunos sabendo que a TÔNICA é
o centro da musica, e o QUARTO e QUINTO Grau tem sua
função.

ACRESCENTANDO NOTAS MELÓDICAS (Mini-


Blues)

Você vai atuar com um movimento de Escala Imóvel


movendo-se à partir de um Bicorde.
Exemplos:

TOM: D
Fique com o dedo indicador como Pestana e
movimente essas NOTAS com o DEDO 3 também.
-----------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
--7------------------7-------------------------------------------------
--7---------7-7-)-9---9-------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
--7------------7-)-9-7---7--------------------------
--7---------9-----------9----------------------------
-------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------

Mova a escala nos três Acodes A, D, E, fazendo


Harmonia e Melodia.
Aqui o Blues é só uma estratégia para movermos
Notas e compreendermos possibilidades, em músicas
evangélicas você deve primeiro se habitar a fazer o
movimento no Acorde Tônico primeiro e saber em quais
música soará bem mover-se semelhante a esse esquema.
As NOTAS se modulam tendo como base a Nota
TÔNICA de cada Acorde, entendo à princípio que a Tônica é
a Nota básica: Até pegar habilidade, você vai pra ela, volta
pra ela, rodeia e termina nela, depois começa a agir
livremente.

BICORDES COM QUINTA 2

Vamos trabalhar agora no Tom: C como Matriz.


Lembre-se que toda vez que nos movemos para
outro Tom devemos tocar como se estivesse sempre tocando
em Tom A quando os esquemas são iguais para todos os
Tons. Nesse caso é preciso somente saber onde está a
Tônica do Tom Matriz.
Esquemas definidos podem ser transpostos para
outros Tons mudando somente a posição, quando usamos
Acorde Abertos ou Acordes fora de esquemas aí sim
precisamos saber onde está cada Acorde.

TOM: C Tom: A modelo


--------------------------------------------------
------------------------------------------------
------------------------------------------------
------------------5---------------E------
-------------3---------------A------------------
-------------------------------------------------

O dedo 1 fica na corda de cima, e o dedo 3 fica na


corda de baixo. Nesse modelo a TÔNICA é a Nota que está
em cima.
A TÔNICA pode estar na QUINTA CORDA, SEXTA
CORDA, e até QUARTA CORDA mantendo o mesmo
esquema por causa da diferença da afinação da Segunda
Corda.
Teoricamente EM BAIXO de uma Tônica e À DIREITA
espaço de um TOM está uma UMA QUINTA mais aguda.

MOVIMENTO DE ESCALA PENTATÔNICA EM BICORDES


COM QUINTA MODELO 2

Você vai estabelecer o Tom Matriz em que você está


pela posição da Nota Tônica, e através dela poder fazer um
Bicorde com Quinta modelo 1, um Bicorde com Quinta 2, e
mover um QUADRANTE Pentatônico.
TOM: C (Tônico)
-------------------------------------------
----------------------------------------
-----------------------------------------
---------------5------------------------------
--3-------3-------------/3/--5-------------------
--3----------------------3---5----------------------

Você precisa ter cordas em cima da Tônica para fazer


isso, sendo assim você deve selecionar a Tônica na QUINTA
CORDA, ou na QUARTA CORDA.

Eis um exemplo:

TOM: C
-------------------------------------------------
----------------------------------------------
---------------------------------------------------
-------------------------5-----------------------
----------------3-------3----------------------
-----3-3-)-5-----5----------------------------------

Mesmo que você não consiga fazer igual, pegue a


técnica.
Preste a atenção em quando a Tablatura é móvel
simbolizando movimentos musicais ou estável simbolizando
esquemas de harmonias, Notas ou Acordes.

ESQUEMA PARA O USO DE BICORDES COM


QUINTA 2 GRAVES

Vamos visualizar duas progressões básicas em Tom:


C, pra você entender como funciona o esquema.
Você vai palhetar simbolicamente:
Tom: C
1564

C G Am F
TUM TUM/ TUM/ TUM TUM/ TUM. Tente fazer.

C G Am F
--------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
------------------------------------------------
----5-5-----------------------------------
----3-3-----5-----7-7------3---------------------
-------------3-----5-5------1-------------------------

1 Decore esse esquema repetindo várias vezes e


depois faça em outras posições o mesmo esquema.
2 Faça então o mini solo que vimos acima antes de
repetir a sequência. Repita várias vezes e transponha para
outros Tons.

Vamos a segunda progressão exatamente como


descreve a Tablatura.

Tom: C
654

Am G F
-------------------------------------
---------------------------------------
------------------------------------
--------------------------------------
---7-------5-5-------3-3------------------
---5-------3-3-------1-1-------------------
1 Repita várias vezes até decorar o esquema e
depois transponha.
2 Aplique o mini solo antes da sequência. Repita pra
decorar e transponha.

Vamos identificar o esquema completo para um


trabalho harmônico com Bicordes Graves modelo 2:

----------------------------------------
----------------------------------------
-----------------------------------------
-------------------------1--------------
--------1-----------4-- 5---6----------
----4---5---6---------------------------

Decore esse esquema no braço da Guitarra, com a


Tônica na QUINTA CORDA ou QUARTA CORDA.

Em Tom: A Quarta Corda

A
D E F#m

Em Tom: C Quinta Corda

C
F G Am

Para localizar um Segundo Grau, Dm, é só posicionar


à frente do C, isto é da TÔNICA.

C Dm
F G Am
O SÉTIMO GRAU TEMOS ANTES da Tônica.

G/B C Dm
F G Am

Temos um TERCEIRO GRAU à frente do SEGUNDO


Grau e atrás do Quarto Grau.

(G/B) C Dm Em
(Em) F G Am

Então temos esta ordem para BICORDES COM


QUINTA 2.

T na Quinta Corda/ T na Quarta Corda


------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
---------------------------------7-1---2---3-------
------7-1---2---3-----------4--- 5---6------------
----4---5---6---------------------------------------

Guarde basicamente essa ordem:

T (2)
4 5 6

Você pode montar um esquema baseado em outro


modelo de escala,
Uma progressão A E F#m D com outro esquema
sugerido.

A E F#m D Bm C#m
------------------------------------------------
------------------------------------------------
------------------------------------------------
---------9---11---7--------------6------------
---7----7----9----5--------9----4--------------
---5-------------------------7------------------

Nesse caso porém não dá pra fazer um


MOVIMENTO DE NOTAS num QUADRANTE TÔNICO.

BATIDAS NA GUITARRA

A Primeira coisa é dividir a Guitarra num grupo de


TRÊS CORDAS ADJACENTES.

TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA CORDAS


---X-------------------
---X------------------------
---X-----------------------------
--------------------------------
------------------------------
----------------------------

QUARTA, TERCEIRA e SEGUNDA CORDAS

-------------------------------
---X-----------------------------
---X-----------------------------
---X-----------------------------
-----------------------------------
-----------------------------------
TRICORDE MAIOR modelo 1

Tricorde é uma posição Fechada que reúne somente


três cordas adjacentes através de uma Pestana para Palhetar
ou fazer Batidas.
Vejamos a primeira posição para Acorde Maior que
pode ser transposta para varias posições.

TOM: A TOM: E
---------------------------------------------
-------2---------------------7-------------
-------2---------------------7-------------
-------2---------------------7-------------
---------------------------------------------
--------------------------------------------

Faça essa posição com uma Pestana do dedo


indicador, com o polegar sobre o braço do instrumento
relaxado ou atrás do braço, sem deixar seu dedo indicador se
“entortar” forçando-o, posicionando-o ereto. Lembre-se que
para melhorar a posição basta inclinar um pouco
diagonalmente a ponta do dedo indicador para a direita.
Essa posição funciona em:

A Segunda Casa
B Quarta Casa
C Quinta Casa
D Sétima Casa
E Nona Casa

Essa posição segue o esquema de um Acorde A.

TRICORDE MENOR modelo 1


TOM: F#m TOM: C#m
-----------------------------------------
------2--------(1)---------------7-----------
------2--------(1)---------------7----------
------4--------(1)(3)-----------9----------
--------------------------------------
---------------------------------------

Um Acorde Menor vai se posicionar no mesmo lugar


onde podemos fazer um Acorde Maior relativo, a diferença do
TRICORDE MENOR é o dedo anelar 3 que vai buscar uma
Nota diferente.

A = F#m Segunda Casa


B = G#m Quarta Casa
C = Am Quinta Casa
D = Bm Sétima Casa
E = C#m Nona Casa

Essa posição segue o esquema de um Acorde F#m


Associe o Acorde Maior modelo 1 com o Relativo
Menor modelo 2.

TRICORDE MAIOR modelo 2

Você vai fazer uma Pestana com o dedo 1, e com o


dedo 2 e 3 da mão esquerda vai pressionar as outras Notas.

TOM: D TOM: G
-----------------------------------------------
----5-------------(1)(2)-----------8---------
----4-------------(1)---------------7---------
----6-------------(1)(3)-----------9----------
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------

Essa posição segue o esquema de um Acorde Bm7,


porque o Acorde Bm7 possui uma Tríade de D Maior
completa nessas três Notas.
Deixe o polegar livre sobre o braço da Guitarra
abraçando-o com mão com cuidado para não tencionar ou
forçar o dedo indicador, ou mantenha o polegar atrás do
braço sem forçar o tendão do polegar. Essas pegadas
proporcionam uma facilidade ao tocar que no início pode
parecer dificuldade, mas depois trará simplicidade no tocar.

Arrastando temos:
E Quarta Casa
F Quinta Casa
G Sétima Casa

TRICORDE MENOR modelo 2

TOM: Bm TOM: Em
-------------------------------------------------
----5-------------(1)(2)-----------8-----------
----6-------------(1)(4)-----------9----------
----6-------------(1)(3)-----------9---------
------------------------------------------------
---------------------------------------------
À partir da mesma pestana de um TRICORDE
MAIOR podemos fazer um Acorde MENOR RELATIVO com o
dedo 4 da mão esquerda.
Fique atento porque você deve fazer essa posição
através de uma Pestana para que possamos nos movimentar
estrategicamente depois.
Associe um modelo de Tricorde Maior 2 com seu
relativo Menor 2.

Arrastando temos:

E = C#m Quarta Casa


F = Dm Quinta Casa
G = Em Sétima casa

PALHETADAS

Vamos propor primeiro que você treine usando


Acordes Abertos ou Fechados de Violão usando a
TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA CORDAS, para que
depois use a mesma técnica para a posição correta para
Tricordes.

B = Palhetada para Baixo


C = Palhetada para Cima

Palhetada 1

BCB CCC
---------------X---------------
----X----X------X--------------
-------X------------X--------------
--------------------------------
------------------------------
------------------------------

Palhetada 2

BC()C C C
--------------X----------------
---X----( )-----X------------------
------X------------X-------------------
----------------------------------
---------------------------------
----------------------------------

O parêntese é um vazio ou a diminuição do tempo


com uma Nota a menos.
Toda vez que você tocar Notas adjacente de baixo
pra cima, uma após a outra ao invés de você alternar a
palhetada, faça ela subindo sem alternar pra baixo, mas
somente pra cima nas três cordas, um de cada vez porque é
mais natural e mais simples.

C C C
-----X--------------------------
--------X-----------------------
-----------X---------------------
---------------------------------
---------------------------------
--------------------------------

Outro elemento é o palhetar pra baixo todas as


Notas.
B
------X-----------------------
------X---------------------
------X--------------------
-----------------------------
----------------------------
--------------------------

Uma outra situação que deve ser treinada, é um


movimento de cima pra baixo.
Nesse caso você alterna o movimento da palheta.

B C B (ou C B C)
------------X--------------------
--------X----------------------
----X------------------------
----------------------------
-----------------------------
----------------------------

Palhetada 3
Você tange as três cordas uma vez pra baixo e
depois vai subindo uma de cada vez sem alternar a
palhetada.

B C C C
--X--X------------------
--X-----X-------------------
--X---------X----------------------
--------------------------------
------------------------------
----------------------------

Vamos propor que você pratique esses exercícios na


progressão: 1 5 6 4, mas primeiro decore em um Acorde só.
Treine assim bastante de maneira decorada.
Depois você pode treinar de forma natural fazendo a
sua música intuitiva, estabelecendo uma progressão, fazendo
música naturalmente palhetando as Notas intuitivamente.
Tocando espontaneamente você mistura todos os
elementos como você quiser para tirar o som que está na sua
mente de improviso. Esse é o momento mais legal de se
tocar: quando você modela a música com ritmo conforme o
instinto individualmente ou em contraste com alguma música.

A DINÂMICA DOS TRICORDES

Vamos usar um conjunto de Tricordes dinamicamente


num esquema harmônico.
O movimento que vamos assimilar para Tricordes vai
se dar na progressão 1 5 6 4 que vamos fazer em A, mas
você vai transpor para todos os Tons.
Você deve decorar o esquema de posições, e depois
transpor em vários TONS POSSÍVEIS.

MOVIMENTO DE TRICORDES ESQUEMA 1

Primeiro faça um: A com a posição de Tricorde Maior


MODELO 1

A
-------------------------------------------------
-------2------------------------------------------
-------2-------------------------------------------
-------2-----------------------------------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------

Agora pra fazer um E você vai avançar UM TOM


arrastando a Pestana fazendo um: E com o TRICORDE Maior
MODELO 2

A E
-------------------------------------------------
-------2-------5-----------------------------------
-------2-------4------------------------------------
-------2-------6----------------------------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------

Agora você vai voltar novamente UM TOM atrás, e na


posição de: A você vai fazer um: F#m, com o auxilio do dedo
3.

A E F#m
-------------------------------------------------
-------2-------5--------2---------------------------
-------2-------4--------2----------------------------
-------2-------6--------4--------------------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------

Agora para fazer o D, na mesma posição, use a ajuda


do dedo 2, e assim temos um Tricorde Maior Modelo 2.

A E F#m D
-------------------------------------------------
-------2-------5--------2----------3-----------------
-------2-------4--------2----------2------------------
-------2-------6--------4----------4----------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------

DECORE ESSE MOVIMENTO e faça a progressão 1


5 6 4.
Podemos fazer esse esquema nos Tons:
A, B, C, D, E, localizando esses Tons Matrizes à partir
dos Acordes Tônicos.
Faça Batidas livres, ou Palhetando livremente as
cordas.
Toque muitas vezes essa sequência, pois ela por si
só já é um exercício para desenvolver o ouvido e a habilidade
de usar os principais Graus.

Se você quiser localizar um Bm (Segundo Grau)


Basta posicionar sobre: D (Quarto Grau) um Bicorde Menor
Modelo 2 que é o Relativo Menor deste.
Se você quiser fazer um: C#m (Terceiro Grau) pode
fazer um Tricorde Menor Modelo 2 sobre: E (Quinto Grau),
pois são Relativos.
Por causa da Equivalência e da Inversão que existe
entre o Sétimo Grau e o Quinto (E/G#), você pode tocar o
Quinto Grau no lugar do Sétimo uma vez que você estará
usando as mesmas Notas do Arpejo de E/G# ou G#m5+.
Quando a música pedir um Terceiro Grau invertido
podemos tocar o Primeiro Grau por causa da equivalência de
ambos (A/C#).

MOVIMENTO DE TRICORDES MODELO 2

Aqui vamos assimilar a progressão: 1 5 6 4, como E


B C#m A para decorarmos a posição.
Nesse caso então você precisa decorar a Fórmula
harmônica de: E que seria:

E B C#m A
G#m F#m (B/D#)

Vamos usar como modelo o Tom: E, mas vamos


colocar ao lado entre parenteses o respectivo Tom Matriz
Modelo A pra te ajudar a identificar como modelo os Graus.

Faça um: E, TRICORDE Modelo 2

E(A)
------------------------------------------------
----5-----------------------------------
----4-----------------------------------------
----6---------------------------------
---------------------------------------
----------------------------------------

Lembre-se de que isso é feito com uma Pestana com


o dedo 1 e o dedo 2 e 3 junto com a Pestana. Use Pestana
para facilitar a movimentação da mão.
Agora faça um B, e para isso é só você soltar o dedo
2 e 3 da Pestana deixando só o indicador.

E(A) B(E)
------------------------------------------------
----5-----4------------------------------
----4-----4------------------------------------
----6-----4----------------------------
---------------------------------------
----------------------------------------
Agora para fazer um: C#m, continue na posição onde
está o B e feche os dedos na posição de C#m TRICORDE
Menor modelo 2 que é RELATIVO DE E com a ajuda do dedo
2, 3 e 4.

E(A) B(E) C#m(F#m)


------------------------------------------------
----5-----4------5------------------------
----4-----4------6------------------------------
----6-----4------6----------------------
---------------------------------------
----------------------------------------
Agora você vai andar UM TOM PRA TRÁS numa Pestana
com o indicador e terá um A.

E(A) B(E) C#m(F#m) A(E)


------------------------------------------------
----5-----4------5--------2----------------
----4-----4------6--------2----------------------
----6-----4------6--------2--------------
---------------------------------------
----------------------------------------

Decore esse movimento tendo em mente que GRAU


você está executando, para que quando for tocar de verdade
movimente outras progressões parecidas sabendo o que está
fazendo.
No ESQUEMA 2 para MOVIMENTOS DE
TRICORDES você pode executar bem no TOM Matriz: E, F,
G na sua respectiva posição.

Para fazer um Terceiro Grau G#m que é Relativo


Menor de: B, é só fazer o Tricorde Relativo Menor modelo 1.
Para fazer um Segundo Grau: F#m Relativo Menor
de A, é só fazer o Tricorde Menor modelo 1.
Faça o Quinto Grau substituindo o Sétimo Grau, no
caso: B.
Para fazer o Terceiro Grau Invertido: E/G#, faça
somente E, que é o Primeiro Grau equivalente ao Terceiro.

TRICORDES NA POSIÇÃO BAIXA

Você pode usar somente as três cordas inferiores da


Guitarra.

Tricordes na posição baixa modelo 1 MAIOR.

F
---1----(2)--------------
---1----(1)--------------
---2----(3)--------------
--------------------------
--------------------------
--------------------------

Os numeros entre parenteses são os dedos que


seguram as cordas.
Essa posição pode ser transposta para também para:
G Terceira Casa, A Quinta Casa, B Sétima Casa, C
Oitava Casa.
Essa posição segue o esquema de um F para Violão
somente com a metade de baixo do Acorde.

Tricordes na posição baixa modelo 2 MAIOR.

D
---2----(2)---------------------
---3----(3)--------------------
---2----(1)-------------------
----------------------------
-----------------------------
-----------------------------

Essa posição nada mais é que um D Aberto de Violão


sem o Baixo fundamental.
Podemos arrastar a posição e teremos:
E Quarta Casa, F Quinta Casa, G Sétima Casa.

Tricordes em posição baixa modelo 3 MAIOR.

B
---2----(1)---------------
---4----(4)----------------
---4----(3)-----------------
---------------------------
---------------------------
---------------------------

Essa posição segue o esquema de um B fechado de


Violão somente com a metade de baixo do Acorde.
Arrastando podemos fazer:
C Terceira Casa, E assim por diante.
Tricordes em posição baixa modelo 1 MENOR.

Dm
---1----(1)--------------
---3----(2)--------------
---2----(3)--------------
--------------------------
--------------------------
--------------------------

Essa posição é um Dm Aberto de Violão usado


fechado que pode ser transposto tornando-se:
Em Terceira Casa, F#m Quinta Casa.

Note que podemos combinar os Acordes Maiores


com os Relativos menores.

Tricordes em posição baixa modelo 2 MENOR.

Bm
---2----(1)--------------
---3----(2)--------------
---4----(3)--------------
-------------------------
-------------------------
------------------------

Note que essa posição é Bm Fechado de Violão pela


metade. Note que a posição do Acorde Menor incide com seu
Maior Relativo que no caso é D com a mudança de uma
única Nota.
Essa posição pode ser arrastada para
C#m Quarta Casa, Dm Quinta Casa, Em Sétima
Casa

Tricordes em posição baixa modelo 3 MENOR.

F#m
-----2---(1)(1)----------
-----2---(1)(2)----------
-----2---(1)(3)-----------
---------------------------
---------------------------
----------------------------

É um F#m de Violão pela metade que podemos fazer


com um pestana ou com os três dedos.
Arrastando para frente podemos ter:
Gm Terceira Casa, G#m Quarta Casa, Am Quinta
Casa, Bm Sétima Casa

Uma coisa interessante é poder usar esses Acordes


em posições onde as mãos estarão próximas da pestana da
Guitarra juntamente com Acordes Abertos de Violão próximos
da pestana palhetando somente as três cordas inferiores
permitindo movimentos fáceis de mão.
Você deve organizar um conjunto de Acordes
TRICORDES EM POSIÇÃO BAIXA para todos os Tons
estudando quais alternativas você tem para os movimentar
em posições mais próximas umas das outras. Monte um
conjunto para cada Tom como quiser.
Decore as posições e em que lugar você faz cada
Tom.
Como nos Acordes de Violão os Tons: D, E, G, A, C,
Dm, Em, Am, são quase todas essas posições Abertas e
fáceis de pegar e sem Pestanas, você pode estruturar como
usar Tricordes em B, F, F#m, Bm, e etc...Porque são Acordes
Fechados mais simples na pegada.
Você pode montar Tricordes Dissonantes Abertos ou
Fechados partindo dos modelos naturais, mas aqui
elaboramos somente sequências naturais porque estamos
observando um esquema para trabalhar com improvisos e
com situações básicas mais comuns.

BATIDAS EM ACORDES INTEIROS OU


TRICORDES

Quando você for movimentar Batidas, em Tricordes,


você deve criar diferenças de som.

-------------------------------------------
----X-------------X----------------------
----X------X-----X----------------------
----X------X----------------------------
----------------------------------
---------------------------------

Temos três posições nas Três cordas do Tricorde:


1 Inteira, 2 Grave, 3 Aguda

Sentindo essas diferenças você aplica um efeito de


naturalidade e versatilidade ao palhetar.
Quando você estiver movendo Batidas em Acordes
Inteiros também deve fazer separações nas cordas, onde
temos três camadas pra você bater nas cordas.
---X---------------------------------
---X------X------------------------
---X------X-----------------------
-----------X-----X----X------------
------------------X----X------------
------------------X----------------

Temos três posições nas Seis Cordas da Guitarra:


1 Agudo, 2 Meio Agudo, 3 Grave (Meio Grave)

POWER CHORDS

Power Chords são Acordes Graves. Eles soam


através de uma Batida ou palhetada com um som puxado
para o estilo Rock.
Exemplo:

Tom: D ou Tom: Dm
-------------------------------
-------------------------------
---------------------------------
---------11-----------------------
---------11---------------------
---9------------------------------

Essa posição é um Tricorde T e 5.


Faça essa posição na Guitarra na Sexta ou Quinta
Corda.
Faça uma progressão 1 5 6 4 usando uma única
corda como referência.

D A Bm G
TUM TUM/ TUM TUM/ TUM...TUM/ TUM
O GUITARRISTA IMPROVISADOR

No violão um músico não precisa ter como habilidade


principal a improvisação, embora a capacidade de improvisar
exista em todo tipo de instrumento que faz acompanhamento.
No Violão é necessário ter previamente estabelecido todos os
detalhes harmônicos antes de tocar, embora o Violão possa
realizar algum elemento de improvisação associado com a
aplicação do que foi pré-estabelecido, ou usá-lo mais
livremente prevendo sons na hora como na Guitarra.
Na Guitarra embora sempre é bom examinar a
harmonia, ensaiar as possibilidades antes de tocar, e
preparar arranjos, é muito importante aprender a improvisar
sem saber nada teoricamente sobre a música antes de tocar.
Improvisar quase sempre aponta para o uso das
Notas, pois são mais maleáveis, mas quando você consegue
a capacidade de jogar Acordes de improviso (Acordes,
Bicordes ou Tricordes) isso é muito bom, até porque a
pegada dos Tricordes, Bicordes e dos Acordes Abertos
trazem uma facilidade maior para manusear rapidamente
situações intuitivas.
Não é fácil usar Acordes para improvisar por isso
buscamos a estratégia dos Tricordes. Para improvisar é
preciso tempo e treino, e o que te fará ser um bom
improvisador é estar sempre tocando as sequências
harmônicas mais comuns na músicas.
Esteja sempre tocando sequências harmônicas,
palhetando, batendo, adicionando ritmo, cantando com o
instrumento, usando variadas técnicas acompanhando
músicas ou seguindo sua mente sozinho.
Um exercício legal é tocar junto com um CD ou rádio.
Depois de estudar e treinar muitas técnicas você vai tentar
sentir qual técnica usar em cada momento de improviso. É
um dos exercícios mais legais. Com um bom senso você vai
saber até errar e sair bem de uma errada.
A experiência e o treino dá ao teu ouvido e as tuas
mãos a capacidade de saber identificar de improviso o que
pode cair melhor em cada momento, por exemplo: Se fica
melhor jogar um POWER CHORD, ou um movimento de
BICORDE COM QUINTA 2, atuar com umas Escala ou com
Arpejos, etc.
O fato de um Solo ou um Acorde cair bem na prática,
teoricamente é um efeito da probabilidade, e embora temos
estratégias teóricas para isso a intuição também é um
elemento que atuará no acaso do improviso.
Vejamos alguns pontos:
1 Quando um Acorde aparece numa música as
únicas NOTAS que vão soar bem nesse momento são as
Notas desse Acorde. Exemplo A as Notas serão: A, C# e E,
então o fraseado de Notas tem de se mover e finalizar em
torno dessas três NOTAS.
2 É mais difícil você saber quais NOTAS você deve
jogar de improviso, mas aí vai operar a intuição, tua
habilidade teórica e a experiência anterior com Harmonias e
Notas na prática.
3 Antes de tocar uma música você deve Cifrar a
música examinando a Harmonia e escrever as Notas que
aparecem em cada Acorde com suas Dissonâncias e assim
você pode elaborar arranjos prontos, e trabalhar com as
Notas sabendo melhor quais Notas pode usar bem em cada
momento ou em toda a música. Por Exemplo: Numa
progressão F#m E D (6 5 4) temos (F# A C#) (E G# B) (D F#
A). Em cada momento desses Acordes sabemos quais Notas
vão soar bem e basta você saber identificá-las em posições
definidas de Escala (como já vimos) e transpondo a Cifra
para o Tom Matriz Modelo se for o caso de trabalhar com
Notas e você tiver pouca habilidade conhecer todos os Tons
(como vimos). Podemos também elaborar a estratégia de
observar quais Notas se repetem nessa progressão inteira e
enfatizá-las no caso podemos elaborar assim (F# A) ou (F# A/
E B/ F# A) ou (F# A E B) pois é no caso B é Sexta de D e
Quarta de F#m, assim como E é Sétima de F#m e Nona de D
que são Notas suaves para esses Acordes (como já vimos
melhor).
4 Depois de decorar as Harmonias e as Notas (ou
não), ensaie a música tentando tirar o melhor em cada
situação intuitivamente, buscando perceber por que Notas
pode caminhar e que movimentos Melódicos ou rítmicos pode
fazer que Acordes a música tem como vimos acima, mas aqui
a idéia é que você vai perceber isso intuitivamente, ouvindo e
tocando.
5 Movimentando Notas de improviso o primeiro passo
é você estabelecer que a Nota Tônica é o centro da Escala
ou do Arpejo, você vai até ela e volta para ela: Essa é a
primeira idéia.
Quando trabalhamos com uma única Escala sobre
toda a música a Nota Tônica, por ser a Nota que designa o
Tom, mesmo quando ela soa em outro Acorde que não a
possui em sua Tríade, ela deixa a essência de que você está
no Tom Matriz, então à principio é isso que você deve
entender.
Por exemplo: O Segundo Grau, ou NONA soa muito
bem movimentando-se como ponte para a Tônica voltando (2
T), ou indo e voltando (T 2 T).
Veja alguns exemplos da minha experiência com
Notas as para te iniciar movendo Melodias:
TOM: A (Tome como esboço a Escala Vertical ou Horizontal
com Tônica na Terceira Corda)

-------------------------------------------------------
2-------------------------------------------
----------------------------------------------------------5-2----------
2-----------4--------------
----------------2-------------------2-)-(4)-2----------------4-----------4-
2-------4/-----6-4-
--------2-)-4--------2-2-)-4-----------------
4------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------
---------------------
----------------------------------------------------------------------------------
-----------------------

Você pode criar mini-solos sem ritmos definidos de


duas ou três Notas para jogar em cada Acorde como se fosse
um Arpejo Melódico decorado para cada momento. Se você
tocar naturalmente um Mini-Solo e registrar as Notas que
usou poderá descobrir em que Acordes eles vão soar bem na
música. Você então pode estabelecer esquemas escritos com
Notas de uma Tríade e depois criar solos baseado nelas
pode, inclusive solos baseados em progressões.
É aconselhável que você faça isso baseando-se
somente em uma Escala Matriz Tônica tendo movimentos
decorados para cada Acorde numa única Escala, e podendo
criar vários. O importante é que seja algo estrategicamente
teórico e não possua ritmo definido, mas sirva pra qualquer
tipo de música, pois não adianta decorarmos um fraseado
pronto e não sabermos a hora de aplicá-lo, ou só podermos
usar em algumas músicas.
Por exemplo: Você deve perceber que tipos de
movimentos costuma fazer, escrevê-los e então descobrir em
que momentos se encaixam melhor na música teoricamente,
ou elaborar esses movimentos escrevendo as Notas que
pode usar em cada Grau Harmônico e criando passagens
como sentir que ficará melhor e testar se ficou bom nas
músicas.
Vamos examinar os fraseados que vimos aqui e em
que Acordes podemos aplicá-los analisando de Acordo com o
Tom Modelo: A

Tom: A
-------------------------------------------------------
2----------------------------------------------------
---------------------------------------------------------5-2----------
2-----------------4-----------------
----------------2-------------------2-)-(4)-2--------------4-----------4-
2--------4U---6-4-----------
--------2-)-4--------2-2-)-4-----------------
4-----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------
--------------------------
----------------------------------------------------------------------------------
---------------------------

Notas: (E F#) A E (F#) A (B) F# (F# E C#) B C#


(B) A C# E B
Acordes: A D9 E9 F#m Bm E A
A9 E

Basta ter a boa vontade de ver quais possibilidade de


Acorde podemos formas com cada uma dessas Notas agora
compreendendo as Tríades e as Dissonâncias. Observe
também que Notas são fortes e quais são fracas, isto é quais
Notas são enfáticas para designar uma harmonia de maneira
clara e quais Notas fazem passagens sendo pouco evidentes,
colocamos as Notas fracas entre Parênteses. Por exemplo,
uma Nota fraca pode ser ponte pra uma Notas forte mesmo
não estando na Tríade deste e ainda assim designar esse
Acorde, mas quando a Nota fraca é da Tríade e a Nota forte
não é, aí devemos evitar qualificá-la para este Acorde.
Também as vezes somente a ultima Nota do fraseado que vai
valer, as outras não terão nada haver Harmonicamente.
No fim tudo isso é o que você precisa para ser um
bom improvisador, mas sabendo que na realidade, nem
sempre isso pode acontecer.

ARRANJANDO UMA MUSICA

Um arranjo pode ser uma criação sua ou a repetição


daquilo que outro compôs. É um trabalho preparando antes
de tocar que vai requerer paciência e ensaio para decorar a
música e tocá-la sem erros.
Há três tipos de arranjos que você pode criar: O
ARRANJO VOCALIZADO, o ARRANJO BASE, e o ARRANJO
COMPLETO SINUOSO.
O arranjo vocalizado é quando você propõe Notas ou
pequenos efeitos decorados para soar junto com a música
em dados momentos ou em toda a música, precisando do
apoio de outros instrumentos.
O arranjo Base é quando a Guitarra preenche toda a
música com algum tipo de Acorde, semelhante à presença
do Violão quando completa toda a música, onde a Guitarra
pode soar individualmente como Base ou junto com os outros
instrumentos.
O arranjo Sinuoso é o arranjo que move Notas e
Acordes onde a Guitarra cobre toda a música, mas precisa da
ajuda dos outros instrumentos.
CRIANDO UM ARRANJO PARA A GUITARRA

Para criar um arranjo para a Guitarra você precisa


perceber se a música pode ser levada totalmente na Guitarra
ou somente em algumas partes da música.
Se possível podemos examinar quantas Guitarras
podemos aplicar na músicas, onde cada uma pode aplicar um
tipo de efeito, por exemplo: uma como base, uma com
vocalizações usando Notas ou efeitos em dados momentos, e
outra com arranjos Sinuosos constantes. Quantas dessas
coisas podemos numa mesma música.
Cada instrumento pode tirar um elemento criativo e
novo para arranjar uma música, e você tem que sentir o que
a Guitarra pode tirar dentro de uma música quando ela está
sendo interpretada ou é criada por você.
Há músicas que a Guitarra vai incrementar apenas
com um solo ou uma introdução, outras vezes pode seguir
toda a música com NOTAS solando, ou pode apenas
acrescentar alguns efeitos sonoros, pode ter uma Base
constante, etc. Quando você ensaia deve sentir o que a
Guitarra tem a acrescentar numa certa música, se não há
arranjo que possa ser reproduzido. Aqui vai entrar o seu lado
compositor.
No processo de criação ou acompanhamento de uma
música, tente sentir o que você pode criar durante os
ensaios, cantarolando, imaginando ou acompanhando.
Guarde as idéias, escreva ou grave, e vá acumulando
possibilidades. O ideal é tentar preencher toda a música com
sons claros, isto é, sons que são percebidos audivelmente,
mas as vezes a Guitarra vai atuar pouco na música com
algumas vocalizações ou a Guitarra só poderá atuar como de
fundo usando o som abafado de um captadores onde a
Guitarra atua somente como complemento junto com os
outros instrumentos quase imperceptivelmente. Sendo você
deve aproveitar a tua criatividade ao máximo, mas sabendo
que outros instrumentos podem fazer melhor certas idéias,
assim como as vezes a música precisa ter menos da Guitarra
ou arranjos mais simples ainda que constantes.
Para conhecer bem a harmonia da música é bom que
você Cifre a música tocando-a no Violão, quando tudo já
estiver claro em sua mente você vai preencher os espaços
com arranjos. Se for possível grave uma base de Violão
completa, e a ouça varias vezes tentando cantarolar,
imaginar, ou tocar o que você pode aplicar.
Quando uma música original já tem bons arranjos é
bom você tentar tocar o mesmo arranjo, ao invés de tocá-la
do seu jeito, pois uma música tem sua alma no conjunto da
obra da melodia, da letra e no som instrumental que marcou
aos ouvintes, e sendo assim preservar isso é importante para
agradar a quem ouve você tocar. Nesse caso você pode
acrescentar seus elementos onde a música estiver vazia.

TOCANDO ARRANJOS PRONTOS

Para descobrir como fazer um arranjo é importante


você ter atenção ao ouvir, e habilidade teórica para identificar
que técnicas são usadas e como são usadas essas técnicas
através dos sons.
Na Guitarra sempre é um desafio interessante tentar
descobrir como fazer arranjos prontos, pois você amplia
habilidades como músico e instrumentista, usando as
técnicas que você conhece e através dessas descobertas ter
mais repertório e mais coisas novas. Na Guitarra é ilimitada
as possibilidade de criar e descobrir coisas novas através de
arranjos novos.
Geralmente nem todas as músicas que temos de
tocar em bandas são músicas que gostamos, ou não são
músicas fáceis pra nós descobrirmos no momento, por isso
que nesse caso você deve recorrer à Transcrições de
Tablaturas prontas em revistas e na internet, pois obviamente
aquilo que ainda você não pode fazer deve buscar através de
quem saiba, e assim você evolui também se analisar esse
material tecnicamente.
Para treinar os arranjos prontos talvez você precisará
da ajuda de um CD, rádio, uma base gravada ou pessoas pra
tocar junto com você.
Alguns dos arranjos que ouvimos podem ter duas
Guitarras cada uma fazendo um efeito, sendo assim o que
parece tão difícil pra você as vezes não é pra você.

O FINAL DO BÁSICO

A coisa mais intrigante é sabermos tudo o que


precisamos pra tocar e sentirmos que não sabemos nada,
mas é assim mesmo, existe um conteúdo básico e você vai
fazendo o seu repertório aos poucos e aprendendo coisas
novas. Sem um repertório os grandes mestres também teriam
tudo e não teriam nada.
Todo nosso conhecimento só tem vida na prática com
um repertório. Um repertório é um conjunto de arranjos que
outros mestres ou nós mesmos criamos e que temos perícia
para executar e desenvolver coisas maiores através deles.
Na realidade os mestres que criam arranjos tem o
mesmo conhecimento que você, mas possuem o dom criativo
que os fez criar caminhos musicais, arranjos ou estilos, que
serviram para que eles mesmos e os que vieram depois deles
pudessem seguir rumo ao aperfeiçoamento.
Leia revistas com experiências de outros músicos,
mesmo os que não são evangélicos, porque são mestres que
aperfeiçoaram a música até que a música evangélica seja o
que é hoje. Esses músicos tem se dedicado e passado por
experiências que você vai passar ou está passando. Você vai
descobrir que não é ruim como pensa, e que eles não são
bons não tendo as mesmas dificuldades que você.
Essas leituras as vezes marcam nossa vida, nos
esclarecem dúvidas, nos identificam em meio nossas
dificuldades ou talentos, ou nos ensinam mais que o
aprendizado de pequenos arranjos prontos ou lições teóricas
que as vezes nunca vamos usar pra nada.
Busque CDs que tenham longos momentos
instrumentais ou vocalizados pelo cantor pra que você possa
treinar Solos, Arpejos e uso de Acordes, errando, arriscando.
Mesmo repetindo as mesmas Notas e a mesma sequência
Harmônica varias vezes, as Notas e as Harmonias ficam
gravadas na sua mente gerando instintos para que você
possa conhecer e perceber os sons, a função intuitiva dos
Acordes e das Notas e assim possa a cada momento aplicar
o melhor por instinto e percepção.
Não se preocupe em ser um bom guitarrista, mas
seja um tocador do instrumento acima e tudo, e conhecendo
suas habilidades teóricas e práticas, elaborando estratégias
definidas (como vimos) para situações de improviso e
adquirindo um repertório musical que seja o que identifica
suas afinidades na música, e contenha elementos para você
se aprimorar. Sabendo que nem sempre o que escolhemos
tocar é o que conseguimos tocar, algumas vezes
conseguimos criar aquilo que nós mesmos gostamos, mas
quando não é assim, devemos ter a ousadia de tocar o que
gostamos, buscando na identidade de outros mestres um
repertório que expresse nossa alma e não o que nossas
mãos conseguem fazer, para que nossas criações advenham
do que gostamos, e nossa criatividade pessoal se funda com
o caminho musical que nos identificamos e não façamos
somente o que podemos fazer que muitas vezes não é o que
gostamos, pois na verdade os estilos e os repertórios de
outros mestres existem por causa disso, é um legado de
nossa própria alma deixado por outra pessoa que aperfeiçoou
o que chega a nossas mãos nos dando a missão de usar isso
e até mesmo criar coisas novas à partir disso.
Talvez você não tenha o dom de criar músicas, ou
não tem muita habilidade para descobrir arranjos, ou sua
pegada no instrumento é falha, ou você não tem muita
habilidade para improvisar, ou você tem dificuldade com
algum elemento teórico, e assim é com cada pessoa, cada
pessoa tem de descobrir suas perícias e suas debilidades.
Você tem muito mais a aprender do que esse estudo,
aqui é só o básico, para iniciantes, espero que esse trabalho
tenha trazido alegria, incentivo e marcado uma diferença na
sua visão sobre Guitarra.

Revisão do trabalho iniciado em Dezembro de 2008


(Registrado em 2010) finalizado em 19 julho 2010.

CONTRABAIXO
(MOVIMENTOS BÁSICOS)

Dedicatória

O Senhor me deu todas essas estratégias para tocar


e me ensinou como desvendar e administrar as teorias de
maneira prática já há um tempo atrás.
Durante o tempo em que escrevia esse livro o Senhor
me ensinou mais coisas que eu aprendi caído do céu, coisas
que eu não usava ainda.
Escrevendo esse livro comecei a usar Arpejos como
que em cima da hora, e descobri duas novas técnicas: A
técnica do Arpejo no quadrante da Pentatônica do Primeiro
Grau junto com Escala 1, e a técnica do uso dos quadrantes
da na Terceira Corda.
Agradeço ao Senhor. Não tenho livro, nem revista,
ele me ensinou essas coisas, nem nunca tive nenhum
professor. Por isso agradeço ao Senhor por fazer deste livro
um presente à mim e o registro de um fato milagroso, uma
demonstração do amor maravilhoso de Deus por mim, me
dando pessoalmente essas coisas, me fazendo rico em
presentes sem antes ter nada.
Por ver minhas muitas lágrimas, ouvir minhas muitas
súplicas constantes, todos os dias, à toda hora. Por lembra-
se da minha pobreza, do que eu tinha e perdi, do que eu
podia ter e não tinha, e o que eu por mim mesmo não podia
ter. Te agradeço meu Deus. Pelas boas notícias, pelos muitos
livramentos de leões, por me consolar muito, por levantar a
minha estima. Meu Deus quantas angustias passei. Quantas
provações além do normal passei. Tu és o meu tudo!
Tu és o meu tudo, Senhor, obrigado.
2 de Setembro de 2009

INTRODUÇÃO

Este estudo de Contrabaixo é um convite aos


iniciantes, não possui coisas profundas, mas te fará um
iniciante perito para coisas maiores.

O CONTRABAIXO

Neste modesto estudo vamos trabalhar o Contrabaixo


com 4 Cordas, pois o que você entender aqui você poderá
transpor para o contrabaixo de 5 cordas.
O Contrabaixo neste estudo atuará como instrumento
de reforço das Harmonias, com uma noção rítmica básica.

QUATRO FACETAS DO CONTRABAIXO


Há quatro maneiras de se tocar Contrabaixo no que
diz respeito ao BÁSICO:

FAZENDO PASSAGENS IMPROVISANDO


TOCANDO COM ARPEJOS
FAZENDO RITMOS COM ACORDES

A primeira coisa que você deve saber distinguir é que


a SEXTA CORDA (E) e a QUINTA CORDA (A) do Violão,
viraram agora QUARTA CORDA (E) e TERCEIRA CORDA (A)
NO CONTRABAIXO.

Vamos estudar primeiro como fazer passagens pela


Escala para tocar com Cifra, que é o elemento fundamental
(e inicial) pra quem gosta de tocar por improviso, pois aos
poucos, você decorando onde está cada Nota e o som de
cada uma delas intuitivamente, você vai descobrir um dos
elementos mais legais de tocar Contrabaixo que é
acompanhar de improviso.

USANDO A MÃO DIREITA

Existem três maneiras de usar a mão direita para


tocar Contrabaixo, a correta é chamada de Pizzicato, onde
você alterna o dedo INDICADOR e MÉDIO como duas
pernas andando sobre as Cordas. Você posiciona a mão
direita com os dedo Indicador e Médio virados para baixo
sobre a corda que será tocada, apoiando levemente o
polegar sobre o instrumento. Movimente os dedos
INDICADOR e MÉDIO alternadamente como duas pernas.
Depois que o dedo Indicador ou Médio tange a cordas
alternadamente, a após tanger uma corda o dedo descansa
sobre a corda que está acima, de leve, e se não tiver Corda
acima da que você tangeu, você não podendo apoiar os
dedos, deve recostar ou descansar o dedo sobre o corpo do
instrumento após tanger uma corda sem outra em cima.
Se você vai adotar a técnica do Pizzicato, depois que
você aprender a fazer as Escalas, treine-as alternando os
dedos sobre as cordas.
As outras maneiras de se tocar é:
1 usando somente o dedo médio com a mesma idéia
do Pizzicato.
2 Usando somente o polegar lateralmente.

ESCALAS ABERTAS E FECHADAS

A Escala aberta usa-se de algumas Notas por Corda


Solta, sendo assim haveria muitas estruturas para se tocar
nos 7 Tons Maiores naturais, então primeiro vamos aprender
a tocar em duas Escalas Fechadas, para que possamos tocar
em todos os Tons com apenas dois modelos de Escala, mas
depois iremos aprender Escalas abertas.
À principio você deve digitar a Escala usando os
quatro dedos da mão esquerda numa ordem em que se você
tem que digitar 4 casas, uma cada para cada dedo numa
mesma corda, você vai pressionar a corda com o dedo que
estiver alinhado na direção da casa.

USANDO A MÃO ESQUERDA NO INÍCIO

Há dois tipos de digitação de quatro dedos, são duas


situações de três Notas em quatro casas que aparecem
varias vezes.
1 Uma passagem da casa 2 até a 5, são três Notas
num espaço de quatro casas, você vai usar o dedo 1, 3 e 4.
-----------------------------
----------------------------
--2--4-5-------------------
----------------------

Outra situação é essa:

-------------------------
--------------------
---2-3---5------------
--------------------------

São três Notas no espaço de quatro casas, você vai


mover os dedos 1,2 e 4.

Duas coisas interessantes são que:


Numa passagem de três ou duas Notas você pode
abafar o som da primeira na segunda com um Hammer On
de um SEMITOM e tocar a Terceira Nota após, ou outra
manobra que você sentir que pode fazer, por exemplo: tocar
a Primeira Nota e abafar o som com um Hammer On na
Segunda e Terceira Notas juntas, com uma Nota fazendo três
sons abafados.

-----------------------------------------
-----------------------------------------
----2-)-3--4-------2-)-(4)-5----------
------------------------------------------

À princípio, você deve mover os dedos nessa ordem,


de quatro casas, e cada casa para cada dedo, mas depois
com o tempo, você com a prática pode mover usando essa
regra: Usando os dedos 1, 2 e 3.
Essa é a regra mais bacana onde o dedo 1 é como
um dedo móvel que desliza na corda para frente ou para trás
e se coloca sempre antes do dedo 2 ou do dedo 3, se há um
espaço de UM TOM o dedo 1 se posiciona 1 TOM para tocar
com o dedo 3, se há o espaço de um SEMITOM, o dedo 1 se
coloca atrás no espaço de um SEMITOM para tocar com o
dedo 2.

DEDO 1 3 DEDO 12
--------------------------------------
------------------------------------------
--------------------------4-5-----------
---------3--5-----------------------------

ESCALAS FECHADAS

Uma Escala Fechada pode ser transposta a qualquer


posição, mudando o Tom mudando a posição. Temos dois
Modelos de Escalas Fechadas que chamaremos de modelo 1
e 2.
A Escala 1 tem sua TÔNICA NA TERCEIRA CORDA,
e a Escala 2 tem sua TÔNICA NA QUARTA CORDA.

Escala 1

A Escala 1 se utiliza como início a TERCEIRA


CORDA caminhando teoricamente decrescentemente da
Terceira para a QUARTA CORDA.

Vejamos essa Escala no Tom: D, podendo ser


transposta em outros Tons. Sabemos que a Nota: D está na
TERCEIRA CORDA (Quinta do Violão), então toda vez que
vamos tocar usando uma Nota que está na TERCEIRA
CORDA, você vai usar a Escala 1.
Tom: D Ordem dos Graus
------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
-----2----4-5-------------------------6---7-1--------
0---2-3-----5--------------------2---3-4---5--(6)-----

Primeiro a Escala com a posição dos dedos em Tom:


D, pois a posição dos Graus de cada Nota na harmonia. O
Grau em parêntese é uma possibilidade de fazer a mesma
Nota em cordas diferentes.
Essa Escala deve ser enxergada de baixo para cima,
ou seja, decrescente, subindo da TÔNICA para terminar no
SEGUNDO GRAU, e deve ser decorada com esse
movimento ascendente de baixo para cima.
Note que analisando essa Escala no movimento
decrescente a ultima Nota é um E corda solta no Tom: D,
essa corda que no caso de D vai ser feita Solta, transposta
para os outros Tons você vai andar para trás e fazê-la presa.

Exemplo Escala 1 Tom: E

-------------------------
--------------------------
--------4----6-7------
---2---4-5----7------

EXERCÍCIO 1

Faça essa Escala várias vezes e em várias posições


até você fixar.
Faça à partir da QUINTA CASA (D), na SÉTIMA
CASA (E), na OITAVA CASA (F) DÉCIMA CASA (G) SEMPRE
EM MOVIMENTOS DECRESCENTES.
A Nota Tônica estará sempre na TERCEIRA CORDA
nessa Escala 1, e ela deve ser assimilada e enxergada de
maneira decrescente, de baixo para cima.

Obs: Quando você toca de improviso pode usar a


estratégia do TOM MODELO, porque improvisando você
pode tocar com Escalas Fechadas em todos os Tons
transpondo a posição como se estivesse tocando sempre no
mesmo Tom, decorando somente uma Fórmula de Tons, mas
quando você tem de tocar Cifras prontas é preciso saber
todas as harmonias, por isso se empenhe em aos poucos
conhecer cada Tom direitinho e seus Graus.

Escala 2

A Escala 2 tem como fundamento a QUARTA Corda,


mas não tem nenhuma corda de reforço pra ela em cima por
não haver Quinta Corda. Vamos usar o exemplo de Escala 2
em Tom: A, tendo em mente que a Nota que você usará na
Escala 2 tem de estar na QUARTA CORDA (Sexta do Violão)
transpondo B na Sétima Casa, C na Oitava Casa, e pode
também fazer em D na Décima Casa.

Tom: A Ordem dos


Graus
-------------------------------------------------
------------------------------------------------
---2---4-5---7--------------2----3-4---5-------
---2---4-5-------------------6----7-1--(2)----------

A Escala 2 já deve ser enxergada de cima para baixo,


começando do SEXTO GRAU passando pela Tônica e
terminando no QUINTO GRAU. Como essa Escala está com
todas as Notas presas pode ser transposta no mesmo
desenho para todos as Notas sem variação.
Guarde na sua mente que a Escala 2 começa no
SEXTO GRAU caminhando depois para a Tônica, e
movimente ela varias vezes nesse curso crescente até
assimilar.

EXERCÍCIO 2
Faça essa Escala varias vezes até decorar nas
seguintes posições: na QUINTA CASA (A), SÉTIMA CASA
(B), OITAVA CASA (C).

PASSAGENS COM TRÊS NOTAS.

PASSAGEM é a ideia de movimentar-se até uma


Nota usando várias Notas, ou somente uma que estejam
antes ou após a Nota final que será a Nota desejada, as
Notas anteriores a ela são as Notas (ou a Nota) de
Passagem.
Vamos movimentar aquela progressão 1 5 6 4 com
passagens de Três Notas, para Escala 1 e Escala 2, esse
exercício além de fazer você assimilar o som das quatro
Harmonias principais (1 5 6 4) e te ajudar a localiza-las
imediatamente no braço, vai te dar também uma visão de
passagem, onde você terá duas Notas antes da Nota
desejada e poderá jogar somente a Nota desejada, duas,
sendo que entre ter três Notas, posso quebrar o movimento
jogando a primeira com a Terceira no final, ou jogando a
segunda com a Terceira, ou três Notas.

3 Notas de passagem/ 2 Notas próxima/ 2 Notas alternadas


-------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
---------------2--4-5-------------4-5-------------2-----5----
---2-3--5------------------3--5---------2----5----------------

PASSAGENS COM ESCALA 1

Progressão 1 5 6 4 em Tom: D (D A Bm G)

1(D)
-----------------------
----------------------
---2---4-5---------
----------------------

5 (A)
------------------------
------------------------
---------------------
-----2-3---5------------

6 (Bm)
------------------------
------------------------
-------------2--------
------3--5-------------

4 (G)
---------------------
------------------
----------------
-0---2-3----------
Nessa Corda Solta você movimenta o dedo 1 e 2
depois, mas ao transpor numa posição em que essa Nota
estiver Fechada você usará o dedo 1, 3 e 4. Visualize onde
estão os GRAUS 1 5 6 4 na Escala 1 toda vez que você a
posicionar. É como tocar em D em outros Tons o desenho da
Escala não se altera.

PASSAGENS COM Escala 2

1 5 6 4 em TOM: A (A E F#m D)

1 (A)
-----------------------
---------------------
--------------------
---2---4-5------------

5 (E)
--------------------
--------------------
-----4-5---7----------
-------------------

6 (F#m)
------------------
-----------------
----------------
-0--2---------------

Aqui por indisponibilidade de espaço você vai mover


só duas Notas, nesse caso está aberto, quando você transpor
para SÉTIMA CASA e daí por diante é só você pegar a Nota
que está UM TOM antes.
Também há outro SEXTO GRAU mais agudo nesta
posição, que você pode escolher acrescentando mais uma
Nota na Escala 2.

6 (F#m)
-------------
------------
--5--7--9--
------------

4 (D)
---------------------
--------------------
--2--4-5-----------
------------------

Para fazer passagens em outros Graus como o


SEGUNDO, TERCEIRO, e SÉTIMO, que são pouco usados
você vai usar a sua experiencia para chegar até eles com
passagens. Mais à frente teremos estratégias para usá-los
quando estudarmos ARPEJOS que é um elemento que você
vai buscar depois que já estiver bem hábil fazendo
Passagens.
Treinar Passagens é um recurso que vai habilitar o
teu ouvido a conhecer os sons das Notas Harmonicamente e
aplicá-los de improviso de maneira mais rápida e intuitiva em
situações inusitadas.

SEQUÊNCIA 2 NA Escala 1

Vamos exercitar o movimento da SEQUÊNCIA 2 no


Contrabaixo de maneira bem simples na Escala 1.
Vamos movimentar a ESCALA 1 na posição de D e
você assim transpõe para outras posições.
1 (7) 6 (5) 4 (T/3, 2) 5
--------------------------------------------
---------------------------------------------
--------------------------------------------
---5-(4)--6--------------------------------
--------------(5)--3-(2--0)---2-)-3--5---

SEQUÊNCIA 2 NA ESCALA 2

1 (7) 6 (5) 4 (T/3, 2) 5


-------------------------------------------------
-------------------------------------------------
-------------------------------------------------
------------(7)-5--(4---2)-----4-)-5--7----
--5-(4)-2--------------------------------------

Use sua inteligencia em alguns passes de Notas


onde você tendo um espaço de UM SEMITOM (duas casas)
usará os dedos 1 e 2, em espaços de UM TOM (três casas)
usará os dedos 1 e 3 como vimos acima.

RITMOS SIMPLES

O Contrabaixo não é só um instrumento de reforço da


harmonia, mas um instrumento de Ritmo. Em algumas
músicas mais lentas o Contrabaixo vai produzir um efeito
diferente de Ritmo, o Contrabaixo vai funcionar como um
incrementador da música no efeito grave, as Notas serão
jogadas no momento certo da harmonia certa, as vezes com
certa moderação na quantidade de Notas e com um
prolongamento do som de cada Nota como um efeito, é algo
que você vai entender ouvindo, sentindo a música e
observando outros baixistas, o que eles fazem dentro da
música para tirar idéias, as vezes a pausa e o silêncio, uma
passagem numa Nota, ou um Arpejo em outra, e as vezes
somente uma Nota, em cada momento da música tem um
significado que você deve ir descobrindo, ouvindo músicas
com som de Baixo identificando que coisas você pretende
fazer.
No que diz respeito a ritmos simples vamos dar
algumas noções.

Posicione o seu dedo 2 sobre uma Nota TÔNICA


(Primeira) na Escala 1 ou Escala 2.

1 Agora Toque TUMMM Tum Tum.


Quebre o som afrouxando o dedo da mão esquerda
da Corda. Eis um elemento importante, saber quebrar o som
da Nota afrouxando o dedo sem soltar a corda, mas não
fazendo isso como vício, sabendo quando a Nota deve soar
com um som longo
2 Também toque TUM - TUM TUM (rápido e junto)
Você deve saber quebrar a vibração da corda sobre o
traste com a mão esquerda, afrouxando a mão esquerda,
mas mantendo a mão sobre a corda para cortar o som da
Corda para o próximo TUM.
Tudo isso é só uma noção, sinta a música.

Agora vamos a alguns movimentos rítmicos movendo


as Notas.
No Contrabaixo você pode somente jogar a Nota no
tempo certo, mas sentir que a música pede um “ritmosinho”, e
um “movimentozinho” de Notas, você vai perceber isso
melhor ouvindo o que os Baixistas costumam fazer.
Treine esses efeitos rítmicos simples.

Escala 1
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
5--(5-5)-4-(0)-2-(2-2)-------------------(5)-7----------------
------------------------5--(2)-3--(3-3)-2-------3-/-5-5-(7)-5-

Toda vez que aparecer uma Corda Solta, quando


você transpor é só notar que essa Nota Solta é uma Nota que
você vai tocar um pouco atrás (as vezes Um Tom).
Esse exercício nada mais é que uma progressão da
SEQUÊNCIA 2, feita com o Ritmo TUUMM Tum Tum, e
puxando uma Nota antes, e após a SEXTA antes de entrar
nela, movendo passagem com uma idéia de ritmo através
das Notas.
Tocamos uma Nota antes e após a QUARTA antes de
entrar nela, depois a TERCEIRA que serve de Transição para
a SEGUNDA na SEQUÊNCIA 2, mas puxamos a SEGUNDA
mais aguda que está na frente da Tônica, e para finalizar,
jogamos do Quarto Grau para o QUINTO GRAU uma Nota
arrastando o som com um SLIDE e tocando de novo, e
fazemos também um “toquezinho” na Nota à frente que é o
SEGUNDO GRAU (representando uma NONA do QUINTO
GRAU) e voltamos ao QUINTO.

Decore esse movimento para Escala 1.

Escala 2
--------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------
---------------------------7--(4)-5-(5-5)-4-(0)-2---5-)-7-7-(9)-7--------
--5-(5-5)-4-(0)-2-(2-2)-------------------------------------------------
Aqui a gente vê a mesma coisa, a SEQUÊNCIA 2
numa posição diferente, pela Escala 2. Sinta o momento forte
de cada Nota, quais as Notas são Notas DE PASSAGEM e
quais Notas são Notas HARMÔNICAS.
Usamos somente passagens, e usamos ritmos
através do movimento das Notas.

REGRAS DE VISUALIZAÇÃO DAS NOTAS

Algumas regras sobre a posição das Notas você deve


decorar para facilitar a visualização de situações e
movimentos de Notas, assimile elas.

Do lado direito de toda Tônica, UM Tom está o


Segundo Grau (ou NONA) mais agudo.
Atrás de toda Tônica, Quatro Semitons (UM Tom e
meio), está um Sexto Grau, mais grave.
Embaixo de toda Tônica está uma Quarta.
Em cima de toda Quarta está uma Tônica.

Atrás do Quarto Grau, quatro Semitons (Um Tom e


meio), está um Segundo Grau.
À direita de toda Quarta, Um Tom está uma Quinta.
À direita de todo Quinto Grau Um Tom depois do
Quarto Grau, está um Sexto Grau mais agudo.
Em cima de uma Tônica, atrás um Tom está um
Quarto Grau mais grave.
Toda Sétima está um Semitom atrás da Tônica.
Todo Terceiro Grau está atrás do Quarto Grau.

À partir dessas regras de visualização você facilita


suas opções e movimentos, tire outras conclusões, essas são
conclusões básicas.
ESCALAS ABERTAS

Escala Aberta seria a Escala que usa Notas com


Corda Solta ou Notas numa posição longa com o objetivo de
podermos usar as Notas mais graves possíveis.
Decore-as.

G
---------------------
----------------------
-------2-3--5--7---
--0---2-3--5--------

C
------------------
--------------------
-----2-3--5-------
-0-1--3--5-------

F
------------------
------------------
-0-1--3--5------
-0-1--3----------

Primeiro saiba tocar com as Escalas Fechadas, pois


com duas posições você toca em todos os Tons, depois
aprenda a tocar usando Escalas Abertas, sabendo que em
alguns casos você terá limites na quantidade de Notas.

APRENDENDO SOBRE ARPEJOS


( ) = Uma Nota dentro do parentese, ou várias, são Notas
sugeridas por exemplo ou que servem de ponte para
demonstrar situações que não são obrigatórias, mas são
apenas modelos.
( = significa que você faz um Hammer On ou Pull Off de uma
Nota para outra abafando a primeira pegando o som da
segunda.

OS ARPEJOS

Arpejo é um movimento de Notas que soará bem,


unidas uma após a outra, para definirem um Tom na função
de Acorde dentro da música, e essa sequência de três ou
duas Notas terminarão sobre a Nota que designa a função
Tônica ou Fundamental desse Acorde.
No Contrabaixo também existe a idéia das Tríades, e
as três soam bem num determinado Tom, mas elas não soam
iguais no Contrabaixo, porque o Contrabaixo não preenche
um função de melódia dentro de uma fatia harmônica como
na Guitarra, onde o som se movimenta entre várias Notas,
mas no Contrabaixo as Notas tem uma função de reforçar a
harmonia como na posição de um Acorde. A Nota principal de
um Arpejo no Contrabaixo é principalmente a Tônica, as
outras duas Notas servirão de apoio, reforço ou transição
para a Tônica, à principio você deve enxergar a coisa assim
como regra.
No Contrabaixo buscamos Notas graves, sendo
assim, como estamos trabalhando com o Contrabaixo de
quatro Cordas encontraremos limites para movermos esses
Arpejos, por isso vamos demonstrar como você deve decorar
esses Arpejos buscando Notas que estão na QUARTA
CORDA ou TERCEIRA CORDA.
Antes de compreender melhor o objetivo dos Arpejos
decore-os até estarem bem fixados em sua mente.
O Arpejo é uma técnica que na prática precisa ser
bem usada, por isso vamos aprender de maneira teórica e só
no fim vamos tentar dar alguns conselhos de como usar, pois
a movimentação dos Arpejos depende de um bom ouvido.
Os Arpejos que vamos mostrar são os Arpejos de:
TRÍADES MAIORES.
TRÍADES MENORES.
INVERSÃO de SÉTIMO GRAU.
E INVERSÃO de TERCEIRO GRAU.

Todo esse estudo foi uma experiência ouvindo os


arranjos das músicas: Em tua presença (Fernanda Brum),
Um milagre (Kelly Lopes) e Alegria da Salvação (Kelly Lopes)
o qual Deus me inspirou muito nessas descobertas.

ARPEJO MAIOR COM FUNDAMENTAL NA QUARTA


CORDA

Vou demonstrar o desenho estático do Arpejo em


todos os exemplos como fizemos no estudo de Guitarra, pois
você pode mover o Arpejo como quiser, na prática, como
fundamento, o importante é saber que: a ultima Nota será
sempre a FUNDAMENTAL (ou TÔNICA) do ACORDE ou
Harmonia a ser tocado.

(TOM: A)
-----------------------------------
--------------------------------
----4----7------------------------
-----/5/--------------------------

A Nota Fundamental do Acorde aqui é: A, que está na


QUINTA CASA da QUARTA CORDA. Só temos Notas
disponíveis para A na QUARTA CORDA de baixo pra cima,
onde eu movimento com o dedo 1 e 4 duas Notas até chegar
a Fundamental. Decore esse movimento.
Transponha o desenho para outros Tons.

ARPEJO MAIOR COM FUNDAMENTAL NA


TERCEIRA CORDA

(TOM: D)
----------------------------------
------4----7----------------------
-------/5/-------------------------
---2---5-------------------------

Note aqui a Fundamental: D, está na Quinta Corda na


Quinta casa, e eu disponho de duas Notas abaixo dela, e
acima duas Notas, então eu posso descer para a
Fundamental ou subir para ela.
Note que nesse caso você pode se movimentar de
baixo pra cima ou de cima pra baixo dependendo da situação
e dos limites do instrumento.

EXERCÍCIO: DECORE ESSE DOIS MODELOS DE


ARPEJO MAIOR PARA QUARTA CORDA E TERCEIRA
CORDA.

Fugindo um pouco a regra das Escalas eu posso em


posições fora de regra explorar as possibilidades de usar as
Notas que eu quero para arpejar sem limites.
Vejamos exemplos de posições fora de regra para
Arpejar sem limites em alguns Tons que não poderíamos.

A
---------------------------------
--------------------------------
----4---7-------------------------
-0--/5/---------------------------

B
------------------------------
------1----4--------------------
-------/2/------------------------
-------2-----------------------

C
----------------------------
----2----5--------------
------3--------------
-0---3--------------------

G
------------------------
-----------------------
-------/10/----------------
----7--10----------------

E
------------------------
-----------------------
------2---------------
-/0/----4-----------------

Bb aberto
------------------------------------
-0-----3----------------------------
---/1/--------------------------------
-----------------------------------
F aberto
------------------------------------
----------------------------------
-0-----3----------------------------
---/1/-------------------------------

Lembre-se que num Tom Matriz, os Graus Maiores


são sempre: 1, 4 e 5.
ARPEJO MENOR COM FUNDAMENTAL NA
QUARTA CORDA

TOM: F#m
-------------------------------------
---------------------------------------
---------4----------------------------
----/2/----5--------------------------------

ARPEJO MENOR COM FUNDAMENTAL NA


TERCEIRA CORDA

TOM: Bm
------------------------------
--------4----------------------
---/2/----5-------------------------
---2----------------------------

EXERCÍCIO: DECORE OS DOIS DESENHOS DE


ARPEJO MENOR.

Fugindo um pouco a regra, mas olhando para as


possibilidades, temos:
Em aberto
-----------------------------------
----------------------------------
------2---------------------------
-/0/----3-----------------------------

Lembre-se que os Graus Menores são: 2, 3 (as


vezes) e 6.

ARPEJO INVERTIDO PARA SÉTIMO GRAU OU


TERCEIRO GRAU

FUNDAMENTAL NA QUARTA CORDA

D/F# ou F#m5+ ou F#o


------------------------------------
----------------------------------
----------5----------------------
---/2/----5--------------------------

FUNDAMENTAL NA TERCEIRA CORDA

A/C# ou C#m5+ ou C#o


--------------------------------
--------------7--------------------
-------/4/----7-----------------------
----------5-----------------------

EXERCÍCIO: DECORE OS DOIS DESENHOS DE QUARTA


E TERCEIRA CORDA.
C/E ou Em5+ ou Eo (ABERTO NA TERCEIRA
CORDA)
---------------------------------------
-----------------------------------------
-------3--------------------------------
--/0/--3----------------------------------

CONCLUSÕES TEÓRICAS SOBRE OS ARPEJOS

Note que para decorar a idéia gráfica ou teórica dos


Arpejos você tem de se acostumar a visualizar os desenhos.
A primeira coisa é saber onde está a Tônica e saber
encontrar as Terças e as Quintas antes e depois da Tônica,
ou acima e abaixo nas cordas.
Você precisa saber que existem três tipos de Arpejos
Maior (que você usará para os Graus 1 4 e 5), Menor (que
você usará para os Graus 2 e 6) e Invertido (que você usará
para os Graus 3 e 7)
Desenho 1 do Arpejo Maior completo (Ex: Tom: D)

---------------/7/-------------
---------4-----7--------------
----------/5/-----------------
----2-----5-----------------

Decore que sempre em cima de uma Tônica tem uma


Quinta num Bicorde que você pode fazer com uma Pestana
quando quiser reforçar uma Nota Tônica com uma Quinta
antes.
Lembre que o efeito dos Arpejos é um efeito de
reforço e de passagem, sendo assim não é a quantidade de
Notas que você joga antes de uma Nota forte, mas como
você as movimenta para fazer essa passagem indo para
Tônica, ou movimentando essas Notas no momento do
Acorde.

Desenho 2 do Arpejo Maior completo (Tom: D)

----2------------------------
-------4---------------------
---------/5/-------------------
----2-----5------------------

Note que a única diferença nesse desenho é que ao


invés de pegarmos a Quinta na frente pegamos atrás.
Muitas vezes você não precisa usar esse movimento,
mas deve conhecê-lo para saber onde estão as Notas que
você pode usar em cada situação até aos poucos decorar
todos os Tons e suas possibilidades.

Desenho 3 do Arpejo Maior completo (Tom: G)

---------4------7-------------
-----------/5/-----------------
------------5-----------------
----------------7------------

Aqui a gente tem uma Terça antes da Quinta numa


posição fácil para usar um ritmo de passagem, podendo fazer
um Acorde como uma Pestana.

Arpejo Menor completo 1 (Tom: Bm)

--------/4/--------------------
--------4--------------------
---/2/----5---------------------
----2-------------------------
Arpejo Menor 2 (Tom: Em)

----------------------------
---/2/------------------------
----2------------------------
-------3---------------------

Aqui temos como que uma posição onde temos mais


uma Terça Menor sobre a Quinta.

Arpejo de Inversão para Terceiro ou Sétimo Grau


(Tom: A/C#)

----------------------------
----------------------------
--/4/----7--------------------
------5----------------------

Note que toda vez que você fizer um Bicorde de uma


Nota mais grave para a Tônica num Acorde com Inversão
(Sétimo ou Terceiro Grau) você deve jogar a Nota correta, ao
invés de um Quinto Grau do Acorde Invertido, você vai jogar
a 5+ que vai soar melhor. Porque a 5+ Maior vai soar melhor
com o aspecto de Inversão.
Como nesses casos o tempo desses Acordes é
quase sempre curto você deve saber tocar a passagem bem
rápido.
A idéia do desenho de Arpejos com Inversão é que
você segue o desenho de uma Tônica Maior sabendo que a
Terça Maior é a Nota que vai ser a Tônica Menor da Inversão,
isto é, a Nota depois da barra da Cifra, porque é um Acorde
com Inversão de Terça no aspecto teórico.
DINAMIZANDO USO DOS ARPEJOS

Conhecemos os Arpejos de maneira básica e


estrutural. Decore a estrutura de todos eles, agora vamos dar
funcionalidade, usando essas Notas de maneira que vão soar
bem na música e no momento certo.

REFORÇO DE NOTA

Vamos fazer uma preparação ou reforçar uma Nota


através de uma passagem com duas Notas.
Esse é um elemento que consiste em você usar de
uma Nota próxima, da tríade ou de uma Tétrade (Acorde com
Dissonância) que vai soar num efeito de preparação para a
Nota desejada, como numa única Nota, mas com duas
batidas Tum TUMMM, ou as vezes abafando o som de uma
na outra TU...UUUM, mas devido ao limite das cordas, se
você estiver tocando com um Contrabaixo de quatro cordas
vamos entender algumas estratégias mudar a posição do
efeito.

Vamos usar uma Nota TÔNICA: A Escala 2, ou


TÔNICA: D, da Escala 1.
Você pode usar esse recurso para o PRIMEIRO
GRAU e para o QUARTO GRAU que vai soar bem. Por
exemplo: No Tom: A você faz em A (1) e D (4). Em D, você faz
em D (1) e G (4).
Então o que você fizer para TÔNICA treine também
para SUBDOMINANTE (QUARTO GRAU) de ACORDO COM
A POSSIBILIDADE, pois sem Quinta Corda, vai haver limites
para alguns Tons e terá de procurar outras posições.

A7+ A6 A5 D5
----------------------------------------------------------------------------------
--
----------------------------------------------------------------------------------
--
------------------------------------------7---------------------
5------------------
---------4-5-----------2---5---------------5----------------
5---------------------

1 Primeiro vemos um movimento de SÉTIMO GRAU


para TÔNICA feito com dedo 1 e 2, um movimento de UM
SEMITOM onde eu toco a SÉTIMA como preparação e
reforço na TÔNICA.
2 Depois vemos um movimento de SEXTA com o
dedo 1 e eu reforço a TÔNICA com o dedo 4. Observe que
sempre ATRÁS de um TÔNICA, à distancia de QUATRO
CASAS eu tenho uma SEXTA sempre.
3 Depois vemos um movimento de QUINTA de baixo
pra cima reforçando a TÔNICA num Arpejo. Lembrando e
decorando que ABAIXO de toda TÔNICA e À DIREITA UM
TOM eu tenho uma QUINTA mais aguda.
4 Depois vemos que ACIMA de toda TÔNICA temos
uma QUINTA MAIS GRAVE, e ela serve de preparação para
a TÔNICA, é um Arpejo também, isso sendo feito com uma
Pestana.

ARPEJOS EM G (TÔNICA)

G G G5 G6 G3\5
-------------------------------------------------------------------------------
-----------5-------------------------------------------------------------------
----------------------5------------------7-------------------2--5-------------
---3--------------------3------------------3-----------------------3---------
Tudo que você fez aqui pode transpor para todos os
Tons, pois são movimentos fechados, mas você precisa
analizar bem nesse caso. Você pode usar esse efeito para
PRIMEIRO GRAU e para QUARTO GRAU em cada TOM.
1 Primeiro Vemos apenas a Nota Tônica sendo toca
isoladamente.
2 E depois a Tônica mais Aguda sendo tocada
isoladamente.
Decore onde está uma Tônica mais aguda analizando
a idéia do desenho de uma Escala Diatônica.
3 Depois vemos de novo um Arpejo de Quinta aguda
para Tônica grave.
4 Vemos um movimento de SEXTA para TÔNICA só
que agora usando a SEXTA mais AGUDA que está ABAIXO
da TÔNICA DOIS TONS À DIREITA, ou seja, do lado da
Quinta mais aguda, um Tom depois, num movimento bem
horizontal está uma Sexta.
5 Depois um dos mais importantes movimentos de
Arpejos de Tríade com três Notas, onde eu jogo a
TERCEIRA, depois a QUINTA, e após, a TÔNICA.

G6\5 G6\5 G6\5 G6\3\5


----------------------------------------------------------------------------------
---
-----------------------------------12----------------2----------------
2------------
---------------5-----------------------10---------------5---------------5-
2-------
------------0----3-----------12---------------------------3------------------
3----

1 Primeiro vemos um Arpejo com SEXTA, QUINTA e


TÔNICA que só vai funcionar bem em G, pois está Aberto.
2 Depois vemos o mesmo Arpejo com SEXTA
GRAVE, QUINTA AGUDA, e TÔNICA, agora fechado,
podendo ser transposto para outras posições.
3 Depois vemos um Arpejo de SEXTA aguda,
QUINTA aguda e TÔNICA com um movimento vertical que
segue o modelo da Escala Diatônica.
4 E por ultimo um Arpejo com quatro Notas SEXTA,
QUINTA, TERCEIRA e TÔNICA como num movimento
decrescente seguindo do desenho da Escala Diatônica.

ARPEJOS PARA D\F# (SÉTIMO GRAU)

D6\F# D\F# D\F#


------------------------------------------------------------
--------------------------4----------------4--------------
-----5--2-------------5---------------------5-----------
------------2-----------------------------------5--2-----

ARPEJOS PARA QUINTO GRAU

D (Quinto Grau Dominante)

D5 D5 D3/5 D (finalizando) D (idem)


--------------7----------------------------------------------------------------
----------------7--------------------------------------------------------------
-------5----------5------------5--------------------2-3-5-------3-5------
----5--------------------2-5------------------------------------------------

Aqui vemos movimentos que funcionam bem para o


QUINTO GRAU.
1 Primeiro um movimento de QUINTA para TÔNICA
(do Quinto Grau) coisa que já vimos com duas Notas, use
uma Pestana com o dedo indicador segurando as duas
Notas.
2 Depois com três Notas, usando Tônica aguda e
Quinta em cima desta numa Pestana, e encerrando com
Tônica forte, num movimento de baixo para cima. Isso pode
ser feito por exemplo: em em dois tempos 8...5 T ou em um
tempo 8 5 T.
3 Depois Usando um TERCEIRO GRAU e QUINTO
GRAU mais graves antes da Tônica.
4 Depois o QUINTO GRAU usado para finalizar com
passagens de três Notas e duas Notas.

TOM: G (Quinto Grau D)

Transição de C Am D finalizando/ Transição de Am C D


finalizando
---------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------
--------(5)-/3/-----2-3-/5/-----------------------------------/3/---2-
3-/5/---
----------------/5/-----------------------------------------/5/------------------
--
C Am D Am C D

Primeiro temos uma passagem de duas Notas para


(C) QUARTO GRAU, um (Am) SEGUNDO GRAU com uma
Nota, e uma finalização de três Notas para QUINTO GRAU
numa passagem.
Depois vemos o SEGUNDO GRAU, QUARTO GRAU,
finalizando com QUINTO GRAU numa passagem.
É só uma ilustração pra você entender como deve se
proceder mais ou menos nessas progressões.

ARPEJOS EM C (QUARTO GRAU SUBDOMINANTE)

C
-------------------
---------------------
---------3--------
------3-----------

Arpejos em Am (SEGUNDO GRAU) G ESCALA 2


Aberta

Am
------------------
-----------------
-------3-----------
----------5-------

Aqui você na posição da ESCALA 2 Aberta em G,


você vai usar uma Nota à frente da TÔNICA que é a
SEGUNDA, e vai usar UM TOM ATRÁS EMBAIXO uma
TERÇA MENOR para fazer um reforço.

Poderíamos fazer esse movimento na outra Nota do


SEGUNDO GRAU na Terceira Corda, de acordo com o
mesmo modelo de Escala 2, mas nesse caso é impossível
por se tratar de uma Corda Solta, e sem espaço para
pegarmos a outra Notas, então se por exemplo estivéssemos
tocando em B teríamos as duas opções que soam com o
mesmo som.

MOVIMENTOS DE SOLO NO CONTRABAIXO EM B


(ESCALA 2 FECHADA)

Movimentos de solo em F# (Quinto Grau Dominante)

F#7\9 Modelo estático E F# G#m, e de


F#5
----------------------------------------------------------------------------------
--
--------------------------------------------------------------------------
4---------
-------9--(7)-9--9-U-11--9--4--------------------7--9--11------------4--
(9)-
---------------------------------2-------------------------------------
2-----------

1 Movimento de F# com leve preparação da Nota


anterior para F#, que é a Sétima Menor: E, passando pela
NONA deslizando,que é G#, e parando em F# de novo,
preparando para finalizar subindo de uma Quinta para a
Tônica. Fazendo uma ponte entre os Graus ou Notas E F#
G#m, e no fim um Bicorde com Quinta modelo 2 da
Dominante num Arpejo.
Esse solo aparece na música: Em tua presença
(Fernanda Brum).
Note que a Tônica da DOMINANTE é F# e após ela
temos a NONA e antes a SÉTIMA Menor, a SÉTIMA é uma
Nota que terá um sentido apenas de preparação não estável
para a F# a Tônica DOMINANTE, e com a NONA
desenhamos a melodia, também menos estável que a tônica
da DOMINANTE.
Estamos analisando o movimento melódico pela
Escala da DOMINANTE.
Esse Movimento dá pra em A Aberto, e C na
QUARTA CORDA com o mesmo desenho, em outros
desenhos você terá de estudar possibilidades, usando cordas
embaixo.

Finalizações em Quinto Grau


As vezes após uma finalização no Quinto Grau entra
o Sexto Grau de ponte para um reinicio para Tônica.

F#5\9 Finalização Modelo estático


---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
--------9----9-)-11--9-------------------9--11-----
------9---9-------------------------------9-----------

Aqui temos um movimento de QUINTA, TÔNICA E


NONA.

G#m F# E F# (F#3)
---------------------------------------------------
--------------------------------------------------
-------x--9-7-9-9-)-11-9-----4--------------
--------------------------------------2--------

CONSIDERAÇÕES

Como baixista você deve estabelecer critérios


definidos para tocar, para que você saiba improvisar usando
a liberdade, mas para isso acontecer com eficiência na
prática é preciso obedecer alguns padrões. Note que
estabelecer regras para improvisar é o que faz você não ficar
perdido sem saber o que usar e não jogar Notas erradas
tentando fazer bonito sem um fundamento, mas você não
pode tocar com coisas ensaiadas e decoradas sempre, então
o equilíbrio disso é o fato de você estabelecer uma espécie
de material de esboço para improvisar dentro de estratégias,
você tem de ter uma espécie de arsenal já montado para
jogar nas horas certas de improviso, e também quando for
montar um arranjo, que não seja uma coisa decorada, mas
que já faz parte do que você costuma fazer, e que te leva a
uma naturalidade também.
Saiba sentir a música, se ela pede muitas Notas ou
não, e em quais momentos você deve acrescentar muitas
Notas ou poucas, quando uma Nota deve soar longa ou
curta, você poderá se movimentar com Arpejo ou Passagem,
você não poderá tocar todas as Notas do Arpejo ou da
passagem, ou as vezes só duas, ou só uma, o som não pode
soar vazio nem cheio demais para o ritmo ou momento da
música, você precisa entender isso quando ouve outros
baixistas tocando, e quando imagina como deve tocar a
música.
As vezes o que você deduz que pode fazer numa
música, ou o que você sente que a música precisa não é o
que você tem capacidade para fazer, para isso é preciso ter
experiência com as técnicas que você pode usar, experiência
ouvindo baixistas, ter algum materiais que você reproduz de
outros músicos, ouvir a música que você vai tocar, ouvir a tua
mente, e as vezes tentar tirar o que você pode criar com
calma para elaborar uma espécie de esboço.
Em alguns momentos com a experiência é intuitivo
agir improvisadamente usando Arpejos e Passagens, as
vezes pode não ser, depende de cada pessoa e da
experiência que tem.
Você deve ter um bom ouvido para sentir o que a
música pede na hora em que está sendo tocada, mas o seu
improviso não pode ser montado com a calma de estar
escrevendo uma partitura, então você precisa ter um material
de esboço definido, com elementos que você vai saber
aplicar bem com improviso e que te esboçarão como agir em
cada situação, como ferramentas bem treinadas para
momentos oportunos, ou esquema definidos para estratégias
de improviso.
Eu extraí esses Arpejos acima e movimentos de solos
de duas músicas diferentes e de dois baixistas diferentes,
Note que quase sempre o Arpejo é usado no grau TÔNICO e
toda vez que se usa um mini-solo é uma finalização em
DOMINANTE, assim já organizamos um esquema. Você
pode organizar algo diferente, basta analisar aspectos e
critérios.

Então vamos a alguns desse truques.

A- Treine Arpejos completos (T 3 5) quase sempre na


TÔNICA (Primeiro Grau e Quarto Grau) estabeleça isso como
repertório de esboço.
Raciocine de maneira básica os Arpejos Maiores e
Menores com Quinta. De Quinta para Tônica subindo para
Tônica, ou descendo para Tônica.

D A
-----------------------------------------
--------------------------------------------
------5--------7----------------------------
---5-------------5-------------------------

Isso funciona bem à principio em Tons Maiores e


Menores, porque o Quinto Grau para um Acorde Maior ou
Menor tem a mesma posição.

B- Habitue-se a fazer mini-solos, ou passagens de


três Notas, ou Arpejos de enfeite sonoro (de acordo com o
momento correto) no Quinto Grau DOMINANTE, porque o
Acorde DOMINANTE quase sempre serve de ponte para
outro Acorde ou encerra um trecho da música, fazendo uma
participação de completar espaço para outro Acorde, ou
encerrar um trecho, e é o momento mais bacana para um
contraponto bem elaborado, um Arpejo bem colocado, ou um
mini-solo que ocupa o trecho da música.

D (Dominante: A) G (Dominante: D)
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
------------------------------------3--/5/--7------------------
--------3--/5/--7----------------------5-----------------------

Dominante Quarta Corda/ Dominante na Terceira Corda

Obs: Com muita experiência uma coisa interessante


é que em alguns momentos para Arpejar, você pode fugir um
pouco da consciência de que Nota você está tocando, sem
nem saber em todos os Tons quais as Notas esta
movimentando, e isso também sair um pouco do seu
esquema preestabelecido de como você costuma usar e
enxergar as Notas, mas o trabalho com Arpejos e com a
própria Escala fazendo Passagens te dará a segurança de
você cair exatamente na Nota desejada por intuição do
ouvido obedecendo as regras de transição.

A FUNÇÃO DA QUINTA CORDA

A Quinta Corda serve para que você possa


administrar movimentos mais graves na Quarta Corda de
cima para baixo, pela perspectiva da Escala 1.
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
-------------/5/------------------------------------------------
--------3----5--------------------------------------------------
A Quinta Corda também serve para você fazer
movimentos de baixo para cima se você quiser uma Corda
mais grave pela perspectiva da Escala 2.
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
------4-----7--------------------------------------------------
-------/5/-----------------------------------------------------

Você deve então analisar a Quinta Corda como uma


corda auxiliar.
Na Quinta Corda você pega Notas mais graves
evitando situações onde terá cordas mais agudas, ou apanha
oportunidade de fazer movimentos mais graves de cima pra
baixo.
Na Quinta Corda você tem o som de:
B Corda Solta, C Primeira Casa, D Terceira Casa, E
Quinta Casa.
A idéia estratégica básica seria que essa Corda
facilita movimentos com mais possibilidades de baixo pra
cima para E, F, G.
E permite mais Notas para Arpejar de cima para
baixo em A, B, C.
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
--------------A---B-C-------------------------------------------
B-C----D----E-F---G--------------------------------------------
01 3 5678
Transição por Arpejos do SEGUNDO GRAU para o
QUINTO GRAU em G (Am D)

G com ESCALA ABERTA modelo 2 (G com auxilio de


QUINTA CORDA em ESCALA ABERTA modelo 2)
Am D ou Am D
----------------------------------------------------------------------------------
--
----------------------------------------------------------------------------------
-
----------------------------/5/---------------------------------------------------
---
--------/5/----------2---5-----------------------/5/---------2---
5---------------
------------------------/3/----------
Você pode fazer isso com Quatro Cordas arrastando
uma Pestana se movimentando num movimento arrastado.
OU com Quinta Corda

ACORDES

Os Acordes servem para trabalhar ritmos com uma


levada semelhante a uma BATERIA, onde serão
movimentadas duas ou três Notas ritmicamente com a mão
direita, numa posição estável da mão esquerda, ou para
definir um Arpejo de duas ou três Notas.

ACORDE MENOR RELATIVO ou MAIOR com


SEXTA

Am ou C6
--------------------
----------------------
----3-------------------
-------5--------------

Am está em cima, C está em baixo.

ACORDE MAIOR COM QUINTA modelo 1

G5
------------------
-------/5/---------
--------5--------
---/3/--------------

Aqui você já pode enxergar também dois Bicordes


com Quinto Grau, os quais você também pode usar para
fazer ritmos isoladamente.

ACORDE MAIOR COM QUINTA modelo 2

C5 modelo 2
--------------------
---------5----------
----/3/---------------
-----3---------------
Note aqui também que há dois Bicordes com Quinta
unidos num Acorde com Quinta de três Notas. Use-os
conforme a necessidade.
Um Acorde pode servir para fazer Arpejos num Tom,
ritmos constantes como a levada de uma Bateria, ou uma
jogada estratégica de Notas. Por exemplo:

Arpejo G modelo 1/ Ritmo constante G modelo 1/ movimento


D modelo 2
----------------------------------------------------------------------------------
---
---5-------------------------------5---------------------------------------
7--------
-----5------------------------5-5---5---------------------------5---5-5----
5-----
-------3-----------------3-------------3----------------------
5--------------------

É preciso perceber se a música trabalha melhor com


ritmo, e estudar manuseando os Acordes, as suas
possibilidades.

ACORDE COM TERÇA e SEXTA

G3/6
---------------------
-----2---------------
-----2---------------
------/3/-------------

Acordes servem para ritmar, se você tiver criatividade


e sensibilidade, e para criar movimentos sonoros entre as
Notas. É preciso somente saber o limite das posições.
MOVIMENTOS RÍTMICOS DE MELODIA OU
CONTRAPONTO COM O QUADRANTE PENTATÔNICO

Fazer movimentos Pentatônicos de Contraponto ou


melodia, seria jogar em momentos oportunos, ou em cada
Grau, um movimento com a função do Tom Matriz um solo
prolongado que ocupa vários Graus, um mini-solo que ocupa
alguns Graus da música, ou um Contraponto de Violão que
ocupa algum Grau da música, seguindo o esquema da
Escala 1 que exerce a função de harmônica.

Decore essa escala: TOM D


----------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
-------5-----7-----(9)---------(T)------(2°)------(3°)---
-------5-----7------------------(5°)------(6°)------------

Essa escala nada mais é do que um quadrante de


uma Escala Pentatônica, que fizemos na guitarra onde temos
na Corda de cima temos duas Notas antes da Tônica (Quinto
grau e Sexto Grau) e depois da Tônica uma Nota (o Segundo
grau), e ainda podemos arrastar um Terceiro Grau.
É importante você saber que quando você movimenta
essas Notas, está fazendo uma melodia Grave, ou
Contraponto na música, sendo assim as Notas não são
movimentadas com uma idéia de ocuparem Harmonia, sendo
assim as Notas terão uma função como na Guitarra, nesse
momento em que você mover essa Escala Pentatônica de
Quadrante, as Notas vão trabalhar dentro da fatia harmônica
melodicamente.
Essas Notas serão movimentadas produzindo ritmo,
principalmente no momento em que a música estiver soando
no Acorde Tônico, mas o movimento melódico soa natural em
toda a música, de acordo com a tua sensibilidade, tendo em
vista que a Escala Pentatônica pode soar bem em toda a
música desde que seja feita no Grau Tônico.

FAZENDO SOLOS

Se posicionarmos a Escala do Quadrante


Pentatônico, no Tom Matriz da música, numa posição mais
aguda podemos fazer solos, é só você localizar onde está
uma Nota neste Tom com um timbre mais agudo no braço do
instrumento (no caso de D, temos um D mais agudo na
primeira corda na sétima casa.)

--------7----9--------------
--------7----9-------------
-------------------------
--------------------------

Vamos ilustrar alguns movimentos rítmicos como


base pra você decorar.

Tom: D
---------------------------
---------------------------
-----------5---5-5-------------
---5-)-6----------------------

As duas Notas nas cordas de cima fazem como que


uma passagem para a Tônica em baixo.

Tom: D
---------------------------
---------------------------
--5---5-5--7--5------------
-------------------------

A Nota depois da Tônica tem uma função de ser


tocada e retornar para a Tônica. Ela simboliza um movimento
de NONA.

Tom: D
---------------------------
---------------------------
--------------------5-----
--5--5-)-7--5---5----------

Tom: D
-------------------------------
-------------------------------
---5--5-5--5-)-7--5----------
-------------------------------

MOVIMENTO DE ARPEJOS NO QUADRANTE


PENTATÔNICO

Você pode fazer Arpejos usando como esquema as


Notas do Quadrante para movimentos harmônicos. Essa
estratégia permite o uso de Arpejos com facilidade se você
decorar o Arpejo de cada Grau dentro desse Quadrante ou à
partir dele jogando as Notas no tempo certo de cada Grau da
música, com a possibilidade intuitiva de unir ritmo nesse
movimento de Arpejo, sendo pressentido o som de ouvido
também.
Pra você fazer movimentos rítmicos com o Quadrante
Pentatônico precisa estar à principio localizado no esquema
da Escala 1, uma vez que a Escala 2 não tem uma corda em
cima pra fazer um movimento rítmico, nem tem as Notas
necessárias para organizarmos Arpejos para vários Tons.
Vamos usar como exemplo o Tom D, colocaremos a
posição das Notas na tablatura e do lado o grau das Notas
para que você tenha um entendimento em todos os Tons e
não só em D.

Vamos fazer a progressão 1 5 6 4, em D.


Para um movimento no primeiro grau as Notas que
soam bem para cada Acorde são:

D
-------------------------
-----------------------
---5----7-------T----(2°)-------
---5----7-------5°----(6°)-------

A Nota em parêntese é uma Nota que você pode


fazer soar em Hammer On, ou como passagem voltando para
a Tônica. A outra além da Tônica seria Nota do arpejo, no
caso aqui a Quinta de D.

A
---------------------------
---------------------------
--5----7-------(4°)---5°------
--5----7--------T---(2°)-----

Note que conforme muda o acorde muda o grau das


Notas, mas elas são as mesmas Notas e nas mesmas
posições. Nesse caso a Tônica e a Quinta são as Notas que
soam bem no Quinto grau de D, sendo que a Quarta e a
segunda, servem para ritmar, porque permanecem no Tom D,
é como se você estivesse num acorde A (Quinto Grau)
movimentando uma escala no primeiro grau Tônico.

Bm
---------------------------------
-----------------------------------
---5----7--------3°m---(4°)-------
---5----7-------(7°m)---Tm--------

Aqui vemos que a 3m soa bem com a Tônica menor,


e que a sétima menor e a Quarta soam bem como
preparação ou volta em Hammer On, use sua criatividade,
mas tenhas as Notas do arpejo como Notas base, e a Tônica
como Nota de repouso do acorde.

G
-----------------------------
-----------------------------
--------5---7----------5°---(6°)---
---3---5---7------T--(2°)---3°-----

Pra você chegar no Quarto Grau tem de dar um


passo para trás, as Notas do quadrante que vão soar bem
são a Quinta, e a terça do Quarto grau de D, é o unico
momento em que você tem de sair do Quadrante pra
alcançar o Quarto Grau, tendo a Terça e a Quinta deste
Acorde numa posição diferente.
Tente se mover naturalmente com sensibilidade
auditiva desenhando o som, mas conseguindo visualizar
onde estão as Notas: Tônica, Terça e Quinta de cada Arpejo.

Podemos Saber fazer o Segundo Grau, que no caso


de D seria Em.

Em
----------------------------------
-----------------------------
---5---7--------(7°m)--Tm------
---5---7--------(4°)----5°----------

O sétimo menor soa bem em Tônica menor como


passagem ou preparação, mas temos a quinta acima.

No caso de fazer o Terceiro Grau. F#m ou mais


precisamente D/F#
---------------------------------
--------------------------------
--5---7---9----(5°+)--(7°m)--T--
--5---7---------3°m---(4°)--------

Aqui fica mais embolado um pouco, use sua


imaginação.

No caso de um Sétimo Grau quando você usá-lo


como passagem para outro Acorde, pode fazer uma Nota
somente, somente o Sétimo Grau mesmo, que está um
semitom atrás da Tônica, mas vamos demonstrar com fazer o
arpejo no quadrante.

A/C# = C#m5+ (C#dim)


----------------------------------------
-----------------------------------------
----4-5---7---------T-(2°m)—3°m---------
------5---7-------------5°+--(7°m)---------

Nos Acordes Maiores, as Notas dissonantes que


soam bem para fazer movimentos rítmicos de acordo com o
movimento do Quadrante são:
Primeiro: 9 (Segundo Grau) que está sempre ao lado
do primeiro Grau à frente.
Quinto Grau: 4 que está sempre em baixo da Tônica
do Quinto Grau.
Quarto: 9 que está sempre ao lado da Tônica um tom
à frente do Quarto Grau. E 6 que está atrás da Tônica do
Quarto Grau um Tom e meio, quatro casas.

No caso dos Acordes Menores, as Notas que soam


bem para fazer movimentos rítmicos ou de passagem de
acordo com o Quadrante são:
Sexto Grau: 7m que está sempre atrás da Tônica
Menor e soa muito bem como reforço. E 4 que se movimenta
bem com a Terça Menor que está embaixo da Tônica Menor.
Segundo Grau: 7m que está atrás da Tônica Menor e
soa bem em movimento com a Quinta maior que está em
cima da Tônica Menor. 9 que está à frente da Tônica do
Segundo Grau
Terceiro Grau: 5+ que está em cima da Tônica
Invertida, mas um Semitom atrás.
Sétimo Grau: 5+ que está em cima da Tônica
Invertida, um Semitom atrás.

Essas Notas dissonantes você pode usar quase


sempre em movimentos de Hammer On e Pull Off à seu
gosto como Notas não imóveis.
MAIS POSSIBILIDADES DE USAR ARPEJOS
DINAMICAMENTE

Treine movimentos por esses desenhos também.


Siga as regras das escalas e evite sair deles, mas saiba
visualizar dentro da escala esses movimentos e as
possibilidades em cada Tom.
Vamos usar alguns movimentos como exemplo o
Tom: D por permitir usar Notas em cima e embaixo nas
cordas, mas esse material é mais pra ilustrar opções ou
possibilidades de movimento, você deve tentar descobrir isso
naturalmente manuseando o instrumento.

Primeiro Grau
---------------------
----------------------
---/5/--7---------------
----5---7--------------

----------------------------------
--------------------------------
----------5-5-5)7-5------------
---5)7---------------------------

Segundo Grau
----------------------
---------------------
---5---/7/---9-------
---------------------

Aqui vemos uma outra situação de passagem para o


Segundo Grau diferente do Sexto Grau (pois tanto o Segundo
Grau quanto o Sexto Grau são Acordes Menores).
--------------------
-------------------
--9--5--7------------
-------------------

Terceiro Grau
-------------------------
-------------------------
--------------------------
---/2/---5---------------

---------------------------
---------------------------
---------------------------
---2--5--2--------------

Aqui você usa mais um curto reforço

Quarto Grau
---------------------
----/5/--7----------------
-----5---7--------------
---------------------

--------------------
---------5-5---------
----5)7--------------
-------------------

Aqui você abre uma exceção para usar o Quaro Grau


que está embaixo da Tônica do Primeiro Grau, onde todas
essas Notas soam bem na escala Pentatônica do Primeiro
Grau num movimento parecido com a Pentatônica do
quadrante no Primeiro Grau.

Quinto Grau
---------------------
----------------------
-----5---7-------------
----/5/-----------------

--------------------
-------------------
--5)7----------------
-------5------------

Sexto Grau
---------------------
----------------------
--5--7------------------
----/7/---------------

--------------------
-------------------
--5-5)7)5----------
------------7-------

Um movimento de Hammer On e Pull Off num só


também soa bem.
Sétimo Grau
---------------------
----------------------
----/4/------------------
--------5---------------

--------------------
-------------------
---4---4------------
-----5--------------

A TÉCNICA DA TERCEIRA CORDA COM


QUADRANTE PENTATÔNICO

A técnica da Terceira Corda com Quadrante


Pentatônico faz com que se simplifique o movimento das
mãos e permite movimentos rítmicos. Você toma como base
a Terceira Corda que é a única corda onde você vai se basear
para localizar as Notas.
Através dessa técnica você pode tocar decorando
previamente a cifra e improvisando o ritmo, ou até
improvisando com o dedo indicador movendo-se na Terceira
Corda e sentindo por intuição se o som deve subir ou descer.
Vamos entender:
Por exemplo: Se você vai tocar em C deve decorar
quais são os Acordes Maiores da escala de C com seus
relativos menores, assim:

C Am
F Dm
G Em
G/B (Sétimo Grau)
Agora imagine somente os Acordes Maiores desse
Tom na Terceira Corda e Localize-os.

-----------------------------
------------------------------
---3(C)----8(F)--10(G)-----
-------------------------------

Agora pra localizar os Acordes Menores relativos a


regra é simples: Faça um quadrante em cada uma dessas
Notas, como temos três Notas Maiores em cada Tom,
teremos três quadrantes para cada Nota.

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--/3/--5--------/8/--10------/10/--12------------
---3--(5)--------8--(10)------10--(12)-----------------

A Tônica Maior está sempre na Terceira Corda é a


primeira Nota nesta Corda, e o Relativo Menor estará sempre
acima e à direita. Com esse quadrante você movimenta
grandes ritmos.
Toda Maior tem acima dela uma Quinta que vocês
pode fazer arpejar com a Tônica por uma pestana, o que soa
muito bem, e ao lado da Tônica temos um Segundo Grau, ou
Nona que também soa muito bem, e o Sexto Grau trás uma
sonoridade.

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--------------------------------------------------
--/T/--2°----------------------------------------
---5°---6°-----------------------------------------
Observando só os Tons Menores Note que quando
você toca uma Nota de Tom Menor no quadrante, abaixo
você tem a terça Menor que soa muito bem, também ao lado
desta Nota Menor temos a Sétima Menor desta.

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--------------------------------------------------
--3°m—4°----------------------------------------
--7°---/6°/-----------------------------------------

Então a idéia aqui é localizar os Relativos Menores


associados com as Notas Maiores.
Com essa estratégia você pode tocar em qualquer
Tom, basta saber localizar logo as Notas, que estarão numa
mesma posição na Terceira Corda, ou seja, a maneira de
tocar será diferente para cada Tom em termos de posição das
Notas, mas a técnica é a mesma.
Para ritmar bem, tudo é uma questão de saber ouvir
e sentir o que a música pede.
Treine a progressão 1 5 6 4 em cada Tom, para se
acostumar a localizar as Notas em cada um desses Tons,
buscando sempre o relativo Menor na Quarta Corda
associado com o relativo Maior que está na Terceira Corda.
Você com base na idéia de Arpejos também pode
usar uma Quinta abaixo nos Tons Maiores.

-------------------------------------------------
--------5°-------------------------------------------
--/T/--2°----------------------------------------
---5°---6°-----------------------------------------

ESCALAS PENTATÔNICAS NOS ARPEJOS


Num Tom Matriz temos uma Escala Pentatônica que
soará bem nesse Tom. Já vimos, quando estudamos Guitarra,
que quando movimentamos um Escala Pentatônica sobre um
Tom Matriz, ela vai soar bem em todos os Graus desse Tom,
levando em conta que tendo cada Grau (ou Tom) três Notas
soarão bem, e sabendo que no momento em que a música
pede um determinado Acorde de um Tom Matriz, essas três
Notas que estão dentro da Escala Pentatônica vão soar
Consonantemente, isto é, vão cair como uma luva, e as
outras Notas através da sua percepção soarão bem, mas
você por intuição terá de fazer elas se movimentarem como
Notas de passagem, ou seja, só vão cair bem se você sentir
a música e souber naturalmente usá-las (o que não é difícil).
Também vimos, no estudo de Guitarra, que a Escala
Pentatônica possui 5 Notas que são as Notas que por
probabilidade Harmônica (pelos Acordes que aparecem mais
nas músicas), e por probabilidade de Tríades (as Notas que
formam esses Acordes), vão conseguir aparecer e soar bem
nos Graus de um Tom Matriz.
Por exemplo: Num Tom: A eu tenho a Escala
Pentatônica de: A.
A B C# E F# (A)
A idéia é que todos os Arpejos que eu vou usar vão
ter somente as Notas Pentatônicas do Primeiro Grau ou Tom
Tônico.
Vamos Organizar um exemplo no Tom: A para que
você mesmo construa seus Arpejos.
Você vai analisar que posição cada Nota da
Pentatônica do Primeiro Grau ocupa nos outros Graus e
descobrir que Notas Dissonantes soam bem em cada Grau-
Tom para fazer arpejos ou movimentos rítmicos que soam
bem. Como você já aprendeu no estudo de Violão, basta
fazer a escala do respectivo Acorde na intenção de localizar
cada Nota da Escala Pentatônica para este Acorde. Fique
atento na hora de ver as Terças menores, as Sétimas
menores, Quintas maiores e etc...Notas menores estão um
Semitom para direita, Notas menores estão um Semitom à
esquerda.

Primeiro Grau: A

(A) B (C#) (E) F#


Temos: A9 e A6

Segundo Grau: Bm

A (B) C# E (F#)
Temos: Bm7, Bm9 e Bm4

Terceiro Grau: C#m

A B (C#) (E) F#
Temos: C#m5+, C#m7 e C#m4

Quarto Grau: D

(A) B C# E (F#)
Temos: D6, D7+ e D9

Quinto Grau: E

A (B) C# (E) F#
Temos: E4, E6 e E9

Sexto Grau: F#m


(A) B (C#) E (F#)
Temos: F#m4 e F#m7

Sétimo Grau: G#m5+

A (B) C# (E) F#
Temos: G#m9-, G#m4, (G#m5+) e G#m7

Para transpor esse esquema para outros Tons é só


você saber cada Grau de um Tom Matriz e aplicar as mesma
dissonâncias. Essas dissonâncias servem para que você
saiba que Acordes pode usar em cada Grau e para que você
saiba montar esquemas de Arpejo dissonantes ou
movimentos dissonantes.

Vamos ilustrar alguns movimentos Dissonantes:

Arpejo Menor com Sétima Menor de baixo para cima.

Bm7 Segundo Grau


-----2--------------------------------------
--------4-----------------------------------
----------/2/--------------------------------
---------------------------------------

Arpejo Menor com Sétima Menor de cima para baixo.


Bm7 Segundo Grau
-------------------------------------------
----------------------------------------
---------------------0-/2/------------------------
-------------0-)-2-----------------

Para fazer esse movimento Aberto em outros Tons é


só fazê-lo fechado.

Arpejo Maior com Sétima Maior de baixo para cima.

G7+
-------------------------------------------
-----4--------------------------------------
-------5-------------5----------------------
---------/3/--------------2-/3/------------------

Note que aqui usamos duas situações.

Arpejo de Acorde Maior com Quinta de baixo para


cima

D5
---7----------------------------------------
-----7--------------------------------------
-------/5/-----------------------------------
-----------------------------------------------
Note que essa situação funciona bem para Tônica, no
Quinto Grau, e no Quarto Grau.

Arpejo Maior com Sexta de cima para baixo

D6
-------------------------------------------
-------------------------------------------
----------/5/---------------------------------
---5-)-7-------------------------------------

Acorde Maior com Quarta de baixo para cima.

A4
-------------------------------------------
--------7-----------------------------------
-----------5--------------------------------
--------------5--------------------------

Note que esse Acorde soa muito bem no Quinto


Grau.

Nesses Arpejos você verá que soa bem jogar uma


Nota após outra bem rápido, ou dependendo do caso, só
duas dessas Notas, ou as Notas num tempo que soe rítmico
dependendo da música.
Outras situações você pode montar. Monte varias
Escalas Dissonantes e em cada Grau teste qual que costuma
soar melhor em cada música que você costuma tocar. Note
que eu costumo usar Arpejos Maiores e Menores sem as
Terças, mas preferindo as Quintas, pois a escolha entre usar
Terça ou Quinta é algo que depende da música que você toca
e do tipo de som que você quer tirar.
No contrabaixo é muito importante que, com um
caderno e uma caneta, você desenhe posições de Acordes e
movimentos de Arpejos que você julga serem eficientes, e
estude com calma cada possibilidade, pois esse é o segredo:
da teoria tentar descobrir e criar tudo o que for bom na
prática, decorar e deixar fluir.
Esteja sempre tocando músicas que você ouve em
CD ou rádio tentando improvisar junto com a música, esteja
sempre manuseando o instrumento tocando coisas que você
vai improvisando individualmente, estando consciente sempre
de que progressões harmônica que você faz, criando ritmo ou
movimento melódico conforme tua inspiração te conduz, e
esteja sempre com um caderno analisando possibilidades e
registrando descobertas.

DA SIMPLICIDADE PARA EVOLUÇÃO

Com o tempo você vai aprender a compreender as


possibilidades melhor. O interessante é que o Contrabaixo
por ter uma simplicidade nas técnicas dá à você a
oportunidade de, aos poucos, analisar teoricamente muitas
possibilidades estratégicas, para que você possa, com um
papel e uma caneta, e usando sua mente pra funcionar,
explorar cada Nota, Acorde, ou Tom de uma sequência
Harmônica de maneira natural como que brincando de tocar e
explorar ritmos.
Um dos momentos mais marcantes é quando você
consegue entender ou sentir o som de cada nota num arpejo,
presumindo por instinto que notas soam bem em cada
música. O momento em que você consegue unir o fato de
que a teoria te propõe regras, mas você consegue discernir
que a teoria não está sendo somente uma regra, mas você
consegue saber que a coisa está funcionando aos teus
ouvidos ou não está funcionando em todas as músicas ou
precisa ser administrado com bom senso. Esse é o momento
mais legal de se tocar, e isso acontece sem você determinar,
pois você começa a entender cada nota de uma Escala
dentro de cada Grau ou Tom.
No contrabaixo você deve absorver teoricamente as
idéias de possibilidades desde como usar as Notas para que
mesmo que você não tenha muito o costume de usá-las, elas
devem ser naturalmente identificadas por você, pela sua
visão dos desenhos e pelo ouvido pelo som desses
movimentos sonoros, para que você desenvolva um instinto
musical e um instinto manual, por isso nas horas vagas,
analise possibilidades abertas e Fechadas, possibilidades em
duas posições diferentes, analise como criar ritmos, como
tentar reproduzir o que você ouve e descobrir como fazer,
tente fazer musica natural conforme seu coração, isso
aumentará sua intimidade com o contrabaixo, pois à principio
tudo é simples, mas conhecendo bem essa simplicidade ela
se torna mais dinâmica e a complexidade acaba crescendo
conforme sua habilidade sem haver dificuldade, mas avanço
na habilidade e no arsenal.

Revisado e finalizado em Outubro de 2009

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