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Camila Giugliani1,2, Katia Teresa Cesa2, Eliane Maria Teixeira Leite Flores2, Vânia Roseli de Mello3,
Patrícia Genro Robinson4
DOI: 10.1590/0103-11042020S105
RESUMO O presente artigo tem como foco o desenvolvimento da intervenção construída no âmbito da
pesquisa do Movimento pela Saúde dos Povos ‘Engajamento da Sociedade Civil para Saúde para Todos’, em
uma escola estadual em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Por meio da experiência apresentada, objetiva-se
discutir sobre as possibilidades e as dificuldades da inserção de um movimento social no espaço escolar,
juntamente com outros atores do campo da saúde, para estimular a participação social. Trata-se de uma
intervenção direcionada à população jovem, no ambiente escolar, unindo vários segmentos: escola,
Unidade de Saúde da Família, conselho de saúde, movimento social e universidades. Tendo a proposta da
sistematização de experiências como método, a experiência é descrita por meio da sequência de atividades
realizadas, baseadas na concepção de Bem Viver, que cultiva o pertencimento e o respeito à natureza. A
revitalização da floresta abandonada da escola foi o eixo condutor das ações. A experiência demonstrou,
por um lado, a dificuldade de estimular a participação social vinculada ao controle social e de praticar ações
com forte interface entre escola e serviço de saúde. Por outro lado, possibilitou experimentar formas não
institucionalizadas de participação, baseadas no exercício constante da cidadania e nas ações solidárias.
PALAVRAS-CHAVE Participação social. Promoção da saúde. Saúde ambiental. Estratégia Saúde da Família.
ABSTRACT This article focuses on the development of the intervention built within the research of the
People’s Health Movement ‘Civil Society Engagement for Health for All’, in a public school in Porto Alegre,
southern Brazil. Through this experience, it was aimed at discussing the possibilities and difficulties of the
1 Universidade Federal do insertion of a social movement in the school environment, together with other actors in the health field,
Rio Grande do Sul (UFRGS)
– Porto Alegre (RS), Brasil. to stimulate social participation. This is an intervention directed at the youth, in the school environment,
giugli@hotmail.com uniting several segments: school, Family Health Unit, health council, social movement and universities.
2 Movimento
Referenced on the proposal of the systematization of experiences as a method, the experience is described
pela Saúde
dos Povos (MSP) – Porto through the sequence of activities performed, based on the conception Buen Vivir, which cultivates belonging
Alegre (RS), Brasil. and respect for nature. The revitalization of the school’s abandoned forest was the guiding axis of the set of
3 Universidade
actions. This experience has shown, on the one hand, the difficulty of stimulating social participation linked
Estadual do
Rio Grande do Sul (Uergs) to social control and of practicing actions with strong connection between school and health service. On the
– Porto Alegre (RS), Brasil. other hand, it made it possible to attempt non-institutionalized forms of participation, based on the constant
4 Escola
exercise of citizenship and solidarity actions.
de Saúde Pública
(ESP) – Porto Alegre (RS),
Brasil. KEYWORDS Social participation. Health promotion. Environmental health. Family Health Strategy.
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative
Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer
SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 44, N. ESPECIAL 1, P. 64-78, JAN 2020 meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
A escola como espaço de participação social e promoção da cidadania: a experiência de construção da participação em um ambiente escolar 65
Os movimentos sociais são fontes e agências ano 2000’, firmada na Conferência Mundial
de produção de saber. O contexto escolar sobre Cuidados Primários de Saúde, em Alma-
é um importante espaço para participação Ata, em 19785. O MSP, entre outras ações, está
na educação. A participação na escola gera comprometido com a produção e a dissemina-
aprendizado político para a participação na ção de conhecimentos que contribuam para
sociedade em geral4(347). um ativismo cada vez mais efetivo na busca
da saúde para todos e todas. No marco desse
A autora destaca, ainda, que as aprendi- compromisso, foi desenvolvido o programa
zagens no interior de um movimento social de pesquisas ‘Civil Society Engagement for
são múltiplas, durante e depois de uma ação Health for All’ – ‘Engajamento da Sociedade
específica, tanto para o grupo como para os Civil para a Saúde para Todos e Todas’.
sujeitos singulares4. Nessa perspectiva, surge a Esse programa, com o objetivo de compre-
ideia de conciliar a autonomia e a criatividade ender como a sociedade civil pode ser mais
do movimento social com o compromisso e efetiva na sua atuação em busca da saúde para
a solidez da política pública, para trabalhar todos e todas, em termos de mecanismos,
a motivação dos jovens para o exercício da processos e práticas, envolveu seis países de
participação social no cotidiano. quatro continentes: Brasil, Colômbia, Itália,
Assim, o objetivo deste artigo é compar- República Democrática do Congo, África do
tilhar as experiências de um projeto de pes- Sul e Índia. Cada país, organizado em torno
quisa/extensão cuja intenção foi sensibilizar do seu círculo do MSP, desenvolveu a pesquisa
e envolver a juventude nos espaços de partici- localmente, de acordo com as características
pação social em saúde e estimular a formação e necessidades do contexto em que está inse-
de novos sujeitos políticos a partir da inte- rido. A pesquisa se desenrolou em duas fases:
gração com as ações do Programa Saúde na a primeira, de exploração e compreensão do
Escola (PSE). Partindo de uma pergunta mais contexto de ativismo local (dimensão explora-
ampla – ‘Como o engajamento da sociedade tória); e a segunda, de ação, trazendo propostas
civil pode ser mais efetivo na conquista da de intervenção para fortalecer o ativismo pela
saúde para todos e todas?’ –, pretende-se, por saúde (dimensão participativa).
meio da experiência descrita, discutir sobre No Brasil, três núcleos regionais do MSP
as possibilidades e as dificuldades da inserção participaram (Maranhão, Sudeste e Porto
de um movimento social no espaço escolar, Alegre), cada um pondo em prática a pesqui-
juntamente com outros atores do campo da sa de acordo com a sua realidade. Em Porto
saúde, para estimular a participação social. Alegre, capital do Rio Grande do Sul, a pes-
quisa teve como objeto a participação social
na saúde como expressão de ativismo. Na pri-
Contextualização meira fase, investigando o contexto do controle
social, a exploração prévia com atores-chave
A intervenção que será apresentada neste evidenciou a necessidade de sensibilizar e
artigo foi concebida no contexto de uma envolver a população jovem nos espaços de
pesquisa-ação do Movimento pela Saúde dos participação social. Dessa forma, definiu-se
Povos – MSP (People’s Health Movement – o foco da segunda fase, que se constituiu na
PHM), uma rede de organizações e pessoas construção de uma intervenção no espaço
comprometidas com a realização do direito à escolar, que será apresentada neste artigo. O
saúde no mundo. Sua fundação, no ano 2000, local da intervenção foi escolhido em função
deu-se mediante a conjunção de movimentos da disponibilidade e do interesse das pessoas
populares do mundo todo, preocupados com o que estariam envolvidas, levando em conta
distanciamento da meta ‘Saúde para Todos no as relações construídas com os sujeitos da
pesquisa na primeira fase. O projeto foi apre- principais das ações desenvolvidas, vem ali-
sentado inicialmente para a equipe de uma das nhado ao do Bem Viver. Criado pelos austra-
Unidades de Saúde da Família (USF), que havia lianos Bill Mollison e David Holmgren, nos
manifestado especial interesse em participar. anos 1970, é um conjunto de conhecimentos de
Em conjunto com a equipe da USF, tendo o PSE sociedades tradicionais que traz técnicas ino-
como ação de base, escolheu-se uma escola vadoras, com o objetivo de criar uma ‘cultura
estadual do território, a partir da avaliação de permanente’, sustentável, baseada na coope-
que havia afinidade com a proposta dos autores ração entre os homens e a natureza. Um dos
de promover saúde e cidadania com atividades princípios fundamentais da permacultura é o
de caráter colaborativo e que privilegiariam respeito pela sabedoria da natureza, que guia
a participação ativa da comunidade escolar. o desenvolvimento de um sistema próprio e
Para desenvolver a intervenção, partiu-se de adequado para cada lugar7,8. Da estratégia de
marcos conceituais alinhados com os ideais do observar e copiar a natureza, podem surgir
MSP como um todo, especialmente com a rede inúmeras técnicas para planejar a sustenta-
latino-americana do Movimento. O primeiro bilidade de espaços verdes, como a pequena
deles é o Bem Viver, do espanhol Buen Vivir, floresta da escola onde o trabalho aconteceu.
ou Sumak Kawsay6, expressão que vem dos
povos ancestrais da América Latina, segundo
a qual o ‘sentir-se bem’ se traduz como um Métodos
sentimento de pertencimento e de respeito à
natureza, à Mãe Terra, e a toda forma de vida Para subsidiar o desenrolar da construção e
em um ecossistema onde o ser humano é a da implementação da intervenção na escola,
vida no interior da vida. É uma vivência cidadã optou-se pela proposta da sistematização de
para com a natureza e, também, um projeto experiências, elaborada por Jara9, cujas ca-
civilizatório ou uma utopia em permanente racterísticas principais estão apresentadas no
recriação. Nessa concepção, as relações entre quadro 1. Todas essas características puderam
os seres humanos e a natureza podem ser de ser, de alguma forma, experimentadas em
respeito e de cuidado, contradizendo a prática diferentes momentos, considerando as pos-
hegemônica de hoje em dia, marcada pelo sibilidades e as dificuldades impostas pelo
utilitarismo, pela competição e pela ganância. processo, o que está sintetizado no quadro 1.
O conceito de permacultura, um dos eixos
Quadro 1. (cont.)
Característica Forma de desenvolvimento na pesquisa
Identificação das tensões entre Os planos e projetos inicialmente pensados geraram processos reais, que se cons-
o projeto e o processo tituíram em experiências para todos os participantes. Qualquer atividade realizada,
considerando a dinâmica da intervenção, desencadeava um processo vivo e dinâmico,
que refletia no que estaria por vir, trazendo imprevistos ao planejado. Nesse processo,
várias tensões puderam ser identificadas, que também foram fonte de aprendizados.
Identificação e formulação de As atividades, ao valorizarem os saberes dos sujeitos e a produção de conhecimentos
aprendizados a partir da experiência, tinham como consequência a geração de novos aprendizados,
aspecto que pode ser especialmente destacado em um ambiente escolar.
Documentação das experiên- Foram realizados: filmagens, material fotográfico, registros escritos, oficinas com
cias e elaboração de materiais produção de materiais artísticos e outros itens, construção de uma encenação teatral
e produtos comunicativos de e elaboração (ainda inacabada) de um vídeo.
utilidade para os participantes
Fortalecimento das capacida- A dinâmica de construção coletiva adotada poderia favorecer o fortalecimento das
des individuais e de grupo capacidades, porém,a integração insuficiente entre os participantes e as dificuldades
de outras naturezas comprometeram esse processo.
Presença do protagonismo Esta característica ficou prejudicada pelas dificuldades enfrentadas no processo,
dos sujeitos envolvidos na principalmente pela desagregação entre as pessoas e os grupos.
experiência também na sua
sistematização
Este trabalho foi desenvolvido com a inten- A seguir, são apresentadas as atividades
ção de integrar as ações do PSE, política inter- realizadas em um processo que se desenrolou
setorial instituída em 2007 pelos Ministérios durante dois anos e meio, de setembro de 2016
da Saúde e da Educação10. O PSE tem como a dezembro de 2018.
objetivo contribuir para a formação integral
dos estudantes por meio de ações de promoção, Uma intervenção na escola com a
de prevenção e de atenção à saúde, a fim de escola
enfrentar as vulnerabilidades que comprome-
tem o pleno desenvolvimento de crianças e de A escola em questão, localizada em uma região
jovens da rede pública de ensino11. As ações do de alta vulnerabilidade social, abrange o ensino
PSE nas escolas são realizadas pelas equipes fundamental, do primeiro ao nono ano. Está
de saúde da família do território correspon- em funcionamento desde 1985, possui 260
dente. Assim, desde o planejamento da inter- alunos e 24 funcionários. Segundo dados do
venção, estabeleceu-se a interface com a USF Censo de 2017, possui oito salas de aula, quadra
Santo Alfredo, localizada no distrito sanitário de esportes aberta, pracinha de brinquedos
Partenon. A seguir, foram criados projetos de (interditada), banheiros, cozinha, refeitório,
extensão universitária, envolvendo professores sala de professores e direção. Suas dependên-
e estudantes de duas universidades públicas: cias incluem uma grande área externa, pouco
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul explorada, com uma pequena floresta, que a
(Uergs) e Universidade Federal do Rio Grande comunidade escolar chama de mato.
do Sul (UFRGS). Ambos os projetos foram O trabalho foi sendo construído na medida
aprovados pelas suas respectivas Câmaras em que se mostrava oportuno interligar os
de Extensão (códigos: 899, na Uergs; e 36283, conhecimentos e práticas sobre cidadania,
na UFRGS). direitos humanos, Bem Viver, permacultura,
alimentação saudável e promoção da cultura desejos com relação à maior participação co-
de paz. A partir daí, as conexões estabelecidas letiva no cuidado com a escola. A partir disso,
poderiam gerar reflexão sobre outras formas delineou-se o caminho para uma primeira
possíveis de se viver na atual sociedade, que ação: a revitalização da floresta da escola como
incentiva o consumismo e o individualismo12. espaço de ensino/aprendizagem.
As rodas de conversas com as professoras e As ações que compuseram a intervenção
a direção da escola começaram em março de tiveram como foco a compreensão de que a
2017. Durante três meses, debateu-se sobre as saúde humana e a saúde do planeta são uma só.
possibilidades de ação conjunta, consideran- Alem disso, reforçamos a abordagem interdis-
do a diversidade de vivências que a presença ciplinar de saberes, bem como a sensibilização
de um movimento social poderia agregar no para a utilização de plantas medicinais, per-
espaço escolar. O ‘Dia da Solidariedade’, re- macultura e compostagem. A solidariedade, a
alizado na escola em maio daquele ano, foi cooperação no trabalho em equipe e a valoriza-
o primeiro encontro do grupo de pesquisa/ ção do consumo de alimentos saudáveis foram
intervenção com a comunidade escolar e elementos presentes em todas as atividades.
com o Conselho Local de Saúde (CLS). As No quadro 2, em ordem cronológica, estão
atividades nesse dia incluíram um mutirão apresentadas as atividades realizadas, seus
para limpeza do pátio e o registro em vídeo objetivos e os atores envolvidos. Em outra
de manifestações de pais, alunos, funcioná- publicação, uma descrição mais detalhada de
rios e professores sobre as suas expectativas e cada atividade pode ser encontrada13.
Quadro 2. Atividades desenvolvidas na escola, detalhando período de realização, participantes, objetivos e ações
Quadro 2. (cont.)
Quadro 2. (cont.)
MSP: Movimento pela Saúde dos Povos; USF: Unidade de Saúde da Família; CLS: Conselho Local de Saúde; PSE: Programa Saúde na Escola; PUCRS: Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul.
Para pôr em prática as ações de revitalização com a floresta se ampliou, por meio de vivências
da floresta, foi agregado à equipe um colabora- diversas, como oficinas de introdução à perma-
dor geógrafo e especialista em permacultura, cultura e à agrofloresta, princípios de susten-
que trouxe consigo dez anos de experiência nas tabilidade, cultivo de Plantas Alimentícias Não
escolas públicas da cidade. O ato de resgatar a Convencionais (Pancs) e construção de com-
área verde abandonada e transformar a flores- posteiras (figuras 1 e 2). As oficinas de teatro,
ta da escola em sala de aula oportunizou, na baseadas no livro ‘Dom Lixote e o Dragão que
prática, o cultivo e o uso de plantas medicinais, cospe lixo’14, que aborda a sustentabilidade e
bem como a utilização coletiva de um espaço o respeito à natureza, reforçaram, os aspectos
contemplativo e de interação. Assim, o contato trabalhados na floresta.
Figura 1. Plantio de temperos, ervas e verduras na escola. À direita, visualiza-se uma das composteiras construídas pelos
estudantes e pelo permacultor
As oficinas abriram espaço para o exercício entre os jovens, fundamentais em uma comu-
da participação e da cidadania, que, de forma nidade escolar saudável.
geral, ainda são pouco experimentadas no am- Em sentido mais amplo, o conceito de ju-
biente escolar. É, no entanto, nesse espaço, ventude pode ser compreendido como um
construído em conjunto, que o senso de per- momento singular do ciclo de vida, simul-
tencimento coletivo dos jovens pôde despertar, taneamente às condições sociais e culturais
abrindo caminho para a alegria, a criatividade específicas nas quais o sujeito se encontra17.
e o protagonismo na participação social. Foram Muito se tem comentado a respeito do baixo
oportunizadas experiências inéditas, desper- engajamento dos jovens nas questões sociais
tando nos sujeitos envolvidos novos sentidos e políticas que os afetam. Entre os fatores que
e nutrindo a vontade de estarem juntos. podem estar contribuindo para tal situação,
A participação à qual se faz referência podemos considerar a inadequação das prá-
ao analisar esse processo vai muito além de ticas e dos espaços tradicionais e a sua in-
simplesmente fazer parte de uma atividade capacidade de dialogar com as necessidades
coletiva. Os jovens, ao vivenciarem um pro- reais desse grupo específico, o que convoca a
cesso colaborativo, participam constantemente considerar outras e novas formas de comuni-
de situações em que todos são estimulados a cação, organização e mobilização12. Enquanto
sugerir, opinar, contribuir. Ao terem parte ativa sujeitos de direito,
e liberdade nas atividades realizadas na escola,
percebem que sua participação é de fundamen- Adolescentes e jovens têm o desejo de ser
tal importância, mas não menos importante escutados e a necessidade de serem reconhe-
que a participação do outro. Aprendem que cidos em suas capacidades. [...] eles precisam
quanto maior for o empenho coletivo, tanto ser vistos de modo concreto como cidadãos,
melhor e mais gratificante será o processo capazes de posicionamento nos diversos ní-
como um todo16. A realização da atividade do veis do cotidiano em que estão imersos. Um
teatro, por exemplo, além de promover a am- grande número de pessoas jovens tem ide-
pliação cultural e o aperfeiçoamento pessoal, al de transformar a sociedade em algo mais
estimulou a troca de experiências, a busca de humano e justo, mas não tem ideia de como
soluções para situações-problema, a celebra- concretizá-la, nem recebe nenhum incentivo
ção da diversidade e o espírito colaborativo neste sentido18(52).
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