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Alberto Sebastião
Antónia A. Samuge
Jumilda Nayna
Quelvene Namingano
Teresa Baptista
1º Grupo
Universidade Rovuma
Extensão de Lichinga
2020
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Alberto Sebastião
Antónia A. Samuge
Jumilda Nayna
Quelvene Namingano
Teresa Baptista
(Licenciatura em Direito)
Universidade Rovuma
Extensão de Liching
2020
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Índice
1. Objectivo geral:..........................................................................................................4
3.2. Espécies..............................................................................................................6
4. Regime jurídico..........................................................................................................7
5. Órgãos........................................................................................................................9
6. Atribuições e competências......................................................................................14
7. Bibliografia..............................................................................................................19
8. Conclusão.................................................................................................................20
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Introdução
Este tema tem uma relevância para compreensão da seguinte questão: O que é
Administração Publica? Como se manifesta a organização administrativa? E mais outras
questões que muitos de nós tinhas em duvida.
1. Objectivo geral:
Conhecer a Teoria da Organização Administrativa;
1.1. Objectivos específicos:
Identificar os aspectos da teoria da organização Administrativa;
Citar autores que divergem sobre os aspectos da organização Administrativas;
Definir as pessoas colectivas;
Classificar os Órgãos e competências;
Enumerar a distribuição das competências.
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património e que esses interesses são servidos por uma vontade colectiva
funcionalmente diversa da vontade individual.
Se há centro de interesses colectivos servidos por uma vontade própria há matéria
personifivavel, existe o substrato a que a lei poderá conferir a qualidade jurídica de
pessoa. (CAETANO, Pag. 176 e seguintes)
Segundo as (SIMÃO) pessoas colectivas publicas são entes colectivos criados por
iniciativa publica para assegurar prossecução necessária de interesses públicas,
dispondo de poderes políticos e estando submetido a deveres Públicos.
3.2. Espécies
Segundo o AMARAL (1941) divide as pessoas colectivas e seis (6) categorias que
são:
a) O Estado;
b) Os institutos públicos;
c) As empresas públicas, na modalidade de entidades públicas empresariais;
d) As associações públicas;
e) As autarquias locais; e
f) As regiões autónomas.
Como anteriormente vimos as Espécies das pessoas colectivas, o mesmo autor agrupa as
pessoas colectivas colectivas em três (3) tipos e insere as Espécies no seu devido lugar.
Nesta divisão não poderíamos deixar de falar do Marcelo Caetano, pois este autor
classifica as pessoas colectivas da mesma maneira mas com uma Nota:
4. Regime jurídico
O regime jurídico das pessoas colectivas públicas não é um regime uniforme, não é
igual para todas elas: depende da legislação aplicável. No caso das autarquias locais,
todas as espécies deste género tem o mesmo regime, definido basicamente na Lei N°.
6/2018. Mas já quanto aos institutos públicos (apesar da existência de uma Lei-Quadro,
como se viu), empresas públicas e associações públicas, o regime varia muitas vezes de
entidade para entidade, conforme a respectiva lei orgânica. Deste modo, quando
pretendemos saber qual é o regime aplicável a uma certa pessoa colectiva publica, não
nos podemos basear apenas nos traços gerais que a doutrina enumera: temos de estudar
concretamente a legislação aplicável a essa pessoa colectiva. (AMARAL, Pag. 757)
Criação e extinção ˗ já vimos que as maiorias das pessoas colectivas publica são
criadas por acto do poder central: mas há casos de criação por iniciativa publica local.
Entretanto, as pessoas colectiva publicas não têm o direito de se dissolver: elas não se
podem extinguir a si próprias, ao contrário do que acontece com as pessoas colectivas
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privadas. E nem sequer estão sujeitas a falência ou a insolvências: uma pessoa colectiva
publica não pode ser extinta por iniciativa dos respectivos credores, só por decisão
públicas.
Bens do domínio ˗ as pessoas colectivas publicas são, ou podem ser titulares de bens do
domínio público e não apenas do domínio privado.
São estes os trechos mais característicos do regime jurídico das pessoas colectivas
públicas no nosso direito.
5. Órgãos
A respeito da natureza dos órgãos das pessoas colectivas, debatem-se duas grandes
concepções:
Para estes autores há, pois, que distinguir muito claramente entre o órgão e o titular dos
órgãos: uma coisa é o órgão, outra o seu titular. O órgão é o centro de poderes
funcionais; o titular é o individuo que exerce esses poderes funcionais em nome da
pessoa colectiva. Portanto, o órgão é uma instituição; o titular do órgão é um individuo.
Porque (dizem), se define órgão como aquele elemento da pessoa colectiva a quem cabe
tomar decisões em nome dela, ou a quem compete manifestar uma vontade imputável a
pessoa colectiva, é evidente que o órgão tem de ser o individuo, porque só os indivíduos
tomam decisões e podem manifestar uma vontade; os centros institucionalizados de
poderes funcionais não tomam decisões; portanto, não são órgão; o órgão e o individuo.
Em resumo: para nos, os órgãos (isto e, das pessoas colectivas publicas que integram a
Administração) da organização administrativa, e como indivíduos para efeitos de teoria
da actividade administrativa. (AMARAL, Pág. 759 a 763)
Classificação dos órgãos das pessoas colectivas públicas segundo o AMARAL (1941).
Aqui vamos referir apenas as mais importantes:
Órgãos singulares ou colegiais ˗ são órgãos «singulares» aqueles que tem apenas um
titular; são «colegiais» os órgãos compostos por dois ou mais titulares.
Órgãos centrais e locais ˗ órgãos «centrais» são aqueles que têm competência sobre
todo o território nacional; órgãos «locais» são os que tem a sua competência limitada a
uma circunscrição administrativa, ou seja, apenas a uma parcela do território nacional;
órgão delegado, tendo esta expressão a vantagem de ser muito mais clara, além de
cientificamente bem identificada; enfim, porque não aceitamos que pessoas colectivas
possam ser órgãos de outras pessoas colectivas.
Segundo (NUNES) Um órgão colegial é um grupo composto por vários membros que
em conjunto tomam decisões de gestão em nome de determinada organização que
representam. Num órgão deste tipo, não esta implícita ou explícita qualquer tipo de
hierarquia, pelo que todos os seus membros têm a mesma autoridade e o mesmo poder
de decisão, dai a sua designação. São exemplos de órgãos colegiais as juntas, conselhos,
comités, grupos de trabalho, comissões, entre outros, e pode ser encontradas quer em
instituições públicas quer em instituições privadas.
Os órgãos são colegiais quando tem por titular dois ou mais indivíduos, designados para
em reunião exprimirem a vontade da pessoa colectiva. (CAETANO, Pag.207)
Membros e vogais: os órgãos colegiais são por definição compostos por uma
pluralidade de titulares. Os membros são todos titulares do órgão colegial. Vogais são
apenas os membros que não ocupam uma posição funcional dotada expressamente de
uma denominação apropriada.
Quórum: significa o número mínimo de membros de um órgão colegial que a lei exige
para que ele possa funcionar regularmente ou deliberar validamente.
Maioria: a lei exige normalmente, para se poder considerar ter sido tomada uma
decisão, que nesse sentido tenha votado a maioria. A maioria é habitualmente definida
como metade dos votos e mais um; esta definição é, porem, incorrecta, pois não se
ajusta às hipóteses em que o número global de votos seja impar. Deve por isso definir-se
maioria como sendo mais de metade dos votos.
Voto de desempate e voto de qualidade: a forma mais usual que a lei utiliza para
resolver o impasse criado por uma votação empatada consiste na atribuição ao
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Decisão e deliberação: há quem distinga estes dois termos entendendo que decisões são
as resoluções dos órgãos singulares e deliberações, as dos órgãos colegiais. Quer-nos
parecer, porem, que é mais correcto admitir que todo o acto administrativo é uma
decisão, sendo a deliberação o processo específico usado nos órgãos colegiais para
tomar decisões.
Dissolução e demissão: há quem entenda que a dissolução é o acto que poe termo
colectivamente ao mandato dos titulares de um órgão colegial, sendo a demissão o acto
que faz cessar as funções de um órgão singular. Mas não é bem assim. Só há dissolução
quanto a órgãos colegiais designados por eleição; se os titulares do órgão colegial são
nomeados, o acto que poe termo colectivamente as suas funções é uma demissão.
6. Atribuições e competências
As pessoas colectivas existem para prosseguir determinados fins. Os fins das pessoas
colectivas públicas chamam-se atribuições.
Atribuições são os fins ou interesses que a lei incumbe as pessoas colectivas publicas
de prosseguir.
A competência não se presume: isto quer dizer que só há competência quando a lei
inequivocamente a confere a um dado órgão. Esta regra tem a excepção da figura da
competência implícita, adiante referida;
administrativo exerce nos termos da lei uma parte da competência de outro órgão, cujo
exercício lhe foi transferido por delegação ou por concessão, dir˗se˗à que essa é uma
competência delegada ou uma competência concedida.
Por outro lado, entende-se por conflito de competência aquele que se traduz numa
disputa acerca da existência ou do exercício de um determinado poder funcional; e por
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Refira-se ainda que é costume falar em conflito de jurisdição quando o litígio opõe
órgãos administrativos e órgão judiciais, ou órgãos administrativos e órgãos
legislativos, isto é, quando o conflito se reporta ao princípio da separação dos poderes.
7. Bibliografia
SIMAO. https://www.google.com/url?
sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.direitosedeveres.pt/q/vida˗pessoal˗colectiva
s/quais˗as˗diferencas˗entre˗as˗pessoas˗colectivas˗publicas˗e˗privadas&ved=zahUEwjav
vkkiproAhuPxYUKwu9B5EQFjAIegQIDhAL&usg=AOvVaaw187z05LEgpEU5sPqf3
8. Conclusão
Em fim, o presente Trabalho foi concluído sem nenhuma dificuldade visto que tivemos
facilidade na pesquisa uma vez que as obras estavam disponibilizadas nas bibliotecas.
Como nos referimos a prior, Este trabalho tem como abordagem A Teoria da
Organização Administrativa e neste tema tivemos o privilégio de falar sobre a
Administração Publica e como ela se manifesta nas Pessoas colectivas públicas e
Privadas. Falamos também dos órgãos (espécies e tipos), competências (tipos,
atribuições e conflitos).
Este trabalho contribuirá para que saibamos como é que os entes públicos e privados são
compostos e como se manifestam face aos particulares. De certeza que muitos de nós
tínhamos dificuldade de compreender a cerca da Organização Administrativa mas com
este trabalho pode-se preencher as lacunas que tínhamos sobre este Tema que tem uma
relevância enorme para sociedade actual.