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GUIA DE UTILIZAÇÃO

MIOSTAB NA FISIOTERAPIA PÉLVICA


Introdução ......................................................................................................................................................... 4
O que é biofeedback?........................................................................................................................................ 7
Quais os benefícios do biofeedback? ................................................................................................................ 10
Biofeedback na Fisioterapia Pélvica ................................................................................................................. 13
Esquemático do Biofeedback ....................................................................................................................... 14
Reeducação da Musculatura Perineal ............................................................................................................... 15
Sinergismo dos MAP com outros grupos musculares ....................................................................................... 19
Postura e Assoalho Pélvico ............................................................................................................................... 22
Sobre o Miostab ................................................................................................................................................ 25
Indicação ...................................................................................................................................................... 27
Benefícios ..................................................................................................................................................... 28
Onde comprar? ............................................................................................................................................. 31
Embasamento Teórico-Científico .................................................................................................................. 32
Avaliação da Estabilidade Estática .................................................................................................................... 37
1. Músculos Transverso Abdominal e Oblíquo Interno ................................................................................. 38
Em decúbito ventral ...................................................................................................................................... 38
Em decúbito dorsal ....................................................................................................................................... 41
Avaliação da Estabilidade Dinâmica ................................................................................................................. 43
1. Músculos Transverso Abdominal, Oblíquo Interno e Multífidos Lombares .............................................. 44
Evolução do Teste - Resistência com Elástico ........................................................................................ 46
Avaliação de Força ............................................................................................................................................ 47
Avaliação de Resistência .................................................................................................................................. 47
Exercícios .......................................................................................................................................................... 48
1.Músculos Transverso Abdominal ............................................................................................................... 49
Decúbito Dorsal ....................................................................................................................................... 51
Sedestação ............................................................................................................................................. 54
Em pé ...................................................................................................................................................... 56
Conclusão .......................................................................................................................................................... 58
Sobre a Miotec .................................................................................................................................................. 60
Referências ....................................................................................................................................................... 61
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

A Fisioterapia Pélvica – Uroginecologia Funcional,


reconhecida mundialmente, envolve o estudo, prevenção e
tratamento dos distúrbios cinético-funcionais intercorrentes
na pelve humana, incluindo os ossos, articulações, órgãos
pélvicos juntamente com o assoalho muscular e fáscias. O
conjunto destas estruturas é responsável pelas funções
urinárias, fecal e sexual humana, além de parte da função
obstétrica.

O MioStab é uma unidade pressórica de biofeedback (UPB)


e consiste num equipamento prático e de fácil manuseio,
que pode contribuir de modo a complementar as avaliações
e terapias utilizadas na prática clínica. É utilizado para
quantificar alterações na pressão em uma bolsa inelástica,
posicionada entre o abdômen e a maca, durante a
contração abdominal.

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INTRODUÇÃO

Este Guia de Utilização, além das informações e


norteamentos acerca do uso em avaliações e
em exercícios destinados a melhorar a
estabilidade da região lombopélvica, enfatiza a
importância da correlação entre os Músculos do
Assoalho Pélvico (MAP) e o Músculo Transverso
Abdominal, seja com o objetivo do ganho de
consciência ou até mesmo como um
instrumento de otimização para o ganho de
funcionalidade dos MAP.

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O QUE É BIOFEEDBACK?
O QUE É BIOFEEDBACK?

Os estímulos do corpo humano são controlados pelo


cérebro sem que tenhamos a necessidade de acompanhar
esse processo. Funções básicas e ao mesmo tempo
essenciais — como as batidas do coração e a respiração —
acontecem o tempo todo, independentemente de alguém
pensar ou tomar consciência delas.

Quem é da área da saúde sabe que todas essas ações são


possíveis graças à existência do sistema nervoso
autônomo. Ainda assim, já existem técnicas de treinamento
e aprendizagem que permitem ao homem controlar e
conduzir estímulos específicos do organismo. É
basicamente isso que o método biofeedback propõe.

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O QUE É BIOFEEDBACK?

Utilizado por especialistas das mais diversas áreas, o


biofeedback consiste em uma técnica de tratamento que
estimula pessoas a melhorarem sua capacidade de
autorregulação a partir de sinais enviados pelo próprio
corpo. A coleta de dados nesse método é feito com o auxílio
de equipamentos de alta tecnologia, capazes de processar
informações e até mesmo armazená-las para análise
posterior.

Na fisioterapia, o biofeedback ganha destaque como


ferramenta de complemento de diversos processos, desde
a elaboração de diagnósticos até a aplicação de
tratamentos. A técnica permite que um paciente entenda
melhor o desempenho do próprio organismo e saiba
precisamente onde deve focar esforços para alcançar seus
objetivos.

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O QUE É BIOFEEDBACK?

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO BIOFEEDBACK?

A terapia do biofeedback traz benefícios tanto para pacientes que precisam tratar doenças quanto para atletas que
querem atingir o nível máximo de performance. Por utilizar equipamentos de última geração, esse método oferece
ao fisioterapeuta dados mais precisos sobre o corpo e comportamento de determinado paciente.

A aplicação do biofeedback é valiosa para a captação de dados como temperatura corporal, frequência cardíaca,
funções musculares, pressão sanguínea e funcionamento do estômago, bexiga e intestinos. O apoio contínuo do
equipamento é que permitirá transformar todos esses dados em informações perceptíveis e passíveis de controle.

A partir do conhecimento detalhado das funções que ocorrem no próprio organismo, os pacientes aprendem a
controlar as respostas que serão dadas a cada sinal. Tal processo é fundamental para prevenir ou eliminar
doenças, bem como incentivar o esforço contínuo para a reabilitação física.

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O QUE É BIOFEEDBACK?

Veja abaixo os benefícios que tornam a terapia de biofeedback interessante para todo o campo da fisioterapia,
para o profissional da área e seus pacientes:

• Não é um procedimento medicamentoso;

• É um tratamento indolor e relativamente rápido;

• Auxilia o processo de reabilitação motora e funcional;

• É um método motivador e que incentiva a partir do sucesso;

• Fornece uma fonte valiosa de informação terapêutica e diagnóstica;

• Permite a documentação de todos os dados captados, incluindo as mudanças fisiológicas


que ocorrem entre as sessões ao longo do tempo;

• Facilita a aceitação de terapias para pessoas que costumam resistir a outros métodos de tratamento;

• Promove a superação e avanços terapêuticos com pouco ou nenhum efeito colateral para boa parte
dos pacientes atendidos.

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O QUE É BIOFEEDBACK?

Cabe destacar que o biofeedback não deve


ser visto como um substituto da fisioterapia
clássica, e sim como ferramenta
complementar para o bom resultado dos
tratamentos realizados nas clínicas.

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O QUE É BIOFEEDBACK?

BIOFEEDBACK NA FISIOTERAPIA PÉLVICA

A maior dificuldade do treino dos Músculos do Assoalho Pélvico – MAP é fazer com que o paciente perceba o
exercício que está fazendo: se está contraindo a musculatura certa, se está contraindo com força suficiente. O jeito
mais moderno e eficiente de se ensinar essa contração é utilizando um dispositivo tecnológico chamado de
biofeedback.

O biofeedback consiste em um equipamento que seja capaz de fornecer uma resposta visual e/ou sonora durante
o exercício permitindo que o paciente perceba e tenha consciência do seu corpo e musculatura.

Para pacientes que têm pouca ou nenhuma “sensação” da musculatura do assoalho pélvico, o biofeedback pode
ser uma das melhores escolhas de tratamento para o paciente primeiramente identificar a musculatura correta que
deve ser ativada durante o exercício.

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O QUE É BIOFEEDBACK?

ESQUEMÁTICO DO BIOFEEDBACK

O biofeedback consiste na interação de paciente, terapeuta e equipamento conforme esquemático abaixo:

O terapeuta configura o Miostab


necessário para a reabilitação do
paciente. O equipamento faz a
captação dos sinais biológicos do
paciente, enviando o biofeedback
visual e sonoro para o paciente e o
terapeuta. O paciente é motivado
pelo terapeuta e pelo equipamento.

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REEDUCAÇÃO DA MUSCULATURA PERINEAL
REEDUCAÇÃO DA MUSCULATURA PERINEAL

As disfunções do assoalho pélvico consistem em uma


ampla gama de problemas que surgem quando a
musculatura do assoalho pélvico não funciona
adequadamente.Para que os músculos funcionem
adequadamente é necessário:

• Força (capacidade de apertar);

• Resistência (capacidade de segurar este aperto


por um bom tempo);
• Explosão (capacidade de contrair e relaxar rápido);

• Coordenação motora (capacidade de contrair de


jeitos diferentes);

• Propriocepção (capacidade de sentir a sua própria


Musculatura do Assoalho Pélvico – MAP relaxada e
se movendo).

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REEDUCAÇÃO DA MUSCULATURA PERINEAL

A reeducação dos músculos do assoalho pélvico pode tratar as disfunções e acabar com os incômodos. Vários
recursos podem ser utilizados para isso. Entre eles, estão exercícios de fortalecimento para que os músculos do
assoalho pélvico voltem a funcionar bem.

Quando feitos regularmente, os exercícios para assoalho pélvico ajudam a prevenir a incontinência urinária e o
prolapso .

Pensava-se que bastava treinar os músculos do assoalho pélvico – MAP para reabilitar o paciente, mas pesquisas
recentes tem apontado para uma relação sinérgica entre a musculatura pélvica e abdominal (Abdomino-Pélvica).

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REEDUCAÇÃO DA MUSCULATURA PERINEAL

A atividade sinérgica entre os MAP e os abdominais


possibilita o desenvolvimento de uma pressão de
fechamento adequada e importante para manter a
continência urinária e fecal.

Alguns estudos demonstram que, durante a contração


voluntária dos MAP, ocorre uma co-ativação dos músculos
transversos abdominal, oblíquo interno, oblíquo externo e
reto abdominal, ocasionando um aumento da pressão
esfincteriana.

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SINERGISMO DOS MAP COM OUTROS
GRUPOS MUSCULARES
SINERGISMO DOS MAP COM OUTROS
GRUPOS MUSCULARES

A atividade biomecânica dos músculos do assoalho pélvico


é bastante complexa, pois em muitos movimentos age
sinergicamente devido às suas comunicações pelas fáscias
musculares. É o caso do músculo transverso do abdome,
que se comunica com o assoalho pélvico por meio de sua
fáscia e que, quando solicitado, realiza estabilização do
tronco em movimentos diversos e recruta os MAP para
auxiliar na manutenção desta postura.

Foi comprovado ainda que mulheres com disfunções


possuem fraqueza dos MAP e dissinergia entre a contração
dos músculos abdominais e dos MAP, com tempo diferente
de ativação destes músculos durante os aumentos de
pressão intra-abdominal.

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SINERGISMO DOS MAP COM OUTROS GRUPOS MUSCULARES

Neste sentido, o Miostab pode ser um excelente


equipamento de biofeedback pressórico para auxiliar na
avaliação e fortalecimento dos músculos abdominais, por
apresentar baixo custo. Também pode ser utilizado junto
com a eletromiografia e o biofeedback eletromiográfico.

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POSTURA E ASSOALHO PÉLVICO
POSTURA E ASSOALHO PÉLVICO

O desequilíbrio pélvico em anteversão e conseqüente aumento da lordose lombar vão desencadear um maior
tensionamento e distensão perineal, podendo prejudicar sua funcionalidade. Assim, os desequilíbrios pélvicos
podem levar a um déficit muscular da musculatura perineal e colaborar, negativamente, para a continência, já que
o mecanismo esfincteriano estará prejudicado.

A abordagem fisioterapêutica visa a uma rearmonização postural para correção da estática pélvica e um
fortalecimento dos componentes esfincterianos, para um aumento do tônus e uma correta transmissão das
pressões intra-abdominais, que refletirão no mecanismo da continência, tendo em vista que uma má postura da
pelve pode influenciar a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e refletir nesse conjunto de
sustentação.

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POSTURA E ASSOALHO PÉLVICO

As estruturas ósseas da pelve, interligadas por fibras musculares lisas dos ligamentos e pelas condensações das
fáscias, juntamente com a musculatura do assoalho pélvico, vão sustentar a bexiga e a uretra, fechando a pelve e
apoiando as vísceras em posição vertical. Esse suporte anatômico da junção uretrovesical é o responsável pela
manutenção da posição intra-abdominal do colo vesical e, portanto, responsável pela continência. Esse conjunto
vai permitir uma constante manutenção do tônus e contração muscular frente ao aumento súbito da pressão
abdominal.

A manutenção de uma postura correta da região pélvica, ou seja, uma pelve estaticamente equilibrada nos planos
frontal, sagital e horizontal, torna-se um fator de contribuição para a continência nas situações de aumento da
pressão abdominal, pois favorecerá que essa pressão seja igualmente transmitida à bexiga e à uretra proximal,
mantendo, assim, a pressão uretral máxima maior que a vesical. Além disso, uma pelve em retroversão levará o
músculo levantador do ânus a um constante estado de contração, uma vez que os movimentos de retroversão
pélvica e verticalização do sacro têm início na região do períneo.

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SOBRE O MIOSTAB
SOBRE O MIOSTAB

O MioStab é uma unidade pressórica de biofeedback (UPB) e consiste num equipamento prático e de fácil
manuseio, que pode contribuir de modo a complementar as avaliações e terapias utilizadas na prática clínica.

Consiste de uma bolsa de pressão que deve ser colocada entre a região do corpo que será monitorada e uma
superfície rígida e fixa (maca, cadeira com encosto, parede). A bolsa é conectada a um esfigmomanômetro que
registra alterações de pressão na bolsa. É utilizada como um feedback extrínseco tátil, tal como a palpação, por
meio do contato da bolsa de pressão com a pele; visual, por meio da observação do manômetro (ou sensor de
pressão) do aparelho; e verbal, por meio do comando do avaliador.

Mais detalhes sobre o equipamento podem ser encontrados no Manual de Usuário. Este Guia contempla
informações direcionadas à aplicação na fisioterapia pélvica.

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SOBRE O MIOSTAB

INDICAÇÃO

O Miostab possui várias indicações dentro da fisioterapia pélvica:

• Para mulheres que não tenham boa consciência da musculatura do assoalho pélvico;

• Para mulheres que apresentam grau de força muscular baixa;

• Para pacientes que já tem contração da musculatura do assoalho pélvico, mas que gostariam de ganhar
mais agilidade e ação reflexa, para se sentir mais preparada a realizar a contração em outras tarefas
como: corrida, caminhada, exercícios na academia;

• Pode ser indicado para mulheres com vários perfis de consciência, força e funcionalidade
da musculatura;

• Indicação associada a um tratamento localizado : eletroestimulação, biofeedback de EMG, técnicas de


conscientização e treino domiciliar com o Miostab.

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SOBRE O MIOSTAB

BENEFÍCIOS

O uso do Miostab no tratamento das disfunções do


assoalho pélvico apresenta vários benefícios como:

• Trabalha a co-contração entre o Transverso


Abdominal e músculos do assoalho pélvico;

• Fácil manuseio e orientação;

• Paciente se motiva e pode fazer em casa;

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SOBRE O MIOSTAB

Para o Paciente:

• Aumentar a consciência da atividade psicofisiológica, reação e recuperação da estimulação;

• Aumentar auto-eficácia e confiança na sua capacidade de auto-regulação psicofisiológica;

• Aprender a usar o relacionamento entre pensamento, comportamento e funcionamento fisiológico;

• Desenvolver auto-regulação psico-fisiológica geralmente não aprendida sem esta informação, tornando
a aprendizagem destes procedimentos mais rápida;

• Fornecimento de uma terapia não farmacológica, segura e eficaz.

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SOBRE O MIOSTAB

Para o Terapeuta:

• Fonte valorosa de diagnóstico e informação terapêutica;

• Velocidade e a continuidade com que a informação é fornecida ao terapeuta e ao paciente;

• Avaliação e documentação de mudanças psico-fisiológicas durante a sessão e o tratamento;

• Aumentar o interesse e a confiança profissional para promover terapias auto-regulatórias psico-


fisiológicas;

• Quantificar indiretamente os resultados da atividade muscular;.

• Fornecer ao terapeuta indicativos da função e disfunção muscular;

• Calibrar a resposta do paciente mediante a instrução verbal do terapeuta;

• Observar se o paciente atingiu o objetivo, mediante a visualização do manômetro.

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SOBRE O MIOSTAB

ONDE COMPRAR

O Miostab é vendido exclusivamente na Loja Virtual da


Miotec.

Comprar aqui!

O produto é enviado via Correios na modalidade PAC


ou Sedex para todo o Brasil.

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EMBASAMENTO TEÓRICO-CIENTÍFICO
EMBASAMENTO TEÓRICO-CIENTÍFICO

O sistema de músculos profundos na região lombopélvica é diretamente responsável pela estabilização dos
segmentos vertebrais e das articulações sacroilíacas,

O assoalho pélvico é um conjunto de estruturas que se encontram entre o peritônio parietal e a vulva, como os
esfincteres estriados uretral e anal, e o diafragma pélvico, composto principalmente pelo músculo levantador do
ânus (Ashton-Miller et al, 2007; Madill et al, 2007). Essas estruturas são responsáveis pelo suporte e correto
posicionamento dos órgãos pélvicos, evitando manifestações clínicas como prolapso e disfunções miccionais,
além da manutenção da continência urinária e continência fecal (Lien et al, 2004).

O músculo levantador do ânus é formado pelos músculos pubococcigeo, iliococcigeo e puborretal, originando-se
do suporte do osso púbico e contornando o hiato do levantador do ânus. O hiato é um espaço oval longitudinal pelo
qual passam, anteriormente, a vagina e a uretra, e posteriormente o reto, sendo considerado o ponto frágil do
assoalho pélvico (Ashton-Miller et al, 2007).

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EMBASAMENTO TEÓRICO-CIENTÍFICO

Os músculos do assoalho pélvico (MAP) compõem-se por cerca de 70% de fibras do tipo I e 30% do tipo II. As
primeiras são responsáveis por manter o tônus muscular, possuem capacidade de contração lenta e de suportar
longos períodos de solicitação sem sofrer fadiga. As últimas são fatigáveis, responsáveis pelas contrações rápidas
em resposta aos aumentos súbitos de pressão intrabdominal que acontecem nas situações de tosse ou esforço
repentino (Bourcier et al, 1999).

A ação sinérgica que pode ocorrer de maneira reflexa e/ou voluntária entre os músculos abdominais e o assoalho
pélvico é o que faz com que ocorra à contração do músculo transverso abdominal, durante o treinamento dos
músculos do assoalho pélvico (Sapsford et al, 2001). Juginger et al (2010) demostraram, por meio de
ultrassonografia perineal e eletromiografia de superfície, que além da ativação dos MAP, há elevação do colo
vesical durante a contração do músculo transverso abdominal.

O músculo transverso abdominal se estende das laterais da pelve e está fixado nas costelas inferiores, processos
transversos das vértebras lombares e crista ilíaca, sendo o músculo mais profundo dos músculos abdominais
(Netter, 1995).

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EMBASAMENTO TEÓRICO-CIENTÍFICO

Observou-se por meio da ultrassonografia que, durante a contração correta e vigorosa do músculo levantador do
ânus, ocorre a contração da parte inferior do abdomem (Bo et al, 2009). Ocorre uma co-contração do músculo
transverso abdominal durante a contração dos MAP. Porém, a co-contração dos MAP quando ocorre a ativação
dos músculos abdominais, pode estar ausente, diminuída ou fraca em pacientes com disfunção do assoalho
pélvico (Madill et al, 2007).

Com base nas informações citadas acima, recomenda-se realizar uma avaliação dos MAP antes de iniciar o treino
com o Miostab, e até mesmo, trabalhar a conscientização dessa musculatura.

Os MAP pertencem a linha profunda anterior (LPA), ela compreende o núcleo miofascial do corpo. A LPA
desempenha uma importante função no suporte do corpo. Suspendendo arco plantar interno, estabilizando cada
segmento das pernas, suportando a coluna lombar na sua parte anterior, estabilizando o tórax enquanto permite
expansão e relaxamento da respiração, equilibrando pescoço e a cabeça.

A falta de suporte, equilíbrio e tônus na LPA, produzirá um encurtamento geral no corpo, levando um colapso na
pelve e na coluna vertebral e provocando ajustes compensatórios negativos em todas as outras linhas.

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EMBASAMENTO TEÓRICO-CIENTÍFICO

Não há movimento que seja estritamente responsabilidade da LPA exceto a adução do quadril e também não há
movimento que não sofra sua influência. A LPA está, quase em todo o lugar, envolta ou coberta por outra miofascia,
que duplica a ação exercida pelos músculos da LPA. A miofascia da LPA está fusionada com fibras de contração
lenta, fibras musculares de resistência, refletindo o papel que a LPA desempenha em proporcionar estabilidade e
mudanças sutis de posição para a estrutura central.

Sendo assim, podemos indicar o Miostab como estratégia de tratamento para indivíduos com necessidade de
melhora na conscientização, bem como, para fortalecimento e agilidade dessa musculatura.

Entretanto, cabe salientar que a evidência atual de reprodutibilidade e validade de medições realizadas a partir da
UPB é limitada (Lima et al., 2011). Ainda, a UPB pode também ser utilizada como um feedback extrínseco tátil, tal
como a palpação, por meio do contato da bolsa de pressão com a pele; visual, por meio da observação do
manômetro (ou sensor de pressão) do aparelho; e verbal, por meio do comando do avaliador (Siqueira; Silva,
2011), sendo, portanto, indicado seu uso em protocolos de tratamento de pacientes com história de instabilidade
vertebral e dor lombar e disfunções dos músculos do assolho pélvico.

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ESTÁTICA
AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ESTÁTICA
1. Músculos Transverso Abdominal e Oblíquo Interno

Em decúbito ventral:

O paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com pés para fora da maca e testa apoiada nos braços.
Alguns estudos sugerem que os braços sejam posicionados ao longo do corpo, com a cabeça virada para um dos
lados (Alvarenga et al, 2014).

Ressalta-se que o avaliador deve adotar sempre o mesmo procedimento em todas as avaliações, e que a opção
por uma ou outra posição de braços seja baseada na condição física do paciente.

A bolsa de pressão deve ser inflada e colocada de forma horizontal e centralizada na região estabelecida entre as
últimas costelas (limite superior próximo a região umbilical) e as espinhas ilíacas ântero-superiores (EIAS). A bolsa
de pressão deve ser inflada até 70 mm/Hg para iniciar o teste, esse valor deve ser ajustado e verificado após o
correto posicionamento do paciente e solicitação de um ciclo respiratório profundo (inspiração e expiração) (Lima
et al, 2012).

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ESTÁTICA

Para realização do teste, o avaliador deve proceder solicitando ao paciente que respire normalmente e ao expirar
contraia a musculatura abdominal inferior e os MAP, puxando a parede abdominal para dentro e para cima levando
o umbigo em direção à coluna, tentando retirar o contato com a bolsa de pressão (Siqueira et al, 2014). Ao realizar
a contração, o avaliador deve observar o surgimento de movimentos compensatórios, principalmente
relacionados a região torácica e lombo-pélvica (rotação da pelve, aumento da lordose lombar, elevação dos
ombros ou expansão torácica superior).

A pressão, controlada visualmente pelo avaliador, deve diminuir no mínimo 4 a 10 mm/Hg, sendo 4 mm/Hg já
considerada como a execução do teste com sucesso (Lima et al, 2012). O registro do valor pressórico obtido no
teste deve ser o pico pressórico mínimo obtido com a contração mantida por no mínimo 10 segundos (Gong, 2013;
Lee et al, 2015), ou ainda, podem ser solicitadas três contrações durante a expiração, mantidas por 10 segundos e
registrado o valor médio obtido com base no pico de pressão (Alvarenga et al, 2014; Puppin et al, 2014).

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ESTÁTICA

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ESTÁTICA

Em decúbito dorsal:

Outra possibilidade avaliativa é com o paciente posicionado em decúbito dorsal, com quadris e joelhos
flexionados, e pés apoiados na maca (Park; Lee, 2013). A bolsa de pressão inflada e colocada de forma horizontal
e centralizada na região estabelecida entre as últimas costelas e as espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS).

A bolsa de pressão deve ser inflada até 40 mm/Hg para iniciar o teste, esse valor deve ser ajustado e verificado
após o correto posicionamento do paciente.

Para realização do teste, o avaliador deve proceder solicitando ao paciente que respire normalmente e ao expirar
contraia a musculatura do assoalho pélvico e abdominal, levando o umbigo em direção à coluna tentando apertar a
bolsa de pressão.

A pressão deve aumentar 10 mm/Hg após a instrução verbal "Iniciar" sendo mantida durante 5 segundos (Jung;
Kim; Lee, 2014).

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ESTÁTICA

O registro do valor pressórico obtido no teste deve ser o pico pressórico máximo obtido com a contração mantida
por no mínimo 10 segundos (Gong, 2013; Lee et al, 2015), ou ainda, podem ser solicitadas três contrações durante
a expiração, mantidas por 10 segundos e registrado o valor médio obtido com base no pico de pressão (Alvarenga
et al, 2014; Puppin et al, 2014).

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DINÂMICA
AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DINÂMICA
1. Músculos Transverso Abdominal, Oblíquo Interno e Multífidos Lombares:

O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com braços ao longo do corpo, quadris e joelhos flexionados
na largura dos quadris, e pés apoiados na maca. A bolsa de pressão inflada é colocada de forma horizontal e
centralizada na região estabelecida entre as últimas costelas e as EIPS.

A bolsa de pressão deve ser inflada até 40 mm/Hg para iniciar o teste, sendo que esse valor deve ser ajustado e
verificado após o correto posicionamento do paciente.

Opcionalmente, o teste pode ser iniciado também com 45 mm/Hg (Cho; Jeon, 2013), sendo importante que o
parâmetro escolhido seja mantido em todas as reavaliações.

Para realização do teste, o avaliador deve proceder solicitando ao paciente que respire normalmente e ao expirar
realize a abdução de um dos quadris (queda de um dos membros inferiores em direção à maca) sem tirar o apoio
dos pés da maca. Deve ser registrado o valor de mudança da pressão durante a abdução do quadril, e, em
seguida, solicitada a volta para a posição original (Gong, 2013).

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DINÂMICA

O registro do teste deve contemplar a capacidade de manutenção da pressão inicial durante o movimento do
membro inferior. O resultado do teste é positivo para instabilidade dinâmica caso o paciente não consiga realizá-lo
adequadamente.

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DINÂMICA
Evolução do Teste - Resistência com Elástico

Mesma posição citada anteriormente, porém é colocado ao redor dos


joelhos uma faixa elástica que produza resistência e em seguida a
bolsa de pressão deve ser inflada até 40 mm/Hg para iniciar o exercício.

O fisioterapeuta deve proceder solicitando ao paciente que respire


normalmente e ao expirar realize a abdução de um dos quadris (queda
de um dos membros inferiores em direção à maca) sem tirar o apoio dos
pés da maca e sem realizar a rotação do quadril.

Deve ser registrado o valor de mudança da pressão durante a abdução


do quadril, e, em seguida, solicitada a volta para a posição original.

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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DINÂMICA

Avaliação de Força:

Devem ser adotados os mesmos posicionamentos e orientações iniciais descritas na avaliação da estabilidade,
sendo mensurada através do tempo em que uma contração máxima voluntária do indivíduo é mantida, a partir de
uma pressão de base de 80 mm/Hg (Gong, 2013).

Avaliação de Resistência:

Devem ser adotados os mesmos posicionamentos e orientações iniciais descritas na avaliação da estabilidade,
sendo mensurada através do tempo durante o qual o paciente consiga manter uma pressão intermediária entre a
pressão de base e a pressão da contração máxima voluntária. A resistência da musculatura flexora cervical
profunda pode ser definida como o tempo máximo que o indivíduo pode manter "empurrando ou apertando" a
bolsa de pressão com uma pressão superior a 50 mm/Hg (Kang, 2015).

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EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
Os exercícios a serem realizados com a UPB podem ser baseados inicialmente nos posicionamentos e
orientações que são sugeridas nos testes de avaliação, de forma a familiarizar e ensinar o paciente de forma
perceptiva a contração de musculaturas específicas, bem como o seu recrutamento e trabalho. Como sugestão,
pode-se realizar o trabalho com contrações mantidas, ou seja, contrações isométricas sustentadas. A seguir
estão descritos exercícios, por regiões musculares que podem ser treinadas com a UPB.

1. Músculos Transverso Abdominal

O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, com braços ao longo do corpo, quadris e joelhos flexionados,
com os pés apoiados na maca e distantes entre si a largura dos quadris. A bolsa de pressão inflada é colocada de
forma horizontal e centralizada na região estabelecida entre as últimas costelas e as espinhas ilíacas póstero-
superiores (EIPS). A bolsa de pressão deve ser inflada até 40 mm/Hg para iniciar o exercício, sendo que esse valor
deve ser ajustado e verificado após o correto posicionamento do indivíduo - pelve neutra. Para realização do
exercício, o terapeuta deve proceder solicitando ao indivíduo que respire normalmente e ao expirar contraia a
musculatura abdominal, levando o umbigo para dentro e para cima, e concomitantemente contraia a musculatura
posterior do tronco e da musculatura do assoalho pélvico, sem mexer a pelve e mantendo o mesmo contato com o

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EXERCÍCIOS

equipamento (o exercício deve ser realizado sem oscilar a pressão no equipamento, inicialmente sendo permitido
ao paciente olhar o manômetro e posteriormente evoluindo para controle apenas do terapeuta). Podem ser
realizadas contrações isométricas sustentadas, partindo de 5 segundos e evoluindo progressivamente, com ou
sem realização de séries e repetições (Mendes et al, 2011).

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EXERCÍCIOS

Conforme a progressão do paciente é possível dificultar a realização do exercício associando movimentos dos
membros superiores (MS) e inferiores (MI) e com resistência no momento da expiração:

Decúbito Dorsal:

Paciente em decúbito dorsal e rotação externa de ombro, realizando flexão e abdução de ombros com auxílio de
faixa elástica, depois retornando à posição inicial:

51
EXERCÍCIOS

Paciente em decúbito dorsal com flexão de punho e dedos, adução e rotação interna de ombro, realizando
extensão de dedos e punho, rotação externa e abdução de ombro (com ou sem a resistência da faixa):

52
EXERCÍCIOS

Paciente em decúbito dorsal, realizando flexão de quadril e joelho unilateral ou bilateral:

53
EXERCÍCIOS

Sedestação:

Paciente sentado com as costas apoiadas em superfície plana, joelhos flexionados a 90º e pés apoiados no chão,
realizando flexão de ombro contra a resistência da faixa elástica:

54
EXERCÍCIOS

Paciente sentado com as costas apoiadas em superfície plana, joelhos flexionados a 90º e pés apoiados no chão,
ombros flexionados a 90º realizando abdução de ombro contra a resistência:

55
EXERCÍCIOS

Em pé:

Paciente em pé com as costas apoiadas em superfície plana, braços apoiados na parede e joelhos levemente
flexionados, realizar flexão de quadril e joelho homolateral:

56
EXERCÍCIOS

Paciente em pé com as costas apoiadas em superfície plana, mão em posição de flexão de punho e dedos
segurando uma resistência (bola), adução e rotação interna de ombro, realizando extensão de dedos e punho,
rotação externa e abdução de ombro:

57
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

O Miostab pode ser utilizado na avaliação e em


exercícios destinados a melhorar a estabilidade
da região lombopélvica sendo um equipamento
de biofeedback importante quando envolve
necessidade de monitoramento da correlação
entre os Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) e
o Músculo Transverso Abdominal, seja com o
objetivo do ganho de consciência ou até mesmo
como um instrumento de otimização para o
ganho de funcionalidade dos MAP.

59
A Miotec Equipamentos Biomédicos iniciou suas atividades em 2002
com a missão de entender as necessidades dos pacientes e de
desenvolver soluções para dar suporte aos profissionais da área da
saúde, para que eles tenham mecanismos mais eficientes a favor dos
tratamentos feitos.

Tendo como objetivo a melhoria das capacidades físicas e motoras


daqueles que precisam de tratamentos fisioterapêuticos, a Miotec
desenvolve diversos produtos para contribuir com a qualidade de
vida dos pacientes. Para saber mais sobre a empresa e o que ela
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