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Usinas de Belo Monte e Tucurui Amazonia Como Manancial de Agua Exploracao Das Riquezas Minerais
Usinas de Belo Monte e Tucurui Amazonia Como Manancial de Agua Exploracao Das Riquezas Minerais
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ATUALIDADES
Usinas de Belo Monte e Tucuruí. Amazônia como Manancial de Água. Exploração das Riquezas Minerais
Sumário
Rafael Valle
Atualidades – PMPA........................................................................................................................ 3
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Análise do Edital.. ............................................................................................................................. 3
Usinas de Belo Monte e Tucuruí.. .................................................................................................. 4
Usina Hidrelétrica de Belo Monte.. ............................................................................................... 4
Usina Hidrelétrica de Tucuruí....................................................................................................... 11
A Amazônia como Manancial de Água........................................................................................16
Os Aquíferos..................................................................................................................................... 17
A Exploração das Riquezas Minerais na Amazônia................................................................ 20
Os Impactos Ambientais Causados pela Mineração.............................................................. 23
O Projeto Grande Carajás............................................................................................................. 26
Reserva Nacional do Cobre e Associados................................................................................. 26
Resumo............................................................................................................................................. 29
Questões de Concurso.................................................................................................................. 30
Gabarito............................................................................................................................................49
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Rafael Valle
ATUALIDADES – PMPA
Apresentação
Olá, aluno(a)! Como vai?
Primeiramente, irei me apresentar.
Meu nome é Rafael Valle, sou professor de Conhecimentos do DF (RIDE) e Atualidades.
Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-graduado em
Gestão em Segurança Pública. Pós-graduado em Constitucional Administrativo. Aprovado
para o cargo de Analista Perito do MPU em 2º lugar. Atualmente exerço o cargo de Agente de
Polícia do Distrito Federal.
Acompanhe-me nas redes sociais no Instagram (@prof.rafaelvalle) e no canal do YouTube
(https://youtube.com/rafaelvalleride). Em caso de dúvida, é só a enviar no e-mail contato@
profrafaelvalle.com.br.
Convido-o(a) a participar da minha Lista de Transmissão GRATUITA do WhatsApp, (61)
99251-7370, para conteúdos exclusivos de Atualidades e RIDE com materiais, questões, di-
cas e videoaulas. Quer participar? É só mandar um “oi” para o número acima e fazer parte
do projeto.
Análise do Edital
Vejamos como o edital cobra este tema:
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Rafael Valle
para o cargo de Analista Perito do MPU em 2º lugar. Atualmente exerço o cargo de Agente na
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Na disciplina Atualidades, embora muitos tenham um pensamento que se trata de ques-
tões “loteria” ou que é “só assistir ao jornal”, é possível delimitar alguns assuntos que a banca
costuma cobrar com mais frequência e os temas mais quentes para futuras cobranças. Esse
é o meu papel. A ideia é que, mesmo com a grade curricular mais reduzida, possamos abarcar
com FOCO os prováveis temas objetos de cobrança do certame.
Ao longo da aula, comentarei as questões sobre os temas que já foram objeto de cobran-
ça pela banca e os senhores perceberão que alguns assuntos realmente são os “queridi-
nhos” da banca.
A ideia é capacitar vocês com o maior número de informações sobre temas relevantes e
passíveis de cobrança nas próximas provas.
Agora vamos ao que interessa!
Construída na chamada volta grande do Rio Xingu, próxima a cidade de Altamira, a Usi-
na de Belo Monte envolve a área de três municípios do Pará: Vitória do Xingu, Brasil Novo
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e Altamira e sua área de abrangência ainda inclui outros dois municípios: Anapu e Senador
José Porfírio.
A usina conta com um reservatório com área de 478 km² que representa 0,01% da área da
Amazônia Legal.
Funcionando a pleno vapor, é capaz de produzir cerca de 11233,1 megawatts (MW) de
energia, capaz de atender 60 milhões de consumidores de 17 estados e quantidade média de
geração de 4.571 MW que representa aproximadamente 10% do consumo nacional. A usina
de Belo Monte é a quarta maior hidrelétrica do mundo e a maior usina 100% brasileira em
operação no país.
Os planos para construir barragens no Rio Xingu, um dos principais afluentes do Amazo-
nas, nasceram desde a época da ditadura militar no Brasil.
No período de 1975 a 1980 a empresa estatal Eletrobrás desenvolveu estudos de Inven-
tário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu e de viabilidade técnica e econômica do
Complexo Hidrelétrico de Altamira. Esses estudos projetaram que o empreendimento impac-
taria cerca de 7 mil índios, de 12 terras indígenas.
Na década de 80, período em que a democracia estava em processo de restauração no
país, a empresa anunciou um plano ambicioso de construção de seis grandes barragens no
Rio Xingu, o Plano Nacional de Energia Elétrica, que causaria uma extensa inundação em
terras indígenas. Visando defender suas terras, povos indígenas do Xingu reuniram-se na
cidade de Altamira em um protesto que teve repercussão internacional na mídia e no decorrer
do processo, várias etapas das obras foram paralisadas por decisões judiciais e questões
ambientais que levaram até à suspensão do financiamento em 1989.
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Pronta para a plena operação, Belo Monte foi inaugurada oficialmente pelo presidente
Jair Bolsonaro no dia 27 de novembro de 2019.
A Hidrelétrica de Belo Monte foi orçada em R$ 26 bilhões, posteriormente financiada por
R$ 28 bilhões. Aproximadamente dois anos após o início das obras, o valor já superava R$
30 bilhões, sendo concluída posteriormente como uma das obras mais caras da história do
Brasil, com custo aproximado de R$ 40 bilhões.
Impactos Socioambientais
O local de construção da usina era conhecido pela variedade de fauna, flora, população
indígena etc. Com a construção, vários animais foram forçados a migrar para outros locais,
assim como os índios que além dos impactos ambientais e econômicos, tiveram sua cultura
totalmente modificada.
Os impactos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foram diretamente res-
ponsáveis pela perda de áreas pesqueiras e o aumento dos custos da atividade terminaram
por inviabilizá-la como fonte principal de renda para as famílias ribeirinhas. Logo após o en-
chimento do reservatório principal de Belo Monte mais de 16 toneladas de peixes foram en-
contrados mortos.
Entre as cidades de Altamira e a Ilha da Taboca, os impactos foram a forte inundação, as
explosões e o aumento na turbidez da água. Grandes áreas de alimentação e reprodução dos
peixes foram reduzidas. Todas as piracemas entre a Taboca e a Ilha do Pimental foram ex-
tintas porque as ilhas foram retiradas, deixando os peixes sem ambiente para reproduzirem.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Lpf9cDpx-gI
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Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Lpf9cDpx-gI
Acidentes de trânsito aumentaram 140% nos primeiros 5 anos de construção. Ainda mais
alarmante, a taxa de homicídio na cidade de Altamira quase dobrou no período de construção.
Os índices de criminalidade aumentaram, assim como o tráfico de drogas na região.
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Em 2013, foi descoberto em Altamira um esquema de tráfico de mulheres, que incluía até
menores de idade mantidas em cárcere privado próximo a um dos canteiros de obras.
Quando o IBAMA concedeu a Norte Energia a licença de construção, exigiu também que
as construtoras da barragem cumprissem com uma série de condicionantes e medidas de
mitigação dentro de prazos estipulados para aliviar as pressões colocadas sobre a região e
para levar melhorias para a região. A empresa concordou em implementar aproximadamente
117 projetos socioambientais para os municípios da região. Porém não foi o que aconteceu na
prática. O projeto contava com hospitais, projetos educacionais, projetos de saneamento bási-
co e de proteção às terras indígenas, que para a população nunca funcionaram efetivamente.
Em 2012 a Norte Energia criou um plano emergencial para lidar com causas mais urgen-
tes para a empresa como a ocupação de canteiros de obras da barragem. O plano distribuiu
barcos, gasolina e óleo para motores, televisores, carros e um pagamento mensal no valor de
R$ 30000,00 para cada Aldeia. O projeto foi entendido como uma ação etnocida e como um
processo de negociação assimétrico de uma empresa que colocava as regras de negociação
da forma que lhe coubesse, causando divisão de opiniões entre os povos indígenas.
A promessa do projeto era produzir energia limpa, porém com a inundação da região, a
vegetação ficou toda submersa, quando deveria ter feito a supressão da vegetação para evitar
o apodrecimento das árvores, o que torna a água imprópria.
Em 2019, com o acionamento da última turbina, foi adotado o Hidrograma de Consenso que
estabeleceu valores mínimos de água que deveriam ser liberados para a região da Volta Grande
do Xingu. O hidrograma entrou em testes em janeiro de 2020, porém ainda muito criticado por
ambientalistas e populações ribeirinhas, alegando que esta vazão não é a natural do rio e que a
quantidade de água não é suficiente para a fauna aquática e para a população ribeirinha.
De modo geral a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte impactou a fauna uma
vez que o lago que alimenta as turbinas ocupa uma área que abrigava cerca de 440 espécies
de aves e 259 de mamíferos. Ocasionou também um estado de caos social, visto que obrigou
a realocação de mais de 5000 famílias e, além disso, atraiu milhares de migrantes para a re-
gião sem que a cidade estivesse preparada para recebê-los. Outro fato foi que contribuiu com
o desmatamento, pois para a construção do canal, foram removidos em torno de 100 milhões
de m³ de floresta para que a vegetação não atrapalhasse o funcionamento das turbinas. A
população indígena foi muito afetada, a área do Xingu próxima ao lago teve sua vazão reduzi-
da. Isso fez com que o modo de vida dos índios que habitam a região e vivem da pesca fosse
drasticamente afetado.
Os Benefícios da Usina
Os fatores positivos não minimizam os aspectos negativos, que como vimos, se dividem
em impactos ambientais e sociais, mas é importante dizer que mesmo não sendo superiores
aos problemas, os benefícios ainda existem.
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O Brasil está entre os maiores usuários do mundo de energia Hidrelétrica, que consiste em
distribuir energia elétrica através do uso da água como matéria prima.
Essa distribuição é executada por usinas hidrelétricas que são instaladas ao redor de
grandes rios. Como a água é um recurso renovável, a utilização da energia a partir dela possui
vantagens uma vez que seu uso não polui a atmosfera como a termelétrica. Outro ponto po-
sitivo é o baixo custo se comparada às demais usinas como a eólica, nuclear e termelétrica.
Do ponto de vista do desenvolvimento, o Brasil necessita de mais energia. Estima-se se-
gundo a Agência Internacional de Energia que a demanda no país, deve crescer 2,2% ao ano
nos próximos anos uma porcentagem maior do que a média mundial, que é de 1,3%. Sob essa
ótica, o Brasil deveria dobrar sua capacidade de geração de energia a cada 12 anos.
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Fonte: https://www.google.com/maps/place/Usina+Hidrel%C3%A9trica+de+Tucuruí
As primeiras ideias para barrar o Rio Tocantins surgiram na intenção de suprir a neces-
sidade energética da cidade de Belém e as regiões vizinhas. Porém, mais tarde, o intuito de
gerar eletricidade para o projeto de alumínio da Albrás ganhou força. Ao final do processo, foi
o objetivo de fornecer energia ao projeto de extração mineral e as exploráveis de bauxita que
impulsionaram a construção.
Os primeiros estudos de engenheiros do Brasil para aproveitar o potencial hidrelétrico do
Rio Tocantins foram feitos por volta de 1957, mas somente na década de 1960 que o proje-
to ganhou força pois passou a fazer parte de políticas do Governo Federal, que começou a
considerar a implantação de um sistema de duas eclusas e canal intermediário, garantindo a
navegabilidade do rio de Belém até Santa Isabel.
Tanto o projeto civil como a construção da usina foram realizados por empresas brasilei-
ras, o Consórcio Projetista Engevix-Themag e a Construtora Camargo Correa.
A Eletronorte contratou o consórcio Engevix-Themag para desenvolver o Projeto Básico
da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Em 1975 chegaram na cidade os primeiros trabalhadores
das obras preliminares da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
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1.783 km². Os mapas topográficos preparados para estimar as áreas que seriam inundadas
durante a fase inicial eram bastante incertos, e várias áreas não previstas foram inundadas,
obrigando um número significativo de agricultores a serem novamente assentados ou perma-
necerem com parte das suas terras submersas.
Vista parcial dos paliteiros no reservatório formado pela barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Fonte:
Cintra.
A perda de floresta não foi limitada apenas à área inundada. O desmatamento também foi
feito por pessoas retiradas da área de submersão. Grande parte da margem do reservatório foi
desmatada.
A sedimentação também representa um problema em potencial a longo prazo para opera-
ção da represa. Os estudos realizados pela Eletronorte calcularam que eram necessários pelo
menos 400 anos para sedimentos junto à barragem começarem a causar abrasão das turbi-
nas, porém os dados sobre sedimentos são de 1975, ou seja, antes haver um desmatamento
significativo na bacia. Atualmente a situação é bem diferente, a área vem sendo destacada
como o maior foco de desmatamento da Amazônia, o pode causar o aumento da taxa de ero-
são do solo suficiente para tornar a sedimentação uma preocupação significante.
Antes de fechar a barragem, o rio Tocantins abrigava e sustentava uma alta diversidade
de peixes. Mais de 350 espécies foram identificadas em Tucuruí. A qualidade da água no re-
servatório se tornou um grande problema por conta da vegetação que decompõe na represa,
tornando a água inadequada para muitas espécies.
Nenhuma escada de peixe foi construída em Tucuruí. A possibilidade foi até considerada
no período de construção da barragem, mas foi descartada, devido ao custo e a incerteza so-
bre a sua efetividade. Com isso, a diversidade de espécies de peixes na represa diminuiu de
forma drástica.
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Algumas medidas de mitigação foram até feitas, porém, seus efeitos foram por muitas
vezes falhos. Na tentativa de resgate da fauna, por exemplo, a Eletronorte colecionou cerca de
284.000 animais, principalmente mamíferos e répteis, na operação que ficou conhecida como
Operação Curupira. A intenção era capturar os animais e soltá-los em outro lugar da floresta.
Porém, os que foram capturados e soltos não foram poupados durante muito tempo devido
o estado de estresse e debilidade dos animais na hora da soltura. Outro problema era que a
mudança dos animais de lugar fazia com que eles entrassem em competição com populações
de animais já presentes na área.
Outra medida tentativa foi a criação de um banco de germoplasma. O projeto, focava nas
espécies de árvore coletadas na área de submersão em uma ilha no reservatório perto da
barragem. Porém, somente uma pequena parcela das espécies recebeu alguma manutenção,
e a sede da área acabou servindo como um ponto de refeitório para funcionários.
A construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí causou profundas transformações também
na organização social dos segmentos afetados direta pelo empreendimento, bem maiores do
que os previstos. Pequenos produtores rurais, comunidades indígenas, e ribeirinhos perde-
ram completamente o seu território e não foram coletivamente reconhecidos pela empresa
responsável pela construção. Alguns foram submetidos a deslocamentos, reassentamentos
e indenizações mal dimensionadas, uma vez que o processo não foi homogêneo e implicou
em perdas materiais e culturais.
O impacto sobre povos indígenas é um dos assuntos mais polêmicos de Tucuruí. A hi-
drelétrica inundou parte de três áreas indígenas e as suas linhas de transmissão cortaram
outas quatro áreas. Além disso, para acompanhar a margem do reservatório foi feita uma mu-
dança no percurso da rodovia Transamazônica e passou a cortar a Área Indígena Parakanã.
Vale lembrar que da área submersa pela usina, 36% pertenciam aos índios Parakanã. A terra
entre a rodovia e o reservatório foi usado para uma área de reassentamento fazendo com que
a tribo não tivesse mais acesso ao reservatório.
Os custos sociais da hidrelétrica de Tucuruí foram pesados. Em suma eles incluem o des-
locamento da população da área inundada bem como a sua realocação posterior devido a
uma praga de mosquitos Mansonia, a impossibilidade da pescaria que sustentava a popula-
ção próxima da barragem, os efeitos sobre a saúde devido à malária e a contaminação por
mercúrio, e a alteração da cultura de grupos indígenas.
Os Benefícios da Usina
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A Usina Hidrelétrica Tucuruí, desde a sua inauguração, está abastecendo cerca de 11 mi-
lhões de habitantes em 360 municípios. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA), Tucuruí é uma das maiores geradoras de energia do planeta.
Quase dois terços da energia gerada vão para a indústria extrativista. Os municípios mais
atingidos pela usina recebem Royalties para compensá-los pelos prejuízos ambientais e pelo
uso dos recursos hídricos.
A construção de estradas e do aeroporto no período de construção da hidrelétrica são
apontados no rol de benefícios.
Boa parte de energia gerada na usina era destinada às indústrias, isto gerou vários empre-
gos na região, porém não na quantidade esperada.
Outro fator listado como benefício foi o funcionamento das eclusas de Tucuruí que permi-
tem comboios capazes de trafegar uma carga de até 20 mil toneladas, com destino aos portos
de Vila do Conde e Outeiro, nas proximidades de Belém.
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A Bacia do Amazonas possui o maior potencial hidrelétrico do país, mas a baixa declivida-
de do seu terreno às vezes dificulta a instalação de Usinas Hidrelétricas.
No período das cheias ocorre um fenômeno conhecido como Pororoca, que é o encontro
das águas do rio com o mar. Enormes ondas se formam invadindo o continente.
O principal rio da bacia é o Rio Amazonas, que nasce no Peru e depois percorre o território
brasileiro. Localizado em uma região de planícies, possui cerca de 23 000 km de rios navegá-
veis o que possibilita o desenvolvimento do transporte hidroviário.
Se o Brasil já era um país conhecido por ter a maior reserva florestal e o maior manancial
de água doce do mundo, essas características fortaleceram ainda mais nos últimos anos com
a descoberta de um verdadeiro oceano subterrâneo localizado na Amazônia.
É na Região Amazônica que se encontra o maior e mais importante aquífero já conhecido.
Além do aquífero, a região Amazônica possui um verdadeiro rio aéreo, que percorre anu-
almente vários quilômetros ainda como vapor de água, irrigando extensas regiões a partir do
início da primavera.
Os Aquíferos
Por definição, aquífero é uma unidade geológica onde se infiltra e se armazena água que
se pode usar como fonte de abastecimento. Ao penetrar em camadas porosas, a água passa
por um processo natural de filtragem, o que a torna própria para consumo. Em um aquífero
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Lençol freático
Aquífero
Poço
artesiano
Fonte: https://escolakids.uol.com.br/geografia/lencol-freatico.htm
Mapa de localização do Aquífero Alter do Chão, na região Norte do Brasil. (Fonte: https://brasilescola.uol.com.
br/brasil/aquifero-alter-chao.htm)
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O Aquífero Alter do Chão era conhecido por cientistas e seu do potencial já era estimado,
porém seu verdadeiro tamanho ainda não havia sido revelado. Somente em 2013 foi des-
coberta de fato a importância desse grande tesouro, estudiosos da área descobriram que o
reservatório de água era bem maior do que imaginavam. Após analisarem a estratigrafia da
Bacia Amazônica, chegaram à conclusão de que o aquífero se estendia desde os Andes até a
Costa do Marajó. A partir daí ampliou-se a denominação de Aquífero Alter do Chão para Sis-
tema Aquífero Grande Amazônia.
O Sistema Aquífero Grande Amazônia é a maior reserva de água doce subterrânea do mun-
do. Estende-se pelos territórios do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Com
volume estimado em mais de 160 trilhões de m³, onde 124 000 km³ ou 124 quatrilhões de litros
de água estão em território brasileiro e 1,2 milhão de km² de extensão e destes, 2 milhões de
km² estão no Brasil. Posicionado nas Bacias do Marajó, no Pará, Amazonas e Solimões, no
Amazonas e Acre, todas as bacias na região Amazônica.
Fonte: https://dropsofamazon.com.br/aquifero-da-amazonia/
Segundo a equipe que estuda a reserva subterrânea, ela representa mais de 80% do total
da água da Amazônia.
O aquífero mostra a má distribuição do volume hídrico no Brasil, com relação a concen-
tração populacional, apesar da abundância do recurso natural uma vez que, na Amazônia vi-
vem apenas 5% da população do país, mas é a região que concentra o maior volume de água
existente no país.
Por esse motivo, a água acaba sendo subutilizada principalmente para a agricultura irriga-
da. Hoje o aquífero fornece água apenas para as cidades do vale amazônico. Muito se estuda
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Há relatos também que em 1979 foi encontrada uma pepita na Serra Pelada, extensão
da Serra dos Carajás. Um ano após esse acontecimento a região se tornou palco de grandes
movimentos de retida de pepitas de ouro em rios. Houve um grande fluxo migratório e em 5
anos cerca de 50 toneladas de ouro foram retiradas dos rios e em uma década a mineração foi
fechada pois o ouro já havia esgotado.
A região mudou drasticamente com o acontecimento, aspectos como o impacto na quali-
dade de vida das famílias e a violência foram os mais destacados.
metais nobres
metais ferrosos
Não ferrosos e semimetais
rochas e minerais industriais
recursos energéticos
gemas
A produção mineral do Brasil tem como origem 3.354 minas, a maioria de pequeno porte.
A região Amazônica corresponde a cerca de metade do território brasileiro, porém possui cer-
ca de apenas 300 minas. Apesar de abrigar menos de 10% das minas brasileiras, a Amazônia
corresponde a cerca 30% do valor da produção mineral do país.
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A explosão dessa atividade garimpeira foi motivada por muitos fatores, como o agrava-
mento da miséria de grande parte da população brasileira, encadeada pela falta de uma solu-
ção para a questão agrária, alta no preço do ouro etc.
No gráfico abaixo, podemos notar a evolução da produção de minério no Brasil e na Ama-
zônia até 2013, medida em bilhões de dólares. De acordo com o gráfico, entre os anos de 2001
e 2011, houve um importante acréscimo, acompanhando a época do ciclo das commodities.
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Mapa de estágios na utilização dos recursos minerais (Fonte: Universidade de São Paulo)
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mínimo. Os elementos centrais daquela região são os altos teores de ouro, nióbio e os altos
teores de ferro que são encontrados ali.
A imagem mostra a região entre as cidades paraenses de São Félix do Xingu e Altamira. A
região é atualmente a mais pressionada pelo desmatamento. Entre agosto de 2018 e julho de
2019 houve um aumento de 56% em relação ao período anterior.
Essa é uma área ao norte da cidade de Novo Progresso (PA). Podemos notar que a mine-
ração ilegal causa grandes problemas ambientais, como a morfologia dos rios alterada por
escavações de trincheiras. Causa também a contaminação da água por metais como o mer-
cúrio, que é muito utilizado na extração de ouro.
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RESUMO
Atente-se para estes trechos, pois são os mais relevantes desta aula:
• O Brasil possui a matriz energética mais limpa e renovável do planeta. O setor ener-
gético tem grande destaque na economia brasileira. O Brasil possui um alto potencial
hidrelétrico, tendo em vista que o relevo é predominantemente planáltico e há rios ex-
tensos, caudalosos e com grandes quedas d’água.
• A usina de Belo Monte é a quarta maior hidrelétrica do mundo e a maior usina 100%
brasileira em operação no país. O projeto foi embargado pela justiça algumas vezes e é
uma das obras de infraestrutura energética no país que mais causam polêmica. Com a
construção da usina, vários animais foram forçados a migrar para outros locais, assim
como os índios que além dos impactos ambientais e econômicos, tiveram sua cultura
totalmente modificada. Do ponto de vista do desenvolvimento, o Brasil necessita de
cada vez mais produção de energia. A Agência Internacional de Energia estima que
a demanda no país, deve crescer 2,2% ao ano nos próximos anos uma porcentagem
maior do que a média mundial, que é de 1,3%, assim se percebe a importância de ter
várias fontes fornecedoras de energia.
• A Usina Hidrelétrica de Tucuruí está instalada no Rio Tocantins, no município de Tu-
curuí. É a segunda maior usina hidroelétrica 100% brasileira, atrás apenas da usina de
Belo Monte. A falta de estudos ambientais mais específicos antes de sua construção
impactou diretamente o meio ambiente na área causando a perda de ecossistemas na-
turais. A geração de energia por um custo menor é, evidentemente, o primeiro benefício
social de barragens hidrelétricas, já que os empregos e bens produzidos são normal-
mente proporcionais à eletricidade gerada.
• A energia provinda de hidroelétricas trata-se de energia renovável e limpa e seu custo
de instalação, apesar de ser alto em curto/médio prazo, seu custo-benefício é bom, ao
se comparar com outras.
• Aquífero é uma unidade geológica onde se infiltra e se armazena água que se pode usar
como fonte de abastecimento.
• O Projeto Grande Carajás trata-se de um projeto voltado à exploração mineral. O pro-
jeto foi oficialmente lançado em 1982 e seu objetivo era explorar a região mais rica em
minério de ferro estimando a vida útil da reserva em aproximadamente 500 anos. A
reserva continha ouro, estanho, bauxita, manganês, cobre, níquel e minérios raros.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (MOVENS/PCPA/2009/DELEGADO/ADAPTADA) Considerando que a usina hidrelétrica
de Tucuruí foi um dos grandes empreendimentos brasileiros em infraestrutura nas últimas
décadas, assinale a opção correta a respeito desse assunto.
a) Como consequência da construção da usina, o Município de Tucuruí tornou-se um dos
mais pobres do Estado do Pará.
b) A referida usina foi projetada para produzir energia elétrica para a Região Sudeste.
c) É a maior usina com área apenas em território da Amazônia Legal.
d) Essa usina hidrelétrica foi construída para aproveitar o potencial energético do rio Tocantins.
a) Errada. O município de Tucuruí recebe royalties pela produção de energia elétrica e pela
área inundada pela barragem. Graças a esses recursos, Tucuruí é a cidade com o 2º maior
orçamento do estado do Pará, atrás apenas da capital Belém.
b) Errada. A hidrelétrica foi construída para atender aos grandes projetos agropecuários e
minerais em implantação na própria região, o que inclui grande parte das redes da CELPA (no
Pará), da CEMAR (no Maranhão) e da CELTINS (no Tocantins).
c) Errada. A Usina Hidrelétrica Tucuruí é a segunda maior usina 100% brasileira, atrás apenas
da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
d) Certa. Obra foi construída com o intuito de aproveitar o potencial hidrelétrico do rio Tocan-
tins e maximizar a produção de energia na região.
Letra d.
002. (FGV/2014) Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui
a capacidade do Brasil de poupar água para produção de eletricidade nos meses de estiagem.
As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as
chamadas usinas “a fio d’água”, que têm como ponto positivo a redução do impacto ambien-
tal, mas têm redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No Brasil, o
maior exemplo de hidrelétrica a fio d’água, na atualidade, é:
a) Itaipu, no rio Paraná.
b) Santo Antônio, no rio Uruguai.
c) Belo Monte, no rio Xingu.
d) Sobradinho, no rio São Francisco.
e) Tucuruí, no rio Tocantins.
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grandes reservatórios de água, reduzindo a estrutura das barragens e a dimensão dos lagos
como na hidrelétrica de Belo Monte (rio Xingu, PA). O problema desse modelo é que a geração
de energia pode ficar comprometida em época de estiagem prolongada.
Letra c.
A usina hidrelétrica de belo monte, é umas das maiores usinas do Brasil, tendo grande impor-
tância para o abastecimento de energia da maior parte da população brasileira, os impactos
são inúmeros, porém também possuem ideias positivas.
a) Errada. A usina de Belo Monte que foi construída no estado do Pará, atingindo os municí-
pios de Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Anapu.
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b) Certa. Belo Monte é a quarta maior hidrelétrica do mundo, atrás das chinesas Três Gargan-
tas com potência de 20 300 MW e Xiluodu com potência de 13 800 MW e da brasileira/ para-
guaia Itaipu com potência de 14 000 MW, sendo a maior hidrelétrica 100% brasileira.
c) Errada. As tribos indígenas impactadas pela construção da usina pertencem à tribo Kaiapó.
d) Errada. A hidrelétrica está localizada no estado do Pará, portanto, a vegetação atingida foi
a Floresta Amazônica.
e) Errada. A usina foi construída no Rio Xingu.
Letra b.
004. Acerca das polêmicas que envolveram a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte,
marque a alternativa correta:
a) A construção de Belo Monte foi contestada por grupos indígenas, que não admitiam a pas-
sagem dos trabalhadores da obra em suas terras.
b) O principal problema durante a construção da usina não estava relacionado à demanda
por energia, uma vez que o Brasil já havia encontrado autossuficiência energética para os 20
anos seguintes.
c) A construção da hidrelétrica aflorou as disputas e discussões sobre desenvolvimento e
conservação do meio natural.
d) A usina de Belo Monte gerou polêmicas por gerar graves impactos ambientais, inclusive os
relacionados com a emissão de poluentes na atmosfera.
a) Errada. A contestação das tribos indígenas estava relacionada às áreas de inundações
para a produção de energia em Belo Monte que atingiriam as reservas florestais.
b) Errada. O Brasil não possui autossuficiência na produção de energia. A meta é sempre am-
pliar a produção a cada década para acompanhar o crescimento da demanda.
c) Certa. Conforme ocorre o desenvolvimento econômico e social do país, maior é a demanda
por energia. Isso exige novas medidas para o atendimento dessa demanda, como é o caso
de Belo Monte, que passou a ser uma alternativa para a construção de termoelétricas, consi-
deradas mais poluentes, confrontando mais uma vez o desenvolvimento com a preservação
ambiental.
d) Errada. Usinas hidrelétricas geram impactos ambientais, mas não há indícios de que sejam
responsáveis por uma considerável emissão de poluentes na atmosfera.
Letra c.
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a) Madeira
b) São Francisco
c) Paranaíba
d) Xingu
e) Tocantins
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi construída na bacia do Rio Xingu, próximo ao município
de Altamira, no norte do Pará.
Letra a.
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problemas causados com a sua construção. O único a acontecer, esteve ligado à saúde das
mulheres, uma vez que a construção estimulou a imigração, a urbanização da região, e o nível
de doenças sexualmente transmissíveis aumentou, especialmente, a AIDS.
É correto o que se afirma em:
a) Apenas II
b) Apenas I
c) I e II
d) Nenhuma das alternativas
O Brasil não tem feito o aproveitamento adequado dos recursos hídricos, o que tem cau-
sado inúmeros problemas sociais e ambientais ao longo de todo o território nacional a di-
versos anos.
A construção da usina de Belo Monte no rio Xingu, provocou polêmica devido aos seus im-
pactos socioambientais como a remoção de floresta e alteração no modo de vida de povos
indígenas. Na década de 1980, a usina de Tucuruí, também causou impactos graves.
Letra b.
008. Acerca do processo de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, analise as afir-
mativas a seguir:
I – A qualidade da água, da fauna e flora da região onde se encontra a barragem foram modi-
ficadas e o alagamento das ilhas sem que a supressão vegetal (retirada da vegetação) fosse
concluída alterou radicalmente o Rio Xingu.
II – Com o barramento, a Volta Grande do Xingu perdeu aproximadamente 80% da vazão na-
tural. A seca permanente provocou a diminuição do pescado, importante fonte de alimento e
renda para as comunidades, dificuldade na navegação e aumento de pragas.
III – A cidade de Altamira lidera o ranking de cidade mais violenta do Brasil. Parte disso se ex-
plica pelo inchaço populacional. O município é o que tem a maior taxa de homicídios e mortes
violentas com causas indeterminadas dentre todas as cidades brasileiras com mais de 100
mil habitantes.
É correto o que se afirma em:
a) Apenas III
b) I e II
c) Apenas I
d) I e III
e) I, II e III
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principalmente os de vida aquática tiveram seu habitat natural modificado e não resistiram às
mudanças. A falta de retirada da vegetação na área inundada fez com que elas apodrecessem
sob a água causando modificações na qualidade da mesma.
II – A falta de harmonia entre a vazão necessária mínima para alagar os locais de reprodução
no momento certo e alimentação de espécies importantes para consumo humano das popu-
lações da Volta Grande impactou a segurança alimentar de indígenas e ribeirinhos. A redução
de 80% na vazão resultou em fluxo insuficiente para a manutenção da diversidade aquática
na região.
III – Além dos fatores geográficos, a cidade lida também com as dificuldades da explosão po-
pulacional: provocada principalmente pela construção da usina de Belo Monte. A população
de Altamira saltou de pouco mais de 77 mil habitantes no ano 2000 para cerca de 110.000
habitantes. Este desordenado crescimento impulsionou a violência, uma vez que a cidade não
estava preparada para esse crescimento.
Letra e.
a) Errada. O alagamento além de causar alterações na flora, a fauna também sofreu os impac-
tos da instalação da usina na região, principalmente as espécies aquáticas.
b) Certa. Existem duas formas de produção de gases quentes em uma usina hidrelétrica. O
primeiro caso ocorre na superfície do reservatório. As bactérias decompõem a matéria orgâ-
nica e emitem gás carbônico, que se difunde pela água. Há também o metano que é obtido
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por decomposição de matéria orgânica no fundo dos lagos das usinas, onde a presença de
oxigênio é insignificante.
c) Errada. Não há uma transformação de 100%.
d) Errada. Construção, no quesito aproveitamento do recurso hídrico, é viável pois o bioma
amazônico é o mais rico nesse quesito.
Letra b.
010. (INEP/2014) O uso intenso das águas subterrâneas sem planejamento tem causado sé-
rios prejuízos à sociedade, ao usuário e ao meio ambiente. Em várias partes do mundo, perce-
be-se que a exploração de forma incorreta tem levado a perdas do próprio aquífero.
(TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009) (adaptado).
No texto, apontam-se dificuldades associadas ao uso de um importante recurso natural. Um
problema derivado de sua utilização e uma respectiva causa para sua ocorrência são:
a) Contaminação do aquífero – Contenção imprópria do ingresso direto de água superficial.
b) Intrusão salina – Extração reduzida da água doce do subsolo.
c) Superexploração de poços – Construção ineficaz de captações subsuperficiais.
d) Rebaixamento do nível da água – Bombeamento do poço equivalente à reposição natural.
e) Encarecimento da exploração sustentável – Conservação da cobertura vegetal local.
a) Certa. Um dos principais problemas relacionados aos aquíferos é a contaminação em ra-
zão da infiltração de agrotóxicos ou outras substâncias nocivas.
b) Errada. A salinidade ocorre pela extração excessiva da água.
c) Errada. Se a captação não for eficaz, não acontecerá superexploração dos poços.
d) Errada. Se houver reposição natural não há o que falar sobre rebaixamento do nível da água.
e) Errada. A conservação da vegetação local não encarece a exploração.
Letra a.
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Nas últimas décadas, devido ao crescimento demográfico e das atividades econômicas como
a agricultura e a indústria, houve um crescimento considerável no consumo de água no mun-
do. Uma das formas de uso sustentável dos recursos é investir na reutilização da água após
tratamento.
Letra a.
012. (INEP/2014)
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O aquífero Alter do Chão representa um dos maiores reservatórios de água subterrânea do pla-
neta. Apesar da abundância de recursos hídricos superficiais, em Manaus destaca– se o fato
da ocorrência expressiva de abastecimento por águas subterrâneas, advindas desse aquífero,
causando o seu rebaixamento em determinados locais da cidade. No bairro Jorge Teixeira, por
exemplo, o nível das águas subterrâneas já foi rebaixado em mais de 100 metros, desde 1980,
quando tudo começou. Revista Água e Meio Ambiente Subterrâneo.
(São Paulo, ano 3. n. 18, out./nov., 2010. p. 16– 22. (Adaptado)).
Considerando as informações contidas no texto e a localização da estação de tratamento,
conclui-se que uma ação que mitiga o impacto do rebaixamento do nível da água subterrâ-
nea e o conceito físico relevante, que explica a limitação da redistribuição de água, são, res-
pectivamente,
a) a recomposição da vegetação natural, visando ao aumento da área de recarga do aquífero;
o princípio de Arquimedes.
b) o bombeamento de águas profundas, visando ao aumento da vazão do curso d’água adja-
cente; o princípio de Pascal.
c) a recomposição da vegetação natural, visando ao aumento da área de recarga do aquífero;
o princípio de Pascal.
d) o bombeamento de águas profundas, visando ao aumento da vazão do curso d’água adja-
cente; a força da gravidade.
e) a recomposição da vegetação natural, visando ao aumento da área de recarga do aquífero;
a força da gravidade.
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Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250
anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente
subutilizada.
Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará)
apontaram para uma área maior e uma nova definição deste aquífero.
O aquífero está posicionado nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre
--todas na região amazônica-– chegando até a bacias sub-andinas. Para se ter ideia, a reser-
va de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. “Daria para abastecer o planeta por
pelo menos 250 anos”, estimou Matos. (...).
(Dados disponíveis em: http/noticias.uol.com.br. Acesso em 22.mar.2015). Com adaptação.
Os dados apontados na imagem e no fragmento de texto sobre um dos mais abundantes
aquíferos brasileiros tratam do:
a) Aquífero Alter do Chão, hoje denominado Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA).
b) Aquífero Guarani, maior reservatório hídrico da América do Sul.
c) Aquífero Cuiabano, maior reservatório impermeável do planeta.
d) Urucuia-Areado, com água predominantemente bicarbonatada cálcica e pouco mi-
neralizadas.
e) Aquífero Furnas, caracterizado pela presença de água bicarbonatada sódica e muito
potássica.
O Sistema Aquífero Grande Amazônia é a maior reserva de água doce subterrânea do mundo.
Posicionado nas Bacias do Marajó, no Pará, Amazonas e Solimões, no Amazonas e Acre, to-
das as bacias na região Amazônica.
Letra a.
015. Acerca do Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), analise as afirmativas abaixo:
I – É a maior reserva de água doce subterrânea do mundo.
II – Representa mais de 80% do total da água da Amazônia
III – O crescente desmatamento de áreas de proteção, com a mineração e a captação irregular
e ilegal de suas águas tornam o SAGA vulnerável.
Estão corretas as afirmativas:
a) III apenas
b) I, II e IIII
c) I apenas
d) II apenas
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I – O Sistema Aquífero Grande Amazônia é a maior reserva de água doce subterrânea do mun-
do. Estende-se pelos territórios do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
II – Segundo a equipe que estuda a reserva subterrânea, ela representa mais de 80% do total
da água da Amazônia.
III – Em geral, a água do Sistema Aquífero Amazonas é de boa qualidade, porém vem sofren-
do contaminação por nitrato e coliformes, devido a falta de saneamento básico nos grandes
centros urbanos principalmente. Outros fatores que tornam o sistema aquífero vulnerável são
o crescente desmatamento de áreas de proteção, com a mineração e a captação irregular e
ilegal de suas águas, uma vez que esses acontecimentos quebram o ciclo hidrológico natural.
Letra b.
016. (ACAFE/2015) A água é um recurso renovável, porém limitado. O seu uso vem aumen-
tando consideravelmente, trazendo junto enorme preocupação. A cidade de São Paulo vem
sentindo neste segundo semestre a falta desse líquido precioso.
Sobre a água, todas as alternativas estão corretas, exceto a:
a) O aumento populacional do globo, o crescimento das cidades sem planejamento, o des-
perdício e a poluição dos recursos hídricos vem reduzindo cada vez mais a disponibilidade de
água no planeta.
b) A região hidrográfica Amazônica, a mais extensa do Brasil, e atravessada pela bacia do rio
Amazonas, dotada do maior potencial hidrelétrico, ainda pouco utilizado, mas já gerador de
projetos polêmicos como a usina de Belo Monte, no rio Xingu.
c) O modelo atual de desenvolvimento assegura a equidade no acesso à água em todo o mun-
do e, desta maneira, não há necessidade de alteração do processo em curso, cujas projeções
futuras são favoráveis a todas as gerações.
d) A utilização inadequada, a distribuição irregular na superfície terrestre e o consumo desi-
gual entre os países e entre setores econômicos tornam o abastecimento de água mais pre-
ocupante para as futuras gerações.
Problemas como a pressão demográfica, o aumento das áreas irrigadas para a agropecuária,
o desperdício, o manejo inadequado, são alguns dos fatores que acarretam a redução da dis-
ponibilidade da água potável no planeta.
A bacia Amazônica tem o maior potencial hidroelétrico do Brasil, porém não é aproveitado em
sua totalidade. Não existe igualdade de acesso à água no planeta, além disso, sua utilização
inadequada aponta que haverá restrições ao seu acesso em curto prazo.
Letra c.
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017. São impactos ambientais causados pela instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
no Rio Xingu, exceto:
a) a forte inundação de áreas pesqueiras
b) o aumento na turbidez da água
c) as explosões
d) a frequente falta de energia nas regiões próximas à hidrelétrica
e) a extinção das piracemas entre a Taboca e a Ilha do Pimental
Entre as cidades de Altamira e a Ilha da Taboca, os impactos foram a forte inundação, as ex-
plosões e o aumento na turbidez da água. Grandes áreas de alimentação e reprodução dos
peixes foram reduzidas. Todas as piracemas entre a Taboca e a Ilha do Pimental foram ex-
tintas porque as ilhas foram retiradas, deixando os peixes sem ambiente para reproduzirem.
Letra d.
I – Atualmente a usina supre o mercado de energia elétrica da região polarizada por Belém
e pelo sudeste do Estado do Pará, Estado do Maranhão e norte de Goiás, bem como ou-
tros estados da região Nordeste do Brasil e ainda, complementarmente, as regiões Sudeste e
Sul do país.
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II – É a segunda maior usina hidroelétrica 100% brasileira, atrás apenas da usina de Belo Monte.
III – Na tentativa de resgate da fauna a Eletronorte colecionou cerca de 284.000 animais na
operação que ficou conhecida como Operação Curupira. A intenção era soltá-los em outro lu-
gar da floresta. Porém, os que foram capturados e soltos não foram poupados durante muito
tempo devido o estado de estresse e debilidade dos animais na hora da soltura.
IV – A hidrelétrica inundou parte de três áreas indígenas e as suas linhas de transmissão cor-
taram outas quatro áreas. Além disso, para acompanhar a margem do reservatório foi feita
uma mudança no percurso da rodovia Transamazônica e esta passou a cortar a Área Indígena
Parakanã e da área submersa pela usina, 36% pertenciam aos índios Parakanã. A terra entre a
rodovia e o reservatório foi usado para uma área de reassentamento fazendo com que a tribo
não tivesse mais acesso ao reservatório.
Letra c.
019. A bacia do rio Amazonas envolve o conjunto de recursos hídricos que convergem para o
rio Amazonas. A respeito dessa importante bacia hidrográfica, assinale a alternativa correta:
a) possui o maior potencial hidrelétrico do país, mas a baixa declividade do seu terreno às
vezes dificulta a instalação de Usinas Hidrelétricas.
b) O principal rio da bacia é o Rio Tocantins, que nasce na serra Dourada, em Goiás, passando
logo após pelos estados de Tocantins, Maranhão e Pará, até a sua foz no Golfão Marajoara.
c) É na Região Amazônica que se encontra o maior e mais importante aquífero já conhecido,
o aquífero Guarani.
d) A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de quilômetros quadrados, sendo a
segunda maior bacia hidrográfica do mundo, atrás apenas da Bacia do Mississippi, que corta
os EUA e o Canadá.
O rio Amazonas é um rio de planície e possui baixa declividade. Sua largura média é de ape-
nas 4 a 5km, o que dificulta as vezes, a instalação de Usinas Hidrelétricas, mas em alguns
trechos, alcança mais de 50km.
O principal rio da bacia é o Rio Amazonas, que nasce no Peru e depois percorre o território
brasileiro.
É na Região Amazônica que se encontra o maior e mais importante aquífero já conhecido, o
Sistema Aquífero Grande Amazônia.
A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo.
Letra a.
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I – Assim como os rios, também as reservas de água subterrânea correm o risco de serem
contaminadas pela ação humana.
II – O gerenciamento efetivo das bacias hidrográficas brasileiras pode auxiliar na gestão dos
recursos hídricos.
III – A formação dos aquíferos se dá nos Escudos Cristalinos de rochas ígneas do Centro-Sul
e Norte do Brasil.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.
A contaminação dos aquíferos pode acontecer por fossas sépticas e negras, infiltração de
efluentes industriais, fugas de rede de esgoto, aterros, fertilizantes nitrogenados e defensivos
agrícolas etc.
Uma forma de gerenciar os recursos hídricos é o planejamento e o monitoramento das bacias.
Os aquíferos se formam em razão da presença de rochas permeáveis das bacias sedimentares
Letra c.
021. (INEP/2010) No dia 28 de fevereiro de 1985, era inaugurada a Estrada de Ferro Carajás,
pertencente e diretamente operada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), na região Norte
do país, ligando o interior ao principal porto da região, em São Luís. Por seus, aproximada-
mente, 900 quilômetros de linha, passam, hoje, 5353 vagões e 100 locomotivas.
Disponível em: http://www.transportes.gov.br. Acesso em 27 jul. 2010 (adaptado).
A ferrovia em questão é de extrema importância para a logística do setor primário da econo-
mia brasileira, em especial para porções dos estados do Pará e Maranhão. Um argumento que
destaca a importância estratégica dessa porção do território é a:
a) produção de energia para as principais áreas industriais do país.
b) produção sustentável de recursos minerais não metálicos.
c) capacidade de produção de minerais metálicos.
d) logística de importação de matérias-primas industriais.
e) produção de recursos minerais energéticos.
A construção da Ferrovia dos Carajás, embora tenha sido implantada com a finalidade ape-
nas de escoar a produção mineral, com o tempo se tornou uma ferrovia multimodal, melhor
articulada.
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a) Errada. Apesar do grande potencial a produção energética ainda é pequena e destinada, ao
consumo das indústrias locais.
b) Errada. A produção é em escala industrial.
d) Errada. A logística está na exportação de matérias primas.
e) Errada. A produção é de recursos minerais metálicos.
Letra c.
022. (PUC-RS/2007)
O Projeto Carajás, hoje conhecido como Programa Grande Carajás é um projeto de exploração
mineral, iniciado nas décadas de 1970 e 1980, pela Vale. Estende-se por uma área que englo-
ba terras do sudeste do Pará, norte de Tocantins e sudoeste do Maranhão.
Letra b.
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O Projeto Carajás estende-se por uma área que engloba terras do sudeste do Pará, norte de
Tocantins e sudoeste do Maranhão.
Letra d.
024. (FEI/2012) As localidades de Itabira (em Minas Gerais) e Vale do Paraopeba (da Serra
dos Carajás no Pará) são áreas conhecidas no país, devido:
a) às jazidas de petróleo exploradas pela Petrobrás.
b) às jazidas de cobre e diamantes explorados pela Acesita.
c) à atuação da Vale na exploração de minérios, sobretudo o minério de ferro.
d) à criação de gado, pois são regiões pecuaristas por excelência, com predomínio da pecuá-
ria intensiva voltada para exportação de carnes e derivados.
e) à instalação de hidrelétricas de grande porte do sistema Eletrobrás Furnas.
São regiões responsáveis pela maior parte do minério de ferro que é exportado pelo Brasil.
Letra c.
O projeto Grande Carajás é uma das maiores áreas de exploração de minérios do mundo.
Além do de minério de ferro, são explorados também manganês, cobre, níquel, ouro, bauxita
e cassiterita.
Letra a.
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( ) O setor da mineração tem sido um dos principais responsáveis pelo crescimento da
Região Norte, principalmente no Pará, onde se encontram as maiores jazidas da região.
( ) O Estado do Pará é atualmente o segundo maior produtor de minério do País, ficando
atrás apenas de Minas Gerais.
( ) A Serra dos Carajás é uma das maiores jazidas do mundo, está situada no Parque Eco-
lógico de Carajás, no município de Parauapebas.
( ) Para a consolidação do Projeto Grande Carajás, foi implantada uma infraestrutura, que
incluiu a Usina hidrelétrica de Tucuruí, a Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Ponta da
Madeira, localizado no Porto do Itaqui, em São Luís.
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A Reserva Nacional do Cobre e Associados (RENCA) é uma área localizada entre os estados
do Pará e do Amapá, ambos na região Norte.
Letra e.
029. Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito à mineração e assinale a incorreta.
a) A mineração é uma atividade econômica quem vem crescendo cada dia mais, especial-
mente no estado do Pará. Essa atividade, além de impulsionar a economia, gera poucos im-
pactos ambientais.
b) A escolha do método de lavra a ser utilizado leva em consideração as características da
área como: profundidade, geologia e também os aspectos sociais.
c) O Brasil é rico em minérios como: nióbio, ferro, manganês e alumínio que são encontrados
principalmente na região Amazônica.
d) O Brasil, apesar de apresentar grandes reservas minerais, apresenta insuficiência na pro-
dução de chumbo e prata, precisando, então, importá-los.
A mineração desponta como uma das atividades econômicas e industriais que mais ge-
ram impactos ambientais. Os impactos ao meio ambiente vão desde o desmatamento,
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alteração do solo, poluição dos recursos hídricos, poluição sonora e geração de resíduos em
excesso etc.
Letra a.
Para ser realizado, o garimpo precisa de permissão. Geralmente, essa atividade está associa-
da à ilegalidade e é realizada de forma rudimentar, provocando mais danos ao meio ambiente
do que benefícios ao país.
Letra c.
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GABARITO
1. d 11. a 21. c
2. c 12. e 22. b
3. b 13. e 23. d
4. c 14. a 24. c
5. e 15. b 25. a
6. a 16. c 26. e
7. b 17. d 27. e
8. e 18. c 28. d
9. b 19. a 29. a
10. a 20. c 30. c
Rafael Valle
Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade de Brasília (2012). Pós-graduado em Gestão
em Segurança Pública pelo IBEDF - Instituto Brasileiro de Educação. Pós-graduado em Constitucional
Administrativo pelo IBEDF - Instituto Brasileiro de Educação.
Exerce o cargo de Agente de Polícia Civil do Distrito Federal desde 2014. Professor das disciplinas de
Atualidades e Conhecimentos do DF em diversos cursos preparatórios do Distrito Federal e do Brasil.
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