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Festas Juninas movimentam economia e geram empregos

em todo o Brasil!

As festas juninas estão se transformando em grandes negócios para municípios brasileiros.


De acordo com o Ministério do Turismo, o aumento do fluxo de turistas e residentes em junho
e julho movimentam o comércio e geram empregos antes, durante e depois do São João.
Para se ter uma ideia, somente em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que promovem as
maiores festas do país, o público somado chegou a 5 milhões.
A injeção chega a R$ 440 milhões nas economias locais. Este ano, Campina Grande superou
desafios e recebeu 2,5 milhões de visitantes, com incremento de R$ 240 milhões na
economia. Em público, a pernambucana Caruaru teve a mesma marca, sendo que o
faturamento ficou em R$ 200 milhões.
A capital mineira, por sua vez, reuniu 200 mil pessoas com impacto de R$ 2,74 milhões na
economia da capital. Segundo ressaltou a Belotur, o gasto médio diário na Praça da Estação
cresceu 27%. O Norte e o Centro Oeste também marcam presença. Bragança (PA), que
recebe visitantes de municípios próximos, arrecadou R$ 170 mil com a venda de produtos. Já
na fronteiriça Corumbá, com fluxo regional e de estrangeiros vindos principalmente da Bolívia
e Paraguai, a movimentação chegou a R$ 2,4 milhões, incluindo os recursos públicos
aportados no festejo.

São João 2023 Campina Grande

O São João 2023 de Campina Grande, um dos eventos mais aguardados do calendário
festivo do Nordeste, com uma programação repleta de música, dança e tradições juninas, a
festa encantou milhares de pessoas que se reuniram no Parque do Povo. Com início no dia
1º de junho, o São João de Campina Grande proporcionou aos visitantes uma experiência
única, repleta de alegria e animação. Durante esse período, mais de 90 artistas passaram
pelo palco principal, proporcionando apresentações inesquecíveis e garantindo momentos de
muita diversão para a multidão que visitou o Parque do Povo.
São João impacta positivamente o setor de Comércio e
Serviços na Bahia

As festas de São João devem impactar positivamente toda a cadeia econômica da Bahia
durante todo o mês de junho, em especial, o setor de Comércio e Serviços, que tem a maior
participação na economia baiana. A expectativa é que a movimentação econômica nas
cidades de médio porte, que realizem as celebrações juninas, ultrapasse R$ 550 milhões,
promovendo mais de 40 mil empregos temporários. O levantamento dos dados foi realizado
pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A chegada desses festejos traz
também a alta procura por produtos típicos da culinária durante o período junino nas feiras
e mercados municipais.
“O comércio baiano está esperançoso! As festas juninas trazem ótimas oportunidades para
atraírem ainda mais consumidores e aumentarem a receita do território baiano. O mês de
junho impulsiona a venda de diferenciados produtos para este mês, além de contribuir para o
turismo nos municípios do Estado e gerar empregos nas regiões. É um momento de
valorização cultural para a Bahia”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, José
Nunes.
De acordo com a SDE, os setores que mais se destacam com aumento no seu volume de
vendas e de serviços prestados nesse período são as farmácias, padarias, lanchonetes, lojas
de roupas e calçados; o de turismo, com a chegada de turistas de outros estados, por meio
dos aeroportos e as hospedagens no segmento hoteleiro em todo interior; o setor de
transportes com a grande procura por passagens áreas, vans e locação de veículos.
A festa impacta também na agricultura familiar com produção de licores com frutas regionais
e diversos produtos do período. O segmento de alimentos e bebidas também é
economicamente beneficiado com a época. Além disso, o setor cultural é destaque com o
incremento da prestação de diversos serviços ligados aos festejos, como o segmento artístico,
com músicos, bandas, técnicos de som e luz.
Gastronomia junina aquece economia no
São João brasileiro

A gastronomia é uma atração à parte nos festejos juninos e reúne os elementos e a


diversidade da culinária de cada região com muita criatividade e sabor. O quentão, o pinhão
assado e até o caldo verde são mais comuns nas regiões frias. Já a paçoca ganha versões
regionais, como a de amendoim. A que é feita de carne de sol socada no pilão com farinha de
mandioca é muito apreciada com feijão verde. Os bolos, doces, cocadas, amendoim, pipoca
e arroz doce também integram o cardápio da festa e são tão indispensáveis quanto os ritmos
que embalam as comemorações.
No Nordeste, o milho verde entra como o principal ingrediente do cardápio junino. E não é por
acaso. As celebrações em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro coincidem
com a colheita do milho, cultura de sequeiro, cujo ciclo depende da intensidade das chuvas
no sertão. E quanto mais chuva no início do ano, maior será a gratidão do sertanejo para
comemorar a colheita com fartura de milho assado, de preferência na fogueira, cozido, ou
ainda transformado em bolo e biscoito de fubá, cuscuz, pamonha, mugunzá e canjica. Em
outras regiões o mugunzá também é conhecido como canjica, enquanto a canjica nordestina
vira curau em outros destinos.
Enquanto uns se divertem, outros trabalham para alimentar a tradição. Apenas em um dos
polos culturais da Cidade Junina, em Mossoró (RN), com cerca de 100 mil visitantes por noite,
a praça de alimentação reúne mais de 30 estandes de comidas típicas. O evento conta com
350 vendedores cadastrados e aquece a economia local em mais de R$ 50 milhões, tanto
para o pequeno quanto para o grande empreendedor. “A gente está vendendo muito bem e
as pessoas conhecem nossos produtos”, disse Cláudia Diniz, que vende produtos caseiros
como doces, bolos e biscoitos de polvilho. Até laços de fita são vendidos na feira de
artesanato, recheada com forró pé de serra e festivais de sanfoneiros, repentistas e poesia
de cordel.

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