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GRANDE DO SUL
Aos laboratoristas Salete e Ivan, pela grande ajuda na realização dos ensaios.
Aos orientadores Prof. Luís Eduardo e Prof. Luciano, pelo incentivo e auxílio na
realização desta pesquisa.
À minha querida família, meu pai Adir , minha mãe Selma (in memoriam), minhas
irmãs Claudia e Marta, meu cunhado Celso, tia Tere e minha sobrinha Luísa, pelo incansável
incentivo e confiança em mim depositados.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................01
2. REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................05
2.1 O Concreto...................................................................................................................05
2.1.1 Principais componentes do concreto....................................................................06
2.1.2 Tipos de Concreto................................................................................................07
2.2 Fibras............................................................................................................................08
2.2.1 Fibras Poliméricas................................................................................................08
2.2.2 Fibras Metálicas...................................................................................................10
2.2.3 Fibras Vegetais.....................................................................................................11
2.2.4 Fibras Minerais.....................................................................................................12
2.3 Materiais Compósitos.................................................................................................13
2.4 Concreto Reforçado com Fibras................................................................................17
2.4.1 Importância...........................................................................................................17
2.4.2 Propriedades do concreto.....................................................................................18
II
2.5 Polietileno Tereftalato.................................................................................................20
2.5.1 Breve Histórico....................................................................................................21
2.5.2 Aspectos Químicos do PET..................................................................................21
2.5.3 O Lixo PET..........................................................................................................22
3. METODOLOGIA...............................................................................................................25
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................42
ANEXOS..................................................................................................................................44
III
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
RESUMO
1.3.1 Objetivo Geral – Com o intuito de contribuir para uma melhor compreensão dos
materiais cerâmicos cimentados reforçados com fibras, através da busca de relação entre as
propriedades individuais das matrizes e das fibras e o comportamento mecânico dos
compósitos fibrosos, este trabalho tem como objetivo geral estudar o comportamento
mecânico de matrizes de concreto de cimento Portland, reforçadas com fibras PET de
diferentes comprimentos, distribuídas aleatoriamente, sob condições de carregamento estático.
1.3.2 Objetivo Específico - O objetivo específico desta pesquisa é avaliar a influência dos
fatores teor e comprimento das fibras PET em um material cerâmico compósito, através de
ensaios de resistência à compressão simples com medição de deformação, resistência à tração
por compressão diametral e resistência à tração na flexão. Além disso, se buscará, através das
características do material compósito, as suas possíveis utilizações dentro da construção civil.
2.1 O Concreto
a) fibras de polipropileno
b) fibras de poliéster
a) b)
a) fibras de vidro
b) fibras de carbono
É uma fibra natural, por isso seu uso é mais tradicional que os
outros tipos de fibras. Possuem uma resistência média à tração de 1000 MPa (quanto menores
as fibras, maior a resistência esperada) e módulo de elasticidade de 160 GPa. O diâmetro é
muito pequeno, aproximadamente 1 µm. este pode ser um dos fatores que explica a excelente
aderência das fibras com a matriz cimentada. (TAYLOR apud SPECHT, 2000, p32).
fibrosos, os quais são considerados mais importantes pelo autor e que serão enfatizados no
presente trabalho.
- Teor de fibra. Um alto teor de fibras confere maior resistência pós-fissuração e menor
dimensão das fissuras.
- Comprimento da fibra. Quanto maior for o comprimento das fibras, menor será a
possibilidade delas serem arrancadas. Para uma dada tensão de cisalhamento superficial
aplicada à fibra, esta será mais bem utilizada se o seu comprimento for suficientemente capaz
de permitir que a tensão cisalhante desenvolva uma tensão de tração igual à sua resistência à
tração.
16
Illston e Taylor apud Specht (2000, p.10) apresentam
equacionamento do equilíbrio de forças idealizado no momento em que a fibra é solicitada no
compósito, como demonstra a Figura 2.3. Nesta hipótese as fibras estariam paralelas entre si e
perpendiculares à fissura. Torna-se evidente a importância não apenas do comprimento da
fibra, mas também do diâmetro. A relação l/d ou índice aspecto, como é conhecido, é
proporcional ao quociente entre a resistência à tração da fibra e a resistência da aderência
fibra/matriz, onde “l” é comprimento e “d” é o diâmetro da fibra (Equação 2.1).
d Resistência à tração, ft
Resistência de
l/2 aderência, fs
πd 2 l
× ft = πd × × fs
4 2
l ft
= (Equação 2.1)
d 2 fs
2.4.1 Importância
a)Trabalhabilidade
b) Resistência
e) Durabilidade
O lixo visível do Brasil chega a 240 mil toneladas por dia, mais
de um milhão por semana. Cerca de 75% dessa produção vai para os grandes lixões. Grande
parte do material depositado nos lixões pode levar até 400 anos para se decompor, outra parte
é composta por lixo químico misturado com restos de alimentos. Menos de 1% do lixo
orgânico é destinado para usina de compostagem, apenas 0,1% é incinerado. Reciclar o lixo
custa, normalmente, até 15 vezes mais do que depositar em lixões. (CHERUBINO, 2002).
Características
Traço C A B1 B2 fcj28 (MPa) Slump(mm) a/c
a)
b)b)
3.2.3 Matriz Experimental - No Quadro 3.1 são apresentados as variáveis e níveis utilizados
na montagem da matriz experimental, para os ensaios de resistência à compressão simples,
medição do módulo de elasticidade, resistência à tração por compressão e resistência à tração
por compressão diametral.
b) Mistura
c) Cura
35
RESISTÊNCIA A
C1
30
C2
25 C3
REFERÊNCIA
20
15
7 14 28 90
IDADE (dias)
35
COMPRESSÃO (MPa)
RESISTÊNCIA A
30 T1
T3
25 T5
T7
20
REFERÊNCIA
15
7 14 28 90
IDADE (dias)
45000
ELASTICIDADE (MPa)
C1
MÓDULO DE
40000
C2
C3
35000 REFERÊNCIA
30000
7 14 28 90
IDADE (dias)
45000
MOD. DE ELASTICIDADE
T1
40000 T3
(MPa)
T5
35000 T7
REFERENCIA
30000
7 14 28 90
IDADE (dias)
3,5
C1
(MPa)
C2
3,0
C3
2,5 REFERÊNCIA
2,0
7 14 28 90
IDADE (dias)
Figura 4.5 – Resistência média à tração por compressão diametral em função dos
comprimentos
4,0
RESISTENCIA A TRAÇAO
T1
3,5
T3
T5
3,0
(MPa)
T7
2,5 REFERENCIA
2,0
7 14 28 90
IDADE (dias)
Figura 4.6 – Resistência média à tração por compressão diametral em função dos
teores
4,3
RESISTÊNCIA À FLEXÃO
4,2
4,1
4,0 REFERÊNCIA
(Mpa)
3,9
CONCR. FIBROSO
3,8
3,7
3,6
15 30 60
COMPRIMENTO (mm)
Tensão-deformação
3500
3000
2500
Carga (Kgf)
2000
1500 Mistura c/ fibras
1000 Mistura referência
500
0
5 15 25 35 45 55 60 70 80 90 100
Deformação (0,01mm)
Idade MÉDIAS
REFERÊNCIA
Idade
7 dias 25,68
14 dias 28,40
28 dias 33,85
90 dias 33,89
ANEXO 2
RESULTADO DOS ENSAIOS DO MÓDULO DE ELASTICIDADE
(MPa)
Idade TEOR 1000 g/m3
COMP. 1 COMP. 2 COMP. 3 MÉDIAS
7 dias 32077,14 28234,00 44767,50 35026,21
14 dias 47050,00 25678,00 42357,50 38361,83
28 dias 41628,75 32705,00 38500,00 37611,25
90 dias 42994,75 31388,75 46098,33 40160,61
MÉDIAS
Idade
COMP. 1 COMP. 2 COMP. 3
7 dias 38362,54 31434,56 41464,63
14 dias 41350,94 34088,65 38826,88
28 dias 41454,94 37189,38 40706,25
90 dias 39191,19 38846,19 41227,71
Idade
REFERÊNCIA
7 dias 34912,50
14 dias 36875,00
28 dias 41421,88
ANEXO 3
RESULTADO DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR
COMPRESSÃO DIAMETRAL (MPa)
TEOR 1000 g/m3
Idade
COMP. 1 COMP. 2 COMP. 3 MÉDIA
7 dias 2,68 1,97 2,66 2,43
14 dias 2,78 2,26 2,93 2,66
28 dias 3,19 2,22 3,42 2,94
90 dias 3,30 2,92 4,09 3,44
Idade MÉDIAS
Idade REFERÊN.
7 dias 2,78
14 dias 3,23
28 dias 3,37
90 dias 3,89
ANEXO 4
RESULTADO DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO (MPa)
TEOR (g/cm3) COMP.(mm) RTF (Mpa) RTF MÉDIA (Mpa)
0 0 4,56 3,95 4,26
1000 15 4,08 4,11 4,10
1000 30 3,77 3,27 3,52
1000 60 3,22 4,19 3,71
3000 15 3,73 3,26 3,50
3000 30 3,9 4,55 4,23
3000 60 4,02 4,19 4,11
5000 15 3,64 3,83 3,74
5000 30 3,94 3,88 3,91
5000 60 3,01 3,57 3,29
7000 15 3,32 3,52 3,42
7000 30 4,34 4,36 4,35
7000 60 4,12 3,62 3,87
ANEXO 5
RESULTADO DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO TENSÃO-
DEFORMAÇÃO DE UMA MISTURA E DA REFERÊNCIA
Concreto fibroso
L Desl. L Carga (kgf) L Carga (kN)T Flexâo (MPa)
0 0 0 0,00
5 270 27 0,35
10 470 47 0,61
15 700 70 0,92
20 930 93 1,22
25 1100 110 1,44
30 1340 134 1,75
35 1600 160 2,09
40 1790 179 2,34
45 2050 205 2,68
50 2330 233 3,05
55 2620 262 3,43
58 2880 288 3,77
60 2800 280 3,66
65 2620 262 3,43
70 2580 258 3,37
75 2500 250 3,27
80 2490 249 3,26
85 2480 248 3,24
90 2480 248 3,24
95 2450 245 3,20
100 2400 240 3,14
105 2400 240 3,14
Concreto convencional
L Desl. L Carga (kgf) L Carga T Flexão
(kN) (MPa)
0 0 0 0,00
5 520 52 0,68
10 760 76 0,99
15 1250 125 1,64
20 1870 187 2,45
25 2520 252 3,30
30 3220 322 4,21