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PET

POLIETILENO TEREFTALATO
AVALIAÇÃO FORMATIVA
•DEFINIR E CLASSIFICAR OS POLIMEROS EM:
1. Origem; (CONCLUIDO)
2. Estrutura de cadeia; (CONCLUIDO)
3. Reação de preparação; (CONCLUIDO)
4. Fusibilidade (CONLUIDO)
5. Comportamento mecânico (CONCLUIDO)
6. Heterogeneidade de cadeia (CONCLUIDO)
7. Configuração; SEM FAZER
8. Conformação;
9. Técnicas de polimerização (CONCLUIDO)
10. Relacionar a fluidez com o produto (CONCLUIDO)
11. Estrutura molecular no estado solido e seu comportamento térmico.
•Identificar a simbologia de reciclagem. (CONCLUIDO)
•Apresentar diversos produtos fabricados com esses materiais com as suas
respectivas áreas de atuação e técnicas de processamento e comportamento desses
materiais nos processos.
ORIGEM
A sigla PET deriva das primeiras letras do nome científico dado a esse plástico:
POLITEREFTÁLATO DE ETILENO (PET) que é um polímero de ORIGEM SINTÉTICA.

A descoberta do PET aconteceu em 1928 nos laboratórios da DuPont, pela equipe liderada pelo Dr.
W. Carothers, que estudava as reações de condensação entre glicóis e ácidos dibásicos.

Ele já havia desenvolvido o náilon 6.6, uma poliamida, e procurava novos polímeros para a
produção de fibras, a serem usadas em substituição a seda.

No início foram obtidos um grande número de poliésteres com baixa massa molecular, na faixa de
2500 a 5000 g/mol, sem nenhuma propriedade comercial importante.

Com a continuação das pesquisas, ele conseguiu eliminar a água produzida na reação de
condensação, o que permitiu a obtenção de polímeros com massa molecular de até 25 000 g/mol.

Contudo a primeira amostra de PET foi desenvolvida em 1941, por Whinfield e Dickson , o qual
apresentava alta temperatura de fusão (~265 °C) e alta estabilidade hidrolítica devido a presença de
anéis aromá­ticos na cadeia principal.

As pesquisas para aplicação desse material tiveram seu auge somente após a Segunda Grande
Guerra, no anos 50, em laboratórios dos EUA e Europa. Inicialmente, o PET foi utilizado quase
totalmente na indústria de tecido.
TÉCNICAS DE POLIMERIZAÇÃO
A produção industrial do PET pode ser realizada em três etapas, dependendo da
necessidade de aplicação do produto final:

1ª _ Pré-polimerização

2ª _ Policondensação

3ª_Polimerização no estado sólido.

Reator policondensador
REAÇÃO DE PREPARAÇÃO
O PET é um poliéster extraído originalmente da reação de POLICONDENSAÇÃO.

Especificamente iremos falar da reação de POLICONDENSAÇÃO que consiste em uma reação direta entre um
diácido (ÁCIDO TEREFTÁLICO) reagindo com um diol (ETILENO GLICOL), eliminando pequenas moléculas
como neste caso a água, abrindo assim valência para formar outras ligações que darão origem ao PET:

PET
POLITEREFTÁLATO DE ETILENO
ÁCIDO TEREFTÁLICO
(C10H8O4)n ETILENO GLICOL

n
LEGENDA
HIDROGÊNIO
CARBONO
OXIGÊNIO
H2O H2O
Condições de processamento:Temperatura 280° + Catalisador: acetato de sódio
ESTRUTURA DE CADEIA
Politereftalto de Etileno (C10H8O4)n

O O LINEAR

C C CH2
O O CH2

Heterogênea, Saturada, aromática, sequência alifática, aberta, não cíclica.


HETEROGENEIDADE DE CADEIA
O PET pode ser encontrando como HOMOPOLÍMERO e COPOLIMERO

HOMOPOLIMERO é a classificação do PET puro por constituir-se de repetições da


molécula mais simples (mero) de tereftalato de etileno.

COPOLIMERO é a classificação do PET modificado que de uma forma geral é


denomindo APET, PETG, COPET entre outros dependendo das necessidades de
aplicação.

n
FUSIBILIDADE

Característica de fusibilidade é a técnica de processamento de um polímero.

Quanto a fusibilidade o PET é um polímero TERMOPLÁSTICO, que sob o efeito de


temperatura e pressão apresenta boa fusibilidade e fluidez.

Aplicando-se temperatura e pressão novamente, pode reiniciar um novo ciclo de fusão e


endurecimento.

Ou seja, pode ser fundido diversas vezes, logo sua reciclagem é possível, característica
essa que é bastante desejável atualmente.
COMPORTAMENTO MECÂNICO
O PET apresenta um comportamento mecânico de característica de FIBRAS:

É um polímero orientado, com um sentido longitudinal dito eixo principal da fibra, que satisfaz a
condição geométrica de L/D ≥ 100.

A orientação das cadeias e dos cristais, feitas de modo forçado durante a fiação, aumenta a sua
resistência mecânica,
A sequência alifática, aberta, não cíclica e o oxigênio na cadeia principal são responsáveis pela
flexibilidade à temperatura ambiente. Porém, o grupo benzênico fornece a rigidez observada neste
polímero.

Entre os Poliésteres, o PET é um plástico de engenharia de uso geral que apresenta uma excelente
combinação que assemelha-se ao metal:

- Rigidez e tenacidade;
- Resistência ao calor;
- Estabilidade química e dimensional;
- Isolamento elétrico;
- Amorfo (transparente - menor resistência mecânica, menor rigidez, menor resistência térmica, difícil
processamento, Alta permeabilidade aos gases);
- Semi cristalino (translúcido);
- Altamente cristalino (opaco).
RELAÇÃO FLUIDEZ E PRODUTO

?
ESTRUTURA MOLECULAR NO ESTADO
SÓLIDO E SEU COMPORTAMENTO TÉRMICO
O PET é um material intrinsecamente SEMICRISTALINO, ou seja, quantidades variáveis de suas
cadeias podem organizar-se (em cristais) ou se manterem desorganizadas (amorfas).

Se o processo de obtenção de artefatos que têm como matéria-prima o PET seguir o seu curso normal, as
macromoléculas do polímero estarão organizadas de tal forma que o seu “grau de cristalinidade”, ou seja, a
quantidade relativa de fase organizada, será alto (>50% da massa total) chegando a 95% de cristalização. Isto
não é adequado ao uso do PET como embalagem pois, quanto maior o grau de cristalinidade, mais quebradiço
fica o material.

O ideal é a utilização do PET bi-orientado que apresenta um grau de cristalinidade <50% em massa.
ESTRUTURA MOLECULAR NO ESTADO
SÓLIDO E SEU COMPORTAMENTO TÉRMICO

 
A morfologia do PET semi cristalino varia conforme o processo de obtenção, existindo basicamente
duas cristalizações bem distintas:
•Cristalização térmica, e
•Cristalização induzida por tensão.

A cristalização térmica é realizada por resfriamento lento do PET fundido ou por aquecimento
formando cristais de estrutura esferulítica.

A cristalização esferulítica resulta em um sólido branco, opaco, frágil, com maior resistência
térmica e mecânica do que o PET amorfo.

Devido o maior empacotamento das moléculas, a cristalização aumenta a densidade e reduz o


volume do sólido obtido.
CONFORMAÇÃO

?
TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO
Moldagem por injeção

Moldagem por injeção e sopro: Produção de garrafas para líquidos gaseificados.


- 1° _ Sistema integrado: a pré-forma e a garrafa são produzidos na mesma máquina;
- 2° _ Sistema de dois estágios: produz-se a pré-forma por injeção e depois é levado para o
processo de sopro em outra unidade/máquina.

Moldagem por extrusão: produção de filmes.

Moldagem por extrusão e sopro:


- Segundo alguns autores, o processo de injeção e sopro para o PET foi desenvolvido para
contornar a baixa resistência desse material na forma fundida o que impede o seu processamento
pelo processo de extrusão e sopro.

Fabricação de fibras:
- extrusão de filamentos para confecção de fibras utilizadas em material de reforço em aplicações
de plástico de engenharia e na produção de tecidos e carpetes.
A sigla PET se torno um sinônimo de embalagem de refrigerante.

É comum entrarmos em uma padaria ou supermercado e escutarmos as pessoas falando: 

“me dá uma coca PET” 

Ou na forma de um anuncio do tipo:

 “Promoção: refrigerante PET por um real”.

Mas, será que o PET é usado somente como


embalagem de refrigerante?

Seríamos capazes de entrar em um


supermercado, ou até mesmo em nossas
casas, e identificarmos se uma embalagem
plástica é do tipo PET ou não?
SIMBOLOGIA DE RECICLAGEM

SÍMBOLO INDICATIVO DE RECICLAGEM E DE IDENTIFICAÇÃO


DO POLITEREFTÁLATO DE ETILENO (PET)

Para facilitar a identificação dos materiais plásticos, em 1994 a ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) determinou que cada tipo de plástico recebesse uma numeração específica e que
esse número viesse dentro do triângulo que simboliza reciclagem.
As embalagens de PET são identificadas pelo número 1.
Na maioria das embalagens, o triângulo é aplicado em alto relevo na parte inferior do recipiente.
APLICAÇÃO PRODUTO

Como fibra:
Na indústria têxtil, em geral como mantas para filtros
industriais e para contenção de encostas.

Embalagem de: alimentos, comésticos, produtos


farmacêuticos e frascos para bebidas gaseificadas.

Como filme: em fitas magnéticas, em radiografia,


fotografia e reprografia.

Medicina:
Tubos para hemodiálise e seringas.

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