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ÍNDICE
1. Introdução
2. História do PET
3. O PET e sua produção
4. Morfologia do PET
5. Produtos M&G Brasil e FISPQ
6. Metodologias de análise
7. Processamento e transformação
8. Secagem
9. Injeção
10. Sopro
11. Extrusão
12. Stress cracking
13. Acetaldeído
14. Resistência química
15. Propriedades de barreira
16. Armazenagem e transporte
Glossário
Bibliografia
Introdução MANUAL Técnico - Resina Pet
1
O aumento considerável no
consumo mundial e a diversificação
crescente nas aplicações do PET vêm
comprovando a sua grande aceitação
pela indústria e pelo mercado
consumidor, cada vez mais exigente.
Como material 100% reciclável, o PET
está alinhado às tendências mundiais
de economia de matéria-prima,
energia e proteção ambiental, fatores
relevantes aos princípios de atuação
da M&G.
Atualmente, o Gruppo M&G opera fábricas na Itália, nos Estados Unidos, no México
e no Brasil, além de ter centros de pesquisa e desenvolvimento de última geração
em Rivalta (Itália) e Sharon Center (EUA).
Nota:
As informações apresentadas neste manual destinam-se somente a orientar o uso dos produtos
M&G, bem como os processos de fabricação de embalagem, de acordo com as especificações
aqui contidas.
No entanto, a M&G não se responsabiliza por possíveis defeitos, provenientes de quaisquer
processos de fabricação em discordância com os aqui tecnicamente preceituados, posto que é
facultado aos usuários o uso destas informações da maneira que Ihes convier.
2
HISTÓRIA DO PET MANUAL Técnico - Resina Pet
3
A história de sucesso da resina PET aplicada em garrafas está ligada à das bebidas
carbonatadas. As embalagens para esse tipo de bebida necessitam de propriedades
especiais, principalmente em relação à permeabilidade ao gás carbônico.
Inicialmente, apenas o vidro mantinha propriedades necessárias para acondicionar
corretamente os carbonatados e atender aos requisitos legais para envase desses
produtos, sem perda excessiva do gás carbônico, mantendo ainda as propriedades
de transparência desejadas. Os materiais poliméricos comerciais não apresentavam
propriedades de barreira a gases e vapores de água suficientes para acondicionar as
bebidas carbonatadas sem que estas perdessem o gás e tivessem seu sabor alterado.
As garrafas PET obtidas pelo processo de injeção e sopro, no entanto, possibilitaram
reunir as propriedades óticas, mecânicas e de permeabilidade necessárias para o
acondicionamento dessas bebidas.
1960 – Apesar de ter nascido com potencial como fibra, a partir da década
de 60 o PET passa a ser usado como material de embalagem, na forma de
filme biorientado.
A resina PET para embalagens rígidas é caracterizada por possuir uma viscosidade
intrínseca (VI) maior do que a do PET para aplicações de filmes e fibras.
A viscosidade intrínseca, comumente expressa em dl/g, é diretamente proporcional
ao peso molecular.
Como exemplos, podemos citar as resinas Cleartuf® MaxTM e Cleartuf® TurboTM, que
possuem valores típicos de VI de respectivamente 0,84 e 0,80 dl/g.
Petróleo
Refinaria
Nafta
Para-xileno Etileno
Monômeros
Policondensação
PET (VI=0,6)
Pós-condensação
PET
(grau garrafa)
Injeção
Sopro
Embalagens
Água de resfriamento
O monômero é então transferido para (1a) Esterificação direta do PTA (fase líquida):
O O
a fase 2, polimerização, na qual, sob C–OH C–O–CH2CH2–OH
armazenado em silos.
(2) Polimerização em fase líquida:
Não é técnica e economicamente viável O O
C–OCH2CH2OH HO –CH2CH2–O–C C–O– CH2CH2–OH
produzir resinas com VI > 0,70 dl/g n~90
C–OCH2CH2OH vácuo +
utilizando somente polimerização em fase O
calor
catalisadores (n-1) HO–CH2CH2–OH
líquida. Em decorrência disso, recorre-se
a uma segunda fase de polimerização, (3) Polimerização em fase sólida:
utilizando a pós-condensação no estado O
Resina amorfa
Silo
da fase anterior
Reator de
estado sólido
2,5
Cleartuf® MaxTM
Resist. impacto (KJ/m²)
2,3
1,9
1,7
Tg Tc Tm
INJEÇÃO
SOPRO
Cristais existentes
são estáveis
Estado
Estado vítreo amolecido Estado fundido
Região de cristalização
TEMPERATURA
Baixa capacidade
de estirabilidade Curva da taxa
Estirabilidade de cristalização
Ótimo excessiva
Portanto, a densidade do PET semicristalino varia entre 1,335 g/cm³ e 1,455 g/cm³,
dependendo do grau de cristalização obtido. O grau de cristalização da resina grau
garrafa obtido na polimerização no estado sólido está no intervalo de 50% a 55%.
13
MANUAL Técnico - Resina Pet
A cristalização induzida por tensão ocorre ao estirar o PET amorfo acima da sua
temperatura de transição vítrea. A tensão tende a orientar segmentos da molécula
14
MANUAL Técnico - Resina Pet
Nas garrafas de PET obtidas pelo processo de sopro com estiramento (stretch
blow molding), as moléculas sofrem um processo de biorientação. A pré-forma
aquecida (a uma temperatura em torno de 100°C) é estirada durante o sopro no
sentido longitudinal e no sentido radial, sofrendo um aumento de comprimento
e diâmetro conforme esquematizado na figura 3. As relações de comprimento e
diâmetro da garrafa e da pré-forma são conhecidas, respectivamente, como taxas
de estiramento longitudinal e circunferencial, sendo uma medida de orientação
sofrida pelo polímero. Para uma mesma resina, quanto maior a taxa de estiramento,
mais resistente e rígida é a garrafa (conforme mostrado na curva de comportamento
mecânico da figura 4).
d
l
L
D
160 100
100 60
80
60 40
4
40
Resina injetada - 4,5% 20 R
20
0 20 40 60 80 100 0 5 10
100
Resistência à tração (MPa)
transversal
80
Garrafa - longitudinal
25% de cristalinidade
60
40
4,5% de cristalinidade
40 60 80 100 0 5 10 15 20
Figura 4. Comportamento mecânico (curvas tensão x deformação) do PET com diferentes morfologias:
a. PET “amorfo” x PET biorientado (garrafa de 2l descartável com taxa de estiramento longitudinal = 2,3 e
circunferencial = 3,6, com 25% de grau de cristalização).
b. PET cristalizado esferuliticamente com 4,5% e 25% de grau de cristalização.
5
CLEARTUF® MAX™ MANUAL Técnico - Resina Pet
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Método
Característica Unidade Valor Limites
de Análise (*)
Viscosidade Intrínseca (VI) dl/g 0,84 ± 0,02 3J-Lab-050
Acetaldeído Residual ppm 1,6 Máx. M&G/QC-03
Cor L* – Valor CIELab 70,0 Mín. M&G/QC-02
Cor b* – Valor CIELab -0,5 Máx. M&G/QC-02
Ponto de Fusão ++
ºC 248,0 − M&G/QC-06
Partículas Externas − Nenhuma − Percepção Visual
Método
Característica Unidade Valor Limites
de Análise (*)
Viscosidade Intrínseca (VI) dl/g 0,80 ± 0,02 3J-Lab-050
Acetaldeído Residual ppm 1,0 Máx. M&G/QC-03
Cor L* – Valor CIELab 79,0 Mín. M&G/QC-02
Cor b* – Valor CIELab -1,5 Máx. M&G/QC-02
Ponto de Fusão ++
ºC 246,0 ± 5,0 M&G/QC-06
Partículas Externas − Nenhuma − Percepção Visual
Contato com a pele: O contato com o material fundido causa queimaduras graves.
Inalação: Finos/pó do produto pode causar irritação.
Contato com os olhos: Finos/pó do produto pode arranhar a superfície dos olhos.
Efeitos sobre a saúde: Produto inerte, não considerado perigoso.
Efeitos ao meio ambiente: Não apresenta um risco particular para o meio
ambiente, desde que se respeitem as recomendações da Seção 13 relativas à
eliminação, assim como as normas nacionais ou locais aplicáveis a esse caso.
Perigos físicos e químicos: Incêndio e explosão: Combustível. Baixo perigo de
incêndio e explosão.
Outros perigos: Na combustão, produz vapores irritantes.
Perigos específicos: Esse produto não é classificado como de “preparação
perigosa”, segundo os critérios da CEE.
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MANUAL Técnico - Resina Pet
MEDIDAS DE CONTROLE P/
SEÇÃO 6
DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções individuais:
· Isolar a área: Manter afastadas pessoas sem função no atendimento de
emergência. Sinalizar o perigo para o trânsito e avisar, ou mandar avisar, as
autoridades locais competentes.
· Meio de proteção: Luvas, óculos de segurança herméticos para produtos
químicos e proteção respiratória adequada.
· Medidas de emergência: Impedir que o produto se espalhe.
Precauções com o meio ambiente:
Evitar que o produto se espalhe. Impedir que o produto ou água de atendimento
a emergência atinja cursos d’água, canaletas, bueiros ou galerias de esgoto.
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MANUAL Técnico - Resina Pet
Métodos de limpeza:
· Recuperação: Apanhar o produto mecanicamente.
Coletar o produto em tambores para posterior eliminação ou reciclagem.
· Limpeza/descontaminação: Recolher o material contido em recipiente
independente. Não jogar água. Recolher o material contaminado em outro
recipiente independente.
· Eliminação: Não dispor em lixo comum. Incinerar em instalação autorizada.
A disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de
acordo com a legislação ambiental vigente.
Outras informações: Atenção ao pisar nos grânulos: risco de queda.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E
SEÇÃO 8
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Controle de Exposição
O nível de proteção e tipo de controle variam dependendo das condições
potenciais de exposição. Medidas apropriadas incluem:
Ventilação adequada e/ou controle quando o produto está aquecido durante o
processamento.
Parâmetros de controle: Valor-limite de exposição: Valor-limite (Brasil, Portaria
MTb 3214/78, NR15 – Anexo 11): Não consta.
Equipamento de Proteção Individual
Proteção dos olhos: Óculos de segurança herméticos para produtos químicos
anti-impacto ou protetor facial.
Proteção das mãos: Luvas impermeáveis de couro ou PVC.
Proteção respiratória: Respirador com filtro para poeira.
Meios coletivos de urgência: Chuveiros de emergência e lavador de olhos.
Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de
controle utilizados em higiene industrial devem minimizar a exposição ao produto.
Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos químicos.
Outras informações: O produto tal como se apresenta não conduz à liberação de
poeiras. Os diferentes compostos e cargas são incorporados à massa do polímero.
SEÇÃO 15 REGULAMENTAÇÕES
Registros: Consta no inventário TSCA (Toxic Substances Control Act).
NOTA: As informações regulamentares indicadas nesta ficha referem-se unicamente às principais
prescrições especificamente aplicáveis ao produto objeto da FISPQ. Chama-se a atenção do utilizador
sobre a possível existência de outras disposições que complementem estas prescrições. Recomenda-
se ter em mente qualquer tipo de medidas ou disposições, internacionais, nacionais ou locais, de
possível aplicação.
INFORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
A VI está relacionada com o peso molecular médio (M) através da equação empírica de
Mark-Houwink-Sakurada, VI= K.Ma, onde “K” e “a” são constantes e dependem do
polímero, solvente e temperatura utilizados. No caso do PET, temos como exemplo:
Solvente K (dl/g) a
Ortoclorofenol (OCF) 6,31 x 10 -4
0,658
Fenol/tetracloroetano (PTCE) 7,44 x 10 -4
0,648
Hexafluorisopropanol (HFIP) 5,20 x 10-4 0,695
Pentafluorfenol (PFP) 3,85 x 10 -4
0,723 Coeficientes de Mark-Houwink-Sakura
para PET em vários solventes a 25oC
HFIP/PFP 4,50 x 10 -4
0,705 (para peso molecular médio ponderal)
Método de ensaio
· Solvente utilizado: fenol/tetracloroetano.
· Dissolver a amostra em OCF a 110°C/60 min e então esfriar.
· Colocar a solução no viscosímetro capilar de vidro adequado.
· Determinar o tempo de escoamento da solução do PET a 30°C ± 0,1°C.
· Calcular a viscosidade relativa e a viscosidade específica.
· Calcular a viscosidade intrínseca pela equação de Solomon Ciutá
(ou graficamente).
1 Cálculo Unidade
VI=[2(Vesp–InVR)]½/C (dl/g)
0,95
0,9
Vesp/c
0,85
0,8
0,75 VI
0,7
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Concentração (g/dl)
O método consiste em ter uma mistura de dois líquidos com diferentes densidades
que, quando colocados em proporções variadas, estabilizam, formando um
gradiente linear de densidade em uma coluna de vidro.
Para que seja possível fazer uma correspondência entre as diversas regiões da coluna
e suas respectivas densidades, são colocadas no seu interior esferas de vidro de
densidades conhecidas (padrões de densidade).
Amostra
Grãos de resina PET.
Método de ensaio
· Solução de xilol tetra cloreto de carbono.
Atenção: produto tóxico. Manusear em capela.
Unidade
(g/cm³)
xileno CCI4
d=0,866 d=1,595 g/cm³
Amostra
Grãos de resina PET.
Método de ensaio
Medir a densidade da amostra “d” pelo método da Coluna de Gradiente de
Densidade
32
MANUAL Técnico - Resina Pet
X=
( )
d–da
dc-da
x100
Unidade
% em volume
Esse método consiste em colocar uma amostra moída do grão em um frasco vedado
com septo, que é mantido em uma câmara de aquecimento para remoção completa
do acetaldeído pelo calor da amostra moída.
Amostra
Grão de resina PET pulverizado.
Método de ensaio
· O grão da resina PET é pulverizado em um moinho criogênico e a amostra é
peneirada e pesada em uma cápsula de teflon que é então aquecida a
130°C por uma hora.
Unidade
ppm
N2
Forno
Câmara de Detector
aquecimento Cromatógrafo de chama
Ponto de Fusão MANUAL Técnico - Resina Pet
35
por Calorimetria de
Varredura Diferencial
Norma de referência ASTM D3418
Princípio
Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC) é uma técnica frequentemente utilizada
para medida da temperatura de fusão do cristal de polímeros, bem como das
temperaturas de transição vítrea e cristalização.
Para comparar o PF de vários PET, eles devem possuir a mesma história térmica, o
que se consegue normalmente fundindo uma amostra a cerca de 30°C acima do PF
por 10 minutos, para destruir sua cristalinidade e sua história térmica.
Amostra
5 mg -10 mg de polímero moído.
Método de ensaio
· Moer uma amostra do polímero em moinho criogênico.
Unidade
°C
-2
Fluxo de calor
-4
(mW)
-2
Pico de fusão
-2
0 50 100 150 200 250 300
Temperatura (ºC)
Amostra
100 grãos escolhidos aleatoriamente.
Método de ensaio
· Fazer o quarteamento da amostra.
· Separar os grãos a serem pesados.
· Pesar os grãos.
Unidade
g/100 grãos
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Umidade MANUAL Técnico - Resina Pet
Amostra
15 g de grãos de resina PET.
Método de ensaio
· Pesar uma cápsula de alumínio previamente seca por uma hora em estufa
a 175°C.
· Anotar o peso (A).
· Colocar cerca de 15 g dos grãos de PET na cápsula e pesar (B).
· Colocar na termobalança a 175°C até peso constante.
· Esfriar a cápsula em dessecador por 30min. Pesar (C).
Cálculo
Umidade = resultado direto na termobalança
Unidade
% em peso
Cor L*a*b* (CIELab) MANUAL Técnico - Resina Pet
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Amostra
Grãos de resina PET.
Método de ensaio
Leitura direta no equipamento.
40
MANUAL Técnico - Resina Pet
Resultados/unidade
L* = 16(Y/Yn)1/3 -16
a* = 500[(X/Xn) 1/3 -(Y/ Yn)1/3 ]
b* = 200[(Y/ Yn 1/3)-(Z/Zn)1/3 ]
X/Xn, Y/Yn, Z/Zn >0.01
branco
A
+amarelo
+b*
A’
-a* B +a*
-verde +vermelho
-b*
-azul
A - cor de referência
B - cor do material
C - cor de referência na mesma preto
iluminação da cor do material
e Transformação
Noções de processamento e transformação
O processamento de termoplásticos (polímeros que amolecem com a temperatura)
passa normalmente por etapas que envolvem o aquecimento do material seguido
de conformação mecânica. Vários métodos são usados na produção de peças
plásticas como extrusão, moldagem por injeção, moldagem por sopro, calandragem,
rotomoldagem, entre outros.
Unidade de fechamento
Unidade de injeção
Fim Início
7 1
2
1 - Fechamento do molde
4 2 - Avanço da unidade de injeção
6 3 - Injeção
4 - Recalque
5
5 - Recuo (canhão)
6 - Dosagem
7 - Abertura do molde
Resfriamento Extração da peça
Nos sistemas de dois estágios, ela será estocada e, nos sistemas integrados, seguirá
diretamente para a próxima etapa: condicionamento.
1 estágio
Injeção + sopro
PET Secagem
Injeção Sopro
2 estágios
46
MANUAL Técnico - Resina Pet
Esse processo é conhecido como “integrado”, “um estágio” ou “de ciclo quente”
(exemplos de máquinas desse sistema: Aoki, Nissei e Sipa).
Eje
ção Pas
da so 3
em
Injeção da pré-forma
ba
lag
em
Passo 1
Rosca o
2 ent
so
Pas stiram
ee
So pro
47
MANUAL Técnico - Resina Pet
Esse processo é conhecido como “dois estágios” ou “de ciclo frio” (exemplos de
máquinas desse sistema: injetoras Husky, Netstal e Krupp, sopradoras Sidel, Krones
e Krupp).
Etapa n°2
Sopro da
garrafa
Se a resina for submetida à fusão com esses níveis de umidade, sofre uma rápida
degradação (hidrólise), reduzindo o seu peso molecular (Figura 1), o que é refletido
na perda da viscosidade intrínseca (VI) e consequente perda de suas propriedades
físicas. Para manter o máximo desempenho das resinas PET, deve-se reduzir o seu
teor de umidade para níveis inferiores a 0,003% (30 ppm).
H2O
O O O
Hidrólise do PET
A velocidade de hidrólise do PET é muito baixa até 180°C, mas aumenta
rapidamente acima dessa temperatura. Portanto, durante o processamento, o PET
no estado fundido (260°C - 290°C) sofre rápido e intenso ataque das moléculas de
água nas ligações éster, causando a quebra das cadeias moleculares (figura 1).
50
MANUAL Técnico - Resina Pet
Pode ser demonstrado teoricamente que, para uma resina de VI inicial de 0,74 dl/g,
ocorre uma perda de 0,01 ponto de VI (quase instantaneamente) para cada 16 ppm
de umidade retida no PET fundido. A figura 2 mostra graficamente os valores de
perda de VI para teores de umidade de até 200 ppm.
0,14
0,12
0,10
Perda de VI
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0 40 80 120 160 200
Figura 2. Efeito da umidade da resina na
Umidade (ppm) perda de VI durante o processamento.
0,8
% água do PET
90ºC
0,6
30ºC
0,4
0,2
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
5000
Água absorvida
amorfo
4000
(ppm)
3000
25% de cristalinidade
2000
55% de cristalinidade
1000
0
0 20 40 60 80 100
Figura 3. Efeito da cristalinidade
Tempo (dias) na umidade dos grãos.
Secagem
Como foi exposto até agora, a obtenção de peças moldadas por extrusão ou injeção
de resina PET requer a secagem prévia dos grãos.
Para chegar aos níveis requeridos de secagem, são utilizados secadores com
dessecantes, normalmente de peneiras moleculares em que o ar utilizado para a
secagem da resina é previamente desumificado. No caso do PET, a umidade está
em sua superfície e também foi absorvida no seu interior através do processo de
difusão. Por isso a secagem do PET é mais cuidadosa: devemos remover a umidade
superficial e também do interior do grão.
1. do ponto de orvalho
2. da temperatura do ar seco
Como vimos no item anterior, outros fatores, tais como umidade inicial da
resina, tamanho e formato dos grãos, também afetam a performance do processo
de secagem.
54
MANUAL Técnico - Resina Pet
1. Ponto de orvalho
Quanto mais baixo o ponto de orvalho do ar, maior a velocidade de secagem,
porque a capacidade de absorção do ar de secagem é maior.
0,06
0,05
0,04
0,03
0,02
-40 -30 -20 -10 0 Queda de viscosidade com o ponto
de orvalho – Condições de secagem:
Ponto de orvalho Temp. 180°C e Tempo de residência 6h
2. Temperatura do ar de desumidificação
Todos os polímeros têm um intervalo de temperatura de secagem recomendado.
Um longo tempo de secagem e temperaturas excessivas podem danificar o material.
O ar deve fluir através dos grãos uniformemente o suficiente para secar todos os
grãos, com correta distribuição da temperatura e rápido o suficiente para absorver
corretamente a umidade da resina.
Deve garantir:
· Aquecimento.
· Desumidificação.
· Homogeneidade das propriedades da resina.
· Atingir o teor de umidade abaixo de 30ppm, ao final do tempo
determinado para o processo.
O tempo de residência não deve ser excedido para evitar degradações térmicas e
oxidativas do material.
56
MANUAL Técnico - Resina Pet
10.000
Umidade residual (ppm)
160°C
1.000 140°C
120°C
100
10.000 160°C
Umidade residual (ppm)
140°C
1.000 120°C
100°C
100
60
Umidade residual (ppm)
50
40
30
20
10 Figura 8. Simulação de secagem contínua em secador
adiabático. Efeito de ponto de orvalho do ar de
0 secagem:
0 -10 -20 -30 -40 UI=0,3%, Qres=500 kg/h, Tar=140°C, t=4h
Deve-se ressaltar que os valores de umidade residual dos grãos secos obtidos na
prática deverão ser superiores aos valores apresentados nessas figuras, por serem
consideradas nessa simulação condições ideais de fluxos e desconsideradas as
perdas de calor do secador.
Esse limite deve ser respeitado para evitar a degradação termo-oxidativa que é
muito rápida acima dessa temperatura. Esse fenômeno, quando ocorre, é percebido
através do amarelamento do grão;
58
MANUAL Técnico - Resina Pet
Fluxograma de secagem
Filtro de ar de processo
Silo com
Torre 2
polímero
com
Atmosfera dessecante
Aquecedor de ar
Torre 2 de processo
Atmosfera com
dessecante
Processo
Atmosfera
Soprador de ar Aquecedor de ar Ar de processo
de regeneração de regeneração Ar de regeneração
59
MANUAL Técnico - Resina Pet
· Fluxo de ar adequado.
· Temperatura do ar de retorno.
Cuidados na parada
Os procedimentos são diferentes dependendo do tempo que a injetora
permanece parada.
· Temperatura de 170ºC
VI: resina pós-condensa, e a VI passa de 0,812 para 0,870
Cristalinidade: pequena variação (de 52,3 para 52,6)
Cor b: variação de –2,63 para –2,38
· Temperatura de 100ºC
VI: não há variação significativa até 20 horas
Cristalinidade: não varia
Cor b: não varia
Variação cor b
-2.2
-2.4
Medida cor b
-2.6
-2.8 170º C
100º C
-3
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Horas
Variação % cristalinidade
54
53
% Cristalinidade
52
51
50
170º C
100º C
49
0 5 10 15 20
Horas
Variação VI
0,045
0,040
0,035
0,030
0,025
Viscosidade
0,020
0,015
0,010
0,005
0,000 170º C
100º C
-0,005
0 5 10 15 20
Horas
9
Injeção MANUAL Técnico - Resina Pet
63
5. Extração do produto.
Motor Válvula de
e engrenagens paragem Cilindro
hidráulico
Unidade de injeção Unidade de fixação
64
MANUAL Técnico - Resina Pet
1ª Etapa – SECAGEM
A secagem da resina PET é uma das mais importantes e críticas. Dessa forma,
reservamos um capítulo só para ela (vide capítulo anterior).
2ª Etapa – ALIMENTAÇÃO
É a transição entre o silo e a entrada do PET na plastificadora.
Nessa etapa, quando necessário, são dosados aditivos ao PET (protetores aos raios
ultravioleta, concentrados de cor, etc.), através de equipamentos específicos para
essa finalidade. Esses equipamentos garantem a mistura homogênea de aditivos e
PET. Os aditivos podem estar no estado sólido (grãos do tamanho da resina, micro-
esferas,etc.) ou líquido.
3ª Etapa – PLASTIFICAÇÃO
É uma etapa muito importante e delicada. Nela o PET muda de estado físico para
ser injetado. As temperaturas de trabalho, geralmente controladas por resistências,
variam conforme o equipamento e devem ser ajustadas de 265°C a 295°C, de
forma a evitar degradação por excesso de temperatura.
65
MANUAL Técnico - Resina Pet
Na figura 2, podem ser notadas as três regiões em que se divide a rosca de injeção:
Processo de plastificação
Aproximadamente 80% do calor requerido na extrusora para fundir o PET é
proporcionado pelo calor gerado pela fricção das moléculas entre si. O resto é
proporcionado pelas cintas de aquecimento (resistências).
Formação de
Alimentação de sólidos Compactação
película de plastificado
4ª Etapa – INJEÇÃO
É a injeção propriamente dita, quando o PET plastificado é transferido para o
molde, preenchendo sua(s) cavidade(s). Essa função é executada pelo próprio
parafuso sem fim ou por um pistão auxiliar que recebe o PET plastificado do
parafuso. O molde de injeção encontra-se fechado por um sistema adequado a
suportar as pressões envolvidas durante o processo de injeção. Estando o molde a
baixa temperatura devido à circulação de água gelada em seu interior, o material
67
MANUAL Técnico - Resina Pet
5ª Etapa – EJEÇÃO
Na quinta e última etapa, o produto é retirado ou ejetado da máquina, estando
pronto para ser estocado e comercializado.
68
MANUAL Técnico - Resina Pet
2ª Etapa
Alimentação Pino
Rosca
c) Velocidade de injeção
d) Rotação da rosca
a) Pressões
Pressão de Injeção
A pressão de injeção é a pressão necessária para promover o preenchimento
da cavidade pelo material plástico fundido. A intensidade da pressão de injeção
depende de alguns fatores:
69
MANUAL Técnico - Resina Pet
De uma forma geral, a pressão de injeção ideal para uma determinada peça pode
ser definida iniciando-se a injeção com pressão baixa e ir aumentando gradualmente
até se obter peças de boa qualidade.
Pressão de recalque
A pressão de recalque começa a atuar quando a peça já está completa.
Normalmente, o recalque se realiza a baixa pressão e possui a finalidade de
compactar a peça e evitar sua contração.
Contrapressão
A contrapressão é a pressão que se opõe ao retorno da rosca durante a dosagem do
material. Quanto maior, maior é a dificuldade do retorno da rosca, aumentando o
cisalhamento no material. Tal fator é conveniente apenas quando se deseja melhorar
a homogeneização de masterbatch, por exemplo.
b) Temperaturas
Temperatura no molde
O bom controle da temperatura na ferramenta é determinante sobre aspectos como
acabamento da peça, tensões internas, contração e estabilidade dimensional. Para
obter controle de temperatura eficiente no molde, é necessário que os canais de
71
MANUAL Técnico - Resina Pet
Resfriamento do molde
Por sua natureza, o PET tende a formar cristais. Como ele cristaliza rapidamente
no range de 150°C a 190°C, a pré-forma deve ficar o menor tempo possível
nesse limite.
Assim, para prevenir a cristalização, o PET deve ser resfriado rapidamente, para
ficar no estado amorfo, obtendo com isso peças claras e rígidas. Dessa forma, para
o processamento do PET, é necessário que o molde de injeção seja resfriado com
água gelada (7°C-10°C).
Temperatura do cilindro/massa
O PET trabalha com temperaturas entre 265°C-295°C, dependendo do
equipamento utilizado.
c) Velocidade de injeção
A velocidade de injeção pode ser traduzida como o tempo de preenchimento
da cavidade do molde pelo material fundido. Assim, quanto maior a velocidade
de injeção, menor será o tempo de preenchimento da cavidade. No início de
produção, deve-se começar o processo com velocidade lenta, a fim de evitar o
surgimento de rebarbas ou danos ao molde, e elevá-la conforme a necessidade
da peça.
d) Rotação da rosca
Quanto maior o RPM da rosca, maior será a homogeneização do material e
mais rápida a etapa de dosagem do material, refletindo em ciclos menores de
moldagem. Porém, o maior atrito gerado no material é prejudicial, podendo causar
sua degradação.
e) Tempos
Tempo de injeção
É o tempo que o material leva para sair do canhão e se transferir para o molde.
Está diretamente ligado à velocidade de injeção e ao tempo total do ciclo.
Tempo de recalque
É o tempo que a peça receberá pressão de compactação, auxiliando sua boa
formação. Na formação de rebarba, esse é um parâmetro que deve ser verificado e,
se for o caso, reduzido.
Tempo de resfriamento
É o tempo que a peça fica no interior do molde se resfriando de acordo com a
necessidade do processo. O tempo de resfriamento ocorre desde o momento em
que a resina sai do canhão de injeção até a ejeção da peça final.
Pesquisa de defeitos em pré-formas 73
MANUAL Técnico - Resina Pet
(troubleshooting)
B. Terminologia
1. Acabamento
2. Corpo
C. Defeitos
Definições:
Classificação de defeitos
D. Métodos de ensaio
Processo de sopro
Este processo pode acontecer de duas formas diferentes. Na primeira, pré-formas
são obtidas em moldes e máquinas injetoras convencionais, armazenadas e
transferidas ou vendidas ao transformador final. Uma sopradora exclusiva para
esse fim recebe as pré-formas injetadas, as reaquece por radiação (sem plastificar,
apenas amolecer), para que fiquem maleáveis. Depois de aquecida, a pré-forma
é posicionada entre as placas do molde e soprada após fechamento do molde. É
comum fazer o estiramento da pré-forma antes do sopro.
Taxa (τ ) de Biorientação:
L
Ød
Figura (1). Coeficiente de distribuição da matéria. Quanto mais próximo K de 1, maior a otimização da
distribuição de material.
Com o objetivo de obter uma distribuição de material ótima, deve-se criar um perfil
de aquecimento da pré-forma antes de soprá-la.
Aquecimento da pré-forma
Em algumas sopradoras, é possível obter aquecimento através de lâmpadas
infravermelhas de comprimento de onda curto, controladas individualmente. As
zonas de temperatura da pré-forma podem ser controladas e com isso é possível
ajustar e distribuir as espessuras de parede da embalagem.
Área de equilíbrio
Pré-forma fria
Zona 1
Zona 1
Zona 2 Zona 2
Zona 3
Zona 4 Zona 3
Zona 5
Zona 6 Zona 4
Zona 5
Zona 6
Ejeção
90
MANUAL Técnico - Resina Pet
Estiramento:
· Pressão da haste de estiragem: a pressão adequada é necessária para ter
uma estiragem constante e uniforme.
Pré-sopro:
· Tempo de pré-sopro: entre o fechamento do molde e início da estiragem
até o início do pré-sopro. Tempos longos (ponto atrasado) movimentam
mais material na direção do fundo da garrafa. Tempos curtos (ponto
adiantado) movimentam mais material para a parte de cima.
Pré-sopro x Estiramento:
· Duração de pré-sopro: tempo que permite o insuflamento lento e uniforme
da pré-forma a caminho de seu formato final. Depende da pressão de
pré-sopro, razão de estiragem, vazão de ar e temperatura da pré-forma. A
variação dos parâmetros permite obter a distribuição de material necessária
para a produção de garrafas de boa qualidade.
· Pressão de pré-sopro: a pressão e vazão de ar são fatores-chave para a
correta taxa de expansão e distribuição de material.
91
MANUAL Técnico - Resina Pet
Embalagem
Algumas variáveis a serem observadas na embalagem (equipamento de dois estágios):
Transparência da garrafa
Cristalinidade
Aspecto perolizado
Altura
Normalmente, a altura da garrafa é função do encolhimento, que por sua vez é função
da temperatura da pré-forma, da temperatura do molde e do tempo de resfriamento no
molde. Se a pré-forma estiver quente demais, a garrafa não irá se resfriar suficientemente
dentro do molde, o que causa um maior encolhimento após sua saída. Um molde frio
demais influencia o encolhimento da garrafa após sua saída do molde.
Volume
Perpendicularidade
Flange empenada
Riscos
Arranhões
Dobras na base
b. Terminologia
1. Acabamento Base Corpo Ombro
2. Ombro
3. Corpo
4. Base
96
MANUAL Técnico - Resina Pet
c. Defeitos
Definições:
1) Defeitos críticos: são defeitos que impedem a utilização da garrafa no que diz
respeito ao cumprimento das funções de conter ou proteger.
Sujidades internas aderentes / Furos e cortes / Deformação no acabamento da rosca /
Lascas ou riscos na superfície de vedação / Rebarbas no acabamento da rosca /
Linha de molde irregular / Delaminação / Cratera / Pescoço torto / Deformação da
base de apoio
Classificação de defeitos
O filtro na saída da extrusora é necessário para deter a maioria das impurezas, além
de gerar uma pequena contrapressão que servirá para homogeneizar o material.
para propiciar um fluxo uniforme, não turbulento, da massa fundida, que deverá ser
de baixa viscosidade, ou seja, de média a alta fluidez.
Fieira da extrusora
Folha
Extrusora
Fluxo de ar
Rolo resfriador
Figura 1
101
MANUAL Técnico - Resina Pet
Alimentador
Matriz
Depois que a chapa sai do último cilindro de refrigeração, passa sobre uma
sequência de pequenos cilindros onde o ar do meio ambiente ajudará no
resfriamento. Em seguida, a chapa passa por dois cilindros de borracha que irão
transportá-la até as etapas de corte e empilhamento ou a etapa de enrolamento
do produto em bobinas.
Termoformagem
A termoformação consiste em aquecer a chapa até uma temperatura abaixo de
seu ponto de fusão, quando ela atinge um estado macio (transição vítrea), e então
submetê-la a estiramento sobre os contornos de um molde.
Propriedades
Procedimentos Comentários
Físicas
Propriedades Colher amostra de chapa Se forem detectadas rugas
ópticas (preferencialmente da região ou marcas estranhas, elas
central); com o auxílio de um poderão ser provenientes
retroprojetor de transparências, de uma matriz danificada
projetar a imagem da chapa ou de cilindros necessitando
em uma sala escura. Uma vez de polimento. Já bolhas,
ampliada, tem-se uma ótima névoas e chips não fundidos
condição visual para detectar poderão ser acarretados
as imperfeições existentes na por resina úmida e/ou
amostra. má plastificação.
Espessura O controle da espessura deve Essa característica é de
ser realizado frequentemente e extrema importância. Ela
em toda a extensão da chapa está bastante relacionada
durante o processo. Utiliza-se um com as propriedades
micrômetro portátil para obtenção físicas da chapa.
das medidas.
Aspereza ou A avaliação da aspereza ou As rugas, além de visualmente
rugosidade rugosidade pode ser realizada serem indesejadas, também
manualmente, encostando-se as estão relacionadas com as
mãos na superfície da chapa. propriedades físicas das
chapas.
Resistência à Trata-se da medida da força média A qualidade da chapa é
tração requerida para a propagação do definida pela facilidade de
rasgamento de uma chapa. Esse rasgamento, isto é, quanto
teste é indicado para chapas mais mais difícil propagar o
finas. Método: colha uma amostra rasgo, melhor a qualidade
da chapa (do tamanho de uma da chapa para uma
folha de sulfite), faça um pequeno determinada espessura.
corte em sua lateral e manualmente
force a propagação do rasgo. Lem-
brete: a espessura está diretamente
relacionada às propriedades físicas.
Portanto, espera-se que quanto
maior a espessura da chapa, maior
a força manual necessária para
propagar o rasgo.
12
Stress-Cracking MANUAL Técnico - Resina Pet
105
Introdução teórica
A ruptura dos materiais é um dos principais aspectos que determinam a sua
aplicabilidade.
Os mecanismos de ruptura são vários, mas em geral iniciam-se com uma fissura em
local de concentração de tensões, com a sua propagação até a completa falha do
artefato.
Essas falhas podem ser aceleradas pela interação com o ambiente onde se
encontram essas garrafas, seja na estocagem, seja na linha de envase. O termo
“stress-cracking” é em geral utilizado para descrever o fenômeno de ruptura do
material decorrente da formação de fissuras (“crack”) e resultante da aplicação de
tensões (“stress”), por exemplo devido à carbonatação do líquido envasado. Como
o ambiente tem uma influência importante pela redução dos níveis de esforços
suportados pelo material, o fenômeno também é conhecido como “environmental
stress-cracking”.
duas vezes mais microfissuras (“crazes”) do que o homopolímero, após dez dias de
exposição a uma solução a 20% do lubrificante “Diversey Sure Lube”.
A transição entre o modo de fratura dúctil para frágil, pela exposição aos agentes
de “stress-cracking”, é deslocada para maiores tempos e temperaturas de exposição
com o aumento da orientação molecular. Por esse motivo, a base das garrafas é em
geral mais suscetível à formação de “crazing” devido ao seu caráter amorfo e baixa
orientação.
Ações corretivas
As principais ações recomendadas para evitar ou minimizar os problemas
relacionados ao “stress-cracking” são apresentadas a seguir:
Outras ações podem vir a ser adotadas de acordo com as características específicas
do problema em questão.
Critério de avaliação: não mais que uma garrafa, entre 20 do mesmo conjunto,
pode se romper.
Obs.: Rompimento é definido como vazamento do conteúdo através da base ou paredes laterais da
garrafa. Quebras no gargalo ou vazamentos pela tampa, decorrentes de impactos secundários, não
são considerados rompimentos para efeito desse teste.
13
Acetaldeído MANUAL Técnico - Resina Pet
109
Introdução
O acetaldeído (AA) é uma substância incolor, volátil, não tóxica, com odor e gosto
típico de frutas, de baixo limite de percepção sensorial. Grandes quantidades de AA
são encontradas naturalmente em muitos alimentos, tais como frutas, manteiga,
queijos, vegetais e bebidas.
Nos vinhos, por exemplo, o acetaldeído pode atingir concentrações de até 500 ppm,
nos vinagres pode atingir concentrações de até 1.000 ppm.
As águas minerais sem gás são mais sensíveis, resultando em um baixo limite de percepção
ao gosto, na faixa de 20 ppb a 40 ppb de AA, dependendo da composição da água.
Degradação do PET
O acetaldeído é gerado através da degradação térmica da molécula do PET e tem seu
nível aumentado conforme a temperatura de processamento e o tempo de residência.
Dois mecanismos são propostos para a formação de AA por decomposição térmica do PET.
O O
PET acetaldeído
O O
COCH2CH2OC
PET
O O O CH3 O
COCH = CH2+HOC COCHOC
O
HOCH2CH2OC
O O O O
COCH2CH2OC C–O–C
+ anidrido
CH3CHO +
acetaldeído
CH3CHO
acetaldeído
O
HOCH2CH2OC
O O O
COCH2CH2OC + HOC
A resina grau garrafa é então destinada aos transformadores, onde será submetida
principalmente ao processo de injeção-sopro. Nesse processo, a resina é refundida
na fase de injeção, ocorrendo então novamente a degradação da resina, gerando
portanto AA.
1 - Formulação da resina
Visando ao mais alto grau de qualidade das resinas, foram desenvolvidas formulações
e condições de processo que resultam em baixos teores de AA residual nos grãos.
112
MANUAL Técnico - Resina Pet
O polímero fundido viscoso é também aquecido pelo atrito com o canhão, a rosca
e os canais de distribuição. Esse atrito é tanto função da viscosidade da resina
fundida como do tipo e da rotação da rosca. Além do calor gerado pelo atrito, o
cisalhamento quebra mecanicamente as moléculas do polímero, formando assim
mais grupos terminais hidroxietil, que, por sua vez, formam mais AA (reação 1).
· Velocidade de rotação
Alguns estudos mostram que a velocidade de rotação da rosca começa a ser
importante na formação de AA acima de 100 rpm, quando um aumento da
temperatura do polímero fundido devido ao atrito passa a ser significativo.
· Contrapressão da rosca
O aumento da contrapressão da rosca eleva o tempo para a rosca retornar à posição
retraída, com consequente aumento de energia térmica no polímero fundido.
Portanto, a geração de AA aumenta com o crescimento das contrapressões.
· Velocidade de injeção
Manter o mais baixa possível.
Análise de Acetaldeído
Uma vez que baixas concentrações de AA já afetam as propriedades organolépticas
das águas minerais e refrigerantes tipo cola, a fabricação de garrafas com baixo AA
é fundamental para a indústria de embalagens rígidas. Portanto, é muito importante
a análise de AA no controle de qualidade de resinas e garrafas.
114
MANUAL Técnico - Resina Pet
Introdução
O poliéster termoplástico foi desenvolvido originalmente para embalagens de
produtos alimentícios, como bebidas carbonatadas, água mineral, isotônicos e
outros. Entretanto, a excelente resistência química da resina PET permite que ele
seja empregado em contato com vários produtos, incluindo certos solventes e
diversos produtos orgânicos e inorgânicos.
O PET pode ser atacado por produtos químicos através de diferentes mecanismos:
Absorção
Absorção do produto químico, com plastificação da resina: em casos nos quais
a afinidade entre o produto e a resina é pequena, ocorrem apenas pequenas
modificações nas propriedades mecânicas do material. Entretanto, produtos
químicos como a acetona, alguns solventes clorados e certos ésteres, ao serem
absorvidos, induzem à cristalização do PET. A cristalização produz a opacificação do
material e até mesmo sua fragilização.
Dissolução física
Apenas poucos produtos, como fenóis, cresóis, ácidos inorgânicos concentrados e
organo-halogenados são capazes de dissolver fisicamente o PET.
Ataque químico
O ataque químico fragiliza o PET e, em casos extremos, produz sua dissolução.
Como diversos outros polímeros de condensação, o PET pode ser atacado
quimicamente por ácidos e bases concentrados, mesmo a frio. Produtos fortemente
oxidantes, como água oxigenada 30% e ácido nítrico > 40%, também atacam o
PET. Água quente e vapor d’água aquecido podem produzir hidrólise do PET, com
perda acentuada de propriedades mecânicas, dependendo da temperatura e do
tempo de exposição.
116
MANUAL Técnico - Resina Pet
Resistência
Em termos de resistência química, podemos fazer certas generalizações em termos
de famílias químicas, que auxiliam a avaliar a adequação do PET à aplicação. As
tabelas abaixo classificam a resistência do PET nas seguintes categorias:
1 - Boa Resistência: significa que a embalagem ou peça em PET possui boa
resistência ao ataque da substância.
2 - Resistência Intermediária: significa que a resistência não é tão boa, e a
embalagem ou peça pode não resistir ao ataque.
3 - Fraca Resistência: significa que a embalagem ou peça em PET será fortemente
alterada. Em nenhuma hipótese, o PET deve ser empregado em contato direto com
esses produtos.
Comentários finais
A resistência química das embalagens e peças em PET depende bastante das
condições de processamento e da estrutura induzida no material. Depende também
das condições de uso, condições ambientais, etc. Recomendamos sempre testar a
resistência aos produtos que entram em contato com o PET.
Produtos diversos
Produtos químicos
de Barreira
Introdução
Toda embalagem apresenta certo nível de permeabilidade, ou seja, oferece uma
barreira, um impedimento à passagem de agentes físicos e químicos, como, por
exemplo, gases, luz e aromas.
Permeabilidade/teoria
Considerando os gases simples (O2, CO2 e N2), que normalmente são nossa principal
preocupação, a permeabilidade (ou coeficiente de permeabilidade) da embalagem,
qualquer que seja a resina utilizada, pode ser definida da seguinte forma:
P = S x D (1)
onde
P = permeabilidade do gás na resina
S = solubilidade do gás na resina
D = coeficiente de difusão
D = Q / c (2)
onde
Q = fluxo de gás (quantidade de gás que passa pela parede da embalagem)
c = diferença de concentração do gás dentro e fora da embalagem
A equação (1) indica ainda que a permeação é um processo sequencial, iniciando-se com
a solubilização do gás na superfície da parede da embalagem, seguida de uma etapa de
difusão do gás através do polímero, até seu aparecimento do lado externo da parede.
Quantificação da permeabilidade
Infelizmente, não existe unanimidade na literatura técnico-científica sobre a unidade
a ser empregada para descrever o coeficiente de permeabilidade. No sistema SI, que é
pouco empregado, temos: mol/m².s.Pa.
Como uma ampla gama de outras unidades é empregada, uma série de mal-
entendidos é frequente. Portanto, é muito importante estar atento a esse “detalhe”.
Sl
Multiplicar cc.mil cc.mil cc.cm cc.mm
mol
para obter 100 in2.d.atm m2.d.atm cm2.s.atm m2.d.atm
m2.s.Pa
Sl
mol 1 2x10-18 1,3x10-19 4,4x10-8 5,1x10-18
m .s.Pa
2
cc.mil
5x1017 1 6,452x102 2,195x1010 2,54
100 in2.d.atm
cc.mil
7,6x1018 15,50 1 3,402x1011 39,37
m .d.atm
2
cc.cm
2,3x107 4,557x10–11 2,939x10–12 1 1,157x10–10
cm2.s.atm
cc.mm
1,96x1017 0,3937 2,540x102 8,64x109 1
m2.d.atm
Tabela 1
131
MANUAL Técnico - Resina Pet
Unidade de Coeficiente de
Unidade Original
Permeabilidade em (cm3.mm/m2.dia.atm)
gm.mil/100 in2.dia -
cc.mil/100 in2.atm.dia 3,937008 x 10–1
m2/s.Pa 8,754480 x 1018
cm3.mils/m2.dia.atm 2,54 x 10–2
cc.mm/m2.sec.cmHg 6,566397 x 106
cc.mm/m2.sec.atm 8,64 x 104
in3.mil/100 in2.24h.atm 6,4516
cm .mm/m .dia.bar
3 2
1,01325
mm .mm/m .24h.Pa
3 2
1,01325 x 102
μm3.mm/m2.s.Pa 8,75448 x 10–3
cm3.mm/m2.24h.Pa 1,01325 x 105
cm3.(@STP).cm/atm.sec.cm2 8,64 x 109
cm3.mil/cm2.sec.atm 2,19456 x 107
ft3.mil/ft2.dia.psi 1,137749 x 105
m.Mpa.dia 1,01325 x 10-1
Tabela 2
132
MANUAL Técnico - Resina Pet
Tabela 3
133
MANUAL Técnico - Resina Pet
Tabela 4
134
MANUAL Técnico - Resina Pet
Taxa de Transmissão
de Oxigênio
Material
(38ºC, 90% Umidade Relativa)
(g.mm/m2.dia)
Polivinil álcool 750
Polímeros baseados em etilenovinil álcool (EVOH) 1,3-3,4
Polímeros baseados em PVDC 0,01-0,08
Poliamida MXD-6 (orientado) 1,1
Poliamida MXD6 2,0
Resinas à base de poliacrilonitrila 1,6
Celofane 137
PET (orientado) 0,8
Poliamida 66 1,5
Poliamida 6 4,3
PVC rígido 0,88
Policlorotrifluoretileno (PCTFE) 0,015
PP (Orientado) 0,16
PP 0,26
Tabela 5
4,3
cc mm/m2.dia.atm a 23ºC
15,7
3,9
3,5 13,8
3,1 11,8
2,7 9,8
2,3
7,9
1,9
1,5 5,9
1,1 3,9
0,7 0
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Cristalinidade (%) Cristalinidade (%)
5.00 0
Perda de carbonatação (%)
cc mm/m2.dia.atm a 23ºC
0,5 l
3.17 2l
2.80 5
2.41
2.03 10
1.65 25% 35%
1.27
15
0.90
0.51 25% 35%
0.00 20
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 5 10 15 20 25 30 35
Cristalinidade (%) Semanas
Não orientado
Orientado
Figura 4. Perda de carbonatação 0,5 l e 2 l -
Figura 3. Permeabilidade do PET ao vapor d’água. PET a 25% e 35% de cristalinidade.
136
MANUAL Técnico - Resina Pet
Como podemos ver, a maior relação área/volume para a embalagem de 0,5 litro
influencia negativamente na perda de carbonatação.
E TRANSPORTE
Introdução
Cuidados no manuseio da resina PET evitam contaminações prejudiciais ao
produto final, cujas aplicações são, em sua maioria, destinadas ao consumo e
utilização humanos.
Embalagem
As resinas PET da M&G são fornecidas em big-bags ou a granel, em caminhões-tanque
ou contêineres.
Transporte e movimentação
Toda movimentação de big-bags poderá ser feita por transpallets, empilhadeiras,
montacargas ou pontes-rolantes. No caso de içamentos, deve-se tomar cuidado
em utilizar sempre as quatro alças; caso contrário, há risco de danos à embalagem e
perda de produto.
Armazenagem
O armazenamento deve ser feito em área protegida de sol, chuva, poeira, fuligem e,
principalmente, umidade. Não deve ser feito diretamente sobre o piso ou próximo a
produtos químicos que produzam odor forte ou vapores.
As pilhas podem ter, no máximo, três big-bags de altura, sendo que o terceiro deve
ser central (de amarração), e essa amarração precisa ser feita a partir da segunda fila
(traseira); a última fila não deve ter o de amarração.
Silos
A armazenagem em silos é uma opção
vantajosa para os consumidores de resina
PET. Um estudo técnico prévio e a escolha
adequada do silo devem ser considerados
com atenção quando se opta pelo sistema
de armazenamento em silos, no qual o
transformador recebe a resina PET a granel.
Entre as vantagens desse sistema, tem-se:
redução da área de estocagem; logística
simplificada; riscos operacionais menores; maior
preservação da qualidade do produto (devido à
redução do manuseio); eliminação do descarte
de big-bags.
Foto tirada na Alpla Unidade Itapevi
140
MANUAL Técnico - Resina Pet
Consumo
Deve-se consumir primeiro o produto mais antigo em estoque e, de preferência,
em ordem sequencial do número do big-bag, sendo que o número de cada big-bag
utilizado deve ser registrado em folha específica, onde deverão constar também a
data e a hora. Tal cuidado possibilita o rastreamento em caso de não conformidade.
Meio ambiente
Todo material derramado em acidentes de movimentação deve ser recolhido e
destinado a depósitos de materiais recicláveis, separadamente de qualquer outro
tipo de plástico.
Os big-bags podem ser descarregados pelo topo ou pelo fundo (nesse caso,
por gravidade).
1.1. Ao descarregar pelo fundo, içar o big-bag pelas quatro alças e colocá-lo em
um suporte;
1.2. Limpar o fundo do big-bag para evitar contaminações por sujeiras externas
que podem estar aderidas ao tecido;
2.2. Abrir o big-bag somente quando estiver próximo à máquina para evitar
contaminações externas durante o transporte;
2.4. Colocar a lança de sucção do material, que deve ser mantida sempre no
interior do big-bag;
2.5. Envolver a mangueira da lança com o liner interno do big-bag após inserir a
lança. Isso evitará possíveis contaminações externas na resina.
GLOSSÁRIO MANUAL Técnico - Resina Pet
143
Obs.: Este glossário não tem o intuito de ser um dicionário, pois não se
trata de traduções, mas sim de explicações dos termos para facilitar a
compreensão dos tópicos abordados no manual.
A
Acetaldeído: subproduto da degradação do PET formado quando a resina é
submetida a temperaturas superiores ao seu ponto de fusão. É uma substância
incolor, volátil, não tóxica, com gosto e odor típicos de frutas.
B
Bico de injeção: peça cilíndrica e oca, geralmente apresentando extremidade
externa em forma de esfera, por onde passa o termoplástico ao ser injetado desde o
canhão para dentro do molde.
C
Calorimetria exploratória diferencial (DSC): técnica em que a energia absorvida
ou liberada é medida pelo monitoramento da diferença na entrada de energia
na substância e no material de referência em função da temperatura. A absorção
144
MANUAL Técnico - Resina Pet
Capacidade de injeção: peso máximo de material que pode ser injetado num
molde por ciclo.
Contrapressão: pressão que a rosca de uma injetora deve vencer antes do retorno
para a posição inicial.
Copolímero: polímero em que cada uma das muitas cadeias poliméricas é formada
por dois ou mais tipos de meros.
D
Degradação: qualquer fenômeno que provoque alterações estruturais em um
polímero, causando uma modificação irreversível nas suas propriedades físico-
mecânicas. Pode ser causada por agentes físicos (radiação solar, temperatura, atrito
mecânico intenso, etc.) e/ou por agentes químicos.
145
MANUAL Técnico - Resina Pet
E
Etilenoglicol: líquido incolor, viscoso, inodoro, com largo emprego industrial.
Fórmula: C2H6O2.
F
Força de injeção: força exercida pelo conjunto cilindro de injeção/rosca sobre
a peça de plástico que está se solidificando dentro do molde de uma injetora,
garantindo sua alimentação com material adicional enquanto ela se contrai em
função da solidificação e resfriamento.
Fusão por cisalhamento: fusão do material causada pelo atrito entre a camisa (que
envolve a rosca) e a rosca da injetora.
146
MANUAL Técnico - Resina Pet
G
Gargalo: terminação da garrafa, integrante do sistema de fechamento e
escoamento do produto.
H
Hidrólise: reação entre uma espécie química qualquer e água.
I
Injetora: equipamento utilizado no processo de injeção dos plásticos.
M
Massa molar (M): é a massa dividida por uma quantidade de uma substância.
A massa molar é geralmente expressa em unidades de g/mol ou kg/mol. A unidade
g/mol é recomendada em polímeros científicos.
Molde: série de placas de aço usinado contendo cavidades nas quais a resina
plástica é injetada para formar uma peça, com a geometria que se deseja produzir.
N
Nafta: derivada do petróleo. Matéria-prima dos monômeros mais importantes da
indústria dos polímeros.
P
Peso molecular (em polímeros; termo recomendado: massa molar): soma dos
pesos atômicos de todos os átomos que compõem a molécula.
Ponto de fusão: temperatura em que um sólido passa para o estado líquido sob
certa pressão.
PPM: partes por milhão, para representar uma concentração muito baixa de um
componente ou impureza em função da concentração do componente principal de
uma formulação ou de um material.
R
Rebarba: material excessivo em volta de um produto extrudado ou de uma
peça moldada.
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MANUAL Técnico - Resina Pet
S
Sistema de alimentação com câmara quente: usado em injetoras. Nesse caso,
o sistema de alimentação de plástico fundido para o molde permanece sempre
aquecido, mantendo o material pronto para ser injetado.
T
Termoplástico: polímero que se funde ao ser aquecido e se solidifica ao ser
resfriado.
U
Unidade de fechamento: parte de uma máquina de moldagem por injeção que
incorpora as placas que aplicam a força necessária para prender o molde durante a
injeção da resina fundida e abrem o molde para ejetar a peça moldada.
V
Viscosidade: qualidade ou estado do que é viscoso; viscidez. Resistência interna
que as partículas de uma substância oferecem ao escorregamento de uma sobre
as outras.
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BIBLIOGRAFIA
Anuário da Indústria Química Brasileira, Abiquim. São Paulo, ano 31, 324p. 2004.
Colaboração:
Área Assistência Técnica – Eveline Toledo, Edson Oliveira, Claudio Fortes
Área Comercial – Theresa Moraes, Marco Arena
Agradecimento: Área Industrial