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seu gênero. No seu livro, a laureada jornalista Liz Plank destaca que nesta percepção de
realidade, a masculinidade é adquirida por meio de cumprir com normas sociais que
são em si públicas e ritualistas em vez de seu nascimento como ‘menino’. Este tipo de
sociedade exige que o homem rejeite qualquer atributo, comportamento ou emoção que
possa ser qualificado como ‘feminino’ por ser automaticamente inferior à existência
empresas que mulheres, com um salário maior e a ‘cultura de estupro’ que atormenta
vários países culpando vítimas pelos danos recebidos de seus agressores. Assim, a
cidadão secundário.
encontramos uma cultura insidiosa dentro da sociedade hispânica que age como estufa
comportamento pelos gêneros que devem ser seguidas. De acordo com este conceito, a
mulher ideal seria alguém que é casta ao mesmo tempo que seja sensual, pura e
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extremamente subserviente à força masculina. Por outro lado, o homem tem que ser
viril, forte e até violento e sem emoção a menos que seja raiva. Machismo constrói uma
sob a mulher. Por esta causa, as mulheres da América Latina são menos prováveis a
fisicamente dominante, que evite discutir emoção ou procurar ajuda, que tenha
condutas de risco e que seja provedor da família—a cultura machista cria expectativas
sociais que nenhum homem nem mulher consegue cumprir. Como vemos, o machismo
afetados a serem frágeis da mesma maneira pela necessidade de provar sua força.
saúde mental e emocional, as quais recebem dano por não serem frequentemente
homem poder descrever estados emocionais e distingui-los das sensações físicas que as
acompanham. Esta dificuldade de lidar com emoção, quando juntada com o requisito
(APA). Somente nos Estados Unidos, anualmente mais de seis milhões de homens
sofrem de depressão enquanto mais da metade dessa porcentagem não são tratados
nem diagnosticados por medo de perder respeito social em uma sociedade regida pela
físico e emocional entre os homens, pode levar a mais casos não tratados de depressão,
19 de novembro de 2019 destaca que um em cada cinco homens nas Américas não chega
aos 50 anos de idade. Três das causas principais de morte entre os homens—violência
masculinidade tóxica. Além disso, o estudo de OPAS indica que o índice de suicídio,
alto para os homens que as mulheres. Uma razão que explica essa diferença é que os
homens exibem uma impulsividade que os leva a participar de atividades de alto risco.
suas emoções cria mais violência, especialmente nas taxas de homicídio e suicídio. De
acordo com OPAS, o ‘homem americano’ jovem tem uma taxa de mortalidade de quatro
a sete vezes maior que a da mulher americana jovem. A imensa pressão social de
conformar ao ideal ‘homem macho’ resulta na morte de mais homens de que qualquer
doença até que, de pessoas dos 80 anos de idade, por cada 190 mulheres terá somente
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100 homens. Na realidade bruta, o machismo mata a própria criatura que lhe serve—o
homem contemporâneo.
Para resumir, a cultura machista criada pela masculinidade tóxica age como uma
parasita que sobrevive somente pelo sustento providenciado por seu hospedeiro - o
homem que vive dentro da sociedade. Tal como esta parasita, o machismo
negativa no bem-estar dos homens tanto mental ou emocional como físico. Transtornos
tóxica; por mais que propõe diferença de gênero, seu efeito em ambos os sexos é o
mesmo—a destruição. A única maneira de evitar essa morte final da sociedade é tirar a
parasita machista dentro da mentalidade social por meio de reconhecermos o fato que a
masculinidade serve a nenhum dono mais que si mesmo. No final das contas, se não
própria autodestruição.
Obras citadas
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Levant, Donald F. & Parent, M. C. (2019), “The development and evaluation of a brief
Pan American Health Organization. “Masculinities and Health in the Region of the
Plank, Liz. For the Love of Men: A New Vision for Mindful Masculinity. Griffin, 2020, pp.
37–39.