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UNIRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em Pedagogia - UNIRIO/CEDERJ/UAB

Informática em Educação – 2016.2


Coordenação: Pimentel

SEGUNDA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD2)

Olá Aluno(a),
Note que a AD2 vale 60% da sua nota final, isto porque na AD2 são cobradas
mais atividades para você realizar. Em nossa AD2 foram projetadas 7 atividades, você
deve realizar ao menos 5 atividades para conseguir obter nota máxima. TODA semana
tem alguma atividade prática a ser feita valendo ponto. A atividade precisa ser feita na
semana em que ela encontra-se especificada, caso contrário ela perde o valor (não será
pontuada na AD2). Por isso, sugerimos que você se organize: reserve aproximadamente
2h para você estudar os conteúdos da semana e outras 2h para realizar a atividade de
CADA semana.
A ênfase dada à AD, em nossa disciplina, é para valorizar as atividades práticas
realizadas com o uso da informática na educação. O conhecimento prático, o “colocar a
mão na massa”, é muito importante nessa disciplina. Enfatizamos muito as práticas
nesta disciplina porque é inaceitável que nossos futuros professores tenham baixo
letramento digital ou que não sejam praticantes ciberculturais. Pouco adianta discutir
apenas na teoria o uso da informática na educação (apenas por meio de textos e outros
formatos de conteúdo). Se o futuro professor não tiver experimentado aquela tecnologia
ou sistema computacional, ele NÃO a utilizará em suas práticas pedagógicas. O
professor geralmente só faz uso daquilo que conhece, daquilo que está em seu repertório
de práticas, por isso esta disciplina tem por objetivo ampliar o seu repertório de práticas
e cultura de uso da informática na educação.
É inadequado que os professores atualmente ainda considerem a informática
numa perspectiva tecnicista, apenas como um recurso didático como outro qualquer, tal
como um livro ou vídeo. Esperamos que nesta disciplina você perceba a informática
como um meio para a prática de cultura. Se a educação tem como objetivo apresentar a
sociedade e a cultura para as nossas crianças e jovens, e já que atualmente vivemos em
uma sociedade global e cibercultural, é essa a cultura que nossas crianças e jovens
precisam se apropriar, e atuar para transformar. Um professor que se mantém à parte
desta sociedade cibercultural, está vivendo no século passado e apresentando uma
sociedade ULTRAPASSADA para nossas crianças.
Precisamos que nossos professores tenham vivência, que conheçam bem o
potencial e também os problemas do ciberespaço para que possam apresentar e discutir
a sociedade contemporânea com os sujeitos em formação. Em nossa sociedade, as

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discussões políticas ocorrem nas mídias sociais; os protestos ocorrem lá (e mesmo os
que ocorrem na cidade estão sendo organizados nas mídias sociais); as informações
circulam e são discutidas nas redes sociais. Com elas também estão emergindo novos
problemas, como o Discurso do Ódio que iremos discutir em nossa disciplina.
A intenção das práticas abordadas nas ADs é oportunizar a turma vivenciar as
práticas culturais que estão acontecendo no ciberespaço para melhor teorizar com apoio
dos conteúdos que selecionamos para o seu estudo, e assim refletir sobre como educar
nossas crianças e jovens para esta nova sociedade. Por isso toda atividade também está
relacionada com os conteúdos a serem estudados na semana, e assim você poderá
articular melhor a teoria-e-prática; praticar e refletir para aprender a partir das suas
experiências e reflexões.
Neste segundo bimestre da disciplina, o objetivo é trabalhar tópicos
contemporâneos sobre Informática em Educação. Esperamos que você aproveite as
oportunidades criadas para aumentar o seu letramento digital e se tornar um praticante
cibercultural crítico!
Bom estudo e boas práticas para todos!
Equipe Informática em Educação

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Atividade 1: Discurso do Ódio
Período: 26/set a 2/out
Um tema importante na atualidade tem sido a discussão dos direitos das
minorias (origem étnica, grupos de diferentes religiões, e grupos com diferenças
linguísticas) e dos grupos vulneráveis (relacionados com as características especiais que
as pessoas adquirem em razão da idade, gênero, orientação sexual, deficiência e
condição social). Busca-se o discurso “politicamente correto”, que valorize as
diferenças e respeite os direitos individuais e coletivos, que não ofenda ou humilhe
alguém.
Contudo, na contramão das conquistas sociais, nos deparamos com pessoas que
falam literalmente o que querem sem se preocupar se aquela opinião é preconceituosa,
ofensiva ou mesmo se fere algum direito alheio.

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É o que presenciei no post que transcrevo a seguir (empreguei pseudônimos para
não expor os sujeitos). Um aluno colocou esta postagem que considerei homofóbica. No
meu papel de educador e na condição de gay, alertei o aluno para o problema daquela
postagem. Um outro colega daquele aluno considerou a postagem machista e
preconceituosa, ficou muito ofendido e desfez a amizade:

Roberto: Parafraseando meu amigo: Comentários


"Tudo bem....se você não gosta, não
precisa me condenar...eu só sou antigo Pimentel: Não é uma questão de ser tradicional e o gay
ser modernoso. Não é uma escolha "ser modernoso" -
e você é modernoso....rs"
tenha certeza de que se fosse possível escolher,
ninguém escolheria ser gay dada toda a dificuldade e
problemas decorrentes desta orientação sexual.
"Heterofobia" não existe; ao defender direitos iguais não
é diminuir os direitos dos héteros. Por exemplo, até
2013, no Brasil, casais gays não poderiam se casar –
garantir este direito não diminui em nada os direitos do
casal hétero se casar também, isso não ameaça em
nada os héteros, não diminui os direitos héteros. Não se
quer privilégio, apenas garantir a igualdade de direitos. A
espécie não está ameaçada, já que a ocorrência da
homossexualidade na população é menor que 10% - e
sempre existiu, e a população nunca ficou ameaçada.
Dia do Heterossexual não faz o menor sentido, porque
essa é a categoria privilegiada, e não a oprimida.
Cuidado com esse tipo de discurso -- a piada é uma
forma potente de espalhar o preconceito, basta ver que
muitas piadas ainda são com "bichinhas", "viado" e
outros termos usados para xingar, ridicularizar e oprimir
os homossexuais. Os pensamentos que estão expressos
nesta imagem seguem essa mesma linha de opressão.
Pedro: desculpa, Roberto, se a postagem não foi
homofóbica (tenho certeza de que não foi), foi de mau
gosto, a começar pela forma como ela trata a mulher e a
coloca em pé de igualdade com um pedaço de picanha e
uma cerveja. e sim, historicamente precisamos de leis
que protejam as minorias e os grupos sociais
vulneráveis -- como a Maria da Penha, por exemplo, ou
leis que asseguram que idosos têm prioridade judicial e
que indígenas não precisam votar. As leis aprovadas no
congresso para minorias buscam apenas a isonomia
entre cidadãos.
Me desculpe, mas não vou conviver com pessoas que
pensam e se expressam desta maneira. Estou
desfazendo nossa amizade.

Muitas pessoas confundem o direito de expressão (falar o que pensa) com o


discurso do ódio (produzir falas preconceituosas e agressivas contra pessoas ou grupos
vulneráveis). “O seu direito acaba onde começa o dos outros”. Do ponto de vista legal,
esta página na Wikipédia explica as possíveis implicações de quem pratica o discurso
do ódio: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso_de_%C3%B3dio>

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<https://www.facebook.com/stjnoticias/photos/a.10150813555331852.397476.122690696851/10152372736981852/?type=1&theater>

Esta outra troca de mensagens que também aconteceu pelo facebook ajuda a
ilustrar a questão da criminalidade do discurso de ódio:

Rosane Borges -- Ninguém aguenta ver esse povo sem ter o que fazer na rua. Tinha que
explodir uma bomba e acabar com esse bando do PT.
Ulisses Ramminger -- Cara Rosane Borges: O que você declarou por escrito é uma
apologia ao crime! Eu já tenho sua declaração registrada. Enviarei às autoridades
competentes. Vocês apologistas de crimes terão que aprender o que é Direito e
Democracia sendo processados! Passar bem!
Pimentel -- Cara Rosane Borges: aproveitarei sua mensagem para discutir com meus
alunos o conceito de Discurso de Ódio e as implicações legais, pois esse tipo de declaração
NÃO é liberdade de expressão, é crime! Preciso educar meus alunos para que não se
tornem pessoas como você.

No extinto programa CQC, na Band TV, passava um programa denominado


“CQC vai atrás dos haters da internet” (“hate”, em inglês, é ódio, odiar; “haters” são
aqueles que odeiam). A equipe do CQC vai atrás de pessoas que praticam discurso do
ódio pelas redes sociais (facebook, twitter etc.), procura a pessoa para confrontá-la.
Algumas se mostram arrependidas, outras mantém sua posição preconceituosa. É um
quadro tenso que discute os mais variados preconceitos: racismo, machismo,
homofobia, xenofobia, intolerância religiosa, dentre tantos outros temas importantes em
nossa sociedade contemporânea. Veja estes exemplos do programa:

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CQC vai atrás de homem que Garota que foi vítima de ataques na
humilhou haitiano internet após admitir ter sido estuprada
<https://www.facebook.com/jean.wyllys/videos/8996266900 <http://entretenimento.band.uol.com.br/cqc/2015/vid
85339/> eo/15432458/cqc-vai-atras-dos-haters-da-
internet.html>

No artigo de Michele Coimbra (2014), a autora discute em mais profundidade a


questão dos haters e do discurso do ódio, da violência simbólica que acaba se
transformando em violência física:
<http://www.abciber.org.br/simposio2014/anais/GTs/michele_paschoal_coimbra_169.pdf>
Nós, professores da sociedade contemporânea, precisamos aprender a lidar com
isso e educar nossos alunos para que não tornem futuros haters. Precisamos educar para
que sejam respeitados os direitos individuais e coletivos, e que todos aprendam a
valorizar as diferenças.
Podemos pensar em várias estratégias para trabalhar o tema “diferenças” com
nossos alunos: promover debates sobre temas polêmicos que geram preconceitos (como
a intolerância religiosa, racismo, machismo, homofobia etc.); fazer os alunos mapearem
em sua própria rede social os amigos que são gays, negros, índios, que praticam
diferentes religiões etc; realizar campanhas sobre um desses temas específicos; dentre
tantas outras ações pedagógicas...
Resolvi trabalhar este tema com vocês, que são meus alunos nessa disciplina, da
seguinte maneira: busque e selecione no facebook uma postagem em que você identifica
ter ocorrido a manifestação de ódio; compartilhe a postagem no grupo do facebook de
sua turma de nossa disciplina, analisando criticamente o conteúdo da postagem e
refletindo sobre o que poderia ser trabalhado em sala de aula para que nossas crianças e
jovens não tenham aquele tipo de discurso.
Estude:
● Wikipédia: “Dircurso do Ódio”
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso_de_%C3%B3dio>
● Artigo: “O discurso do ódio nos sites de redes sociais: o universo dos haters no caso
#eunãomereçoserestuprada” (Coimbra, 2014)
<http://www.abciber.org.br/simposio2014/anais/GTs/michele_paschoal_coimbra_16
9.pdf>

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Atividade 2: Movimentos Sociais na Cibercultura
Período: 3 a 9/out

Nossa sociedade contemporânea está se reconfigurando com as tecnologias


digitais em rede, como exemplificam os movimentos sociais que emergiram e se
organizaram pelas redes sociais, como as nossas “Jornadas de junho” de 2013, também
conhecidas como “Manifestações de junho” e “Manifestações dos 20 centavos”, que
trouxeram à tona diversas questões em relação aos serviços públicos, como Transporte,
Saúde, Educação, Segurança etc., incluindo também neste contexto o combate ao
financiamento privado de campanhas eleitorais e o fim da corrupção. Esses movimentos
sociais aconteceram em múltiplas regiões do país, reconfigurando a vida cotidiana das
cidades, promovendo uma representação mais participativa dos cidadãos nos espaços
públicos, com conversas, manifestações e atos sobre política.
O ciberativismo e os movimentos sociais mediados pela tecnologia digital em
rede continuam se intensificando em todo o mundo, caracterizando-se em uma nova
prática de cidadania. Para o sociólogo Manuel Castells (2015):

“Os movimentos em rede são um sintoma da crise da democracia representativa


atual, dominada por partidos a serviço deles mesmos e não dos cidadãos,
eleições controladas por dinheiro e meios de comunicação, corrupção sistêmica
de todos os partidos políticos e em quase todos os países. Se houvesse vontade
de participação política e democrática por parte das elites, a comunicação em rede
oferece enormes possibilidades de incrementar a participação cidadã ao invés de
reduzir a democracia a um voto midiatizado a cada quatro anos. E como há canais
institucionais, a sociedade se expressa através de suas formas autônomas de
debate, organização e manifestação, online e nas ruas. Nesse sentido, a
comunicação em rede está revitalizando a democracia mediante a crítica aos
partidos burocratizados e aos políticos corruptos.” (CASTELLS, 2015
<http://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-a-comunicacao-em-rede-
esta-revitalizando-a-democracia>)

Por um lado, os sistemas de redes sociais como o Twitter e o Facebook têm


possibilitado estarmos mais conectados com nossos amigos, colegas e conhecidos. Por
outro lado, não estávamos acostumados a lidar com as diferenças que se tornam mais
visíveis neste convívio diário. Não fomos educados para discutirmos as opiniões.
Algumas pessoas acreditam que suas opiniões é que são as únicas certas e que todos os
demais que não têm aquela mesma opinião estão errados e são ignorantes. Gritam suas
posições políticas, não as discutem, não as colocam em dúvida, fecham-se em suas
certezas absolutas sem se dar o direito de refletir mais profundamente sobre elas. Os
discursos andam muito inflamados, agressivos (fenômeno também conhecido como
“flaming”, que significa “pegando fogo” em inglês).

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Quando se trata de política brasileira, aí então que as discussões estão super-
exaltadas, polarizadas em “coxinhas” versus “petralhas”, “fora Dilma” versus “fora
Temer”, “impeachment” versus “golpe” – cada qual com seus argumentos e razões.

Coxinhas vs. Petralhas <https://youtu.be/vF68ZBHnB_8>

<http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/grafico-mostra-a-escala-real-do-desempenho-dos-candidatos-no-brasil/94259/>

Nesse cenário polarizado, a mídia massiva (TV, Rádio, Jornal, Revista) tem
assumido um papel não somente de transmitir a informação como também ser parcial e
seletiva, criadora de fatos, de opinião e de julgamento para moldar um determinado tipo
de leitor, o que tem contribuído para promoção da desinformação e propagação do ódio
contra os que pensam diferente. Por outro lado, a internet, nossa mídia social interativa,
tem contribuído para a propagação de outras fontes de informação, ampliando ainda
mais o assunto em discussão nas redes, e em muitos casos até desmentindo as
informações propagadas pela mídia de massa. O relato do professor a seguir nos ajuda a
compreender esse cenário:

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“Ontem num debate sobre ética em uma aula minha percebi o resultado da
estratégia da manipulação midiática. Todos os meus alunos achavam que o
processo de impeachment contra a Dilma (golpe) era por causa da Lava Jato.
Quando comecei a explicar que a tese do impeachment (golpe) era de que a
presidenta usou dinheiro da Caixa Econômica Federal para manter os programas
sociais, eles ficaram perplexos:

— Mas professor, ela não roubou?

— Não, não é acusada de ter roubado um único centavo. A única coisa que fez foi
colocar dinheiro público de um banco estatal em programas sociais, e depois,
devolveu esse dinheiro à Caixa.

Isso foi suficiente para passarem a se posicionar contra o impeachment e se


sentirem enganados pelos meios de comunicação que misturam uma coisa com a
outra o tempo todo.

Agora pergunto: isso é fazer propaganda petista ou cumprir com a minha


obrigação como professor de filosofia de questionar a massificação da
propaganda ideológica golpista feita pelos meios de comunicação? Acredito
firmemente que a função da filosofia no ensino médio deva ser possibilitar que os
alunos pensem criticamente a sociedade. Isso significa pensar por conta própria. E
numa época de mídia de massa onde os meios de comunicação, principalmente a
Globo que comprovadamente já participou de alguns movimentos golpistas na
nossa história, determinam os rumos da política, temos a obrigação de
desconstruir a ideologia dominante.”
(Fabio Garrido, 2016 <http://www.viomundo.com.br/politica/professor-descobre-
em-sala-de-aula-como-a-midia-desinforma.html>)

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Para se aprofundar sobre a influência que as mídias, de massa e a social,
exercem em nossa sociedade, veja o programa intitulado “Crise Política em debate”:
<http://tvbrasil.ebc.com.br/vertv/episodio/crise-politica-em-debate>

Para que o sujeito consiga se posicionar criticamente, é preciso que ao menos


reconheça diferentes posições sobre uma dada questão ou notícia. Se apenas uma
posição é conhecida (geralmente a que passa na TV), o sujeito não é capaz de se
posicionar criticamente. É preciso conhecer bem as diferentes posições para assumir
uma posição criticamente. Não se pode acreditar na “notícia imparcial”; isso não existe!
Por exemplo, este mesmo fato – o impeachment ocorrido em nosso país – por alguns
veículos midiáticos foi apresentado como uma resposta à corrupção que assola nosso
país e conclamaram um “Fora Dilma”; numa outra posição, esse mesmo fato foi
entendido como sendo um golpe parlamentar e judiciário, dado que não existe base legal
para o impeachment já que não existe nenhum ato de corrupção diretamente associado à
Dilma ou crime doloso de responsabilidade fiscal. É preciso entender direito as duas
posições, as ideologias, o que está por trás, para que o sujeito consiga se posicionar
criticamente. De outra forma, pode acabar se tornando “massa de manobra” – seja por
um grupo ou pelo outro. É preciso reconhecer que nunca há somente uma forma de
interpretar um fato, e muitas vezes nem apenas duas posições polarizadas, pois o mundo
não é binário – certo ou errado, bom ou mau, direita ou esquerda. O mundo é complexo,
e precisamos mesmo enfrentar a complexidade para entender melhor a sociedade em
que vivemos.
Para analisarmos um caso mais recente, leiam essas duas notícias sobre o mesmo
evento envolvendo o Colégio Pedro II do Rio de Janeiro:
 https://www.facebook.com/midiaNINJA/posts/724658407692307?match=cGVkcm8gaWk%3D
 http://www.raciociniocristao.com.br/2016/09/saia-uniforme-de-menino-colegio-pedro-ii/
Na notícia veiculada pela “Mídia Ninja”, noticiam a ação do colégio como sendo
um ato que segue parâmetros da Resolução nº 12 do Conselho Nacional de Combate à
Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais
(CNCD/LGBT), e que, nas palavras do reitor daquele colégio, busca "contribuir para
que não haja sofrimento desnecessário entre aqueles que se colocam com uma
identidade de gênero diferente daquela que a sociedade determina". Também mostra
que essa decisão é decorrente de lutas dos próprios alunos contra o machismo e a
discriminação em função de orientação sexual. A matéria ainda situa historicamente a
luta dos estudantes em duas outras ocasiões: quando uma aluna transexual foi
repreendida ao usar saia, e um movimento para defender as alunas que foram criticadas
em função do tamanho da saia: " o tamanho da saia não justifica nenhum assédio e nem
diz nada sobre o nível do ensino". A notícia divulgada pela Mídia Ninja também
reforçou que o colégio já está engajado e realizando outras ações consideradas
politicamente corretas na contemporaneidade, como dizer “alunxs” usando o "x" ao
invés de "o" para designar seus estudantes em avisos institucionais e em provas,
buscando reconhecer que o mundo não é feito apenas de homens, sendo preciso
respeitar a diversidade de gêneros.
Já essa mesmo evento, ao ser noticiado pelo blog “Raciocínio Cristão”, foi
caracterizado como sendo um absurdo, um crime contra a moral e os bons costumes,
contra a família e a religião. Desqualificam e ridicularizam a condição da menina
transexual a caracterizando como sendo “um aluno que se sente menina”, desqualificando
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e visibilizando o grave problema da escola em não conseguir lidar com a condição da
orientação sexual (a orientação sexual NÃO é uma escolha). Também desqualificam o
movimento dxs alunxs, desqualificando a luta política e engajada, historicamente
situada, ridicularizando-a como sendo “ caprichos dos alunos”. Acusam a instituição de
promover uma aula para “INCUTIR na cabeça dos alunos que a biologia não importa e sim
o que a pessoa sente”, desconsiderando todo o conhecimento científico, natural e social, que
resultou no conhecimento sobre gênero, o que é amplamente reconhecido pelos estudiosos
dessa questão. Também alegam que “o padrão heterossexual fundamentou todas as
civilizações que existiram”, ignorando o fato da homossexualidade sempre ter existido ao
longo de todas as eras de nossa civilização, e portanto, nunca ameaçou a civilização.
Também argumentou que “a civilização ocidental foi construída sobre o pilar da moral
cristã e que derrubar esse pilar certamente acarretará consequências desastrosas”,
esquecendo de reconhecer que nossa sociedade brasileira está fundada no sincretismo
religioso em que são misturadas as religiões católica, espírita e de matrizes africanas, além
de que a educação pública brasileira (como no caso do Colégio Pedro II) é, por lei, LAICA,
e portanto não pode estar fundada numa religião específica (a cristã, com alega a notícia).
Obviamente eu, na condição de gay (não foi uma escolha, e minha vida na
escola não foi nada fácil dada esta minha condição e a falta de entendimento que todos
tinham sobre minha orientação sexual), venho estudando essa questão e estou sensível a
tudo o que se diz sobre esse assunto, e não concordo em nada sobre como a notícia foi
divulgada pelo blog “Raciocínio Cristão”. Para mim, a visão deles está misturando
religião com política, está ignorando os direitos individuais, querendo impor um
determinado modo de ver e estar no mundo. Acho, inclusive, muito nocivo esse tipo de
discurso, porque dissemina o ódio e a ignorância em relação à orientação sexual, e o
ódio se transforma por vezes em agressão verbal e até física. Eu já fui ridicularizado
diversas vezes por minha condição de gay (agressão moral e verbal), e infelizmente já
até apanhei na rua também pelo fato de ser gay. O ódio acaba se transformando em
agressão física e eventualmente até resulta em morte. O Brasil é um dos países que mais
mata transexuais no mundo! Nas palavras de Paulo Freire, que tanto nos alertou para a
necessidade de uma educação crítica e libertadora: “Não é possível refazer este país,
democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar
gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação
sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
Trouxe essas duas notícias sobre um mesmo fato para exemplificar diferentes
visões sobre um mesmo evento. O problema é acreditarmos numa única forma de ver
um acontecimento... Nunca existe uma só interpretação, e nenhuma notícia é
“imparcial”. Toda notícia está carregada de ideologias, ainda que o receptor/leitor não
perceba. Por isso precisamos aguçar a capacidade de ler o mundo criticamente, para que
nossos alunos possam se posicionar de maneira mais consciente e autônoma, sem se
deixar levar como “massa de manobra”, seja por um grupo ou pelo outro.
Talvez nossas crianças até vivenciem uma democracia mais participativa, e não
apenas representativa. Desta forma cabe a nós, educadores da sociedade contemporânea,
apoiar a formação de nossos alunos para se tornarem críticos e ativistas, saberem se
posicionar e atuar na sociedade, inclusive (e talvez até principalmente) pelas redes
sociais digitais. A partir desta demanda, elaborei a atividade descrita a seguir.
Selecione um mesmo fato ou notícia que tenha sido documentado por duas ou
mais fontes de informação (seja nos meios de massa ou nas mídias sociais). Pode ser
qualquer fato ou notícia, tal como um “escândalo”, um ato político, uma intervenção da
polícia, um evento como as Olimpíadas, o fechamento de um hospital ou escola, o não-
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pagamento, uma greve, qualquer coisa! O importante é identificar diferentes visões
sobre um mesmo fato ou notícia. Levante os argumentos e interpretações de cada
posição. Perante as diferentes posições, como você se posiciona e por quê? Apresente a
notícia numa postagem no seu grupo do facebook de sua turma nessa disciplina,
ressaltando as diferentes fontes de informação, analisando as diferenças entre elas, e
apresentando a sua posição crítica sobre a notícia analisada.
Aproveite para conversar com seus colegas sobre a notícia que você e eles
trouxeram. Mas, por favor, respeitem o posicionamento de cada um. Claro que o
diálogo é necessário e muito bem vindo, precisamos praticá-lo realmente. Mas sem
ódio, por favor! Sem desrespeito. Sem ironias.
Conteúdos:
 “A comunicação em rede está revitalizando a democracia” (CASTELLS, 2015)
<http://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-a-comunicacao-em-
rede-esta-revitalizando-a-democracia>)
 Coxinhas vs. Petralhas <https://youtu.be/vF68ZBHnB_8>
 A luta pela democratização da mídia no Brasil
<http://tvbrasil.ebc.com.br/vertv/post/a-luta-pela-democratizacao-da-midia-no-
brasil>
 Palestra: “Movimentos Sociais na era da Internet” Nelson Pretto, durante o
seminário REDES, na UERJ, 2015. Leia o texto e veja a apresentação em
paralelo: <https://blog.ufba.br/nlpretto/files/2010/03/pretto_redes_redes-
sociais_jun2015_para-leitura3.pdf> e
<https://blog.ufba.br/nlpretto/files/2010/03/pretto_redes_jun15_v0_2.pdf>

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Atividade 3: Mídias e Letramento Digital
Período: 10 a 16/out

Entenda: “o que é letramento digital?”


<https://eduquetec.wordpress.com/2012/07/19/o-que-e-letramento-digital

<http://letramentodigitaltcc.blogspot.com.br>

Crie uma História em Quadrinhos com no mínimo 6 quadros sobre qualquer


conteúdo relacionado a nossa disciplina. Pode usar qualquer editor de história em
quadrinhos: “Pixton” <http://www.pixton.com>, “StoryboardThat”
<http://www.storyboardthat.com> dentre outros. Pode abordar qualquer assunto sobre
educação (que tal abordar alguma coisa sobre educação mediada pelas redes digitais?).
Publique a imagem da história em quadrinhos no grupo do facebook do seu polo dessa
disciplina. Aproveite para curtir e comentar as histórias elaboradas pelos seus colegas.
* Alternativamente, para quem preferir, em vez de desenvolver uma história em
quadrinhos, pode produzir um vídeo relacionado ao contexto escolar (pode ser gravado
e editado pelo próprio celular). O conteúdo do vídeo pode ser de apoio à alguma
manifestação social (por exemplo, no ano passado muitos professores fizeram vídeos de
apoio aos Professores massacrados no Paraná), ou uma análise-crítica sobre o cotidiano
escolar (mostrar para valorizar, refletir, questionar) etc. O vídeo também deve ser
publicado no grupo do facebook para ser comentado por todos.

Saber construir uma história em quadrinho é mais uma competência para você
desenvolver seu letramento digital. Para teorizar mais sobre a importância do letramento
digital na formação dos professores, estude: “Letramentos Digitais e Formação de
Professores” (Buzato, 2006):
<http://www.unilago.com.br/arquivosdst/24983MarceloBuzato%20-
%20letramento%20digital%20e%20formacao%20de%20profs%20@.pdf >

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Atividade 4: Cibercultura e Educação (parte 1) - edição
colaborativa de texto
Período: 17 a 23/out
Em grupo com até 3 alunxs, elabore colaborativamente, pelo Google Drive, um
texto para uma postagem-notícia sobre Informática e Educação. Apresente uma análise
crítica, ilustre o texto com alguma foto ou imagem, adicione links, inclua referências
etc. Marquem um horário para o seu grupo editar o documento ao mesmo tempo, pois
assim vocês perceberão como é divertida a edição colaborativa síncrona do texto por
meio do Google Docs! O texto não pode ultrapassar 1 página.

Estude:
 Web site: “Google na Educação” (especial atenção para o vídeo de 1 min na página
de abertura <https://www.google.com/intl/pt-BR/edu/administrators/devices-and-
apps.html> e <https://www.google.com/intl/pt-BR/edu/tools-and-solutions>
 Artigo: “A Wikipédia e suas contribuições para a aprendizagem cooperativa através
da autoria textual coletiva” (Rosado, 2008)
<https://www.academia.edu/1237886/A_Wikip%C3%A9dia_e_suas_contribui%C3
%A7%C3%B5es_para_a_aprendizagem_cooperativa_atrav%C3%A9s_da_autoria_t
extual_coletiva>

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Atividade 5: Cibercultura e Educação (parte 2) - discussão
Período: 24 a 30/out
O objetivo desta tarefa é propiciar aprendizagem da turma sobre assuntos de
Informática na Educação por meio do compartilhamento no grupo do facebook das
notícias desenvolvidas na atividade anterior. Um(a) representante de cada grupo posta o
texto elaborado na atividade anterior e todxs da turma devem ler e discutir todas as
postagens. Atente que nessa atividade vocês estarão praticando o compartilhamento de
informações com o objetivo de ensinar e aprender com os colegas, o que é uma prática
formativa típica da cibercultura.

Para refletir sobre cibercultura e educação, estude:


 Vídeo: “O que é cibercultura?” (André Lemos) <http://youtu.be/hCFXsKeIs0w>
 Vídeo: Tempos Interessantes
<https://www.youtube.com/watch?v=_bHwvr2LDkM&feature=youtu.be >
 Vídeo: “EAD: antes e depois da cibercultura – entrevista com Edméa (coordenadora
de Informática na Educação UERJ/CEDERJ/UAB)”
<http://youtu.be/AoR8Bfo4pG4?t=36m20s>
 Artigo: “Educar na Cibercultura: desafios a formação de professores para docência
em cursos online” (Silva, 2010)
<http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2010/edicao_3/3-
educar_na_cibercultura-
desafios_formacao_de_professores_para_docencia_em_cursos_online-
marco_silva.pdf>
 Site: MOOC <https://pt.wikipedia.org/wiki/MOOC >

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 Artigo: “A pedagogia da transmissão e a sala de aula interativa” (Santos e Silva,
2014) <http://www.agrinho.com.br/materialdoprofessor/pedagogia-da-transmissao-e-
sala-de-aula-interativa>
 Artigo: "O papel das redes sociais na educação online: um estudo de caso" (Roenick,
2015) <http://www.seminarioredes.com.br/adm/diagramados/TR995.pdf>

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Atividade 6: CidadeEduca
Período: 31/out a 6/nov
Individualmente, fotografe ou produza um vídeo sobre algo notável em sua
cidade: um monumento, uma edificação (ponte, prédio, uma casa mais antiga, uma
construção tombada etc), um acidente geográfico (rio, montanha, vale etc), um elemento
natural com ocorrência notável na cidade (um tipo de animal, uma planta, uma
cachoeira etc), um evento (exposição, feira, torneio etc), uma instituição (escola,
prefeitura, clube, sindicato etc), uma referência à cultura local (comida típica, bebida,
artesanato etc), práticas culturais (manifestações, práticas das pessoas, estilos de vida
etc), enfim, qualquer coisa que possibilite a produção de informação relevante de acordo
com sua perspectiva e interesse. Você deverá pesquisar e produzir informações sobre o
que fotografou e compartilhar com todos da turma de seu polo a foto ou vídeo com suas
informações-reflexões. Para a socialização deste conhecimento produzido por cada
aluno, será usado o aplicativo Instagram, sendo que deverá publicar a foto/vídeo
adicionando a hashtag #NomeDaCidadeEduca (exemplo: #BarraDoPiraiEduca,
#TrêsRiosEduca, #MiguelPereiraEduca, #NiteróiEduca). Quem não tiver acesso a este
aplicativo (disponível para smartphones e tablets), poderá publicar no grupo do
Facebook registrando também a hashtag para que todos possam recuperar todas as
postagens sobre a cidade.

Parque da Catacumba
Este parque está localizado no Rio de Janeiro, Lagoa,
Av Epitácio Pessoa, altura do número 3000. Eu adoro
visitar este parque porque é muito seguro, possui
lindas estátuas, uma ótima área de laser, me possibilita
ter contato com a natureza em pleno centro da cidade,
e tem uma trilha pequena para subir o morro onde, no
topo, tem uma vista incrível da zona sul do Rio. Adoro
levar meus colegas que visitam o Rio para conhecer
este parque.
O parque foi construído onde anteriormente ficava a
favela da Catacumba. Temos até uma marchinha de
carnaval muito famosa que fala sobre esta favela: “Lata
d'água na cabeça, Lá vai Maria, Lá vai Maria... Sobe o
morro e não se cansa, Pela mão leva a criança, Lá vai
Maria. Maria Lava roupa lá no alto, Lutando Pelo pão
de cada dia, Sonhando Com a vida do asfalto, Que
acaba Onde o morro principia.”
A favela foi removida em 1970, durante o governo
Negrão de Lima, chegando a ter população de mais de
10 mil pessoas nos anos 60. Por causa de sua
localização com vista privilegiada da Lagoa, a
comunidade foi alvo de especulação imobiliária, e as
famílias e os amigos moradores daquela comunidade
foram deslocados e separados para outras
comunidades distantes. Hoje nossa sociedade tem
outra postura perante as comunidades: busca-se
pacificar e urbanizar, e não mais remover.
No passado ainda mais remoto, este morro era
ocupado por uma chácara durante todo século 19. Sua
antiga proprietária, a Baronesa da Lagoa Rodrigo de
Freitas, transferiu a posse das terras para seus
escravos. O nome Catacumba, tão incomum, se deve a
histórias dos antigos moradores da favela que diziam
que o local foi usado pelos índios como cemitério.
Vale a pena a visita para conhecer um pouquinho da
história de nossa cidade!
#RioDeJaneiroEduca

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Todas as postagens compõem um painel recuperável ao clicar no link da
#hashtag, o que possibilita resgatar todas as postagens e comentários feitos até aquele
momento. Desta forma, todos os colegas da turma devem comentar as postagens uns
dos outros: Já conhecia aquilo? Que outra informação você conhece sobre aquilo?
Como aquilo afeta você, que relação você estabelece com aquilo? O objetivo é
enriquecer as informações e aprofundar as reflexões sobre aquilo apresentado pelo
colega.
O objetivo dessa atividade é possibilitar reconhecer o uso da tecnologia como
meio para a realização de projetos de aprendizagem, construção e socialização de
conhecimentos numa concepção construtivista e sócio-interacionista.

Objetivos específicos:
 reconhecer a importância da cidade e da cultura local como fonte de conhecimento
para a formação da cidadania.
 promover o letramento digital do estudante a partir do uso de computação móvel,
aplicativos e das linguagens típicas destes meios (integração de texto, foto, hashtag);
 ampliar o repertório de vivências do estudante com o uso das tecnologias em práticas
educacionais (o que favorece a futura adoção da tecnologia em sua prática
pedagógica);
 vivenciar as práticas ciberculturais de nossa sociedade contemporânea (para assim
melhor apresentar criticamente a sociedade atual para os cidadãos que está ajudando
a formar);

Este projeto de aprendizagem justifica-se pela oportunidade de colocar em


prática o referencial teórico em estudo na disciplina nesta semana (cidade-educa e
espaços intersticiais), a fim de promover aprendizagem contextualizada e significativa.
Para possibilitar teorizar mais sobre esta prática, num movimento teoria-prática-teoria,
estude os artigos:
 “Educação e cibercultura: aprendizagem ubíqua no currículo da disciplina didática”
(Santos e Weber, 2013)
<http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd99=pdf&dd1=7646>
 “A escola na cidade que educa”
<http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/160/18>

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Atividade 7: Educação, Computação Ubíqua/Pervasiva e Robótica
Educacional
Período: 7 a 13/nov

Tapetes inteligentes instalados Estudantes sobre os tapetes,


no chão da sala de aula a aula vai começar!

O som é produzindo quando É preciso estar descalço (ou de meia) para


os estudantes se tocam estabelecer contato com o papel alumínio
possibilitando fechar o circuito ao se tocarem

Imagens sobre estudos realizados na turma do 7º ano do ensino fundamental de duas escolas
municipais do Rio de Janeiro: escola Ginásio Experimental Olímpico Juan Samaranch, com 35
estudantes; e escola Operário Vicente Mariano, com 45 estudantes. Ano: 2015.

Em grupo de até 3 alunxs, elaborar no facebook uma postagem sobre Educação e


Computação Ubíqua ou Robótica. Pode ser para divulgar algum curso, um kit de
robótica, um artigo, um site de algum projeto de robótica numa escola, um objeto
inteligente usado na educação, uma mostra etc. Na plataforma disponibilizamos dois
exemplos de artigos:
 “Projetando o futuro da Educação com Computação Ubíqua” (Pimentel et al.,
2015) <http://www.lab-
eduimagem.pro.br/jornais/redes_cvs/atual/ano5_ed24/inventando_futuro.html>
 “Projeto Robótica na Escola - Robô Geométrico” (Siqueira et al., 2015) <na
plataforma>

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Atividade Final (extra): Avaliação da Disciplina e Auto-avaliação
Período: 14 a 20/nov

Individualmente, postar no facebook uma reflexão-avaliação sobre a sua atuação


em nossa disciplina. Agora que está prestes a acabar, queremos saber: O que você
aprendeu ao longo da disciplina? O que levará para a sua prática como docente? Das
atividades que fizemos, o que você mais gostou e por quê? E o que você não gostou? E
no futuro, o que pretende fazer com relação ao uso da informática na educação?

Responda, também, ao questionário de pesquisa que será divulgado pela plataforma.

Bom estudo e Boas práticas!

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