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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS – DCB

CURSO: CIENCIAS BIOLOGICAS NOTURNO SEMESTRE: I / 2011

DISCIPLINA: HISTOEMBRIOLOGIA ANIMAL

DOCENTE: LEANDRA E. G. DE OLIVEIRA

DISCENTE: DANILO SOUZA SILVA

TURMA: P05

APARELHO REPRODUTOR FEMININO EM


OUTRAS ESPÉCIES

JEQUIÉ-BAHIA

17/03/2011
DANILO SOUZA SILVA

APARELHO REPRODUTOR FEMININO EM


OUTRAS ESPÉCIES

Relatório apresentado ao
departamento de
Ciências Biológicas, para
fins avaliativos da
disciplina
Histoembriologia Animal,
sob a orientação da
professora Leandra

JEQUIÉ-BAHIA

17/03/2011
SUMÁRIO

APARELHO REPRODUTIVO DAS AVES...............................................................12

INTRODUÇÃO
Reprodução dos animais

Por Jussara de Barros

Na superfície terrestre existe uma enorme variedade de espécies animais, sendo que
estes são semelhantes em alguns aspectos e muito diferentes em outros. O ser humano
também é um animal e, assim como qualquer outro, possui semelhanças e diferenças
entre outros seres vivos deste reino.

A reprodução dos animais é determinada de acordo com sua espécie.

As aves são animais vertebrados, apresentando bico, penas e asas, mas com
ausência de dentes. Também são bípedes, pois utilizam seus dois únicos pés para
locomoção. A reprodução destes animais inclui a presença de ovos, onde os mesmos são
chocados pela fêmea, até que os filhotes nasçam. Quando pequenos, os filhotes não
podem voar, e muitos nascem pelados. Muitos são alimentados por seus pais, que
colocam os alimentos em seus bicos.

Os mamíferos são animais vertebrados, que crescem dentro da barriga de suas


mães e mamam logo após o nascimento. Normalmente apresentam o corpo coberto de
pelos e possuem dentes. O morcego é um mamífero que voa, o rato é um mamífero
roedor. A maioria dos mamíferos é terrestre, mas existem espécies aquáticas como o
golfinho, a baleia, o leão-marinho e a foca, que podem viver nos dois ambientes (água e
terra).

Os répteis possuem uma pele rugosa, escamada ou com casco, de coloração marrom
ou esverdeada. Seu modo de locomover é arrastando-se pelo chão. Os filhotes dos
répteis nascem de ovos, portanto essa espécie animal é conhecida como ovípara. Seus
filhotes podem viver sozinhos desde o nascimento, independente de seus pais,
podendo caçar seu próprio alimento. Uma das diferenças entre o jacaré e o crocodilo é
que nos crocodilos os dentes são maiores, aparecendo mesmo com a boca fechada. Já
nos jacarés, os dentes não aparecem quando fecham a boca.

As tartarugas botam aproximadamente 120 ovos de uma só vez. As que vivem na


água só saem de seu habitat para depositar seus ovos, voltando em seguida para a água.
Os ovos ficam enterrados e quando os filhotes nascem, se deslocam em direção a água,
procurando seu habitat natural, onde encontrará os alimentos de que necessita.

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Os peixes são vertebrados que vivem dentro d’água. Seus corpos são cobertos por
escamas ou possuem uma pele bem lisa. Possuem nadadeiras que auxiliam na sua
movimentação, juntamente com o rabo que os ajuda nadar. A respiração dos peixes é
feita por brânquias ou guelras, por isso respiram debaixo d’água, conseguindo
recolher o oxigênio contido na água. Peixes nascem de ovos sem casca. Os filhotes,
chamados alevinos, são independentes, conseguindo nadar sozinhos e ncontrando seu
próprio alimento. Após o nascimento, se os alevinos não forem separados de peixes
maiores, correm o risco de serem comidos pelos mesmos.

Os anfíbios são sapos, rãs e pererecas; salamandra e cobras-cegas. A maioria das


espécies desses animais também nasce de ovos sem casca. Os filhotes dos sapos, rãs e
pererecas são chamados de girinos e, em muitos casos, não dependem de seus pais para
sobreviver, nadando logo após o nascimento e sendo capazes de encontrar os alimentos
sozinhos. Os anfíbios passam por um processo de transformação física, denominado
metamorfose, ganhando novas características até chegarem à idade adulta. A pele dos
anfíbios é fina, muitas vezes escorregadia.

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OBJETIVO
 Comparar o aparelho reprodutor feminino de humano com outros aparelhos
reprodutores de diversas espécies como, mamíferos, aves e repteis.

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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas
(trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior
da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função
protetora.

A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo


do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém
internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um
muco lubrificante.

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha
parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter
formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de


possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do
parto, a saída do bebê.

A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas


intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente
madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra
prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem
a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido
esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.

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Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital

Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios


sexuais femininos que serão vistos mais adiante.

No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células


que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos
primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou
folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos
começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o
hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o
desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta
feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular
resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios
progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo
albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário.

O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas


terminações das tubas uterinas - as fímbrias.

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Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário
ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos
dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o
gameta feminino até o útero.

Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente


ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É
revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio.

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APARELHO GENITAL DE CADELA

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Os

órgãos genitais (também chamados sexuais) femininos das cadelas são os ovários (em
número de dois), os ovidutos (também chamados de trompas de Phalopio (também
duplo), o útero e a vagina, todos situados na cavidade abdominal e ali sustentados por
ligamentos próprios; a vulva, esta já situada no limite com o exterior e pondo em
comunicação os órgãos sexuais anteriores com o ambiente externo; e como órgãos
anexos: as mamas, nas cadelas em geral em número de 8 a 10 (quatro a cinco pares),
estas dispostas eqüidistantes da linha média do ventre, desde a região peitoral até a
inguinal, por isso designadas conforme sua localização em: peitorais, abdominais e
inguinais.

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APARELHO REPRODUTIVO DAS AVES

APARELHO REPRODUTIVO DAS AVES

FUNÇÃO E TEMPO DE FORMAÇÃO DO OVO

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O sistema urogenital das aves assemelha-se em muitos aspectos mais ao sistema


urogenital dos répteis do que ao dos mamíferos, com exceção dos monotremados. Os
rins, como os de todos os amniotas, são do tipo metanefto e são em número de dois.
Entretanto, eles são proporcionalmente grandes, com lobos irregulares, adaptando-se às
depressões do sinsacro. Cada rim tem um ureter, que se abre na cloaca.
Conseqüentemente, a urina mistura-se com o material fecal. A única ave que possui
bexiga é o avestruz.

Estudos recentes sobre as glândulas supra-orbitais de certas aves, principalmente


de espécies marinhas, têm demonstrado que, como em alguns répteis, estas glândulas
são usadas para a rápida excreção do sal do sangue. Considera-se que isto seja
responsável, pela capacidade que as aves marinhas têm para ingerir água salgada, sem
apresentarem modificações especiais dos rins. Nas áreas costeiras, pode-se ver,
frequentemente, aves, como as gaivotas, nas quais pinga líquido pelas narinas, o que na
verdade, é uma solução salina concentrada. Tais glândulas não se restringem
completamente às espécies marinhas. Elas também são funcionais em alguns tipos de
aves aquáticas, da região das Grandes Planícies da América do Norte, onde a
alcalinidade da água de lagos e lagoas pode ser bastante alta. Nestas circunstâncias, esta
estrutura adquire um valor considerável para a sobrevivência de algumas espécies. Em
algumas aves de desertos, como o avestruz, as glândulas de sal representam um meio de
conservação da água do corpo. Pela remoção de sais pelo sistema excretor, pode ocorrer
maior reabsorção de água na cloaca. Poucas aves podem sobreviver sem beber água e
as, que o fazem, devem reduzir a perda cloacal de água. Isto é conseguido, em algumas
pequenas espécies de desertos e algumas espécies que vivem em pântanos salgados,
pelo aumento do número das alças de Henle, nos rins. Estas alças reabsorvem água e,
por intermédio disto, concentram a urina. Os lobos medulares dos rins, onde existem
estas alças, são duas ou três vezes mais abundantes nas espécies que conservam a água
do que naquelas que bebem água regularmente.

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Aparelho Reprodutor Feminino Ave x Humano

 O aparelho reprodutor feminino humano e o aparelho reprodutor das aves


possuem dois ovários, no entanto no aparelho reprodutor das aves um só é
funcional que se localiza no lado esquerdo.

 O aparelho reprodutor das aves possui uma estrutura chamada oviduto que
consiste em cinco regiões: infundíbulo, magno, istmo, útero e genitália (vagina e
cloaca).

 O útero do aparelho reprodutor das aves fica bem mais próximo da vagina do
que o aparelho reprodutor feminino humano que fica mais próximo das tubas
uterinas.
 Ambos possuem vagina e o aparelho reprodutor das aves possui uma estrutura
particular chamada cloaca onde o ovo é transportado. Já no aparelho reprodutor
feminino humano apresenta estruturas diferentes como lábios maiores e
menores, clitóris, glândulas de Bartholin, etc.

 O aparelho reprodutor humano feminino tem a forma de uma “pêra invertida”,


enquanto o das aves é longo como se fosse um “tubo com curvas”.

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Aparelho Reprodutor Feminino Cadela x Humano

 Vulva – parte visível do aparelho reprodutor da cadela. Protege a vagina,


também está presente no aparelho reprodutor feminino do humano.
 Vagina – é o canal que recebe os espermatozóides no acasalamento e por onde
passam os filhotes durante o parto, que também está presente no aparelho
reprodutor feminino do humano.

 Tubas uterinas – nelas ocorrem à fertilização e permanecem os embriões por até


nove dias antes de descerem ao útero

 Útero – abriga os embriões vindos das tubas até completarem o desenvolvimento

 Ovários – produzem os óvulos e os hormônios femininos progesterona e


estrogênio

 O sistema reprodutor feminino do humano não possui o ligamento do ovário que


possui no sistema reprodutor da cadela.

 O ovário da cadela é dentro da bursa.

 Possui corno uterino diferentemente do sistema reprodutor feminino do humano.

 Possui o cérvix, já o sistema reprodutor feminino também não o possui.

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Referências
http://www.mcguido.vet.br/anatomia.htm acessado em: 16/03/2011 as 09h20min

http://www.afh.bio.br/reprod/reprod2.asp acessado em: 16/03/2011 às 16h28min

http://www.calopsitamania.com.br/gpage10.html acessado em: 16/03/2011 às 16h36min

http://inseminacaoemcadelas.blogspot.com/2009/04/aparelho-reprodutor-feminino.html

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