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Não se pode apontar um marco inicial exato do DIP, uma vez que comunidades diferentes já
vêm, desde a Antiguidade, estabelecendo certas regras – neste período predominavam regras
relativas à guerra. O Egito celebrou o primeiro Tratado Internacional de que se tem notícia e,
posteriormente, os gregos antigos realizaram reuniões entre as pólis. Já na Roma antiga, além
dos Ius Gentio que pautava a convivência entre povos estrangeiros, havia o Ius Fetiale, o qual
estabelecia normas vinculando as autoridades para questões relativas à guerra, celebração de
tratados e paz.
Mais adiante, no período do Feudalismo, houve grande fragmentação, sendo que a Igreja
exercia um papel central, de certo modo unificador. Ainda neste período, houve conflitos
internos e dos Estados com a Igreja (conflitos generalizados e guerra dos 30 anos), levando a
um aumento do poder real e a Paz de Westfália, a qual criou o embrião das relações
internacionais atuais, além de fixas alguns princípios válidos até hoje, tais como: tolerância
religiosa, respeito aos limites territoriais, igualdade soberana entre os Estados e prevalência da
territorialidade sobre personalidade na aplicação das leis.
Já na metade do século XIX começam a surgir Organizações Internacionais que passam a atuar
no cenário mundial ainda de forma tímida e embrionária – antes apenas os Estados atuavam
na comunidade. Posteriormente, estes embriões deram origem a fracassada Liga das Nações e,
em seguida, a ONU.
SISTEMA BIPOLAR FLEXIVEL: surge após a WWII quando o mundo se ficou diante de dois
grades focos de poder que, a partir da que do muro de Berlim, se multipolarizou. Vale ressaltar
que a comunidade internacional já experimentou diversos ciclos de consolidação e
fragmentação de poderes centrais.