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Teoria dos Direitos Fundamentais do Estado (Duguit e Pillet): cada Estado possui um
rol de Direitos Fundamentais que permitem sua soberania (declarar guerra, celebrar a
paz, legislar, etc..), dando sustentação à vida interna ao afastar ingerências externas.
Alguns Estados tentam interferir a esfera de direitos de outro, gerando conflitos que,
ao longo do tempo, tendem a levar todos a um equilíbrio posterior à força bruta, no
qual todos se submetem às regras que, se descumpridas, resultam em violação dos
direitos de outrem. Para se falar em direitos, eles precisam ser consagrados em um
ordenamento jurídico, logo, não há que se falar em direitos em um momento anterior
ao DIP.
Teoria da norma-base ou norma fundamental (Kelsen): DIP seria fundamentado em
uma norma fundamental hipotética incialmente não identificada porque esta teoria é
puramente lógica e não histórica. Posteriormente ela foi identificada como o Pacta
Sunt Servanda.
Teoria do Pacta Sunt Servanda (Anzilotti e Verdros): aqui o Pacta Sunt Servanda
aparece não no ápice de uma pirâmide, mas sim como princípio básico dos acordos,
dando origem a obrigatoriedade. As normas nascem da vontade, mas a
obrigatoriedade não.
Teorias Sociológias:
Teoria da Solidariedade (Scelle): necessidade de cooperação entre Estados.
Teoria Institucionalista (Santi Romano): sociedade internacional, como
qualquer outra, precisa de regras de convivência.
Teoria da Vontade Coletiva (Quadril): não trata de vontade coletiva dos
Estados, mas sim da vontade dos indivíduos que só convivem harmonicamente
mediante regras.
Teoria do Direito Natural: o DIP tem como fundamento uma ideia superior de Justiça
que, por sua vez, se baseia no Pacta Sunt Servanda e na obrigação de reparar os danos
injustamente causados (pode haver divergências quanto aquilo que é ou deixa de ser
injusto, mas uma vez que a injustiça for determinada, não há dúvidas de que deva
haver reparação).