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1. Satisfação com a vida global ou domínios específicos (ex nível de vida, saúde,
profissão, relações)
A maior parte das pessoas nos EUA classifica a felicidade em níveis superiores à
média, 30% classifica-se como muito feliz e apenas 10% classifica-se como muito
infeliz
Estes resultados são equivalentes em diferentes grupos sociais, raciais e de
género.
Embora os afro americanos tendam a classificar-se como ligeiramente menos
felizes que os americanos nativos.
Os estudos mostram uma estabilidade moderada no BES ao longo dos anos. A
estabilidade do BES sugere que a maior parte das pessoas têm um nível médio de
felicidade, consistente, apesar dos altos e baixos provocadas por eventos de vida.
Eventos específicos muito positivos ou muito negativos (ex ganhar a lotaria ou o
diagnóstico de doença crónica), podem temporariamente aumentar ou diminuir
o bem estar mas este acaba por retornar ao seu nível médio antes do evento
Eventos crónicos têm impactos mais duradouros, visto ser algo desgastante para
as pessoas
O dinheiro e os bens materiais não são os principais preditores da felicidade mas
as necessidades básicas precisam estar satisfeitas
O impacto da riqueza no BES vai diminuído à medida que os rendimentos
aumentam para níveis elevados
Um estudo que comparou bens materiais e pos materiais (autonomia, suporte
social, realização pessoal e respeito) revelou que a satisfação financeira foi o
principal preditores da satisfação com a vida, enquanto que o respeito foi o
principal preditores das emoções positivas
Ao nível individual, entre os principais preditores do BES estão os traços de
personalidade (extroversão elevada e neuroticismo reduzido) e a satisfação com
as relações - embora estes variem conforme as culturas - mais ou menos
coletivistas
Autores focam a importância de estudar diferenças culturais do impacto da
personalidade no BES. A conscienciosidade mostrou-se um importante preditores
do BES na Índia
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Psicossociologia do Desenvolvimento
Nas famílias ocidentais, a idade adulta é uma fase de muitas mudanças de papéis
na relação com os outros membros da família
Há 100 anos atrás a esperança média de vida era mais reduzida e condicionava as
opções dos adultos. Aos 40 anos provavelmente estariam casados
Hoje a realidade dos adultos é muito variável: casados, solteiros, no 2° ou 3°
casamentos, famílias que se fundem, famílias homossexuais
Casamento: o padrão de satisfação marital mais frequente forma um U. Satisfação
elevada no início, baixa no meio (filhos bebes, até entrada para a escola) e elevada
até ao final
Alguns autores, porém, questionam a satisfação em U e sugerem que o aumento
da satisfação após o nascimento dos filhos é ilusório. Na verdade, a satisfação
marital iria sempre diminuir
Alguns casais, nesta idade, referem várias fontes de satisfação do seu casamento:
os seus esposos são os seus melhores amigos, estão de acordo em relação aos
objetivos para o casamento e são da opinião que os seus esposos melhoram com
o tempo
A satisfação sexual está relacionada com a satisfação marital e com o acordo do
casal em relação à frequência sexual mas não está relacionada com a frequência
sexual. A frequência do sexo tende a diminuir com o tempo, mas as pessoas não
estão insatisfeitas
Embora para a maior parte dos casais a satisfação marital comece elevada e
decresça ao longo do tempo, alguns adotam trajetórias distintas: incluindo alta
satisfação e ausência de declínio, satisfação moderada e declínio mínimo e baixa
satisfação e declínio substancial
Resultados mostram que o casamento, tal como a coabitação, aumentam a
satisfação com a vida para os homens e para as mulheres, por comparação aos
que vivem sós
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Contudo, a transição para a viuvez tem maior impacto negativo nos homens do
que nas mulheres e o divórcio tem maior impacto negativo nos homens com
menos de 35 anos, por comparação a qualquer outro grupo etário ou de género
Divórcio na meia idade - tende a aumentar nesta faixa etária. Em 8 melhores que
estejam no seu 1º casamento, 1 vai divorciar se após os 40 anos.
Em vez da satisfação marital aumentar, após um declínio inicial, mantém se
negativa e conduz ao divórcio.
Atualmente, as pessoas valorizam mais a paixão e a felicidade. Os estudos
mostram que a paixão tende a diminuir com o tempo. O divórcio tornou se mais
faço, e mais aceite socialmente.
Existe muito stress e pressões sobre as famílias em que ambos trabalham. Isso
torna o casamento difícil. As pessoas investem menos energia na família e mais
no trabalho e outras atividades fora de casa.
Independentemente das causas, o divórcio é particularmente difícil na idade
adulta, em especial para as mulheres donas de casa, sem competências
profissionais reconhecidas. Encontram muitas dificuldades em integrar o
mercado de trabalho, podendo permanecer desempregadas.
No entanto, as pessoas que se divorciam nesta idade acaba, por se revelar
satisfeitas com a situação. As mulheres desenvolvem uma identidade mais
independente e consideram isso positivo.
O divórcio está associado a mal estar psicológico e até físico, porém, um estudo
monta que para as mulheres em que o nível de satisfação marital era muito mais
baixo no casamento, a satisfação com a vida aumenta após o divórcio. O mesmo
não se observou nos homens.
O 2º casamento
Voltar a casar - da maior parte das pessoas que se divorcia, 70 a 80% volta, a casar,
geralmente 2 a 5 anos mais tarde e com alguém divorciado (porque são os que
estão disponíveis e porque têm experiências semelhantes)
A taxa de segundos casamentos é elevada e em alguns grupos etários é mais
elevada: nos homens mais velhos, em relação às mulheres mais velhas (90% das
mulheres com menos de 25 anos volta a casar, menos de 30% das mulheres com
mais de 40 anos volta a casar)
Deve-se as regras do gradiente de casamento e ao facto de as mulheres mais
velhas serem consideradas menos atraentes, enquanto os homens são
considerados distintos e maduros
Porquê voltar a casar?
a) Falta da companhia que o casamento oferece
b) Evitar as consequências do estigma social do divórcio
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c) Benefícios monetários
Como são os segundos cansamentos?
1) Os casais tendem a ser mais realistas nas suas expectativas de um parceiro e de
um casamento, são mais cautelosos
2) Demonstram mais flexibilidade em relação aos papéis e deveres, distribuição mais
igualitária das tarefas e tomam decisões de modo mais participativo
3) Os segundos casamentos não são mais duradouros que os primeiros, taxa de
divórcios ligeiramente mais elevada
4) Explicações para este fenómeno: mais pressões externas relacionadas com a
união de diferentes famílias; já ter passado por uma experiência de divórcio e ter
ultrapassado, leva os indivíduos a optar novamente, em caso de insatisfação; os
indivíduos terem características de personalidade e emocionais com as quais não
é fácil conviver
5) Muitos permanecem juntos no segundo casamento. Quando permanecem é
porque estão satisfeitos
6) Um estudo comparou indivíduos no 1° casamento e indivíduos no 2° casamento
e mostrou que os 1°s revelam maior satisfação e que a satisfação com o
casamento esteve positivamente relacionada com o nível de escolaridade dos
indivíduos
7) No 2° casamento das mães, a proximidade das crianças aos padrastos está
relacionada com a comunicação aberta entre a mãe de a criança; níveis inferiores
de discussão entre as mães e os padrastos; níveis superiores de concordância e
apoio mútuo entre o casal; e o género dos filhos, a proximidade aos padrastos é
mais fácil para os rapazes
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Filhos boomerang - fenómeno do regresso dos filhos a casa dos pais, após terem
morado fora de casa durante um período. Nos EUA 14% dos Jovens Adultos (JA) moram
com os pais, na Europa a percentagem é superior.
A quantidade de JA a viver com os pais e a receber apoio financeiro dos pais, está
a aumentar e nunca foi tão alta, em 60 anos. 39% dos indivíduos, entre os 18-34
anos, vive com os pais ou voltou a viver com os pais por um período de tempo.
A principal razão do regresso são questões económicas. Dificuldade em encontrar
trabalho, de subsistir financeiramente ou a interrupção do casamento.
A reação dos pais varia muito, dependendo da razão do regresso. Os pais podem
mostrar-se pouco receptivos, se a razão for o desemprego, principalmente o pai,
não compreendendo as dificuldades de um mercado de trabalho difícil.
Ao contrário da assumpção de que o apoio parental perturba o processo de
autonomia dos filhos adultos - a investigação mostra que nas atuais condições
económicas e sociais, o apoio dos pais aumenta as perspectivas de independência
financeira de longo termo dos filhos.
JA a viver em casa dos pais é uma realidade comum em Itália. É encarada como
uma oportunidade de desenvolvimento dos filhos mas também como
consequências de constrangimentos sociais como o desemprego.
Em Inglaterra a comunicação social refere que este fenómeno está associado a
importantes custos sociais. Este é um fenómeno global e as perspectivas são que
continue a aumentar no futuro próximo.
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Tornar-se Avô
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Violência Doméstica
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O ciclo de violência não explica todo o fenómeno – apenas 1/3 das pessoas que foram
maltratadas enquanto crianças, maltratam os seus filhos quando adultos; os restantes
2/3 dos agressores não foram agredidos em crianças.
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Ele pode prestar apoio e tratamento à sua companheira, assegurando não voltar a ser
violento. Muitas mulheres permanecem na relação, gostam dos seus maridos e encaram
a violência como uma forma aceitável de resolver conflitos.
Este ciclo caracteriza-se pela repetição ao longo dos meses ou anos, podendo ser cada
vez maiores as fases de tensão e de apaziguamento.
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Hipóteses
1) O SN periférico torna-se menos eficiente e 2) Existe uma desaceleração generalizada
demora mais tempo a transmitir a informação do SN central.
do SN central aos membros;
Envelhecimento
Primário Secundário
Mudanças universais e irreversíveis que Mudanças no funcionamento físico e
devido à programação genética ocorrem à cognitivo que se devem à doença, aos
medida que as pessoas envelhecem. hábitos de saúde e a putras diferenças
individuais e não ao envelhecimento em
si.
Em Portugal, 32,2% das mortes são por doença do aparelho circulatório; 21,7% tumores
malignos, ambas estão a baixar nos últimos anos.
47% das pessoas entre os 45 e os 74 anos apreciava o seu estado de saúde como
razoável; 46% com mais de 74 anos considerava como mau ou muito mau;
Doenças psicológicas – 15 a 25% dos inidvíduos com mais de 65 anos apresenta
alguma perturbação psicológica;
Depressão Major é a mais comum, consequência de sucessivas perdas de pessoas
próximas, do declínio da sua saúde e das capacdades e da perda de
independência;
As demências (Alzheimer é a + comum) relacionadas com a perda de memória e
outras funções mentais;
Ou perturbações psicológicas resultates da combinação de medicamentos.
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Questões financeiras
As questões financeiras no adulto maduro (AM) – os mais pobres na idade adulta tendem
a ser pobres na 3ª idade e o nível de pobreza acentua-se:
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contrário, tornam-se preocupados com o valor que a sua vida terá para a
sociedade.
Retrospectiva de vida no AM
Não existe uma resposta única para o sucesso no envelhecimento dos individuos,
depende das características do indivíduo e do contexto em que se insere. existem 3
teorias sobre o sucesso no envelhecimento:
1. Teoria do desinvestimento
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2. Teoria da atividade
3. Teoria da continuidade
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3. Podem viver tantas emoções positivas como os jovens e são mais eficazes a
regular emoções
Porém tem sido dominado por uma perspetiva económica que prioriza extensão
do trabalho na vida
Tem a vantagem de capacitar os países a responder aos desafios do
envelhecimento da população
Num estudo longitudinal sueco, ao longo de 8 anos, com adultos mais velhos,
revelou que existem perfis de envelhecimento com padrões desiguais de sucesso
e insucesso aos níveis social, cognitivo e emocional
Cada pessoa tem um conceito diferente de envelhecimento, visto que têm perfis e
personalidades diferentes. Assim sendo, cada um vive o envelhecimento da forma que
quer (uns são mais ativos, outros preferem ficar em casa no sossego).
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Viver em sua casa - 2/3 das pessoas com mais de 65 anos vive nas suas casas
acompanhado por um familiar, uma pequena percentagem vive numa instituição
Na maior parte dos casos vivem com o conjugue, uma parte menor com os filhos
ou em contextos multigeracionais
Quem vive com o conjugue sente-se a viver a continuidade da vida adulta
Os que vivem com filhos sofrem um período de adaptação, sentem lerda potencial
de independência e privacidade e podem entrar em desacordo com os filhos em
relação à educação dos netos
Os conflitos podem ser atenuados com o estabelecimento de regras básicas e
papéis bem definidos
Os AM afro americanos rendem a viver em famílias multigeracionais
Contextos especializados - cerca de 5% dos AM vivem numa instituição. A maior
parte vive toda a vida em contextos familiares
3. Sentimento de inutilidade
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Definições de Morte
Morte funcional Ausência de respiração e batimento cardíaco
Morte cerebral Ausência de atividade mental, medida pelas ondas
cerebrais. A lei define a morte com base neste
critério
Morte psicológica Perder a capacidade de pensar, sentir e
experienciar coisas pode ser suficiente para
declarar a morte, mesmo que exista atividade
cerebral (em casos de coma os danos cerebrais
são irreversíveis e podem impedir a experiência de
uma vida humana digna; alguns autores defendem
que esta deveria se a definição de morte)
Morte na infância:
1. A quantidade de pais que passa por este evento é elevadas as reações são profundas
4. Por parte dos pais, existe uma dor profunda e sentimentos de perda intensos devido
aos laços fortes. Sentem culpa porque o seu papel é protegerem os filhos de qualquer
mal
Estudo com 53 pais de 35 crianças falecidas tiveram reunião com médico cerca de 3
meses depois. Análise de conteúdo com o objetivo de descrever os processos de
significarão em relação à morte dos filhos. Quatro processos de significado:
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Quando confrontados com uma doença incurável podem mostrar zanga e revolta,
entrarem em negação, achando que a vida foi injusta com eles. Podem ainda
dificultar a intervenção médica.
A morte não é sentida como um choque tão forte, a aceitação é ainda difícil.
A principal causa de morte é paragem cardíaca" embora inesperada, pode ser
mais fácil do que uma doença prolongada, sem sofrimento, sem amputação de
partes do corpo.
Nesta idade, a preocupação com a morte é frequente, as pessoas começam a
pensar quanto tempo lhes resta para viver.
Sabem que vão morrer nesta faixa etária, experienciam a morte dos outros
próximos, torna-os conscientes da própria finitude.
São menos ansiosos e mais reflexivos acerca da morte.
Alguns suicidam-se (mais 85 anos), é a idade com maior número de suicidios.
Como consequências de depressão severa, com doenças terminais, demência,
morte de conjugues.
Focam-se no questionamento se a sua vida tem valor, se são um fardo para a sua
família, se estão a morrer ou apenas doentes.
As pessoas reagem à notícia da morte se formas diferentes, dependendo da sua
personalidade, os mais ansiosos reagem de forma mais preocupada.
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Uma continuação da vida, as pessoas movem-se para uma ilha habitada por todas
as pessoas e animais, a morte é aceite sem revolta.
Negação (choque)- a pessoa resiste à ideia de que vai morrer, argumentam que deve ser
engano médico
1. Pode assumir várias formas: rejeição do diagnóstico, esquecimento de sementas de
internamento, oscilação entre recusar a notícia e confessar que sabe
2. A negação pode ser vista como negativa - em termos de saúde mental ou como um
mecanismo de defesa adaptativo, permitindo à pessoa absorver a notícia.
Agressividade - podem zangar-se e magoar as pessoas à sua volta
1. Questionar em voz alta porque são eles e não outros a morrer. Podem zangar-se com
deus. Não é fácil estar perto das pessoas nesta fase.
Negociação - tentam ser uma melhor pessoa na esperança de serem recompensados e
permanecerem vivos.
1. Tentam negociar prazos para a aceitação da morte (até ao casamento da filha) mas
acabam por estabelecer sempre novos prazos, até que a morte os impeça mesmo.
2. Parece ter consequências positivas, as taxas de mortalidade refletem isso, aumenta,
após dias importantes, feridos religiosos - o poder da motivação.
Depressão - quando a negociação já não é possível, as pessoas são atingidas por um forte
sentimento de perda, em relação aos seus entes queridos e à sua volta.
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Decisão difícil:
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Suicídio assistido: assistir pessoas que estão em estado terminal de doença a interromper
a sua vida, sendo o próprio a realizar o ato.
A lei portuguesa proíbe, com pena de prisão até 3 anos
Na Holanda é permitido se forem cumpridas 3 condições:
1. Diagnóstico de 2 médicos (a indicar que a pessoa está mesmo em fase terminal)
2. Sofrimento físico e psicológico
3. Consentimento informado assinado pelo paciente e informação familiares com
antecedência (têm de ser avisados)
Eutanásia passiva – remover máscara de oxigénio ou outro equipamento médico que
mantém a vida do paciente artificialmente
Eutanásia ativa – intervir no sentido de provocar a morte antes de ela ocorrer
naturalmente (administrar medicação em dose letal)
A eutanásia é controversa, mas praticada. Estudo revela que 20% dos enfermeiros
entrevistados relatou ter deliberadamente antecipando a morte a pelo menos um
doente
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Falecimento e sofrimento
Para um evento que é universal, a maioria dos indivíduos manifesta estar muito mal
preparada. Tende a considerar a morte como algo atípico, torna a aceitação mais difícil.
Rituais finais (funeral) – consiste em serviços de transporte, preparação do corpo e caixão.
É determinado por normas e estruturas sociais, representa uma transição para os entes
queridos e para o resto da comunidade. É um ato público e um reconhecimento da
mortalidade de todos.
Há diferenças culturais:
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