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A Revolução Francesa
DESCRITORES
Proclamação da
Constituição - 1791
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
A Pátria em Perigo
O Rei Luís XVI, diante de todos os acontecimentos e vendo o seu
poder sendo cada vez mais reduzido, pediu ajuda à Áustria e à
Prússia para invadir a França e retomar o poder absoluto.
A Assembleia, então, declarou a Pátria em Perigo e os franceses se
uniram em armas para lutar junto como o Exército pelo País. As
forças invasoras foram derrotadas na Batalha de Valmy, em 20 de
setembro de 1792.
Batalha de Valmy
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
A Convenção Nacional
Enquanto as forças estrangeiras eram
derrotadas, Luís XVI tentou fugir com
a sua família, mas foi reconhecido e
preso.
Diante da traição do Rei, elegeu-se
imediatamente uma Convenção
Nacional para elaborar uma nova
constituição.
Os deputados da Convenção foram
eleitos pelo voto universal masculino,
independente da renda. Assim, a
A Convenção Nacional
Convenção contava com o
predomínio dos representantes da
burguesia.
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
A Convenção Nacional
Uma das primeiras medidas da Convenção foi abolir a Monarquia e
proclamar a República.
Entretanto, a Convenção não era uma instituição coesa. Os distintos
interesses levou à formação de quatro grupos políticos: os
Girondinos, os Jacobinos e a Planície.
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
A Convenção Nacional
Girondinos: Ficavam à direita da Convenção. Eram representantes
da alta burguesia mercantil, liderados por Brissot e Condorcet.
Aceitavam a República, desde que liberal. Defendiam a propriedade
privada e eram contra a participação das camadas populares.
Condorcet Brissot
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
A Convenção Nacional
Jacobinos ou Montanheses: Ficavam à esquerda da Convenção.
Eram representantes da pequena burguesia exaltada (radicais).
Liderados por Robespierre, Marat e Danton, defendiam a igualdade
e a salvação pública acima de qualquer liberdade ou instituição.
Abade Sieyès
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
A Execução de Luís XVI
Acusado de alta traição, Luís XVI foi levado a julgamento. Os
Girondinos, menos radicais, queriam absolvê-lo, enquanto os
Jacobinos desejavam a sua condenação. O Rei foi condenado pela
maioria e executado na guilhotina em 15 de janeiro de 1793. Tinha
início o Terror Revolucionário.
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
Os Jacobinos assumem o poder
A execução de Luís XVI causou apreensão em toda a Europa. Uma
coligação monarquista, liderada pela Inglaterra foi formada para
invadir a França e restabelecer a monarquia.
Diante da ameaça de invasão e de contrarrevolução interna, os
Jacobinos agiram rapidamente. Diante da falta de iniciativa dos
Girondinos, criaram instituições para defender a Revolução, como o
Comitê de Salvação Pública (responsável pelo controle do exército
e da política interna) e o Tribunal Revolucionário (encarregado de
julgar as pessoas consideradas inimigas da Revolução). Assim,
ocorria a radicalização da Revolução.
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
Os Jacobinos assumem o poder – O Terror Revolucionário
Robespierre tornara-se o verdadeiro Chefe de Governo. Para conter
a crise econômica e social francesa, através do Comitê, tomou uma
série de medidas:
-Distribuição das terras dos nobres aos camponeses;
-Abolição da escravidão nas colônias francesas;
-Obrigação do ensino primário gratuito;
-Tabelamento dos preços dos gêneros de primeira necessidade; e
-Legislação Protetiva aos Sans Culottes.
Tais medidas agradaram às massas populares, mas desagradaram os
Girondinos.
O assassinato do líder Jacobino, Marat, deu aos Jacobinos o
pretexto que precisavam para assumir o poder isoladamente.
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)
Os Jacobinos assumem o poder – O Terror Revolucionário
Apoiados pelos Sans-Culottes (sem culotes – populares), os
Jacobinos deram início a um período de caça aos Girondinos,
considerados traidores da Revolução. Sem direito à defesa e
julgamento, vários Girondinos foram presos e guilhotinados,
inclusive líderes revolucionários como Danton.