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Achados radiográficos na

radiografia de tórax

R1 Lucas Teodoro
Opacidade pulmonar

Distribuição lobar ou segmentar


Margens pouco nítidas
Nódulos alveolares
Tendência a coalescer
Aerobroncogramas
Distribuição em asa de morcego
Mudança rápida com o tempo
• AEROBRONCOGRAMAS • ASA DE MORCEGO
ATELECTASIA

 EXPANSÃO INCOMPLETA
 HÁ PERDA DE VOLUME PULMONAR E COM
AUMENTO DA DENSIDADE RADIOGRÁFICA.
 PODE SER DO TIPO : Obstrutivo
Passivo
Compressivo
Cicatricial
Por aderência
Sinais radiográficos na atelectasia lobar

• SINAIS DIRETOS • SINAIS INDIRETOS


 DESLOCAMENTO DA FISSURA DENSIDADE AUMENTADA
INTERLOBAR AGLOMERAÇÃO
BRONCOVASCILAR
ELEVAÇÃO DO DIAFRAGMA
IPSLATERAL
DESVIO DE ESTRUTURAS
HIPERINSUFLAÇÃO
COMPENSATÓRIA
 GRANULOMA EM
DESLOCAMENTO
 PEQUENO HEMITÓRAX
IPSILATERAL
 ESTREITAMENTO DO ESPAÇO
COSTAL IPSILATERAL.
ATELECTASIA LOBAR ATELECTASIA SUBSEGMENTAR
( EM LÂMINA ).
• ATELECTASIA REDONDA  ATELECTASIA ( SETA CURVA )
 PLACAS PLEURAIS ( SETAS
LONGAS )
ESPESSAMENTO PLEURAL
TRACIONAMENTO DOS VASOS
( CAUDA DE COMETA )
• ATELECTASIA DO LOBO
SUPERIOR DIREITO.
 SETAS BRANCAS: ARTÉRIA
INTERLOBAR • REPRESENTAÇÂO
 SETAS NEGRAS ESQUEMÁTICA
DELINEANDO A FISSURA
HORIZONTAL
ATELECTASIA DE LOBO SUPERIOR ESQUERDO

• PA e Perfil • Representação esquemática


• P. de setas pequenas
mostrando hemidiafragma
esquerdo elevado
• Ponta de setas maiores
mostrando a atelectasia.
Patologia intersticiais

 Padrão reticular : Fino, Médio e Grosseiro


 Padrão nodular : Micronodular
Nodular
 Padrão reticulonodular
 Padrão linear
• Padrão fino ( vidro moído )
• Padrão médio ( favo de mel )
• Padrão grosseiro é visto na
fibrose pulmonar idiopática,
sarcoidose e histiocitose
TRANSPARÊNCIA PULMONAR

 Podem ser focais ou difusas


 As lesões focais são : - cavidades ( apresenta parede irregular
e espessada, com mais de 1mm de espessura e com ar em seu
interior.
- cistos ( lesão circunscrita com parede
> 1 mm. )
- bolhas ( são imagens
hipertransparentes com <1cm. E com paredes de < de 1 mm.)
- vesículas ( coleção gasosa com < 1
cm. Nas camadas da pleura visceral ) sua ruptura pode
ocasionar pneuótórax espontâneo.
- pneumatoceles (comuns na
pneumonia estafilocócica )
MASSAS MEDIASTINAIS

 São massas de consistência de tecido mole que obliteram ou


deslocam os contornos ou as interfaces mediastinais.
 Grandes massas podem deslocar a traquéia ou o coração.
 Podem conter calcificações de tecido adiposo ou um nível
hidrolipídico ( teratoma cístico ).
 Pacientes portadores de massas devem ser avaliados por TC
ou RM.
 Massas próximas ao esôfago podem ser avaliadas poe
esofagoscopia.
 Massa próximas a subcarinais são melhor abordadas por
broncoscopia com biópsia.
Massa mediastinal anterior decorrente de seminoma
PENUMOMEDIASTINO E PNEUMOPERICÁRDIO

 Pequenos volumes de ar formando transparências lineares ou


curvilíneas revestindo estruturas do mediastino.
 O achado mais comum é o de ar delineando
a borda cardíaca esquerda.
 Sinal do diafragma contínuo ; possibilita a visualização da
parte central do diafragma em continuidade com os
hemidiafragmas Esq e Dir.
 Pequenos volumes de ar são melhor percebidos nas
radiografias em perfil
 Devem ser diferenciados de pneumopericárdio, pneumotórax
medial e linhas de mach. pode ser diferenciado dessas
condições na posição de decúbido devido ao posicionamento
do ar.
 É frequentemente bilateral.
PNEUMOMEDIASTINO
DOENÇAS HILARES

 Hilos anormais são percebidos comparado este com o hilo


contra lateral ou com radiografias anteriores.
 Linfonódos hilares aumentados produzem uma densidade
aumentada ( PA ) de aparência lobulada ( PERFIL ).
 A presença de opacidade de > 5 mm. lateralmente a um
brônquio leva a suspeita de uma massa ou adenopatia nessa
região.
 O espessamento do brônquios deve nos levar a pensar em
anormalidades hilares ( PERFIL ).
 A visualização da luz do BSD, especialmente se não era
observado em radiografias anteriores, contitui forte evidência
de uma massa ou adenopatia no hilo superior direito.
• Aumento de linfonódos hilares
• Metástase de Carcinoma de celulas renais ( setas longas )
• Aumento de linfonodos paratraqueais ( seta aberta )
• Massa de contornos lobulados ( setas pequenas ) circundando
o lobo intermédio ( seta curva ).
• Setas grandes mostrando uma grande massa em hilo esquerdo
( plasmocitoma ).
• Setas pequenas mostrando o brônquio do lobo inferior direito
obliterado.
• Asterisco confirmando a massa em hilo esquerdo pela TC
Setas mostrando linfonodos aumentados em paciente com
sarcoidose.
DERRAME PLEURAL

• São opacidades homogêneas no seios costofrênicos laterais,


formando uma interface côncava em direção ao pulmão.
• Na suspeita de derrame pleural deve-se colocar o paciente em
decúbito lateral do lado do derrame ( detecta derrames de
pequeno volume ). 5 ml.
• O derrame pleural empurra o hilo para o lado contralateral, mas
isso pode não ocorrer na presença de uma atelectasia .
• O líquido livre na fissura horizontal é visto como um
espessamento regular e simétrico.
• O líquido nas fissuras interlobares pode nos levar a pensar em
pseudotumores, estes desaparecem rapidamente com a
diurese ( tumor que desaparece ).
Setas mostrando o menisco típico em paciente com derrame
pleural decorrente de linfoma Hodgkin mediatinal.
• Asteriscos mostrando um derrame pleural subpulmonar
• Setas no B, mostrando em corte mais cefálico a extremidade
do lobo inferior direito atelectásico e com broncogramas
aéreos.
• Em corte mais caudal pontilhado mostrando o pilar do
diafragma.
• Em corte mais caudal pontilhado mostrando o pilar do
diafragma.
• A. Ascite mostrando elevação do hemidiafragma esquerdo.
• B. paciente em decúbito lateral direito, mostrando líquido
pleural subpulmonar.
• C. imagem semelhante a B. , em decúbito lateral esquerdo.
PNEUMOTÓRAX

• É visualizado por uma linha curvílinea que segue


paralelamente ã parede do tórax, separando o pulmão
parcialmente colabado do ar pleural.
• Em casos de forte suspeita clínica e com radiografia em PA
normal, deve-se fazer uma radiografia em inspiração plena.
• Pacientes em decúbito dorsal não são visíveis em até 30 % dos
casos.
• O hemitórax acometido geralmente aparece hipertransparente,
o sulco costofrênico lateral pode parecer anormalmente
profundo ( sulco profundo )
• Pode ser visto o sinal do diafragma duplo, devido ao ar no seio
costofrênico.
• Setas sólidas mostrando a pleura parietal.
• Setas abertas mostrando cistos de paredes finas decorrentes
de infecçào por Coccidióides, prováveis responsáveis pelo
pneumotórax.
• A. Sinal do sulco profundo em paciente em decúbito dorsal.
• B. desaparecimento do sinal do sulco profundo após
colocação de tubo de toracostomia.
Espessamento pleural localizado

• Opacidade de tecido mole, achatada, regular e


elevada, que se estende sobre 1 ou 2 espaços
intercostais e desloca o pulmão da margem cortical
interna das costelas.
ESPESSAMENTO PLEURAL DIFUSO

• Faixa delgada e regular de tecido mole, vista abaixo e paralela


à margem interna das costelas.
• É no geral unilateral
LESÕES PLEURAIS E EXTRAPLEURAIS

• Pleurais :
• Formam ângulos obtusos com a pleura; margens regulares e
bem definidas que comprimem o pulmão.
• Não mudam de posição com movimento respiratório.

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