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CORPO ANIMAL (27/04)

Sistema Circulatório Linfático

Relembrando a circulação do sangue:


Sangue vem dos tecidos pela VEIA CAVA CAUDAL e VEIA CAVA CRANIAL entra no átrio direito
Passa pelo ventrículo direito, pega a ARTÉRIA TRONCO PULMONAR, vai para pulmão
Sangue sai do pulmão pelas VEIAS PULMONARES entra no átrio esquerdo
Passa pelo ventrículo esquerdo, pega a ARTÉRIA AORTA e vai para todo o corpo

Artérias – Arteríolas – Capilares Arteriais – Capilares Venosos – Vênulas – Veias


Vasos precisam diminuir o calibre para sangue passar mais devagar pelas células.

Interstício – espaço entre células e vasos sanguíneos com líquido intersticial. Tem O2, CO2, toxinas,
hormônios etc.

Drenagem linfática – diminui líquidos no espaço intersticial

Edema – excesso de líquido no espaço intersticial

MICROCIRCULAÇÃO:
 Sangue sai dos pulmões pela veia pulmonar com O2
 Passa pelo átrio esquerdo, ventrículo esquerdo
 Artéria aorta, arteríola, capilar arterial
 Interstício levando O2 para células
 Sai CO2 das células para interstício
 Capilar venoso, vênula, veia e volta para coração pela veia cava
SISTEMA CIRCULATÓRIO LINFÁTICO:
 Corre paralelo ao sistema circulatório sanguíneo
 Unidirecional – começa no interstício e se abre numa veia
 Regula o interstício
 Produção de células imunes (linfócitos, monócitos, plasmócitos)
 Transporte de gordura para não sobrecarregar sistema circulatório sanguíneo
 Presente principalmente nos órgãos digestórios
Capilares e vasos linfáticos pega líquido do interstício, filtra e devolve para veia

CAMINHO DA LINFA
1. Capilares linfáticos (absorvem líquido intersticial)
2. Vaso Linfático (carregam linfa) Aferente
3. Órgão linfóide (elimina eventuais microrganismos)
4. Vaso Linfático Eferente
5. Tronco Linfático

Todo capilar linfático tem fundo cego. As substâncias, gases, gorduras entram neles por difusão.
Todo vaso linfático passa por um órgão linfoide para filtrar a linfa.

Valvas garantem que linfa não volte. Linfa vai da periferia para o centro, é unidirecional.

INTERESSANTE: Quando fica muito tempo parado forma edema, porque acumula líquido no
interstício, porque não tem contração muscular pra fazer circular a linfa. Pressão do pulmão
quando inspira ajuda na circulação linfática.

LINFA DESCENDO:
Na contração, a valva distal se fecha e a valva proximal se abre
MECANISMOS DE PROPULSÃO DA LINFA
 Pressão linfática
 Vascular intrínseco - Musculatura lisa da parede do vaso linfático
 Compressão muscular (Músculos estriados esqueléticos)
 Compressão visceral (ex.: cisterna do quilo
 Compressão por paredes de vasos sanguíneos.

TRONCO LINFÁTICO
Acúmulo de vários vasos linfáticos

 Tronco Intestinal – recebe vasos linfáticos de todo o intestino delgado e grosso


 Tronco Celíaco – recebe vasos linfáticos do baço, estômago, fígado e pâncreas
 Tronco Lombar – recebe vasos do intestino grosso, membros pélvicos e parte caudal do
abdômen.
Esses 3 troncos se encontram e formam a CISTERNA DO QUILO, dorsalmente à aorta abdominal.
DUCTO TORÁCICO
Conecta a Cisterna do Quilo ao coração, passando pela cavidade torácica através do Hiato Aórtico.
Ducto desemboca na Veia Cava Cranial ou Veia Jugular Comum Esquerda (depende da espécie).

O retorno linfático do membro torácico esquerdo desemboca no DUCTO TORÁCICO:

DUCTO TORÁCICO recebe linfa da cabeça, parte esquerda do pescoço esquerdo, membro torácico
esquerdo e da cisterna do Quilo.

Quilotórax – Acúmulo de linfa no espaço pleural (região do pulmão). Aspecto de leite com groselha.
Precisa drenar, porque esse líquido gera infecções no pulmão.

Linfangiograma – visualização dos ductos linfáticos usando contraste azul


Ducto Traqueal Esquerdo – Fusão entre troncos linfáticos da cabeça e do membro torácico
esquerdo.
Ducto Traqueal Direito - Fusão entre troncos linfáticos da cabeça e do membro torácico direito

PRINCIPAIS ÓRGÃOS LINFÓIDES

LINFONODOS
 Estrutura formada por uma cápsula fibrosa e hepática e dentro tem folículos linfoides cheios
de linfócitos.
 Se passar uma bactéria pelo linfonodo tem fagocitose.
 Chega vasos aferentes e saem vasos eferentes. Todo vaso linfático passa por um órgão
linfoide.
 Filtra linfa e sangue
 Produz células de defesa e imunoglobulinas.
 Linfonodo Mandibular – muito próximo à Glândula Salivar. Recebe linfa da região da
cabeça. Se estiver aumentado pode ser otite, doença periodontal grave, abcesso no dente...
 Linfonodo Cervical Superficial – Recebe linfa do pescoço, do ombro e parte do membro
torácico.
 Linfonodo Axilar – Recebe linfa do membro torácico e parte da cavidade do membro
torácico

Toda cirurgia oncológica precisa tirar o linfonodo mais próximo.

ÓRGÃOS PRIMÁRIOS PRODUZEM E ÓRGÃOS LINFÁTICOS SECUNDÁRIOS ARMAZENAM


TONSILAS
Desprovida de cápsula, fica em superfícies úmidas como mucosa oral onde tem folículos linfoides
agrupados. Exemplo: amígdala
Desprovida de vasos linfáticos aferentes, mas tem vasos linfáticos eferentes.

NÓDULOS LINFÁTICOS ISOLADOS

MALT – Tecido linfático associado à mucosa - intestino


GALT – Tecido linfático associado ao intestino
BALT - Tecido linfático associado aos brônquios
PLACAS DE PAYER – Íleo – concentração de folículos linfáticos

BAÇO
 Órgão linfoide secundário
 Se estiver aumentado (palpar abdômen) é indicativo de problema
 Ajuda a remover hemácias velhas e agentes estranhos na circulação sanguínea
 Sistema mononuclear fagocitário
 Armazena sangue
 Produz linfócitos

CORPO ANIMAL (04/05)

ANATOMIA DO ABDÔMEN

(Anotado na folha – passar a limpo)

CORPO ANIMAL (11/05)

Estômago unicavitário:
 A. fundo
 B. Corpo
 C. Piloro
 1. Óstio da cárdia – Esfincter da Cárdia
 2. Óstio do Piloro – Esfincter do Piloro

Estômago composto
Tem porção glandular e porção aglandular.
Fígado
Estômago
Baço

A maior parte do estômago está no abdômen cranial esquerdo e baço tb. Piloro fica na região
xifoide.
O fígado está no abdômen cranial direito.

Estômago do Equino (abaixo)


Unicavitário Composto
Margem pregueada divide região aglandular e glandular.
Estômago do Suíno (foto abaixo)
Unicavitário Composto
Tem mucosa aglandular e glandular
Divertículo gástrico
Toro pilórico – espessamento super pronunciado da parede muscular do Piloro para retardar o
esvaziamento do estômago.

Ruminantes
Pluricavitários compostos
Não têm enzimas digestivas, mas colônia de microrganismos para degradar celulose e transformar
em energia pela fermentação.
Câmara de fermentação faz digestão.

Tem 4 cavidades (figura abaixo)


Pró-ventrículos:
 Rúmen (aglandular)– maior compartimento gástrico onde ocorre a fermentação (bactérias,
fungos e protozoários), que convertem matéria verde em ácidos graxos essenciais.
 Retículo (aglandular) – porção cranial com fundo cego.
 Omaso (aglandular)
Estômago químico ou verdadeiro:
 Abomaso (glandular)
Rúmen
Fica sempre aberto por conta dos pilares do rúmen. Dividido em saco dorsal e saco ventral.
Ocupa todo o lado esquerdo do animal.
Parte do alimento que vai para o rúmen volta para cavidade oral, parte vai para o fundo do saco
ventral e parte vai para o retículo.

Vocabulário da roça:
Rúmen – pança
Retículo – barrete
Omaso – folhoso
Abomaso – coagulador

Retículo
Cristas reticulares. É cranial ao rúmen.
Tem comunicação com saco dorsal.
Extensão do saco dorsal, funcionalmente se assemelha ao rúmen.
Ajuda a misturar o alimento, quando se contrai manda alimento de volta para rúmen para
fermentar e ajuda a mandar de volta para esôfago.
Mucosa diferenciada do rúmen.
Entre rúmen e retículo tem óstio rumino-reticular.

Omaso
Entre o retículo e omaso tem um óstio retículo-omasal, que é muito pequeno. Só passa partículas
alimentares de até 5 mm.
Câmara importante para absorção de água e compactação do alimento.

Abomaso
Estômago químico, com glândulas.
Morfologicamente parece um estômago unicavitário.
Óstio omaso-abomasal.

Rúmen
Reticulo
Omaso
Abomaso
Fígado sempre no abdômen cranial direito.

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