O documento discute os desafios para combater o tabagismo no Brasil, incluindo a romantização do cigarro na sociedade brasileira e a ineficácia das campanhas de publicidade contra o tabaco. Ele argumenta que é necessária uma ação do governo por meio de campanhas públicas eficazes para conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo.
O documento discute os desafios para combater o tabagismo no Brasil, incluindo a romantização do cigarro na sociedade brasileira e a ineficácia das campanhas de publicidade contra o tabaco. Ele argumenta que é necessária uma ação do governo por meio de campanhas públicas eficazes para conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo.
O documento discute os desafios para combater o tabagismo no Brasil, incluindo a romantização do cigarro na sociedade brasileira e a ineficácia das campanhas de publicidade contra o tabaco. Ele argumenta que é necessária uma ação do governo por meio de campanhas públicas eficazes para conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo.
“É o cigarro falando com o fumante: Você me acende hoje que eu lhe apago amanhã!” Essa frase foi retirada de uma das célebres músicas de Toinho de Aripibú, ela explicita claramente a forte problemática em cima do cigarro, e como ele é nocivo para a sociedade. Nesse viés, no Brasil, o tabagismo no Brasil é agravado tanto pela romantização do cigarro quanto pela ineficácia da má publicidade do mesmo. No contexto apresentado, essa realidade constituiu um desafio a ser resolvido não somente pelo poder público, mas também por toda a sociedade. Convém ressaltar, em primeiro plano, que o problema advém, em muito, da romantização do cigarro pela sociedade brasileira. Destarte, a música “É Proibido Fumar” da banda Skank é um notório exemplo dessa romantização, em sua letra é contada como o narrador desrespeita sinalizações de “não fume” e como isso o torna ‘descolado’. Desse meio, a música é apenas uma representação de como a população lida com o tabagismo, de forma irresponsável e normalizada, ignorando as consequências da nicotina e de várias outras substâncias presentes. Outrossim, a ineficácia da má publicidade do cigarro é um forte fator para a perpetuação da problemática. Nessa perspectiva, países da Europa e Estados Unidos têm fortes campanhas vinculadas na TV contra o tabaco, entretanto, no Brasil, em 2000 foi proibido qualquer propaganda de cigarro nos canais televisivos. Essa medida, apesar de parecer uma ótima solução, apenas coloca o problema para debaixo do tapete, já que não se pode apresentar contra- propagandas (publicidade que apresenta os malefícios do produto), alienando-se, dessa forma, a maioria da população. Portanto, é de suma importância que haja a tomada de medidas cabíveis para a amenização da problemática. Por conseguinte, é imperiosa uma ação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações —atual Ministério responsável pela propaganda governamental — que deve, por meio de campanhas publicitárias eficazes e não apenas imagens informativas nas embalagens de cigarro, orientar a população os vários males que o tabagismo causa, com o fito de conseguir a plena consciência da população contra esse vício. Visando ao mesmo objetivo, esse mesmo órgão junto com o poder judiciário pode, ainda, revisar a lei contra a vinculação da propaganda do cigarro no rádio e TV, graças a isso, poderá ocorrer propagandas contra o cigarro que ajudará na conscientização de massas. Assim, exemplos como dados na música de Toinho não se perpetuarão no Brasil.