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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE

MISERICÓRDIA DE VITÓRIA – EMESCAM


GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

EDILANE DE BARROS CARVALHO, GLEICIANE, GUILHERME SANTOS,


VANUSA, VIVIANE

OFICINA DE ENTREVISTA SOCIAL

VITÓRIA
2021
EDILANE DE BARROS CARVALHO, GLEICIANE, GUILHERME SANTOS,
VANUSA, VIVIANE

OFICINA DE ENTREVISTA SOCIAL

Trabalho apresentado ao curso de graduação de Serviço


Social da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória – EMESCAM, como requisito
parcial para aprovação na Disciplina: Orientação e
treinamento Profissional sob Supervisão da professora:
Flaviane Cristina de Oliveira e Leyla Kill.  

VITÒRIA
2021
ENTREVISTA

Estratégias metodológicas: Entrevista Social


Assistente Social: Elaine Maia
Entrevistada: Marlene Barbosa
Espaço ocupacional: Santa casa de Misericórdia
Política social com a qual a instituição trabalha: Política de Saúde
Expressão que dá visibilidade a questão social: Desemprego, fome
Objetivo geral da entrevista: Orientações sobre o Auxílio-funeral

INSTITUIÇÃO:
O Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória – HSCMV é um hospital geral, de
caráter filantrópico, que agrega atividades de ensino, pesquisa e assistência. Está
localizado na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo. Seu horário de
funcionamento semanal de 8:00 ás 17:00 horas.

Atualmente, o hospital é um braço essencial para a atuação da assistência à saúde


no estado do Espirito Santo sendo um dos centros de especialidades mais
completos do estado.

É referência em várias especialidades e oferta uma estrutura capaz atender aos


pacientes de forma horizontal, de modo agilizar a diagnóstico e evitar a quebra da
continuidade do tratamento.

Além disso, é um dos melhores complexos de ensino na área de saúde, contribuído


para a uma formação diferenciada. 

SITUAÇÃO FAMILIAR:

A mãe desempregada
O pai havia acabado de falecer, mas estava desempregado há cinco meses quando
faleceu.
Família paga aluguel e recebem Bolsa Família.
EXPOSIÇÃO DO CASO – VIA RELATO DA ATENDIDA:
No Pronto-Socorro, o médico informa a Sr. Marlene sobre o falecimento de José
Barbosa. Como explica a assistente social Elaine Maia, o médico tem a função de
explicar a condição em que o paciente chegou até o local e os procedimentos que
foram realizados para reverter a situação. Em seguida, a assistente social entra em
cena, oferecendo apoio para a família.
A assistente social relata que o senhor entrou com um problema cardíaco grave, os
médicos e residentes estavam bem envolvidos e trataram o caso dele como
reversível, não poupando esforços para reanima-lo. A psicóloga e os médicos
estavam chorando, porque investiram muito no paciente e não conseguiram salvá-lo.
A Assistente social teve que acalmar os médicos para depois falar com a esposa do
paciente, “foram duas cargas: atender a equipe e a esposa, que estava sozinha”,
relatou.
Durante o atendimento no âmbito hospitalar de alta complexidade a assistente
social atendeu D. Marlene de 45 anos, mãe de quatro filhos com faixa etária de 12,
8, 5 e 2 anos de idade.
A senhora apresentava-se em lagrimas incessantes, na sala da assistente social na
qual o atendimento foi efetuado de porta fechada, começou a relatar que seu esposo
acabou de falecer e estava muito preocupada pois não tinha condições de fazer um
enterro digno, nem mesmo havia condições de comprar um caixão, e que nem
sabia como iria sustentar os filhos dali em diante.
A assistente social realizou a abordagem com cuidado, segurou a mão da esposa
que estava bem aflita, tranquilizou, intensificou o conforto, se colocou à disposição
para sanar dúvidas e dar orientação, se fez presente e realizou a escuta orientando-
a sobre as providências a serem tomadas, principalmente aquelas nas quais os
prazos se esgotam: pensão entre outras.
Sinalizou os seguintes encaminhamentos necessários, onde a equipe de saúde fez
intervenção sendo responsáveis pelos cuidados pós-morte com a família.
A Assistente Social executou o agendamento de consulta pós-óbito ambulatorial,
depois cumpriu Visita de pós-óbito e Telefonema de condolências, aproveitando
para oferecer um momento de acolhida. “Para as famílias, esse é um momento que
favorece o fechamento de um ciclo, composto muitas vezes por desgaste de energia
psíquica e de longo tempo de suas vidas, carecendo de um ritual de passagem para
o retorno a vida social”, cita a profissional. A Assistente Social encorajou a mesma e
a família, mostrando à importância de não apenas contabilizar as perdas, mas,
sobretudo, os ganhos e as perspectivas de futuro, onde encerrou encaminhando a
mesma para o CRAS em que é ofertado o Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à família (PAIF), que é um trabalho social com famílias, de caráter
continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a
ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na
melhoria de sua qualidade de vida. Na qual o CRAS concede benefícios eventuais,
como auxílio funeral, natalidade, cursos de capacitação, oficinas motivacionais,
cesta de alimentos, entre outros. Finalizando assim a escuta inicial pós- óbito.

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