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8. Não se compare
É fundamental desenvolver um conceito positivo a respeito de si mesmo. Não se sinta o pior
profissional, um pai ou mãe inadequados, a pessoa mais feia, a menos interessante. Todos
enfrentamos limitações, mas apesar delas, também temos diversas qualidades.
Aliás, uma boa forma de cuidar da saúde emocional e não se abater por comparações irreais é ficar
atento à forma como utiliza as redes sociais. Siga pessoas reais, que não projetem ideais inatingíveis
de perfeição física, sucesso e felicidade.
Mesmo seguindo perfis comuns, tenha consciência de que, para cada foto linda postada uma vez por
semana, existem dias e dias de problemas e desafios que não foram publicados.
Se você conhece seus “defeitos”, não fique pensando neles de forma obsessiva. Aproveite esse seu
nível de consciência para solucionar esses problemas, seja pelo desenvolvimento pessoal ou
profissional.
9. Crie estratégias para evitar situações que afetam sua saúde emocional
Embora seja importante fortalecer sua mente para enfrentar as circunstâncias que causam emoções
negativas, não estamos dizendo que você deve se submeter a situações em que é realmente
injustiçado e abusado. Se a cultura da empresa onde trabalha é extremamente agressiva, por
exemplo, ou seu chefe é desumano, prepare-se e busque outras oportunidades.
Outras situações não são tão graves, mas também podem ser evitadas. Se o trânsito o estressa
diariamente, pense em outras maneiras de ocupar esse horário. Tente se matricular em uma
academia perto do trabalho e aproveite a hora do rush para fazer exercícios. Também é válido fazer
um curso nesse horário, em um local que evite o deslocamento pelos pontos críticos da cidade.
Existem muitos exemplos de situações que podem ser evitadas com readequações da rotina. Sempre
haverá um preço, mas se for possível substituir uma dessas atividades por outra que faz bem (como
os exercícios), os benefícios para seu corpo e mente serão ainda maiores.
Nenhum homem é uma ilha. Nós nos relacionamos o tempo todo, com todos. E quanto mais
desenvolvermos habilidades para lidar com as outras pessoas, melhores serão os nossos
relacionamentos.
Relacionamentos saudáveis libertam, não aprisionam. Não tente ser quem você não é e nem tão
pouco queira que o OUTRO satisfaça o que VOCÊ deseja que ele seja. É preciso respeitar o que
cada um é. Daí a importância de explorar o outro: o que ele pensa, quais seus sonhos, como é a sua
família, gostos, costumes, enfim, tudo o que puder explorar.
Existe uma frase impactante que diz o seguinte: “o importante não é ter razão! O importante é ser
feliz!”. Você já pensou na quantidade de tempo e de energia que gastamos tentando mostrar ao
outro o quanto nós temos razão em algo? Todos tem razão, um ponto de vista em cada situação. Do
que adianta “ganhar” uma discussão, mas perder um relacionamento?
Muitas vezes, não estamos satisfeitos com os nossos relacionamentos e apontamos os erros do
outro. E é muito fácil culpar O OUTRO. Mas o grande desafio é perceber qual a minha contribuição
para que o nosso relacionamento esteja como assim? O que eu tenho feito para melhorar o meu
relacionamento? A verdade (que é muito difícil de aceitar) é que os nossos relacionamentos são
como espelhos. E o que estamos refletindo?
Quando não perdoamos ou não falamos sobre o que nos magoa, vamos colocando tudo para debaixo
do tapete até o momento de tropeçarmos e então virá tudo à tona.
A possibilidade de machucar ainda mais o outro e nós mesmos é maior. Não falar sobre um
sentimento, uma dor, não fará que a situação seja resolvida. É comum fugirmos daquilo que dói e
não conseguimos tocar.
Sabemos que as emoções negativas podem gerar manifestações orgânicas e dentre elas, o câncer.
Infelizmente existem muitas pessoas doentes emocionalmente e não sabem disso, são pessoas que
fogem de si mesmas e dos relacionamento.
Falar de relacionamento saudável também é falar sobre perdão. Quanto mais convivemos e nos
tornamos íntimos de alguém, maior a chance de que ele nos magoe em algum momento. Falar sobre
isso é saudável. E liberar perdão por alguém é libertador: mais para nós do que para o outro, porque
nem sempre ele terá a consciência do quanto nos ferimos com uma atitude, uma palavra ou um
gesto. Assim, o perdão é uma decisão que pode nos libertar!
PROGRAMA NOVA VIDA – 11/07/2020