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Esta atividade individual tem como proposta apresentar uma breve análise sobre a
vedação imposta pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por meio da Instrução nº
308/99, especificamente quanto ao artigo 23, que proíbe as empresas de auditoria de
prestar, simultaneamente, serviços de auditoria e consultoria para uma mesma
organização, baseando-se nos textos e artigos apresentados durante o estudo da
matéria Auditoria Contábil, além de outras fontes.
Dado que uma empresa possa prestar serviços de auditoria e consultoria a uma
mesma organização pode estreitar o relacionamento entre a prestadora dos serviços e a
contratante.
Visto que a consultoria procura alternativas para os atos de gestão, sempre
visando a obtenção de lucro, enquanto que a auditoria faz a análise dos atos de gestão
para verificar se estes estão em consonância com a legislação vigente e com as normas
internas da empresa, pode-se considerar que esta relação pode ter efeitos tanto
positivos quanto negativos.
Tal proximidade facilita o acesso às informações, uma vez que a base de dados é
a mesma para que ambas as tarefas sejam executadas. Desta forma, dados relevantes
ao processo de auditoria, que poderiam ser omitidos pela empresa, por fraude ou por
desconhecimento, os quais poderiam não ser captadas na execução dos trabalhos,
como, por exemplo, utilizando-se um processo de amostragem, seriam facilmente
obtidas.
Por outro lado, tendo em vista que que o responsável pelos atos de gestão faz
parte dos trabalhos de consultoria o aconselhamento à administração da empresa
também será o responsável pela investigação da legalidade desses atos, geraria uma
situação de afronta aos princípios da independência e da segregação de funções.
A ética pode ser considerada como um sinônimo de boa conduta e também como
princípio fundamental para qualquer profissional, indiscutivelmente.
Segundo BAUMHART (1971), “é ético tudo o que está em conformidade com os
princípios de conduta humana, de acordo com o uso comum, os seguintes termos são
mais ou menos sinônimos de ético: moral, justo, bom, certo, honesto”.
Na execução de seu trabalho, o auditor deve firmar-se a critérios éticos,
utilizando-se para isso de premissas puramente científicas, e não se basear em suas
convicções e interesses pessoais.
Deverá, pois então, seguir as normas técnicas vigentes na execução das
atividades, porém deverá ir além, necessitando seguir os valores morais, pois se
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responsabilizam perante aos investidores, sócios, e acima de tudo, toda sociedade.
Conclusão
Referência Bibliográfica
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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<http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst308.html>. Consulta em: 14/03/2017.
CITADINI, Antonio Roque. Auditoria x Consultoria, uma questão ética. Jornal Gazeta
Mercantil. São Paulo: 18/10/1999. Disponível em: <
http://www.citadini.com.br/artigos/gm991018.htm>. Consulta em: 14/03/2017.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio:
lógico-argumentativa ou lógico-matemática.