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Bens que estavam na esfera patrimonial de alguém que falece que não
podem ficar sem destino, tem de ser entregues a alguém – devolução dos bens a quem a eles
vão ser chamados. O estado é considerado herdeiro, para não existirem bens sem donos. Não
pode recusarem (não repeliar)
Sucessão legal – como fonte estão factos não negociais (a lei), a lei obriga a ir alguém
chamar os bens
o Legítima – 2156º. supletiva, pode coexistir com qualquer outra sucessão.
Acontece sempre que o autor da sucessão não dispõe válida e eficazmente
todos os bens que possui, a lei vai enunciar os herdeiros. Ex: alguém que não
seja casado, não tenha filhos e os seus pais já haviam falecido; os seus irmãos
são herdeiros legítimos, não legitimários).
o Legitimária – 2157º, 2133º, 2134º, 2135º. Injuntiva/imperativa (não pode ser
afastada), protege os herdeiros legitimários (cônjuge, descendentes,
ascendentes). Ideia da proteção da família nuclear, mesmo que já não
mantenham contacto. Cada herdeiro tem uma quota taxada para evitar
discussões, problemas entre herdeiros. Só é possível excluir um herdeiro da
sucessão legitimária em casos muito graves, que estão positivadas na lei (ex:
um filho tentar assassinar o pai, o pai pode removê-lo da sua sucessão
legitimária). Existe um princípio da prevalência das classes, que os bens devem
ser passados para a geração seguinte e não para a anterior, prevalece o
cônjuge e os descendentes – 2134º, 2133º, 2135º. O cônjuge não pode ficar
com menos de ¼ da sucessão. Princípio da intangibilidade qualitativa e
quantitativa – redução de liberalidade inoficiosas, protege os herdeiros
legitimários.
o 2162º - cálculo da legítima: R (bens que existem na abertura da sucessão) + D
(bens doados em vida) – P (dividas) (R + D – P), para proteger os herdeiros
legitimários (Escola de Lisboa segue R + D - P; Escola de Coimbra segue R – P +
D, seria beneficiar os legitimários porque não são penalizados pelas dívidas)
Sucessão voluntária – a pessoa que falece entrega os seus bens a verta pessoa
o Testamentária – ao longo da vida pode-se efetuar todos os testamentos que se
entender. Só existirá revogação naquilo que for incompatível, a revogação
pode ser tácita ou expressa, releva a revogação mais recente.
o Contratual – pacto sucessório, envolve um contrato. Tem como vantagem a
pessoa saber que o destinatário da sucessão a vai aceitar, se compromete a
aceitar, é irrevogável. Não são muito aceites no nosso ordenamento jurídico,
porque dá-se valor à última vontade do defunto, só podem ser celebrados na
convenção antenupcial. Cálculo: R + Dp – P, sendo Dp a expetativa do herdeiro
contratual só existe a partir do momento da celebração do pacto
Em primeiro lugar está a sucessão legitimária, depois a contratual e depois a
testamentária
Herdeiros – se for a um valor abstrato (ex: quota da minha coleção). Responde por
dividas, não com o seu próprio património, mas sim com os bens da herança. Pode
exigir a partilha. Se não quiser aceitar a herança, pode ser de forma simples ou a
beneficio de inventario (listagem dos bens que não deseja – se recusar a pagar as
dividas, mostra o inventario e tem as provas de que a herança não é suficiente – tem
de mostrar que a herança não tem bens suficientes para pagar as dívidas – os credores
não recebem, não se transmite a responsabilidade pessoal das dividas para o
herdeiro). Transmissão de direitos de suceder (o herdeiro morre durante o processo
de sucessão, tem de haver concretização da sucessão, mas não houve oportunidade de
a aceitar, serão os seus herdeiros a receber a herança que o primeiro receberia do
inicial falecido – ex: o pai morre durante o processo de sucessão do avô, abriu-se o
processo de sucessão, mas este não teve tempo de a aceitar, os seus filhos recebem a
herança do avô). Direito de acrescer – um dos herdeiros não aceita a herança, o outro
herdeiro recebe tudo. Vistos como um continuador pessoal do falecido. Sonegação de
bens da herança – ocultar bens da herança. Podem suceder à venda do quinhão
hereditário – transmitir (vender) para outra pessoa o direito de ir à partilha dos bens
reclamar o seu valor da herança (este valor é o quinhão hereditário), só se sabe que
bens irão pertencer a esse valor apos se fazer a partilha dos bens (se for feito antes da
partilha, seria um pacto sucessório dispositivo – não aplicável no nosso ordenamento
jurídico), sendo que os outros herdeiros têm direito de preferência sobre esse quinhão
hereditário, ou seja, se um dos herdeiros quiser vender a sua parte, e um dos seus
irmãos quiser comprar, este será o preferido a adquirir o quinhão
Legatários - se for um objeto determinado (ex: coleção de selos). Não responde por
dividas, exceto quando não existirem herdeiros, só existem legatários e eles terão de
responder pelas dividas.
Ex: “deixo à minha afilhada um terço da minha herança, sendo que esse terço ser
preenchido pelo meu barco e a minha coleção de moedas”. A afilhada é uma legatária
se os bens determinados coincidirem com um terço; se os bens enunciados forem
menos do que 1/3, ela será herdeiro do remanescente, do que falta até fazer 1/3
Testamento – 2179º. Pode dispor parte do seu património por via testamentária (só pode
existir sucessão legitimaria se o defunto não dispuser de tudo o que possui). Prazo de eficácia
muito condicionado (2222º). Os menores e os maiores acompanhados, cuja sentença os
impeça de estar, não têm capacidade para redigir um testamento (2189º) – por norma, a
sentença de acompanhamento, não deve limitar os direitos pessoais, ou seja, direitos a casar,
a aperfilhar e a estar
Legado de crédito (2261º) – não tem de ser deixado a alguém com laço de parentesco
Sucessão fideicomissária – é nula se for em dois graus, só afeta o segundo grau e não todo a
sucessão, o primeiro grau mantém-se, 2288º e 2289º. Se o fiduciário repudiar, a sucessão fica
sem efeito, fica como substituição direta, 2293º/3. Se for o fideicomissário a não querer
aceitar-se os bens, aplica-se o 2293º/2
Doação a descendentes – colação (a não ser que tenha existido dispensa). 2104º e 2110º. P
Primeiro imputar e depois igualar (2108º). O cônjuge não está sujeito à colação e não e
beneficia dela – o cônjuge não é um descendente
Substituição pupilar ou quase pupilar – tem de existir uma incapacidade, seja de menoridade
ou de necessidade especial que diminuiu a sua capacidade de exercício. Esta caduca se
falecer antes da maioridade ou se deixar descendentes/ascendentes. A conversão da
substituição pupilar para quase pupilar não acontece imediatamente na lei. Sua
relação com o acompanhamento
Liberalidades intervivos (doou, a não ser que diga por morte) e liberalidades mortis causa
(deixou)
Sucessão contratual – caducidade das doações por morte, eventual acrescer ou direito de
representação. R + Dp - P
Pactos prenunciativos entre cônjuges – separação dos bens, o cônjuge não tem legitima
subjetiva ou cria-se uma legitima fictícia?
Mote
Mote
Mote
Mote
Mote
Mote
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Obrigada
Patiia
Patimonio
Pustioes
Caissimos
Sucessoies
Pate