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Conceituação básica:
Caminho Crítico x Corrente Crítica
Publicado originalmente em 08/2008 em
http://www.spiderproject.com.br/exemplos/problemabasico01.htm
Caminho crítico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Caminho Crítico é um termo criado para designar um conjunto de tarefas vinculadas a uma ou mais
tarefas que não têm margem de atraso.
Matematicamente, sabemos que uma tarefa é crítica quando o tempo mais cedo da tarefa é igual
ao tempo mais tarde que a tarefa pode ter sem alterar a data final do projeto. O valor do tempo mais cedo
(Time Earlier) e do tempo mais tarde (Time Later) pode ser calculado através do diagrama de Rede AON
(Activity on nodes).
O caminho crítico é a seqüência de atividades que devem ser concluídas nas datas programadas
para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final."
No exemplo abaixo, não temos como identificar o caminho crítico até que tenhamos uma
perspectiva das durações de cada atividade.
Se as atividades (1 - início) e (6 - fim) forem apenas marcos de projeto (duração zero), então o
caminho crítico será determinado pela duração de A+B ou de C+D
(A) = 10 dias
(B) = 10 dias
(C) = 4 dias
(D) = 10 dias
Quando colocamos nosso diagrama de redes dentro de um contexto de datas (calendário), a rede
de atividades e suas durações passam então a refletir um cronograma de projeto, melhor visto sob a ótica
do Gráfico de Gantt.
Podemos então ver com facilidade o caminho crítico do projeto (em VERMELHO), determinado
pelo conjunto de atividades cuja duração determina o tempo mínimo de execução do projeto.
Corrente Crítica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Corrente Crítica é uma nova abordagem para gerenciamento de projetos, voltado para a
administração de prazos e atividades, baseado na teoria das restrições (TOC). Atua na quebra
dos paradigmas de que todo projeto atrasa e estoura no orçamento. Ofer ece novos métodos de
estimativas de tempo, de enfoque de tarefas, de monitoração do projeto, de viabilidade
econômica e de formação da rede de precedência. A rede de precedência é formada obedecendo
às restrições de tempo e recursos, sendo a corrente crítica a seqüência na qual não pode ocorrer
nenhum atraso em nenhuma atividade, devendo ser priorizada na administração de tarefas. Para
evitar os atrasos, esta seqüência é protegida por reservas chamadas "pulmões", tanto de
recursos como de tempo. O projeto é protegido por um "pulmão de projeto". Para diversos
projetos que utilizam o mesmo recurso, este é considerado como a primeira restrição, sendo
protegido também pelo "pulmão de gargalo". Esta metodologia vem revolucionando o GP,
atingindo como resultado final redução do tempo de desenvolvimento em de 20 a 50 %, além de
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O fator básico de distinção entre o Caminho Crítico e a Corrente Crítica é que a primeira considera
as ligações entre atividades em função das precedências e a segunda, além de também considerar a rede
de precedências, leva em consideração a disponibilidade ou restrição em recursos.
Com uma rede de precedências, mas sem um calendário (datas) e sem a duração das atividades,
não podemos identificar o caminho crítico.
Da mesma forma, sem identificarmos os RECURSOS (além das datas e durações), não podemos
identificar a corrente crítica.
(A) = ANA
(B) = JOSÉ
(C) = ANA
(D) = JOSÉ
Quando colocamos nosso diagrama de redes dentro de um contexto de datas (calendário), a rede
de atividades e suas durações passam então a refletir um cronograma de projeto, melhor visto sob a ótica
do Gráfico de Gantt, mas agora temos CONFLITOS no uso dos recursos (em amarelo).
Embora o Método da Corrente Crítica tenha muitas outras diferenças em relação ao Método do
Caminho Crítico, o que chamamos de Corrente Crítica aplicada ao cronograma é a resolução de um
nivelamento entre os recursos disponíveis, levando-se em consideração durações e datas.
O problema aqui apresentado permite DUAS soluções com base a Corrente Crítica.
* Solução 1: Ana começa a atividade (A) e só depois faz a atividade (C). Temos uma folga
(tempo livre) para ANA para a finalização da atividade (C)
* Solução 2: Ana começa pela atividade (C) e isso permite que José comece seu trabalho
pela atividade (D).
Este cronograma está otimizado de tal forma que não há folga em nenhuma das atividades e,
portanto todas elas pertencem à corrente crítica.
Conclusões:
A adoção de análise da corrente crítica em um projeto permite cronogramas mais realistas, visto
que a adoção simples do Método do Caminho Crítico pode gerar cronogramas cuja realização
dependerá de recursos duplicados em função de atividades concorrentes.
Um cronograma pode conter dezenas de atividades em sua corrente crítica e nem sempre somos
capazes de antecipar a melhor organização entre atividades para otimizarmos os resultados de um
projeto. Neste caso, a adoção de ferramentas especializadas em otimização de cronogramas,
como é o caso do Spider Project Professional ilustrado neste material, poderá permitir economias
significativas para empresas que validem seu cronograma com base a restrições em seus projetos.