Você está na página 1de 8

Índice

INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
Objectivos Geral..................................................................................................................................2
Objectivos Específicos.........................................................................................................................2
GOVERNO ELECTRÓNICO............................................................................................................3
Democracia Eletrônica........................................................................................................................4
E-campaigning: um estudo empírico da utilização das TICs para a campanha eleitoral nas
eleições gerais de 2008 na Nova Zelândia..........................................................................................4
E-campaigning na prática...................................................................................................................5
CONCLUSÃO.....................................................................................................................................7
Referencias...........................................................................................................................................8

Página 1 de 8
INTRODUÇÃO

As eleições políticas, especialmente em nível nacional, são um componente central da


democracia representativas, uma vez que os governos nascem como resultado de garantir
votos suficientes lançados por eleitores legítimos (LeDuc, Niemi, & Norris, 2014). Além
disso, o resultado de uma eleição determina diferentes políticas governamentais, que em
última análise, afetam o futuro da sociedade e as vidas dos cidadãos (Brady & Stewart,
1991; Nogee, 1991; Powell, 2014). Por este motivo, as eleições são consideradas um fator
chave indicador da saúde democrática de uma nação ou instrumentos vitais da democracia
(LeDuc et al., 2014; Powell, 2014).

Em cada ciclo eleitoral, ocorre comumente um ritual de longa data que vê a campanha
equipes que representam partidos políticos ou batalhas salariais de candidatos por votos e
cargo político ”(Farrell & Schmitt-Beck, 2002, p. 2). Farrell e Schmitt-Beck referem-se a isso
como campanha eleitoral . Norris (2002, p. 128) define ainda como esforços organizados
para informar, persuadir e mobilizar.

O fenômeno da campanha eletrônica também chamou a atenção de cientistas políticos. A


pesquisa acadêmica em e-campaigning começou logo após sua estréia na prática.  A primeira
onda de pesquisas sobre campanhas eletrônicas refere-se principalmente ao debate do
potencial consequências da e-campanha ou e-democracia - a utilização das TICs,
particularmente a Internet, em processos democráticos, resultando em visões mistas (Bimber,
1998, 2001; Gibson & Ward, 2000a; Margolis, Resnick, & Levy, 2003; Norris,
2001; Sunstein, 2002).

Objectivos Geral

Abordar a Democracia electrónica (eDemocracy), campanha electrónica (ecampaigning in


Zeland)

Objectivos Específicos

 Este estudo pretende fornecer uma compreensão empírica abrangente da utilização de


campanhas eletrônicas em uma eleição na Nova Zelândia. 
 Este estudo pretende fornecer uma compreensão empírica dos fatores que influenciam
a utilização da campanha eletrônica em uma eleição.

Página 2 de 8
GOVERNO ELECTRÓNICO

O Governo electrónico pode ser delimitado como a utilização de Tecnologias de Informação


e Comunicação para melhorar os serviços e informação disponibilizados aos cidadãos, com o
intuito de aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e administração pública, impulsionando
a transparência do sector público [APDSI 2003]. No entanto, como evidenciam André Alves
e José Moreira, o conceito em análise inclui ainda gradualmente, a satisfação das exigências
de uma Administração Pública menos burocrática e mais centrada nos cidadãos, “Governo
electrónico:

Conceito que engloba o recurso às TIC para a obtenção de ganhos de eficiência e eficácia nos
vários níveis do Estado e da Administração Pública, quer no plano das relações internas
(G2G), quer no das relações externas (G2B e G2C), assim como o modo de facultar serviços
públicos menos burocratizados e mais centrados nos cidadãos através da modernização das
estruturas de governação” (Alves e Moreira 2004:9).

Observando esse potencial ganho de eficiência e qualidade, os governos começaram a


observar e investir massivamente em novas tecnologia. Este protagonismo da tecnologia no
setor público pode ser observado no estudo de Lima e Vargas (2012), que destacam a
predominância das TICs nas pesquisas internacionais que versam sobre inovação no setor
público, principalmente no que tange à inovação processual ou de melhoria.

A governança do setor público tem se favorecido das TICs, que têm sido um mecanismo
para a boa governança no setor público (Guimaraes & Medeiros, 2005; Braga, Alves,
Figueiredo & Santos, 2008). Contudo, Cunha e Miranda (2013) consideram que a aplicação
de
tecnologias de informação e comunicação para uma melhor governança requer alguns
cuidados: (i) a fronteira entre o que é e-serviços públicos, e-democracia e e-administração
pública é de difícil demarcação; (ii) não se pode limitar o uso de tecnologias no Governo a
uma perspectiva gerencialista, que vise apenas a eficiência da atuação do Estado na melhoria
da prestação de serviços, no trato do cidadão como “cliente”; (iii) estes conceitos,
enfaticamente definidos pelas agências internacionais, podem estar sendo impostos em uma
agenda de reforma da administração pública que não tem sido discutida com os países que a
sofrem.

Página 3 de 8
Democracia Eletrônica

Segundo Rover (2009, p. 21), o governo eletrônico pode ser conceituado como “uma
forma puramente instrumental de administração das funções do Estado e de realização
dos fins estabelecidos ao Estado Democrático de Direito que utiliza as novas tecnologias da
informação e comunicação como instrumento de interação com os cidadãos e de prestação de
serviços públicos”. Assim, seu objetivo é promover maior eficiência e efetividade
governamental, facilitando o acesso aos serviços públicos, permitindo ao grande público o
acesso à informação, e tornando o governo mais accountable para o cidadão (SANTOS,
2003).

E-campaigning: um estudo empírico da utilização das TICs para a campanha eleitoral


nas eleições gerais de 2008 na Nova Zelândia

E-campaigning refere-se à utilização de tecnologias de informação e comunicação (TICs),


predominantemente a Internet, e aplicações relacionadas para campanhas eleitorais.
Atualmente, a pesquisa acadêmica sobre esse fenômeno social concentra-se principalmente
em como as campanhas eletrônicas são utilizadas por partidos políticos ou candidatos. Além
disso, há um interesse crescente de pesquisa em fatores que influenciam a utilização de e-
campaigning. No entanto, a utilização de campanhas eletrônicas por partidos políticos ou
candidatos é amplamente inexplorada e inexplicada. Isso pode ser atribuído a vários fatores,
notadamente, o acesso restrito ao fenômeno, a concentração estreita e geográfica da pesquisa
de campanha eletrônica existente, a acessibilidade de partidos políticos ou equipes de
campanha de candidatos como participantes da pesquisa e a escassez de pesquisa
multidisciplinar.

Para esse fim, este estudo explora e explica empiricamente a utilização de campanhas
eletrônicas com uma abordagem de pesquisa multidisciplinar de casos múltiplos. Além disso,
este estudo está situado nas eleições gerais de 2008 na Nova Zelândia, envolvendo seis dos
oito partidos parlamentares. Esta estrutura de campanha eletrônica foi aplicada
empiricamente. Notavelmente, as descobertas sugerem que a utilização das campanhas
eletrônicas dos partidos políticos variou significativamente além da disseminação de

Página 4 de 8
informações; embora a média social tenha sido introduzida na campanha eletrônica da
maioria dos partidos, sua natureza interativa quase não foi explorada; e campanhas
eletrônicas inovadoras pareciam ser a exceção, e não a norma.

Da ciência política e da literatura de sistemas de informação, este estudo identifica dez


fatores, abrangendo aspectos externos e internos, bem como várias perspectivas, para explicar
a utilização de e-campaigning.

Como tal, é difícil, senão impossível, generalizar ou prever a utilização da campanha


eletrônica; além disso, uma abordagem multidisciplinar é fundamental para investigar o
fenômeno. e fenômeno dinâmico. Como tal, é difícil, senão impossível, generalizar ou prever
a utilização da campanha eletrônica; além disso, uma abordagem multidisciplinar é
fundamental para investigar o fenômeno.

E-campanha. Consistente com as visões de Bentivegna (2008), Lilleker e Vedel (2013) e


Schweitzer (2008b), a campanha eletrônica neste estudo é definida como a utilização de
TICs, predominantemente a Internet, e aplicativos relacionados para campanha eleitoral. Na
literatura, a campanha eletrônica também é conhecida como online campanha.

E-campaigning na prática

A estreia da campanha eletrônica remonta ao período presidencial dos Estados Unidos de


1992eleição, quando o candidato presidencial pela primeira vez Clinton e sua equipe de
campanha implantou um site com algumas informações básicas da candidatura de Clinton.
Embora o site fosse estático e simples, ele começou a atrair a atenção do público (Gibson,
2004; Owen & Davis, 2008).

No final da década de 1990, o desenvolvimento contínuo de campanhas eletrônicas na prática


foi observada, refletida em três grandes áreas, a saber, o aumento da e-adoção de campanha;
o aumento na amplitude e profundidade da campanha informações fornecidas por meio de
campanhas eletrônicas; e a utilização de e-mail tecnologia para mala direta, a fim de alcançar
e se comunicar com os eleitores (D'Alessio, 2000; Gibson, 2004; Gibson et al., 2002).

Elementos de conteúdo associados à disseminação de informações. Os seguintes


elementos de conteúdo são comumente associados à disseminação de informações:
informações de partidos políticos; biografia do candidato; comunicados de imprensa; política

Página 5 de 8
afirmações; notícias da campanha; eventos de campanha; discursos; Informações de Contato;
e informações relacionadas a outra presença online do partido político.

Na eleição de 2008, a mensagem geral da campanha do National foi uma mudança para um
novo líder e um novo governo e um futuro melhor para a Nova Zelândia. A equipe de
campanha da National queria que sua campanha eletrônica fosse percebida como moderna e
contemporâneo, mas ao mesmo tempo ousado e agressivo. Nacional a equipe de campanha
explicou que, no contexto da campanha eletrônica do partido 'agressiva' significava
incorporar 'mais funções e atividades de campanha além de um simples brochura eletrónica ».
Além disso, de acordo com a equipe de campanha, o National's e-a campanha não se
concentrou apenas em garantir o apoio tradicional do partido leais, mas também alcançando
jovens eleitores com idades entre 18 e 25 anos.

Além disso, a campanha eletrônica do partido visava alcançar um equilíbrio entre


formalidade e informalidade. Diante disso, a equipe de campanha percebeu a necessidade de
não apenas mover o material da campanha off-line para o site da campanha, mas para
desenvolver novos formas e formas de fazer campanha para o público em geral. Uma grande
missão em A campanha eletrônica da National, de acordo com a equipe, era divulgar seus
produtos relativamente novos líder do partido, Key, que era amplamente desconhecido para
muitos eleitores.

Página 6 de 8
CONCLUSÃO

Apesar das tecnologias e aplicativos subjacentes serem muito semelhantes, a utilização de


campanhas eletrônicas de partidos políticos ou candidatos varia significativamente dentro
eleições ou entre nações. Além disso, o potencial das tecnologias de campanha eletrônica e as
candidaturas não foram totalmente exploradas pelos partidos ou candidatos. Esses
consequentemente, levaram a uma agenda de pesquisa de campanha eletrônica que pretende
descobrir fatores que influenciam a utilização de campanhas eletrônicas por partidos políticos
ou candidatos; dentro em outras palavras, explique a utilização de campanhas eletrônicas de
partidos políticos ou candidatos.

Existem quatro fatores prevalentes na pesquisa de campanhas eletrônicas que teoricamente


influenciam utilização de campanhas eletrônicas de partidos políticos ou candidatos, ou seja,
tipo de eleição, regulamentos eleitorais, acesso à tecnologia dos eleitores e disponibilidade de
recursos. Os fatores são principalmente externos a partidos ou candidatos. Portanto, elas são
inadequadas para explicar a utilização de campanhas eletrônicas de partidos ou candidatos
dentro da mesma eleição. Também é sugerido que pesquisas que busquem explicar as partes
'ou a utilização de e-campaigning dos candidatos deve incorporar seus associados internos
predisposição ou motivação

Página 7 de 8
Referencias Bibliográficas

Brady, DW, & Stewart, J., Jr. (1991). Quando as eleições realmente importam:
realinhamentos e mudanças nas políticas públicas. Em B. Ginsberg & A. Stone (Eds.), Faça
eleições matéria? (pp. 79-95). Londres: ME Sharpe, Inc.

LeDuc, L., Niemi, RG, & Norris, P. (Eds.). (2014). Comparando democracias 4:Eleições e
votação em um mundo em mudança. Thousand Oaks, CA: SAGE Publicações.

D'Alessio, D. (2000). Adoção da rede mundial de computadores por políticos americanos


candidatos, 1996-1998. Journal of Broadcasting & Electronic Media, 44 (4),556-568.

Gibson, R. (2012). De brochura a 'MyBo': uma visão geral das eleições online e fazendo
campanha. Política, 32 (2), 77-84

Bentivegna, S. (2008). Itália: a evolução das campanhas eletrônicas 1996-2006. Em S.Ward,


D. Owen, R. Davis, & D. Taras (Eds.), Fazendo a diferença: Avisão comparativa do papel da
Internet na política eleitoral (pp. 217-234).Plymouth, Reino Unido: Lexington Books.

Página 8 de 8

Você também pode gostar