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11/04/2019 A Divisão da Alemanha – de 1945 a 1989 | A DW preparou para você um resumo da História da Alemanha. | DW | 05.04.

2013

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NOTÍCIAS / ALEMANHA

HIST Ó R I A DA ALEM ANHA

A Divisão da Alemanha – de 1945 a 1989


A derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial resultou na divisão do país, que se tornou o marco de dois blocos
político-econômicos antagônicos. Era o início da Guerra Fria. A Alemanha permaneceu dividida até 1990.

As tropas alemãs capitularam em 8 e 9 de maio de 1945. Os membros do último governo do Reich, encabeçado pelo almirante Karl Dönitz,
foram presos. Juntamente com outros líderes da ditadura nazista, ele respondeu por crimes de guerra e contra a humanidade perante o
Tribunal de Nurembergue, instaurado pelos Aliados.

As quatro potências vencedoras – Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética – assumiram o poder e dividiram o território
alemão em quatro zonas de ocupação. Sob o controle soviético ficaram os territórios a leste dos rios Oder e Neisse. Berlim, encravada no
território que viraria Alemanha Oriental, também foi dividida em quatro setores.

Os diferentes sistemas de domínio no Ocidente e no Leste geraram divergências entre os Aliados, que não conseguiam definir uma política
comum para a Alemanha derrotada. Na Conferência de Potsdam, que ocorreu entre 17 de julho e 2 de agosto de 1945 para estabelecer as bases
de uma nova ordem europeia no pós-guerra, só houve consenso quanto a quatro ações prioritárias na Alemanha: desnazificar, desmilitarizar,
descentralizar a economia e reeducar os alemães para a democracia.

Muitas indústrias alemãs haviam escapado dos bombardeios, mas a pequena oferta de produtos estava longe de suprir a demanda, e os
Aliados confiscaram grande parte da produção para o pagamento da reparação de guerra. A política econômica restritiva dos Aliados só
mudou quando se impôs a convicção de que a Alemanha Ocidental poderia ser um importante baluarte contra o avanço do comunismo
soviético.

Embora recebesse ajuda dos EUA desde 1946, foi só com o programa de luta contra "a fome, a pobreza, o desespero e o caos" que a Alemanha
Ocidental recebeu o impulso decisivo para iniciar sua reconstrução. O chamado Plano Marshall disponibilizou 1,4 bilhão de dólares de 1948 a
1952.

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de guerra (que também afetou a parte ocidental) e o esvaziamento pela desmontagem de fábricas, estradas de ferro e instalações

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levadas para a União Soviética.

Reforma monetária e criação de dois Estados alemães

Após unir suas três zonas de ocupação, os aliados ocidentais – Estados Unidos, França
e Reino Unido – decidiram, em 20 de junho de 1948, implantar uma reforma
monetária e criar um Estado provisório sob seu controle. Um mês depois, cada cidadão
alemão pôde trocar 40 Reichsmark (a moeda vigente até então, instaurada em 1924)
por 40 unidades da moeda então introduzida pelos Aliados: o marco alemão (Deutsche
Mark, ou DM). Para empresários e autônomos, a relação de troca era mais favorável.

Fábrica de motos em Zschopau, na Alemanha Oriental, em Stalin reagiu à reforma monetária na Alemanha Ocidental ordenando que o lado
1971 ocidental de Berlim fosse bloqueado. Para incorporar essa parte da cidade à Zona de
Ocupação Soviética, mandou interditar todas as comunicações por terra.

Isolado das zonas ocidentais e de Berlim Oriental, o oeste de Berlim ficou sem luz nem alimentos de 23 de junho de 1948 até 12 de maio de
1949. A população só sobreviveu graças a uma ponte aérea organizada pelos Aliados, que garantiu seu abastecimento.

No dia 23 de maio de 1949, os aliados ocidentais promulgaram a Lei Fundamental, elaborada por um conselho parlamentar, dando origem à
República Federal da Alemanha (RFA). A denominação Lei Fundamental sublinhava seu caráter provisório, pois somente depois que o país
voltasse a ser uma unidade deveria ser ratificada uma Constituição definitiva. O novo Estado tinha Bonn por capital.

A União Soviética, que integrara a zona leste do país à sua estrutura de poder, não ficou atrás, anunciando, em outubro de 1949, a fundação da
República Democrática Alemã (RDA), tendo Berlim Oriental como capital. Seu regime era comunista e de economia planificada, dando
prosseguimento à socialização da indústria e ao confisco de terras e de propriedades privadas. O Partido Socialista Unitário (SED) passou a
ser a única força política na "democracia antifascista" alemã-oriental.

Com o surgimento de dois Estados, a Alemanha tornou-se o marco divisório de dois blocos e sistemas político-econômicos antagônicos
liderados pelos EUA, de um lado, e pela União Soviética, de outro. Em nenhuma outra parte do mundo a Guerra Fria se manifestou com tanta
intensidade. A divisão alemã persistiu até 1990.

RFA e RDA: dois caminhos diferentes

De 1949 até o início da década de 70, o desenvolvimento da República Federal da


Alemanha foi marcado por uma rápida reconstrução do país, do Estado e das instituições
democráticas, pela recuperação econômica impulsionada pelo Plano Marshall e pela
estabilidade interna. Na política interna, os esforços concentraram-se em superar a divisão
da Alemanha, ou em atenuar suas consequências. Na política exterior, a RFA ligou-se
estreitamente ao bloco liderado pelos EUA e participou do processo de integração
europeia nas comunidades que foram surgindo no pós-guerra.
Ponte aérea abasteceu Berlim Ocidental por quase um ano
A RDA, por sua vez, filiou-se ao Pacto de Varsóvia. Ainda que a Alemanha comunista não
tivesse plena autonomia em relação a Moscou, o chefe de Estado e do partido, Erich Honecker, caracterizou sua versão de "socialismo
realmente existente". No Leste Europeu, a República Democrática Alemã era tida como exemplo de um país socialista que conseguiu dar um
bom nível de vida à sua população.

No entanto, no avançar dos anos 70, os alemães-orientais perceberam que a meta do Estado de alcançar o nível da RFA não passava de ilusão.
Não havia recursos suficientes para financiar a mecanização e automatização da produção e faltavam materiais para a reforma das moradias
degradadas. A crise econômica provocada pela alta dos preços do petróleo atingiu plenamente o país. Por mais que se cortassem as
importações, as dívidas foram aumentando.

Ao impor o "centralismo democrático" marxista, o partido único SED estabeleceu uma ditadura e militarizou a sociedade desde o jardim-de-
infância, além de impor um sistema generalizado de controle e observação de dissidentes em potencial, comandado pelo Serviço de Segurança
do Estado, o Stasi.

A era Adenauer (1949–1963) e a integração no Ocidente

Konrad Adenauer, da União Democrata Cristã (CDU), foi eleito primeiro chanceler
federal da República Federal da Alemanha em 1949, encabeçando uma coligação dos
novos partidos políticos. A "economia social de mercado" introduzida por seu ministro
da Economia, Ludwig Erhard, trouxe o progresso e proporcionou um bem-estar até
então desconhecido a amplas camadas da população: era o chamado "milagre
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econômico", que não teria sido possível sem o Plano Marshall. Mais informações Ok
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Adenauer assina a Lei Fundamental de criação da A estratégia de Adenauer previa estreitos laços com os EUA, entendimento com a
República Federal da Alemanha em 23 de maio de 1949 França, intensas relações políticas e econômicas com a Europa Ocidental e integração
da Alemanha na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Seu objetivo era
garantir a existência da RFA, levando Moscou a desistir da Alemanha Oriental, o que abriria caminho para a reunificação.

Em 1950, a Alemanha foi admitida no Conselho da Europa, e em 1952, na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Em 5 de maio de 1955, a
RFA deixou de ser considerada território ocupado e pôde criar um Ministério do Exterior, estabelecer relações diplomáticas com outros países
e abrir embaixadas. Neste mesmo dia, entrou para a Otan, o que possibilitou o rearmamento da Alemanha para cumprir suas funções de
defesa no âmbito da Aliança Atlântica. A filiação à Comunidade Econômica Europeia a partir de 1º de janeiro de 1958 (Tratados de Roma) foi
um outro passo decisivo para sua integração no bloco ocidental.

O Muro dividiu a cidade de Berlim

O Muro de Berlim

A República Federal da Alemanha não reconhecia a RDA, o Estado oriental alemão, considerando-se a única representante dos alemães
(Doutrina de Hallstein). Uma crise em Berlim em 1958, quando Krutschev exigiu que os Aliados desocupassem Berlim Ocidental em seis
meses, e a posterior construção do Muro de Berlim colocaram em risco a ligação de Berlim Ocidental com a RFA e enfraqueceram Adenauer.

Sinônimo da linha divisória entre os mundos capitalista e socialista, Berlim Ocidental atraía os alemães-orientais pelas liberdades
democráticas e pelo brilho de suas vitrines, que simbolizavam o progresso ocidental. De 1949 a 1961, quase 3 milhões de pessoas fugiram da
Alemanha comunista para os setores ocidentais de Berlim. Somente em julho de 1961, 30 mil pessoas escaparam.

A RDA não podia admitir que o êxodo continuasse. Na manhã de 13 de agosto de 1961, soldados começaram a construir o Muro de Berlim,
demarcando a linha divisória inicialmente com arame farpado, tanques e trincheiras. Nos meses seguintes, foi sendo erguido em concreto
armado o muro que marcaria a vida da cidade até 1989. Ao longo dos anos, a fronteira transformou-se numa fortaleza. Como os soldados
tivessem ordem de atirar para matar, mais de mil pessoas pagaram com a vida a tentativa de transpô-la.

Willy Brandt e a abertura para o Leste

Em janeiro de 1963, a reconciliação com a França atingiu seu auge com a assinatura do Tratado do Eliseu. A integração da Europa prosseguiu
com a criação da Comunidade Europeia em 8 de abril de 1965. No mesmo ano, a RFA estabeleceu relações diplomáticas com Israel – um
passo significativo no caminho do entendimento entre os povos, após o genocídio de mais de 5 milhões de judeus durante o nazismo.

Em 21 de outubro de 1969, assumiu o governo o social-democrata Willy Brandt, em coligação com o Partido Liberal. Ex-combatente da
resistência contra Hitler, Brandt cunhou o conceito de Ostpolitik (política de abertura para o Leste), que lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz em
1971.

A fim de melhorar as relações com a União Soviética, a Polônia e os países do Pacto de Varsóvia, o governo Brandt assinou os tratados de
Moscou e de Varsóvia, em 1970. Em ambos, os signatários afirmavam não ter quaisquer reivindicações territoriais. Frente à Polônia, Bonn
confirmou a inviolabilidade da fronteira ao longo dos rios Oder e Neisse. O momento histórico de reconciliação ficou gravado na imagem de
Willy Brandt ajoelhado diante do memorial do Gueto de Varsóvia, em dezembro de 1970. A etapa seguinte foi o tratado firmado com a então
Tchecoslováquia em 1972.
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Paralelamente, Bonn e Berlim Oriental sondavam as possibilidades de um melhor entendimento. Em março de 1970, reuniram-se pela
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primeira vez os chefes de governo das duas Alemanhas, Willy Brandt e Willi Stoph, em Erfurt (RDA), seguindo-se um segundo encontro, em

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maio, em Kassel (RFA).

O Tratado das Quatro Potências sobre Berlim, assinado por EUA, União Soviética, França e Reino Unido em 1971, estabeleceu que os setores
ocidentais de Berlim não eram parte integrante da República Federal da Alemanha. Esta, porém, podia representá-los. Este tratado foi
condição para que o Parlamento de Bonn ratificasse os demais, assinados com Moscou, Varsóvia e Praga.

Um dos primeiros atos de Willy Brandt após sua reeleição em 1972 foi concluir o Tratado
de Base entre a RFA e a RDA, assinado antes do fim do ano. Nele, os dois Estados
abdicavam do uso da violência e reconheciam suas fronteiras, prometendo respeitar a
autonomia um do outro. "Dois Estados alemães numa só nação" – com a fórmula cunhada
por Brandt, consumava-se uma grande mudança na política entre as duas Alemanhas. Aos
poucos, a coexistência pacífica deveria abrir caminho para a cooperação. Em setembro de
1973, RFA e RDA foram admitidas nas Nações Unidas.

Helmut Schmidt e os foguetes


O então chefe de governo alemão Willy Brandt, no
Willy Brandt renunciou em 7 de maio de 1974, após a descoberta de um espião da RDA na Memorial ao Gueto de Varsóvia em 1970
Chancelaria Federal. O novo chefe de governo, Helmut Schmidt, deu continuidade à
coalizão entre o Partido Social Democrata e o Partido Liberal, concentrando-se inicialmente nos problemas econômicos, já que o desemprego
ultrapassara, pela primeira vez no pós-guerra, a marca de 1 milhão. Atentados terroristas de esquerda e o surgimento da Fração do Exército
Vermelho (RAF, ou grupo Baader-Meinhof) dominaram a política interna e os debates sobre medidas judiciais para conter o terrorismo.

No contexto internacional, a invasão do Afeganistão por tropas soviéticas e a lei marcial na Polônia colocaram um fim a uma década de
distensão na política. A instalação de mísseis de médio alcance na União Soviética levou à Dupla Resolução da Otan, de dezembro de 1979.
Isso provocou grandes controvérsias na República Federal da Alemanha, culminando no surgimento de um movimento pacifista contra o
estacionamento de mísseis norte-americanos em território alemão.

Ao defender o rearmamento da Otan como forma de fortalecer a defesa do país, além de enfraquecido porque o Partido Liberal abandonara a
coalizão, Helmut Schmidt acabou perdendo o apoio de parte da social-democracia.

A era Kohl

Seu sucessor, Helmut Kohl, liderou a partir de 1982 uma coalizão da União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU) com o
Partido Liberal (FDP), mantendo a continuidade na política de segurança do governo alemão. Em novembro de 1983, o Parlamento alemão
aprovou a resolução do rearmamento.

Helmut Kohl bateu o recorde de Adenauer no cargo de chanceler federal,


permanecendo 16 anos no poder. Sua política de saneamento das finanças públicas teve
como resultado anos seguidos de crescimento econômico, que culminaram com um
aumento de 5,5% do PIB em 1990, o ano da reunificação alemã. O desemprego ficou em
torno de 2 milhões de pessoas, apesar do grande número de empregos criados.

O governo Kohl deu continuidade à política de aproximação com a Alemanha Oriental e


o bloco Leste. A perestroika e a glasnost, as grandes reformas introduzidas por Mikhail
Gorbatchov, enquanto secretário-geral do partido na Rússia, em breve mudariam o
Helmut Kohl (dir.) recebe Erich Honecker em Bonn em
mundo.
1987
O chefe de Estado da RDA, Erich Honecker, fez uma visita oficial a Bonn em setembro
de 1987. No mesmo ano, quando Berlim festejava 750 anos de fundação, o presidente norte-americano Ronald Reagan visitou a cidade
dividida. "Sr. Gorbatchov, abra esse portão, derrube esse muro!", conclamou Reagan.

O que muitos desejavam, mas parecia ser um sonho, acabou acontecendo em novembro de 1989.

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DE C O R T INA DE FE RRO A CINTURÃO V E R D E

Torre de vigia na orla do Mar Báltico

LEIA M A I S

1945: Conferência de Potsdam

1945: Aprovada instalação do Tribunal de Nurembergue

1947: Anunciado o Plano Marshall

1948: Reforma monetária alemã

1949: Promulgada a Lei Fundamental Alemã

1950: Fundação da Stasi, a polícia secreta alemã-oriental

1951: Criada a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço

1955: Doutrina de Hallstein

1957: Assinados os Tratados de Roma

1968: Alemanha dividida se apresenta com duas equipes nas Olimpíadas

1971: Tratado das Quatro Potências sobre Berlim

1961: Construção do Muro de Berlim

De Cortina de Ferro a Cinturão Verde

Palavras-chave Alemanha, República Federal da Alemanha, República Democrática Alemã, RFA, RDA, Berlim Ocidental, Berlim Oriental, Alemanha Ocidental,
Alemanha Oriental, Adenauer, Schmidt, Kohl, Honecker, Brandt, Ostpolitik, guerra fria, Plano Marshall, zona de ocupação, Muro de Berlim

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