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Segue uma amostra do que vamos apresentar para vocês quando esquematizarmos todo o
edital.
http://joaoduque87-rdsm-site.rds.land/raiox-dpeba
A prova passada também Foram 08 questões. Dentre elas, 02 questões poderiam ser
resolvidas somente com a interpretação do texto dado.
BIBLIOGRAFIA INDICADA:
FRAGA, Walter. Encruzilhadas da liberdade: Histórias de escravos e libertos na Bahia
(1870-1910). 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2014.
REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil, Companhia das Letras, 2003. TAVARES,
Luis Henrique Dias. História da Bahia, 12.ed. Editora UNESP, 2020.
Parte dos pontos você consegue estudar até pelo Wikipédia mesmo.
Mas nós achamos uma Aula Gratuita do Curso Estratégia e também um material
gratuito que está disponível na descrição da Aula e INDICAMOS o estudo por estes
materiais.
Aula gratuita
Intensivo de Aspectos da Constituição e Formação da População e da História da
Bahia
https://youtu.be/oUvmHQC9fxA
https://drive.google.com/file/d/151_dcXVk8tunmmazWK5aBtNIs3meb4eU/view
Portanto, o que fizemos aqui foi organizar a aula e o material GRATUITOS distribuindo
nos pontos cobrados pelo edital.
Comentários:
A Bahia é o mais antigo estado brasileiro e, hoje, o mais populoso da região Nordeste.
A colonização na região começou quando o navegador português Pedro Álvares Cabral
aportou na Baía Cabrália, em 22 de abril de 1500.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Carta de doação - posse da terra, direito de transmissão por herança, mas era
inalienável.
Tributos e a distribuição dos lucros da produção das capitanias - parte da Coroa e parte
aos donatários.
ESCRAVIDÃO INDÍGENA
Foi preciso pensar numa forma de garantir a escravização ao mesmo tempo que a
aliança com alguns grupos continuasse. Para isso os colonos separaram os indígenas
entre aliados e inimigos, assim, garantiam diferente tratamento aos diversos grupos
indígenas.
Tomé de Souza, primeiro Governador Geral em 1549. Ele que vai determinar a relação
entre portugueses e indígenas e estabelecer duas ações. A primeira diz respeito às
garantias aos indígenas aliados. Estes tinham o direito à liberdade, que consistia em
remuneração e propriedade coletiva da terra. A segunda é a garantia da presença dos
jesuítas, que muito se envolveram com as questões indígenas.
ESCRAVIDÃO INDÍGENA
Dentre as tribos que tiveram grande presença no litoral sul baiano, estão os Aimorés e
os Botocudos.
A Guerra dos Aimorés foi um conflito entre colonizadores e ameríndios que ocorreu
entre os anos de 1555 e 1673, nos territórios atuais da Bahia e do Espírito Santo. Foi
resultado de conflitos iniciais de tentativa de escravização das populações indígenas e
das entradas e bandeiras para extração e ocupação. Fernão de Sá, comandando
bandeira no território capixaba, lutava contra os aimorés, cujos hábitos nômades os
espalharam desde as bacias dos rios Jaguaripe e Paraguaçu aos atuais municípios de
Ilhéus e Porto Seguro. Os aimorés venceram e as feitorias do bandeirantes foram
destruídas por volta de 1558.
O Governo-Geral foi criado por Portugal em 1548 com o objetivo de centralizar ainda
mais a administração colonial. Sua implantação foi acompanhada de uma ordem para
que uma capital fosse construída para a colônia. Dessa ordem surgiu a cidade de
Salvador, no atual estado da Bahia.
FCC DPE BA 2016 - Uma das formas de ocupação do território baiano se deu por
meio das entradas.
Essas expedições
(A) ocorreram durante o século XVI e início do XVII, contribuindo para a
ocupação do interior do território e o aprisionamento de índios para a exploração
de sua força de trabalho; sendo ainda empreendidas mesmo após a chegada das
primeiras levas de escravos africanos.
(B) objetivavam explorar o território a fim de identificar possíveis focos de
minérios; eram organizadas localmente e de forma independente pelos colonos, sendo
por isso, extintas pelo Governo Geral em meados do século XVI.
(C) foram especialmente abundantes no século XVIII; ocorriam em represália a
ataques indígenas e contavam com o apoio dos jesuítas, no contexto da chamada
Guerra Justa, resultando, concomitantemente, na fundação de fortalezas e vilas.
(D) resultaram em práticas costumeiras de extermínio indígena, como as
“guerras aos bárbaros”, obrigando o Governo Geral a formular leis de proteção aos
mesmos, por pressão da Igreja Católica, e a substituir oficialmente as entradas pelas
bandeiras no início do século XVII.
(E) aconteciam, no século XVI, com o aval da Coroa, para viabilizar a instalação
das Capitanias e garantir o abastecimento de mão de obra, mas foram regulamentadas
localmente, no século seguinte, de modo que se restringissem ao mapeamento e
delimitação das fronteiras.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Bahia
Comentários:
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL.
Além das diferenças por cor da pele, origem e estatuto legal, a Bahia foi
dividida em grupos sócio-ocupacionais (prestígio, poder e renda) durante toda a
sua formação (segundo Katia Mattoso):
(A) relativa mobilidade social; e a densa formação de estoque cultural por meio da
conquista.
(B) grande clivagem cultural; e a forte religiosidade no âmbito da vida privada.
(C) configuração estamental horizontal e vertical; e a singular unidade identitária.
(D) combinação ambígua de clivagem (divisão) e mobilidade sociais; e a
diversidade de cultos e crenças.
(E) equilibrada democracia social; e a cristalização de manifestações étnico-
religiosas.
A estrutura não era completamente rígida, sendo possível certa mobilidade social,
apesar de difícil
3 MÃO-DE-OBRA E UNIDADES DE PRODUÇÃO NA BAHIA: CANA-DE-AÇÚCAR,
TABACO, FARINHA DE MANDIOCA.
Comentários:
O comércio que passava pelo porto de Salvador também cresceu. O mercado asiatico
cresceu muito, especialmente a partir de finais do Sec. XVII, com a ampliação da
importância da Bahia como consumidora e distribuidora dos tecidos indianos.
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
O tráfico de escravos contava com o ativo papel desempenhado por lideranças políticas
africanas, locais que organizavam a captura e manutenção de escravos.
O tabaco, por sua vez, era de suma importância para a realização das trocas comerciais
que garantiam o fornecimento de escravos para a América Portuguesa.
Tabaco
Troca por
Navio
escravos na
negreiro África
Fazenda de
tabaco
RESUMO do Wikipédia.
A mão- de -obra indigena foi utilizada para a extração de pau Brasil no início da
colonização da Bahia.
Escravidão
Escravismo
A Escola de Sagres, fundada pelo infante Dom Henrique foi a primeira que
entendeu essascorrentes e dominou as grandes navegações de tráfico de escravos.
A Coroa Portuguesa ganhou muito dinheiro com o trafico de escravos pelo atlantico.
Antonio Francisco Brandão e sua firma Brandão & Irmãos, por exemplo, atuaram no
comércio de cabotagem, remeteram escravos de Salvador para os portos de Santos e
Rio de Janeiro, assim como possuíram ações em bancos e negócios no mercado
financeiro da Bahia.
Art. 1º Os filhos da mulher escrava que nascerem no Império, desde a data desta lei,
serãoconsiderados livre.
Parágrafo 1º Os ditos filhos menores ficarão em poder e sob a autoridade dos senhores
de suas mães,os quais terão a obrigação de criá-los até a idade de 8 anos completos.
Parágrafo 2º Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe terá a opção
ou de receber do Estado a indenização de 600 mil-réis ou de utilizar-se dos serviços do
menor até a idade de 21 anos completos.
Comentários:
É também conhecida como "Conspiração dos Búzios" ou "Revolta dos Alfaiates", por
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
ter como principais líderes os alfaiates João de Deus e Manuel Faustino dos Santos
Lira.
Membros da terceira classe social na divisão de Katia Mattoso (canta com escravos).
“Animai-vos povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o
tempo emque todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais.”
Notem que são ideais de democracia e liberdade, o que indica que os principais lideres
foseem outros, mas que por sua cor e status social, não foram punidos.
No dia 25 de agosto houve uma delação de Carlos Baltasar da Silveira, que haveria
uma reunião. O ato foi surpreendido pelo coronel Teotônio de Souza. O governador da
Bahia, na época, era Fernando José de Portugal e Castro.
QUESTÃO DE CONCURSO.
RESUMO do wikipedia:
- A Revolta dos Búzios iniciou com a divulgação de boletins que continham manifestos -
com aspectos relacionados aos objetivos da Revolta, considerados sediosos. Foram
destaques nessa luta: Lucas Dantas de Amorim Torres, Manuel Faustino dos Santos
Lira, o soldado Luís Gonzaga das Virgens e João de Deus do Nascimento. Foram
derrotados, presos e condenados severamente.
Conjuração Baiana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_Baiana
INDEPENDÊNCIA DA BAHIA.
Madeira de Melo, decidiu fazer uma revista na tropa em 19 de fevereiro de 1822. Isso
acirrou o ânimo da tropa que iniciou um levante por Salvador.
Além dos centros urbanos do interior, o movimento separatista ganhou força nas
vilas de São Francisco e Cachoeira. Madeiro de Melo enviou tropas para
Cachoeira, o que apenas incentivou os líderes políticos locais a mobilizarem a
população a favor do reconhecimentodo príncipe regente Dom Pedro I.
Por fim, com o apoio das tropas lideradas pelo militar britânico Thomas Cochrane as
tropasfiéis a Portugal acabaram sendo derrotadas em 2 de julho de 1823.
Para aprofundar: SOUSA, Rainer Gonçalves. "Independência da Bahia"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/independencia-bahia.htm.
Após as lutas pela independência travadas na Bahia em 1823, foi preciso lidar com a
situação dos negros que haviam participado da guerra e formado batalhões, pois muitos
ainda não estavam na condição de libertos.
Tomaram a cidade de Salvador com violência e foram apoiados por outros batalhões
de negros, assassinando o Governador das Armas coronel Felisberto Gomes Caldeira.
Os alvos dos ataques eram os portugueses, os defensores da monarquia e até os
comerciantes, afinal parte da população pobre se juntou ao grupo militar para saquear
diversos estabelecimentos (Salvador passava por uma crise financeira desde a
transferência da capital para o RJ).
Maria Quitéria de Jesus (27 de julho de 1792 – 21 de agosto de 1853) foi a primeira
mulher a fazer parte do Exército Brasileiro. Considerada a heroína da Independência, a
baiana fingiu ser homem para poder entrar nas Forças Armadas.
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
7 O CANGAÇO NA BAHIA.
Comentários:
Movimento social ocorrido no sertão nordestino no final do séc. XIX até meados do séc.
XX.
O termo atribuído a esse fenômeno social “cangaço” deriva de canga, peça de madeira
utilizada nacabeça do gado para fins de transporte.
Eram nômades, andavam pela caatinga, bioma muito comum no NE. Proteção dos
coronéis da região.
Também definem como banditismo. A literatura traz a acusação de diversos crimes,
comohomicídios, roubos e estupros. Muita violência.
Bandos.
O cangaço na Bahia se confunde com Lampião, já que a maioria dos estudos tem
como focoo tempo que ele e seu bando circularam pelo estado, mas não se limita a ele
e seus homense mulheres.
1. Lampião
Maria Gomes de Oliveira, que ficou imortalizada como Maria Bonita, nasceu no
povoado Malhada da Caiçara, hoje pertencente à cidade de Paulo Afonso.
naquela época, diante de tais condições as que viviam os sertanejos, oprimidos pela
seca, pobreza e descaso de autoridades, a “profissão” do cangaço despertava, nas
moças, certo fetiche e fascínio, de modo que muitas desejavam seguir esses caminhos,
ao lado dos cangaceiros.
A vingança original, com o decorrer dos tempos, foi sendo abandonada, dando lugar ao
banditismo.
O que não se pode negar, qualquer que seja a proposição defendida, é que a violência
dos cangaceiros tinha ligação intrínseca com o meio inóspito, abandonado e injusto em
que viviam. Lampião, afora as atrocidades e a rede de clientelismo corrupto, ao longo
de um reinado de 20 anos, combateu as forças policiais conjuntas de sete estados,
derrotando-as em vários confrontos, intimidou coronéis, zombou de autoridades e
governantes e desafiou o próprio poder central do Brasil, gerando, assim, o fascínio, o
mito e a lenda do herói invencível, destemido e ousado.
2. Lucas da Feira,
Lucas Evangelista, agiu na região da cidade baiana de Feira de Santana entre 1828 e
1848. Ele e seu bando de mais de 30 homens roubavam viajantes e estupravam
mulheres. Foi enforcado em 1849.
DICA DE PROVA
Coiteiros - pessoas que ajudaram os cangaceiros, dando-lhes abrigo e comida.
Faziam isso por serem parentes, amigos, ex-vizinhos, ou ainda por interesse ou medo.
Resumo:
- Cangaço foi uma forma de manifestação de tensões causadas com a seca, a miséria
e a má distribuição de terras no sertão do Nordeste, território de “banditismo”, marcada
pela violência de bandos de cangaceiros. O mais famoso foi o bando do Capitão
Virgulino Ferreira da Silva - o Lampião, também denominado o “Senhor do Sertão” ou o
“Rei do Cangaço”. Por parte das autoridades, simbolizava a brutalidade, o mal; para o
restante da população do sertão, simbolizava a bravura, o heroísmo e o senso da
honra.
Comentários:
Com a Constituinte de 1823 o modelo ganhou força e com a abdicação as tensões pela
adoção aumentaram ainda mais.
constitucionais.
A ocorrência das revoltas federalistas que tiveram lugar em Salvador e Recôncavo nos
anos de 1831,1832 e 1833
No ano seguinte, o palco da revolta federalista seria a Vila de São Félix. No comando
das atividades esteve o juiz de paz, vereador e capitão Bernardo Guanaes Mineiro que,
presidindo uma sessão da Câmara Municipal, proclamou a federação na Província da
Bahia.
Revolta nativista que ocorreu em 1832 na Bahia, com cunho separatista e republicano.
Conciliábulos do Recôncavo Baiano - sociedades secretas de cunho separatista.
Em fevereiro de 1832, Bernardo Miguel Guanais Mineiro chefiou um violento
movimento federalista. Conseguiu algum apoio mas foi logo preso e enviado prisioneiro
ao hoje chamado Forte São Marcelo (uma fortificação redunda no mar, dentro da Baía
de Todos os Santos.
CANUDOS.
A Guerra de Canudos é tida como um dos principais conflitos que marcam o período
entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil.
Aconteceu entre os anos de 1896 e 1897.
Abandonado pela mulher, com quem teve um filho, Antônio Conselheiro iniciou uma
pregação religiosa, pelo sertão, defendendo um cristianismo primitivo. Autoridades
eclesiásticas e setores dominantes da população viam na renovação social e
religiosa deAntônio Conselheiro uma ameaça à ordem estabelecida.
QUeSTÃO DE CONCURSO
A Revolta dos Malês foi uma revolta de africanos escravizados que aconteceu na cidade
de Salvador, em1835, e mobilizou cerca de 600 africanos, ou seja, nascidos na África.
A Revolta dos Malês contou com oito líderes dos quais a maioria era nagô: Ahuna,
Pacífico Licutan, Sule ou Nicobé, Dassalu ou Damalu, Gustard, Manuel Calafate, Luís
Sanim e Elesbão do Carmo ou Dandará.
Escravos urbanos. Usavam um abadá branco (roupa típica dos muçulmanos) e estavam
usando amuletos comescritos do Corão em árabe.
As punições foram de prisão simples, prisão com trabalho, açoite, morte e deportação
para a África
SABINADA.
A Sabinada foi uma revolta provincial que ocorreu em Salvador, entre novembro de
1837 e março de 1838. Essa revolta foi conduzida pelas classes médias
soteropolitanas insatisfeitas com o governo do Rio de Janeiro, sobretudo em virtude do
enfraquecimento da pauta federalista.
● Conjuração Baiana
A Sabinada teve com a ocupação, por parte de alguns militares e civis, do Forte de
São Pedro, em 6 de novembro de 1837. No dia seguinte, os sabinos, como eram
conhecidos os rebeldes tomaram a Praça do Palácio e expulsando as autoridades da
cidade.
Francisco Sabino, médico e jornalista que foi um dos líderes da Sabinada, por
isso onome do movimento. Outro líder da revolta foi João Carneiro da Silva Rego.
A república só teria sua existencia até a coroação de Dom Pedro II. Rebelião de classe
média. Latifundiários e classe baixa não aderiram.
Os líderes da Sabinada não tinham uma pauta de abolição.
O fim da revolta se deu em março de 1838, já que cidade estava sitiada e sob ataque
daGuarda Nacional.
GREVE ESCRAVA DE 1857.
Nagôs (homens).
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
O trabalho urbano era coletivo, não fazia parte da cultura africana o trabalho individual.
Capitães do canto - chefe de grupos de ganhadores que ficavam aguardando
trabalhos.
Depois do levante dos Malês em 1835 a Assembléia Legislativa provincial
promulgou alei 14 que tinha como função principal controlar os grupos de escravos.
O capitão do canto seriam substituídos pelo capataz e cada capatazia só poderia ter
atédez ganhadores.
Resumo do wikipedia:
- A Revolta dos Malês não tinha a intenção de acabar com a escravidão ou mudar a
ordem social, tinha a intenção de criar um Estado Islâmico na Bahia. Foi encerrada com
a vitória da polícia, marcada por condenação à morte, castigos físicos e expulsão
sumária de centenas de nagôs e aussás para a África; proibição dacirculação noturna
dos africanos mulçumanos pelas ruas; e proibição da prática de cerimônias religiosas
pelos adeptos do Islã.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_dos_Mal%C3%AAs
SABINADA:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sabinada
CANUDOS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Com 736 comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares, a Bahia está no
topo do ranking dos estados brasileiros com localidades reconhecidas como de
descendentes de quilombolas.
A certificação por parte da Fundação Palmares é o primeiro passo para que uma
localidade inicie o processo de titulação da terra, etapa conduzida pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Embora com 303 processos de regularização fundiária abertos pelo Incra, o estado
ainda não possui nenhuma área titulada, em que os remanescentes dos quilombos
tenham recebido o documento com o título definitivo de propriedade da terra.
CANDOMBLÉ.
(A) usa expressões como “folia macabra” e “bate bate dos pecados” para
denunciar a prática do candomblé como uma seita pecaminosa, localizada em um lugar
específico da cidade, a ser combatida pela polícia e pela Igreja.
(B) reclama que a prática do candomblé deva ser investigada para que se
verifique a autenticidade das matrizes africanas desses “costumes negreiros”,
assumidos em seu texto como “nossos” mas supostamente originários da Costa da
África.
(C) associa a prática do candomblé à vadiagem, apelando para um discurso
celebrativo da ordem e do progresso e acusando a polícia de ser tolerante com
esse costume que ameaçava a “população”, da qual os negros, em seu texto,
parecem excluídos.
(D) sugere que o candomblé é uma manifestação de selvageria ultrapassada,
praticamente extinta uma vez que vem sendo combatida pela imprensa com êxito, de
modo que “já lá se foram os tempos dos feitiço’ e dos ‘candomblés’.”
considera que a prática do candomblé representa um incômodo aos trabalhadores por
ocorrer durante a noite, afirmando ainda que seus praticantes eram descendentes de
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/dpe-ba-comentarios-prova-de-aspectos-da-
constituicao-e-formacao-da-populacao-e-da-historia-da-bahia/
Olá Galera,
Para quem estudou adequadamente pelo nosso curso, a prova não foi difícil. Foram 08
questões. Dentre elas, 02 questões poderiam ser resolvidas somente com a
interpretação do texto dado.
Sucesso no concurso!
Grande abraço,
93. Uma das formas de ocupação do território baiano se deu por meio das
entradas. Essas expedições
(A) aconteciam, no século XVI, com o aval da Coroa, para viabilizar a instalação
das Capitanias e garantir o abastecimento de mão de obra, mas foram
regulamentadas localmente, no século seguinte, de modo que se restringissem
ao mapeamento e delimitação das fronteiras.
(B) ocorreram durante o século XVI e início do XVII, contribuindo para a ocupação
do interior do território e o aprisionamento de índios para a exploração de sua
força de trabalho; sendo ainda empreendidas mesmo após a chegada das
primeiras levas de escravos africanos.
(C) objetivavam explorar o território a fim de identificar possíveis focos de
minérios; eram organizadas localmente e de forma independente pelos colonos,
sendo por isso, extintas pelo Governo Geral em meados do século XVI.
(D) foram especialmente abundantes no século XVIII; ocorriam em represália a
ataques indígenas e contavam com o apoio dos jesuítas, no contexto da chamada
Guerra Justa, resultando, concomitantemente, na fundação de fortalezas e vilas.
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Gabarito: E – Esta questão deveria ser resolvida de acordo com o que dizia os
fragmentos textuais I e II do enunciado da questão. Cabe destacar que, o trecho I é a
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
visão do referido autor, que aponta para a clivagem e para uma mobilidade social na
sociedade colonial, ao mesmo tempo. Assim, “a combinação ambígua” que consta na
alternativa E atende a essa visão do autor no trecho I. Quanto ao trecho II, a resposta
estava mais fácil, a única alternativa possível seria a letra E, o que, de início, também
excluiria as outras alternativas.
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Gabarito: C – Esta questão parte de um texto, o qual foi utilizado como bibliografia
para a apostila da aula demonstrativa. Os itens II e IV estão incorretos, pois a guerra de
Secessão norte americana não prejudicou a exportação do algodão no nordeste
brasileiro, pelo contrário, favoreceu o aumento da produção e a exportação pelo Brasil.
Também não obrigou os proprietários a se desfazerem de parte de seus contingentes
AMOSTRA GRÁTIS – HISTÓRIA DA BAHIA PARA A DEFENSORIA DA BAHIA
de escravos. Os itens I e III são os corretos: mesmo após a extinção do tráfico, a Bahia
passou a ser exportadora de escravos, segundo o tem III, os quais eram levados para
utilização como mão-de-obra na produção do café, em São Paulo, conforme o item I.
Transcrevo do “Resumo completo da Matéria”, postado junto com a última aula, o item
“A participação da Bahia no tráfico interprovincial de escravos”, cujas informações
respondem a esta questão:
“Ao lado do açúcar, a compra e venda de escravos se tornou muito lucrativa, o que deu
origem ao tráfico negreiro, como mais um produto do complexo mercantilista. Os
portugueses comercializaram escravos a partir do século XV; outros países da Europa,
a partir do século XVI. A Bahia, estabeleceu sua hegemonia no tráfico a partir do
século XVII. Mesmo com a Lei Antitráfico, de 1831, continuou, de forma ilegal,
importando africanos até a década de 1850. Assim, passou à posição de exportadora
de escravos para outras províncias do Brasil, até a década de 1880, com a extinção
definitiva do tráfico, em 1885. Os escravos eram levados para Minas Gerais, que
distribuía para o Rio de Janeiro e São Paulo (para a produção cafeeira, entre 1851 até
1855).
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
eram alugados por seus senhores a outros senhores. Como vimos na apostila da aula
02, os “escravos de ganho” eram escravos negros que residiam nos núcleos urbanos.
Portanto, a descrição apresentada no fragmento textual do enunciado da questão,
sobre a forma de trabalho escravo, se refere aos escravos “de ganho”, escravos negros
e do meio urbano. Assim, a alternativa E está correta.
As outras alternativas não respondem à questão, pois essa não era uma forma de
trabalho entre os índios escravizados, segundo a alternativa A; não era uma prática
disseminada no meio rural, segundo a alternativa B; não era rara nas cidades baiana
(pois ocorria no meio urbano) e não ocorria entre os índios escravizados, segundo a
alternativa C; e, não acontecia nas regiões de mineração, segundo a alternativa D.
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Gabarito: A – O latifúndio sob o domínio dos coronéis e a política sob o comando das
oligarquias geravam desigualdades. A vida social era marcada pela exclusão das
camadas mais pobres da população, pela ausência de direitos. Havia
descontentamento e insatisfação em relação a esse sistema de governo, que não
melhorava suas condições de vida. Além disso, a seca no sertão agravou a situação de
miséria decorrente da concentração de terras. Esses fatores fizeram com que muitos
trabalhadores seguissem líderes com promessa de uma sociedade mais justa.
Portanto, a resposta correta da questão é a alternativa A.
Assim, nas outras alternativas não fazem parte do contexto dos fenômenos sociais – da
Revolta dos Canudos e o Cangaço: a luta por uma sociedade democrática, segundo a
alternativa B; a falência do coronelismo, segundo a alternativa C; a crise econômica e
política relativa ao açúcar (pois era uma atividade de predominância econômica na
Região do Recôncavo baiano e não no sertão), segundo a alternativa D; e a politização
da população de baixa renda, segundo a alternativa E.
http://joaoduque87-rdsm-site.rds.land/raiox-dpeba
Com carinho,
João Duque
Daniella Duque
Felipe Duque