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GUIA COMPLETO PARA ADOTAR A

GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR


INTRODUÇÃO���������������������������������������������������������������������������������������������������������03
DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR (VMI)���������������������05
BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR�����������������������������10
GESTÃO DO ESTOQUE PELO FORNECEDOR E GESTÃO DE SUPPLY CHAIN������12
O SUPPLY ANALYTICS 4.0 DA ESALES������������������������������������������������������������������17
CONCLUSÃO����������������������������������������������������������������������������������������������������������20
SOBRE A ESALES����������������������������������������������������������������������������������������������������22
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

A
gestão de estoque pelo fornecedor é uma
atividade que deve ser realizada com
eficiência em qualquer negócio, tendo
em vista que, por meio dela, é possível aprimorar
os processos de distribuição e de compras, tomar
decisões acertadas e evitar diversos prejuízos e a
insatisfação dos clientes. É uma prática também
conhecida como VMI (Vendor Managed Inventory).

Trata-se de um acordo criado entre fabricantes


e fornecedores com o intuito de controlar
os estoques e as informações relacionadas,
simplificando a cadeia de abastecimento de produtos,
já entendida como um diferencial pela possibilidade de
monitoramento remoto e em tempo real.

Por ser uma ferramenta inovadora, capaz de contribuir


para o aumento da competitividade das empresas,
elaboramos este guia completo para explicar melhor
como funciona essa prática e seus benefícios. Confira!

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DEFINIÇÃO DE
GESTÃO DE
ESTOQUE PELO
FORNECEDOR
(VMI)
DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR (VMI)

O
VMI, estoque gerenciado pelo
fornecedor, é um sistema utilizado com
o objetivo de otimizar a execução da
cadeia de suprimentos, no qual o fornecedor
realiza o gerenciamento dos níveis de estoque
dos clientes. Nesse caso, ele possui acesso a
dados e informações sobre o estoque do cliente
(distribuidor ou varejo), tomando todas as
decisões relacionadas ao reabastecimento.

Dessa forma, o VMI se integra na cadeia


de abastecimento com o objetivo de
proporcionar uma colaboração eficiente e
compartilhar informações entre fornecedor e
cliente. Esse serviço possui dois estágios, sobre
os quais falaremos melhor a seguir.

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DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR (VMI)

Primeiro estágio Ou seja, ele possui um controle completo do estoque. Nessa


etapa, várias ferramentas são usadas como forma de obter
O primeiro estágio, conhecido como VMI, é aquele em dados precisos, que desenvolvem o começo do ciclo do
que o fornecedor é responsável pela averiguação do pedido. Por exemplo:
nível de estoque, pela solicitação do pedido interno e
pelo reabastecimento. • prepostos – em certos casos, os fornecedores contam com
prepostos para averiguar o nível de estoque dos clientes;

• telemetria – ferramentas de ponta identificam os


níveis de estoque, assim, quando determinado número
preestabelecido é atingido, alarmes são enviados para que
o evento seja comunicado; tem sido uma das preferências
devido ao seu custo x benefício e à disponibilização de
dados a qualquer hora e de qualquer lugar;

• cliente – nessa situação, o próprio cliente controla com


frequência o nível de estoque e comunica ao fornecedor a
necessidade de reabastecimento.

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DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR (VMI)

Segundo estágio

No segundo estágio, o fornecedor continua sendo o responsável pelo


monitoramento do estoque, porém o processo de pedido é integrado e
automatizado, englobando fornecedores, clientes e operador logístico.
Nesse caso, o fornecedor também pode administrar os pedidos.

Quando surge a necessidade de reabastecimento, apontada por meio


dos sensores, uma solicitação é feita diretamente pelo software ERP do
fornecedor. A etapa de cada pedido pode ser dividida entre fornecedor
e cliente. Muitos entendem que grande parte das vantagens do
VMI ocorre no segundo estágio, tendo em vista que o fornecedor
administra todo o processo de estoque e, no primeiro estágio, ele
gerencia apenas o reabastecimento.

Para que os setores de logística e Supply Chain façam o melhor


aproveitamento possível do VMI, existem algumas estratégias que
devem ser adotadas na gestão. Por exemplo, estabelecer de forma
efetiva os indicadores e as métricas de visibilidade, já que é necessário
que as informações estejam claras para os fornecedores e a própria
gestão, para que todos tenham uma comunicação eficaz com o intuito
de gerar mais qualidade em todos os processos.

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DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR (VMI)

Além disso, é necessário buscar auxílio de todos


os integrantes envolvidos nas etapas, como
funcionários e fornecedores, e também disponibilizar o
treinamento de todos os membros da equipe para que
compreendam a importância desses mecanismos e as
principais práticas para seu bom uso.

Outra recomendação é realizar testes para a


implementação do VMI. Assim que ele se encontrar
em pleno funcionamento, é interessante averiguar
os dados proporcionados e solucionar erros que
possam ser identificados, já que isso vai colaborar para
gerar informações mais precisas e seguras, gerando
resultados bastante positivos.

A partir dessas ações, você terá um histórico eficaz


de todos os períodos em que a companhia tem uma
previsão de vendas desejável e, ainda, um cenário
externo amplo antes de tomar qualquer decisão junto
aos fornecedores.

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BENEFÍCIOS
DA GESTÃO DE
ESTOQUE PELO
FORNECEDOR
BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE ESTOQUE PELO FORNECEDOR

A gestão de estoque pelo fornecedor (VMI) pode gerar diversos benefícios quando bem implementada. Conheça os principais:

redução dos níveis de estoque – tendo em vista otimização do tempo – essa economia propicia ao
que as reposições são baseadas em números reais gestor trabalhar em atividades estratégicas, com foco
de consumo; no desenvolvimento do negócio, considerando que
uma tarefa complexa como é o controle de estoque
aumento de margem e faturamento – devido à possa ser automatizada;
minimização da ruptura de estoque e às promoções de
itens armazenados em excesso; melhora na produtividade do cliente;

aprimoramento e qualidade no atendimento – redução dos custos;


já que, devido a um controle efetivo, é possível ter
produtos sempre disponíveis nas prateleiras; minimização das falhas de comunicação;

excelência operacional – outro benefício é a informações adequadas no momento correto;


eficiência dos processos executados na indústria,
onde o varejista consegue corrigir as principais embarques urgentes diminuídos;
falhas encontradas por meio de um bom controle
de estoque; fidelização dos clientes, entre outros.

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GESTÃO DO
ESTOQUE PELO
FORNECEDOR
E GESTÃO DE
SUPPLY CHAIN
GESTÃO DO ESTOQUE PELO FORNECEDOR E GESTÃO DE SUPPLY CHAIN

A
cadeia de suprimentos, ou Supply Chain, de um
negócio é constituída por todo processo logístico
executado entre a compra de matéria-prima até a
entrega ao consumidor final. É um ciclo muito relevante, que
deve ser aprimorado com frequência, já que sua performance
estabelece diretamente a viabilidade de a organização entregar
um produto de qualidade dentro do prazo acordado.

Para gerar mais eficiência aos processos, é importante


contar com as ferramentas disponibilizadas por meio do
avanço da tecnologia, como inteligência artificial, machine
learning, computação em nuvem, Internet das Coisas e
demais, com o intuito de otimizar as tarefas realizadas, além
de reduzir o estoque, aumentar a rotatividade, cumprir os
prazos de entrega etc. Tudo isso é feito por meio de uma
melhor integração entre todos os setores e o gerenciamento
efetivo da cadeia de suprimentos.

Com a utilização do VMI, o fornecedor consegue ter acesso


a informações sobre vendas e movimentação do estoque,
assumindo a responsabilidade do reabastecimento.

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GESTÃO DO ESTOQUE PELO FORNECEDOR E GESTÃO DE SUPPLY CHAIN

Por meio da análise e do monitoramento desses indicadores,


fornecedores e varejistas definem juntos o nível de estoque
mais apropriado às características do negócio. Essas
projeções são realizadas com fundamento em determinadas
referências da cadeia de suprimentos, por exemplo, histórico
de vendas, sazonalidade, tendências, situação atual no
mercado, entre outras.

Isso porque a ferramenta proporciona a eliminação de erros


cometidos pelos varejistas na hora do pedido e a correção
de brechas e gargalos que possam estar acontecendo
no decorrer do processo de gerenciamento de estoque,
causando uma série de prejuízos. Então, para que o uso do
recurso ocorra de forma adequada, é necessário saber utilizar
as tecnologias na cadeia de suprimentos por parte de todos
os envolvidos, especialmente o fornecedor.

Com isso, o Supply Chain é beneficiado por diversos


impactos positivos, tendo em vista as mudanças
significativas das empresas que aderem ao uso das
ferramentas adequadas às suas demandas. Veja, a seguir,
alguns deles!

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GESTÃO DO ESTOQUE PELO FORNECEDOR E GESTÃO DE SUPPLY CHAIN

Integração com fornecedores

Entre os principais desafios encontrados


na gestão da cadeia de suprimentos, está
justamente entender quando é preciso repor
um produto no estoque, sem que ele se
acumule. Afinal, ter um depósito cheio de
itens parados não é nada bom, já que, além
da quantia aplicada na sua compra, existe um
custo recorrente para a sua manutenção.

Com o uso do VMI, é possível ter uma


integração de informações sobre o estoque
aos clientes, conseguindo o acesso dos níveis,
ficando a cargo do fornecedor disponibilizar o
reabastecimento dos produtos.

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GESTÃO DO ESTOQUE PELO FORNECEDOR E GESTÃO DE SUPPLY CHAIN

Automação dos processos

Por meio da adoção de tecnologias, é possível tornar os


processos automatizados em diversas fases importantes da
cadeia de suprimentos. Por exemplo:

• averiguação de indicadores de vendas e de estoque;

• integração com sistemas usados em outros setores;

• análise de entrada e saída de produtos;

• agilidade para a elaboração de planejamento


e reposição de itens.

Controle da cadeia produtiva

Por meio de soluções eficientes, é possível analisar de que


maneira os processos acontecem na cadeia produtiva e se
eles estão gerando os resultados esperados, ou, ainda, se
existem falhas que impedem a sua efetividade.

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GESTÃO DO ESTOQUE PELO FORNECEDOR E GESTÃO DE SUPPLY CHAIN

Rapidez na execução das tarefas

Por meio do VMI, também é possível obter agilidade


nos processos internos da cadeia de suprimentos.
Isso porque a separação de produtos para serem
retirados do estoque e direcionados ao transporte é
realizada com rapidez, fruto da facilidade propiciada
pelos sistemas desenvolvidos para essa finalidade.

Como consequência dessa tendência, os processos


ficam muito mais seguros e confiáveis quando se
trata de VMI, pois tudo que os fornecedores precisam
fazer na gestão de estoque é utilizar as informações
coletadas para ampliar a eficiência da tarefa. É um
cenário bastante favorável, já que é possível reunir
diversos dados em um único local, assegurando a
integração dos registros.

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O SUPPLY
ANALYTICS 4.0
DA ESALES
O SUPPLY ANALYTICS 4.0 DA ESALES

A
eSales oferece, por meio da solução Supply
Analytics 4.0, uma forma de otimizar a
relação entre indústria, fornecedores e
varejistas e gerar eficiência em toda cadeia de
valor, com mais segurança, rastreabilidade e garantia
de recebimento e entrega das informações.

Nossas soluções são desenvolvidas utilizando


tecnologia de ponta, proporcionando resultados de
forma ágil e acesso aos principais dados de uma
operação para administrar de forma eficiente uma
rede de distribuição.

Entre os principais benefícios, estão o aumento


de vendas, a redução da ruptura e do estoque, a
eliminação de perdas, o agendamento de entregas aos
clientes, a otimização e sincronização das conexões na
sua cadeia de suprimento, que permitem a aquisição
de subsídios para a melhor tomada de decisão.

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O SUPPLY ANALYTICS 4.0 DA ESALES

Também possibilita a qualificação dos processos, tornando • identificação de oportunidades de aperfeiçoar a gestão
visíveis as informações mais relevantes para o negócio e de operações de transportes, por meio da centralização
garantindo transparência e confiabilidade para todos os e integração de informações, além do acompanhamento
pontos de contato envolvidos no processo, com o intuito de desempenho e cumprimento de prazos de toda a
de conseguir melhores resultados em diferentes etapas logística de distribuição;
da cadeia de suprimentos. Ao usufruir das mais variadas
funcionalidades, ainda é possível obter: • visibilidade a fornecedores e parceiros de negócios, com
a emissão de alertas, impressões de ordem de compra,
monitoramento das operações e demais;

• organização e rastreamento dos processos de


agendamento, que podem ser realizados por qualquer
pessoa envolvida no processo de monitoramento das
entregas e de recebimentos de mercadoria, entre outros.

Ou seja, por meio da implementação de ferramentas


apropriadas e eficazes, é possível tornar a gestão de estoque
pelo fornecedor muito mais equilibrada, possibilitando a
redução de custos, o aumento da competitividade no mercado, o
controle eficaz do estoque, o melhor atendimento e a satisfação
dos clientes. Por esse motivo, há a necessidade de automatizar
todas as etapas da cadeia de suprimentos do negócio.

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CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

N
ão há dúvidas sobre a importância da gestão
de estoque pelo fornecedor para a eficácia
dos processos, já que entender a quantidade
de produtos a serem entregues e o momento correto
para realizar o abastecimento, evitando que os itens
faltem às prateleiras dos estabelecimentos, e manter
todo cuidados necessário para que os produtos sejam
entregues nas data definidas são fundamentais para
otimizar a disponibilização para diferentes pontos e
garantir a satisfação dos clientes.

A cadeia de suprimentos é composta de diversas


etapas, e manter um monitoramento constante vai
permitir a compreensão de quanto tempo é necessário
para que cada uma seja executada, tornando possível
a implementação de ações para diminuir falhas e
rupturas e gerando a entrega de melhores resultados.

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A eSales nasceu em 1995 diante de um cenário no Brasil que
ampliava as relações entre as empresas e os parceiros de sua
comunidade de negócios. Esse novo foco empresarial, que rompia
as fronteiras dos processos internos, trouxe novas necessidades e
exigiu um novo olhar sobre os processos interempresariais. Assim,
surgiu a eSales, pioneira no Brasil em integração de parceiros e
desenvolvimento de comunidades de negócios.

Nosso propósito é transformar a cadeia de negócios de nossos


clientes e do mercado por meio de plataformas de gestão alinhadas
aos conceitos da Indústria 4.0. Por meio da total integração entre
parceiros de negócios, fornecemos a capacidade de análise, crítica e
tomada de decisões em real time, além da conexão entre processos
internos e externos do negócio, automatização, robotização e total
disponibilidade das plataformas na nuvem.

A eSales é uma das empresas que compõem o Grupo eSales,


juntamente com a Oobj.

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