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2018
Resolução:
(a) (20 pontos) Seja B = {(1, 0, 0) , (1, −1, 0) , (0, 2, −2)} a base de R3 , composta por vetores aplicados na
definição da aplicação linear g.
Como B é base de R3 , então para todo (a, b, c) ∈ R3 , existem escalares reais λ1 , λ2 e λ3 tais
que
(a, b, c) = λ1 · (1, 0, 0) + λ2 · (1, −1, 0) + λ3 · (0, 2, −2)
c
⇔ λ1 = a + b + c e λ2 = −b − c e λ3 = − .
2
Então
g ((a, b, c)) = g (λ1 · (1, 0, 0) + λ2 · (1, −1, 0) + λ3 · (0, 2, −2))
= λ1 · g ((1, 0, 0)) + λ2 · ((1, −1, 0)) + λ3 · ((0, 2, −2))
= λ1 · x2 + λ2 · x2 + 1 + λ3 · (2x − 4)
= ax2 − cx − b + c
n o
(b) (20 pontos) g−1 (x − 2) = (a, b, c) ∈ R3 : g ((a, b, c)) = x − 2 .
g ((a, b, c)) = x − 2
a=0 a=0
−c = 1 c = −1
⇔ ax2 − cx − b + c = x − 2 ⇔
⇔
−b + c = −2 b=1
Como dim R3 = dim P2 , então g é um monomorfismo se, e somente se, g é um epimor-
fismo, assim sendo g é um epimorfismo.
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n o
(d) (20 pontos) Seja Bc 0 = x2 , x , 1 a base canónica de P2 . Sejam
1 1 0 1 −2 −1
A = M g ; B, Bc 0
= 0 0 2 A−1 = M g−1 ; Bc 0 , B = 0 2 1 .
e
0 1 −4 0 12 0
3 1 1
2. Considere a matriz quadrada real A = 1 3 1.
1 1 3
Resolução:
0 t − 2 1 − (t − 3)2
3 − t 1 1
∆(t) = 1 = −2 + t
3−t 1 0 2−t
L ←L1 +(t−3)·L3
1 1 3 − t 1 L2 ←L 1 1 3−t
2 −L3
∆(t) = 0 ⇔ t = 2 ou t = 5.
(b) (20 pontos) Para a determinação do subespaço próprio E2 , associado ao valor próprio λ1 = 2,
resolve-se o seguinte sistema homogéneo:
x1 = −α − β
x1 0 1 1 1 x1 0
x2 = α ∈ R
(A − 2 · I3 ) · x2 = 0 ⇔ 1 1 1 · x2 = 0 ⇔
.
x3 0 1 1 1 x3 0
x3 = β ∈ R
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x1 = α
x1 0 −2 1 1 x1 0
x2 = α
(A − 5 · I3 ) · x2 = 0 ⇔ 1 −2 1 · x2 = 0 ⇔
.
x3 0 1 1 −2 x3 0 x3 = α ∈ R
(c) (20 pontos) Como m g (2) + m g (5) = 3, então a matriz A é diagonalizável; e como essa matriz é
simétrica, ela é ortogonalmente diagonalizável, ou seja, existe uma matriz ortogonal P tal que
D = Pt · A · P é uma matriz diagonal.
f
R3 / R3
(Bc ) A=M( f ; Bc ,Bc ) (Bc )
O
P=M(ι ; Bvpn ,Bc )=M(Bc −→Bvpn ) Q=M(ι ; Bc ,Bvpn )=Pt =M(Bvpn −→Bc )
Por ser A uma matriz simétrica, os vetores próprios associados aos diferentes valores próprios
são ortogonais, em relação ao produto interno canónico, ou seja,
Contudo os vetores próprios associados ao mesmo valor próprio (λ1 = 2) não são ortogonais,
mas pode-se utilizar o processo de Gram-Schmitd para ortogonalizá-los.
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é um vetor próprio associado ao valor próprio λ1 = 2, pois esse vetor é não nulo e pertence a E2 .
1 1
Então, B = (−1, 1, 0) , − , − , 1 , (1, 1, 1) é uma base ortogonal de R3 , em relação ao produto
2 2
interno canónico, composta de vetores próprios de A, e
1 1
Bvpn = vers ((−1, 1, 0)) , vers − , − , 1 , vers ((1, 1, 1))
2 2
( √ √ ! √ √ √ ! √ √ √ !)
2 2 6 6 6 3 3 3
= − , ,1 , − ,− , , , ,
2 2 6 6 3 3 3 3
é uma base ortonormal de R3 , em relação ao produto interno canónico, composta por vetores
próprios de A, logo a matriz P pedida é
√ √ √
2 6 3
− −
2 6 3
√ √ √
P = M ι ; Bvpn , Bc = M Bc −→ Bvpn = 2 − 6 3 .
2 √6 √3
1 6 3
3 3
(d) (30 pontos) Sejam B1 = ~e1 , ~e2 , ~e3 , ~e4 uma base de R4 e H = ~e1 − ~e2 − 2~e3 + ~e4 um subespaço
de R4 . Seja o produto interno definido em R4 , em relação à base B1 , pela matriz
1 2 0 0
2 5 0 0
G = .
0 0 1 0
0 0 0 2
~
Determine Pro j⊥ H⊥
v, onde ~
v = ~e1 + ~e2 + ~e3 + ~e4 .
Resolução:
1 3 2
1 a 1
(a) (20 pontos) Seja A = , então dim (Fa ) = c (A).
2 6 0
0 0 1
1 3 2 1 3 2
0 a − 3 −1 0 a − 3 −1
A −→ −→ .
L2 ←L2 −L1 0 0 −4 L3 ←−1/4·L3 0 0 1
L3 ←L3 −2·L3
L4 ←L4 +1/4·L3
0 0 1 0 0 0
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1 3 2 1 3 2
0 a − 3 −1 0 0 1
Caso 1. Se a = 3, então −→ , ou seja, dim (F3 ) = 2 = c (A).
0 0 1 L2 ←−1·L2 0 0 0
0 L3 ←L3 +L2
0 0 0 0 0
F0 ∩ G = {(3α , −3α , −6α , 3α) : α ∈ R} = h(3, −3, −6, 3)i = h(1, −1, −2, 1)i.
n o
(c) (20 pontos) G = x, y, z, w ∈ R4 : x − y + z = x + 2y + w = 0 .
x = − 32 α − 13 β
y = 3α − 3β
1 1
x − y + z = x + 2y + w = 0 ⇔
z=α∈R
w=β∈R
n o
G = − 23 α − 31 β , 31 α − 13 β , α , β : α, β ∈ R
D E
= − 23 , 13 , 1 , 0 , − 31 , − 13 , 0 , 1
= h(−2, 1, 3, 0) , (−1, −1, 0, 3)i .
G⊕G0 = R4 , onde G0 = h(1, 0, 0, 0) , (0, 1, 0, 0)i (atenção, há outras possibilidades) é um subespaço
complementar de G, logo
é uma base de R4 .
Para que 1 + x < f R4 , f : R4 −→ P2 deve ser definida por intermédio das imagens dos
vetores da base B, de modo que essa condição seja satisfeita. Por exemplo,
= ~ x : ~
x · ~e1 − ~e2 − 2~e3 + ~e4 = 0
1 2 0 0 1
h i 2 5 0 0 −1 h
i h i
x y z w · · = −x − 3y − 2z + 2w = ~
x · ~
e − ~
e − e
2~ + ~
e
1 2 3 4
0 0 1 0 −2
0 0 0 2 1
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x = −3y − 2z + 2w
~
x · ~e1 − ~e2 − 2~e3 + ~e4 = 0 ⇔
.
y, z, w ∈ R
Então, B1 0 = ~e1 − ~e2 − 2~e3 + ~e4 , −3~e1 + ~e2 , −2~e1 + ~e3 , 2~e1 + ~e4 é uma base de R4 .
~
v = ~e1 + ~e2 + ~e3 + ~e4
= λ1 ~e1 − ~e2 − 2~e3 + ~e4 + λ2 −3~e1 + ~e2 + λ3 −2~e1 + ~e3 + λ4 2~e1 + ~e4
⇔ λ1 = − 21 e λ2 = 1
2 e λ3 = 0 e λ4 = 3
2 .
~ 1 3 3 1 3
Logo, Pro j⊥ H⊥
v = −3~e1 + ~e2 + 2~e1 + ~e4 = ~e1 + ~e2 + ~e4 .
2 2 2 2 2
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