Você está na página 1de 4

Defesa e Gestão Estratégica Internacional - UFRJ

Comissão Discente de Revisão Curricular


Componentes:
1- Fabricio Carvalho
2- Luiz Felipe
3- Geraldo Rocha
4- Thiago Prado
5- Pedro Meyer
6- Renato

Caros,

vejo como necessários alguns itens a serem levantados antes de efetivarmos as nossas
contribuições:

1- Levantamento entre os alunos dos seguintes dados:


- Qual ênfase, originalmente, chamou mais a sua atenção ao escolher o curso de
Defesa?
R - A ligação com a área de gestão e a discussão da Defesa no contexto politico e
estrategico como “programa” de Estado.(Geraldo)

- Que horário disponível tem para cursá-lo? Tem alguma preferência? Qual?
R - A partir das 16:00 horas(Geraldo)

- Estando o curso programado originalmente a ser cursado entre 8 e 12 períodos, vê


necessidade de modificação deste tempo?
R - Não, acredito que em 8 periodos seja possivel cobrir todo o programa a que o
curso se propõe.(Geraldo)

- Qual o seu posicionamento quanto à mudança da grade curricular? Indique


prós/contras.
R - Não sou favoravel, acredito que o curso esteja bem formatado, o que me parece
é que as disciplinas não estão estruturadas de forma coerente, por exemplo, para
cursar Julgamento e Tomada de Decisão, seria interessante conceitos de
Estatistica e Probabilidade, assim como a leitura de textos basicos antes de
discussoes sobre economia, historia, e Geopolitica. Acredito ainda que deveriam
ser oferecidas mais disciplinas tanto do IESC quanto da COPPEAD, e que com a
nova mudança o curso esta com cara de Relações Internacionais. A area de
Gestao a meu ver ficou depreciada.(Geraldo)
- Possui alguma consideração a mais sobre alguma das ênfases, disciplinas etc?

2- Levantar junto aos professores e alunos:


- Qual é o perfil do profissional que se deseja formar? (talvez seja esta a pergunta
mais importante a ser respondida)
R - Gestor, o que pela grade atual e a nova não acredito que seja este objetivo seja
atingido.(Geraldo)

Em um segundo momento, se apurar:

3- Caso a Reforma realmente se concretize, quais são os itens que não queremos abrir mão?

4- Em caso de realmente não conseguirmos garantir as ênfases, seria interessante


transformá-las em cursos de pós-graduação - algo como uma Especialização (1 ano) ou
Mestrado (2 anos)?

Sobre tal questão, é importante avaliar a possibilidade de um modelo equivalente à proposta


abaixo ser implantado (conforme mencionado pela prof. Marisa Palacios, em reunião aberta
aos alunos, realizada no IESC, no dia 23/06/2010, às 14h):

“MD/PhD: ensino pioneiro na UFRJ


Os alunos da Faculdade de Medicina que ingressarão no próximo semestre vão receber as informações
básicas sobre proposta inovadora na UFRJ e no País. Trata-se do programa denominado MD/PhD, que
pretende integrar a graduação com a pós-graduação, estimulando os alunos da Medicina à realização de
pesquisas em área experimental ou epidemiológica ainda nos primeiros anos do curso de graduação,
desenvolvendo, dessa forma, a parte experimental de futura tese de doutoramento. Vários alunos da
Medicina já realizam este caminho de maneira informal e o MD/PhD está sendo implantado para formalizar
este procedimento acadêmico e atender a essa demanda. O projeto já foi aprovado pelo CEPG em 2001 e
algumas de suas vantagens são a motivação de um número maior de alunos; a permissão para ingresso
formal em curso de Doutorado durante o quinto período do curso de Medicina; abreviação do tempo de
titulação - problema importante na pós-graduação da área médica, tendo em vista a duração do curso de
Medicina - além do incremento da pesquisa médica e principalmente a integração das áreas básica e
médica.
O MD/PhD é coordenado pelo professor de Bioquímica Paulo Mourão, do Instituto de Ciências Biomédicas
da UFRJ.”
(fonte: http://www.medicina.ufrj.br/noticiasAntDet.asp?TipoConsulta=0&id_boletim=47)

Quanto a isso, a resolução do CEPG de nº 5, de 2001 (conforme documento anexo CEPG


05-01), demonstra, em seu Título ΙΙ, onde se trata dos Programas de Pós-Graduação, que:

“O Regulamento do Programa deverá estabelecer em que condições será admitida: a) a candidatura e


admissão ao Curso de Doutorado de não portadores do título de Mestre;”
(Título II, Cap. 4, Seção I, Art. 14, § 1º, alínea “a”)

“O Regulamento do Programa poderá autorizar admissões condicionadas à inscrição e aprovação em


determinadas disciplinas, de formação ou nivelamento, que constarão do histórico escolar do aluno.”
(Título II, Cap. 4, Seção I, Art. 17)

“O Regulamento do Programa deverá fixar as condições e os procedimentos para a matrícula, em disciplina


isolada, de alunos de outros Programas de Pós-Graduação, Cursos de Graduação ou Cursos da UFRJ ou
de outras Instituições de Ensino Superior, respeitada a legislação universitária pertinente.”
(Título II, Cap. 4, Seção I, Art. 24)

5- Não sendo este último possível, haveriam cursos de Pós-graduação que atendessem a
essas nossas demandas? Posto que, a referida resolução do CEPG também diz que:

“Não será autorizada a matrícula simultânea em mais de um Curso de Pós-Graduação stricto sensu da
UFRJ.”
(Título II, Cap. 4, Seção I, Art. 25)

Assim, se não houver um curso de Pós que atenda as nossas necessidades, visto as múltiplas
unidades que compõem nosso curso, seria necessário se estimular tal formação, visto que a
mesma resolução do CEPG a autoriza:

“O CEPG poderá autorizar o funcionamento de Programas de Pós-Graduação, para cuja constituição e


funcionamento concorram duas ou mais Unidades Acadêmicas ou Órgãos Suplementares, devendo o
Regulamento próprio e a solicitação de autorização (cf. Art. 11) explicitarem qual destes responderá
administrativamente pelo Programa, admitindo-se a alternância.”
(Título II, cap. 1, Art. 5º, § 2º)

6- Em um último momento, caso não consigamos nenhuma dessas posições, quais seriam as
disciplinas que nos seriam caras para compor o nosso “curriculo individual”? E como
poderíamos garantir acesso a elas se tais forem de outras unidades, como as da COPPE-AD,
que se trata de uma pós-graduação (tendo sempre em mente a necessidade de formarmos,
ainda que fora do currículo oficial, um perfil comum, coeso e coerente com as funções que
almejamos executar)?

Junto a estas questões, há a necessidade de analisarmos todas as ementas que nos seriam
pertinentes, talvez até lhes associando pesos de importância.

Acredito que estas sejam as questões mais emergenciais sobre as quais necessitamos refletir.
Entretanto, caso algum de vocês esteja sentindo falta de algum item, por favor, seja incisivo em
suas opiniões, já como este é um espaço colaborativo.
At.

Fabricio Carvalho

Você também pode gostar