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Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Instituto de Matemática, Estatística e Física - IMEF

Cálculo Vetorial

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II


Semana 5
André Meneghetti
Cinthya Meneghetti
(última atualização: 17 de Agosto de 2020)
Conteúdo
1 Superfícies 1
1.1 Exemplos de parametrização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Área de superfícies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Integrais de superfícies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.4 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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1 SUPERFÍCIES

1 Superfícies
O objetivo dessa seção é dar uma ideia de como se obtém parametrizações para uma
superfície e, uma vez obtida, como obter o valor da sua área. A subseção seguinte mostra
exemplos de parametrizações.

1.1 Exemplos de parametrização

Exemplo 1.1.1.

à Considere a função vetorial →



r : R2 → R3 definida por →

r (u, v) =
(v, cos(u), sen(u)).
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Quando v é fixo a variação de u gera círculos unitários paralelos ao plano y × z.


Para gerar um círculo completo basta u variar entre 0 e 2π. Isso acontece para
qualquer valor de v. Observe que neste caso v determina a localização do círculo
sobre o eixo x.

Então, se considerarmos u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 5] teremos um cilíndro concêntrico


ao eixo x de diâmetro 2 e altura 5.

Com a restrição de domínio → −


r : ([0, 2π] × [0, 5]) ⊂ R2 → R3 a função vetorial


definida por r (u, v) = (v, cos(u), sen(u)) é uma parametrização de um cilindro.

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1.1 Exemplos de parametrização 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.1.2.

à Analisaremos agora a função vetorial → −


r : ([0, 2π] × [0, 2]) ⊂ R2 → R3 definida
por →

r (u, v) = (v cos(u), v sen(u), v 2 ).

Quando v é fixo a variação de u, que é de 0 à 2π, gera círculos de raio v paralelos


ao plano x × y. A altura desses círculos com relação ao plano x × y é v 2 . Como
a variação de v está restrita de 0 à 2 então nota-se que haverá uma sequência de
círculos crescentes nesse intervalo.

Agora fixando u = 0 temos que →


−r (0, v) = (v, 0, v 2 ). Observe que à imagem desta
curva é uma parábola sobre o plano x × z. Ao fixar u 6= 0 teremos também uma
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parábola, mas agora rotacionadas.

Essa função define uma parametrização para um parabolóide.

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1.1 Exemplos de parametrização 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.1.3.

à Vejamos agora a função vetorial → −


r : ([0, 2π] × [0, 1]) ⊂ R2 → R3 definida por


r (u, v) = (v cos(u), v, v sen(u)).

Seguindo o raciocínio já utilizado anteriormente, seja v fixo. A variação de u que


novamente é de 0 à 2π gera círculos de raio v paralelos ao plano x × z. A altura
desses círculos com relação ao plano x × z é v.

Como a variação de v está restrita de 0 à 1 então nota-se que haverá uma


sequência de círculos crescentes nesse intervalo.
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Agora fixando u = 0 temos que →−r (0, v) = (v, v, 0). Observe que à imagem desta
curva é uma reta sobre o plano x × y. Ao fixar u 6= 0 teremos também uma reta,
mas agora rotacionada.

Essa função define uma parametrização para um cone.

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1.1 Exemplos de parametrização 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.1.4.


− 2 3
 r : ([0, 2π] × [0.5, 2]) ⊂ R → R definida por
à Vejamosagora a função vetorial

− 1 1
r (u, v) = cos(u), sen(u), v .
v v
1
Fixe v. A variação de u de 0 à 2π gera círculos de raio v paralelos ao plano x × y.
A altura desse círculo com relação ao plano x × y é v.

Como a variação de v está restrita de 0.5 à 2 então nota-se que haverá uma
sequência de círculos de raios decrescentes nesse intervalo.

Agora fixando u = 0 temos que →−


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r (0, v) = ( v1 , 0, v). Observe que à imagem dessa


curva é um ramo de hipérbole o plano x × z. Ao fixar u 6= 0 teremos também um
ramo de hipérbole, porém rotacionado.

Essa função define uma parametrização para a superfície ilustrada abaixo, que é
uma superfície obtida pela rotação de um ramo de hipérbole.

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1.1 Exemplos de parametrização 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.1.5.

à Entre as superfícies clássicas, não poderia faltar a esfera.


Vejamos então a função vetorial → −
r : ([0, 2π] × [0, π]) ⊂ R2 → R3 definida por


r (u, v) = (sen(v) cos(u), sen(v) sen(u), cos(v)).

Essa função vetorial é uma parametrização para a esfera unitária. É importante


tentar visualizar essa parametrização.

Vamos iniciar como nos exemplos anteriores, fixando a variável v. A variação de


u de 0 à 2π gera círculos de raio sen(v) paralelos ao plano x × y e esses círculos
possuem altura cos(v) com relação ao plano x × y.
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Quando v = 0, temos um cículo de raio 0 e altura 1. Variando v no intervalo


(0, π2 ), conforme v cresce o raio do círculo aumenta e sua altura diminui.
Quando v = π2 temos um círculo de raio 1 e altura 0. Agora, enquanto v
cresce entre π2 e π o raio do círculo começa a diminuir e a altura do círculo tam-
bém diminui. Quando v = π o círculo novamente terá raio 0, mas agora altura −1.

Para garantir que essa superfície é de fato um círculo, podemos verificar que
a distância entre qualquer ponto sobre a superfície e a origem do sistema é
exatamente igual a 1.

Verifique que dado (u, v) ∈ [0, 2π] × [0, π] vale a igualdade |→



r (u, v) − (0, 0, 0)| = 1.

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1.1 Exemplos de parametrização 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.1.6.

à Seja →−r : ([0, π] × [0, π2 ]) ⊂ R2 → R3 definida por




r (u, v) = (sen(v) cos(u), sen(v) sen(u), cos(v)).

Essa função vetorial é uma parametrização para a seguinte seção esferica.


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1.2 Área de superfícies 1 SUPERFÍCIES

1.2 Área de superfícies


Considere uma função vetorial → −r : R ⊆ R2 → R3 . A função vetorial → −r possui duas
variáveis independentes que são u e v e três variáveis dependentes que são x(u, v), y(u, v)
e z(u, v).



r (u, v) = (x(u, v), y(u, v), z(u, v)) .
Fixemos um ponto do domínio R, digamos (u0 , v0 ). A função vetorial irá associar esse
ponto ao ponto (x(u0 , v0 ), y(u0 , v0 ), z(u0 , v0 )) que está no espaço R3 .

Ao fazer isso com todos os pontos do domínio R, um conjunto de pontos no espaço R3


será formado. Esse conjunto de pontos em R3 define uma superfície a qual chamaremos
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de superfície S.

Localize o ponto →−
r (u0 , v0 ) no espaço. Imagine apenas uma das variáveis independentes
fixa e a outra com pequenas variações. Por exemplo, considere u0 fixo e v tendo pequenas
variações. Logo após pense ao contrário, agora v0 fixo e u varia.

Em cada uma dessas duas situações, a imagem de → −


r deve ser uma curva no espaço R3 .


Essas duas curvas tem o ponto r (u0 , v0 ) em comum, logo devem se cruzar.

A Figura (1) ilustra a situação.

Figura 1: Imagens geradas pela função ~r.

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1.2 Área de superfícies 1 SUPERFÍCIES

Para determinar a área de uma superfície usaremos a noção de limite. Devemos pensar
numa partição sobre a superfície, ou seja, subdividir a superfície em pequenos pedaços.
Para isso, criamos uma partição sobre o domínio R e essa partição, através da função
vetorial →

r , gera uma patição sobre a superfície S.

A Figura (2) ilustra a situação.


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Figura 2: Elemento de área retangular ∆Ai,j no plano uv é mapeado sobre um elemento


de área curvo ∆σi,j em S.

A partir disso, é possível demonstrar que:


ZZ →
∂− →

r ∂ r
A(S) = ∂u × ∂v dA. (1)

R
RR
A integral S dσ pode ser entendida como sendo a soma de todos os elementos infinite-
simais dσ sobre a superfície S, resultando na área de S, isto é,
ZZ →
∂− ∂→

ZZ
r r
A(S) = dσ = × dA. (2)
R ∂u ∂v

S

Observação 1.1. Quando a região R é retangular, obtemos


Z vf inal Z uf inal →
∂− →

r ∂ r
A(S) = ∂u × ∂v dudv.

vinicial uinicial

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1.2 Área de superfícies 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.2.1. Calcule a área lateral do Cilindro →



r (u, v) =
(3 cos(u), 3 sen(u), v), u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 7].

Resolução: Chamando a superfície do cilíndro de S, podemos escrever

ZZ →
∂− →

ZZ
r ∂ r
A(S) = dσ = ∂u × ∂v dA,

S R
onde temos
∂→

r
à (u, v) = (−3 sen(u), 3 cos(u), 0),
∂u
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∂→

r
à (u, v) = (0, 0, 1),
∂v

∂−

r ∂−

r
à ∂u × ∂v = (3 cos(u), 3 sen(u), 0),


→ ∂−


à ∂∂ur × r
∂v =3

e, além disso, a região R é tal que u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 7]. Portanto,
ZZ →
∂− ∂→
− Z 2π Z 7
r r
A(S) = × dA = 3dvdu = 42π u.a.
R ∂u ∂v

0 0

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1.3 Integrais de superfícies 1 SUPERFÍCIES

1.3 Integrais de superfícies


Seja S uma superfície em R3 e f : S → R. Definimos


∂− ∂→

ZZ ZZ
r r
f (x, y, z)dσ = f (x(u, v), y(u, v), z(u, v))
× dA
S R ∂u ∂v
(3)
A maneira de resolver essas integrais é semelhante
ZZ aquela vista na seção anterior. Vimos
que para calcular uma integral da forma dσ é necessário determinar uma parametri-
S ZZ
zação para a superfície S. Uma integral de superfície f (x, y, z)dσ admite resolução
S
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de forma análoga. Encontramos uma parametrização para a superfície S e utilizamos essa


parametrição na função f (x, y, z) também. Os exemplos a seguir ajudam a compreender
esse método de resolução.

ZZ
Exemplo 1.3.1. Calcule x2 dσ, onde S é a superfície da esfera unitária.
S

Resolução:

A superfície da esfera unitária pode ser parametrizada pela função vetorial



r (u, v) = (sen(v) cos(u), sen(v) sen(u), cos(v))
com u ∈ [0, 2π) e v ∈ [0, π].

Portanto,

∂− ∂→

ZZ ZZ
r r
x2 dσ = (sen(v) cos(u))2
∂u × dA
S R ∂v
onde

∂→

r
= (− sen(v) sen(u), sen(v) cos(u), 0);
∂u

∂→

r
= (cos(v) cos(u), cos(v) sen(u), − sen(v)).
∂v

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1.3 Integrais de superfícies 1 SUPERFÍCIES


∂− ∂→−
r r
Calculando
× :
∂u ∂v

− →
− →


i j k

∂→
− ∂→

r r
× = − sen(v) sen(u) sen(v) cos(u) 0
∂u ∂v



cos(v) cos(u) cos(v) sen(u) − sen(v)

∂→

r ∂→

r
× = (− sen2 (v) cos(u), − sen2 (v) sen(u), cos(v) sen(v))
∂u ∂v
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∂− →

r × ∂ r = (− sen2 (v) cos(u))2 + (− sen2 (v) sen(u))2 + (cos(v) sen(v))2
p
∂u ∂v

∂− →

r ∂ r
∂u × ∂v = | sen(v)|.

Como v ∈ [0, π] então | sen(v)| = sen(v).

Logo,

ZZ ZZ Z 2π Z π
2 2
x dσ = (sen(v) cos(u)) sen(v)dA = (sen(v) cos(u))2 sen(v)dvdu =
S R 0 0

Z 2π  Z π 
2 2
cos (u)du sen (v) sen(v)dv =
0 0
Z 2π  Z π 
1 + cos(2u) 2 4
(1 − cos (v)) sen(v)dv = · · · = π.
0 2 0 3
Isto é,
ZZ
4
x2 dσ = π.
S 3

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1.3 Integrais de superfícies 1 SUPERFÍCIES

Exemplo 1.3.2. Seja S a seção de plano determinada no primeiro Z Z octante pela


equação x+y = 1 onde z ∈ [0, 1]. Se f (x, y, z) = x−y −z, calcule f (x, y, z)dσ.
S

Resolução:

A superfície pode ser parametrizada pela função vetorial →



r (u, v) = (u, 1 − u, v)
com u ∈ [0, 1] e v ∈ [0, 1]. Obs: R = [0, 1] × [0, 1].

Portanto,

∂− ∂→−
ZZ ZZ
r r
x − y − zdσ = ((u) − (1 − u) − (v))
× dA
∂u ∂v
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S R

∂− ∂→−
ZZ ZZ
r r
x − y − zdσ = (2u − v − 1)
× dA
S R ∂u ∂v
onde

∂→

r
= (1, −1, 0);
∂u

∂→

r
= (0, 0, 1).
∂v

∂− →

r ∂ r
∂u × ∂v :
Calculando

− →




i j
k


∂r →

∂r




× = 1 −1 0 = (−1, −1, 0)
∂u ∂v

0 0 1

∂− →
− √
r × ∂ r = 2.
∂u ∂v
Logo,


∂− ∂→
− √
ZZ ZZ Z 1Z 1
r r
f (x, y, z)dσ = (2u − v − 1)
× dA = (2u − v − 1) 2dudv.
S R ∂u ∂v 0 0

ZZ √
2
f (x, y, z)dσ = − .
S 2

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1.4 Exercícios 1 SUPERFÍCIES

1.4 Exercícios
◦ Exercício 1. z
Usando integrais de superfícies, calcule a área do cilindro. 7

Use a parametrização



r (u, v) = (3 cos(u), 3 sen(u), v) 3
y
x
no qual u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 7]. (x2+y2)=3²
0< z 7
<

◦ Exercício 2. z
Usando integrais de superfícies, calcule a área do cone.
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4
Use a parametrização



r (u, v) = (v cos(u), v sen(u), v)
1 y
x
no qual u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 4]. z=(x2+y2)1/2

◦ Exercício 3.
Usando integrais de superfícies, calcule a área do parabo- z
4
loide.
Use a parametrização



r (u, v) = v cos(u), v sen(u), v 2

y
2
x
2 2
z=(x +y )
no qual u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 2].

◦ Exercício 4.
Usando integrais de superfícies, calcule a área da esfera de
raio R. z
Use a parametrização
R

− y
r (u, v) = (R sen(v) cos(u), R sen(v) sen(u), R cos(v))
x
no qual u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, π].

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1.4 Exercícios 1 SUPERFÍCIES

◦ Exercício 5.
Usando integrais de superfícies, calcule a área hachurada da
esfera de raio R. Suponha que α = π6 e R = 3. z
R
Use a parametrização



r (u, v) = (R sen(v) cos(u), R sen(v) sen(u), R cos(v))
y
x
no qual u ∈ [0, 2π] e v ∈ [ 2π 4π
6 , 6 ].

◦ Exercício 6.
Usando integrais de superfícies, calcule a área do toro de
raios R e r, no qual r << R. z
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Use a parametrização

y


r (u, v) = ((R + r cos(v)) cos(u), (R + r cos(v)) sen(u), r sen(v))

no qual u ∈ [0, 2π] e v ∈ [0, 2π].

ZZ
◦ Exercício 7. Calcule a integral de superfície f (x, y, z)dσ
S
p
a) f (x, y, z) = z 2 , no qual S é a porção do cone z = x2 + y 2 entre os planos z = 1 e
z = 2;
b) f (x, y, z) = x2 y, no qual S é a porção do cilindro x2 + z 2 = 1 entre os planos y = 0,
y = 1 e acima do plano xy;
c) f (x, y, z) = x − y − z, no qual S é a porção do plano x + y = 1 no primeiro octante
entre z = 0 e z = 1;
d) f (x, y, z) = x + y + z, no qual S é a superfície do cubo definido por x ∈ [0, 1], y ∈ [0, 1]
e z ∈ [0, 1].

ZZ
◦ Exercício 8. Calcule a integral de superfície f (x, y, z)dσ na superfície S repre-
S
sentada pela função vetorial →

r (u, v).
a) f (x, y, z) = xyz,
no qual → −r (u, v) = (u cos(v), u sen(v), 3u) para u ∈ [1, 2] e v ∈ [0, π/2];
1
b) f (x, y, z) = p ,
1 + 4x2 + 4y 2
no qual → −r (u, v) = u cos(v), u sen(v), u2 para u ∈ [0, sen(v)] e v ∈ [0, π].


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1.4 Exercícios 1 SUPERFÍCIES

RESPOSTAS

Exercício 1 42π

Exercício 2 16 2π

(17 17 − 1)π
Exercício 3
6
Exercício 4 4πR2

Exercício 5 18π
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Exercício 6 4π 2 rR = (2π)(2πR)

Exercício 7
15
√ π

2
a) 2 π 2 b) 4 c) − 2
d) 9

Exercício 8

a) √93 b) π
10 4

15

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