Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HARMONIA
AULA 5
ii – iii – IV – V – vi
1 As dominantes secundárias recebem esse nome porque estão relacionadas aos acordes secundários de
uma tonalidade; são as dominantes dos graus ii, iii, IV, V e vi. Por isso, a maneira de notar as dominantes
secundárias se dá da seguinte forma: V/ii, V/iii, V/IV, V/V, V/vi, indicando a que grau a dominante se
direciona.
2 O par cadencial se refere ao ii > V > I, portanto um acorde de dominante secundária pode ser precedido
III – iv – V – VI
3
Exemplo do uso de dominante secundária em tonalidade menor:
Trem das Onze (Adoniran Barbosa)
Tonalidade: si menor
4
TEMA 2 – ACORDES SubV
Outro acorde possível para a expansão do colorido harmônico é o acorde
de SubV. O interessante desse acorde é a sutileza em sua resolução dominante
> tônica, em que a fundamental do SubV resolve em um movimento de segunda
menor descendente (2m) para a fundamental da tônica. O acorde SubV é
derivado da tétrade de dominante (V7) com a fundamental omitida, a quinta
alterada (b5), e em segunda inversão (Almada, 2012, p. 125).
Trítono presente no acorde de G7 O mesmo trítono, agora por enarmonia (dó bemol
= si)
5
E, assim como é possível para as dominantes secundárias, o SubV não
se aplica apenas ao acorde de tônica; também podemos utilizá-los nos demais
graus, com exceção do sétimo:
SubV/ii > ii | Eb7 > Dm7
SubV/iii > iii | F7 > Em7
SubV/IV > IV | Gb7 > F7M
SubV/V > V | Ab7 > G7
SubV/vi > vi | Bb7 > Am7
Exemplo do uso de acorde SubV:
Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
Tonalidade: fá maior
6
funções: V, V/IV e V/V. Em outras palavras, o acorde aumentado
resolve sempre em um grau diatônico maior:
• X7(#5, b9)
• X7 (#5, #9)
• X7 (b5, b9)
• X7 (b5, #9)
3
A omissão de notas de um acorde é um recurso comum, principalmente a guitarristas e
violonistas, pois nem sempre é possível realizar acordes completos e suas notas acrescentadas,
desse modo é comum que optem pela exclusão das notas mais óbvias do acorde. Geralmente,
a primeira nota a ser omitida é a quinta (5ª), e, quando visam privilegiar as notas do “recheio”
harmônico, é comum a omissão da nota fundamental. Não há uma maneira padronizada de
notação de acordes com notas omitidas. Uma proposta para a notação de notas omitidas é
apresentada por Fabio Adour em seu livro Sobre harmonia: uma proposta de perfil conceitual
(Rio de Janeiro: Vermelho Marinho, 2014).
7
TEMA 4 – ACORDES DE EMPRÉSTIMOS
8
4.1 Empréstimos a partir da região dominante
4
Os acordes de empréstimos serão notados pelo grau que substituem e a sua configuração na
tonalidade de origem, para serem diferenciados dos acordes diatônicos. Por exemplo, o sétimo
grau emprestado da região dominante é menor com a sétima, por isso vii7, salientando sua
origem não diatônica. E o acorde que pode substituir o quarto grau IV é sustenido e meio
diminuto, por isso #iv7(b5).
9
Como empréstimo da região subdominante, obteremos o substituto da
dominante V (v7). Trata-se de uma substituição a ser considerada com
moderação, pois o acorde não apresenta o trítono, logo não pode ser
considerado um substituto equivalente para o quinto grau, mas sim uma
possibilidade de coloração harmônica. O empréstimo do acorde que pode
substituir o viiº (bVII7M) é semelhante ao caso anterior; também não possui o
trítono, mas proporciona uma nova sonoridade, geralmente precedendo o quarto
grau (IV). E a terceira substituição possível é o acorde de iii7(b5).
10
5.1 Organização da tabela
11
Exemplo de melodia harmonizada com acordes diatônicos e dominantes
secundárias. A partir do sétimo compasso, temos o par cadencial para a
subdominante: ii > V/IV > IV, por isso o acorde de Gm7 é identificado como ii,
por pertencer à região subdominante, fá maior, e não ao dó maior.
Exemplo 1:
12
A.E Par cadencial D.S A.E
NA PRÁTICA
Rearmonização
13
FINALIZANDO
14
REFERÊNCIAS
15