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O Livro do Apocalipse e as Sete Igrejas:

“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João; o
qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.
Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e
guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” Apocalipse 1:1-3

“Foram esboçados diante de João os acontecimentos que teriam lugar no final da história
deste mundo”. (Atos dos Apóstolos, 568-577)

No Ano 96, em Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida pelo governo
romano para banimento de criminosos; mas para o servo de Deus, João, sua solitária habitação
tornou-se a porta do Céu. Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos
primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu
instrução para a igreja por todo o tempo futuro. Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da
história deste mundo foram esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus.
Quando sua voz não mais podia testificar dAquele a quem amara e servira, as mensagens que foram
dadas nessa costa desolada deviam avançar como uma lâmpada que arde, declarando o seguro
propósito do Senhor concernente a cada nação da Terra.
Há uma grande promessa para todo aquele que se dedica ao estudo das profecias.
Bem-Aventurados, ou felizes, são aqueles que dão atenção as grandes mensagens desse livro.
João testificou da “palavra de Deus” e do “testemunho de Jesus Cristo” quanto “a tudo que viu”.
(Apoc. 1:2) Aqui estabelecemos portanto as duas fontes máximas de autoridade teológica e de
interpretação profética. O Testemunho de Jesus Cristo que é o “Espírito de Profecia” (Apoc. 19:10)
e a “Palavra de Deus” (Apoc. 12:11) são o único caminho seguro em meio ao poderosos enganos
que cercarão o mundo nos últimos dias.

“Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz,
como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a
Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.” Apoc. 1:10 e 11

“Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser revelado. "O que vês,
escreve-o num livro", ordenou Ele, "e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a
Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia e a Laodicéia." "Eu sou. ... o
que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. ... Escreve as coisas que
tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer: o mistério das sete estrelas,
que viste na Minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete
igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas." Apoc. 1:11 e 18-20.
Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã. O
número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim
do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da
história do mundo.” Ellen G. White Atos dos Apóstolos 585.

Através da história universal em meio ao grande conflito entre o bem e o mal, percebemos que o
Eterno Deus trabalha em ciclos de sete. Na origem do planeta Terra temos a semana de 7 dias. O
Criador fez sua Obra em seis dias e no sétimo dia “descansou, abençoou e santificou”. (Gênesis
2:1-3) 7 são as cores do arco-íris, sete são as Maravilhas do mundo antigo, sete são a notas
musicais, sete foram as últimas palavras de Jesus na cruz. O número 7 na bíblia indica plenitude,
perfeição. No Apocalipse percebemos vários ciclos de sete!Sete Igrejas, Sete Selos, Sete
Trombetas, Sete Pragas ou Flagelos, Sete Montes, Sete Reis, Sete Estrelas, Sete Anjos, Sete
Bem-Aventuranças, Sete Promessas aos Vencedores!

Nos Capítulos 2 e 3 do Apocalipse Deus nos conta a história de Sua Igreja em 7 Capítulos.
Desde a ascensão de Cristo no ano 31, até o dia de Seu Retorno com poder e glória nas nuvens do
céu. (Apocalipse 1:7).
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Éfeso: Período da Igreja Cristã que vai do ano 31 ao ano 100 D.C (Apocalipse 2:1-7)

Éfeso significa “desejável”. Era a capital da Ásia Menor. Era a metrópole da idolatria. Ali estava o
templo da deusa Diana, uma das Sete Maravilhas do Mundo antigo. A condição espiritual dessa
igreja representa a condição da Igreja Cristã durante o período da pureza apostólica, um atributo
altamente desejável aos olhos de Deus.Para cada uma das sete igrejas Jesus declara: “Eu sei as tuas
obras.” (Apoc. 2:2; 2:9; 2:13; 2:19; 3:1; 3:8 e 3:15)

“Não podes sofrer os maus, e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são” (Apoc.2:2).
No final da era apostólica, já as primeiras heresias cristológicas começaram a surgir:
• Os Ebionitas negavam a divindade de Jesus.
• Os Docetistas ensinavam que Jesus tinha somente a aparência humana, mas não era
humano.
• Os Gnósticos negavam tanto a divindade como a humanidade de Jesus. Negavam a
realidade da encarnação de Jesus, e promoviam a libertinagem.
A igreja cristã no período de Éfeso sabia discernir entre a verdade e o erro, e tomou uma posição
firme contra o erro.

“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor” (Apoc. 2:4).
“Numa só geração foi o evangelho levado a toda nação debaixo do céu. Pouco a pouco, porém
ocorreu uma mudança. A igreja perdeu o seu primeiro amor. Ela tornou-se egoísta e amante da
comodidade. Foi acalentado o espírito de mundanismo”. (Testemonies, vol 8, 26) Muitos foram
seduzidos pelas falsas doutrinas.

“Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas,as quais Eu também aborreço”(Apc. 2:6).
“Irineu identifica os nicolaítas como uma seita gnóstica. Alguns pais da Igreja identificam
Nicolau,um dos sete diáconos (At 6:5), como o fundador desta seita” (SDABC, vol 7, 745).

Os nicolaítas praticavam os pecados de Balaão (Apocalipse 2:14-15). Quais eram esses pecados? A
Bíblia revela: avareza, hipocrisia, idolatria e imoralidade ( Nm 22-24; 25:1-2; 31:8 e 16; II Pe 2:15;
Jd 11). Outra coisa sobre os nicolaítas: eram aqueles que tentaram subjugar e dominar os leigos a
fim de governar sobre eles. A igreja de Éfeso condenou tal prática enquanto que a de Pérgamo foi
conivente e permitiu a institucionalização do clero. O Sistema Eclesiástico de opressão á liberdade
de consciência e compreensão da verdade bíblica começava a ser ameaçado.

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“Ao que vencer dar-lhe-ei a comer da árvore da vida” (Apoc. 2:7).

“A árvore da vida é uma referência ao Jardim do Éden que foi retirado da Terra antes do Dilúvio. À
porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus
filhos a fim de adorarem a Deus. Quando a onda de iniquidade se propagou pelo mundo e a
impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que
plantara o Éden o retirou da Terra. Quando houver um novo céu e uma nova Terra, o Éden será
restabelecido, mais gloriosamente do que no princípio” (EGW Patriarcas e Profetas, 56). E ali
estará a árvore da vida para os vencedores.

Esmirna:Período da Igreja Cristã que vai do ano 100 ao ano 313 D.C (Apocalipse 2: 8-11)

O local onde Esmirna foi construída foi escolhido por Lisímaco, um dos quatro generais e
sucessores de Alexandre, o Grande. Era um grande centro de adoração a César. A cidade já adorava
Roma como um poder espiritual desde 195 a. C., e tinha orgulho por liderar o culto a César. O culto
ao imperador tornou-se obrigatório em todo o território dominado pelos romanos. Todos deveriam
queimar incenso ao Imperador em algum lugar público.

O nome Esmirna vem de uma goma aromática derivada de uma árvore Árabe. Essa goma servia
para embalsamar mortos e funcionava também como incenso. Esmirna é sinônimo de sofrimento;
vem da palavra mirra, que foi uma das dádivas feitas a Jesus pelos magos do Oriente (Mt 2:11).
Mirra tinha que ser esmagada para exalar seu perfume e fragrância, assim também, a Igreja Cristã
seria perseguida e esmagada nesse período, porém, exalaria o perfume da lealdade ao Senhor”.
Por volta do ano 100 o cristianismo havia sido posto fora da lei e já estava sofrendo a terceira
perseguição imperial. Essa onda de perseguição continuou até 313. Sofreu perseguição mais do que
qualquer outra igreja da Ásia. O mais famoso dos mártires de Esmirna, foi Policarpo, um discípulo
de João e bispo da igreja de Esmirna, que serviu a Jesus por 86 anos. Ele foi queimado vivo. A
morte dele e de outros mártires produziu uma grande colheita de almas para o reino de Deus.

“O diabo lançará alguns de vós na prisão...,e tereis uma tribulação de dez dias”(Apoc.
2:10).Historicamente, o período representado por Esmirna pode ser, apropriadamente, chamado de a
Era dos Mártires”. Com Diocleciano aconteceu a pior de todas as perseguições durante 10 dias
proféticos: 303-313 A. D. “Os cristãos eram queimados, lançados às feras, e torturados. Nenhum
cristão era afogado ou apunhalado senão depois de ter passado pelas torturas mais atrozes.Entre
aqueles que foram mortos no reinado de Trajano (98-117), estava Simeão, o irmão de Jesus, Bispo de
Jerusalém. Morreu crucificado.

“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Apc.2:10). “Fui transportada ao tempo em que
pagãos idólatras cruelmente perseguiram e mataram os cristãos. O sangue jorrou em torrentes. Não
obstante a perseguição e sofrimento que esses cristãos suportaram, não baixaram as normas.
Conservaram pura a sua religião. Vi que Satanás exultou e triunfou com os seus sofrimentos. Mas
Deus olhava para os Seus fieis mártires com grande aprovação. Os cristãos que viveram nestes
terríveis tempos foram por Ele amados grandemente, porque estavam dispostos a sofrer por Seu
amor. Cada sofrimento por eles suportado aumentava a sua recompensa no Céu” (EGW Primeiros
Escritos pág. 210, 211).

“O que vencer não receberá o dano da segunda morte” (2:11). A segunda morte é a extinção final
do pecado e pecadores (Ap 21:8; Ml 4:1 e 3).

Pérgamo:Período da Igreja Cristã que vai do ano 313 ao ano 538 D.C (Apocalipse 2: 12-17)

Historicamente a igreja de Pérgamo representa o período do cristianismo de 313 a 538 d. C., período
em que a Igreja Cristã deixou de ser perseguida e tornou-se a igreja imperial... Satanás tirou os

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cristãos das catacumbas e elevou-os à posição de Igreja do Estado, a menina dos olhos do imperador
Constantino, cuja conversão foi oficialmente anunciada em 323 d. C.

Per, é uma preposição. Gamos, no grego significa “união”, “casamento”. Isto foi exatamente o que
aconteceu no período de Pérgamo, o casamento da Igreja Cristã com o mundo. Quando o
Cristianismo casou-se com o mundo, deu origem à Grande Babilônia. O período desta igreja
começou com o imperador Constantino abraçando a causa da igreja e decretando tolerância religiosa
para com todos os cristãos. Acontecia a “institucionalização da igreja e do clero”; a igreja se
estabeleceu não sobre a rocha Eterna, Jesus, mas sob o favor e proteção do estado.

Contrariando a Palavra de Deus que afirma que na nova aliança, não existe um sistema sacerdotal
terrestre, mas unicamente o sacerdócio de Jesus no Santuário do Céu (I Tm 2:5; Hb 4:14-16; 8:1-2,
13; 9:11-12) a doutrina nicolaíta instituiu o clero e a sucessão apostólica; uma mistura de paganismo
e judaísmo. Os judaizantes de Ap 2:9 e os nicolaítas tinham o mesmo objetivo: implantar um sistema
sacerdotal terrestre; destruir o conceito do sacerdócio único e superior de Jesus no Santuário do Céu.
Estes são chamados por Deus de “a sinagoga de Satanás” (Apoc. 2:9).

“Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na Igreja Cristã... Em


cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a
humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e
governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas”
(EGW O Grande Conflito, 47-48).

“Satanás tentou, sem sucesso, destruir o cristianismo através da força, da violência e da perseguição.
Então ele mudou de estratégia no período de Pérgamo, ele se juntou à igreja trazendo para dentro dela
o paganismo com seus ídolos, feriados, e festas e colocando ali o seu trono, onde deveria estar o
Trono de Deus.” (EGW Testimonies for the Church, vol 6, 236)

“Trono de Satanás”, é uma expressão que tem dupla aplicação:

• Aplica-se à igreja que se tornou a fortaleza dos balaamitas e nicolaítas.

• Aplica-se também à cidade que era a capital mundial do culto ao deus sol.

O Imperador Constantino “depois de garantir aos cristãos total liberdade religiosa (313 d. C.), emitiu
uma série de decretos favorecendo o cristianismo. Finalmente o Império Romano como um todo
tornou-se um suporte à Igreja Cristã, e o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano.
A Partir de então a Igreja Cristã Apostólica adotou princípios e tradições pagãs.

Deus não está falando aqui de pessoas e sim de um sistema sacerdotal e hierárquico que assume ares
de superioridade e santidade que se “opõe a Deus”. (II Tess. 2: 1-4) Foi no período de Pérgamo que o
bispo de Roma começou a abrir e ver o potencial que tinha para governar, dominar e legislar sobre o
povo de Deus, sobre os demais bispos, e ao mesmo tempo enriquecer-se com a venda das bênçãos
divinas (indulgências). Balaão “amou o prêmio da injustiça” (II Pe 2:15) ... Ele reconhecia o
verdadeiro Deus e professava servi-lo, mas esperava fazer do serviço a Jeová a escada para aquisição
de riquezas, honras e glorias mundanas. Com idênticas semelhanças o bispo de Roma fez o mesmo
com a Igreja Cristã no período de Pérgamo”.

E Foi assim que a pura Igreja estabelecida em Jesus, a Pedra Fundamental (Mat. 16:18 e 19)
tornou-se, por deixar o noivo Jesus e casar-se com os Imperadores Pagãos, a Igreja Apostólica
Romana.

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No Império da Babilônia o povo adorava o filho do sol, Deus Tamuz. O dia escolhido para adoração
era o primeiro dia da semana, em inglês chamado de “Sunday”, o dia do sol. Essa adoração foi
praticada pelos reinos que sucederam Babilônia: Medo-Pérsia, Grécia, Roma (Dan. 7:17). Até mesmo
o povo de Deus, quando em apostasia, praticou essa adoração. (Ezeq. 8: 14-16) Deus falou que isso
era uma abominação para Ele. Assim como Roma imperial pagã continuou essa adoração ao sol no
primeiro dia da semana, Roma papal simplesmente adotou isso e continuou a propagar esse
ensinamento pagão por toda a cristandade. Hoje o domingo não é mais celebrado em adoração ao
deus sol, mas em adoração a Jesus.

Outras práticas e ensinamentos que foram introduzidos na Igreja Cristã entre os séculos IV e VI:
Oração pelos mortos e o sinal da cruz (c.300); queima de velas (c.320); uso de imagens e veneração
de anjos e mortos (375); a Missa, como uma celebração diária (394); o início da veneração de Maria
e o termo Mãe de Deus foi primeiro aplicado a Maria pelo Concílio de Éfeso (431); os sacerdotes
começaram a se vestir de maneira diferente dos leigos (500); Extrema Unção (526); a doutrina do
purgatório foi imposta por Gregório I (593). Historiadores afirmam que 75% do ritual da Igreja
Romana é de origem pagã

No período de Pérgamo o casamento da Igreja Cristã com o paganismo gerou um filho, o papado, o
anticristo, que constitui o próprio trono de Satanás dentro do templo de Deus, Sua igreja”.

“... o homem do pecado, o filho da perdição, que se assenta como Deus, no templo de Deus,
querendo parecer Deus” (II Ts 2:3-4).

As tribos bárbaras que destruíram o poder civil de Roma Imperial, submeteram-se ao poder espiritual
de Roma Papal. Todas elas se converteram à Igreja de Roma, com exceção de três tribos que se
mantiveram arianas, mas finalmente foram destruídas conforme a profecia de Dn 7:8, 24”

• Os Hérulos foram derrotados em 483 d. C.

• O Vândalos em 534 d. C.

• Os Ostrogodos, numa campanha que se iniciou em 534, foram finalmente derrotados em 538
d. C.

“Em 538, pela primeira vez, desde que o Império Romano do Ocidente acabou (476), a cidade de
Roma ficou livre do domínio de um reino ariano... O papado finalmente ficou livre para exercer sua
supremacia”.

Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um
novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe” (Apoc. 2:17).

• O maná (o pão dos anjos, Sl 78:25), “... caindo do céu para o sustento de Israel, era um
símbolo de Jesus que veio de Deus para dar vida ao mundo. Disse Jesus, ´Eu sou o Pão da
vida`. (EGWTestimonies for the Church, vol. 6, 132).

Uma pedra branca. Quando uma pessoa era julgada em corte, os jurados colocavam uma pedra
branca para significar que aquela pessoa tinha sido absolvida do crime. Espiritualmente é símbolo das
puras “vestes da Justiça de Cristo”. (Jeremias 33:16). Somente em Jesus Cristo temos salvação.
Somente por Seu intermédio obtemos perdão de pecados. (I João 1:9). Ele é nosso Advogado (I João
2:1). A doutrina da Intercessão de Cristo no Santuário do Céu foi lançada por terra no período da
Igreja de Pérgamo, Roma Papal estabeleceu um sistema de santuário e adoração pagã na terra e

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muitos dos professos seguidores de Cristo preferiram as honras e riquezas pagãs a viver em meio a
perseguição de defender o impopular, porém puro, santo e verdadeiro evangelho de Cristo.

Tiatira Período da Igreja Cristã que vai do ano 538 ao ano 1517 D.C (Apocalipse 2: 18-29)

Tiatira era considerada uma cidade santa, centro de adoração ao deus sol, Tirinos, geralmente
representado como um deus metade homem e metade cavalo... Era famosa pelo seu magnificente
templo de Artemis, outro nome usado para a deusa Diana.Tiatira significa “Sacrifício de Contrição

A profecia introduz clara e objetivamente a fase da Supremacia Papal. O período anterior, Pérgamo
(313 – 538), preparou o terreno para o surgimento do “homem do pecado, o filho da perdição, o qual
se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará como
Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus

“Eu conheço as tuas obras e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas
últimas obras são mais do que as primeiras” (Apoc. 2:19).

Tiatira experimentou, por um lado, muita escuridão, muita apostasia; mas, por outro, também
vivenciou muita luz, e embora ali se tenham registrado alguns dos fatos mais infames já executados
em nome da religião, também se presenciaram alguns dos maiores feitos de homens cheios do amor e
do Espírito de Deus... Foram os dias dos Valdenses e dos Albigenses, de Wycliffe, Huss e Jerônimo.

Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus
servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Apoc. 2:20).

Quem era Jezabel? Era “filha de Etbaal, rei dos Sidônios” (I Re 16:31), e sumo sacerdote de Baal...
da casa deste veio para a casa de Deus. Pagã de coração, tornou-se rainha do povo de Israel. Como
rainha fez todos os esforços para seduzir os adoradores de Deus e estabelecer o culto a Baal. Os
profetas de Deus foram mortos a espada, e pelo espaço de “três anos e meio”, não choveu. A terra foi
tomada pela fome (Tg 5:17)

No período de Pérgamo efetivou-se o casamento do cristianismo com o paganismo, e deste jugo


desigual, nasceu o “filho da perdição, o homem do pecado” (II Ts 2:8). Jezabel admitida no seio da
igreja e ensinando o povo de Deus, representa Roma Papal dominando e instruindo o povo de Deus
durante a Idade Média... O período em que a meretriz Jezabel estivera assentada no trono,
corresponde ao período em que a igreja de Deus teve que fugir para o deserto: “E a mulher fugiu
para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil
duzentos e sessenta dias” (Apoc.12:6; Dan. 7:25).

“Por três anos e meio proféticos, ou 1260 anos (538 – 1798), a verdade esteve eclipsada
enquanto que na Terra havia fome espiritual... O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou
o início da escura Idade Média” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 54, 55).

O primeiro edifício a ser construído na região hoje conhecida por Vaticano, foi um Circo construído
pelo imperador Calígula, poucos anos depois da morte de Jesus... Foi nesse Circo que se efetuou o
primeiro massacre dos cristãos... Pedro foi ali crucificado (diz a tradição que ele também foi ali
enterrado) ... A pedido do Papa Silvestre, Constantino começou a ereção de uma grande igreja em
306. Uma parte das paredes do velho Circo foi aproveitada na construção da igreja. O papa Silvestre
fez a consagração da Basílica em 18 de novembro de 324 (Don Sharkey, Pio XII e o Vaticano, 89).
Este foi o início do Vaticano. Por isso a profecia diz que “o dragão deu seu poder à besta, e o seu
trono” (Apoc.13:2) O “trono de Satanás” tornou-se o trono papal, que por sua vez continuou a “se
embebedar com o sangue dos santos” (Apoc.17:6).

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Cerimônias pagãs perpetuadas pela Igreja de Roma:

• Os pagãos, através de um processo oficial chamado deificação, elevavam os homens, após a


morte, a uma posição deificada... Os papas, através de um processo chamado canonização,
exaltam homens e mulheres após a morte a posição de santos e então oferecem a eles orações
e adoração.

• A adoração de ídolos e imagens foi também um costume herdado do paganismo... Só foi


praticada a partir do período de Pérgamo e consolidada no período de Tiatira.

• As ordens religiosas... compostas de freiras e monges foram também uma imitação das
virgens vestais da antiguidade, consagradas à deusa romana Vesta (deusa do fogo), para
vigiarem o fogo sagrado perpetuamente queimando sobre o seu altar. O Papa Bonifáco IV, em
610 d. C., reconsagrou-o à “bendita virgem e a todos os santos” ... Daquele tempo em diante
os seguidores da fé católica passaram a se ajoelhar e adorar neste mesmo templo... só que os
nomes dos ídolos e imagens foram mudados para nomes de personagens cristãos... A mesma
adoração idólatra continua sendo realizada até o dia de hoje. (Revelações do Apocalipse, pág.
106).

“E foi-lhe dada uma boca para proferir grandescoisas e blasfêmias” (Apoc. 13:5). Jezabel que se
diz profetisa, ensinou a igreja a se prostituir com a idolatria.

A Igreja de Roma ensina: que o papa é o mediador; que se pode confiar nas próprias obras para
expiação do pecado; que se pode fazer longas peregrinações e praticar atos de penitência; que
relíquias e imagens podem ser adoradas; que se deve acender velas e dirigir orações diante dessas
imagens. Prega a imortalidade natural do homem e a consciência na morte, bem como o tormento
eterno e a santificação do domingo. Implantou o sacrifício idolátrico da Missa, a adoração da Virgem
Maria e a doutrina das indulgências.

“O meio dia do papado foi a meia noite do mundo”. (Ellen G. White, O Grande Conflito, 60)

O Novo Testamento apresenta o quadro da verdadeira igreja e apóstolos de Deus, sendo perseguidos,
não perseguindo; sendo mortos, não matando; sendo fugitivos, não reinando; exaltando a Palavra, a
Santa Bíblia, e não promovendo a queima e extermínio dela. Aceita a supremacia do Espírito Santo,
não a supremacia papal.

Jezabel tem usurpado a autoridade e atributos do Espírito Santo e reina ao invés de se sujeitar; ela se
proclama infalível negando a verdade bíblica de que somente Deus é infalível.

O período da supremacia papal (538 – 1798), foi o período mais corrupto e por isso chamado pelos
historiadores de Idade Escura. No período de Pérgamo (313 – 538), os imperadores de Roma é que
reinavam sobre tudo: convocavam concílios e depunham bispos. A igreja era meramente uma
ferramenta nas mãos deles. No período de Tiatira, no entanto, foi a igreja que começou a reinar,
pondo e depondo reis. Usou a Bíblia para impor sua supremacia e exigir submissão. (Don Sharkey,
Pio XII e o Vaticano, 97, 98)

Em todas as eras, apesar da grande e forte escuridão e apostasia dominantes, Deus sempre teve fiéis
seguidores que preservaram a fé e os princípios da Santa palavra de Deus. No Período de Tiatira
Jesus se refere a eles como “Aos restantes que estão em Tiatira” (Apoc. 2:24-25).

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Esta é uma referência aos grupos de cristãos sinceros e leais ao cristianismo apostólico na Idade
Média: os Valdenses, Albigenses, Lolardos, os Irmãos Unidos, a Igreja dos irmãos na Boêmia e
Morávia.

A promessa final é que todos os santos receberão a “estrela da manhã”, esse é o próprio Jesus.

“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas nas igrejas: Eu sou a raiz e a geração
de Davi, a resplandecente estrela da manhã”(Apoc. 22:16).

Sardes: Período da Igreja Cristã que vai do ano 1517 ao ano 1798 D.C (Apocalipse 3: 1-6)

A cidade de Sardes nos dias de João ainda estava em processo de reconstrução, após ter sido
destruída por um terremoto no ano 17 d. C. Quando João escreveu esta carta, Sardes parecia ser uma
cidade cuja glória passara.

Sardes significa “cântico de alegria”. A igreja de Sardes representa a história do cristianismo no


período de transição entre a verdadeira reforma e o protestantismo. Geralmente o ano 1517 é
considerado o início da Reforma, mas na realidade, 15l7 marcou o seu clímax com a atuação de
Lutero. Depois da sua morte, o movimento perdeu muito da sua vitalidade.

Os que lideraram a Reforma eram homens de vigorosa consagração, como Lutero e Knox. Seus
sucessores, porém, acomodaram-se em religiões do Estado, organizadas, mas sustentadas pelo erário
público. Autossuficientes e satisfeitas com conquistas passadas, essas pessoas deixaram de sentir as
necessidades do grande mundo pagão”. (Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, 43-45)

Sardes deveria estar viva e fervorosa, mas estava morta; então veio a mensagem: “Tens nome de que
vives, e estás morto” (Apoc.3:1).

A igreja neste período tinha um bom nome e uma boa reputação. O nome “protestante” indicava
oposição aos abusos, aos erros e ao formalismo da Igreja Católica de Roma; indicava que nenhum
desses erros seriam encontrados entre os protestantes, porém, isso foi verdade somente entre os
arautos da Reforma, e perdurou enquanto Lutero ainda vivia. As igrejas protestantes afastaram-se dos
princípios enunciados por seus fundadores. O princípio dos reformadores dizia: “SOLA
SCRIPTURA” ou seja “A Bíblia e a Bíblia só, deve ser a nossa única regra de fé.”

A igreja de Sardes é a igreja de transição entre o Movimento da Reforma e o protestantismo. No


período de Tiatira tivemos os Valdenses, os Lolardos, seguidores de Wycliffe, a Igreja dos Irmãos na
Boêmia e Morávia, João Huss, Jerônimo e Lutero. Em 1530, com a formação do primeiro credo
protestante, a Reforma entrou em declínio e surgiu uma nova era chamada protestantismo,
caracterizada pelas Igrejas Nacionais, que recebiam sua força não de Deus, mas dos governos.

Um outro fator que contribuiu muito para aumentar nas igrejas protestantes o espírito de apatia para
com as coisas espirituais foi o surgimento do Racionalismo nos séculos XVII e XVIII. Sob o impacto
das descobertas científicas, muitos estudiosos passaram a crer que as leis naturais eram suficientes
para explicar as obras do Universo... Ele, Deus, fora unicamente a primeira causa, e que desde o Seu
ato inicial da criação, o mundo tem funcionado mais ou menos independente de Deus. Esta maneira
de pensar resultou num distanciamento da Bíblia, que, por sua vez, passou a ser considerada irreal,
inexata e não literal. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 756). Ao final do período de Sardes ocorreria a
Revolução Francesa (1789 – 1799), que entre as muitas razões que lhe deram causa, estava o
descontentamento geral contra a nobreza e o clero.

O estudo da história da Reforma mostra que o protestantismo, a partir de 1530, introduziu um outro
período de apostasia. Em menos de cem anos o luteranismo, com o qual a Reforma alcançara o seu
8
clímax, cristalizou-se num formalístico e dogmático movimento protestante. “O fim da verdadeira
Reforma foi o ´decisivo período de 1530 e 1531`, e que a partir dessa data, começou então um outro
capítulo, a história do protestantismo (F. G. Smith, What the Bible Teaches, 293, 294).

Vários fatores indicam que o ano de 1798 é a data ideal para o término do período de Sardes, quando
o papa foi preso, e a Bíblia começou a ser divulgada mundialmente através das Sociedades Bíblicas,
provocando o maior despertamento espiritual já visto no protestantismo. Em 1798 findou também a
supremacia papal de 1260 anos e teve início o Tempo do Fim. Portanto o período de Sardes deve ser
considerado de 1517 a 1798.

O verdadeiro escândalo da Inglaterra no século XVIII..., foi a decadência da religião que distinguiu
os seus primeiros cinqüenta anos. No que se refere a sua fé, a Inglaterra estava morta. Os seus céus
espirituais eram tão negros como a meia noite no Ártico, e enregelados como as suas geadas. O
cristianismo não pode morrer, mas chegou perto do desmaio mortal naquela era melancólica.”
(Edwin R. Thiele, Apocalipse, Esboço de Estudos, vol I. 61).

Um dos problemas de Sardes era a falta de vigilância: “... e se não vigiarem, virei como ladrão”
(Apoc.3:2-3). Apoc.3:2 demonstra que muitos, porém não todos, estavam mortos. O verso 3
aconselha os cristãos de Sardes a fazerem uma retrospecção na vida espiritual e lembrarem da
mensagem e da experiência que haviam tido. A Justificação pela Fé foi a doutrina forte dos
reformadores, e ela fez surgir o protestantismo; somente a justiça de Cristo recebida pela fé poderia
reavivá-los.

“Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo
andarão de branco; porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de
maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu
Pai e diante dos Seus anjos” (Apoc. 3:4-5).

O remanescente de Deus sempre existiu, em todas as eras... Nunca houve um período tão escuro em
que Deus não tivesse Suas estrelas. No período de Sardes, Deus tinha ´alguns que não
contaminaramseus vestidos` (Ap 3:4): os reformadores Martinho Lutero, Ulrich Zwinglio, João
Calvino, o puritano João Bunyan, os pietistas Philipp Epenner, August Hermann Francke e o Conde
Zinzerdorf, e os metodistas João Wesley e Whitefield.

Filadélfia: Período da Igreja Cristã que vai do ano 1798 ao ano 1844 D.C (Apocalipse 3: 7-13)

Filadélfia significa “Amor Fraternal”, e o período foi caracterizado por um profundo e intenso amor
às almas pelas quais Jesus morreu. A igreja de Filadélfia representa o período histórico do
cristianismo entre os anos 1798 a 1844.

“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o
que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha e fecha e ninguém abre.Eu sei as tuas
obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta,e ninguém a pode fechar; tendo pouca força,
guardaste a minha Palavra, e não negaste o meu nome”. (Apoc.3:7-8).

“Mostrou-se-me então que os Mandamentos de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo com referência
à porta fechada não podiam ser separados... Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no
lugar Santo do Santuário terminasse em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar
Santo e abriu a porta que dá para o Santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde
permanece até agora junto da arca” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, 42).

A mensagem dirigida à igreja de Filadélfia prepara o mundo para a Hora do Juízo no período de
Laodicéia. (Apc. 3: 14-22) A aceitação da verdade concernente ao Santuário Celestial envolve o
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reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto
mandamento. (Apoc.12:17.;Tiago 2:10-12) A revelação da segunda fase do Ministério de Jesus no
Santuário Celestial, o Juízo, (Hb 8:1-5) requeria uma revelação da Santa Lei de Deus, a norma do
juízo. Na mensagem a Filadélfia, Jesus disse fechar uma porta e abrir outra. Ministros e povo das
Igrejas populares procuravam fechar a porta que Jesus havia aberto, e abrir a que Ele fechara. A
Mensagem do Santuário Celestial, especialmente do Lugar Santíssimo (Santo dos Santos), começava
a ser entendida. Um Novo tempo surgia na História da Igreja.

“Outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a intercessão de
Cristo no lugar Santíssimo. Encerrara-se uma parte de seu ministério apenas para dar lugar a outra.
Havia ainda uma ´porta aberta` para o Santuário Celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo
pecador” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 429, 430).

“Cristo abrira a porta, ou o ministério do Lugar Santíssimo..., e demonstrou-se estar o quarto


mandamento incluído na lei que ali se acha encerrada” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 435).

Na madrugada do dia 10 de fevereiro de 1798 o Papa Pio VI foi preso por Napoleão Bonaparte em
Roma através de seu General Berthier e foi levado para Valencia, na Itália onde morreu com 82 anos
de idade. Seu sucessor Pio VII continuou preso e assim a primeira fase da “ferida mortal” (Apoc.
13:3)foi desferida. A América do Norte se preparava para testemunhar um dos mais poderosos
movimentos da história do Cristianismo semelhante ao dia do Pentecostes. O final do século XVIII
deveria testemunhar a inauguração desse novo tempo: o esforço de toda a cristandade enviando
mensageiros como missionários para evangelizar todos os povos que se achavam na escuridão. Foi
durante esse período que verdades bíblicas começaram a ser restauradas. Grandes assuntos
doutrinários e proféticos começaram a ter lugar em cumprimento da profecia de Daniel 12:4 “e a
ciência se multiplicará”. Após o início do tempo do fim no ano de 1798 a ciência profética, ou seja, a
compreensão dos grandes eventos finais, deveria acontecer. Grandes pregadores da Profecia,
inflamados pelo Poder do Espírito Santo, saíram pelo mundo como missionários para anunciar o
evangelho eterno e a mensagem do Juízo (Apc. 14: 6 e 7) que estava se aproximando. Como isso
começou?

Foi em um sermão pregado por Guilherme Carey em Nothingham, na Inglaterra, no dia 31 de maio
de 1792, que impeliu a centelha cujo destino era incendiar os corações dos cristãos em todas as
igrejas e países. Carey era um simples sapateiro que se tornou o Pai das Missões Modernas. Sobre
este sermão foi dito: “Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu vasto alcance, este
sermão deve ser considerado como um dos principais da história cristã, secundado apenas pelo
sermão da montanha... Em janeiro de 1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos e
distantes do fervor missionário: cristãos de todos os cantos do país estão se reunindo de maneira
regular e derramando as suas almas pelas bênçãos de Deus no mundo. Os esforços de tanto êxito
feitos para introduzir o evangelho nos Mares do Sul tiveram a mais poderosa influência para unir os
devotos servos de Cristo de todas as denominações nos laços do amor fraternal”. (Delavan Leonard,
A Hundred Years of Missons, 75, 89)

Desde então as Sociedades Bíblicas se encarregaram de espalhar a Palavra de Deus no mundo todo.

• 1792 – Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos quanto às missões.

• 1792 – Organização da Sociedade Missionária Batista.

• 1793 – Guilherme Carey navega para a Índia.

• 1793 – Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e Tratados.

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• 1797 – Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos.

• 1804 – Organização da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

• 1816 – Organização da Sociedade Bíblica Americana.

O período de Filadélfia é descrito de maneira positiva por Jesus em Apoc. 3:8 quando Ele diz; “tendo
pouca força, guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome”.

Em Cumprimento da Profecia de Cristo, quando se encontrava no “monte das oliveiras com seus
discípulos” (Mt. 24:3) grandes eventos de caráter sobrenatural abalaram o mundo.

Como o Salvador havia profetizado “Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a
lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.”
(Mt 24:29):

1. O escurecimento do sol em 19/05/1780;


2. A lua tornou-se como sangue em 19/05/1780;
3. A queda das estrelas em 31/11/1833.

Estes sinais serviram para despertar o mundo para a proximidade do Juízo e da Volta de Jesus. Em
partes longínquas e espalhadas do mundo, homens começaram a examinar a Palavra de Deus, e,
independentemente uns dos outros, chegaram à conclusão de que o fim estava realmente perto.

1- 1812 – Publicação do livro de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em Glória e Majestade.

2- 1821 – José Wolff inicia a proclamação da breve Vinda de Jesus ao redor do mundo.

3- 1823 – Publicação de Edwuard Irving: O Juízo Vindouro.

4- 1831 – Guilherme Miller começa a pregar a mensagem do advento.

5- 1836 – Publicação das preleções de Guilherme Miller em forma de livro.

6- 1840 – Primeira conferência geral de crentes adventistas mileritas em Boston.

7- 1843 – Pregação pelas crianças da Suécia e Suíça sobre a breve vinda de Jesus.

A carta a Filadélfia anuncia que nesse tempo do fim haverá um tempo de provação “qual nunca
houve.” No Livro de Daniel 12:1 e em Mateus 24: 21 também encontramos a referência desse
tempo.

“Está iminente diante de nós a “hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os
que habitam na Terra” (Apoc.3:10). Todos aqueles cuja fé não estiver firmemente estabelecida na
Palavra de Deus, serão enganados e vencidos... Os que sinceramente buscam o conhecimento da
verdade e se esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo assim o que podem a fim e
preparar-se para o conflito, encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. “Como guardaste a
palavra da minha paciência, também Eu te guardarei”, é a promessa do Salvador” (Ellen G. White,
O Grande Conflito, 560).

O Período de Filadélfia termina com uma promessa e uma advertência ao crentes do “tempo do fim”:

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Apoc.3:11).

11
“O trono e a coroa são os penhores de uma condição atingida; são os testemunhos da vitória sobre o
próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, 408)

“A quem vencer, Eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele
o nome do meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu, do meu
Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”
(Apoc.3:12-13)

Laodicéia: Período da Igreja Remanescente que vai do ano 1844 até a Segunda Vinda de Cristo
(Apocalipse 3: 14-22)

A cidade de Laodicéia era rica. Havia dois rios, um de águas térmicas e outro de águas geladas que se
encontravam no Centro da Cidade. A cidade de águas mornas também era conhecida por seus
majestosos templos. Os laodiceanos eram pessoas que depositavam sua confiança na prosperidade
material, na ostentação e na saúde física. Em virtude de sua riqueza, os cidadãos eram orgulhosos,
arrogantes e satisfeitos consigo mesmos.

Laodicéia significa “povo justo” ou “povo julgado” ou ainda “povo da Hora do Juízo”. O período da
sétima igreja é em si mesmo o Tempo do Juízo.

A profecia de Dan.8:14 “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o Santuário será purificado”,
indicou um período que se estenderia de 457 a. C. a 1844 d. C., quando iniciou realmente a
Purificação do Santuário Celestial, uma obra de juízo realizada no lugar Santíssimo.

LAODICÉIA: O POVO DO JUÍZO

Daniel 8:14 - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado."

Essa profecia não pode se referir à purificação do santuário de Israel, porque essa purificação era
realizada a cada ano. Aqui está se falando necessariamente da purificação do Santuário nos Céus. E
isto é confirmado pela própria Bíblia. (Heb.9:25-26)

EM PROFECIA, UM DIA EQUIVALE A UM ANO

Núm.14:34 – “(...) cada dia representando um ano”

Para saber, então, quando termina esse período de dois mil e trezentos anos é preciso saber quando
ele começa.

12
A VISÃO SE CUMPRIRIA MUITO TEMPO DEPOIS

Dan.8:26 -"A visão da tarde e da manhã é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão porque se refere
a dias mui distantes."

E Daniel acrescenta:

Dan.8:27 - "Eu, Daniel, desmaiei, e estive enfermo alguns dias... E espantei-me acerca da visão,
pois não havia quem a entendesse."

O ANJO APARECE PARA REVELAR A PROFECIA

Dan.9:23,24 e 27 - "No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim para to declarar,
porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão... Sabe e entende, que desde
a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o Ungido, o Príncipe, haverá
sete semanas e sessenta e duas semanas... E Ele fará um pacto firme com muitos pois uma
semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício.”

INÍCIO DA PROFECIA: A ORDEM PARA RESTAURAR JERUSALÉM

O período profético de 2.300 anos COMEÇA quando saiu "a ordem para restaurar e edificar
Jerusalém". A história registra que essa ordem foi dada pelo rei Artaxerxes, da Pérsia, no ano 457
a.C. (Esdras 7:1 e 8) Este é, então, o ano do início do período profético.

EM TEMPOS ANGUSTIOSOS

Neem.4:15-17 – “...daquele dia em diante, metade dos meus homens trabalhava na obra,
enquanto a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças. (...) Os carregadores
que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava uma
arma.

49 ANOS ATÉ JERUSALÉM SER RECONSTRUÍDA

As primeiras “sete semanas” se cumpriram do ano 457 a.C até 408 a.C. Esse foi o tempo em que o
povo recebeu a missão de Reconstruir os Muros, a Cidade, e o Templo de Jerusalém.

434 ANOS ATÉ O BATISMO DE JESUS

A profecia diz que, do ano 457 a.C. "até o Ungido Príncipe" (ou seja, o batismo de Jesus), haveria
"sete semanas e sessenta e duas semanas". Ainda restaram 62 semanas, ou seja, 434 anos para
preparar o povo para a vinda do Messias.

Esse total de 69 semanas nos leva ao ano 27 d.C., data em que historicamente realizou-se o
batismo de Jesus.

Luc.3:1 e 21 – “No décimo quinto ano do reinado de Tibério César (...) Quando todo o povo se
batizava, Jesus também foi batizado”

Até aqui a profecia tem-se cumprido com exatidão.


A ÚLTIMA SEMANA PROFÉTICA (7 ANOS) DETERMINA PARA O POVO JUDEU
A profecia fala de uma semana a mais (sete dias proféticos = sete anos), que nos leva do ano 27 d.C.
até o ano 34 d.C.

13
NA METADE DA ÚLTIMA SEMANA – TRÊS ANOS E MEIO – FARÁ CESSAR O
SACRIFÍCIO

A profecia afirma que, na metade dessa última semana- que nos leva ao ano 31 d.C. - "fará cessar o
sacrifício". Noutras palavras, Jesus morreria na cruz e já não seria mais necessário o sacrifício de
animais que Israel realizava. A História registra que, exatamente no ano 31 d.C., Jesus foi morto, e
você pode ver mais uma vez como a profecia se cumpriu de maneira extraordinária.

O FIM DA ÚLTIMA SEMANA

Quando o apóstolo Estêvão foi apedrejado pelo povo judeu e, com isso, o tempo de Israel estava
acabado.

Atos 7:59-60 –“E apedrejaram a Estêvão, que em oração dizia: Senhor Jesus, recebe o meu
espírito. (...) Tendo dito isto adormeceu.”

TERMINA AQUI A PARTE DA PROFECIA – 70 SEMANAS ou 490 ANOS –


DETERMINADAS PARA O POVO JUDEU

Dan.9:24 - "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo",

A PARTE DA PROFECIA QUE SE CUMPRIU NA TERRA

Até aqui, tudo aconteceu como estava previsto. A profecia foi dada a Daniel por volta do ano 551
a.C. e, séculos depois, tudo se cumpriu ao pé da letra.

O FIM DOS 2.300 ANOS EM 1844

Se, depois do período de 70 semanas, continuarmos contando o tempo, concluiremos que o período
de 2.300 anos termina em 1844. Quer dizer que, naquele ano, segundo a profecia, o Santuário
celestial seria purificado, ou seja, começaria o grande julgamento da raça humana.

“Foi-me mostrado que o testemunho dado aos laodiceanos se aplica ao povo de Deus da atualidade”.
(Ellen G. White, Testimonies for the Church, vol. I, 186).

A CARTA Á LAODICÉIA:

“Isto diz o Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira, o Princípio da Criação de Deus.”(Apoc. 3:14)

14
O princípio da criação de Deus do grego arche, é uma palavra que tem dois sentidos, passivo e ativo.
No sentido passivo, esta frase estaria dizendo que Jesus foi o primeiro ser criado. Mas, obviamente,
esta não seria uma compreensão correta, considerando-se que a Bíblia deve ser explicada pela própria
Bíblia. Temos outros textos bíblicos que mostram que Jesus, em vez de ser o primeiro ser criado, foi
Ele, sim, o Criador de todas as coisas, foi ele quem deu princípio, início à obra da criação.

“Porque Nele foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na Terra (Cl 1:16-17).

“Sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:1-3).

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (João 1:1-3).

Considerando os demais textos bíblicos que mostram Jesus como o Autor da criação, Aquele através
de quem Deus fez todas as coisas (Hebreus 1:2), o texto de Apoc. 3:14 deve ser entendido no sentido
ativo, isto é, o princípio da criação, o autor, Aquele que deu início à obra da criação, a primeira causa.
Sendo assim, este verso está dizendo o que toda a Bíblia diz, que Jesus é o Criador de todas as coisas.

A Testemunha Fiel e Verdadeira (Jer. 42:5): “Os que são repreendidos pelo Espírito de Deus não
devem insurgir-se contra o humilde instrumento. É Deus, e não um falível mortal, que falou essa
mensagem para salvá-los. Não é agradável para a natureza humana receber reprovação... Meus
irmãos, ouçam a reprovação e o conselho da Testemunha Fiel e Verdadeira, e Deus agirá por vocês e
em vocês. Seus inimigos podem ser fortes e determinados, mas Alguém mais poderoso do que eles
será seu ajudador. Permitam que a luz brilhe e cumpra seu papel. O Senhor dos exércitos está com
vocês; o Deus de Jacó é o seu refúgio.” (EGW Testemunhos para a Igreja vol. 5 págs. 21 e 682)

“Eu sei as tuas obras que nem és frio nem quente: és morno... Vomitar-te-ei da minha
boca.”(Apoc. 3:15-16)

Para morno a palavra grega traz a idéia de efeito nauseante... Essa mensagem aplica-se
especificamente aos cristãos que vivem sobre a Terra exatamente no período do juízo pré-advento, de
1844 até a volta de Jesus. A condição de mornidão espiritual é pior que a condição fria dos
incrédulos, ou dos ateus... “Cristo prefere que os laodiceanos sejam, antes, cristãos ou pagãos que
terem compromissos com ambos”. (Taylor G. Bunch, The Seven Epistles do Christ, 221).

“A mensagem laodiceana aplica-se ao povo de Deus que professa crer na verdade presente”.
(Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. I, 476-477).

“Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um
desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”(Apoc. 3:17).

Poderiam quaisquer palavras serem mais descritivas de nossa época do que estas?

“Muitos destes professos cristãos vestem-se, falam e agem como o mundo, e a única coisa pela qual
podem ser reconhecidos é pela profissão que fazem... Muitos que trazem o nome de Adventistas
estudam mais como enfeitar os seus corpos e parecer bem aos olhos do mundo, do que o fazem para
aprender como conseguir ser aprovados por Deus, através de Sua Palavra” (Ellen G. White,
Primeiros Escritos, 107, 108).

“Eles parecem pensar que professar a verdade os salvará”. (Ellen G. White, Testimonies for the
Church, vol. I, 188)Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz, mais verdade,
para ser transmitida... “pois rico sou e de nada tenho falta” (Apoc. 3:17).

15
“Conquanto devamos nos manter firmes às verdades que já recebemos, não devemos olhar com
suspeita qualquer nova luz que Deus nos envie” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, 310).

“Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos
brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com
colírio, para que vejas” (Apoc. 3:18).

Os três principais ramos de negócios de Laodicéia eram:

• A cidade possuía um sistema bancário para toda a região. Dizia: temos ouro, não precisamos
de mais nada. “O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor”. (Ellen G. White,
Parábolas de Jesus, 158).

• O segundo ramo comercial de Laodicéia era o mercado de lã preta. Jesus, porém, diz: Vocês
estão nus. “Os vestidos brancos são a pureza de caráter, a justiça de Cristo comunicada ao
pecador”. (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol I, 477, 478).

• A terceira atividade comercial era a fabricação de um colírio medicinal para os olhos; mas os
laodiceanos eram cegos. “Deixem que a graça divina lhes ilumine as trevas... O colírio, que é
a graça de Deus, lhes dará claro discernimento das coisas espirituais, e indicará o pecado”.
(Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. I, 329).

Os laodiceanos vangloriam-se de um profundo conhecimento da verdade bíblica, uma profunda visão


das Escrituras... A maior necessidade do povo de Deus hoje é o batismo diário do Espírito Santo. É o
Espírito Santo que convence do pecado, da verdadeira condição de pobreza espiritual em que a igreja
se encontra... O objetivo da mensagem de Laodicéia é causar o arrependimento.

“Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te” (Ap 3:19).

A Mensagem á Laodicéia “está destinada a despertar o povo de Deus... para que possa ser agraciado
com a presença de Jesus, e estar preparado para o alto clamor do terceiro anjo”. (Ellen G. White,
Testemonies for the Church, vol. I, 186).

“A mensagem de Laodicéia é uma mensagem que provém dAquele que muito ama a humanidade”.
(Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of Christ, 242, 243

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e
com ele cearei, e ele comigo”. (Ap 3:20).

A igreja de Laodicéia possuía tudo, exceto a Jesus. Ele estava do lado de fora tentando entrar. Esta é
uma condição realmente deplorável. Podemos possuir o melhor sistema organizacional do mundo, as
melhores escolas e hospitais, o melhor e mais seguro corpo de doutrinas bíblicas, mas, se não
possuirmos a Jesus, estaremos perdidos. A resposta ao convite de Jesus não é uma resposta da igreja
como um todo, mas individual.

“Cristo nunca força a Sua companhia junto de ninguém. Interessa-Se pelos que Dele necessitam.
Com prazer penetra no mais modesto lar, e anima o mais humilde coração. Mas se os homens são
demasiado indiferentes para pensar no Hóspede celestial, ou pedir-lhe que neles habite, Ele passa.”
(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, 595, 596.)

“Vi que muitos têm tanto lixo acumulado à porta do coração, que não a podem abrir. Alguns têm
desinteligências a remover entre eles e os irmãos. Outros têm mau gênio, ambição egoísta para
afastar antes de poderem abrir a porta. Outros rolam o mundo para a porta do coração, o que a barra.

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Todo esse entulho deve ser removido, e então poderão abrir a porta e dar aí as boas-vindas ao
Salvador.” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. 1, 42.)

“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como Eu venci, e Me
assentei com Meu Pai no Seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”
(Apoc. 3: 21, 22). Jesus não diz que os vencedores se assentarão no trono do Seu Pai, mas sim, no
Seu trono, o trono de Jesus. Ele está hojeassentado no trono do Seu Pai, até que todas as coisas
estejam sujeitas a Ele, e Satanás seja aniquilado no final do milênio. (Apoc. 20:7-11)

O DIA DO JUÍZO EM ISRAEL – “YOM KIPPUR”

Já dissemos que para compreender as profecias do Apocalipse é preciso conhecer bem o Velho
Testamento. Portanto, para saber quando começa o juízo que o Apocalipse menciona, é preciso rever,
na história bíblica, quando se realizava o juízo em Israel, o povo de Deus no Velho
Testamento.Segundo o Mishná, que é a coleção dos escritos judeus, o juízo de Israel começava no
primeiro dia do sétimo mês, com a FESTA DAS TROMBETAS, e terminava no décimo dia, com a
CERIMÔNIA DA EXPIAÇÃO . Até hoje esse dia é denominado "Yom Kippur", que significa
literalmente "dia do juízo".

Nesse dia, cada verdadeiro israelita renovava sua consagração a Deus e confirmava seu
arrependimento, ficando, assim, perdoado e limpo. [Lev.16:30] Nesse dia, também, o sumo sacerdote
de Israel efetuava a limpeza ou PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO, com sacrifícios de animais.

Note agora o que a Bíblia diz a esse respeito:

Heb.9:23-24 - "Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos Céus se
purificassem com tais sacrifícios; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles
superiores. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro,
porém, no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus.”

UM SANTUÁRIO NO CÉU

Se você analisar com cuidado essa declaração bíblica, chegará à conclusão natural de que existe um
SANTUÁRIO lá nos Céus e que o santuário terreno do povo de Israel era apenas uma figura do
verdadeiro que está nos Céus. E se o dia da purificação do santuário de Israel era o dia do juízo para
aquele povo, está claro que o dia da purificação do Santuário celestial será também o dia do juízo da
humanidade.

VIVENDO EM PLENO JUÍZO

Este não é um assunto para o futuro. Segundo a profecia, a partir de 1844, o destino dos homens
começou a ser definido, e milhões de pessoas no mundo ignoram essa verdade. Por isso o Apocalipse
declara:
Apocalipse 14:6 - "Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para
pregar aos que se assentam na terra, e a toda nação, tribo, e língua, e povo, dizendo em grande
voz: temei a Deus e dai-Lhe glória, pois É CHEGADA A HORA DE SEU JUÍZO".
Perceba que o anjo voa. Isso é urgente. Voar significa rapidez. Não há mais tempo a perder. Perceba
que a mensagem é dada em alta voz. Isso não pode ser ignorado por mais tempo. Precisa ser
apregoado em toda a Terra e para todos os seres humanos. E, finalmente, perceba que este é o
evangelho eterno. (Rom. 1:16 e 17)

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O PROFETA DANIEL DESCREVE A CENA DO JUÍZO CELESTIAL

Dan.7:9-10 - "Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de dias Se assentou;
Sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a lã pura... um rio de fogo manava e
sala de diante dEle. Milhares de milhares O serviam, e miríades de miríades estavam diante dEle;
assentou-se o tribunal, e se abriram os livros."

CONFIRA COMO O JUÍZO É DESCRITO EM APOCALIPSE.

Apoc.4:1 - "E olhei, e eis não somente uma porta aberta como também a primeira voz que ouvi
dizendo: sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas."

Depois de que coisas? Depois que a porta for aberta, claro. E quando é que a porta foi aberta?

UMA PORTA ABERTA EM 1844 - No santuário de Israel, a porta que levava do lugar santo ao
lugar santíssimo, era aberta a cada ano, no Dia da Expiação (que era o dia do juízo).

Heb.9:24 e 26 - "Cristo não entrou em santuário feito por mãos... porém, no mesmo Céu... ao se
cumprirem os tempos, Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si
mesmo, o pecado".

Quer dizer que, em 1844, a porta entre o lugar santo e o lugar santíssimo, lá nos Céus, abriu-se para
que Jesus pudesse iniciar a purificação do Santuário.

As festas do Santuário Terrestre eram proféticas e sombras das coisas celestiais. Jesus morreu no dia
da Páscoa, 14 de Nisã, e ressuscitou no dia das Primícias, 16 de Nisã, como “as primícias dos que
dormem” ( I Co 15:20). Ao ascender ao Céu, no ano 31, Jesus foi ungido no dia da Festa do
Pentecostes. O derramamento da chuva temporã do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2), foi
uma confirmação de que Jesus tinha sido ungido e entronizado no Santuário Celestial.

A expiação do pecado no Santuário Terrestre era efetuada em três diferentes fases:

1. O pátio. Era o local onde o cordeiro era morto, no altar de sacrifício. No Apocalipse, o pátio
do Santuário Celestial é mencionado somente uma vez (11:1-2); é o planeta Terra onde o
Cordeiro de Deus foi morto, e o altar de sacrifício é o monte do Calvário.

2. O lugar Santo. Era o local onde se realizava o ministério da intercessão junto ao altar de
incenso. Do Santuário Celestial o Apocalipse menciona: os castiçais (1:12-13); o
Sumo-Sacerdote Jesus (1:13); as sete lâmpadas (4:5); o altar (8:3 e 5; 11:1; 14:18; 16:7); o
incenso (8:5).

3. O Lugar Santíssimo. Era o local onde se efetuava a purificação do santuário, junto à Arca do
Concerto. Era um dia de juízo para os israelitas. No Apocalipse há muitas referências ao
Santíssimo: Ap 11:19 fala da Arca do Concerto; 4:1-11 apresenta a Sala do Juízo onde está o
trono de Deus; 7:15 confirma que o trono de Deus está no Santuário; 5:1 menciona que Quem
está assentado no trono tem em suas mãos um livro selado com sete selos, etc.,

O Santuário Terrestre foi dado para ser uma ilustração, ou alegoria do Celestial: “O primeiro
tabernáculo... é uma alegoria para o tempo presente... Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens
futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo..., entrou uma vez no Santuário, havendo efetuado
uma eterna redenção”. (Hb 9:11-12).

A expiação do pecado em suas três fases envolvendo o Santuário Celestial:

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1. O pátio: Ao morrer no “pátio do Santuário, a Terra”, O Messias realizou a primeira fase da
expiação. A Morte de Cristo expia os pecados da humanidade.

2. O lugar Santo. Durante o período histórico das sete igrejas, de 31 até 1844, Jesus realizou a
segunda fase da expiação, através do Seu Ministério da Intercessão no Lugar Santo. João o vê
em apocalipse 1:12 e 13 andando entre os “candelabros ou candeeiros de ouro” um dos
móveis encontrados no lugar Santo do Santuário Terrestre prefigurando o Santuário Celestial.

3. O Lugar Santíssimo. A terceira fase seria a Purificação do Santuário Celestial ou Juízo


pré-Advento, que teve início em 1844, ao final da profecia dos 2.300 anos de Dn 8:14.

A Bíblia indica que o Santuário Celestial necessita de purificação! (Hb 9:11-12 e 23-26).

Os três primeiros capítulos do Apocalipse se ajustam bem no contexto do ministério sacerdotal do


Filho do homem no Lugar Santo e servem de preparo para o Juízo escatológico e cósmico dos
capítulos quatro e cinco. (Revelações do Apocalipse pág. 183) .

Em visão João entra no Santuário de Deus e da grande sala do trono do Eterno. Ele testemunha a
apresentação das grandes cenas do Juízo... Paulo diz que Deus “tem determinado um dia em que com
justiça há de julgar o mundo, pelo Varão que para isto destinou” (At 17:31). E outra vez: “Porque
todos temos de comparecer ante o tribunal de Cristo” (II Co 5:10); e ainda: “Pois todos havemos de
comparecer ante o tribunal de Cristo”. (Rm 14:10).

A Sala do Juízo e o Livro Selado


O TRIBUNAL JÁ ESTÁ ASSENTADO NO CÉU

“Depois destas coisas olhei, e eis que estava uma porta aberta... e eis um trono... e Um assentado
sobre o trono... e o arco celeste estava ao redor do trono. E ao redor do trono havia vinte e quatro
tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestidos brancos...” (Ap
4:1-4).

As últimas cenas mostradas a João em Apoc. 3:14-22 revelam especificamente a Era do Juízo, 1844
até a Volta de Jesus. Depois de revelar a condição espiritual da igreja laodiceana no período do juízo
pré-advento, Deus segue revelando a João a grande Sala do Juízo Celestial, o Santíssimo do
Santuário do Céu, onde Jesus deve penetrar para receber o Livro Selado com Sete Selos, e iniciar o
juízo. “Através do Espírito, o apóstolo João contempla a própria sala do trono de Deus.”¹ O trono
identifica o Santíssimo.

O trono de Deus não é visto em movimento, encontramos testemunhos bíblicos de que Deus Se
levanta e Se senta; Ele Se movimenta (Sal. 35:2; 44:26; 68:1; 102:13; Zac. 2:13; 6:13; Dan. 7:9-10
etc.) mas estes textos não falam do trono se movimentando; Alberto Treiyer afirma: “Apoc. 4 fala,
não de um trono móvel, mas do trono eterno que não muda de lugar, ele sempre está no Santíssimo.”

“O trono visto por João identifica-se como estando no Santíssimo, e o cenário visto é o do juízo,
semelhante à visão de Daniel 7, em correspondência tipológica ao ritual do Dia da Expiação. Se os
castiçais são vistos em frente do trono, é devido ao fato de que a porta que separava o Lugar Santo e
o Santíssimo estava aberta (Apoc. 4:1).”

“João recebe uma visão mais extensiva e detalhada do juízo do que Daniel. Depois de descrever o
'contínuo' ministério do Filho do Homem no Lugar Santo (Apoc. 1-3; cf. Dan. 8:11, 13), ele O vê
aparecendo no final dos 2.300 anos no Santíssimo, para vindicar Seu povo e receber o livro da
herança Daquele que está sentado no trono (Apoc. 4-5; cf. Dan. 8:14-19).”³ Todo o livro do

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Apocalipse diz respeito ao no Santuário Celestial, é dali que saem todas as ordens, é ali que se
centraliza o ministério de Jesus. Há quinze referências ao Templo Celestial em Apocalipse, usando os
seguintes nomes: Templo, Templo de Deus, o Templo que está no Céu, e o Templo do Tabernáculo do
testemunho (Apoc. 3:12; 7:15; 11:1, 2, 19; 14:15, 17; 15:5, 6, 8; 16:1, 17; 21:22). Daniel e
Apocalipse “se relacionam com os mesmos assuntos. (Alberto R. Treiyer, The Day of Atonement and
the Heavenly Judgment, 482. - EGW Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 117. 184)

É importante entender que 1844 não foi a primeira vez que Jesus entrou no Santíssimo. Quando Jesus
completou a primeira fase da expiação do pecado, morrendo como o “Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo” (João 1:29), ascendeu ao Céu para iniciar a segunda fase, o Ministério da
Intercessão junto ao Altar de Incenso, no lugar Santo (Apoc. 8:3-4). Considerando que o Santuário
Terrestre foi dado para entendermos o Celestial, devemos nos conscientizar de que antes de Jesus
iniciar o Ministério da Intercessão no Santuário do Céu, este Santuário deveria ser primeiramente
ungido, assim como aconteceu na inauguração do Santuário Terrestre (Lev. Revelações do
Apocalipse - Vol. 1 1 Alberto R. Treiyer, The Day of Atonement and the Heavenly Judgment, 485.
187 8:1-12; Exo. 30:25-29).

Na unção de Arão e do Santuário todos os móveis foram ungidos, inclusive a Arca do Concerto no
Santíssimo. Da mesma forma a unção do Santuário Celestial e a unção de Jesus como Sacerdote
eterno segundo a ordem de Melquisedeque, ocorreu junto ao trono do Pai, no lugar Santíssimo do
Santuário Celestial, exatamente no dia de Pentecostes, cinquenta dias após a ressurreição de Jesus. As
portas do Santuário de Deus se abriram de par em par quando Jesus ascendeu ao Céu. Dr. Alberto
Treiyer afirma: “Duas importantes ocasiões ocorrem em que o concílio celestial é convocado, e a
porta que leva ao Santíssimo é aberta. Elas são a inauguração do Santuário Celestial com a coroação
do Filho como Sumo Sacerdote no santuário (Heb.1 e 2; Efes.1:20-22; Fil. 2:9-11; Apoc. 3:21;
12:10), e a purificação final do Santuário no juízo que vindica para sempre o caráter de Deus,
do Filho e Seu povo (Dan. 7:9-10, 12-14, 22, 26-27); Rom. 14:10; 2 Cor. 5:10; Heb. 12:22-24; Apoc.
4-5; 11:15-19; João 5:22-23 etc)

O ARCO-ÍRIS POR CIMA DO TRONO (Apoc. 4:3)

“Aquele que tem sido nosso Intercessor; que ouve todas as orações e confissões dos penitentes;
que é representado com um arco-íris, o símbolo de graça e amor, por cima da cabeça, em breve
cessará Sua obra no santuário celestial. A graça e a misericórdia descerão então do trono, e a
justiça tomará o seu lugar. Aquele a quem Seu povo tem esperado assumirá a função a que tem
direito - a de Juiz Supremo.” Review and Herald, 1º de janeiro de 1889.

O tribunal está assentado. Segundo a profecia isso aconteceu em 1844 e, no presente momento, os
mortos estão sendo julgados. Qual é o assunto em pauta? Qual a acusação? Quais os argumentos?
Quem é o acusador? Quem é o advogado de defesa? Quem são as testemunhas? E quem é o juiz? A
cortina vai cair e o conflito dos séculos será desvendado.

PERSONAGENS DO JUÍZO CELESTIAL (22 DE OUTUBRO DE 1844, Dn. 8:14)

Quem é o Juíz?“E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o Juízo. E deu-lhe o poder
de exercer o Juízo, porque é o Filho do Homem” (João 5:22, 27).

Quem é o Advogado? “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” I João 2:1

Jesus Cristo assume a intercessão sendo advogado no ano 31 e por 1810 anos, segundo a profecia de
Daniel 8:14, ali Ministrou como Sacerdote da Família Humana. Porém no dia 22 de outubro (Décimo

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Dia do Sétimo Mês, pelo calendário judaico) de 1844 o Eterno Filho de Deus entrou no Santíssimo
para a última fase de Seu Ministério agora como Sumo Sacerdote se tornando Juiz de toda a Terra. O
Pai deu-lhe esse poder porque Ele é o Filho do Homem. (Hebreus 7:25 e 26)

Quem é o Acusador?“E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, chamado Diabo e Satanás,
sim foi atirado para a terra e com ele os seus anjos. Então, ouvi uma voz grave que vinha dos céus
proclamando: “Eis que agora chegou a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do
seu Cristo, pois foi expulso o Acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite,
perante o nosso Deus.” Apocalipse 12: 9 e 10

Quem são as Testemunhas?“E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres
viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era miríades de
miríades e milhares de milhares.” Apocalipse 5:11

Quem é 1º o Réu do Universo?“Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a Hora do Seu
Juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7

O Pai foi o primeiro a ser acusado diante do Universo. Antes de Adão e Eva serem criados Lúcifer
levantou suspeitas contra o caráter de Deus e a validade de Sua Lei... O Juízo Celestial diz respeito à
Vindicação do Caráter do Pai.

“O Pai foi acusado de injustiça, de exigir que Suas criaturas façam o que não lhes é possível fazer, e
de castigá-las se não o fizerem. A Lei é o ponto específico de ataque; sendo, porém uma transcrição
do caráter divino, são Deus e Seu caráter os que estão na cena do julgamento”(M. L. Andreasen, O
Ritual do Santuário, 210).

Quem mais será Réu no Juízo Celestial?

“Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo”.Rm 14:10.

“Porque importa que todos compareçamos ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba
segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.”II Coríntios 5:10

Vinte e Quatro Tronos e Vinte Quatro Anciãos:

• No Santuário Terrestre os sacerdotes estavam divididos em vinte e quatro ordens, vinte e


quatro turnos (I Cron. 24:1-18), e eram “uma sombra das coisas celestiais” (Heb. 8:5).

• Estes vinte e quatro anciãos foram redimidos da terra, e feitos reis e sacerdotes; eles tinha nas mãos
salvas cheias incenso, que eram as orações dos santos (Apoc. 5:8-10; Mat. 27:52; Efe. 4:8).

• Assentados sobre tronos participando do Juízo ( Apoc. 4:4). Durante o Milênio também os
redimidos do Senhor se assentarão em tronos para julgar os ímpios (Apoc. 20:4-6). Do mesmo modo,
no juízo pré-advento, os vinte e quatro anciãos se assentam em tronos para participar do juízo. Daniel
explica: “Até Capítulo 4 - A Sala do Juízo Celestial 196 que veio o Ancião de Dias, e foi dado o juízo
aos santos do Altíssimo, e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. . . . e foi-Lhe dado o
domínio e a honra, e o reino...” (Dan. 7:22, 14). Jesus e aquela multidão de santos que ressuscitou
com Ele e subiu para o Céu por ocasião de Sua ascensão, participam juntos do juízo e recebem o
reino.

• Vestidos de branco a vestimenta dos vinte e quatro anciãos identifica-os como santos redimidos da
terra: “E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as
justiças dos santos” (Apoc. 19:8).

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• Coroas de ouro, o símbolo da vitória (II Tim.4:8). Há duas palavras gregas traduzidas por coroa:
diadema é a coroa de um potentado, um rei ou rainha; stephanos é a coroa de um vitorioso. Em Apoc.
4:4 a palavra grega para coroa é stephanos, indicando a vitória dos anciãos sobre o pecado.

Dr. Edwin R. Thiele cita J. A. Seiss com relação aos 24 anciãos: “Encontro, então, nestes anciãos
entronizados, a manifestação mais elevada de glória dos santos ressurretos glorificados. Eles estão no
céu. Encontram-se ao redor do trono da divindade. São puros e santos, com trajes brancos, 'que são a
justiça do santos.' São participantes do domínio celestial. São reis da glória com coroas de ouro.
Estão estabelecidos, e no lar de suas dignidades exaltadas; não em pé esperando como servos, mas
assentados como conselheiros reais do Todo-Poderoso. Revelações do Apocalipse - Vol. 1 1 J. A.
Seiss, The Apocalypse, vol. 1, 253.

São assistentes do Grande Juiz de vivos e mortos, e participantes no julgamento do mundo por seus
pecados. Esses anciãos foram escolhidos para representar todas as raças e nações do mundo. Quando
Jesus ressurgiu da sepultura, “muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados” (Mat.
27:52). Todos esses ascenderam com Ele ao Céu, “quando subiu ao alto levou cativo o cativeiro”
(Efe. 4:8).

Jesus morreu exatamente no dia da Páscoa, 14 de Nisã, e ressuscitou no dia das Primícias, 16 de
Nisã, como “as primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20), e a Festa do Pentecostes ocorreu
exatamente cinquenta dias após a ressurreição de Jesus. Jesus, porém, não ressuscitou sozinho,
muitos outros santos ressuscitaram com Ele e ascenderam ao Céu como as primícias da grande seara
de mortos que será ressuscitada na volta de Jesus.

Ap 4:5-8 fala de: “relâmpagos, e trovões, e vozes..., quatro animais..., o primeiro semelhante a leão,
o segundo, semelhante ao bezerro, o terceiro tinha rosto de homem, e o quarto era semelhante a
uma águia. E os quatro animais tinham cada um, seis asas, estavam cheios de olhos; e não
descansavam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus... que era,
que é, e que há de vir”.

Relâmpagos, trovões evozes - “os terrores do Sinai (Exo. 19:16) deveriam representar ao povo de
Deus as cenas do juízo. O som de uma trombeta convocou Israel a encontrar-se com Deus (a festa das
Trombetas iniciava-se no primeiro dia do sétimo mês e se estendia até o dia dez do sétimo mês). A
voz do Arcanjo e a trombeta de Deus convocarão, da terra toda, tanto os vivos como os mortos, à
presença de seu Juiz... No grande dia do juízo, Cristo virá 'na glória de Seu Pai, com os Seus anjos.'
Ele Se assentará então no trono de Sua glória e, diante Dele, reunir-se-ão todas as nações.”¹ Paulo
também conecta as manifestações do Sinai com o juízo celestial em Hebreus 12:18- 29.

Quatro criaturas viventes - os carros de Deus são anjos (Sal. 68:17). “Foi-me mostrado o que teve
lugar no Céu, no final do período profético, em 1844. Terminando Jesus Seu ministério no Lugar
Santo... Jesus então envergou vestes preciosas... Quando ficou completamente ataviado, achou-Se
rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do segundo véu.” (EGW
Primeiros Escritos pág. 251)

Leão, Bezerro, Homem, Águia - segundo a tradição judaica, as tribos de Israel acampadas ao redor
do Tabernáculo, estavam acampadas sob as insígnias de certas tribos.

As insígnias atribuídas a cada tribo em Números 2:1-29, foram dadas após a experiência do Sinai. É
possível que Deus tenha usado esses símbolos como lembrança da experiência deles no passado, e
como advertência do juízo vindouro. No Apocalipse Deus continua usando os mesmos símbolos no
contexto do juízo, porque o juízo no Santuário Celestial é o tema central do Apocalipse.

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• O Leão, como rei da floresta, representa apropriadamente a tribo da qual viria o Rei de Israel, o
Leão da tribo de Judá. Quando Jacó abençoou seus filhos, Judá recebeu o reino e as promessas
messiânicas.

• O Bezerro, na bandeira de Efraim, era um símbolo da triste experiência de Israel no Sinai,


quando adoraram o bezerro de ouro, enquanto Moisés estava em comunhão com Deus no monte
Sinai. Israel estava familiarizado com esse deus egípcio, o bezerro, deus do amor e do prazer. O
bezerro era um símbolo da adoração à criatura e representava a idolatria do povo de Deus, quando
deixou de ter fé em Deus; é um símbolo da falta de fé (Sal. 106:19, 20). Em Oséias 4:17 Deus diz:
“Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o.” “Efraim mui amargamente provocou a Sua ira; portanto
deixará ficar sobre ele o seu sangue, e o seu Senhor fará cair sobre ele o seu opróbrio” (Ose. 12:14).
“Quando Efraim falava, tremia-se; foi exaltado em Israel; mas ele fez-se culpado em Baal, e morreu.
E agora multiplicaram pecados, e da sua prata fizeram uma imagem de fundição, ídolos segundo o
seu entendimento, todos obra de artífices, dos quais dizem: os homens que sacrificam beijem os
bezerros” (Ose. 13:1, 2). No Apocalipse os descendentes de Efraim não são contados entre os
144.000 (Apoc. 7).

• O Homem, na bandeira de Rubem, representa a confiança posta no ser humano em lugar de Deus.
Rubem é descrito na Bíblia como “água inconstante” (Gen. 49:4), e perdeu os privilégios da
primogenitura porque se deitou com Bila, concubina de seu pai (Gen. 35:22). A tribo de Rubem não é
mais mencionada no Antigo Testamento após a idolatria registrada em I Cron. 5:25, 26. Jacó predisse
que nos últimos dias os descendentes de Gade, uma das tribos sob o estandarte de Rubem, venceria
(Gen. 49:18). Rubem e Gade são mencionados como tendo parte nos 144.000 (Apoc. 7).

• A Águia, o último símbolo, representa a tribo de Dã, cujo nome significa juiz. A águia também
é símbolo de auto exaltação: “Se te elevares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas dalí te
derribarei, diz o Senhor” (Obadias 4). A profecia de Jacó predisse o que aconteceria com Dã: “Dã
será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz
cair o seu cavaleiro por detrás” (Gen. 49:17). Os descendentes de Dã não são contados entre os
144.000 (Apoc. 7).

Essas criaturas viventes ao redor do trono de Deus são representadas no Santuário Terrestre pelos
anjos querubins sobre o propiciatório. “Em cada extremidade do propiciatório (em cima da Arca do
Concerto) estava fixo um querubim de ouro puro maciço. Suas faces voltavam-se um para o outro, e
olhavam reverentemente para o propiciatório embaixo, e representavam todos os anjos do céu que
com interesse e reverência olham a lei de Deus. (EGW, Spirit of Prophecy, vol. 1, 272)

Santo, Santo, Santo, este é clamor dos serafins na visão de Isaías 6:3 e na visão de João em Apoc.
4:8 e é uma expressão da reverência, respeito, louvor e adoração dos anjos diante da Trindade: Pai,
Filho e Espírito Santo. “Os serafins, diante do trono, são tão cheios de reverente respeito ao
contemplar a glória de Deus que eles não olham nem por um instante para si mesmos com
autocomplacência, ou admiração de si mesmos ou um ao outro. O louvor e a glória são para o Senhor
dos Exércitos, que é exaltado acima de tudo, de Quem cuja glória enche o templo. Quando eles vêem
o futuro, quando a terra toda se encherá com a Sua glória, a música de triunfante louvor ecoa de um
para o outro em melodioso cântico, 'Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos. (EGW Review
and Herald, 22/12/1896. 206)

“E quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o
trono, ao que vive para todo o sempre, Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que
estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas

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coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu
criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Apoc. 4:9-11).”

“O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres
devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração,
acima dos deuses dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador... E os seres santos que
adoram a Deus nos céus, declaram porque Lhe é devida Sua homenagem: 'Digno és, Senhor, de
receber glória, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas.' (Apoc. 4:11).” (EGW O Grande
Conflito, 436, 437. 208)

YHWH, Yahweh ou Jeová. Este é o nome pelo qual a Divindade se revela na Bíblia. Pai, Filho e
Espírito Santo fazem uso do mesmo nome, este é o nome da Divindade. ELE, o Ser eterno, existente
por Si mesmo, Incriado, sendo o Originador e Mantenedor de todas as coisas, é o único que tem
direito a reverência e culto supremos. Os que compreendem a grandeza e a majestade de Deus
tomarão o Seu nome nos lábios com santo temor. Os anjos, quando pronunciam este nome, velam o
rosto.

O Livro Selado com Sete Selos.


“E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado
com Sete Selos” (Apoc. 5:1).

A Natureza do Livro Selado com Sete Selos Na mão direita do Pai sobre o trono estava um livro
escrito de ambos os lados e selado com Sete Selos. “O que havia de tão importante com aquele rolo?
Ele registra o resgate da raça humana da escravidão de Satanás e descreve a vitória última de Deus
sobre o pecado.” (Nisto Cremos: 27 Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia, 154.)

Edwin Thiele explica: “Embora não tenha sido dado nenhum nome ao livro que está nas mãos
Daquele que Se assenta sobre o trono, a natureza dele é clara. É o Livro do Destino, o livro que
aberto, revelará o destino do mundo e de todos os que já o habitaram. Este tem que ver com
condenação, com a condenação daqueles que mataram Jesus e a condenação de todos os que
rejeitam a Sua graça salvadora. Ele tem que ver com redenção e salvação, a salvação de todos
os que aceitam a Jesus como o Cordeiro de Deus. Aquele que abre este livro é tanto o que castiga
como o que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo poder é salvar e cujo direito é condenar.
Este é Aquele que tem em Sua mão o título deste mundo, que possui o direito de dá-lo a quem quiser.
Somente Cristo tem este poder, e somente Cristo pode abrir este Livro do Destino.”

“Ao lavar Pilatos as mãos dizendo: “Estou inocente do sangue deste justo”, os sacerdotes uniram-se à
apaixonada declaração da turba ignorante: “O Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos.”
Deste modo, os guias fizeram a escolha.Sua decisão foi registrada no livro que João viu na mão
Daquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Esta decisão lhes será
apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser desselado
pelo Leão da tribo de Judá.” (EGW Parábolas de Jesus pág. 294)

“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior


importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há
que são enganados. Não se apercebem do que está para acontecer na Terra. Os que têm permitido que
se lhes obscureça a mente no tocante à natureza do pecado, são vítimas de um erro fatal. A menos
que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens
serão achados em falta. Transgridem a lei e quebram a aliança eterna, e receberão em conformidade
com as suas obras. 'E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra,

24
e o Sol tornou-se negro como saco de silício, e a Lua tornou-se como sangue; e as estrelas do céu
caíram sobre a Terra...(Apoc. 6:12- 13). (EGW Testemunhos Seletos pág 414, 415)

“A ênfase de Apocalipse 5 centra-se na expiação e na vindicação. Este capítulo é parte da unidade


que inicia com o capítulo 4:1 e termina no capítulo 8:1 Nos capítulos 4 e 5 João apresenta a abertura
(ou início) da segunda fase do ministério de Cristo no Santuário Celestial.”

“E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o Livro e de desatar os seus
selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o Livro, nem olhar para
ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o Livro, nem de o ler, nem de
olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores: eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de
Davi, que venceu, para abrir o Livro e desatar os seus sete selos.(Apc. 5: 2-5)

E eu chorava muito - as cenas vistas pelo profeta João o deixaram tenso e apreensivo; ninguém no
céu e nem na terra se achava digno de abrir o livro. O Pai segurava o livro selado em suas mãos. A
expectativa no céu era muito grande. Deus o Pai está assentado no grande trono denotando ser Ele o
Juiz, mas Ele não podia abrir o livro, esperava por alguém que fosse digno de abri-lo. Por que não
Ele, o Pai? Mesmo nos tribunais da Terra, o acusado não pode advogar em causa própria, assim
também no Juízo Celestial. O Pai foi o primeiro a ser acusado diante do universo. Antes de Adão
e Eva serem criados Lúcifer levantou suspeitas contra o caráter de Deus e a validade de Sua Lei.
Essas acusações contra Deus só poderiam ser retiradas ou confirmadas em corte, por isso, na profecia
de Daniel 8:14 foi determinado o dia da corte: 22 de outubro de 1844.O Pai esperou, o Céu todo
esperou com expectativa por esse dia quando o Leão da tribo de Judá viria ao Pai para receber o livro
e iniciar o juízo. O Juízo Celestial diz respeito à vindicação do caráter do Pai.

“Temos, pois, uma cena de julgamento. Está em jogo o governo divino. Satanás é o acusador; Deus
mesmo é o acusado e está em julgamento. Foi acusado de injustiça, de exigir que Suas criaturas
façam o que não lhes é possível, e de castigá-las, no entanto, por não o fazerem. A lei é o ponto
específico de ataque; sendo, porém, simplesmente um transunto do caráter divino, são Deus e Seu
caráter os que estão na cena do julgamento.”(M.L Andreasen O Ritual do Santuário pág. 209)

João percebeu e entendeu a seriedade das cenas que lhe foram apresentadas. Ele chorava muito
porque ninguém podia abrir o livro! Quem vai declarar o Pai inocente das acusações satânicas? É um
Juízo Celestial porque envolve primeiramente o Pai, depois todos os pecadores. Diante dessa
expectativa João chora como uma criança; desespera-se porque, aparentemente, ninguém se apresenta
para reivindicar a justiça do Pai; ninguém se apresenta para abrir o livro. O choro do profeta só acaba
quando um dos anciãos o consola dizendo: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz
de Davi, venceu para abrir o livro e os seus Sete Selos” (Apoc. 5:5).

Por que o Filho e não o Pai? João 5: 22 e 27

Quando a Bíblia diz que o Pai a ninguém julga, vem a pergunta: por quê ? Se Ele é o Juiz, e é Ele
quem está assentado no trono, por que a Bíblia diz que o Pai a ninguém julga, e deu ao Filho o poder
de julgar? Em primeiro lugar, o Pai a ninguém julga porque Ele é o acusado número um; antes do
acusador nos acusar como pecadores, como no caso de Jó, ele acusou o Pai. A solenidade das cenas
descritas, principalmente no quinto capítulo de Apocalipse, vai além da imaginação humana, não há
palavras humanas que possam descrever tais cenas. Eis a razão porque unicamente Jesus pode
desselar o livro, porque Ele foi nomeado pelo Pai para ser o Juiz no Tribunal Celestial, e porque o
conteúdo do livro é profundamente sagrado e está intimamente relacionado com o próprio Deus
Pai.Os Sete Selos são passos progressivos no processamento do Juízo Celestial.

25
“...que venceu para abrir o livro e os seus sete selos”

“Mas o plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação
do homem. Não foi para isto apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os
habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a Lei de Deus como devia ela ser
considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o universo.” (EGW Patriarcas e
Profetas pág. 64)

“Tudo que é necessário é que Deus apresente um homem que tenha guardado a lei, e Sua causa está
ganha. Na ausência de tal caso, Deus perde e Satanás ganha. O resultado depende, portanto, de um
ou mais seres que guardem os mandamentos divinos. Nisso pôs Deus em jogo Seu governo... O
Filho de Deus, em Sua própria pessoa, enfrentou as acusações de Satanás e demonstrou que
eram falsas.” (M. L. Andreasen, O Ritual do Santuário, 210.)

Tanto em Daniel como em Apocalipse, a abertura do livro é feita diante dos milhares de milhares e
milhões de milhões (Dan. 7:9, 10; Apoc. 5:11); é algo muito grandioso e de muita expectativa; algo
que está sendo aguardado desde o princípio, quando “houve batalha no céu; Miguel e os Seus anjos
batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos” (Apoc. 12:7).

O Juízo Celestial é muito mais abarcante que simplesmente julgar os seres humanos; é o próprio
Deus quem está em julgamento, e é unicamente o Filho, o Cordeiro que foi morto e reviveu, que
poderá conduzir esse processo jurídico que eliminará para todo o sempre as sombras lançadas sobre o
caráter de Deus. Especialmente na última geração de cristãos, justo antes da volta de Jesus, Deus
estará provando afinal que os homens podem observar a lei divina e viver sem transgredir. Se os da
última geração podem repelir com êxito o ataque de Satanás; se podem fazê-lo tendo contra si todas
as desvantagens da perseguição e ainda a desvantagem de estar o santuário fechado após o
fechamento da porta da graça; se os remanescentes conseguem viver à vista de um Deus santo sem
um intercessor no Céu, que desculpa há para que os homens tenham alguma vez pecado? Que
desculpa há para as acusações de Satanás contra a Lei de Deus? A Satanás será permitido tentar os
crentes, perseguí-los e ameaçá-los; e ele fará tudo que lhe for permitido. Mas fracassa. Não lhe é
possível levá-los a pecar. Resistem à prova, e Deus faz deles Seus troféus de vitória! (M. L.
Andreasen, O Ritual do Santuário, 213.)

“E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (Apoc. 5:7).

A vinda do Filho do homem ao Ancião de dias mencionada na profecia de Daniel é uma referência à
passagem de Jesus do Santo para o Santíssimo do Santuário do Céu para receber o livro e iniciar o
juízo: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o
Filho do homem; e dirigiu-se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele” (Dan. 7:13).

Daniel 7:13 e Apoc. 5:7 são equivalentes e estão falando do mesmo acontecimento. As cenas
reveladas em Daniel 7:9 e 10 também se relacionam com as cenas de Apoc. 4 e 5: “Eu continuei
olhando até que foram postos uns tronos, e um Ancião de dias Se assentou, o Seu vestido era branco
como a neve, e o cabelo da Sua cabeça como a limpa lã; o Seu trono chamas de fogo, e as rodas dele
fogo ardente.Um rio de fogo manava e saía de diante Dele; milhares de milhares O serviam, e
milhões de milhões estavam diante Dele; assentou-se o juízo e abriram-se os livros” (Dan. 7:9-10).

• Daniel viu muitos tronos mas não especificou quantos; • João também viu muitos tronos, um total
de vinte e quatro, mais o grande trono do Pai;

• Daniel viu o Filho do homem vindo em nuvens ao Ancião de dias; • João viu o Leão da tribo de
Judá, o Cordeiro que foi morto e reviveu dirigindo-se ao Pai;

26
• Daniel fala de livros que são abertos no juízo; • João fala do livro selado com Sete Selos, isto é, um
livro com sete subdivisões que também é aberto no juízo;

• Daniel vê o trono de Deus cercado por milhares e milhares, e milhões de milhões (Dan. 7:10);
• João viu o trono de Deus cercado por milhões de milhões e milhares de milhares (Apoc. 5:11);

• Daniel descreve Aquele que estava assentado no trono tendo um vestido branco como a neve e o
cabelo como a limpa lã (Dan. 7:9); • João descreve o Pai assentado no trono cuja aparência é
semelhante à pedra de jaspe e o arco celeste estava ao redor do trono;

• Daniel diz que quando o Filho do homem introduziu-se à presença do Pai foi-lhe dado o domínio e
a honra e o reino (Dan. 7:14); • João afirma que quando o Cordeiro recebeu o livro houve uma
explosão de louvor dizendo: “Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e
sabedoria, e força, e honra, e glória” (Apoc. 5:12).

• Daniel 12:1 fala que “haverá um tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até
aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro.” O
livro que contém o nome dos salvos é o mesmo livro selado de Daniel 12:4 “e tu Daniel fecha estas
palavras e sela este livro até o fim do tempo”; é este livro que é entregue ao Leão da tribo de Judá
para ser desselado (Apoc. 5:7). É oportuno lembrar que “o livro de Daniel é desselado em
Apocalipse... O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos
assuntos.” EGW, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 115. 228

Através dos Sete Selos Deus revela o roteiro do julgamento.

“No templo celestial, morada de Deus, acha-se o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No
lugar santíssimo está a Sua lei, a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é
provada. A arca que encerra as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual
Cristo, pelo Seu sangue, pleiteia em prol do pecador. Assim se representa a união da justiça com a
misericórdia no plano da redenção humana. Somente a sabedoria infinita poderia conceber esta
união, e o poder infinito realizá-la; é uma união que enche o Céu todo de admiração e
adoração.”

(EGW O Grande Conflito pág. 415)

A Abertura dos Selos e Os Quatro Cavalos

27
Deus, ao revelar ao profeta a história da Sua igreja, usou símbolos que eram familiares a João, mas
unicamente a Bíblia pode interpretar os símbolos proféticos. Sobre os Sete Castiçais Deus disse: “os
sete castiçais que viste são as sete igrejas” (Apoc. 1:20). No caso dos Sete Selos, Deus também usou
uma linguagem familiar ao profeta. João tinha conhecimento do Selo do Deus Vivo (Eze. 20:12, 20;
Exo. 31:13-17) e também conhecia o símbolo dos quatro cavalos usados nos primeiros quatro
selos. O Profeta Zacarias foi chamado por Deus para um tempo em que o Santuário Terrestre
precisava ser restaurado. Da mesma forma Deus se revela a João com um chamado e uma mensagem
de Purificação ou Restauração do Santuário Celestial!

“De novo levantei os meus olhos, e olhei, e eis quatro carros que saíam dentre dois montes, e estes
montes eram montes de bronze. No primeiro carro eram cavalos vermelhos, no segundo carro
cavalos pretos, no terceiro carro cavalos brancos, e no quarto carro cavalos baios com malhas.
Então, dirigindo-me ao anjo que falava comigo, perguntei: Que são estes, meu senhor?
Respondeu-me o anjo: Estes estão saindo aos quatro ventos (espíritos) do céu, depois de se
apresentarem perante o Senhor de toda a terra.” Zacarias 6: 1-5

Os quatros ventos ou “espíritos” do céu, representando quatro pontos cardeais (como descrito no
contexto de Zacarias 6:1-8) onde o Espírito Santo atua, refletem um Julgamento Universal que vai
abarcar os quatro cantos da terra: Norte, Sul, Leste, Oeste. Em apocalipse 7 esse conceito é
reafirmado quando João vê “quatro anjos, nos quatro cantos da terra, segurando os ventos. Ap.
7:1)” Que simbolismo bíblico é associado às direções dos quatro pontos cardiais? A bússola na
Bíblia é rica de significado. Conhecer seu simbolismo nos ajuda a compreender o sentido profético.
O Norte: A Palavra de Deus nos sugere que o norte é o símbolo do “Permanente”, ou
do “Eterno”, talvez porque as estrelas polares são visíveis, permanentemente, no céu. Esse é o
lugar da habitação e do trono de Deus (Isaías 14:13) e de onde Sua glória procede (Jó 37:22) com
bênçãos ou juízos (Ezequiel 1:4). Ele é o verdadeiro Rei do Norte. (Zac. 6:6). Portanto o Norte
simboliza a direção certa, permanente, inquestionável. Um Caminho seguro. Na visão a Zacarias os
cavalos, Branco e Preto, estão indo em direção ao norte.
O Sul:Ao sul de Israel estava o deserto, região onde a vida não prospera (Isaías 30:6). Ao sul estava
o Egito, que se opôs ao poder de Deus e oprimiu Seu povo. Ao Sul se encontravam as nações que
desafiavam o Deus de Israel.O Cavalo Amarelo que para Zacarias foi apresentado como “baios”
caminhava em direção ao sul.Em Daniel 11:29 em diante, o “Rei do Sul” aparece na forma do
Ateísmo na Revolução Francesa 1793-1799 onde as bíblias foram queimadas, Igrejas foram
destruídas e o ILUMINISMO com base nas crenças atéias, revolucionou o mundo daqueles dias.

O Leste: Satanás, depois de sua rebelião, queria assumir o “Trono de Deus”, seu maior propósito
sempre foi ser Adorado como o “Rei do Norte”. Dizia em seu coração que “seria semelhante ao
Altíssimo...e se assentaria no monte da congregação nas extremidades do Norte.” (Isaías 14:13) o
Senhor o ironiza perguntando: “Como caíste do Céu ó Estrela da Manhã, Filho da Alva!” (Isaías
14:12). A Verdadeira Estrela da Manhã que fica ao Norte é Jesus! (Apocalipse 22:16) Portanto, após
sua queda, Satanás armou seu “Trono de Adoração” no LESTE perto das “extremidades do norte”.
Após pecarem, Adão e Eva deixaram o jardim e seguiram para o leste (Gênesis 3:24). Esse
movimento em direção ao leste continua com Cão, filho de Noé, (Gênesis 4:16) e culmina com o
movimento da raça humana em direção á Torre de Babel.O Primeiro deus pagão a ser adorado pelo
homem foi Thamuz, o filho do Sol. O Paganismo como forma de adoração aos astros surge com
Ninrode na construção da Torre de Babel. (Gn. 11) e mais tarde levou o próprio povo de Deus a ser
escravo do Sistema Pagão de Babilônia como forma de culto ao Deus Marduk. (O DEUS SOL Dn 3)
Nesse contexto, o leste é Símbolo do paganismo, da falsa adoração. Símbolo do culto aos deuses de
Babilônia. Símbolo das nações que voltaram as costas para Deus e combateram o povo de Deus. Ele
representava a condição de apostasiacom relação a expressa vontade de Deus. Esse também era o
local do deserto, de onde vinham ventos destrutivos, ameaçando a vida (Salmos 48:7; Ezequiel
27:26). Para o profeta, o leste simbolizava o exílio em Babilônia e a apostasia entre o povo de Deus.
(Ezequiel 8).

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O Oeste:Esse movimento para o oeste começou com Abrão, quando deixou o leste e foi para Canaã,
a oeste, em obediência a Deus (Gênesis 11:31). Esse é um símbolo da bênção divina. Quando os
exilados foram libertados de seus inimigos, no leste, viajaram em direção ao oeste, para a terra de
Israel. Naquela jornada, o próprio Deus viajou com eles (Ezequiel 43:2-5).” Porém também vemos
nas profecias que aooeste das terras estava o mar, representando o mal e a morte (Daniel 7:2-3). Na
realidade, o termo “mar”, frequentemente se refere ao oeste (Números 3:23). É ainda o lugar de
trevas, pois é onde o sol se põe (Salmos 104:19-20). No Período da Reforma Protestante,
representado por Sardes (1517-1798 D.C), a mensagem foi: “Tens nome de que vives, mas estás
morto.” Ap. 3:1 Em 1776 vemos os Estados Unidos da América se tornarem a terra da liberdade
religiosa e muitos cristãos puritanos foram libertos da grande perseguição do Papado “para uma terra
sem Papa e sem Rei.” Porém, conforme a profecia indica, a terra que nasce para ser pura e que tem
aparência de Cordeiro (João 1:29; Apoc. 13:11) por fim se corrompe e fala como “Dragão” (Apoc.
13:11; 12:9) Portanto o oeste simboliza uma terra que nasce para ser símbolo de libertação e pureza,
porém se torna corrompida com o passar do tempo.

O Primeiro Selo e a Mensagem do Primeiro Anjo (Ap. 14: 6 e 7)

“E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como
em voz de trovão: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele
tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer” (Apoc. 6:1-2).

Os quatro primeiros selos são anunciados separadamente por cada um dos quatro seres viventes. Os
seres viventes estão intimamente envolvidos na cerimônia de abertura do juízo (Apoc. 5) e no
processo desse mesmo juízo (Apoc. 6:1-8).

Há um notável paralelo entre as Três Mensagens Angélicas (Ap. 14: 6:12) e os três primeiros selos. É
impossível não se perceber essa similaridade entre os três primeiros selos e os três anjos de Apoc. 14.
Esta não é uma afirmação dogmática, mas somente um lembrete para examinar com atenção tal
particularidade. Mas, alguém perguntará: e o que falar do quarto cavalo? A mensagem apocalíptica
também fala de um quarto anjo (Apoc. 18) com uma poderosa mensagem de juízo. Enquanto o
rompimento dos selos revela os que serão julgados no juízo pré-advento, cada um por sua ordem, a
mensagem dos três anjos revela o conteúdo das mensagens que deveriam ser proclamadas
despertando e preparando o mundo para o tempo do juízo. Os selos destacam o roteiro do juízo no
céu e as mensagens angélicas destacam a proclamação do juízo na terra. Um focaliza o Céu e o outro
a Terra, mas ambos se relacionam com o Juízo Celestial.

O primeiro ser vivente, semelhante ao Leão, anuncia a mensagem do primeiro selo, o cavalo
branco. O Leão simboliza Judá, a tribo escolhida, a quem foi feita a promessa do Messias.

É notável a consistência do simbolismo do cavalo branco representando um exército espiritual de


pessoas, os fiéis servos de Deus, liderados pelo Cavaleiro Jesus, que saiu vencendo e para vencer. O
cavalo branco portanto, representa o povo de Deus; (Ap. 14:12; 12:17) o primeiro selo aplica-se
àqueles que são seguidores de Jesus; como Pedro escreveu, o juízo começa pela casa de Deus:
“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual
será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” (I Ped. 4:17).

BRANCO: Símbolo de Pureza (Ap. 19:8)

O CAVALEIRO É JESUS! (Apc. 19:11-13)

Jesus é o Cavaleiro do cavalo branco, Ele é o próprio Leão da tribo de Judá que “julga e peleja com
justiça”. “O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando reforços para Seus

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soldados... Ele lhes ensinou coisas terríveis em justiça, enquanto passo a passo os guiava, vencendo e
para vencer.” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol 3, 224).

A COROA: Símbolo de Vitória (Salmo 7:11 e 12; 45:4 e 5)

A coroa mencionada em Apoc. 6:2 cumpre a profecia de Zacarias com relação ao sacerdócio de
Jesus. (Zac. 6:11-13). “A restauração do Santuário Celestial, a edificação do Templo do Senhor
profetizada por Zacarias começou em 1844. A coroa dada a Jesus em Apoc. 6:2 no primeiro selo é o
sinal de mudança em Seu ministério,quando Ele entra no Santíssimo para edificar o Templo, ou
restaurar o Santuário à sua posição de direito (Dan. 8:14).” “Se a premissa de que o Apocalipse é
uma história sobre Jesus e Seu ministério no Santuário, a abertura do primeiro selo marca um
importante ponto de transição. A colocação da coroa é evidência de que Jesus muda Sua vestimenta
no momento representado em Apoc. 6:1. Esta é uma parte essencial da cena introduzida aqui, quando
Ele começa a abrir os selos no Santíssimo. Jesus foi introduzido em Apoc. 1:13 com o vestuário para
o ministério no lugar Santo. Em Apoc. 4:1 Ele convida João para entrar no Santuário enquanto ainda
está usando o mesmo traje. Ele não muda sua vestimenta até começar o ministério no Santíssimo,
Quando Ele abre o primeiro selo em Apoc. 6:1. A coroação é uma evidência dessa mudança. (Robert
Hauser, Give Glory to Him, Pág. 42.)

“Foi-me mostrado o que teve lugar no Céu, no final do período profético, em 1844. Terminando Jesus
Seu ministério no lugar Santo, e fechando a porta daquele compartimento, grande treva baixou sobre
aqueles que tinham ouvido e rejeitado as mensagens de Sua vinda; e O perderam de vista. Jesus então
envergou vestes preciosas. Em redor da parte inferior de Sua veste havia, em alternada sucessão, uma
campainha e uma romã. Um peitoral de confecção curiosa estava suspenso de Seus ombros.
Movendo-Se Ele, luzia como diamantes, avolumando letras que pareciam semelhantes a nomes
escritos ou gravados no peitoral. Sobre a cabeça trazia algo que tinha a aparência de uma coroa.
Quando ficou completamente ataviado, achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante
passou para dentro do segundo véu.” (EGW Primeiros Escritos pag. 251)

A Mensagem do Primeiro Anjo proclama “É chegada a hora do juízo” A missão de proclamar essa
mensagem foi dada ao remanescente de Deus. “Adorai aquele que fez o céu a terra e o mar e as
fontes das águas.” (Apoc. 14:7). Adoração e obediência são temas centrais em Apocalipse 14:6-12.
“O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres
devem a existência."Todos os deuses dos povos são coisas vãs; mas o Senhor fez os céus." Sal. 96:5.
“O quarto mandamento... é o único preceito do Decálogo que aponta para Deus como o Criador dos
céus e da Terra, distinguindo, assim, o verdadeiro Deus, de todos os falsos deuses.” (EGW O Grande
Conflito pag. 437; História da Redenção pág. 382)

“Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, aosétimo dia,
descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” (Êxodo 20:11)

O Juízo Celestial Começou pelos Mortos (Ap. 11:18)

“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os
que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os
casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso
minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes.” (EGW, O Grande Conflito,
483. 251)

O juízo segue uma ordem tal como está revelado nos selos. O cavalo branco e a mensagem do
primeiro anjo de Apoc. 14:6-7 se identificam, representando o povo de Deus de todas as eras, os

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primeiros a serem julgados. O cavaleiro que guia e orienta este povo é Jesus. Portanto, no Juízo
Celestial, a primeira nação espiritual a ser julgada será a casa de Deus (I Pedro 4:17)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi chamada por Deus para o cumprimento da missão de pregar ao
mundo as três mensagens angélicas. Em sua doutrina pura ela representa o povo remanescente de
Deus que “guarda os mandamentos e têm o Testemunho de Jesus Cristo”, que é o espírito de profecia.
(Ap. 12:17; Ap. 19:10)

“Nas balanças do santuário há de ser pesada a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ela será julgada
pelos privilégios e vantagens que tem desfrutado. Se sua experiência espiritual não corresponde às
vantagens que, a preço infinito, Cristo lhe concedeu; se as bênçãos que lhe foram conferidas não a
habilitarem para fazer a obra que lhe foi confiada, sobre ela será pronunciada a sentença: "Achada em
falta."Pela luz que lhe foi concedida, pelas oportunidades dadas, será ela julgada.” (EGW
Testemunhos Seletos vol. 3 pág. 251)

Muitos da Igreja Adventista Tomarão Posição Contra a Luz: “Vi então o terceiro anjo. Disse o
meu anjo acompanhante: 'Terrível é sua obra. Tremenda sua missão. Ele é o que deve separar o trigo
e o joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas coisas devem absorver toda a mente, a
atenção toda.” (EGW Primeiros Escritos, pág. 118.)

A Mensagem do Terceiro Anjo não será Compreendida: “A mensagem do terceiro anjo não será
compreendida, e a luz que iluminará a Terra com sua glória será chamada de falsa luz pelos que
recusam andar em sua glória progressiva.” Review and Herald, 27 de maio de 1890.

“Mas acautelai-vos de rejeitar o que é verdade. O grande perigo de nosso povo tem sido o de confiar
nos homens e tornar a carne o seu braço. Os que não têm o hábito de examinar a Bíblia por si
mesmos ou de pesar as evidências, confiam nos dirigentes, e aceitam as decisões que estes fazem, e
assim rejeitarão muitos as próprias mensagens que Deus envia a Seu povo, se esses irmãos dirigentes
não as aceitarem.” EGW Testemunhos Para Ministros pág. 106

“Ninguém deve pretender ter toda a luz que há para os filhos de Deus. O Senhor não tolerará isso. Ele
disse: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:8. Mesmo que
todos os nossos dirigentes recusem a luz e a verdade, essa porta ainda continuará aberta. O
Senhor suscitará homens que darão ao povo a mensagem para este tempo.” EGW Obreiros
Evangélicos pág. 106

O Segundo Selo e a Mensagem do Segundo Anjo (Ap. 14:8)


“E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem e vê. E saiu outro cavalo,
vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem
uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada” (Apoc. 6:3-4).

O segundo ser vivente, semelhante a um bezerro, símbolo da tribo de Efraim, anuncia a


mensagem do segundo selo, o cavalo vermelho. Efraim foi escolhido por Deus como
primogênito no lugar de Manassés, mas Efraim não honrou seu privilégio, abandonou a Deus e
voltou-se para a idolatria; tornou-se símbolo da idolatria: “fez-se culpado em Baal, e morreu...”
(Ose. 13:1), dele é dito “os homens que sacrificam beijem os bezerros” (Ose. 13:2).

VERMELHO: Símbolo de Sangue (Isaías 1:18) Símbolo de Pecado (Isaías 63: 2 e 3)

Há muita especulação sobre o simbolismo do cavalo vermelho, mas novamente Zacarias ajuda a
entender a natureza da mensagem. Zacarias 1:8 fala de um homem cavalgando um cavalo vermelho,
e a interpretação é dada nos versos 10 e 11 “são os que o Senhor tem enviado para percorrerem a
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terra.” O relatório apresentado por eles é: “que a terra está agora tranqüila e em descanso” (Zac.
1:11). Este é um relatório falso porque o profeta Ezequiel, ao ver esse mesmo exército espiritual diz:
“Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos que seguem o seu próprio espírito sem nada ter
visto! Visto que andam enganando, sim, enganando o meu povo, dizendo paz, quando não há paz”
(Eze. 13:3, 10).

O CAVALEIRO É SATANÁS: O cavaleiro do cavalo vermelho é descrito como aquele que “tira a
paz da terra, para que os homens se matem uns aos outros, e foi-lhe dada uma grande espada”
(Apoc. 6:4). Em Hebreus 2:14 Deus declara que o diabo é o “que tem o império da morte.”Em Isaías
63:1-6, a cor vermelha aparece como símbolo de juízo; em Apoc. 12:3 o vermelho está associado ao
dragão, e em Apoc. 17:3 o vermelho está associado à besta.

O Cavalo Vermelho representa o exército espiritual de cristãos que professam fé em Jesus, professam
crer no sangue de Jesus para perdão dos pecados, todavia, são mensageiros falsos, pregam uma
mensagem de paz e segurança quando não há paz; aqui estão representados todos os cristãos que
aceitam a Jesus como Salvador, mas O rejeitam como Senhor; não se submetem a Ele, recusam-se a
obedecer a Seus mandamentos. Embora esses cristãos professem ser seguidores de Jesus, não são
guiados por Jesus; o cavaleiro não é Jesus, é o próprio Satanás. O símbolo do bezerro é apropriado
aqui porque relaciona o grupo do cavalo vermelho com a idolatria; pretendem adorar a Deus, mas, na
realidade, entregam-se à idolatria; foram escolhidos como primogênitos para Deus, como Efraim,
“Quando Efraim falava tremia-se, foi exalçado em Israel; mas ele fez-se culpado em Baal” (Ose.
13:1); não honraram o chamado de Deus e morreram.

“Foi-lhe dado tirar a paz da terra, para que os homens se matassem” Em Mateus 10:34 lemos que
Jesus não veio “trazer paz mais espada”. Porém o mesmo Jesus afirmou: “Deixo-vos a paz; a minha
paz vos dou.” João 14:27. Seria Jesus o cavaleiro do cavalo vermelho que “tira a paz da terra”? Não!
Quando Jesus afirmou que não veio trazer paz mas espada estava se referindo aos “dois gumes da
espada que aparece em sua boca” Apoc. 1:16. Ou seja, o evangelho eterno, apresentado nas três
mensagens angélicas, tanto salva como faz se perder. Uma mensagem de definição que provocará
divisão e levantará inimigos mesmo entre “os da própria casa.” Mat. 10:36. Vemos então que a
descrição do cavaleiro do cavalo vermelho está se referindo ao único ser nessa terra que “tira a paz
dos seres humanos.” Vemos isso na experiência de Jó quando a Satanás foi dada permissão de o
afligir: (Jó 2:4 e 5)

“Nunca estive tranquilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim perturbação.” Jó 3:26

Em Lucas 16:24 lemos: “Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.”
O Paralítico estava sendo atormentado por espíritos de demônios que lhe tiravam a paz.

“Por isso festejai ó Céus, e vós que neles habitais, mas ai da terra e do mar, porque o diabo desceu até
vós e está cheio de grande “ira” sabendo que “pouco tempo lhe resta” (Apoc. 12:12).

A segunda mensagem angélica de Apoc. 14 identifica-se com os cristãos do cavalo vermelho, cujo
cavaleiro é Satanás; a experiência espiritual deles tem a ver com a adoração do bezerro.“Rejeitando a
advertência do primeiro anjo, desprezaram os meios que o Céu provera para a sua restauração... e
com maior avidez volveram à busca da amizade do mundo. Eis aí a causa da terrível condição de
mundanismo, apostasia e morte espiritual, que prevalecia nas igrejas em 1844” (Ellen G. White,
Grande Conflito, 380).

“No capítulo 14 do Apocalipse, o primeiro anjo é seguido por um segundo anjo, que proclama:'Caiu,
caiu Babilônia... A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às
organizações que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo,
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deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta
igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. A mensagem do segundo anjo de
Apocalipse, capítulo 14, foi primeiramente pregada no verão de 1844, e teve naquele tempo uma
aplicação mais direta às igrejas protestantes dos Estados Unidos, onde a advertência do juízo tinha
sido mais amplamente proclamada e em geral rejeitada, e onde a decadência das igrejas mais rápida
havia sido. A mensagem do segundo anjo, porém, não alcançou o completo cumprimento em 1844.”
(EGW O Grande Conflito pág. 389).

A mensagem do segundo anjo, assim como a mensagem do segundo Selo, aplicam-se mais
especificamente às filhas de Babilônia, que, rejeitando a Mensagem do Juízo e as verdades bíblicas,
volveram as costas para os puros princípios da palavra de Deus e se embebedaram com os
ensinamentos da Grande Babilônia “que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição.” Ap. 14:8 tornando-se “filhas de Babilônia”. Ap. 17:5.

“UMA GRANDE ESPADA PARA QUE SE MATASSEM ”: Símbolo da Bíblia Sagrada (Efésios
6:17) Morte Espiritual (Romanos 8:6)

A Expressão “grande espada” refere-se exclusivamente a “espada do espírito que é a palavra de


Deus.” Ef. 6:17Ao cavaleiro do cavalo vermelho foi-lhe permitido usar a espada para “tirar a paz da
terra” ou seja enganar. Em Mateus 24:24 os “falsos profetas”, que compõe esse exército espiritual,
fariam tão grandes sinais e prodígios que se “possível fora, enganariam até os escolhidos”. Satanás,
através de seus ministros, usaria seu poder de maneira que “até fogo faz descer do Céu, á vista dos
homens” (Ap. 13:13). Os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos. Os seus ministros se
transformam em ministros de justiça, e não é de admirar porque o próprio Satanás se transforma em
anjo de luz. (II Corintios 11:13-15) A Advertência do Mestre contra esses poderosos enganos se
encontra em Mateus 7: 21-23 quando ele diz:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus.Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em
teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
E qual seria a expressa vontade de Deus? Diz o Salmista: Tenho grande alegria em fazer a tua
vontade, ó meu Deus; a tua lei está no fundo do meu coração. (Salmos 40:8) “Porque este é o amor
de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos,” (I João
5:3). Portanto, a vontade de Deus é que guardemos os seus mandamentos.

O Terceiro Selo e a Mensagem do Terceiro Anjo (Ap. 14:9-12)


“E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo
preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos
quatro animais, que dizia: uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um
denário; e não danifiques o azeite e o vinho” (Apoc. 6:5-6).

A mensagem do terceiro selo é anunciada pelo terceiro ser vivente, que tinha o rosto como de
homem. Este era o símbolo na bandeira de Rúben. Rúben, o primogênito, mas que também
perdeu os direitos da primogenitura, porque se entregou à prostituição, um símbolo apropriado
para a grande Prostituta, a grande Meretriz, com a qual se prostituiram todos os reis da terra
(Apoc. 17:2); a igreja que deixou de confiar em Deus para confiar no Homem do Pecado, no
Filho da Perdição,“o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de
sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Tess. 2:3, 4);
mas ele não é Deus, é simplesmente um homem, chamado de o “homem do pecado”. A descrição

33
do que fez Rúben é também uma descrição do que fez a “Igreja Mãe (Apoc. 17). O terceiro
cavalo é preto. (Uriah Smith, Daniel and Revelation, 295. 2 Tiago White, Review and Herald,
29/11/1877.)

PRETO: Símbolo de Apostasia (Isaías 5:20)

🡺 Esse Cavalo corresponde ao exército espiritual de pessoas que estão na Igreja de Roma e que
sinceramente buscam a Deus apesar das grandes trevas espirituais, dogmáticas e tradicionais
característicos do falso Rei do Norte Dn, 11:31

O CAVALEIRO É JESUS: (Dan. 5:27)

Tinha uma balança na mão – Conquanto o Papa se apresente como Juiz da terra, perdoando alguns e
condenando a outros, Jesus Se apresenta como sendo o Cavaleiro do cavalo preto, o único que tem a
balança do Juízo nas mãos, o único que pode dizer: “Pesado foste na balança e foste achado em falta”
(Dan. 5:27). Daniel e Apocalipse devem ser estudados juntos pois relacionam os mesmos assuntos.
Daniel 5 retrata o julgamento da Babilônia literal, enquanto Apoc. 6:5-6 e Apoc. 14:9-11 referem-se à
Babilônia espiritual.

Em Zacarias 6:6 diz: “O carro em que estão os cavalos pretos sai para terra do Norte. “Como vimos
Satanás sempre desejou ter seu trono nas “extremidades no Norte”. Após ser expulso do Céu
elaborou um plano para que o “homem do pecado” fosse seu representante na terra, e assim,
reclamando a adoração dos seres humanos através de seu poder enganador. A profecia identifica o
cavalo preto com o Norte, cujo rei é identificado em (Dan. 11:40-45) como sendo o papado tentando
armar seu trono, entre “o mar grande e monte glorioso” (Dan. 11:45). Embora Uriah Smith tenha
identificado o rei do Norte como sendo a Turquia,Tiago White, em 1872, defendeu a idéia de que o
Rei do Norte de Daniel 11 só poderia ser Roma papal. Sendo assim, o cavalo preto que é apresentado
correndo para a terra do Norte, está relacionado com a Babilônia espiritual, a Igreja Mãe, a Mãe
das meretrizes de Apoc. 17:5. Esta é a maior Igreja Cristã do planeta, pois também professa fé em
Jesus, por isso a Igreja Católica Romana também será julgada no juízo Pré-Advento.

A Mensagem e a Missão do Terceiro Anjo


“Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua
imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus,
que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre
diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.”(Apoc. 14:9 e 10)

“Vi então o terceiro anjo. Disse o meu anjo acompanhante: 'Terrível é sua obra. Tremenda sua
missão. Ele é o que deve separar o trigo e o joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas
coisas devem absorver toda a mente, a atenção toda.” (EGW Primeiros Escritos, pág. 118.)

O Trigo e a Cevada -Símbolo de Colheita(Mateus 13: 24-30; Deut. 8:8; Joel 1:11)

O que representam o “trigo e a cevada”? A cevada era mais barata que o trigo. O trigo era o principal
alimento do povo da Palestina. A cevada era o alimento comum usado pelos pobres, e também pelos
animais. A voz que anuncia o alto preço do trigo e da cevada mostra quão preciosos são para Deus
aqueles representados pelo trigo e pela cevada. Tanto o trigo como a cevada são mencionados na
Bíblia como parte do povo de Deus, e não podem ser confundidos como joio. Na parábola contada
por Jesus, o trigo representa os fiéis que serão recolhidos ao celeiro na volta de Jesus (Mat.
13:24-30). A cevada, por sua vez, é mencionada na festa das Primícias (Lev. 23:9-14). Os molhos das
Primícias eram feitos dos melhores grãos de cevada, e representavam a colheita. Na linguagem
bíblica, tanto o trigo como a cevada estão relacionados com a colheita do povo de Deus. Ambos, o
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trigo e a cevada, recebem o salário de um dia (denário). A voz de Deus chamando o Seu povo para
sair de Babilônia lhes garante uma justa recompensa, mesmo para aqueles que tomam a sua decisão
na hora undécima.

“Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário;”

Enquanto da Igreja Remanescente o será selado “um trigo”(Pessoas Fiéis e Obedientes) nas Igrejas
que constituem Babilônia, Mãe e Filhas, será salvo “três medidas de cevada”. O Senhor oferece aos
trabalhadores da última hora a mesma recompensa oferecida aos que trabalharam o dia todo.

“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem
Babilônia, a grande massa (Ap. 7:9) dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua
comunhão.”EGW O Grande Conflito, pág. 390

“A ênfase do terceiro selo é colocada especialmente nos conversos da hora undécima, essa
grande multidão que ainda está em Babilônia, mas que responderá o apelo do Alto Clamor de Apoc.
18:4. Essa grande multidão também faz parte do juízo pré-advento, e serão selados pelo Selo do Deus
Vivo. “Há muitas almas que sairão das fileiras do mundo e das igrejas, até da Igreja Católica, cujo
zelo excederá consideravelmente o dos que têm estado a postos para proclamar a verdade até agora.
Por esta razão os trabalhadores da hora undécima receberão o seu denário.” “Os trabalhadores de
uma hora serão chamados na hora undécima, e eles consagrarão sua habilidade e seus recursos
para fazer avançar a obra do Senhor.” (EGW,ME vol. 3, 386, 387; EGW Review and Herald,
21/12/1897.)

O Azeite e o Vinho–O Azeite na Bíblia é representado pelo poder do Espírito Santo (Provérbios
21:20; Mt 25: 1-8; Ap. 4:5) e sua Missão (João 16:8), o vinho por sua vez representa o sangue de
Cristo para perdão de pecados. (Lucas 22:20; I João 1:7) Essas doutrinas não podem ser danificadas,
pois são a âncora para a salvação dos que ainda se encontram em Babilônia. Também são símbolos
dos filhos de Deus que ouvirão o último chamado: “Quão cuidadosos devem ser na igreja os irmãos e
irmãs, tanto nas palavras como nas ações, a fim de não prejudicar o azeite e o vinho. Com que
paciência, bondade e carinho devem tratar os que foram remidos com o sangue de Cristo!” (EGW II
Testemunhos Seletos pág. 258)

Os três primeiros selos e as três mensagens angélicas estão relacionados às três diferentes classes de
pessoas que professam fé em Jesus, a saber:

• O Remanescente Fiel (Apocalipse 12:17; 14:12)

• O Protestantismo Apostatado (Mateus 7:21-23; Ezequiel 13: 3 e 10)

• A Igreja de Roma (Apocalipse 17:5; 13:1; Zacarias 6:6; Daniel 11:45)

O Quarto Selo e a Mensagem do “Quarto” Anjo de Apocalipse 18


“E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê. E olhei, e eis
um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia;
e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e
com as feras da terra” (Apoc. 6:7-8).

O quarto selo é anunciado pelo quarto ser vivente, semelhante a uma águia. Esse era o símbolo na
bandeira da tribo de Dã, aquele que na profecia de Jacó já foi condenado por ser a serpente junto ao
caminho. “Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares
do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás” (Gen. 49:17). É preciso reconhecer as semelhanças

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entre a descrição de Dã e o quarto cavalo, pois a descrição de Dã é a própria descrição de Satanás,
a serpente, o falso, o que morde por trás, o que derruba, o que mordeu o próprio calcanhar do
Messias, “e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gen. 3:15). A figura da águia como símbolo de Dã
ajusta-se muito bem ao grupo dos perdidos e condenados na mensagem do quarto selo. O quarto
cavalo é pálido, ou cinzento; outras traduções dizem amarelo. O quarto cavalo era um cavalo
cadavérico, com a cor da morte. O próprio cavaleiro se chama Morte, e o inferno o segue.

O CAVALEIRO É SATANÁS: O Príncipe da Morte (Heb. 2:14)

Sem dúvida alguma, o cavaleiro é Satanás, e o cavalo representa o exército espiritual de pessoas que
estão sob o seu controle e liderança e que terão o mesmo fim dele, a mesma condenação, a morte no
inferno, isto é, a morte no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte (Apoc. 21:8).

AMARELO\BAIOS: Símbolo de Desespero e Perdição (Hebreus 2:3)

-> Espiritismo; Budismo; Islamismo; Ateus (Rom. 2:12; Dan. 11:29)

A QUARTA PARTE DA TERRA: Símbolo da totalidade da terra. (Apc. 7:1)

O Cavalo Amarelo é composto pelo exército espiritual de pessoas que não aceitam a Cristo que é a
Vida Eterna (João 17:3) e por consequência estão condenados á morte eterna. Representam Religiões
não Cristãs que aceitam o Ateísmo como crença e filosofia de vida. Essas pessoas receberão o último
chamado quando a mensagem atingir um alto clamor. (Ap. 18:4)

“Quando a tormenta da perseguição realmente irromper sobre nós, ... a mensagem do terceiro anjo se
avolumará num alto clamor, e toda a Terra se iluminará com a glória do Senhor pelo poder do
anjo descrito em Apoc. 18”(EGW Testimonies, vol. 6, pág. 401.)

“Em cada cidade da América deve ser proclamada a mensagem. Em cada país do mundo deve ser
transmitida a mensagem de advertência.”(EGW General Conference Bulletin, 30 de março de 1903.)

As profecias do capítulo dezoito de Apocalipse em breve vão se cumprir. Durante a proclamação


da terceira mensagem angélica, ´um outro anjo`, (o quarto) deve ´descer do céu com grande
poder, e a terra será iluminada com a sua glória` (Ap 18:1)”.(Ellen G. White, Review and Herald,
13/10/1904

“Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos
culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a "chuva
serôdia", o "refrigério pela presença do Senhor" (Atos 3:19), e acha-se preparado para a hora
decisiva que diante dele está.” (O Grande Conflito pág. 613)

O juízo Pré-advento condenará a classe representada pelo quarto cavalo. Jesus na sua volta já sabe
quem está salvo ou perdido. O quarto cavalo, portanto, representa a grande massa dos perdidos,
representada na mensagem do quarto anjo de Ap 18, como a queda final, ou seja, a condenação da
grande Babilônia.

O “caiu Babilônia” de Ap 14:8, mensagem pregada no verão de 1844 teve naquele tempo uma
aplicação mais direta às igrejas dos Estados Unidos. Foi um cumprimento parcial da profecia. Porém,
o “caiu, caiu a grande Babilônia...porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus Se
lembrou das iniqüidades dela..., num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será
queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga” (Ap 18:2,5,6,8), este será o destino
final, irreversível, da Grande Babilônia.

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A profecia bíblica é bem consistente. Se os três primeiros selos e as três mensagens angélicas se
correspondem, seguramente o quarto selo também se corresponde com a mensagem do quarto anjo.

• Três mensagens, três advertências; com o quarto anjo uma sentença de morte.

• Três selos, três advertências; quarto selo, cavaleiro da morte.

Estabelece-se uma notável semelhança entre a condenação contida no quarto selo em Ap 6:8, e a
condenação da grande Babilônia, em Ap 18:8. Ambos os quadros simbolizam juízos de Deus.

O Quinto Selo e o Mártires


“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da
palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até
quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam
sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem
ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus
irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram” (Apoc. 6:9-11).

O quinto selo diz respeito a uma classe especial de salvos, os mártires. Não se aplica somente aos
mártires do passado, mas também aos mártires que ainda derramarão o sangue no conflito
entre Cristo e Satanás, antes do fechamento da porta da graça, quando Jesus deixará o
Santuário (Ap. 8:5;22:11). Apoc. 6:10-11 é muito claro: “E clamavam com grande voz, dizendo:
Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam
sobre a terra?” (Apoc. 6:10-11).

João usa aqui uma linguagem simbólica, uma figura de linguagem para ilustrar a necessidade de os
mártires, que já tinham sido mortos por causa do testemunho de Jesus, serem julgados. A Bíblia deve
ser entendida pela própria Bíblia, e na Bíblia os mortos são descritos como estando “dormindo no
pó da terra” (Dan. 12:2), um sono inconsciente (Jó 14:21; Sal. 146:3, 4; Ecle. 9:5, 6). O estado do
homem na morte como sendo um sono, um estado de inconsciência até a volta de Jesus . Portanto os
mártires aqui mencionado como “clamando por justiça” assemelham-se a Abel que através do seu
sangue “clamava ao Senhor por justiça” (Gn 4:10)A ênfase em Apoc. 6:10 é o clamor por
justiça, por juízo.

Como os mártires pertencem ao cavalo branco, do primeiro selo, e eles sabem que o Juízo Celestial
está em andamento, pois já os quatro primeiros selos tinham sido abertos, mas os mártires, ainda não
tinham sido julgados, então eles clamam: “Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e
vingas o nosso sangue?” (Apoc. 6:10). Foi em resposta ao clamor dos mártires que Deus explicou o
que está relatado em Apoc. 6:11 “E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes
dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus
conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram” (Apoc. 6:11).

Deus explicou a razão por que eles ainda não tinham sido julgados, e o fez de uma forma muito
explícita. A classe dos mártires ainda não estava completa. Quando se completará o número dos
mártires? No tempo em que a mensagem do terceiro anjo se cumprir e o Decreto Dominical for
finalmente imposto como a “abominação desoladora da qual falou o profeta Daniel” (Mat.
24:15), então terá chegado o tempo em que muitos filhos de Deus serão chamados para morrer
como mártires; o sangue deles jorrado na terra, como no passado, se transformará em sementes que
produzirão abundante colheita para o reino de Deus, exatamente na hora undécima da história

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desta terra. Ellen G. White declara que, quando a anulação da Lei de Deus for quase universal, então
ouvir-se-ão as vozes que João ouviu no quinto selo:

“Quando a oposição à Lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for acossado em aflição
por seus semelhantes, Deus intervirá. Então ouvir-se-ão as vozes dos túmulos dos mártires
representadas pelas almas que João viu mortas por causa da Palavra de Deus, e por causa do
testemunho de Jesus Cristo, que eles mantiveram, então as orações ascenderão de todo verdadeiro
filho de Deus: 'É tempo, Senhor, de agir, porque eles têm anulado Tua lei.”(EGW, Seventh-day
Adventist Bible Commentary, vol. 6, 1081)

“Quando nossa nação, em suas assembleias legislativas, emitir leis para controlar a consciência dos
homens em relação a seus privilégios, decretando a observância do domingo, e arregimentando forças
para oprimir os que mantêm a guarda do sábado, a Lei de Deus estará para todos os intentos e
objetivos, anulada na terra.” (EGW Eventos Finais pág. 133)

A lei dominical é o teste que o povo de Deus deve enfrentar antes de ser selado. A lei dominical
(Apoc. 14:9-11) vai abolir a Lei de Deus e perseguir os que guardam o sábado; este é o início da
“angústia qual nunca houve” (Dan. 12:1; Mat. 24:21). Apoc. 14:13 fala especificamente dos mártires
que serão mortos quando a terceira mensagem angélica se cumprir. “E ouvi uma voz do céu, que me
dizia: escreve: bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito,
para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.” A profecia indica claramente o
tempo em que se completará o número dos mártires. Embora os mártires pertençam ao povo de Deus,
representado pelo cavalo branco, eles constituem uma classe separada, um grupo honrado por
Deus, não somente por um selo exclusivo, mas eles serão reconhecidos por toda a eternidade também
porque a própria roupa deles será diferente das demais.

Vestes Brancas:Símbolo da Justiça dos Santos (Ap.19:8): “No trajeto encontramos uma multidão que
também contemplava as belezas do lugar. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das
coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles.
Disse que eram mártires que por Ele haviam sido mortos. Com eles estava uma inumerável multidão
de crianças que tinham uma orla vermelha em suas vestes.” (EGW Primeiros Escritos pag. 18)

Os mártires são honrados e colocados em destaque no quinto selo; um selo muito especial, porque,
embora fazendo parte do cavalo branco, eles desempenharam um papel muito importante
representando Jesus na grande controvérsia. A grande lista dos mártires começa com Abel, e se
estende por toda a Bíblia, incluindo nomes como o de Isaías, Jeremias, João Batista, Pedro, Paulo,
Tiago, Estevão, os milhares de cristãos lançados às feras, ou queimados vivos nos primeiros séculos.
Fazem parte, também, desse grupo, nomes como os de João Huss, Jerônimo, milhares de Lolardos,
milhares de Valdenses e Huguenotes, e outros milhares que ainda morrerão como mártires, no
período em que a besta de Apoc. 13:1-4 voltar a reinar sobre a terra.

“Poderia alguém imaginar o drama daqueles que arriscam a vida e corpos em defesa de
Cristo? Por toda a história, relatos de cristãos lançados aos leões, queimados em estacas, e servidos
aos animais, têm cativado a mente de milhões. E será repetido, muitas vezes, no futuro, a emoção, o
suspense, e o drama daqueles que, como Huss e Jerônimo e outros do passado, permaneceram firmes
por sua fé, enquanto caíam vítimas do ódio satânico. Pode você em sua mente ver a si próprio
permanecendo fiel, sob a ameaça de morte? Em breve virá este dia para os seguidores de
Cristo.” (Robert Hauser, Give Glory to Him, 59. EGW Seventh-day Adventist Bible
Commentary, vol. 7, 968. 279)

Estão logo a nossa frente os últimos acontecimentos proféticos:

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• Decreto Dominical! Abominação Desoladora ou Marca da Besta (Dn 11:31; Ap. 13:16-18)

• Perseguição e Sacudidura do Povo de Deus (Amós 9:9; Mateus 10:34; João 16:2)

• Selamento das Primícias dos Salvos Vivos, os 144.000 (Ap. 7:1-4; Ap, 14:1-5; Ezq. 9:4)

• Chuva serôdia e o Alto Clamor “Sai dela povo Meu”; (Joel 2:23; 28-31; Ap. 18:4),

• Conversão e Selamento da grande multidão, a maior de todas as conversões. (Ap. 18:1; Ap. 7:9)

• Fechamento da Porta da Graça. Jesus sai do Santuário!(Ap 22:11, Ap. 8:5)

“Quando o quinto selo foi aberto, João o revelador viu sob o altar os irmãos que foram mortos pela
Palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus. Depois disto vem as cenas descritas no capítulo dezoito
de Apocalipse, quando aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados para saírem de
Babilônia.”(Ellen G. White, Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, 968)

O Sexto Selo e a Abertura do Juízo Pelos Vivos


“E, havendo aberto o sexto selo, olhei e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se
negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue. E as estrelas do Céu caíram sobre a
Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o
Céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus
lugares. E os reis da Terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e
todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos
rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto Daquele que está assentado sobre o trono, e da ira
do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” (Apoc. 6:12-17).

O sexto selo inicia em Apoc. 6:12 e se estende até o fim do capítulo sete. Apoc. 7 é a sequência do
sexto selo, revelando o Julgamento dos Vivos. Novamente aqui o ponto central do selo é um grupo de
pessoas no juízo. O sexto selo começa falando de alguns eventos que devem acontecer no mundo
físico:

• Um Grande Terremoto. • Escurecimento do Sol e da Lua.• A Queda das Estrelas.

Esses mesmos sinais também são mencionados em Mateus 24:29 e Lucas 21:11, 25. Existem dois
períodos de aflição mencionados na profecia, o primeiro de 1260 anos (538-1798), foi a primeira
supremacia papal. (Dn. 7:25) Jesus está falando desse período de aflição em Mateus 24:29 quando
diz: “Logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas
cairão do céu.”

Esses sinais no mundo físico ocorreram em sequência de forma precisa e assombrosa:

• o Terremoto de Lisboa em 01/11/1755

• O Escurecimento do Sol e da Lua em 19/05/1780

• A Queda das Estrelas em 13/11/1833.

Esses sinais proféticos chamaram a atenção do mundo para a proximidade da volta de Jesus, porém,
mais que isso, chamaram a atenção do mundo para o início do Juízo Celestial, para a Vinda de Jesus
ao Pai no Santíssimo do Santuário Celestial, para receber o Livro Selado e dar início ao Juízo
Celestial. Na Bíblia existem três referências a este evento (Daniel 7:13-14; Mal. 3:1-3; Apoc. 5:7).

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Assim como no Santuário Terrestre, o Dia da Expiação era precedido pela Festa das Trombetas que
advertia o povo de Deus de que o dia do juízo estava chegando, assim também, antes que o grande
Dia da Expiação no Santuário Celestial chegasse, Deus advertiu o mundo, usando pregadores como
Guilherme Miller, Manuel Lacunza, José Wolff, Edward Irving e outros para pregarem a mensagem
do juízo vindouro; usou também no mundo físico os sinais no sol, na lua e nas estrelas. Deus não
iniciaria o Juízo Celestial sem nenhuma advertência ao Seu povo.

Não é interesse de Deus deixar Seu povo às escuras. Do mesmo modo como foi anunciado ao mundo
o início do Juízo Celestial (1844), que começou pelos mortos, também Deus anunciará ao mundo a
proximidade do Juízo dos Vivos.Os últimos três selos revelam claramente a parte final do Ministério
de Jesus no Santíssimo:

•O Quinto selo: o Juízo dos Mártires! (Ap. 6:9-11)

•O Sexto Selo: o Juízo dos Vivos! (Ap. 6:12-17; Ap. 7:1-3)

•O Sétimo Selo: o Fim do Juízo e o Fechamento da Porta da Graça! (Ap. 8:1-5)

A profecia menciona os sinais no mundo físico, pela segunda vez, no contexto do Juízo dos Vivos
indicando que esses sinais deverão ocorrer novamente. A profecia de Joel 2:28-31 e Atos 2:16-20
“recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito, no dia de Pentecoste, mas atingirá seu
pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do Evangelho.”
(Ellen G. White, O Grande Conflito, 11.)

Certamente Deus não iniciará o Juízo dos Vivos, sem anunciar ao Seu povo e ao mundo que é
“chegada a hora do juízo”. Deus usará novamente Seus mensageiros na proclamação das Três
Mensagens Angélicas, que serão pregadas no poder do Espírito Santo, e usará também os sinais no
mundo físico mencionados no sexto selo.

Quando a terceira mensagem angélica se cumprir, através do Decreto Dominical, as Três Mensagens
Angélicas deverão ser pregadas de forma poderosa e compacta, como sendo uma só.

“É chegada a hora do Juízo” (Apoc. 14:7); “Caiu, caiu Babilônia” (Apoc. 14:8); “Se alguém adorar a
besta e a sua imagem e receber o sinal na sua testa ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da
ira de Deus” (Apoc. 14:9-10).

Essas três mensagens serão anunciadas com muito poder na voz do quarto anjo: “E clamou
fortemente com grande voz, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de
demônios... E ouvi outra voz do céu, que dizia: sai dela povo Meu, para que não sejas participante
dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apoc. 18:2, 4). Esse é o último chamado
de Deus para a humanidade. O“Alto Clamor”. Essa é a mensagem que com poder o remanescente
proclamará. O povo de Deus sabe que o Decreto Dominical é o sinal que indicará que é chegada a
hora do Juízo dos Vivos.

O Selo de Deus x A Marca da Besta


Todos os habitantes da terra terão que optar, tomando uma decisão: submissão e lealdade a
Cristo ou submissão e lealdade ao anticristo.

AS LEIS NA BÍBLIA:

Quantos tipos de Leis encontramos na Bíblia?

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1º) LEIS CIVIS – Para reger a nação de Israel. “Disse o SENHOR: Se ALGUÉM FURTAR um boi
ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi PAGARÁ cinco bois, pela ovelha, quatro ovelhas”
Êxodo 22:1

2º) LEIS DE SAÚDE – Para a Felicidade e Bem estar do Povo. “Falou mais o SENHOR a MOISÉS
dizendo: Falem aos filhos de Israel: ESTES SÃO OS ANIMAIS QUE COMEREIS…”

3º) LEIS CERIMONIAIS – Regia todo o Cerimonial do SANTUÁRIO. “ Falou o SENHOR a


Moisés: Se alguém do povo pecar contra algum mandamento, oferecerá um cordeiro sem defeito,
sobre a cabeça do animal CONFESSARÁ O SEU PECADO E O DEGOLARÁ”

4º) LEI MORAL – 10 Mandamentos Regem todos os seres no Universo – incluindo o Próprio DEUS.
“Então falou DEUS todas essas palavras dizendo: NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE
MIM…”

Veja a diferença entre as Leis Moral e a Lei Cerimonial.

Lei Moral (10 Mandamentos) x Lei Cerimonial – (Ritos e Festas)

Escrita por Deus (Ex 31:18) Escrita por Moisés (Deut. 31:9)
Escrita em Tábuas de Pedra (Ex 31:18) Escrita em livros (Deut. 31:26)
Eterna (Exodo 31:17) Só até a Cruz (Colossenses 2:16)
Para todos os homens (Isaías 56:06) Só para os judeus (Levítico 23)
Sábado Semanal (Ex 31:17) Sábados Anuais (Levítico 23)
Dentro da Arca da Aliança (Deut 31:26) Fora da Arca (Deut 31:26)

Havia Sábado Cerimonial também?

Veja a citação por exemplo que menciona o Dia da Expiação: Levítico 23:32 “Sábado de descanso
solene vos será, e afligireis as vossas almas. Aos nove do mês à tarde, celebrareis o vosso sábado.”

Esses sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “Eram sombras das
coisas futuras” (Hebreus 10:1). Aconteciam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas fixas
em dias móveis; data fixa quer dizer um dia de determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia
cair numa segunda-feira, quarta, sexta, etc. Quando o sábado cerimonial caia no Sábado do sétimo
dia, este era considerado “Sábado grande”. João 19:31.

Exemplo: 15 de Novembro é feriado nacional, mas ele não cai todos os anos no mesmo dia da
semana. Há ocasiões em que ocorre na segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado.

Veja, então, a data é fixa: 15 de Novembro. Mas o dia é móvel: pode cair em qualquer dia da semana,
e quando acontece, é feriado. Eram feriados fixos. Esses festivais sabáticos estão em Levíticos
capítulo 23 e eram os seguintes:

• 1º Sábado – Festa da Páscoa – 14º dia do primeiro mês (Nisã)


• 2º Sábado Festa dos Pães Asmos – 15 º dia - 21º dia do primeiro mês (Nisã)
• 3º Sábado – Festa das Primícias– 16 de Nisã. (Pentecostes 50 dias após a festa das primícias)
• 4º Sábado – Memória da Jubilação(Festa das Trombetas) – 1º dia do sétimo mês.
• 5º Sábado – Dia da Expiação(Yonkipur-Grande yoma) – 10º dia do sétimo mês.
• 6º Sábado – 1º Dia da Festa dos Tabernáculos – 15º dia do sétimo mês.
• 7º Sábado – Último dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia sétimo mês.

Esses dias eram chamados sábados, porque, ao chegarem, imprimiam na mente dos israelitas a
mesma santidade do Sábado semanal. Como vê, irmão, nesse exaustivo consultar da Bíblia, denota-se
que há uma diferença entre o Sábado de Deus (semanal) e o Sábado do homem (cerimonial).

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Cada um desses dias festivos constituía uma “santa convocação” e era um dia de descanso, palavra
que no hebraico é a mesma de sábado. Contudo, eram dias móveis dentro da semana, pois o Dia da
Expiação, por exemplo, caía no dia 10 (primeiro) do sétimo mês sempre; ou seja, era um dia solene,
um feriado religioso para Israel, um descanso (shabbat) que caía em qualquer dia semanal. E quando
coincidia de esse dia cerimonial festivo cair num sábado do sétimo dia semanal, era chamado
“sábado grande”.

Em uma leitura atenta do capítulo 23 de Levítico para perceber que esses dias religiosos feriados
(descanso ou “sábado” cada um deles – ver Levítico 23:27; 32, 39, etc.) são diferenciados do sábado
da Lei Moral. E os versos 37 e 38 tornam isso mais do que claro: “São estas as festas fixas do
Senhor que proclamareis para santas convocações… além dos sábados do Senhor”.

🡺 Com a morte de Cristo, esses feriados acabaram. Portanto, o Sábado que foi cravado na cruz
foram os sábados cerimoniais veja (Colossenses 2:14 e 16) “Havendo riscado a cédula que era
contra as ordenanças …cravando-as na cruz …Portanto ninguém vos julgue pelo comer,
beber, ou por causa dos sábados”

O Sábado Semanal é um Sinal entre DEUS e seu Povo!

“Eu sou o Senhor, vosso Deus; andai nos Meus estatutos, e guardai os Meus juízos, e
praticai-os; santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que
saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus.” – (Ezequiel 20:19-20).

O DIA DO SENHOR:

🡺 Foi estabelecido na criação e será o dia de adoração na Nova Terra. (Gên. 2:1-3; Is 63:23)
🡺 O Sábado permeia todo Velho e Novo Testamentos, como dia de adoração ao Criador. (Êxodo 20:8)
🡺 Jesus, o Senhor do sábado guardou este dia enquanto esteve na Terra.
(Mateus 2:27 e 28; Lucas 4:16) O Sábado é um dos Mandamentos. (I João 2:4; Tiago 2:10)
🡺 Mesmo depois da Morte de Jesus, os apóstolos continuaram guardando o Sábado. (Lucas 23:55)
🡺 Nos relatos do Ministério dos Apóstolos, o sábado continuou sendo sempre o dia de cultos de
adoração. (Atos 13:13-15; 13:42-45; 15:21; 16:12-13; 17:1-2; 18:4)

risto tem um sinal de lealdade, o Sétimo dia, o Sábado, e o anticristo também tem um sinal de lealdade, o
Domingo. “Também lhes dei também os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que
soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.” Ezequiel 20:12

A QUESTÃO DO SELO: Nos tempos bíblicos, selo era uma espécie de carimbo que continha as seguintes
informações a respeito da autoridade que estava selando o documento:
1) Nome da autoridade!
2) Cargo/função da autoridade!
3) Jurisdição ou área de abrangência dessa autoridade!

Quando lemos os dez mandamentos, qual deles contém essas informações?


Leia Êxodo 20:8-11 e você encontrará ali as três características:
(1) “Porque em seis dias fez o SENHOR DEUS” ->Nome da Autoridade: Senhor Deus.
(2) “Porque em seis dias FEZ...” -> Cargo ou Função: Criador.
(3) “O CÉU a TERRA, o MAR e tudo o que neles há” -> Jurisdição: Todo o Universo.

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O Sábado é o Selo escatológico de Deus na Bíblia. Portanto, em Apocalipse 7:2 e 3, o selo que será
aplicado na testa (mente) do povo de Deus é o Santo Sábado o Dia do Senhor.

“O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido.
Ao passo que a observância do sábado espúrio (Domingo como dia do Senhor) em conformidade
com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder
que se acha em oposição a Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma
prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão
aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal de obediência à
autoridade divina, recebe o selo de Deus.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 605.)

UMA TRÍPLICE UNIÃO RELIGIOSA (Apocalipse 13)


“Todos devem ler cuidadosamente o capítulo treze de Apocalipse, pois ele diz respeito a cada agente
humano, grande ou pequeno. Cada ser humano precisa decidir de que lado estará, ao lado do Deus
vivo e verdadeiro, que tem dado ao mundo o sábado do sétimo dia como memorial da criação, ou ao
lado do falso sábado, instituído pelos homens que se exaltaram a si mesmos acima de tudo que se
chama Deus ou que é adorado, e que tem tomado para si mesmos os atributos de Satanás a fim de
oprimir os leais e verdadeiros guardadores dos mandamentos de Deus. Este poder perseguidor
obrigará a adoração da besta mediante a obrigatoriedade da observância do dia que ele instituiu.
Desta forma, ele blasfema o nome de Deus, 'sentando-se no templo de Deus, querendo parecer
Deus' (II Tess. 2:4)” “O capítulo treze de Apocalipse apresenta um poder que se tornará notório
nos últimos dias.” “Este capítulo inteiro (Apoc. 13) é uma revelação daquilo que certamente
acontecerá.” (EGW Manuscript Releases, vol. 14, 91-92, vol. 18, 33; Seventh-day Adventist Bible
Commentary, vol. 7, 979)

1º Poder: A Besta que Emerge do Mar -> Roma Papal!

“Vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres” (Apoc. 13:1).

🡺 BESTA\ANIMAL: Em Profecia Animal Representa Rei ou Reino. (Dn 7:17;23)


🡺 SETE CABEÇAS: “As Sete Cabeças, são Sete Reis ...” (Ap. 17:9)
🡺 DEZ CHIFRES: “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis...” Daniel
7:24 (Uma dupla aplicação:
1- Referindo-se as 10 Tribos Bárbaras que se levantaram da desintegração do Império Romano, a
saber: Alamanos, Francos, Borguinhões, Suevos, Visigodos, Lombardos, Hérulos, Vândalos e
Ostrogodos.
2- Aos 10 Blocos Econômicos Mundiais que estão se formando para o estabelecimento da Nova
Ordem Mundial (“...reis que ainda não receberam Reino, mas receberão autoridade como Reis,
juntamente com a besta durante uma hora.” Apoc. 17:12)
🡺 MAR: “As águas que viste, onde a Meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e
línguas.” (Ap. 17:15)
🡺 MULHER: Em Profecia mulher representa IGREJA. (Efésios 5:25-27)

Dave Hunt fala sobre os sete montes: “Aqui não existe linguagem mística ou alegórica mas uma declaração
não ambígua, em palavras claras: 'A mulher... é aquela grande cidade. Não há justificativa para procurar
algum outro significado escondido... ela é a cidade construída sobre sete montes. Esta especificação
elimina a antiga Babilônia. Somente uma cidade tem sido, por mais de dois mil anos, conhecida como a
cidade dos sete montes. Esta é a cidade de Roma.” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, Eugene,

43
Oregon: Harvest House Publishers, 1994, 67.) Portanto, nas seis vezes que aparece a palavra “Babilônia”
no Apocalipse, se trata á uma referência direta á Igreja de Roma.

A própria Enciclopédia Católica declara: “É dentro da cidade de Roma, chamada a cidade dos sete
montes, que está agora confinada a inteira área do Estado do Vaticano.” (Ibdem Dave Hunt, pág. 67)

“E sobre suas cabeças um nome de blasfêmia” (Apoc. 13:1)


O termo blasfêmia sempre diz respeito a alguém que assume prerrogativas divinas. Os oponentes de Jesus
acusaram-No de blasfêmia quando Ele Se fez Deus (João 10:33); acusaram-No de blasfêmia quando
Ele disse ao paralítico: “homem os teus pecados te são perdoados” (Lucas 5:20-21). Biblicamente,
proclamar-se Deus, ou usar prerrogativas divinas, como a de perdoar pecados, é blasfêmia. No caso
de Jesus não era blasfêmia porque Jesus é de fato o Deus encarnado. A profecia de Apocalipse 13:1
identifica as sete cabeças como um poder blasfemo; a profecia fala de um poder que se proclama
Deus na terra, e reivindica o direito de perdoar pecados, e ser adorado.

As Blasfemas Pretensões Papais:As pretensões históricas dos papas e dos concílios católicos romanos ainda
são consideradas oficiais. O papa Leão XIII escreveu em 20 de Junho de 1894:

• “Nós [o papa] ocupamos na Terra o lugar do Deus Onipotente.”

• “O papa é, não só o representante de Jesus Cristo, mas ele é o próprio Jesus Cristo, oculto sob o véu da
carne.”

• “O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um homem, mas Deus, e Vigário de Deus.
O papa é chamado 'Santíssimo' porque presume-se corretamente que ele seja tal. Unicamente o papa
é merecidamente chamado pelo nome 'santíssimo', porque ele somente é Vigário de Cristo, que é a
fonte e plenitude de toda santidade. Ele é da mesma forma o divino Monarca e supremo Imperador,
e Rei dos Reis. Por isso o papa é coroado com uma tríplice coroa, sendo rei do céu e da terra e das
regiões inferiores. Além do mais a superioridade e o poder do Pontífice Romano, não se refere de
maneira alguma somente às coisas celestiais, coisas terrestres, e coisas nas regiões inferiores, mas seu
poder está mesmo acima dos anjos, sendo mesmo maior do que eles. Desta forma, se fosse possível
os anjos errarem na fé, ou pensarem contrário à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo
papa. O papa é como Deus na terra.” (The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII, Nova Iorque:
Benziger, 1903, 304. 2 Catholic National, Julho de 1895. 3 Ferrari, Dicionário Eclesiástico, tópico
“papa”. 162)

“....E o e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.” Ap. 13:2

A história do Vaticano, contada pela própria Igreja Católica, revela as origens do Vaticano de hoje: uma
mistura do paganismo com o cristianismo, uma aliança feita entre Roma Imperial e Roma papal. No centro
da grande praça da Basílica de São Pedro está o grande obelisco que foi trazido do antigo circo de Nero em
1586 e colocado no ponto em que se acha atualmente. Na sua extremidade superior está fixada uma cruz de
bronze. Esse monumento do paganismo foi pois convertido ao cristianismo. Vemos assim que quase tudo no
Vaticano tem uma representação de paganismo, e como escreveu Marcial “quem bebe água do Vaticano está
bebendo veneno.” A profecia diz que a Igreja de Roma deu a beber a todas as nações “do vinho da ira da sua
prostituição” (Apoc. 18:3).

Um Poder Perseguidor

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O papado, que recebeu seu trono e seu poderio do dragão, (Satanás; Ap. 12:3 e 9) revelou a mesma
arrogância dos imperadores de Roma que pretendiam ter poder para decidir pela vida ou morte das pessoas.
Roma papal sempre reivindicou também o direito de decidir pela vida dos seres humanos e mesmo pela dos
anjos. Essa arrogância e prepotência parecem justificar a morte dos milhões de mártires que morreram
durante a Idade Média como vítimas da perseguição papal. As estatísticas mais conservadoras da própria
Igreja Católica, estimam que os mortos pelo sistema papal foram em torno de 50 milhões de homens e
mulheres. 166 livros de história disponíveis comprovam essa verdade. O papa Inocêncio III (1198-1216) foi
responsável por milhares de mártires. A Inquisição espanhola, a Noite de São Bartolomeu, a história dos
Valdenses e Huguenotes são alguns poucos exemplos. Para uma documentação maior desses fatos pode se
ler o livro “Foxes Book of Martyrs” (O Livro dos Mártires)

As Cores Púrpura e Escarlata (Ap. 17:4)

As próprias cores de púrpura e escarlata (Apoc. 17:4) identificam os elos da Igreja Romana com Roma pagã.
Estas eram as cores usadas pelo Império Romano, com as quais os soldados romanos, zombeteiramente,
vestiram Jesus como Rei (Mateus 27:28; João 19:2, 5)). O Vaticano herdou e se apossou não só do trono e
poder, mas até mesmo das cores do romanismo pagão. As cores mencionadas em Apocalipse 17:4, púrpura e
escarlata, são ainda hoje, literalmente, as cores do clero católico. “A cor para os bispos e outros prelados é
púrpura, e para os cardeais escarlata.” (Our Sunday Visitor's Catholic Encyclopedia, 175, 178.)

“A Ferida de Morte” (Ap. 13:3)

“E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se
maravilhou após a besta” (Apoc. 13:3).

Em Daniel 7:25 é dito que o poder papal, identificado ali como “o chifre pequeno”, dominaria e
perseguiria o povo de Deus por “um tempo, dois tempos e metade dum tempo.” Em Apocalipse 12:6 é
dito que “a mulher (igreja de Deus) fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que alí
fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” Em Apocalipse 12:14 a profecia une Daniel 7:25
com Apocalipse 12:6 mostrando que ambos estão falando do mesmo período de tempo.

1 Tempo = 1 Ano, 2 Tempos = 2 Anos, Meio Tempo = Meio Ano: 3 Anos e Meio -> 1260 Dias. Um dia em
profecia equivale a um ano (Eze. 4:6). Estamos diante de 1260 Anos de Poder Papal político-religioso.

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Cabeça Ferida de Morte “Vi uma de suas cabeças como ferida de morte” (Apoc. 13:3).
Foi durante as guerras napoleônicas que a cabeça papal foi “como que ferida de morte” (Apoc. 13:3). A
supremacia papal durou 1260 anos (538 -1798). Em 1797, quando o papa Pio VI ficou gravemente doente,
Napoleão Bonaparte deu ordens de que no caso dele morrer nenhum sucessor deveria ser escolhido, e que o
papado deveria ser descontinuado; mas o papa se recuperou. No dia 10 de fevereiro de 1798, o general
francês Berthier entrou em Roma e proclamou uma República. Roma estava conquistada e o poder papal
destruído. No dia 15 de fevereiro de 1798 o general Berthier informou o Papa Pio VI e o povo de Roma que
dali para a frente o papa “não mais exerceria nenhuma função”.¹ O já idoso papa recusou reconhecer a
República e foi levado de prisão em prisão na França até que alquebrado pela fadiga e tristeza morreu em
agosto de 1799, na fortaleza francesa de Valença com a idade de 82 anos. Todas as propriedades papais
foram confiscadas.No dia 13 de maio de 1871 o governo da Itália tirou do papa seus poderes civis abolindo o
Estado do Vaticano.A profecia bíblica predisse o surgimento do papado (538), sua queda (1798; 1871), e
novamente a sua recuperação (1929; Decreto Dominical).

Portanto a “ferida de morte, foi desferida em duas fases:

🡺 10-11 de Fevereiro de 1798 – Roma Papal perdeu seu poder religioso, sua supremacia.
🡺 13 de Maio de 1871 – Roma Papal perdeu seu poder civil quando o governo da Itália aboliu os 27
Estados Papais.

“Mas sua ferida mortal foi curada, e toda a terra se maravilhou após a besta” (Ap. 13:3)

No dia 11 de fevereiro de 1929, a ferida mortal começou a ser curada. Nesse dia foi assinado por Benito Mussolini
e Pietro Cardinal Gasparri, o Tratado de Latrão, restaurando parte das terras perdidas; restaurando também o
poder temporal do papa, que recebeu o domínio da cidade do Vaticano, uma parte da cidade de Roma,
medindo cerca de 108,7 acres. O jornal San Francisco Chronicle de 12 de fevereiro de 1929, noticiou o
evento em manchete: “Mussolini e Gasparri Assinam Histórico Pacto Romano Curando Ferida de
Muitos Anos.”Como indenização pelos prejuízos provocados pela extinção dos Estados Papais em 1870, a
Itália pagou para a Santa Sé 750 milhões de lira em dinheiro e 1 bilhão de liras em títulos do governo. Parte
desses fundos seriam usados para iniciar o Banco do Vaticano, que hoje é famoso pela corrupção financeira.
O profeta previu, porém, uma restauração muito maior. Ele viu a ferida completamente curada. Depois dessa
cura, ele viu “todos os que habitam sobre a terra”, exceto poucos fiéis, adorando a besta (Apoc. 13:8).

Portanto, a cura da ferida de morte também se dará em duas fases:

🡺 11 de Fevereiro de 1929 quando por assinatura do Tratado de Latrão foi restaurado as liberdades
civis de Roma Papal e os 27 Estados Papais juntamente com um pedido de desculpas, “curando a
ferida de muitos”.
🡺 Decreto Dominical, a “abominação desoladora, da qual falou Daniel.” (Mateus 24:15; Dan. 11:31,
Dan. 12:11 e 12) quando será restaurado definitivamente o poder político-religioso de Roma Papal.

Adoração da Besta:

E toda a terra se maravilhou após a besta” (Apoc. 13:3). A profecia indica que a religião mundial sob a liderança
do anticristo não será o ateísmo, hinduísmo, islamismo, budismo ou mesmo a Nova Era. A religião mundial
será o cristianismo, porém, numa forma paganizada, exatamente como aconteceu nos dias de Constantino e
seus sucessores, os papas. A religião mundial terá sua sede em Roma.

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A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo
que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para
impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados.” (EGW O Grande Conflito
pág. 580)

e o papado ou seus princípios forem de novo conduzidos ao poder pela lei, os fogos da perseguição de novo se
acenderão contra os que não quiserem sacrificar a consciência e a verdade em deferência a erros
populares. Este mal está prestes a realizar-se. (EGW MM Maranata o Senhor Logo Vem pág. 129)

2º Poder A Besta da terra -> Estados Unidos da América


“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como
o dragão. “E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela
habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada” (Apoc. 13:11-12).

🡺 Besta\Animal: Símbolo de Rei ou Reino (Dn. 7:17;23)


🡺 Dois Chifres: Símbolo de Liberdade Civil; Liberdade Religiosa. (Dn. 8:3, Dario
comandava os Medos, grande centro de força política, Ciro comanda a Pérsia, grande centro
de idolatria, religião)
🡺 Semelhante ao Cordeiro: Símbolo de Cristo; João 1:29 (Uma Nação que pareceria ser
Cristã;).
🡺 Falaria como Dragão: Símbolo de Satanás; Ap. 12:9 (A Voz do Dragão é símbolo de
intolerância, poder ditatorial e perseguidor característicos do Inimigo de Deus.)

Agora chegamos a um ponto muito importante do Apocalipse. Na linguagem apocalíptica, “besta”


representa reinos. Nós devemos começar a procurar um reino que preenche todas as características
dadas em Apocalipse 13:11-17. As características mencionadas indicam fortemente para os Estados
Unidos da América do Norte. Pontos que Identificam a Besta que Subiu da Terra:

• O Fator Tempo: devemos procurar um país que estivesse surgindo como nação por volta de 1798,
quando o papado recebeu a “ferida mortal” e foi levado em cativeiro, no fim dos 1.260 anos (Apoc.
13:10-11). Por volta de 1776, as colônias na América tinham-se unido e travaram a Guerra
Revolucionária, separando-se da Europa. Assim foi posto o fundamento para uma nação
completamente nova. Após a guerra a Constituição foi elaborada e ratificada, entrando em vigor em
1789. No mesmo ano irrompeu a Revolução Francesa, provocando um convulsão social não somente
na França, mas em toda a Europa. Isto pôs fim ao Santo Império Romano. A queda da primeira besta
que veio do mar marcou o surgimento da segunda besta que veio da terra;

• Lugar: emerge da terra, em contraste com a besta que subiu do mar (Apoc. 13:1). Se o mar
representa povos e nações (Apoc. 17:15), a terra representa uma região menos povoada. Isto desvia a
atenção da Europa para o Novo Mundo;

• Característica original: parece um cordeiro (Apoc. 13:11). Isto pode denotar a ascensão pacífica
ao poder através da exploração e colonização; em contraste com o crescimento pela guerra e agressão
como aconteceu com os reinos conquistadores da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma.
Literalmente milhões vieram para a América de diferentes localidades tais como, Irlanda, Itália,
Alemanha, Inglaterra e outros países da Europa;

• Poder: simbolizado pelos seus dois chifres semelhantes aos de um cordeiro (Apoc. 13:11). Os dois
chifres representam os princípios fundamentais da república americana: liberdade civil e religiosa,

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ou republicanismo e protestantismo. A profecia diz que esta besta “fala como dragão.” Os Estados
Unidos hoje representam a única superpotência mundial;

• Religião: a religião desse país não é católica, porque acabará exercendo a autoridade para levar seu
povo a adorar a primeira besta (Roma papal). Não precisaria fazer isso se a nação já pertencesse a
essa comunidade religiosa (Apoc. 13:12);

• Fonte de autoridade:forma republicana de governo. Ela pede que seu povo faça “uma imagem à
besta” (Apoc. 13:14);(Carl Coffman, Lição da Escola Sabatina, 2ª parte, 3º trimestre de 1989, 45-46.)

Os Estados Unidos cumprem a profecia:


J. N. Andrews foi o primeiro Adventista do Sétimo Dia a sugerir que essa profecia está sendo
cumprida pelos Estados Unidos. Desenvolvendo-se como nação na América do Norte, que então era
pouco povoada, os Estados Unidos começaram a ser regidos pela Constituição em 1789 e aceitaram
sua Declaração de Direitos, em 1791. De governo republicano, sua autoridade está na mão do povo, é
um país em que a maioria dos habitantes não adota a religião católica, e sua fonte de poder se
encontra na prática da liberdade civil e religiosa, um Estado sem rei; uma igreja sem papa.

Um Cordeiro com Voz de Dragão:


“Quase como no nascimento de Esaú e Jacó, desde o nascimento da América tem havido uma luta
entre duas forças, desde o útero. A América nasceu do difícil acordo entre o cristianismo, por um
lado, e o ocultismo, pelo outro. Essa tensão existe até hoje.”( Jim Walker, Liberty, julho/agosto, 2002,
10) A segunda besta tinha aparência de cordeiro; no Apocalipse o cordeiro tipifica a Cristo, mas
a voz era de dragão, e o dragão simboliza Satanás!

3º Poder: O Dragão -> O Ocultismo e a Maçonaria guiados pelo Espiritismo

Lista dos Presidentes Americanos Maçons:

George Washington; Thomas Jefferson; James Buchanan; James A. Garfield; Warren G. Harding;
Andrew Jackson; William Mckinley; James Monroe; James K. Polk; Theodore Roosevelt; Franklin
Roosevelt e seu vice Henry Wallace; William H. Taft; Harry S. Truman; Dwight D. Eisenhower;
Lyndon Johnson;¹ Gerald Ford; Jimmy Carter; Ronald Reagan; George Bush, George W. Bush,
Barack Obama.

Todos esses líderes políticos ou foram enganados ou escolheram fazer o pacto com o “anjo do
abismo”, o deus da maçonaria, chamado por eles de “Abadom” (Apoc. 9:11), ou Jabulon. Eles podem
ter percebido que poucos políticos podem atingir a proeminência hoje sem dobrar os joelhos para
Baal na Loja Maçônica ou na Order of Skull & Bones Society, da qual George Bush, ex-presidente
dos Estados Unidos e seu filho George W. Bush, também ex presidente dos Estados Unidos, fazem
parte.

Malachi Martin, autor do bestselling Keys of This Blood, examina o grande plano do Vaticano em
fazer do papa João Paulo II o líder global da Nova Ordem Mundial; ele descreveu o ex-presidente
George Bush como “um servo do Concílio dos Homens Sábios.” O Concílio dos Homens Sábios é
um sinônimo para o Illuminati, conhecido também como a Irmandade Secreta. O símbolo do
Illuminati é a Pirâmide Egípcia inacabada, coroada pelo Olho-que-Tudo-Vê de Horus o deus Sol
impresso na notar de dólar.

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Outros Americanos Maçons Famosos: O General Douglas MacArthur; Davy Crockett; 5 Sam
Houston; John Hancock; Mark Twain; Charles Lindberg; Will Rodgers; J. Edgar Hoover; Norman
Vincent Peale; John Wayne.

Alguns que defendem que a América foi fundada sobre o cristianismo apresentam como prova
a Declaração de Independência, e a razão é óbvia, o documento menciona Deus. Contudo, o
Deus que aparece na Declaração não poderia ser o Deus do cristianismo. O documento descreve
'as leis da natureza e o deus da natureza'. Esta visão natural de Deus concorda com a filosofia
deísta, e qualquer tentativa em usar a Declaração de Independência como apoio ao cristianismo
fracassará por esta única razão.” O Pledge of Allegiance (Juramento de Lealdade) original, escrito
por Francis Bellamy em 1892, não possuía as palavras under God (sob Deus). Somente a partir de
1954 é que estas palavras apareceram no juramento.

A frase “Em Deus Nós Confiamos” apareceu nas cédulas de dólar somente após a Guerra Civil, e
mesmo assim ninguém pode definir ao certo a que deus estão se referindo. Os livros da maçonaria
dizem claramente que o deus que aparece na nota de dólar não é o Deus da Bíblia, e sim o deus da
razão.³ Obviamente não é mesmo, pois se os políticos fundadores da nação eram, na sua maioria
maçons, o deus que adoravam era o pretenso deus da luz, Lúcifer, o deus do iluminismo.

Foi na Terra dos Estados Unidos, já por influência do ocultismo que, surgiram toda espécie de
ensinos errôneos contra a pura e santa doutrina do evangelho defendida pela Palavra de Deus. Aos
poucos a Nação Americana, como apontava a profecia, se divorciou dos princípios divi

A Doutrina pagã da Imortalidade da Alma (400 D.C), a feitiçaria, a bruxaria, maçonaria entre
outros poderes ocultos que controlam o mundo originaram-se com Satanás. Este “engano começou
no Éden. Disse a Eva: "Certamente não morrereis." Gên. 3:4. Essa foi a primeira lição de Satanás
sobre a imortalidade da alma, e ele tem prosseguido com este engano desde aquele tempo até o
presente, e o conservará até que termine o conflito dos séculos descritos no apocalipse.” (EGW O
Grande Conflito pág. 388)

“Conforme já se mostrou, a teoria que constitui o fundamento mesmo do espiritismo está em


contradição com as mais terminantes declarações das Escrituras. A Bíblia declara que os mortos
“não sabem coisa nenhuma, que seus pensamentos pereceram; que não têm parte em nada que se faz
debaixo do Sol;” nada sabem das alegrias ou tristezas dos que lhes eram os mais caros na Terra”.
Eclesiastes 9: 5 e 6

Demais, Deus proibiu expressamente toda pretensa comunicação com os espíritos dos mortos. Nos
dias dos hebreus, havia uma classe de pessoas que pretendiam, como o fazem os espíritas de hoje,
entreter comunicação com os mortos. Mas esses "espíritos familiares" como eram chamados os
visitantes de outros mundos, declara a Bíblia serem "espíritos de demônios" (comparar Núm. 25:1-3;
Sal. 106:28; I Cor. 10:20; Apoc. 16:14). O costume de tratar com os espíritos familiares foi
denunciado como abominação ao Senhor, e solenemente proibido sob pena de morte (Lev. 19:31;
20:27). O próprio nome de feitiçaria é hoje tido em desdém. A pretensão de que os homens podem
entreter comunicações com os espíritos maus é considerada como fábula da Idade Média.

O espiritismo, porém, que conta centenas de milhares, e na verdade, milhões de adeptos, que teve
ingresso nos centros científicos, invadiu igrejas e alcançou favor nas corporações legislativas e
mesmo nas cortes reais, esse grande engano - não é senão o reaparecimento, sob novo disfarce, da
feitiçaria condenada e proibida na antiguidade.” (EGW O Grande Conflito pág. 557)

O Ateísmo –Por Influência do Espiritismo nasceu em 1858 a teoria do evolucionismo. Baseando-se


nas filosofias orientais “uma outra classe Satanás ainda leva mais longe, mesmo a negar a existência
49
de Deus. Não podem ver coerência no caráter do Deus da Bíblia.... Portanto, negam a Bíblia e seu
Autor, e consideram a morte como um sono eterno.” (EGWHistoria da Redenção pág. 390)

A Teoria de Darwin com seu livro “Origem das Espécies” veio como uma onda gigantesca com o
propósito de excluir a Deus como Criador de todo o Universo lançando a semente da incredulidade
quanto a Mensagem do Juízo!

“E exerce todo o poder da primeira besta, na sua presença, e faz que a terra e os que nela
habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada” (Apoc. 13:11-12).

Exerceria todo o poder da primeira besta, na sua presença! Aqui há indicação de que os Estados
Unidos não só se aproximariam do Vaticano mas também trabalhariam no sentido de honrar e
fortalecer a influência papal no mundo.

Os chifres semelhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste símbolo indicam contradição
flagrante entre o que professa e pratica a nação assim representada. A "fala" da nação são os atos de
suas autoridades legislativas e judiciárias. Por esses atos desmentirá os princípios liberais e pacíficos
que estabeleceu como fundamento de sua política. A predição de falar "como o dragão", e exercer
"todo o poder da primeira besta, claramente anuncia o desenvolvimento do espírito de intolerância e
perseguição que manifestaram as nações representadas pelo dragão e pela besta semelhante ao
leopardo. E a declaração de que a besta de dois chifres faz com "que a Terra e os que nela habitam
adorem a primeira besta", indica que a autoridade desta nação deve ser exercida impondo ela alguma
observância que constituirá ato de homenagem ao papado.

Semelhante atitude seria abertamente contrária aos princípios deste governo, ao espírito de suas
instituições livres, às afirmações insofismáveis e solenes da Declaração da Independência, e à
Constituição. Os fundadores da nação procuraram sabiamente prevenir o emprego do poder secular
por parte da igreja, com seu inevitável resultado - intolerância e perseguição. A Magna Carta estipula
que "o Congresso não fará lei quanto a oficializar alguma religião, ou proibir o seu livre exercício", e
que "nenhuma prova de natureza religiosa será jamais exigida como requisito para qualquer cargo de
confiança pública nos Estados Unidos". Somente em flagrante violação destas garantias à liberdade
da nação, poderá qualquer observância religiosa ser imposta pela autoridade civil. Mas a incoerência
de tal procedimento não é maior do que o que se encontra representado no símbolo. É a besta de
chifres semelhantes aos do cordeiro - professando-se pura, suave e inofensiva que fala como o
dragão.” (EGW O Grande Conflito pag. 443)

A Imagem, a Marca da Besta e o Enigmático Número 666:


“E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos
homens; e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que
habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da
espada e vivia.” Apocalipse 13: 13 e 14

O que é a Imagem da Besta?


Apocalipse 19:20 refere-se à segunda besta de Apocalipse 13 chamando-a de 'falso profeta'. Falso
profeta é aquele que pretende falar em nome de Deus, mas aceita a orientação de um poder estranho.
O 'falso profeta' é o poder religioso na 'imagem' que está ligado ao poder político. Visto que esse
'falso profeta' é distinguido no Apocalipse da primeira besta do capítulo 13 (o papado), e como é um
falso sistema cristão, podemos dizer que representa o protestantismo apostatado.

50
“Quando as igrejas de nosso país,(representados pelos protestantes evangélicos) unindo-se em tais
pontos de fé que elas mantêm em comum, influenciarem o Estado a impor seus decretos e amparar
suas instituições, então a América protestante terá formado uma imagem da hierarquia romana.
Nesse tempo a igreja verdadeira será atacada pela perseguição, como sucedeu com o antigo povo de
Deus” (EGW História da Redenção pág. 381)

Visto que a besta que subiu do mar representa Roma papal, a besta semelhante a um cordeiro estará
profundamente envolvida em atividades religiosas porque imporá supremo respeito por Roma papal e
exigirá que todos os habitantes da terra prestem culto de acordo com os ditames papais.

“A profecia aponta aí para a aprovação de alguma medida religiosa cuja observância seria
considerada um ato de adoração, pois que o adorador, observando-a, reconhece a autoridade
da primeira besta em assuntos de religião.” (Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7,
821.)

A Profecia se Cumpre:

O Fim do Protesto! (Ecumenismo) 31 de Outubro de 2017

Em Comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante; o Papa Francisco anuncia “o Fim do
Protesto”. Além dos 500 anos do movimento reformista liderado por Martinho Lutero, este ano
assinala ainda os 50 anos de diálogo entre católicos e luteranos, começado logo após o Concílio
Vaticano II. No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero contestou grande parte dos
dogmas da Igreja Católica Romana, e apresentou um documento que ficou conhecido como “As 95
Teses de Lutero”, onde apresentou argumentos para o debate sobre as verdades do Cristianismo. Esse
documento inspirou o nascimento de diversas Igrejas Protestantes. Durante quase cinco séculos,
católicos romanos e protestantes estiveram de costas voltadas. O espaço para o diálogo foi aberto
após o Concílio Vaticano II, que terminou em 1965, e teve um momento alto em 1989, com a visita
de São João Paulo II aos países nórdicos. Na Suécia, o então Sumo Pontífice pediu a protestantes e a
católicos que rezassem pela unidade dos cristãos. O mesmo fez Bento XVI, em 2011, quando, numa
visita à Alemanha, passou pela terra natal de Lutero. O Papa Francisco prepara-se agora para dar um
passo significativo neste diálogo ao, pela primeira vez, promover uma celebração em conjunta,
presidida simultaneamente por ele e por Munib Younan, para católicos e protestantes.”

(MAAGC. O Observador, acidigital.com.br e zenit.org. o Mundo Visto de Roma 31 de outubro 2017)

A Marca da Besta e o 666


A expressão “sinal da besta” ou “marca da besta” é repetida muitas vezes, porém, unicamente no
livro do Apocalipse:

51
• “Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta,
ou o número do seu nome” (Apoc. 13:17). Chegará o tempo em que aos olhos humanos será de suma
importância possuir o sinal da besta porque será a permissão para comprar e vender. Por outro lado os
que tiverem o sinal da besta não poderão ter seus nomes no Livro da Vida. “E adoraram-na todos os
que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro”
(Apoc. 13:8);

Identificando o Sinal da Besta:


A Bíblia diz claramente que o Selo de Deus está na Sua Lei (Isa. 8:16) e que o sábado do quarto
mandamento é o sinal eterno entre Deus e Seu povo (Êxo. 31:13-17; Eze. 20:12, 20). Como já vimos,
os reformadores protestantes identificam a besta que subiu do mar como sendo o papado, o anticristo.
O anticristo possui a sua própria lei e o seu próprio sinal de autoridade. A lei dos dez mandamentos
do catecismo romano é diferente da Lei de Deus escrita pelo dedo de Deus em duas tábuas de
pedra e entregue a Moisés (Exo. 20:3-17; 31:18). O papado é o “homem do pecado, o filho da
perdição” (II Tess. 2:3) “que se assenta, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II
Tess. 2:4).

A lei dos dez mandamentos do catecismo romano é uma falsa representação da Lei de Deus,
pois eliminou o segundo mandamento que condena a adoração de imagens de escultura (Êxo.
20:4-6), e o quarto mandamento que ordena a guarda do sábado: “Lembra-te do dia do sábado, para o
santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu
Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua
serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. “Porque em seis dias
fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto
abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou” (Êxo. 20:8-11)

Em Daniel 7:25 lemos “Cuidará em Mudar os tempo e a LEI”

Declarações da Igreja Católica sobre a mudança do Sábado para o domingo:

52
No Livro “Fé de Nossos Pais” do Cardinal Gibbons pág.11 lemos: “Você pode ler a bíblia do
Gênesis ao Apocalipse e não encontrará uma única linha que autorize a santificação do domingo. As
Escrituras Sagradas Ordenam a observância religiosa do Sábado. Um dia que nós, a Igreja Católica,
nunca santificamos.”

“A Observância do Domingo pelos protestantes, é uma HOMENAGEM que prestam, independente


de sua vontade, á autoridade da Santa Igreja Católica.” (Monitor Paroquial, 26 de agosto de 1926,
Socorro, SP, ano 1, nº:8)

O Primeiro Decreto Dominical Ocorreu no dia 07 de março de 321 pelo Imperador Constantino. A
aparente conversão de Constantino ao Cristianismo trouxe vários costumes e tradições pagãs para o
seio da Igreja Cristã. As solenidades do Sábado como Dia do Senhor foram transferidas para o
Domingo, “Sunday”, o dia do Sol. O Culto Pagão tornava-se culto cristão, porém em homenagem as
tradições de culto pagão baseados na feitiçaria da antiga Babilônia. Desde então a cristandade têm
adorado esse dia em substituição ao Sábado da Santa Lei de Deus.

Em substituição ao sábado, o sétimo dia da semana, o papado colocou o domingo. No Primeiro


Catecismo da Doutrina Cristã o mandamento papal diz: “Guardar domingos e festas”. Kansas City
Catholic, de 9 de fevereiro de 1893 declara: “A Igreja Católica, por sua própria infalível
autoridade criou o domingo como dia santificado para substituir o sábado, da velha lei.” O Rev.
Peter Geierman explica: “Observamos o domingo em vez do sábado porque a Igreja Católica, no
Concílio de Laodicéia (336 d.C.), transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” A data
geralmente citada para esse Concílio é a de 364 d.C.onde Constantino Oficializou o Decreto
promulgado em 321 d.C.

A Origem do Número 666


Os sacerdotes babilônios usavam um sistema com base no algarismo 6, na prática da astrologia, da
astronomia e da matemática, resultando em múltiplos de 6. Os números seis, sessenta, seiscentos, e
seus múltiplos eram proeminentes na antiga Babilônia:

• O ano lunar de 360 dias (12 meses de trinta); Cada hora, 60 minutos; e cada minuto, 60 segundos;

• O zero, 360 graus, o círculo, era um símbolo da divindade: 6x6x10, ou 6x60 simbolizava o círculo
do sol, da terra e da lua;

• No panteon babilônio, o número 6 representava o “deus menor”, e o 60 o “deus maior”, e 600 o


número do panteon, representando a totalidade dos deuses. Temos então 6 (unidade); 60 (dezena);
600 (centena), coincidindo com 666 da Babilônia apocalíptica.Os antigos declaravam que Deus opera
53
por matemática. Sua religião era um conglomerado de religião, astrologia, alquimia, ciência física e
mental e matemática. A antiga astrologia dividia o céu estrelado em 36 constelações. Estas eram
representadas por diferentes amuletos chamados “Sigilla Solis”, ou selo do sol.

O Número 666 e as Admissões Papais:

Mas 666 é também o “número de um homem”, o representante do poder (Apoc. 13:18). A versão de
Douay contém uma nota especial de rodapé sobre Apoc. 13:18, que reza: As letras numerais deste
nome somarão aquele número'. Há muitos nomes e títulos arrogados pelo pontífice romano, mas o
mais significativo deles é Vicarius Filii Dei, que significa Substituto do Filho de Deus. Este título
está incorporado à Lei Canônica da Igreja Católica Romana: Beatus Petrus in terris vicarius filii.

O Dr. J. Quaston, S. T. D., professor de história antiga e arqueologia cristã na Escola de Teologia
Sagrada da Universidade Católica da América, Washington, D.C., 5 de março de 1943, declarou: “O
título Vicarius Filii Dei... é muito comum como título para o papa.” Este título foi confirmado
por um concílio da igreja, segundo Binius, dignitário católico de Cologne. (Ver Sacrosancta
Concilia, vol. 1, pp. 1539-1541.)

“O título do papa de Roma é Vicarius Filii Dei, e se tomardes as letras que este título representa em
valores latinos numerais (em maiúsculas) e as somardes, tereis o número 666.” (Our Sunday Visitor,
15 de novembro de 1914). O valor numérico desse título, utilizando-se os valores numéricos das
letras em latim é de fácil cálculo:

V = 5, F=0 D = 500

I = 1, I = 1 E=0

C = 100, L = 50 I = 1,

A = 0, I = 1

R = 0, I=1

I = 1,

V = 5(U=V),

S = 0,

112+53+501= 666 (língua latina)

O propósito deste estudo não é simplesmente achar um nome cuja soma em algarismos romanos dê
666. Muitos outros nomes poderiam ser achados, mas o importante não é só o número, e sim todo o
contexto em torno do papa e suas pretensões ao longo dos séculos:

• O título que o papa arrogantemente reivindica Vicarius Filii Dei, é de exclusividade papal;

• A pretensão de aceitar a adoração do povo, permitindo que se ajoelhem diante dele e o venerem;

• A arrogante pretensão de perdoar pecados;

• A louca pretensão de possuir autoridade para mudar a Lei de Deus, anulando o segundo
mandamento e substituindo o quarto pela transferência da santidade do sábado bíblico, o sétimo dia
da semana, para o domingo, o dia sol;

• O arrogante dogma da infalibilidade criado em 1870;

54
• Em Apoc. 17 a besta, ou a igreja sediada na cidade das sete colinas, que é reconhecida pelos
historiadores como sendo a cidade de Roma, é chamada de Babilônia, e na antiga Babilônia, como já
demonstramos, o número 6 e seus múltiplos eram significativos. O número 6 era usado para o deus
menor, 60 o deus maior e 600 compreendia a totalidade dos deuses;

• A identificação dele como sendo o chifre pequeno de Daniel 7:25, o poder perseguidor que matou
mais de 50 milhões de cristãos. Roy Allan Anderson, no seu livro O Apocalipse Revelado, explica: É
certamente significativo que ao longo dos séculos que se sucederam, desde a antiga Babilônia até a
Babilônia moderna, o poder que tem corrompido a verdade de Deus está marcado com o número 666!
Quando Babilônia é mencionada na Palavra Deus, o número 6 é estranhamente posto em evidência.

• A imagem de Nabucodonosor, por exemplo, tinha 60 côvados de altura por 6 de largura (Dan. 3); •
E havia 6 diferentes instrumentos musicais em sua 'orquestra' quando os hebreus leais recusaram
adorar aquele símbolo da grandeza de Babilônia (Daniel 3);

• No capítulo 4 de Daniel a 'árvore' que representava o poder babilônico é mencionada justamente 6


vezes; • Belsazar recebeu sua condenação enquanto louvava os deuses de 'ouro', 'prata', 'cobre', 'ferro',
'madeira', e 'pedra', - 6 ao todo (Daniel 5:4);

• No Apocalipse o nome de Babilônia ocorre exatamente 6 vezes;

• No desafio de Lúcifer a Deus, o pronome 'eu' ou 'meu' é usado 6 vezes (Isa. 14:13, 14);

• Também na história da construção da torre de Babel ou Babilônia o pronome 'nós' [expresso ou


elíptico] ocorre 6 vezes exatamente. “Antigamente os judeus acreditavam que havia uma 'condenação
em relação ao número 6, mesmo quando aparecia sozinho. Triplicando-o... obtereis três misteriosos
seis em seguida um ao outro, 666; e temos representado uma potência de males que não pode haver
maiores, uma calamidade de fatos que não pode haver piores.Para o judeu, o 6 era um número de
intranquilidade, ou número do homem, que foi criado no sexto dia; o 7 da perfeição; e o 8 o número
da vitória. Se um número era triplo [repetido 3 vezes] ele indicava eternidade do objeto simbolizado;
por exemplo, 666 significa eterna ausência de repouso; 777 eterna perfeição; 888 eterna vitória.

A Abominação Desoladora da Qual Falou Daniel – Mateus 24:15


Conforme vimos na profecia, o anticristo segue as pisadas de Cristo. Na compreensão bíblica
abominação ou “Blasfêmia” pode ser entendida em três aspectos principais:

1- “Pretende Perdoar Pecados.” (Mt 9: 2 e 3) Jesus foi acusado de ter dito ao paralítico “os seus
pecados estão perdoados” atributo que pertence apenas a Deus. Através dos Sacramentos da
Reconciliação o Papa Pretende ter o poder de perdoar pecados.

2- “Pretende ser o Filho de Deus encarnado” (Mt 26:65) Jesus foi acusado por declarar “vereis o
filho de Deus assentado sobre o Trono”. Jesus declarou ser o filho de Deus.Em 1895, um
artigo do National Catholic disse o seguinte:“O Papa não é apenas o representante de Jesus
Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne” (Catholic National –
July 1895).

3- “Pretende Ser Adorado” (Luc. 17:15) Jesus foi acusado de receber adoração. Atributo
pertencente ao próprio Deus. O Papa recebe adoração de joelhos de seus fiéis por onde passa
pois segundo o (Quoted in the New York Catechism) “O Papa toma o lugar de Jesus na
terra para ser adorado.”

55
A Profecia da Abominação Desoladora têm duplo cumprimento:
A profecia do Salvador, referente ao futuro cumprimento profético era dupla em seu sentido: ao mesmo
tempo em que prefigurava a destruição de Jerusalém, representava igualmente os terrores do
último grande dia.

Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo
(quem lê, atenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes." Mat. 24:15 e 16; Luc.
21:20. Quando os símbolos idolátricos dos romanos fossem erguidos em terra santa, a qual ia um
pouco além dos muros da cidade, então os seguidores de Cristo deveriam achar segurança na fuga.”
(EGW O Grande Conflito pág. 126)

G. Edward Reid, no seu livro Sunday's Coming sugere que essa expressão incomum “abominação
desoladora” mencionada em Daniel 12 e Mateus 24 se trata de uma alusão à imposição do decreto
dominical. “Não vem muito distante o tempo em que, como os antigos discípulos, seremos forçados
a buscar refúgio em lugares desolados e solitários. Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos
romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder no
decreto que torna obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo
de deixar as grandes cidades, passo preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares
solitários entre as montanhas.” EGW Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 166.

A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento,
do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos
contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua
Lei... Assim como Ele preveniu Seus discípulos quanto à destruição de Jerusalém, dando-lhes um
sinal da ruína que se aproximava para que pudessem escapar, também advertiu o mundo quando ao
dia da destruição final, e lhes deu sinais de sua aproximação para que todos os que queiram, possam
fugir da ira vindoura.” (EGW O Grande Conflito, 36, 37.)

Nessa citação é nos dito que a luz quanto ao Sinal da Besta será completamente compreendida a medida que
o Rolo do Livro seja aberto, uma referência direta ao livro selado com 7 selos.

A luz que temos sobre a mensagem do terceiro anjo é a verdadeira luz. O sinal da besta é exatamente o que
tem sido proclamado ser. Nem tudo o que se relaciona com esse assunto é entendido ainda, e não
o será até que o rolo do livro seja completamente aberto; uma obra muito solene, porém, deve ser
levada a efeito em nosso mundo.” (EGW Conselhos Sobre Saúde pág. 521)

O Propósito da Tríplice União:

1- Catolicismo
2- Protestantismo Apostatado
3- Espiritismo Moderno
“Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a Nação
Americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender
os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao
espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a
repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e
republicano, e adotarem medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos

56
saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.”
(EGW Testemunhos Seletos, vol. 2, págs.150 e 151.)

Mediante os dois grandes erros - a imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há


de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último
cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a
estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o
abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá
as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência. Católicos, protestantes e mundanos
juntamente aceitarão a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verão nesta aliança um
grandioso movimento para a conversão do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado.
(EGW O Grande Conflito, págs. 588 e 589.).A Aprovação do Decreto Dominical mundial dará a
besta autoridade e poder para agir por “quarenta e dois meses” (Apocalipse 13:5).

O Tempo Profético Simbólico e o Tempo Profético Literal

Tempo Profético Simbólico:

Definição:Entendemos que a expressão “tempo profético” remete ao princípio dia\ano na


compreensão das profecias. (Números 14:34 e Ezequiel 4:7) ou seja, cada dia profético corresponde á
um ano literal.

-> Estratégia de YHWH (Deus) para “dilatar o tempo e ensinar lições para seu povo.” (Testemonies
Vol. 2 pág. 194, Nos Lugares Celestiais pág. 351)

Exemplos:

->1260 Anos (Daniel 7:25; Apocalipse 12: 14) Marcou o Início do Tempo do Fim (10\02\1798)

->10 Anos de Perseguição para a 2ª Igreja (Apoc. 2:10)Marcou uma década de perseguição
(303-313 d.C)

->70 Semanas/490 Anos (Daniel 9: 24) Marcou o Tempo Exato da Vinda e Ministério do Messias!
(457 a.C-27; 31 e 34 d.C)

->2300 Anos (Daniel 8:14)Marcou o Tempo Exato para o dia do Tribunal Celestial em Juízo!
(22\10\1844)

No Anúncio do Juízo Celestial em apocalipse 10:6 o Anjo proclama em alta voz que “Já não haverá
demora”. Em Mateus 24 há uma referência ao fim do tempo profético quando O Messias diz: “E se
aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão
abreviados aqueles dias.” Mat. 24:22.

“Esse tempo, que o Anjo anuncia com solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem do
tempo da graça, mas do tempo profético, que deve preceder o advento de nosso Senhor;”
(Comentários de Ellen G. White, SDABC, vol. 7, pág. 971).

“O povo não terá outra mensagem sobre um tempo definido. Depois desse período de tempo (Apoc.
10:4-6), estendendo-se de 1842 a 1844, não pode haver um traçado definido do tempo profético.A
contagem mais longa vai até o outono de 1844.” (SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 971.)

“Portanto, esta é a última vez em que um dia equivale a um ano.” (H. K. LaRondelle, Armagedom,
Pág. 69). Portanto, depois do Início do Julgamento dos Mortos, que começou em 22 de outubro de

57
1844 na Sala do Santíssimo onde está o Trono de Deus, não há mais tempo profético. O Senhor
abreviou os tempos.

Tempo Profético Literal:

Definição:Princípio de Tempo Literal dentro de Eventos Proféticos.(Gênesis 1:5; Apocalipse 20:2;


II Pedro 3:8)

->Estratégia de YHWH (Deus) para Abreviar o Tempo e Salvar os Seus Escolhidos.(Mateus 24: 22;
Efésios 5: 15 e 16).Exemplos:

->70 anos de Cativeiro Babilônico. (Jeremias 25:11; Daniel 9:2)Marcou o Tempo exato do Exílio
do povo de Deus em Babilônia cumprindo a profecia do profeta Jeremias.

->400 Anos de Escravidão Egípcia. (Gên. 15:13)Marcou o Tempo exato em que o povo de Israel
permaneceria escravo do Egito.

->3 Anos e Meio Sem Chuva (Jezabel). (I Reis 17:1; Tiago 5:17)Marcou o Tempo exato do período
de Apostasia completa de Israel e da Batalha de Adoração no Monte Carmelocumprindo a profecia
do profeta Elias.

->1000 Anos (Apocalipse 20:2)Marca o Tempo exato e literal do período em que os Santos
estarão no Céu participando da Segunda Fase do Juízo Celestial(Juízo de Comprovação I
Coríntios 6:12).

“Não se deve admitir que uma declaração do Senhor destrua outra. Conquanto ninguém saiba o dia
ou a hora de Sua vinda, somos instruídos quanto à sua proximidade, e isto nos é exigido saber.
Demais, é-nos ensinado que desatender à advertência ou recusar saber a proximidade do advento do
Salvador, ser-nos-á tão fatal como foi aos que viveram nos dias de Noé o não saber quando viria o
dilúvio. E a parábola, no mesmo capítulo, põe em contraste o servo fiel com o infiel e dá a sentença
ao que disse em seu coração - "O meu Senhor tarde virá". (EGW Grande Conflito pág. 371)

“A questão do sábado será o tema do grande conflito no qual o mundo todo tomará parte. [Apoc.
13:4-8, 10] Este capítulo inteiro é uma revelação daquilo que certamente acontecerá.” (EGW,
Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, 979.)

A profecia sugere o curto tempo da última supremacia papal. O contexto de Daniel 12 e Apocalipse
13 não é a Idade Média; os dois profetas estão falando dos acontecimentos finais. Afirmar que os
períodos de tempo mencionados em Daniel 12 e Apocalipse 13 só podem ser aplicados
exclusivamente à Idade Média, à primeira supremacia papal, é forçar a profecia e desconsiderar o
contexto do capítulo e a Citação da Profecia Bíblica.

Em Apocalipse 13:5 há uma profecia de “tempo literal” que se inicia no Juízo dos Vivos. Quando a
“ferida morta” receber a cura completa, no Decreto Dominical (Abominação Desoladora) o poder
papal será adorado na terra. Como Cristo teve um Ministério Terrestre de 3 anos e meio, assim
também na “hora da provação que há de vir sobre todo o mundo para experimentar os que habitam
sobre a terra” Ap. 3:10 o anticristo pretenderá ter um Ministério Terrestre de 3 anos e meio
literais (42 Meses Apc.13:5).

O escritor Jesuíta Dr. E. Boyd Barrett escreveu em 1935: “Todos sabem que a Igreja de Roma
afirma ser inerrante e sem defeito e que ela não muda seus conceitos. Seu lema é 'ontem, hoje e

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para sempre'. O que os Pais da igreja ensinaram e aquilo que St. Tomás de Aquino ensinava, a Igreja
Católica Romana ainda mantém e ensina. Sua linguagem tem se tornado um pouco mais
moderada, mais civilizada, mas por detrás dessa linguagem o pensamento permanece o
mesmo... Roma se curva para conquistar, ela procura tanto quanto possível crescer na estima pública
revelando uma falsa pretensão de Interdenominacionalismo.”

“A história da intolerância e supremacia papal vai se repetir, e por quanto tempo? O anticristo sempre
procura, pretensiosamente, agir como se fosse Cristo. Em Seu ministério terrestre Cristo perdoava
pecados, aceitava adoração, tinha poder sobre a vida humana, declarou-Se o Senhor do sábado, e o
Seu ministério teve uma duração de três anos e meio. Quais são as pretensões do anticristo? Ele
também reivindica para si o poder de perdoar pecados, aceita a adoração, pretende ter poder para
mandar para o céu ou para o inferno quem ele quiser, e age como sendo o senhor da Lei de Deus,
substituindo e mudando a Lei e o sábado. Tendo tudo isso em mente, não é difícil imaginar que o
anticristo em seu “último grande conflito será breve, mas terrível.” Mas quanto tempo durará? A
profecia bíblica sugere três anos e meio, ou 42 meses, o mesmo período de tempo que durou o
ministério de Cristo na terra. Se o anticristo é uma contrafação do verdadeiro Cristo é correto
pensar que será assim. A história vai se repetir! ” (Alfred Baudrillart, The Catholic Church, the
Renaissance and Protestantism, 182, 183. Citado por S. A. Kaplan no livro Surge uma Perseguição
Religiosa nos Estados Unidos pag. 120.) e (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, 419. 2
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, 57-58. 201)

“As Escrituras ensinam que o papado deverá readquirir sua supremacia perdida, e que os fogos da
perseguição serão reatados por meio das concessões oportunistas do chamado mundo protestante.
Neste tempo de perigo só podemos subsistir na proporção em que temos a verdade e o poder de
Deus. A perspectiva de ser levado a perigo pessoal e aflição, não deve causar acabrunhamento, mas
avivar o vigor e as esperanças do povo de Deus; pois o tempo de seu perigo é a ocasião para Deus
lhes conceder mais claras manifestações de Seu poder.” (EGW Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs.
367 e 370.)

Os Sete Reis e a Renúncia Papal - Apocalipse 17

A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando


o Vaticano confirmou que a renúncia ao papado se efetivaria em 28 de fevereiro, às 20h, hora
de Roma. Francisco (em latim: Franciscus), S.J., nascido Jorge Mario Bergoglio (Buenos Aires,
17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica e atual Presidente da Cidade Estado
59
do Vaticano, sucedendo ao Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de
2013.(www.g1.globo.com.br The New York Times. 16 de março de 2013)

Nos últimos anos o capítulo dezessete de Apocalipse se tornou um assunto muito polêmico entre os
estudiosos da profecia bíblica. Não podemos mais fechar os olhos para essa visão que se propõe
explicar o mistério da grande Babilônia.

“Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na experiência da igreja. Viu ele a
posição, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens
finais que devem amadurecer a seara da terra. Assuntos de vasta importância lhe foram desvendados,
especialmente para a última igreja.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 341, 342,)

Especialmente o capítulo dezessete de Apocalipse tem uma mensagem especial para a última igreja;
Deus quer preparar a Sua igreja para os eventos finais.

Uma Mulher Cavalgando uma Besta


Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de
escarlata,que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. (Ap.
17:3)

🡺 BESTA\ANIMAL: Em Profecia Animal Representa Rei ou Reino. (Dn 7:17;23)


🡺 SETE CABEÇAS: “As Sete Cabeças, são Sete Montes...” (Ap. 17:9)
🡺 MULHER: Em Profecia mulher representa IGREJA. (Efésios 5:25-27)
🡺 MULHER PURA: Igreja de Deus -> Apocalipse 12:1; 12:17; 14:12
🡺 MULHER PROSTITUTA: Igreja que era pura mas se Corrompeu -> Apocalipse 17:2
🡺 DEZ CHIFRES: “Os dez chifres que viste corresponde a dez reis, que ainda não receberam o
reino...” (Ap. 17:12)

éculos antes de João escrever o Apocalipse, a antiga cidade de Babilônia tinha sido completamente destruída e
nunca mais reconstruída. Por muitos séculos ela jaz em ruínas, mas a mulher de Apocalipse 17 surgiu para
revitalizar os ensinos dessa antiga Babilônia e introduzi-los no cristianismo. O contraste entre
mulher de Apoc. 12:1 e a prostituta de Apoc. 17:1 é tão chocante que a profecia chama de: Mistério.. A Grande
Babilônia!

Conquanto a interpretação pormenorizada do capítulo tenha as suas dificuldades, o quadro total é claro. A
visão é muito importante para nossa compreensão da confederação do mal que existirá no fim do tempo. O
livramento final do povo de Deus resultará de sua fidelidade, a despeito das forças que se levantarão
contra eles.” (Carl Coffman, Lição da Escola Sabatina, 3º trimestre de 1989, 2ª parte, 137.)

A Igreja Apóstata é comparada a “Grande Cidade que domina sobre os reis da terra”, (Ap. 17:18) uma referência
direta á Antiga Babilônia que dominou o mundo de (605-539 a.C). Ela herdaria de Babilônia todos os rituais
pagãos; filosofias; feitiçaria, bem como o domínio e a influência mundial. Tanto no Antigo como no Novo
Testamento a o adultério é usado no sentido físico e espiritual. De Jerusalém é dito: “Como se fez
prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão” (Isa. 1:21). Pelo fato de Israel ter se corrompido pela
adoração dos deuses de madeira e pedra, Jeremias diz: “E sucedeu que pela fama da sua prostituição
contaminou a terra, porque adulterou com a pedra e com o pau” (Jer. 3:9).
“Nas Escrituras, o caráter sagrado e permanente da relação entre Cristo e Sua igreja é representado pela união
matrimonial. A infidelidade da igreja para com Cristo, permitindo que sua confiança e afeição Dele se
desviem, consentindo que o amor às coisas mundanas ocupe a alma, é comparada com a violação do voto
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conjugal.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 381). O culto ao deus Sol, a adoração de Tamuz, condenada
em Ezequiel 8:14-17, a santificação do domingo, a celebração do natal e da páscoa nas datas em que hoje
são comemorados são heranças pagãs que debilitaram e prostituíram a igreja no período de Pérgamo
(313-538 d.C).
nesse casamento do Cristianismo com o Paganismo surgiu a IGREJA APÓSTATA DE APOCALIPSE 17.

“a grande prostituta que está assentada sobre muitas águas” (Apoc. 17:1).

Aqui novamente o código profético nos ajuda a entender a extensão do domínio e a força da influência desta mulher.
“A declaração de Apoc. 17:1 esclarece o secamento do Rio Eufrates que deverá ocorrer durante a sexta
praga (Apoc. 16:12).” Apocalipse 17:15 explica: “As águas que viste onde se assenta a prostituta, são povos,
e multidões, e nações, e línguas.” Esta é uma igreja poderosa e mundial pois está assentada sobre muitas
águas, muitas nações, povos, multidões e línguas; o secamento das águas do Rio Eufrates indica que
esse apoio mundial à grande Babilônia será retirado no tempo indicado na profecia.

“Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua
prostituição” (Apoc. 17:2).

A noiva de Cristo, cuja esperança é se unir com o Noivo no céu, não deveria ter ambições terrestres. Porém, a
história comprova que o Vaticano é obcecado por empresas terrestres; e muito mais além destes alvos, tem
sido exatamente como João viu em visão, ela está engajada em relações adúlteras com os reis da
terra.Este fato é do conhecimento mesmo dos historiadores católicos.” Jesus declarou: “Se vós fôsseis do
mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por
isso é que o mundo vos aborrece” (João15:19). Mas, parece que este não é o caso da Igreja de Roma pois os
papas construíram ao longo dos séculos o maior império do mundo em riquezas, propriedades e influência.
Os papas têm reivindicado o domínio sobre o mundo inteiro.

odos os líderes mundiais procuram estar bem relacionados com o Vaticano; esse fato foi claramente
demonstrado nas cerimônias funerais do Papa João Paulo II, onde líderes governamentais de mais de 100
nações se fizeram presentes. Quando o Papa João Paulo II morreu o Vaticano tinha uma lista de 174 países
com os quais mantém relações diplomáticas. Isso representa mais de 85% das 206 nações reconhecidas pela
ONU. “O Vaticano é a única cidade que troca embaixadores com as nações, e faz isso com todas as grandes
nações da terra. Embaixadores dos maiores países vem ao Vaticano, inclusive dos Estados Unidos, não
somente por uma mera cortesia mas porque o papa é hoje o mais poderoso soberano da terra.” (Dave Hunt,
A Woman Rides the Beast, 83.)

O Vinho de Babilônia
“se embebedaram com o vinho da sua prostituição” (Apoc.17:2).

O grande pecado imputado a Babilônia é que ‘a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição’.
Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da
união ilícita com os poderes da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja
exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõe às mais claras instruções
das Sagradas Escrituras.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 388.)

Há duas taças, a taça do Senhor e a de Babilônia. O vinho na taça do Senhor representa a verdade viva tal como
está na Bíblia; o vinho na taça de Babilônia representa suas falsas doutrinas.
Dentre as principais encontramos:
61
🡺 a veneração de anjos, de santos mortos e adoração de imagens (375);
🡺 a substituição da Lei de Deus, os Dez Mandamentos, pela lei do Catecismo Romano que anulou o
segundo e o quarto mandamento da Lei de Deus;
🡺 a adaptação do dia 25 de dezembro, dia em que era comemorado o aniversário do deus Sol na antiga
Babilônia e em Roma, ao suposto nascimento de Jesus no natal; o natal é uma festa pagã revestida
com uma roupagem cristã (c. 336);
🡺 a adaptação da páscoa bíblica à festa de Ishtar, a deusa da fertilidade na antiga Babilônia (no Concílio
de Nicéia no ano 325);
🡺 a união ilícita da igreja com o poder secular (séc. IV e V);
🡺 a exaltação da virgem Maria como mãe de Deus foi feita no Concílio de Éfeso (431) que pela
primeira vez foi aplicada a Maria a frase “mãe de Deus”;
🡺 os sacerdotes começaram a se vestir diferentes dos leigos em 500.
🡺 a doutrina do purgatório foi estabelecida pelo Papa Gregório I em 530;
🡺 o título de papa, ou bispo universal, foi dado a Bonifácio III pelo imperador Phocas em 607;
🡺 a adoração da cruz, imagens e relíquias autorizada em 786;
🡺 a água benta misturada com um pouco de sal e abençoada pelo sacerdote (850);
🡺 a canonização dos santos mortos começou com o Papa João XV em 995;
🡺 os livros apócrifos (cerca de 14 ou 15 livros) foram adicionados à Bíblia pelo Concílio de Trento em
1546;
🡺 a substituição da salvação pela fé em Jesus pela salvação pelas obras foi feita gradualmente ao longo
dos séculos e foi confirmada no Concílio de Trento em 1546.
🡺 a substituição de Jesus, o único Mediador entre Deus e os homens por outros inúmeros mediadores
canonizados como santos pela igreja;
🡺 a substituição da infalibilidade divina pela infalibilidade papal (Concílio Vaticano 1870);
🡺 a substituição da mortalidade da alma pela imortalidade natural da alma;
🡺 a substituição da morte eterna dos ímpios pelo tormento eterno e perpetuação do mal;
🡺 a substituição da confissão dos pecados a Jesus pela confissão auricular; a confissão dos pecados ao
sacerdote foi instituída pelo Papa Inocêncio III no Concílio de Latrão 1215);
🡺 a imaculada concepção de Maria foi proclamada pelo Papa Pio IX em 1854

Babilônia tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Esse vinho do erro é composto de
doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negação da
existência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém, a defesa e exaltação do primeiro dia da semana
acima do santo e santificado dia de Deus.” (EGW Testemunhos para Ministros pág. 61)
A faculdade humana de raciocínio e discernimento nas coisas espirituais está entorpecida pelo vinho de
Babilônia. A cristandade adotou os erros dessa prostituta e perdeu a habilidade de discernir entre o
que é certo e errado.

A medida que a profecia do capítulo 17 caminha; o tempo também avança! O anjo explica ao profeta João a
identidade da “grande meretriz” (ap. 17:18) que representa a Igreja de Roma\Vaticano, e quando ela deixou
o Noivo Jesus Cristo e se prostituiu “com os reis da terra”. (321 d.C quando Constantino casou o
Cristianismo com o Paganismo nascendo desse matrimônio o “filho da perdição” o Papado. II Tess. 2:).

Quem é Quem?
“E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que
estava repleta de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres” (Ap.17:3).

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🡺 Em Apocalipse 13:1 a Igreja de Roma é representada pela besta que subiu do mar, e esta também tem
“sete cabeças e dez chifres... e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia”

🡺 Em Apocalipse 12:3 o dragão vermelho, que é Satanás (Apoc. 12:9), também é identificado com
“sete cabeças e dez chifres”.
A profecia bíblica estabelece um elo inseparável entre Satanás e o papado, e ainda diz que essa super influência
mundial exercida pelo papado, esse poder, como que sobrenatural, que o papado exerce sobre reis e
governantes, é realmente “sobrenatural”, pois é de origem satânica.
A profecia afirma: “e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”
Apoc. 13:2). Aí está a resposta para esse fascínio papal. Ninguém no mundo, nenhum poder terreno, poderia ter tão
grande influência, se não fosse de origem “sobrenatural”. Foi o dragão
atanás que deu o seu poder ao papado e aqueles que se ajoelham e adoram o papa estão prestando adoração ao o
próprio Satanás (Ap. 12:3)
E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta dizendo: Quem é semelhante à besta?
Quem poderá batalhar contra ela? (Apoc. 13:4).

No Apocalipse encontramos três “bestas” simbolizando:


1- A Besta do Abismo: - “e, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará
guerra...” (Apoc. 11:7), essa besta é o dragão vermelho de Apocalipse 12:3, o próprio Satanás, a
besta original. Por que a Bíblia diz que ela subiu do abismo? Satanás está ligado ao abismo desde
que foi expulso do céu. “.. contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo” (Isa.
14:13-15). Em Apocalipse 12:9 é dito que Satanás foi expulso do céu e lançado para a Terra, e nesse
tempo a Terra ainda estava num estado caótico de total abismo, conforme a descrição de Gênesis 1:2
“E a Terra era sem forma e vazia havia trevas sobre a face do abismo.”
Uma vez mais em Apocalipse 9:11 Satanás é identificado como o “anjo do abismo” . A besta que subiu do
abismo é a besta original, o falso “Rei do Norte” (Dn. 11) e as outras duas
servem os seus interesses.
2- A Besta do Mar: - Roma Papal; localizada na cidade dos “sete montes” e onde se encontram os
“sete reis” (Apoc. 17:9 e 10);
3- A Besta da Terra: - Os Estados Unidos da América;com aparência de Cordeiro (Jesus; João 1:29)
mas que fala como o dragão (Satanás; Apocalipse 12:3)

A Qual dessas bestas o verso 3 se refere? O início do verso 8 responde:

“a besta que viste foi, já não é, e há de subir do abismo, e irá a perdição.” Ap. 17:8. Portanto a besta que
“carrega a mulher”, que tem “cor escarlata”, e está “repleta de nomes de blasfêmia” é um símbolo do
próprio Satanás que dá poder á Igreja de Roma.

Ao falar sobre os nomes de blasfêmias que aparecem nas duas bestas de sete cabeças, chama a nossa atenção
o fato de que a besta que subiu do mar (Apoc. 13:1), possui nomes de blasfêmias somente nas cabeças, e
a besta que subiu do abismo, aquela que carrega a mulher (Apoc. 17:3), está cheia de nomes de
blasfêmias.Por que essa diferença?

Entendemos que a besta que subiu do mar representa a Igreja de Roma, a maior igreja cristã, onde ainda está
uma grande parte dos sinceros filhos de Deus, e as sete cabeças da “Besta que emerge do Mar” representam
os cabeças da Igreja de Roma, o papado ou os papas. São eles que se proclamam Deus na terra; a
infalibilidade não é uma pretensão da Igreja Católica como um todo e sim dos papas, por isso se diz
infalibilidade papal; isso explica porque os nomes de blasfêmias estão nas cabeças. Por outro lado, a besta
que carrega a mulher (Apoc. 17:3) é a besta que subiu do abismo, o próprio Satanás, e ele, desde o

63
princípio, pretende ser Deus; por isso os nomes de blasfêmias aparecem na besta toda e não somente nas
cabeças.

Apocalipse 13:3 diz: “e vi uma de suas cabeças (uma das sete) ferida de morte, e a sua chaga mortal foi
curada”; a maioria dos estudiosos entende que essa cabeça ferida é o papado, e mais diretamente o Papa Pio
VI, deposto e preso pelo General Berthier em 1798. Não vamos encontrar nas profecias de Daniel e de
Apocalipse nenhuma indicação de que as cabeças possam ser interpretadas como reinos, impérios ou nações.

Reis ou Reinos? - É importante dizer que quando a profecia apresenta um símbolo, o próprio anjo através de
sua visão explica dando a interpretação ao profeta. Em Daniel cap. 7 temos “quatro animais grandes,
diferentes uns dos outros, subiam do mar.”Dan. 7:3, o próprio anjo Gabriel explicou o significado no verso
17: “estes grandes animais; que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.” Por quê a ênfase
foi dada nos “reis” e não nos “reinos”? Porque enquanto o animal por inteiro representava em si “Reino” as
cabeças, ou seja, a liderança desse império ou nação, era simbolizada por seu “Rei” e a ênfase pertencia a
ele.

Um dos exemplos disso é que quando Daniel foi interpretar o sonho de Nabucodonosor daquela grande
“estátua que tinha cabeça de ouro”.(Dan. 2:32) e que representava o Império da Babilônia ele não disse:
“Babilônia é a cabeça de ouro” mas “Tu és a cabeça de ouro” Dn 2:38. Daniel 7, ao falar do terceiro
animal, “o leopardo que tinha quatro cabeças e quatro asas” que representava o reino da Grécia, afirma que
nesse império haveriam “quatro cabeças”. Como se cumpriu essa profecia? Quando Alexandre, O Grande
Morreu o Império da Grécia se Dividiu em quatro “Reis” ->Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco.

Portanto, enquanto os animais, incluindo a besta, representam “Reinos”, a cabeça desses animais
representam “Reis” que governam e legislam sobre seu reino.

A Grande Babilônia; suas filhas; sua vestimenta e o cálice de ouro

A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e


pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da
prostituição; e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das
prostituições e das abominações da terra.Apocalipse 17: 4 e 5

Roy A. Anderson escreveu: “por ocasião do jubileu do Papa Leão XII foi cunhada uma medalha,
trazendo de um lado a efígie do papa e do outro um símbolo da Igreja Católica Romana. Nesta
medalha vemos uma mulher sustentando em sua mão esquerda uma cruz, e na direita um
cálice, com esta legenda em torno Sedet super universum (o mundo todo é sua sede). Este positivo
cumprimento da profecia é apenas um dos muitos que poderiam ser mencionados.
(Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, 194.)

Ranko Stefanovic declara que: “a cor escarlata reforça a ‘terrífica aparência da besta’. Essa cor
associa a besta de Apocalipse 17 com o dragão vermelho de Apocalipse 12:3, refletindo a íntima
relação entre este poder político do tempo do fim e Satanás. Escarlata, ou vermelho, é a cor de
sangue e opressão fim e Satanás. (cf. II Reis 3:22-23). A cor escarlata da besta está ligada
diretamente à prostituta ‘embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus’
(Apoc. 17:6). A cor é bem apropriada para o caráter opressivo da besta em relação ao povo de
Deus.”(Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, 507.) A cor escarlata é a cor da mulher e
da besta que a carrega; essa é literalmente a cor do clérigo católico.

Dave Hunt afirma: “estas eram as cores de Roma no tempo dos césares, com as quais os soldados
zombeteiramente vestiram Cristo como ‘Rei’ (ver Mateus 27:28 e João 19:2,5), cores estas que o Vaticano
tomou para si mesmo. As cores da mulher são literalmente ainda as cores do clérigo católico! A
Enciclopédia Católica menciona que os bispos usam uma capa longa de lã púrpura; os cardeais usam uma
64
capa de seda escarlata, e o papa uma capa de veludo vermelho.” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast,
74.)

O cálice de ouro é belo, mas está cheio de falsas doutrinas e enganos, e representa o irresistível fascínio
das falsidades que a mulher apresenta ao mundo. Sua habilidade para seduzir e sua impureza moral são
representadas pelas vestes de púrpura e de escarlata que ela está usando. A mulher adotou as cores da
realeza, mas na realidade é uma meretriz. Que contraste com a noiva do Cordeiro vestida “de linho fino,
puro e resplandecente” (Apoc.19:8).

“O cálice de ouro em sua mão novamente identifica a mulher com a Igreja Católica Romana. A edição
de Broderick da Enciclopédia Católica fala do cálice: ‘[Este é] o mais importante dos vasos sagrados... pode
ser de ouro ou prata, e se for de prata, então o interior precisa ser de ouro.’ A Igreja Católica Romana possui
muitos milhares de cálices de ouro maciço que são guardados em suas igrejas ao redor do mundo. Mesmo a
cruz manchada de sangue de Cristo foi transformada em ouro e salpicada de jóias que refletem a grande
riqueza de Roma.” (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, 507.)

Ela traz o nome “Mistério, a grande Babilônia”. “Quando os cultos misteriosos da antiga Babilônia
entraram na igreja, foram postos os fundamentos para o mistério da iniquidade.

“A mulher (Babilônia) de Apocalipse 17, é descrita como estando ‘vestida de púrpura e de escarlata, e
adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das
abominações e da imundície; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das
prostituições’. Diz o profeta: ‘Vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das
testemunhas de Jesus.’ Declara ainda ser Babilônia ‘a grande cidade que reina sobre os reis da Terra’
(Apocalipse 17:4-6, 18). O poder que por tantos séculos manteve despótico domínio sobre os monarcas da
cristandade, é Roma. A cor púrpura e escarlata, o ouro, as pérolas e pedras preciosas, pintam ao vivo a
magnificência e extraordinária pompa ostentadas pela altiva “santa” Sé de Roma. E de nenhuma outra
potência se poderia, com tanto acerto, declarar que está ‘embriagada do sangue dos santos’, como daquela
igreja que tão cruelmente tem perseguido os seguidores de Cristo.” (EGW O grande Conflito pág. 382)

A Mãe das Prostituições - A Igreja Mãe No credo do Papa Pio IV, uma autorizada declaração da fé católica
romana é encontrada na seguinte afirmação: “Reconheço a santa Igreja Católica Apostólica como mãe e
soberana de todas as igrejas.”1 “Declara-se que Babilônia é ‘mãe das prostitutas’. Como suas filhas devem
ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em
sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita com o mundo... Muitas
das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os ‘reis da Terra”: igrejas
do Estado, mediante suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor
do mundo. E o termo ‘Babilônia’, confusão, pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações.” (EGW O
Grande Conflito pág. 382; 383)

As filhas dessa ‘mãe’ representam assim as diversas corporações religiosas que constituem o protestantismo
apostatado que após rejeitarem a Mensagem do Primeiro Anjo, (ap.14:7) aos poucos voltaram para os
dogmas e tradições da Igreja “Mãe”. De onde é que os batistas, luteranos, metodistas,episcopais e
pentecostais ou neopentecostais receberam o domingo? Eles o receberam da apostasia papal! E de onde a
apostasia papal recebeu o domingo? De Roma pagã, do Mitraísmo, religião romana que adorava o deus Sol
no primeiro dia da semana.

O Dr. Edward T. Hiscox, autor do Manual Batista, fez perante um grupo de pastores numa convenção
batista, a seguinte sincera admissão:

“Havia e há um mandamento que manda santificar o sábado, mas esse sábado não era o domingo. Dir-se-á,
entretanto, e com alguma demonstração de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo para o primeiro
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dia da semana, com todos os seus deveres, privilégios e sanções. Sinceramente desejoso desinformação
sobre esse assunto, que estudei por muitos anos, pergunto: Onde é possível encontrar-se o registro de uma tal
mudança? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não existe prova Escriturística da mudança
da instituição do sábado do sétimo dia para o primeiro dia da semana. É claro que sei perfeitamente ter
o domingo entrado em uso, como dia religioso, na primitiva história cristã, o que sabemos através dos pais
da igreja e de outras fontes. Que pena, porém, que ele nos venha assinalado com a marca do paganismo e
batizado com o nome do deus Sol, em seguida adotado e sancionado pela apostasia papal, e legado ao
protestantismo como uma doação sagrada.” (Edward T. Hiscox, De um discurso feito numa convenção
batista no dia 13 de novembro de 1893. Com ênfase minha. Citado no livro: Estudos Bíblicos, 313- 314.)

A guarda do domingo por parte das igrejas protestantes é o elo entre as filhas e a mãe das prostituições e
abominações da terra, e se constitui um culto ao papado, à besta. “Ao rejeitarem os homens a instituição que
Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de
sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma.” (EGW, O Grande Conflito, 449.)

“Pouco sabem os protestantes (as filhas) do que estão fazendo ao se proporem aceitar o auxílio de Roma (a
mãe) na obra de exaltação do domingo. Enquanto se aplicam à realização de seu propósito, Roma está
visando a restabelecer o seu poder, para recuperar a supremacia perdida”. (EGW, O Grande Conflito, 581)

“A observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que tributam, mau grado seu, à autoridade
da igreja (católica). (Plain Talk About the Protestantism of Today, 213. Citado em Estudos Bíblicos, 192.)

Embriagada com o sangue dos santos” - Numa sucessão de oitenta papas, a começar com o
éculo XIII, nenhum papa desaprovou a Inquisição. Ao contrário, cada um acrescentou algo novo, mais cruel
ainda à máquina mortífera da Inquisição, e a maioria dos sacerdotes concordou com os papas. “A
doutrina de que Deus confiara à igreja o direito de reger a consciência e de definir e punir a heresia, é um
dos erros papais mais profundamente arraigados.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 293.)

“A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma front serena, cobrindo de justificações o registro de suas horríveis
crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, porém. Todos os princípios formulados
pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje... O papado que os protestantes hoje se acham tão
prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma... Possui o mesmo orgulho e
arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus.
Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os
santos do Altíssimo.” (Dn. 7:25) (Ellen G. White, O Grande Conflito, 565).

A Ordem dos Jesuítas – Companhia de Jesus:

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Os jesuítas eram padres que pertenciam à Companhia de Jesus, uma ordem religiosa vinculada à Igreja
Católica que tinha como objetivo a “pregação do evangelho de Roma” pelo mundo. Essa ordem religiosa foi
criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa
Paulo III em 1540. Eles atuaram em diversas partes do mundo e destacaram-se no Brasil colonial. Na
Europa, os jesuítas surgiram como parte do movimento de contra-reformae, portanto, tinham como
importante missão impedir o crescimento do protestantismo levantado por Lutero, Knox, Baxter, entre
outros. O Tribunal da Inquisição é um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica
Romana cujo objetivo é combater a heresia. Foi utilizado pelos padres jesuítas no assassinato de mais de 50
milhões de Cristãos chamados “hereges” no período na Idade Média.

Voto dos Jesuítas:

“Eu prometo e declaro, que não terei opinião ou desejo de mim próprio, ou
qualquer reserva pessoal, mesmo perante um cadáver, defunto, sem hesitação
obedecerei cada e toda ordem que eu possa vir a receber de meus superiores
na Milícia do Papa e Jesus Cristo. Que irei a qualquer parte do mundo, por
qualquer coisa que tenha de fazer, sem murmurar e serei submisso em todas
coisas que porventura me comunicarem…

Eu prometo e declaro, que eu, quando as oportunidades se apresentarem, farei


guerra sem qualquer piedade, secretamente ou abertamente, contra todos os
hereges, Protestantes e Liberais, assim como sou dirigido para extirpar e
exterminar eles da face de toda a terra, e que não pouparei seja sexo, idade,
nem condição, e enforcarei, estrangularei, esfolarei, ferverei, esmiuçarei e
enterrarei vivo estes infames hereges; abrirei os estômagos e úteros de suas
mulheres e esmagarei as cabeças  de seus bebês contra a parede, em ordem de
aniquilar para sempre está abominável raça.

Quando tal não puder ser feito abertamente, eu usarei secretamente veneno,
estrangulamento, punhal, balas de chumbo, sem considerar honra, posição,
dignidade ou autoridade da pessoa ou pessoas qualquer que seja sua condição
na vida, pública ou privada, por qualquer momento que eu seja ordenado para
fazer por qualquer agente do Papa ou superiores da Irmandade da Santa Fé da
Sociedade de Jesus.” (Extrato Jesuítas “Extreme Oath of Induction”
(Juramento de extrema indução) gravado no “Protocolo do Congresso
dos Estados Unidos da América.)

No dia 21 de julho de 1773 através do documento papal Dominus ac Redemptor a Ordem dos
Jesuítas foi eliminada. Porém, no dia 07 de agosto de 1814 o Papa PioVII restaurou formalmente
a Sociedade dos Jesuítas. Ela foi restaurada mais forte do que nunca porque agora tinha a
parceria financeira dos Rothschilds e a poderosa mão invisível do Illuminati infiltrado na
maçonaria e atuando por trás das cenas controlando governos e bancos mundiais para que seja
estabelecida uma Nova Ordem Mundial. Essa que será estabelecida sob uma Tríplice Plataforma:

1- Um Único Governo Mundial -(Ap. 17:12)


2- Única Economia Mundial - (Ap. 13:17)
3- Uma Única Religião Mundial – (Ecumenismo – Ap. 13: 15)

O Anjo Explica o Mistério:

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Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a
qual tem sete cabeças e dez chifres.” Apocalipse 17:8

Todas as informações que o profeta João dá em Apocalipse 17 são no sentido de revelar o “mistério
da mulher e da besta que a traz”. No esforço de desvendar o mistério não podemos perder de vista
que a mulher é a Igreja de Roma cuja cabeça visível é o papa, e que a besta sobre a qual a
mulher cavalga é, em sua aplicação primária, o dragão vermelho, identificado como Satanás.
em Apocalipse 12:9.

🡺 Satanás e o papado, justo no tempo do fim, devem ser o foco no estudo de Apocalipse 17.

São Duas Bestas!

“A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na
terra, cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida, desde a fundação do mundo, se admirarão
vendo a besta que era e já não é, mas que virá” (Apoc.17:8).

Para entender esse texto é importante ter em mente que a mulher que representa a Igreja de Roma
também é uma besta. Ela é a besta que subiu do mar em Apocalipse 13:1, e também possui sete
cabeças e dez chifres. Apocalipse 17 precisa ser estudado à luz das revelações que vem de
Apocalipse 13. No texto de Apocalipse 17:8 temos duas bestas:

🡺 o texto começa falando da besta do abismo, Satanás: “A besta que viste foi e já não é, e
há de subir do abismo, e irá à perdição” (Apoc. 17:8);

“A besta que viste foi:” A Expressão “foi”, denota um tempo de “Reinado sobre a Terra”.-
desde a queda de Adão e EvaSatanás se tornou o príncipe deste mundo. Jesus confirmou
esse fato quando disse: “Já não falarei muito convosco; porque se aproxima o príncipe deste
mundo, e nada tem em Mim” (João 14:30).“Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a
glória me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e
disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este
era o representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence
a Deus... Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao atraiçoar Adão sua soberania,
entregando-a às mãos de Satanás,Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei... Quando o
tentador ofereceu a Cristo o reino e a glória do mundo, estava propondo que Ele renunciasse
à verdadeira soberania do mesmo e mantivesse o domínio em sujeição a Satanás.”

Entendemos que quando a profecia diz: “a besta que viste foi” está se referindo ao período em
que Satanás, a besta do abismo, recebeu das mãos de Adão o direito de ser legalmente o
representante da família humana nos concílios celestiais. Vemos isso na experiência de Jó: “E
vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também
Satanás entre eles. Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás responde: “De
rodear a Terra e passear por ela” (Jó 1:6-8). A resposta de Satanás reflete o domínio que ele
exercia sobre o Planeta e sobre os seres humanos. Durante 4.000 anos (Desde a queda, até a
Morte de Cristo na cruz) ele “foi” o governante da Terra.

🡺 “Já não é” - Quando Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados, cumpriu-se o que está
escrito: “porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os
acusava de dia e de noite” (Apoc. 12:10). “E disse-lhes: Eu via Satanás como raio, cair do
céu” (Lucas 10:18). Na realidade Satanás foi expulso do Céu duas vezes:

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-> na primeira foi expulso da posição de anjo querubim (Apoc. 12:7-9); na segunda, como
representante do planeta terra (Apoc. 12:10).

A vitória de Jesus sobre Satanás não é algo pendente que ainda está por ser confirmado. A
vitória de Jesus foi selada com o Seu sangue na cruz. A cabeça da serpente já foi esmagada.
“Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo;
porque já o acusador de nossos irmãos é derribado” (Apoc. 12:10). A destruição do
pecado e de Satanás foi para sempre assegurada na cruz do Calvário, e ficou estabelecido que
a redenção do homem era certa e que o Universo estava para sempre a salvo. O próprio Cristo
compreendeu plenamente os resultados do sacrifício feito no Calvário. A tudo isto olhava Ele
quando exclamou na cruz: “Está consumado”(João 19:30).

“E já não é” define o tempo em que Satanás perdeu o acesso ao Céu, não lhe sendo mais
possível comparecer nos concílios celestiais: “Derramando o sangue do Filho de Deus,
desarraigou se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra seria restrita.
Qualquer que fosse a atitude que tomasse, não mais podia esperar os anjos ao virem das cortes
celestiais, nem perante eles acusar os irmãos de Cristo de terem vestes de trevas e
contaminação de pecado. Estavam rotos os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o
mundo celestial.”

🡺 “e há de subir do abismo e irá a perdição” - essa é uma referência clara ao final dos mil
anos, quando Satanás subirá do abismo para a última grande guerra. Ao fim dos mil anos
ocorrerá a segunda ressurreição, a dos ímpios: “Mas os outros mortos não reviveram, até que
os mil anos se acabaram” (Apoc. 20:5).

“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra... Descendo com grande majestade,
ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes como um
grande exército, inumerável como a areia do mar... Os ímpios trazem os traços da doença e da
morte... Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade
contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião... Agora Satanás se prepara para a
última e grande luta pela supremacia. Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do
mundo, e cuja herança foi dele ilicitamente extorquida.” (Ellen G. White, O Grande
Conflito, 660.)

Satanás não está mais sozinho, a terra voltou a ser povoada “E sairá a enganar as nações que
estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar,
para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos
e a cidade amada; mas desceu fogo do céu, e os devorou” (Apoc. 20:8-9). Apoc. 17:8 define a
destruição de Satanás dizendo: “e irá a perdição.” Estará para sempre terminada a obra de
ruína de Satanás!

🡺 E termina falando da outra besta, idêntica no caráter, que já reinou sobre os reis e
príncipes durante a Idade Média e que reinará novamente; ela será adorada por
“aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida”; essa é a besta que subiu do
mar, o papado.

A última parte de Apocalipse 17:8 é uma cópia de Apocalipse 13:8; os dois textos estão
falando da mesma besta, o papado.

“E os que habitam na terra cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida, desde a fundação
do mundo, se admirarão vendo a besta que era, e já não é, mas que virá” (Apoc. 17:8). Aqui o
anjo identifica essa besta como sendo outra, usando literalmente o texto de Apocalipse 13:8 e

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3 para identificá-la com o papado. A Bíblia precisa ser explicada pela Bíblia; Apocalipse 17
deve ser estudado à luz de Apocalipse 13.

A partir do verso 8 é exigida uma atenção dobrada no estudo dessa profecia porque são duas
bestas idênticas em quase tudo, mas que se intercambiam. Ora a profecia fala de uma, ora de
outra, e às vezes, no mesmo verso, como é o caso do verso 8. Apocalipse 13:1 e 2 mostra
claramente a origem do poder e autoridade papal. Foi Satanás quem deu tudo o que o papado
tem hoje: o trono, o poder e a autoridade: “e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e
grande poderio” (Apoc. 13:2). O capítulo dezessete expõe a parceria das duas bestas
precisamente no tempo do fim; a igreja que era pura se tornou a grande prostituta e não houve
arrependimento: “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel... e dei-lhe tempo para que se
arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu” (Apoc. 2:20, 21). A Igreja de Roma
teve tempo suficiente para se arrepender mas não se arrependeu, pelo contrário, tornou-se a
menina dos olhos de Satanás, sendo carinhosamente carregada por ele.

“A besta que era” - aplica-se ao período da primeira supremacia papal de 1260 anos, de
538 a 1798 (conforme Daniel 7:25 e Apoc. 12:6,14). Roy A. Anderson afirma: “Tendo
recebido reconhecimento político estatal em 538 pelo efetivo decreto de Justiniano (533), este
poder apóstata em Roma começou o seu domínio, que devia durar 1260 anos.Durante esses
séculos ele praticamente controlou a cena política na Europa, coroando reis e
excomungando hereges até mesmo reais. Mas recebeu uma “ferida mortal” nas guerras
napoleônicas, e o próprio papa foi levado prisioneiro. Isto ocorreu em 10 de fevereiro 1798.
Alguns intérpretes bíblicos vêem neste episódio um particular cumprimento desta parte até
certo ponto difícil da profecia. O poder que ‘era’, eles dizem, cessou de controlar, e outro
período de sua existência foi desdobrado, comparativamente descrito como o período do ‘já
não é’. (Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, 195-196.)

“E já não é” - é uma referência ao tempo em que o papado recebeu a ferida mortal em 1798:
“e vi uma de suas cabeças como ferida de morte” (Apoc. 13:3). “Em1798, Berthier
desferiu-lhe um golpe de morte ao aprisionar o papa (Pio VI). O papado continuou depois de
1798, mas com poder diminuído. Em 1870, os EstadosPapais foram absorvidos pelo reino
unido da Itália. O poder temporal do papado chegou ao fim.”“Ele foi para o cativeiro
(Apoc. 13:10), e muitos autores desse tempo criam plenamente que o papado jamais
ressurgiria.Livros foram publicados por historiadores seculares dando destaque a essa opinião.
Mas a João foi mostrado que ele voltaria e se tornaria um poder mundial.” (Carl Coffman,
Lição da Escola Sabatina, 2ª parte, 3º trimestre de 1989, 36.)Não é sábio ser dogmático
quando estudamos profecias que ainda não se cumpriram ou estão em fase de cumprimento,
“assim alguns interpretadores sustentam que se pode dizer que a besta, ou poder político do
papado era de 538 a 1798; já não era de 1798 a 1929; mas que virá.

“Mas que virá” – “em 1929 ocorreu um evento significativo quando o Tratado de Latrão
restaurou o poder temporal do papa, o qual recebeu o domínio da Cidade do Vaticano, uma
parte da cidade de Roma, medindo cerca de 108,7 acres de superfície. O profeta previu,
porém, uma restauração muito maior. Ele viu a ferida completamente curada, segundo indica
o texto grego. Depois dessa cura, ele viu ‘todos os que habitam sobre a Terra’, exceto poucos
fiéis, adorando a besta (v.8; comparar com EGW O Grande Conflito, pág. 584). Isto ainda
está no futuro.” (Carl Coffman, Lição da Escola Sabatina, 2ª parte, 3º trimestre de 1989, 36.)

No dia 11 de fevereiro de 1929, a ferida mortal começou a ser curada. O jornal San Francisco
Chronicle de 12 de fevereiro de 1929, noticiou o evento em manchete: “Mussolini e Gasparri
Assinam Histórico Pacto Romano Curando Ferida de Muitos Anos. Como indenização
pelos prejuízos provocados pela extinção dos Estados Papais em 1870, a Itália pagou para a
Santa Sé 750 milhões de lira em dinheiro e 1 bilhão de liras em títulos do governo. Parte
desses fundos seriam usados para iniciar o Banco do Vaticano, que hoje é famoso pela
70
corrupção financeira. A Partir de então ao Papado foi restaurado o título de “Rei de Roma”
pois foi-lhes devolvido o seu “reino” o Vaticano. (Sobre as corrupções financeiras do Banco
do Vaticano leia o livro Em Nome de Deus escrito por David Yallop; e Carl Coffman, Lição
da Escola Sabatina, 2a parte, 3o trimestre de 1989, 36.)

Supremacia Papal 42 Meses:

Jon Paulien escreveu em 2007: “A besta do mar também tem um ministério. De acordo com
Apocalipse 13:5 esse ministério é de 42 meses. Três anos e meio! De quanto tempo foi o
ministério de Jesus? Foi também de três anos e meio. Assim a duração do ministério da
besta do mar é igual ao de Jesus! Esse fato torna a pergunta do verso 4 muito interessante:
‘Quem é semelhante à besta?’ Os leitores originais (do NT) que entendiam um pouco de
hebraico sabiam que o nome Miguel, a referência anterior feita a Jesus em Apocalipse 12:7-9,
significa ‘Quem é semelhante a Deus?’ A besta do mar, desse modo, é uma clara contrafação
do Filho de Deus, Jesus Cristo. (Jon Paulien, The Gospel From Patmos, 232.)

Por quanto tempo reinará o papado? O texto profético não podia ser mais claro: “e
deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses” (Apoc. 13:5). Normalmente esse
texto é aplicado aos 1260 anos de domínio papal na Idade Média (538 – 1798), mas ele
tem dupla aplicação: passado e futuro. O contexto do capítulo treze de Apocalipse é o
tempo do fim e está falando exatamente do tempo em que a ferida mortal de 1798 seria
curada, e então toda a terra se maravilharia após a besta. Apocalipse 13 nos projeta no futuro,
tempo em que o mundo todo terá que fazer uma decisão de adorar o Deus Vivo ou adorar o
papado.

“Todos devem ler cuidadosamente o capítulo treze de Apocalipse, pois ele diz respeito a
cada agente humano, grande ou pequeno. Cada ser humano precisa decidir de que lado
estará, ao lado do Deus vivo e verdadeiro, que tem dado ao mundo o sábado do sétimo dia
como memorial da criação, ou ao lado do falso sábado, instituído pelos homens que se
exaltaram a si mesmos acima de tudo que se chama Deus ou que é adorado, e que tem tomado
para si mesmos os atributos de Satanás a fim de oprimir os leais e verdadeiros guardadores
dos mandamentos de Deus. Este poder perseguidor obrigará a adoração da besta mediante a
obrigatoriedade da observância do sábado que ele instituiu. Desta forma, ele blasfema o nome
de Deus, ‘sentando-se no templo de Deus, querendo parecer Deus’ (II Tess.2:4)

“O capítulo treze de Apocalipse apresenta um poder que se tornará notório nos últimos dias.
A questão do sábado será o tema do grande conflito no qual o mundo todo tomará parte
[Apoc. 13:4-8,10]. Este capítulo inteiro é uma revelação daquilo que certamente

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acontecerá.”(Ellen G. White, Manuscript Releases, vol. 14, 91-92. Ibidem., vol. 18, 33. Ellen
G. White, Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, 979.)

Sete Cabeças = Sete Montes!


A Cidade de Roma

“Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças sãosete montes, sobre os quais a mulher está
assentada” (Apoc. 17:9).

Já vimos que Apocalipse 17 fala de duas bestas idênticas na cor, nas sete cabeças, nos dez chifres e
no caráter. A visão não dá margem para especulação porque o próprio anjo dá a explicação.
Aceitar ou não a interpretação do anjo é nossa responsabilidade:“as sete cabeças são sete
montes sobre os quais a mulher está assentada” (Apoc. 17:9).

Desde o início do capítulo, a mulher representa especificamente a Igreja de Roma e a besta que
a carrega é Satanás. A mulher está assentada sobre a besta e a Igreja de Roma
está assentada sobre a cidade de Roma. O anjo explica que as sete cabeças da besta que carrega a
mulher (Satanás) representa os sete montes literais de Roma.

🡺 Ninguém pode interpretar a interpretação!

Roma, a Cidade das “Sete Colinas” onde a “mulher está assentada” (Santa Sé; Igreja de Roma)

Os Sete Reis e o Oitavo Poder -


E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier,
convém que dure um pouco de tempo.

No verso 10 o anjo explica as sete cabeças da besta quesubiu do mar. A visão de Apoc. 13:1 e 2 fala
de uma besta quesubiu do mar com sete cabeças e dez chifres que se assentou notrono dado pelo
dragão de sete cabeças e dez chifres (Apoc. 12:3);as sete cabeças do dragão e as sete cabeças da besta
que subiu do mar só são explicadas na visão do capítulo dezessete. Não podemos estudar Apoc. 13 e
Apoc. 17 como visões isoladas porque elas se completam; estão falando dos mesmos poderes.

O anjo disse que as sete cabeças da besta que subiu do marsão sete reis. O que é um rei?

🡺 Um rei precisa ter um reino sob o seu domínio.

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🡺 Precisa ter um Estado soberano,territorialmentede limitado.
🡺 Um rei precisa ter um trono, ou seja, a sede do seu poder.

Depois da doação de Pepino (756), o mais cristão dos reis francos, os papas se tornaram um dos
soberanos poderes da Europa. Esse foi um passo na evolução do poder papal; tinham agora um
Estado soberano geograficamente delimitado, os Estados Papais. Porém, quando o golpe mortal de
Apocalipse 13:3 foi desferido contra o papado em 1798, e consumado mais tarde pela 1870, perda
dos Estados Papais em o poder temporal papal chegou ao fim ficando o papa como virtual prisioneiro
no Vaticano; o papado perdeu o status de rei, não mais possuía um reino.

Em 1929 ocorreu um evento significativo quando o Tratado de Latrão restaurou o poder temporal do
papa, o qual recebeu o domínio da Cidade do Vaticano, uma parte da cidade de Roma, medindo cerca
de 108,7 acres. A restauração do poder temporal do papado em 1929 foi o início da cura da ferida
mortal porque lhe devolveu o status perdido de rei e soberano, mas ainda não lhe devolveu a
supremacia perdida. O profeta, porém, previu que haveria uma restauração muito maior do papado, a
recuperação da supremacia perdida (42 meses), quando toda a terra adorará a besta através da
imposição universal do decreto dominical. (Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 9, 689;
Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, 156.; Carl Coffman, Lição da Escola Sabatina, 2ª
parte, 3º trimestre de 1989, 36.)

Portanto segundo o tempo cronológico da profecia devemos entender que os “sete reis”
reinariam na cidade dos “sete montes” de 1929 para frente!

“Cinco já caíram”:a tendência natural é entender que os cinco reis já tinham caído no tempo em que
a profecia foi dada ao profeta João. É evidente que o profeta está falando de acontecimentos futuros
usando o verbo no passado; o emprego do verbo deve ser entendido plenamente para não fazer uma
interpretação equivocada. O tempo do verbo não se relacionam ao período em que o profeta
estava vivendo; a profecia do capítulo dezessete trata da condenação final da grande prostituta. Esse
é um capítulo escatológico. Ressaltamos que no Apocalipse é comum falar dos acontecimentos
futuros usando o verbo no passado.

Por exemplo:

🡺 as Três Mensagens Angélicas começaram a ser anunciadas por volta de 1844 os verbos estão
todos no presente ou no passado: “Chegou a Hora do Seu Juízo”, essa profecia só fez sentido
quando se aproximou o tempo do seu cumprimento. Durante os períodos da Igreja Cristã a
mensagem do Juízo não foi compreendida. Mas quando chegou o “tempo do fim” 1798 as
profecias começaram a ser entendidas pois estava se aproximando a Hora do Juízo. O
primeiro que entendeu as 2300 tardes e manhãs que foi Guilherme Muller por volta de 1825.
“Caiu, Caiu Babilônia aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição” (Apoc. 14:8); Babilônia mãe e suas filhas nem mesmo existiam no tempo do
profeta João, mas ele usa o verbo no passado: “Caiu, caiu Babilônia”; em relação ao tempo
do profeta a mensagem angélica é um evento futuro embora o verbo esteja no passado
🡺 já início do capítulo (Apoc. 17:1) o anjo diz: “Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande
prostituta... com a qual se prostituíram os reis da terra e os que habitam na terra se
embebedaram com o vinho da sua prostituição” (Apoc. 17-2). Os acontecimentos do capítulo
dezessete são relatados usando o verbo no passado embora estivesse falando de eventos
futuros. Nos dias do profeta João a grande prostituta ainda não existia mas o profeta diz que
os reis da terra se prostituíram com ela. Quando João falou da besta que subiu do mar: “a
73
besta que era e já não é, mas que virá”, (Apoc. 17:8), o poder papal não existia ainda; o
papado só surgiu no século VI.

Portanto a expressão “5 já caíram” deve ser entendido pelo tempo que a profecia direciona o seu
cumprimento, ou seja, tendo como ponto de partida o início da cura da “ferida mortal” em
1929 no Tratado de Latrão.

Recentemente alguns têm tentado diminuir a importância do Tratado de Latrão na recuperação do


papado. Por que? Com que objetivo alguém minimizaria o mais importante tratado assinado
pelo Vaticano na era moderna? Por mais que alguns tentem nunca conseguirão desmentir a
história, pois 1929 se destaca como o mais importante ano na recuperação do poder temporal
do papado.
É fato incontestável que o Tratado de Latrão marcou o início da cura da ferida mortal.

“Um Existe”->Quando o anjo disse: “cinco já caíram e um existe” a mente do profeta foi
transportada para o tempo do cumprimento da profecia, o tempo do fim quando a profecia
começou a ser entendida e pregada. Essa é uma verdade presente que só fez sentido no
período do sexto papa do novo Estado do Vaticano quando cinco reis pontífices já tinham
caído; “e um existe”, o sexto papa desde que o Vaticano foi reconhecido mundialmente
como um Estado soberano em 1929.

“Outro ainda não é vindo” -> esse é o sétimo, “e quando vier, convém que dure um pouco de
tempo” (Apoc. 17:10:.
A expressão usada para o sétimo papa “convém que dure um pouco de tempo” deve ser entendida
em relação ao sexto papa que reinou por 26 longos anos.
A Profecia referente aos sete reis de apocalipse 17 só seria compreendida no tempo do seu
cumprimento. Ao longo da história vários arautos da profecia, pregadores do evangelho,
receberam iluminação quanto á “verdades presentes” que se cumpriria em seus dias.

“Mesmo os profetas que eram favorecidos com iluminação especial do Espírito,não compreendiam
plenamente a significação das revelações a eles confiadas. O sentido deveria ser desvendado
de século em século, à medida que o povo de Deus necessitasse das instruções nestas
contidas.” (EGW, O Grande Conflito, 344.)

“Cada um dos diferentes períodos da história da igreja se tem distinguido pelo desenvolvimento de
alguma verdade especial, adaptada às necessidades do povo de Deus naquele tempo.Toda
nova verdade teve de enfrentar o ódio e a oposição;os que foram beneficiados por sua luz,
sofreram tentações e provações. O Senhor dá ao povo uma verdade especial quando este se
encontra em situação difícil. Quem ousará recusar-se a publicá-la? Ele ordena a Seus
servos que apresentem o último convite de misericórdia ao mundo. Eles não podem
permanecer silenciosos; a não ser com perigo de sua alma. Os embaixadores
nada têm que ver com as consequências. Devem cumprir seu dever e deixar os resultados com
Deus.”(EGW O Grande Conflito pág. 609 e 610)

🡺 Considerando que a cabeça ferida em 1798 foi o papado na pessoa do rei pontífice Papa Pio
VI (Apoc. 13:3);

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🡺 Considerando que o anjo interpretou as sete cabeças da besta que subiu do mar como sete reis
(Apoc. 13:1;17:10);
🡺 Considerando que os papas só são reconhecidos como reis quando revestidos da autoridade do
poder temporal e que esse poder foi oficialmente devolvido ao papado em 1929;
🡺 Concluímos que os sete reis de Apocalipse 17:10 podem ser coerentemente entendidos como
reis da Cidade do Vaticano a partir de 1929.
A Sétima Cabeça continua viva e o Papa Francisco foi adicionado como parte da Sétima Cabeça. O
cumprimento da profecia é muito mais evidente hoje porque a profecia diz que o oitavo poder
“pertence aos sete”. De que forma o Papa Francisco poderia pertencer aos sete anteriores? Ele
entrou para a história fazendo parte da Sétima Cabeça que ainda está viva, atualmente são
dois papas vivos no Vaticano. A Sétima Cabeça, portanto, é dupla; na primeira fase foi
ocupada por Bento XVI e na segunda fase pelo Papa Francisco. Mesmo que o Papa Bento
XVI morra dentro de algum tempo a Sétima Cabeça não morrerá porque continuará através
do Papa Francisco que pertence à Sétima Cabeça.

A seguir está a lista das sete cabeças e os reis soberanos do novo Estado do Vaticano:

🡺 1º Pio XI – Achille Ratti (1922 – 1939);


🡺 2º Pio XII – Eugênio Pacelli (1939 – 1958);
🡺 3º João XXIII – Ângelo Giuseppe Roncalli (1958 – 1963);
🡺 4º Paulo VI – Giovanni Battista Montini (1963 – 1978);
🡺 5º João Paulo I – Albino Luciani (1978 somente 33 dias);
🡺 6º João Paulo II – Karol Wojtyla (1978 – 2005);
🡺 7º Bento XVI – Joseph Cardinal Ratzinger (2005 - 2013);

🡺 Não existe a oitava cabeça, mas existe o oitavo poder, e a profecia diz que o oitavo pertence aos
sete. A profecia se cumpriu pois o Papa Francisco pertence à Sétima Cabeça!

O Oitavo Poder de Apocalipse 17:


“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição” (Apoc. 17:11).

O próprio texto bíblico fornece todos os elementos para identificar qual é a besta do verso 11.
Respeitando a sequência alternada e sucessiva usada pelo anjo para falar das duas bestas, a coerência nos
ajuda a identificar a besta do verso 11. O verso 10 falou da besta que subiu do mar, o papado,
representado pelas sete cabeças que são sete reis, por conseguinte, o verso 11 fala da besta do abismo,
Satanás, a verdadeira autoridade por trás dos sete reis da Cidade do Vaticano. O Comentário Bíblico
Adventista explica:

“Alguns consideram o oitavo poder como só o papado, outros sugerem que ele representa a Satanás. Os
que adotam o último ponto de vista (a besta do abismo) salientam que no tempo indicado aí Satanás
procurará personificar a Cristo. ‘Um dos sete’ literalmente: ‘procede dos sete’... no grego, a ausência do
artigo definido antes da palavra ‘oitavo’ denota que a própria besta era a verdadeira autoridade por trás
das sete cabeças, e que ela é, portanto, mais do que meramente outra cabeça – a oitava numa série. É a
sua totalidade e clímax – a própria besta (do abismo). No grego a palavra para o ‘oitavo’ é masculina e
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portanto não pode se referir à cabeça, pois a palavra cabeça é feminina.” (Comentário Bíblico Adventista
vol. 7 pág. 856)

Entendemos que o verso 11 está revelando que o Oitavo Poder também é duplo: o papado
primeiramente e então Satanás que também pertence aos sete no sentido de que reinou através dos
papas. O poder sobrenatural do qual o papado está revestido vem diretamente de Satanás. Apoc.13:2
descrevendo o papado diz: “e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” Apoc. 17:11
expõe Satanás, a besta do abismo, como o verdadeiro poder por trás dos papas. A estratégia de Satanás é
o disfarce.

No jardim do Éden ele usou uma serpente, na tentação de Jesus no deserto ele apareceu disfarçado em um
anjo de luz. Desde a era medieval, escondido sob o manto da santidade papal, Satanás tem sido adorado
pela cristandade e pelo mundo. Apoc. 17:11 confirma a natureza enganadora de Satanás dizendo que ele
será a segunda fase do Oitavo Poder.

Como aparecerá ele? Usando a estratégia do engano Satanás aparecerá no pretenso caráter de Cristo; fará
com que todos creiam que ele é Jesus. “Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio
Satanás personificará Cristo... É este o poderoso engano, quase invencível.” (EGW, O Grande Conflito,
624.) Outra forte evidência que expõe a identidade da besta do verso 11 é a frase: “e vai à perdição”.
Voltando para o início do verso 8 descobrimos que a expressão “e vai à perdição” está vinculada à besta
do abismo: “a besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição” (Apoc. 17:8).

Portanto o oitavo poder é duplo. É “este que pertence aos sete” hoje Papa Francisco, e a “besta que vai á
perdição” o Próprio Satanás que após os 42 meses de Supremacia Papal dos últimos dias aparecerá na
terra como o próprio Cristo cumprindo as palavras de Jesus:

“Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; porque hão de surgir falsos
cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até
os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no
deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o
relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do
homem.” Mateus 24: 23-28

Os Dez Chifres – Nova Ordem Mundial


“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como
reis por uma hora, juntamente com a besta (a besta papal). Estes têm um mesmo intento (um só
pensamento), e entregarão o seu poder e autoridade à besta (a recuperação da supremacia perdida)”
(Apoc.17:12-13).

Em Apocalipse 17:12-13 o anjo não está explicando Roma Imperial que se dividiu em dez, e sim Roma
Papal que reinará sobre Dez Reinos modernos, os Dez Blocos Econômicos da Nova Ordem Mundial
também chamados de Dez Super Nações que estão sendo formadas nos últimos anos. Esses 10 grandes
blocos econômicos mundiais entregarão seu poder e autoridade a Besta!

1. União Norte Americana: Estados Unidos, Canadá e México, votada em 1993

2. União Europeia também votada em 1993

3. Japão

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4. África do Sul, Austrália

5. União do Leste Europeu, antiga União Soviética, está em processo.

6. União da América Latina criada em 2008

7. União dos países árabes: Norte da África e o Oriente Médio, está em processo.

8. África Tropical

9. Sul e Sudeste da Ásia

10. China

Segundo a profecia de Daniel 11:29-45 no tempo do fim não haverá espaço para governos ditadores e
sistema comunista político. O Mundo será coberto por um manto de religiosidade. As nações se
voltarão para o Sistema Econômico Fascista enquanto se espelham na Nação Americana em um
Sistema Político Capitalista criando uma “imagem política da Besta de Terra” enquanto as igrejas
protestantes se unem ao Papado em um grande movimento Ecumênico formando a “imagem
religiosa da Besta do Mar.”

O Juízo dos Vivos e o Decreto Dominical


(O Selo de Deus x A Marca da Besta)

“E depois destas coisas, vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os
quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra
árvore alguma. E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o Selo do Deus Vivo; e
clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar,
Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas
suas testas os servos do nosso Deus.” (Apocalipse 7:1-3)

“A substituição do verdadeiro pelo falso é o último ato do drama. Quando esta substituição se tornar
universal, Deus Se revelará. Quando as leis dos homens forem exaltadas acima das leis de Deus,
quando os poderes da Terra procurarem obrigar os homens a guardar o primeiro dia da semana, sabei
que chegou o tempo para Deus agir.” (SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.)

A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana, do
domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se
tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a
Terra. (EGW Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 142 e 143.)

Quando o Decreto Dominical for assinado, e os 10 Reinos mundiais entregarem seu poder á Roma
Papal, quando o mundo estiver coberto por um manto de religiosidade e a Nova Ordem Mundial se
estabelecer através do ecumenismo, quando o anticristo papal receber autoridade para reinar sobre
tudo e todos e for aclamado pelas multidões, quando o domingo, dia do Sol, for estabelecido
mundialmente como um dia de adoração á Baal então Deus se levantará do Seu lugar e o Juízo
Celestial pelos Vivos começará!

O sinal, ou Selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétimo dia, o memorial divino da
criação. A marca da besta é o oposto disso, a observância do primeiro dia da semana. Essa marca

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distingue os que reconhecem a supremacia da autoridade papal, dos que aceitam a autoridade de
Deus.” (EGW O Grande Conflito pág. 605)

Esse será o momento do selamento do povo de Deus e o selamento dos ímpios. Todos os selados
pelo selo do Deus vivo não mais se perderão, e todos os selados pelo selo da besta não mais se
salvarão.O Selamento envolve mais do que um sinal exterior, o sábado ou o domingo, é antes de
tudo, algo interior, o Selamento do Caráter. Os que são selados pelo Selo do Deus Vivo são selados
com o caráter de Jesus, enquanto que os selados pelo selo da besta são selados com o caráter de
Satanás. “Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha apresentado ao
espírito e consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram oportunidade de ouvir as
verdades especiais para este tempo... O decreto não será imposto ao povo cegamente. Cada qual
receberá esclarecimento bastante para fazer inteligentemente a sua decisão.” (EGW O Grande
Conflito pág. 605)

“E diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto Daquele que está
assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem
poderá subsistir? (Apoc. 6:16-17).

A pergunta feita em Apoc. 6:17 deve ser entendida dentro do contexto do Juízo dos Vivos. Deus usa
todo o capítulo sete de Apocalipse para responder à pergunta: “e quem poderá subsitir?” Na
seqüência do capítulo sete, Deus mostra dois grupos de pessoas que subsistirão no “grande dia da Sua
ira,” que pertencem ao cavalo branco, o povo de Deus, e que serão julgados no contexto do sexto
selo, na fase final do ministério de Jesus no Santíssimo. Eis a resposta à pergunta:”Quem poderá
subsistir diante Daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro?” Dois grupos:

1) As Primícias dos Salvos Vivos, os 144.000 (Ap. 7:3-4); (Ap. 14:1-5)

2) A Grande Seara de Salvos Vivos que inclui todos os conversos da hora undécima, uma multidão
que ninguém podia contar (Apoc. 7:9).

🡺 O tema dos 144.000 é amplamente estudado no capítulo catorze de Apocalipse, mas o estudo
de Apocalipse capítulo sete é também de grande ajuda na compreensão de quem são os
144.000 assinalados.

Quem receberá o Selo de Deus?


“Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar?
O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma á falsidade, nem jura
dolosamente.” Salmos 24:3-4

Somente os que receberem o Selo do Deus Vivo terão o passaporte que lhes permite entrar na Cidade Santa
pelas portas. Há muitos, porém, que assumem responsabilidades em conexão com a obra de Deus,
mas não são crentes sinceros, e, enquanto permanecerem assim, não poderão receber o Selo do Deus
Vivo... O Selo do Deus Vivo só será colocado sobre os que são semelhantes a Cristo no caráter.
Assim como a cera recebe a impressão do selo, também a alma deve receber impressão do Espírito
de Deus e reter a imagem de Cristo. (Ellen G. White, Seventh-Day Adventist Bible Commentary,
vol. 7, 970.)

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Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem ficará em pé, quando Ele aparecer?” Malaquias 3:2.
Somente os que forem limpos de mãos e puros de coração subsistirão no dia da Sua vinda. A
Medida que orarem para serem exaltados, para vos congregardes ao grupo dos santos anjos, e
viverdes numa atmosfera em que não existe o menor resquício de pecado, buscai a santidade,
porque nenhuma outra coisa resistirá á prova do Juízo de Deus, nem será recebido num Céu puro e
santo.” (EGW Christian Temperance and Bible Hygiene, 130;131)

Que estais fazendo irmão na grande obra de preparação? Os que se estão unindo com o mundo, estão-se
amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu,
que se humilham diante de Deus, e purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o
molde divino, e preparando-se para receber na fronte o Selo de Deus. Quando sair o decreto, e o
selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.” (EGW
II Testemunhos Seletos, págs. 70 e 71)

O Selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à
testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de
homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que recebem o selo devem ser
imaculados diante de Deus, candidatos para o Céu.” (EGW, Seventh-Day Adventist Bible
Commentary, vol. 7, 970.)
Quem são os 144.000?
“E ouvi o número dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as
tribos dos filhos de Israel;” Apocalipse 7:4
“E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que
traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. E ouvi uma voz do céu, como a voz de
muitas águas, e como a voz de um grande trovão e a voz que ouvi era como de harpistas, que
tocavam as suas harpas. E cantavam um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro seres
viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e
quatro mil, aqueles que foram comprados da terra. Estes são os que não se contaminaram com
mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes
foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro. E
na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis.” Apocalipse 14:1-5

“Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a obra de Jesus estivesse
terminada no Santuário, e então viriam as sete últimas pragas... Este foi o tempo da angústia de
Jacó. Então todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram livramento pela voz
de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil triunfaram. Sua face se iluminou com a glória de
Deus.”(EGW Primeiros Escritos pág. 36 e 37)

Dentre muitas teorias acerca desse tema, três teorias sobre os 144.000 se destacam:

🡺 Serão salvos só 144.000 pela pregação das Três Mensagens Angélicas desde 1844 até a
volta de Jesus, incluindo os que morreram fiéis na mensagem do terceiro anjo.
(Folheto da Reforma: “A Obra do Assinalamento”, Coleção Laodicéia, número 5, páginas 7-8.
Posição defendida por Uriah Smith.)

🡺 Os 144.000 são o total de salvos entre os vivos por ocasião da volta de Jesus. Eles são os
únicos salvos que permanecerão vivos sem passarem pela morte. Os demais justos morrerão
antes das sete pragas para serem ressuscitados na volta de Jesus.(Posição defendida por
Georde Butller, Presidente da Associação Geral. (Review & Herald, 26 de Fevereiro de
1889, 137.)
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🡺 Os 144.000 são um grupo especial selecionado dentre os salvos vivos, mas não serão os
únicos salvos a permanecerem vivos até a volta de Jesus. Os 144.000, por ser um grupo
pequeno, são representantes de todos os salvos vivos.(Posição defendida Arthur Daniells,
presidente da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia.Folheto da
Reforma: Coleção Laodicéia, número 5, página 5.)

Qual a prova para a confirmação de cada teoria?

A palavra de Deus precisa ser reconhecida como estando acima de toda a legislação humana.
Um 'assim diz o Senhor', não deve ser posto à margem por um 'assim diz a igreja', ou um 'assim diz o
Estado', “todos os pontos de doutrina, ainda que tenham sido aceitos como verdades, têm de ser
provados pela lei e pelo testemunho; se não resistirem a essa prova, 'nunca verão a alva'.”
(EGW, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 105. EGW, Atos dos Apóstolos, 69.)

Características que nos ajudam a identificar os 144.000:

1- Apoc. 7:4-8 revela que Deus escolhe 12.000 de cada tribo de Israel, esse Israel deve ser
entendido como sendo espiritual, considerando que o Israel literal deixou de ser o povo
escolhido de Deus em 34 d.C., no final das 70 semanas separadas para Israel (Daniel
9:24-27). O número 12.000 de cada tribo deixa-nos a idéia de “escolha”; uma parte menor
sendo escolhida de uma parte maior.

2- “Prímícias para Deus e para o Cordeiro” Qual era o significado das primícias?
As primícias eram especiais: frescas (Lev. 2:14; escolhidas (Ezeq. 20:40); era o melhor de tudo
(Núm. 18:12). Assim também os 144.000 são escolhidos, são de primeira qualidade espiritual,
e sem mácula (Apoc. 14:5); A consagração das primícias a Deus tornou santa toda a seara
(Rom. 11:16); este era um sinal de que o todo pertencia a Ele;

• As primícias eram trazidas à casa de Deus (Êxo. 34:26)


para serem utilizadas no Seu serviço (Núm. 18:12-13).
Assim os 144.000 'estão diante do trono de Deus, e O servem
de dia e de noite no Seu templo'(Apoc. 7:15).Eles desfrutam uma intimidade especial com Deus; eles
'seguem o Cordeiro para onde quer que vai' (Apoc. 14:4).

• As primícias são a promessa de uma colheita ainda maior a ser feita no futuro, de celeiros
transbordando (Prov. 3:9- 10). Nos escritos de Paulo as primícias do Espírito (Rom. 8:23)
eram um penhor (Efes. 1:13-14) ou promessa de algo muito maior por vir. Assim os 144.000
são o começo ou a amostra de uma colheita ainda muito maior, a hoste de redimidos de todas
as eras mencionada em Mateus 13:38-43;

• As primícias, pela virtude de serem consagradas a Deus, eram santas (Núm. 18:17); os 144.000,
sendo 12.000 de cada tribo (Apoc. 7:4-8), são as primícias da grande seara
'de todas as nações, e tribos e povos, e línguas' (Apoc. 7:9)

3- “Não passarão pela morte”: Os 144.000 são primícias de uma colheita muito maior por
ocasião da segunda vinda de Cristo. São os que nunca provaram a morte neste mundo.
Serão trasladados para terem comunhão com Cristo no Céu, onde celebrarão uma reunião
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com Jesus e as outras primícias.” (Carl Coffman, Lição da Escola Sabatina, 2ª parte, 3º
trimestre, 1989, 65.)

“Com o Cordeiro, sobre o monte Sião, 'tendo harpas de Deus', estão os 144.000 que foram remidos
dentre os homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, 'uma
Voz de harpistas que tocavam com as suas harpas'. E cantavam um 'cântico novo diante do trono
cântico que ninguém podia aprender senão os 144.000. É o hino de Moisés e do Cordeiro
hino de livramento. Ninguém, a não ser os 144.000, pode aprender aquele canto, pois é o de
sua experiência e nunca ninguém teve experiência semelhante. 'Estes, tendo sido
trasladados da terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o
Cordeiro' (Apoc. 14:1-5; 15:3).” (EGW, O Grande Conflito, 648-649.)

4- “Tendo Escrito o Nome do Seu Pai e do Cordeiro” “O nome simboliza o caráter. No grego
a passagem diz que os 144.000 têm o nome do Cordeiro e o de Seu Pai escrito na fronte
(Apoc. 14:1). Na Bíblia, o nome comumente representa o caráter da pessoa. A fronte
simboliza a sede da inteligência humana. Ter o nome de Cristo e do Pai gravado na fronte
denota a aceitação voluntária e o reflexo de Seus característicos.” João viu o Cordeiro sobre o
monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil tendo nas frontes escrito o nome de Seu
Pai. Eles traziam o sinete do Céu. Refletiam a imagem de Deus. Estavam repletos da luz e da
glória Daquele que é Santo. Se queremos ter a imagem e a inscrição de Deus em nós,
precisamos separar-nos de toda iniquidade.” (Carl Coffman, Lição da Escola Sabatina, 2a
parte, 3º trimestre, 1989, 59-60.)

5- “Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens” (Apoc. 14:4).
Não se macularam com mulheres. “Uma mulher é muitas vezes usada nas Escrituras para
representar uma igreja: uma mulher pura, a igreja verdadeira; e uma mulher imoral, a igreja
apóstata (Apoc. 12:1; 17:1-5). No capítulo 17:1-5, a Igreja de Roma e várias igrejas apóstatas
que seguem as suas pegadas são simbolizadas por uma mulher impura e suas filhas. É a essas
igrejas que o profeta certamente se refere aqui.

Os 144.000 são compostos por pessoas que hoje fazem parte do Israel de Deus. O Israel de Deus é
representado pela mulher de Apocalipse 12:1. O Número 144.000 denota a plenitude da Igreja
verdadeira através dos tempos. A primeira aliança, firmada na promessa feita a Abraão (Gênesis
13:15) foi estabelecida na liderança de 12 tribos de Israel. (Gênesis 49:28) A Igreja “do deserto”, ou
a “Igreja Judaica”, liderada por Moisés,teve seu tempo para agir no calendário de Deus. A medida
que a nação judaica “rejeitou o Messias” (João 1:11) o evangelho foi estendido aos gentios, (Atos
11:18). Uma nova aliança “no Meu sangue” (Lucas 22:20) como disse Jesus, foi estabelecida na
liderança de 12 apóstolos. (Mateus 10:2). A Igreja Apostólica também teve seu tempo para agir no
calendário de Deus. Após os 6 primeiros períodos da Igreja Apostólica, a saber: Éfeso, Ermirna,
Pérgamo, Tiatira, Sardes e Filadélfia, o Senhor estabelece sua última Igreja. Segundo Apocalipse
12:17 essa Igreja receberia a credencial divina e atrairia contra si o ódio de Satanás”. Em 1860 esse
movimento recebeu do Senhor Deus o nome de Adventistas do Sétimo Dia“os que guardam os
mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.” A essa última fase da Igreja de Deus foi
dada uma Missão: Pregar ao Mundo a Mensagem do Juízo em conexão com as Três Mensagens
Angélicas, baseada em Apocalipse 14: 6-12. Portanto os 144.000 pertencem hoje á Igreja que
mantém pura as verdades bíblicas no mundo, eles são representados pelo “trigo”em meio ao
joio, e que insistem em defender e anunciar as Três Mensagens Angélicas. Quando o Juízo
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Celestial passar pelos vivos, o primeiro grupo que será julgado será a Igreja de Laodicéia (I Pedro
4:17). Então sobre os 144.00 será derramada a Chuva Serôdia.

A Chuva Serôdia e a Grande Multidão: A Seara dos Salvos Vivos.


“Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus, porque Ele vos dará em justa
medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia.” Joel 2:23.

2 Chuvas Caíam na Palestina, Chuva Temporã e Chuva Serôdia, durante os primeiros 6 anos, para a
semeadura da semente caía a chuva temporã, no 7º ano, porém, para o amadurecimento da seara e
para a colheita final, caía a chuva serôdia. ((Zac. 10:1; Osé. 6:3; Joel 2:23 e 28.) Deus usou o
simbolismo dessas 2 chuvas para demonstrar o poder do Espírito Santo que acompanhou e que
acompanhará a Igreja de Deus ao longo do tempo especialmente nos últimos dias. Semelhante ao dia
do Pentecoste, porém com mais abundante poder,a chuva serôdia será derramada sobre os 144.00
discípulos de Cristo nesses últimos dias para a proclamação das Três Mensagens Angélicas ao mundo
inteiro.

“Assim como Cristo foi glorificado no dia de Pentecoste, Ele será outra vez glorificado no
encerramento da obra do evangelho, quando preparará um povo para enfrentar a prova final, no
conflito final da grande controvérsia.” (EGW SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 983.)

Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal
avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O
Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. (EGW O Grande Conflito, pág. 464.)

Ver-se-ão... muitos correndo de uma parte para outra, constrangidos pelo Espírito de Deus,
para levar a luz a outros. A verdade, a Palavra de Deus, é como um fogo em seus ossos,
enchendo-os de ardente desejo de esclarecer os que se assentam nas trevas. Muitos, mesmo entre os
iletrados, proclamam agora as palavras do Senhor. Crianças são impelidas pelo Espírito a ir e declarar
a mensagem do Céu. O Espírito será derramado sobre todos quantos se submeterem a Suas sugestões
e proclamarão a verdade com a força do poder do Espírito. (EGW Evangelismo pág. 700)

Preparação para a Chuva Serôdia:


“Os três anjos de Apocalipse 14 representam o povo que aceita a luz das mensagens de Deus, e vão
como agentes Seus fazer soar a advertência por toda a extensão e largura da terra... Não se deve
permitir que coisa alguma impeça esta obra. (EGW, Testemunhos Seletos, vol. 2, 156.)

As Três Mensagens Angélicas não são mensagens popularese agradáveis aos ouvidos. Dudley
Canright já no seu tempo(1880) reclamou da impopularidade da mensagem adventista.Numa noite de
domingo, depois de ter pregado para um auditório de 3.000 ouvintes, Canright desabafou para um
professor do Colégio Adventista de Battle Creek, D. W. Reavis:“Eu poderia ser um grande pregador
se a mensagem que temos não fosse tão impopular.” Surpreendido Reavis disse: “Dudley, a
mensagem fez de você o que você é, e no dia em que a deixar, voltará ao mesmo lugar onde ela o
encontrou.” Infelizmente, Canright foi uma estrela que se apagou. As Três Mensagens Angélicas
fizeram da Igreja Adventista do Sétimo Dia o que ela é hoje no mundo, um poderoso
movimento profético mundial, e no dia em que deixarmos de pregar essas mensagens, voltaremos
ao nada. Pode ser que muitos pregadores modernos considerem as Três Mensagens Angélicas
pesadas demais para serem pregadas. Pode ser que muitos deles achem que esse tema não é
apropriado para uma semana de oração, ou uma série evangelística. Pode ser que estejamos
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desenvolvendo o mesmo conceito de Canright, o de pregar doutrinas suaves e populares, mas a
missão profética da Igreja Adventista é a proclamação das Três Mensagens Angélicas. Essas
mensagens “nos separam das igrejas e do mundo”, tornam-nos impopulares, mas esta é a nossa
missão.

Nem Todos Receberão a Chuva Serôdia:

“Foi-me mostrado que, se o povo de Deus não fizer esforços, de sua parte, mas esperar apenas que
sobre eles venha o refrigério, para deles remover os defeitos e corrigir os erros; se nisso confiarem
para serem purificados da imundícia da carne e do espírito, e preparados para tomar parte no alto
clamor do terceiro anjo, serão achados em falta.” (EGW Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 214.)

Temos esperança de ver toda a igreja reavivada? Tal tempo nunca há de vir. Há na igreja
pessoas não convertidas, e que não se unirão em fervorosa, prevalecente oração. Precisamos entrar na
obra individualmente. Precisamos orar mais, e falar menos. (EGW Mensagens Escolhidas, vol. 1,
pág. 122.)

Podemos estar certos de que quando o Espírito Santo for derramado, os que não receberam nem
apreciaram a chuva temporã, não verão nem compreenderão o valor da chuva serôdia. (EGW
Testemunhos Para Ministros, pág. 399.)

7 Requisitos para receber a Chuva Serôdia:

1- Obter vitória sobre pecados conhecidos: “Vi que ninguém poderia participar do "refrigério"
a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e
sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do
Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação necessária para nos
habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Lembrem todos que Deus é santo, e que
unicamente entes santos poderão morar em Sua presença.” (EGW Primeiros Escritos, pág. 71)

2- Buscar, orar e crer:“A descida do Espírito Santo sobre a igreja é olhada como estando no
futuro; é, porém, o privilégio da igreja tê-la agora. Buscai-a, orai por ela, crede nela.
Precisamos tê-la, e o Céu espera para concedê-la.” (EGW Evangelismo, pág. 701.)

3- Exercer fé: “A medida do Espírito Santo que recebermos será proporcional à intensidade de
nosso desejo, à fé exercida neste sentido e ao uso que fizermos da luz e do conhecimento que
nos forem concedidos. Review and Herald, 5 de maio de 1896.”

4- Um Reavivamento e uma Reforma Espirituais: “Precisa haver um reavivamento e uma


reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas
diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades
da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma
reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o
bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento
e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se.
(EGW Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 128.)

5- Deixar de Lado Toda Contenda e Dissensão: “Para subsistirmos no grande dia do Senhor,
com Cristo como nosso refúgio, nossa torre forte, temos de deixar de lado toda inveja, toda
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luta pela supremacia. Temos de destruir completamente as raízes dessas coisas profanas, para
que não tornem a brotar na vida. Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor.
(EGW Este Dia com Deus Meditações Matinais, 1980, pág. 258.)Ponham de parte os cristãos
toda dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção
prometida, e virá. (EGW Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 211.)

6- Uma Entrega Total: “Não podemos usar o Espírito Santo. Ele é que deve servir-Se de nós.
Mediante o Espírito opera Deus em Seu povo "tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua
boa vontade". Filip. 2:13. Mas muitos não se submeterão a isto. Querem-se dirigir a si
mesmos. É por isso que não recebem o celeste dom. Unicamente aos que esperam
humildemente em Deus, que estão atentos à Sua guia e graça, é concedido o Espírito. “EGW
O Desejado de Todas as Nações, pág. 672.”

7- Viver de acordo com a luz que recebeu:Só os que estiverem vivendo de acordo com a luz
que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos estejamos desenvolvendo
diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as
manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada
nos corações ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemos. (EGW
Testemunhos Para Ministros, pág. 507.)

Resultados da Chuva Serôdia:

“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do
que a que assinalou o seu início. As profecias que se cumpriram no derramamento da chuva
temporã no início do evangelho, devem novamente cumprir-se na chuva serôdia, no final do
mesmo.” (EGW Eventos Finais, pág. 203)

“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um


lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da
Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e
maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo
descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13.) Assim os habitantes da Terra serão levados
a decidir-se.” (EGW Eventos Finais pág. 208)

A mensagem do anjo que acompanha o terceiro deve agora ser transmitida a todas as partes do
mundo. Deve ser a mensagem da colheita, e toda a Terra se iluminará com a glória de Deus.
(EGW Carta 86, 1900)

A Grande Multidão; a Seara dos Vivos! (Apocalipse 7:9)


“Estes que estão vestidos de vestidos brancos, quem são, e donde vieram? E eu disse-lhes: Senhor, tu
sabes. E Ele me disse: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os
branquearam no sangue do Cordeiro.” Apocalipse 7:13-15

Os quatro anjos que seguram os quatro ventos (Apoc. 7:1) só receberão ordem para soltar os ventos
após o selamento dos 144.000, as primícias, e da grande multidão, os conversos da hora undécima.

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Essa grande multidão é a grande Seara dos Salvos Vivos que juntamente com as Primícias dos Salvos
Vivos, os 144.000, passarão pela grande tribulação, e o período das sete pragas.

A Igreja invisível de Deus é composta por pessoas sinceras que estão espalhadas em todas as
denominações da terra. E antes que Jesus saia do Santuário eles ouvirão o último chamado divino
para fazer parte do povo que “Guarda os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus.” (Apocalipse
14:12) “Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem
Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua
comunhão. (EGW O Grande Conflito, pág. 390)

“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito
de Deus. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada e agora brotará e frutificará. As
publicações distribuídas pelos missionários têm exercido sua influência; todavia, muitos que ficaram
impressionados, foram impedidos de compreender completamente a verdade, ou de lhe prestar
obediência. Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais
filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, são
impotentes para os deter agora. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças
arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor.” (EGW Grande
Conflito pág. 612 )

Um Tempo de Angústia (parte 1)


“Foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e foi-me dito: Levanta-te, mede o santuário de
Deus, e o altar, e os que nele adoram. Mas deixa o átrio que está fora do santuário, e não o
meças; porque foi dado aos gentios; e eles pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.
E concederei às minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e
sessenta dias” Apocalipse 11:1-3

Esse texto é uma continuação da visão de Apoc. 10 mostrando exatamente o conteúdo da


mensagem que deveria ser proclamada mundialmente, a mensagem do juízo. Por isso Apoc. 11:1
inicia falando do Santuário Celestial e dos que nele adoram. A ordem: “levanta-te e mede o
Templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram” O Dr. Alberto Treiyer explica: “Aqui (Apoc.
11:1), o juízo tem a ver com aqueles que aceitam o chamado para adorar no templo, não
com aqueles que rejeitam e são deixados fora. (Alberto R. Treiyer, The Day of Atonement and
the Heavenly Judgment, 633.)

“O Senhor agora diz, meça o templo e os adoradores. Lembre-se que quando você está andando
pelas ruas cuidando dos seus negócios, Deus está medindo você; quando você está cumprindo
seus deveres domésticos, quando você está conversando, Deus está medindo você. Lembre-se que
suas palavras e ações estão sendo gravadas nos livros do céu, como a face é reproduzida pelo
artista numa placa polida.” (Ellen G. White, Spirit of Prophecy, vol. 4, 261, 266.)

A Lição da Escola Sabatina de 1989 afirma: “A ordem para medir tem aplicação especial a
ministério de julgamento efetudado por Cristo no Santuário Celestial... A medição dos adoradores
precede o Selamento dos servos de Deus (Apoc. 7:1-8). A medição é o Juízo Investigativo, que
prepara o povo de Deus para a luta final nos últimos dias.” (Joseph Battistone, Lição da Escola
Sabatina, 1ª parte, 2º trimestre de 1989, 162.)

Apoc. 11 tem tudo a ver com o período do Juízo Investigativo, mas principalmente com a sua fase
final, o período do Juízo dos Vivos, quando o povo de Deus será, mais uma vez, perseguido
durante a supremacia de Roma Papal. Treiyer escreveu: “A medição do Templo Celestial tem
sido relacionada com o clamor dos mártires de Jesus do quinto selo. Eles precisam esperar
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até 'que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que haviam de
ser mortos como eles foram' (Apoc. 6:11). Neste contexto, a medição do Templo Celestial em
Apoc. 11:1 pode ser ligado à conclusão do edifício espiritual da igreja sobre a terra, quando será
completado o número daqueles que hão de ser salvos.” O julgamento dos mártires constitui a fase
final do juízo, e é um evento paralelo ao Julgamento dos Vivos, isto é, após o Decreto Dominical.
(Alberto R. Treiyer, The Day of Atonement and the Heavenly Judgment, 637.)

“E deixa o átrio que está fora do Templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a
cidade santa por quarenta e dois meses” (Apoc. 11:2).

O átrio que não devia ser medido é a Terra. O Santuário Celestial revelado no Apocalipse possui
duas divisões: Lugar Santo e Santíssimo. A única menção do pátio exterior é feita em Apoc. 11:2,
onde é dito que não deveria ser medido. No Santuário Terrestre, o pátio era o lugar onde estava o
altar de sacrifício e a pia com água; lugar onde os cordeiros eram sacrificados.
Tendo em mente que o Santuário da terra foi dado para explicar o Santuário Celestial, podemos
concluir que o pátio do Santuário Celestial é o lugar onde o Cordeiro de Deus foi sacrificado, o
planeta terra, e o altar de sacrifício é o monte do Calvário. Por isso o pátio é deixado fora, porque
a visão focaliza especificamente o juízo e os adoradores. O pátio “foi dado às nações”, isto
confirma que o pátio é o lugar onde as nações da terra estão; “e pisarão a cidade santa por
quarenta e dois meses”; a cidade santa é uma referência à igreja de Deus, que embora esteja
sendo julgada no céu, está presente na terra sendo perseguida pela besta. Apoc. 11:2
menciona os 42 meses de perseguição ao remanescente no contexto do Juízo Celestial; essa é
mais um indicação de que haverá uma supremacia papal no período em que o Juízo Celestial
estiver em andamento. Se Apoc. 11:1 e 2 está falando do Juízo Investigativo então os 42 meses
do verso dois também dizem respeito à última grande perseguição. Os 42 meses de Apoc. 11:2
correspondem aos 42 meses de Apoc. 13:5; ambos estão falando do tempo do fim.

As Duas Testemunhas:
“E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por
mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco” (Apoc. 11:3)
.
“As duas testemunhas representam as Escrituras do Velho e do Novo Testamentos.” (Ellen G.
White, O Grande Conflito, 267.) A profecia diz que as testemunhas profetizaram vestidas de
saco, símbolo de penitência e sofrimento. “Até que Cristo apareça nas nuvens do céu, com poder
e grande glória, os homens se perverterão no espírito, e se desviarão da verdade para as fábulas.
A igreja verá ainda dias trabalhosos. Profetizará vestida de saco.” (EGW Testemunhos para a
Igreja vol. 4 pág. 594)A igreja profetizou vestida de saco durante a primeira supremacia papal
(538-1798) e essa será novamente a experiência dos filhos de Deus, eles serão alimentados no
deserto por 42 meses ou 1260 dias literais. Este período começa quando o Decreto Dominical
for aprovado universalmente, sendo seguido pelo Juízo dos Vivos e dos Mártires, o
Selamento das primícias, a Chuva Serôdia, o Alto Clamor, a conversão e selamento da
grande multidão, o fim da graça, e os flagelos das trombetas. Sinais e maravilhas ocorrerão
neste tempo.

Saco de Cinza: Símbolo de Tristeza – agonia e angústia; (Ester 4:1)


Duas Oliveiras: Símbolo da Chuva Temporã – Chuva Serôdia (Zacarias 4:1-6)

Reinado de Jezabel x Mensagem de Elias: “Poder para fechar o céu, para que não chova”,
novamente uma alusão à profecia de Elias, desta vez contra Jezabel e Acabe: “Vive o Senhor,
Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão
segundo a minha palavra” (IReis 17:1).Deus certamente tem algum propósito para introduzir as
mensagens de Elias, exatamente aqui no capítulo 11 de Apocalipse. Deus está dizendo que, assim
como foi nos dias de Elias, será novamente. Não haverá chuva sobre a terra nos dias da sua
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profecia, 1260 dias literais. A profecia de Elias aplicava-se a Jezabel e era de 1260 dias literais
sem chuva (Tiago 5:17- 18).Essa profecia de Apoc. 11:6 ainda não se cumpriu, pois é impossível
aplicá-la ao longo período profético de 1260 anos. Não se cumpriria então essa profecia?
Certamente que sim, a Palavra do Senhor não falha. A profecia está sugerindo que quando a besta
estiver reinando sobre a terra, por 42 meses literais (Apoc. 13:5), não haverá chuva. A história
vai se repetir da forma como foi nos dias de Elias. Na Bíblia, as chuvas simbolizam bênçãos do
Céu, mas Israel foi advertido que em havendo afastamento de Deus, os céus se fechariam, e não
haveria chuva (Deut. 11:16, 17).Os 144 Milportanto terão o poder do Espírito Santo e fecharão
os Céus. A medida que o Decreto Dominical seja assinado, a terra entrará em um período de seca
e fome. (Amós 8:11) A proclamação das Três Mensagens Angélicas pelos 144 Mil causará um
espanto para o Papado. (Daniel 11:44) Então haverá um período de grande perseguição aos
que permanecem em defesa do evangelho eterno. (Apoc. 14:6)

Proibidos de Comprar ou Vender(Apoc. 13:17): “Está prestes a sobrevir ao povo de Deus o


tempo de angústia. Então é que sairá o decreto que proíbe aos que guardam o sábado do Senhor,
comprar ou vender, ameaçando-os de punição, e mesmo de morte, se não observarem como dia
de descanso o primeiro dia da semana.” (EGW Nos Lugares Celestiais 1968, pág. 344.)

O tempo de agonia e angústia que diante de nós está, exigirá uma fé que possa suportar o cansaço, a
demora e a fome - fé que não desfaleça ainda que severamente provada.
(EGW O Grande Conflito pág. 621-622)
Lançados nas Prisões: “Os amados de Deus passarão dias penosos, presos em correntes, retidos
pelas barras da prisão, sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome
nos escuros e fétidos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os gemidos; mão
humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio.Aquele que vê todas as suas fraquezas, e
sabe de toda provação, está acima de todo o poder terrestre; e anjos virão a eles nas celas
solitárias, trazendo luz e paz do Céu.” (EGW O Grande Conflito pág. 626)

Na grande obra de finalização nos defrontaremos com perplexidades que não saberemos contornar,
mas não nos esqueçamos de que as três grandes potestades do Céu estão atuando, que a divina
mão está posta ao leme, e Deus fará cumprir os Seus desígnios. (EGW Evangelismo, pág. 65.)

Chegará o tempo em que seremos levados perante concílios e perante milhares por causa do
Seu nome, e cada um terá de apresentar a razão de sua fé. (EGW Review and Herald, 18 de
dezembro de 1888.)
Completa-se o número dos mártires:
“E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por
um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos e de seus irmãos, que
haviam de ser mortos, como também eles o foram.” Apocalipse 6:11

“...Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros.” João 15:20

Deus explicou a razão por que eles ainda não tinham sido julgados, e o fez de uma forma muito
explícita. A classe dos mártires ainda não estava completa. Quando se completará o número dos
mártires? No tempo em que a mensagem do terceiro anjo se cumprir e o Decreto Dominical for
finalmente imposto como a “abominação desoladora da qual falou o profeta Daniel” (Mat. 24:15),
então terá chegado o tempo em que muitos filhos de Deus serão chamados para morrer como
mártires; o sangue deles jorrado na terra, como no passado, se transformará em sementes que
produzirão abundante colheita para o reino de Deus, exatamente na hora undécima da história desta

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terra. Quando a anulação da Lei de Deus for quase universal, então ouvir-se-ão as vozes que João
ouviu no quinto selo:

“Quando a oposição à Lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for acossado em aflição por
seus semelhantes, Deus intervirá. Então ouvir-se-ão as vozes dos túmulos dos mártires
representadas pelas almas que João viu mortas por causa da Palavra de Deus, e por causa do
testemunho de Jesus Cristo, que eles mantiveram, então as orações ascenderão de todo verdadeiro
filho de Deus: 'É tempo, Senhor, de agir, porque eles têm anulado Tua lei.”A lei dominical é o teste
que o povo de Deus deve enfrentar antes de ser selado. A lei dominical (Apoc. 14:9-11) vai abolir a
Lei de Deus e perseguir os que guardam o sábado; este é o início da “angústia qual nunca houve”
(Dan. 12:1; Mat. 24:21). Apoc. 14:13 fala especificamente dos mártires que serão mortos quando a
terceira mensagem angélica se cumprir. “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: escreve:
bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que
descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.” A profecia indica claramente o tempo
em que se completará o número dos mártires: na última proclamação das Três Mensagens
Angélicas ao mundo inteiro. Esse é o último convite divino.

O Sétimo Selo e o Fechamento da Porta da Graça


“E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora... E o anjo tomou o
incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e
relâmpagos e terremotos” (Apoc. 8:1-5)

No passado nós entendíamos esse silêncio no Céu como sendo uma referência à segunda vinda de
Jesus com todos os Seus anjos, e por isso haveria silêncio no céu, pois nessa ocasião todo o céu
ficaria vazio. Mas a volta de Jesus na Bíblia não está relacionada com “silêncio” e sim com uma
explosão de alegria e alaridos de trombetas da orquestra celestial. (Mateus 24:31; I Tess 4:16)O
silêncio geralmente está relacionado a momentos de tristeza, angústia e tensão, ou então suspense.

🡺 “Houve silêncio no céu” (Apc. 8:1):, O Silêncio no Céu tem a ver com a graça. Quando o
Mestre atravessou o caminho do Getsêmani ao Calvário houve silêncio no Céu. “Mas
Deus sofria com Seu Filho. Anjos contemplavam a agonia do Salvador. Viam seu Senhor
circundado de legiões das forças satânicas, Sua natureza vergada ao peso de misterioso pavor
que todo O fazia tremer. Houve silêncio no Céu. Nenhuma harpa soava. Pudessem os mortais
ter testemunhado o assombro das hostes angélicas quando, em silenciosa dor, observavam o
Pai retirando de Seu bem-amado Filho os raios de luz, amor e glória, e melhor
compreenderiam quão ofensivo é aos Seus olhos o pecado.” (EGW O Desejado de Todas as
Nações pág. 693.) Haverá Silêncio no Céu quando a “graça não mais pleitear em favor dos
seres humanos.” (EGW Cuidado de Deus pág. 199)

🡺 “Cerca de meia-hora” (Apc.8:1)O silêncio de meia hora tem sido identificado com uma
crença rabínica de que no Dia da Expiação, e durante um período de três horas, Satanás não
poderia acusar Israel diante de Deus. No Apocalipse,João apresenta Satanás como acusando
os irmãos “dia e noite” diante de Deus, na intenção de neutralizar o “contínuo” ministério de
Cristo no céu (Apoc. 12:10).

“O fato de que o Anjo mencionado em Apoc. 8:3-4 tem na Sua mão um incensário de ouro, junto ao
altar no lugar Santo, é uma evidência irrefutável de que esta é a atividade final do ministério de Jesus

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no dia da expiação.” “O incenso representa o sangue da expiação...”, e o oferecimento desse
sangue é o foco central do ministério intercessor de Jesus (Robert Hauser, Give Glory to Him,
pág. 76.)

🡺 O Anjo do Concerto: Na experiência do sumo sacerdote Josué relatada na visão de Zacarias,


Jesus mais uma vez Se apresenta como sendo o Anjo do Concerto: “O sumo sacerdote não
se pode defender, nem ao seu povo, das acusações de Satanás... Então o Anjo, que é o próprio
Cristo, o Salvador dos pecadores, reduz a silêncio o acusador do Seu povo, declarando: 'O
Senhor te repreenda, ó Satanás. A visão de Zacarias, relativa a Josué e ao Anjo, aplica-se com
força particular à experiência do povo de Deus no remate do grande dia da expiação...
Enquanto Satanás instava em suas acusações, e buscava destruir esse grupo, santos anjos,
invisíveis, passavam para cá e para lá, colocando sobre eles o Selo do Deus Vivo.” (Ellen G.
White, Testemunhos Seletos, vol. 2, 171.)

🡺 Incensário de Ouro: No Santuário terrestre, o incensário de ouro era guardado no


Santíssimo, entre os dois querubins (Heb. 9:4) Este incensário de ouro era usado unicamente
pelo sumo sacerdote, no lugar santo, no dia da expiação (Lev. 16:12, 13). Os incensários
usados no serviço diário do santuário pelos sacerdotes eram de bronze (Num. 16:39)
“No lugar Santíssimo vi uma arca... Em cada extremidade da arca havia um querubim com suas asas
estendidas sobre ela... Entre os anjos estava um incensário de ouro... Jesus estava junto à
arca, e ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e El oferecia
suas orações ao Pai com o fumo do incenso.” “Entre os querubins havia um incensário de
ouro; e, subindo a Jesus as orações dos santos, oferecidas pela fé, e apresentando-as Ele a Seu
Pai, uma nuvem de fragrância subia do incenso, assemelhando-se a fumo das mais lindas
cores. (Ellen G. White, Primeiros Escritos, 32; 252)

oseph J. Battistone, afirma: “Quando Ele atirar o Seu incensário à Terra, cessará o ministério intercessor de
Cristo. Terminará o tempo da graça, e haverá trovões, vozes, relâmpagos e um grande terremoto.
(Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, primeira parte, segundo trimentre, 1989, 120.)

🡺 Miguel se Levanta (Dn.12:1): “Vi anjos indo rapidamente de um lado para o outro no Céu.
Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e informou a Jesus que sua obra
estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Então vi Jesus, que estivera
ministrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário.
Levantou as mãos e com grande voz disse: "Está feito." Apoc. 16:17; Apocalipse 8:5... E
todo o exército dos anjos tirou suas coroas quando Jesus fez a solene declaração: "Quem é
injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça
ainda; e quem é santo, seja santificado ainda." Apoc. 22:11. Cada caso fora decidido para a
vida ou para a morte. Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo
estivera em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos.”(EGW Eventos
Finais pág. 229)

O Selamento do capítulo sete de Apocalipse prepara o caminho para a abertura do sétimo selo (Apoc.
8:1-5). Os seis primeiros selos (Apoc. 6 e 7) revelaram os diversos grupos de pessoas julgadas no
grande Juízo Celestial, concluindo com o Julgamento dos Vivos, aqueles que deverão refletir o
caráter de Jesus no período da grande tribulação permanecendo em pé na presença de Deus sem
intercessor no Santuário Celestial.A abertura do sétimo selo contém uma mensagem solene e que

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chega mesmo a emudecer toda hoste angelical. O sétimos selo revela o tempo em que Jesus deve
“lançar o incensário sobre a Terra” (Apoc. 8:5). Seguindo-se à abertura do sétimo selo, o profeta João
presenciou o fechamento da porta da graça, o fim do Juízo Investigativo.

A Expressão fechamento da porta da graça refere-se ao momento em que Jesus sairá do Lugar
Santíssimo do Santuário Celestial para nunca mais interceder pelos seres humanos. Será um
momento único na história do Universo.

“A última lágrima pelos pecadores fora derramada; a última oração aflita fora oferecida; enfrentado o
último peso de cuidados pelos pecadores, e dada a última advertência. A doce voz de misericórdia
não mais os haveria de convidar. Quando os santos e o Céu todo estiveram interessados em sua
salvação, não tiveram eles o menor interesse por si. A vida e a morte foram postas diante deles.
Muitos desejavam a vida, mas não fizeram esforços por obtê-la. Não optaram pela vida, e agora
não havia sangue expiatório que purificasse o culpado, nenhum Salvador compassivo que
pleiteasse a favor deles e clamasse: "Poupa, poupa o pecador por mais algum tempo." O Céu todo
se uniu a Jesus, quando ouviram as terríveis palavras: "Está feito. Está consumado." O plano da
salvação se cumprira, mas poucos tinham escolhido aceitá-lo. E, silenciando-se a doce voz de
misericórdia, o medo e horror apoderou-se dos ímpios. Com terrível clareza ouviram as
palavras: "Tarde demais! Tarde demais!". (EGW História da Redenção pág. 404).

O Tempo de Angústia de Jacó (A Grande Tribulação, Apc. 7:13-15)


“Porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo
até agora, nem jamais haverá.” Mateus 24:21

“O refreador Espírito de Deus está mesmo agora sendo retirado do mundo. Furacões, tormentas,
tempestades, incêndios e inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida
sequência. A ciência busca explicação para tudo isso. Os sinais que em torno de nós se
avolumam, prenunciando a próxima manifestação do Filho de Deus, são atribuídos a outra causa
que não a verdadeira. Os homens não discernem as sentinelas angélicas que retêm os quatro
ventos para que não soprem sem que os filhos de Deus estejam selados; mas quando Deus
mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma cena tal de luta que pena nenhuma
pode descrever.” (EGW Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 14 e 15)

“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos
devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera
sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram
impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus: O mundo rejeitou a Sua misericórdia,
desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o
Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça divina,
não têm proteção contra o maligno. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma
grande angústia final. Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das
paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se
envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na antigüidade.”
(EGW O Grande Conflito, págs. 613 e 614.)

🡺 Começa o Ministério dos Sete anjos com “sete trombetas; (Apc. 8:6) e sete taças da ira de
Deus. (Apc. 15:6).:“O toque das trombetas não começa até que seja concluída a obra do Anjo,
de oferecer incenso (Apoc. 8:6). A visão do Anjo que oferece incenso e então atira o

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incensário à Terra tem a finalidade de ser a introdução para a profecia das Trombetas. É como
se fosse dito a João: Os sete trombeteiros estão prontos para tocar. Primeiro terá de cessar,
porém, o oferecimento do incenso. Então as trombetas poderão soar. Nessa ocasião (após o
fim da graça) Deus permitirá que ocorram os eventos descritos sob cada uma das trombeta
sob cada uma das trombetas.” (Joseph Battistone, Lição da Escola Sabatina do 2º
trimestre de 1989 pág. 121)“Será travada a batalha do Armagedom. E nesse dia nenhum de
nós deverá estar dormindo. Precisamos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo
azeite em nossas vasilhas com nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo deve estar sobre
nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos anjos do Céu para dirigir a batalha.
Solenes acontecimentos ainda ocorrerão diante de nós. Soará uma trombeta após a outra;
uma taça após a outra será derramada sucessivamente sobre os habitantes da Terra.
Cenas de estupendo interesse se acham precisamente diante de nós.” (EGW Mensagens
Escolhidas pág. 368)

O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve haver alguma relação entre as trombetas e
as pragas. De que ambas devem ser intimamente relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de
que exatamente antes de soarem as trombetas, o incensário que fora usado no templo na oferta do
incenso, foi enchido de fogo e lançado à Terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas,
lançou abaixo o incensário e terminou Sua obra de intercessão pelo homem no Santuário Celestial (
Ez.10:2). A natureza básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas são
juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes; ambas compreendem uma terminação
da obra de intercessão de Jesus seguida por um soltar das paixões malignas dos homens ao
Satanás obter o controle. Mas, conquanto sejam semelhantes, não são iguais.” (Edwin R. Thiele,
Apocalipse: Esboço de Estudos, vol. 2, 157, 158.)

As Sete Trombetas e as Sete Pragas


Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.Apocalipse 8:6
E saíram do santuário os sete anjos que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e
cingidos, à altura do peito com cintos de ouro. Apocalipse 15:6

oderia Satanás tentar imitar as Sete Pragas de Deus? Seria isso uma novidade? No passado, no Egito,
Satanás tentou imitar as dez pragas, e no futuro, logo após o fechamento da porta da graça, ele
novamente tentará contrafazer as pragas. Não é sem razão que Deus revela aos Seus servos as
semelhanças entre os juízos provenientes das Sete Trombetas, e os juízos provenientes das Sete
Pragas.

Apocalipse 6 e 7 são muito significativos. Terríveis são os juízos de Deus revelados. Os sete anjos
estavam em pé diante de Deus para receber sua incumbência. Foram-lhes dadas sete trombetas.
O Senhor saía do Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por causa da sua iniqüidade.
(EGW Manuscrito 59, 1895)

A Bíblia fala de Juízos Diretos que são resultados diretos da ação divina, como as Dez Pragas do Egito
(Êxodo 7 -12), o Dilúvio (Gênesis 6 e 7), a destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19), as Sete
Pragas (Apocalipse 15 e 16) e outros, e também fala de Juízos Indiretos. resultantes da acão de
Satanás, porém com a permissão divina. Como Juízos Indiretos podemos citar a contrafação das
pragas do Egito (Êxodo 8:7) as tragédias e calamidades de todo tipo vindos da ação da natureza,
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(Romanos 8:22) mas cujo causador é Satanás e não Deus. Nesta categoria de Juízos Indiretos estão
também os juízos anunciados nas Sete Trombetas. Há paralelismo inegável entre as Sete Trombetas e
as Sete Pragas.

Sete Trombetas (Apc. 8-11) Sete Pragas (Apc. 16)

1- Saraiva, fogo e sangue caem 1- Praga derramada sobre a terra, úlceras malignas.
sobre a terça parte da terra

2- Grande monte ardendo cai 2- Praga sobre o mar. Mar em sangue.


sobre a terça parte do mar.

3- Estrela ardendo cai atingindo 3- Praga sobre os rios e as fontes das águas.
a terça parte dos rios e fontes
das águas.

4- É ferida a terça parte do sol, da 4- Praga sobre o sol. Aquece 7 vezes mais.
lua e das estrelas.

5- A fumaça traz trevas sobre o sol e o ar. 5- Praga produz trevas sobre o “trono da
besta”. besta

6- São soltos quatro anjos que 6- Praga sobre o rio Eufrates.


estavam junto ao rio Eufrates.

7- É aberto o templo celestial e 7- Grande voz vinda do Santuário diz: “Feito Está”
sobrevêm relâmpagos, vozes, sobrevêm relâmpagos, vozes, trovões
trovões, terremotos e grande saraivada. terremotos e grande saraivada.

Na Lição da Escola Sabatina de 1989, encontramos essa pergunta sugestiva que merece ser analisada: “Será
que as trombetas constituem a obra destruidora da parte de Satanás, ao passo que as pragas
constituem a obra neutralizadora da parte de Deus?... Quem é a estrela que caiu do Céu sob a terceira
trombeta? (Apoc. 8:10)? . . . Pode referir-se a um falso profeta ou a Satanás.” (Joseph J. Battistone,
Lição da Escola Sabatina, 1ª parte, 2º trimestre, 1989, 128, 135.)

Foi-me mostrado que os juízos de Deus não viriam sobre eles diretamente da parte do Senhor, mas desta
maneira: eles se colocam além de Sua proteção. O Senhor adverte, corrige, repreende e indica o único
caminho seguro; então, se os que têm sido objeto de Seu especial cuidado seguirem seu próprio
rumo, independentemente do Espírito de Deus; se, depois de reiteradas advertências, resolverem
fazer sua própria vontade, Ele não encarregará Seus anjos de impedirem os decididos ataques de
Satanás contra eles”. EGW Eventos Finais pág. 242

A Contrafação Satânica: Há consistência bíblica em pensar que as trombetas representam o esforço


de Satanás em contrafazer as pragas, como foi no Egito.“As pragas que sobrevieram ao Egito
quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos juízos mais

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terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente antes do libertamento final do
povo de Deus.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 627-628. )

Se as pragas do Egito “eram de caráter semelhante aos juízos mais terríveis que devem cair sobre o
mundo precisamente antes do libertamento final do povo de Deus”, obviamente, este contexto final
também inclui a contrafação satânica, como foi no Egito.

🡺 Os Juízos Indiretos de Deus, provocados por Satanás, são delineados no toque das 7
trombetas. A Terça parte da terra será atingida por esses eventos sobrenaturais. Satanás
terá completo domínio sobre aqueles que rejeitaram o último chamado. “A ira de Satanás
aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição
atingirá o auge no tempo de angústia. Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se
manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios.” (Ellen
G. White, O Grande Conflito, 623-624.)

🡺 As 7 Pragas por sua vez serão juízos diretos de Deus sobre os impenitentes e culpados. “Logo
o mundo será abandonado pelo anjo da misericórdia, e as sete últimas pragas estão para ser
derramadas. Os raios da ira de Deus estão prestes a cair, e quando Ele começar a punir os
transgressores, não haverá um período de pausa até ao fim. (EGW Testemunhos Para
Ministros, pág. 182.)Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra
seriam inteiramente exterminados. Contudo serão os mais terríveis flagelos que já foram
conhecidos por mortais. (EGW O Grande Conflito, págs. 628 e 629.)

Interpretações Equivocadas:
As trombetas começam a soar (Apoc. 8:6) imediatamente após o fechamento da porta da graça em Apoc.
8:5. Tem havido muita especulação quanto ao significado das trombetas. É de se notar que as Sete
Trombetas e as Sete Pragas são similares, mas não idênticas. Alguns interpretam esses juízos como
vindos da parte de Deus, enquanto outros os consideram como vindos de Satanás. A pretensa
intrerpretação histórica (que veio de influências do preterismo de Francisco Ribera séc. XVI– SCBA
vol. 7 pág. 108-111) considera as Sete Trombetas como períodos históricos que cobrem os mesmos
períodos das Sete Igrejas. Outros consideram as Sete Trombetas como eventos futuros.

importante notar que a Bíblia diz especificamente quetodas as Sete Trombetas se prepararam para
tocar após o fim do período de graça. (Apc. 8:5 e 6) Devemos entendê-las, portanto, como sendo
eventos futuros. Alguns podem dizer queEllen G. White apoiou a interpretação histórica das
trombetas quando ela fez referência a Josias Litch no livro O Grande Conlito. 334. Josias Litch, um
dos principais pastores que pregavam o segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse 9
predizendo a queda do Império Otomano. Segundo seus cálculos esta potência deveria ser subvertida
no ano 1840, no mês de agosto. Contudo o que Ellen G. White escreveu deve ser entendido somente
como um relato histórico sobre os eventos preditos por Josias Litch e não exatamente um apoio à
interpretação preterista das Sete Trombetas. Litch mesmo, admitiu, mais tarde, que seus cálculos
tinham erros, o que a própria Sr White constatou em anos posteriores. (Ellen G. White, O Grande
Conflito, 334; Ler Robert Olson, One Hundred and One Questions on the Sanctuary pág. 50.
Ellen G. White, Seventh Day Adventist Bible Commentary, vol. 7, 982.)

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A Grande Tribulação e o Tempo de Angústia de Jacó (Parte 2)
Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! e é tempo de angústia para Jacó; ele
porém será livrado dela." Jer. 30:5-7

O "tempo de angústia como nunca houve" está prestes a manifestar-se sobre nós; e necessitaremos de uma
experiência que agora não possuímos, e que muitos são demasiado indolentes para obter. Dá-se
muitas vezes o caso de se supor maior a angústia do que em realidade o é; não se dá isso, porém, com
relação à crise diante de nós. A mais vívida descrição não pode atingir a grandeza daquela prova.
(EGW O Grande Conflito, págs. 621 e 622.)

O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e angústia descritas pelo profeta como o tempo
de angústia de Jacó. A noite de angústia de Jacó, quando lutou em oração para obter livramento
da mão de Esaú (Gên. 32:24-30), representa a experiência do povo de Deus no tempo da grande
tribulação. Por causa do engano praticado a fim de conseguir a bênção de seu pai, destinada a Esaú,
havia Jacó fugido para salvar a vida, alarmado pelas ameaças de morte feitas por seu irmão. Duas
razões levaram Jacó há um grande período de angústia:

1- Incerteza do Perdão Divino: “Satanás esforçou-se por incutir nele uma intuição de culpa, a
fim de o desanimar e romper sua ligação com Deus. Jacó foi quase arrastado ao desespero;
mas sabia que sem o auxílio do Céu teria de perecer. Tinha-se arrependido sinceramente de
seu grande pecado, e apelou para a misericórdia de Deus. Não se demoveria de seu propósito,
antes segurou firme o Anjo, insistindo em seu pedido com ardentes e angustiosos brados, até
prevalecer. Jacó "Lutou com o Anjo, e prevaleceu." Oséias. 12:4.” (EGW O Grande Conflito
pág. 618)
2- Temor de Perder sua vida e de sua família: “Satanás tinha acusado Jacó perante os anjos de
Deus, pretendendo o direito de destruí-lo por causa de seu pecado; havia incitado Esaú para
marchar contra ele para destruir sua vida.” (EGW O Grande Conflito pág. 618)

“Assim como Satanás influenciou Esaú a marchar contra Jacó, instigará os ímpios a destruírem
o povo de Deus no grande tempo de angústia. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em
oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles
sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade. O mesmo argumento, há mil
e oitocentos anos, foi aduzido contra Cristo pelos "príncipes do povo". Este argumento parecerá
concludente.” (EGW O Grande Conflito, pág. 615.)

É tempo de memorizar as promessas de Deus: “Os que agora exercem pouca fé, correm maior
perigo de cair sob o poder dos enganos de Satanás, e do decreto que violentará a consciência. E
mesmo resistindo à prova, serão, imersos em uma agonia e aflição mais profundas no tempo de
angústia, porque nunca adquiriram o hábito de confiar em Deus. As lições da fé as quais
negligenciaram, serão obrigados a aprender sob a pressão terrível do desânimo. Devemos
familiarizar-nos agora com Deus, provando as Suas promessas. Os anjos registram toda oração
fervorosa e sincera. Devemos de preferência dispensar as satisfações egoístas a negligenciar a
comunhão com Deus. A maior pobreza, a máxima abnegação, tendo Sua aprovação, é melhor do que
as riquezas, honras, comodidades e amizade, sem oração. Devemos tomar tempo para orar.” (EGW O
Grande Conflito pág. 622)

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No tempo de angústia de Jacó, ou “a grande tribulação”, os santos voltarão a se abrigar nos lugares
isolados e solitários da terra. (Apocalipse 12:6). Nesse tempo terrível o pão e a água para os santos de
Deus (144.000 e a Grande Multidão) serão certos:

“Vi os santos deixarem as cidades e vilas, reunirem-se em grupos e viverem nos lugares mais solitários
da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água, enquanto os ímpios sofriam fome e sede.” (EGW
História da Redenção pág. 406)

A Tríplice União Religiosa e a Batalha do Armagedom (Apocalipse 16:12-16)


“E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse 16:16

Os poderes do mal não darão por encerrado o conflito sem uma grande e terrível batalha. Mas a Providência
divina tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Naquele tempo não haverá neutros. Os dois
exércitos estarão numerados, selados, e enfileirados. O Exército de Miguel está alistado sob a bandeira quem
tem a inscrição: “Os mandamentos de Deus e fé em Jesus” Apc 14:12 enquanto o exército do Dragão está
alistado sob a bandeira que têm a inscrição: “adoração á besta e á sua imagem” Apc. 13:15. Todos os seres
humanos estarão envolvidos nessa batalha. Será a meia-noite da Grande Controvérsia entre o bem e o mal.

O Secamento do Rio Eufrates (Apc. 16:12; Apc. 9:14) – O rio Eufrates abastecia e embelezava a
antiga cidade da Babilônia. O Secamento do rio Eufrates representou a queda da Antiga Babilônia
em 539 a.C quando Dario (Rei dos Medos) e Ciro (Rei da Pérsia) desviaram o leito do rio
Eufrates e conquistaram Babilônia na noite em que Belsazar estava dando uma grande festa. (Dn.
5) Na profecia“as águas” do Rio Eufrates representam “povos multidões nações e línguas, onde a
prostituta está assentada.” Apocalipse 17:15. Esse será o momento em que findará a grande
supremacia papal de 42 meses. “E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta
e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo. Porque Deus lhes
pôs nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu
reino, até que se cumpram as palavras de Deus” As mesmas 10 super nações, que haviam
entregado seu poder e autoridade ao papado, tirarão o seu poder e “chegará o seu fim, e não
haverá quem o socorra”. Dn 11:45

Os Reis que vêm do lado do Oriente (Apc. 16:12) - Como a Antiga Babilônia foi derrotada por
CIRO (Reis dos Medos), O pastor de Deus, (Isa.44:28), e por Dario, o Rei Persa que vêem do
Oriente (Isa 41:2), Jesus Cristo, O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores partirá pela Constelação
de Órion, que fica ao lado do Oriente, com todos os seus anjos (Mateus 25:31) para conquistar a
Babilônia Espiritual.

O Dragão; a Besta e o Falso Profeta (Apc. 16:13)

1- O Dragão: Símbolo do Espiritismo Moderno (Gênesis 3:4) nascido com as irmãs Fox
(1848), tendo como Pai Allan Cardec, e mais recentemente Xico Xavier, infiltrado em todas
as esferas da sociedade por influência da Indústria Cinematográfica (Hollywood, Disney,
Globo, etc) e da Revolução Rock dos anos 60 trazida por Aliester Crowley e seus
contemporâneos (Robert Jhonson, Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, AC\DC, Guns in
Roses, entre outros). “Satanás tem há muito estado a preparar-se para um esforço final a fim
de enganar o mundo. O fundamento de sua obra foi posto na declaração feita a Eva no Éden:
"Certamente não morrereis." "No dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e
sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." Gên. 3:4 e 5. Pouco a pouco ele tem preparado o
caminho para a sua obra-mestra de engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até agora não
logrou realizar completamente seus desígnios; mas estes serão atingidos no fim dos últimos
tempos.”

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2- A Besta: Símbolo de Roma Papal (II Tess. 2:3-4) – “A Igreja Católica Romana, com todas as suas
ramificações pelo mundo inteiro, forma vasta organização, dirigida da “santa” sé papal, e destinada a
servir aos interesses desta. Seus milhões de adeptos, em todos os países do globo, são instruídos a se
manterem sob obrigação de obedecer ao papa. Devem considerar a autoridade da igreja acima de
qualquer outra autoridade. Ainda que façam juramento prometendo lealdade ao Estado, por trás disto,
todavia, jaz o voto de obediência a Roma, absolvendo-os de toda obrigação contrária aos interesses
dela.” (EGW O Grande Conflito pág. 580)

3- O Falso Profeta: Símbolo do Protestantismo Apostatado(Mateus 7:21-23) – “O chamado


mundo cristão será o palco de grandes e decisivos atos. Homens de autoridade promulgarão
leis que reprimam a consciência, segundo o exemplo do papado. Babilônia dará a beber a todas
as nações do vinho da fúria da sua prostituição. Serão envolvidas todas as nações. (EGW
Manuscrito 24, 1891.)

“Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para
apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder
romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma,
desprezando os direitos da consciência.Católicos, protestantes e mundanos (espíritas)
juntamente aceitarão a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verão nesta aliança um
grandioso movimento para a conversão do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado.”
(EGW O Grande Conflito, págs. 588 e 589.)

Três Espíritos Imundos Semelhantes a Rãs:Uma característica comum entre os “os três espíritos
imundos” (enganos do tempo do fim) que são proferidos da tríplice união entre Católicos,
Protestantes, e Espíritas (Mundanos), é que eles são semelhantes a “rãs”. No Egito a praga das
rãs foi imitada pelos magos de Faraó com um poder sobrenatural da feitiçaria. Outro detalhe
interessante é sobre a linguagem da rã. Em qualquer lugar do mundo o barulho da rã é
reconhecido. Quando a rã se prepara para saltar, suas duas pernas da frente são elevadas para
cima. Características semelhantes serão vistas nos três enganos finais do tempo do fim.
🡺 “Da Boca do Dragão” Espiritismo – (Mateus 24:24): Antes do fechamento da porta da
graça o Espiritismo dará a primeira fase de seu último engano. A Personificação dos mortos
será um engano quase irresistível. Como queridos que já morreram Satanás e seus anjos
aparecerão na terra, curando pessoas e fazendo milagres.
“Satanás tem poder para fazer surgir perante os homens a aparência de seus amigos falecidos. A
contrafação é perfeita; a expressão familiar, as palavras, o tom da voz, são reproduzidos com
maravilhosa exatidão. Muitos são consolados com a afirmativa de que seus queridos estão
gozando a ventura celestial; e, sem suspeita de perigo, dão ouvidos a "espíritos enganadores, e
doutrinas de demônios".” (EGW O Grande Conflito pág. 552)
Após o fechamento da porta da graça, quando se terminar a Supremacia Papal de 42 meses, na
segunda fase do “oitavo poder de Apoc. 17” a “besta do abismo, que era, não é, e há de
subir do abismo e caminha para a perdição” (Apoc. 17:8) irá aparecer no mundo. Em
cumprimento da profecia do Salvador em Mateus 24:24-26, Satanás, o verdadeiro anticristo,
aparecerá na terra como o próprio Cristo e se dirigirá aos “reis do mundo inteiro com fim de
ajuntá-los para a peleja daquele grande dia do Deus todo Poderoso.” Apoc. 16:14 “Como ato
culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja
tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realização de suas
esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. Em várias partes da
Terra, Satanás se manifestará entre os homens como um ser majestoso, com brilho
deslumbrante, assemelhando-se à descrição do Filho de Deus dada por João no Apocalipse
(cap. 1:13-15). A glória que o cerca não é excedida por coisa alguma que os olhos mortais já
tenham contemplado. Ressoa nos ares a aclamação de triunfo: "Cristo veio! Cristo veio!" O
povo se prostra em adoração diante dele, enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia

96
uma bênção, assim como Cristo abençoava Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua
voz é meiga e branda, cheia de melodia. Em tom manso e compassivo apresenta algumas das
mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as doenças do
povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o sábado para o domingo,
ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que
persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de
ouvirem Seus anjos à eles enviados com a luz e a verdade. É este o poderoso engano,
quase invencível. Semelhantes aos samaritanos que foram enganados por Simão Mago, as
multidões, desde o menor até o maior, dão crédito a esses enganos, dizendo: "Esta é a grande
virtude de Deus." Atos 8:10.” (EGW O Grande Conflito, págs. 623-625.)

🡺 “Da Boca da Besta” Roma Papal – “Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá
homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da
Igreja de Roma.” (EGW O Grande Conflito pág. 579). “Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá
maiores e sempre maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão seu
assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cumprir-se. Por
uma variedade de imagens representou o Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos
que se têm distinguido por sua perseguição ao povo de Deus.” (EGW MM Maranata o Senhor Logo
Vem pág. 138)

🡺 “Da Boca do Falso Profeta” Protestantismo Apostatado – “Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho.
Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos
que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. As forças dos agentes satânicos misturam-se com
o alarido e barulho para ter um carnaval,e isto será chamado operação do Espírito Santo.” (EGW
Eventos Finais pág. 159) ->O fanatismo, a exaltação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm
sido considerados dons postos na igreja por Deus. Alguns têm sido iludidos a esse respeito. Os
frutos de tudo isto não têm sido bons. "Pelos seus frutos os conhecereis." O fanatismo e o ruído têm
sido considerados indícios especiais de fé. Algumas pessoas não se satisfazem com uma reunião, a
menos que experimentem momentos de poder e de gozo. Esforçam-se por isto, e chegam a uma
confusão dos sentimentos. A influência dessas reuniões, porém, não é benéfica. Ao passar o auge do
sentimento, essas pessoas imergem mais fundo que antes da reunião, pois sua satisfação não proveio da
devida fonte.As mais proveitosas reuniões para o bem espiritual, são as que se caracterizam pela
solenidade e o profundo exame do coração, cada um procurando conhecer-se a si mesmo e, com
sinceridade e profunda humildade, buscando aprender de Cristo. (EGW Testemunhos Seletos, vol. 1,
pág. 160-161.)

🡺 “No Lugar, que em Hebraico se chama Armagedom” Armagedom em hebraico é a junção de duas
palavras:HAR = MONTE + MEGHIDDÔN = MEGIDO A Tradução é: “Vale de Megido”
No novo dicionário bíblico na pág. 1021 diz:
“MEGIDO - Uma Importante Cidade do Antigo Testamento que ficava na serra do Carmelo.
Não se trata portanto de um lugar físico porém de uma Batalha espiritual envolvendo a Adoração.No tempo do
profeta Elias o “altar do Senhor” havia sido destruído. E do “vale de Megido” podia-se ver a adoração a Baal.
Após os 3 anos e meio sem chuva (I Reis 17:1) Elias foi chamado para uma grande batalha de adoração.(I Reis
18:22-46. Os inimigos de Elias eram Acabe (Rei Político de Israel I Reis 16:29), Jezabel (Rainha Pagã
Apóstata, Poder Religioso I Reis 16:31) e 450 Falsos Profetas de Baal (I Reis 18:22).

Como no tempo do profeta Elias, o Armagedom será uma batalha entre o “Elias do Tempo do Fim” (144.000 e
a Grande Multidão Apc. 7:4;9) contra a tríplice união religiosa (Dragão; a Besta e o Falso Profeta Apc. 16:13).
Esse será o auge do grande conflito entre o bem e o mal.

Assinado um Decreto de Morte:

97
Assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano fugirá, porque
Eu contenderei com os que contendem contigo e salvarei os teus filhos. Isa. 49:25.

A ira do homem será especialmente despertada contra os que santificam o sábado do quarto mandamento; e por
fim um decreto universal denunciará a estes como dignos de morte. (EGW Profetas e Reis, pág. 512.)

O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será muito semelhante ao que Assuero
promulgou contra os judeus. Hoje os inimigos da verdadeira igreja vêem no pequeno grupo de guardadores do
sábado, um Mardoqueu à porta. A reverência do povo de Deus por Sua lei, é uma constante repreensão aos que
têm deixado o temor do Senhor, e estão pisando o Seu sábado. (EGW Profetas e Reis, pág. 605.)

Vi então os principais homens da Terra consultando entre si, e Satanás e seus anjos ocupados em redor deles. Vi
um escrito, exemplares do qual foram espalhados nas diferentes partes da Terra, dando ordens para que
se concedesse ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matar os santos, a menos que estes
renunciassem sua fé peculiar, abandonassem o sábado e guardassem o primeiro dia da semana. (EGW Primeiros
Escritos, pág. 282.)

Os Santos Protegidos pelos Anjos -> “Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os
observadores dos mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto e,
antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos
guardas estacionados em redor de toda alma fiel. Alguns são assaltados ao fugirem das cidades e vilas; mas
as espadas contra eles levantadas se quebram e caem tão impotentes como a palha.Outros são defendidos
por anjos sob a forma de guerreiros.” (EGW O Grande Conflito, pág. 631.)

“Vi os santos sofrendo grande angústia de espírito. Pareciam cercados pelos ímpios habitantes da Terra.
Todas as aparências eram contra eles. Alguns começaram a recear que finalmente Deus os houvesse deixado a
perecer nas mãos dos ímpios.” (EGW História da Redenção pág. 407)

Foi uma hora de angústia assustadora, terrível, para os santos. Dia e noite clamavam a Deus, pedindo
livramento. Quanto à aparência exterior, não havia possibilidade de escape. Os ímpios já tinham começado a
triunfar, clamando: "Por que vosso Deus não vos livra de nossas mãos? Por que não ascendeis ao Céu, e salvais
a vossa vida?" Mas os santos não lhe prestavam atenção. (EGW Primeiros Escritos, pág. 283.)

A Sétima Praga e o Livramento dos Santos


Pelejarão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis; também
vencerão os que estão com ele, os chamados, os escolhidos e os fiéis.
Apoc. 17:14

Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer zombarias em redor deles,
subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. Os ímpios olhavam para esta
cena com espanto, enquanto os santos viam, com solene alegria, os indícios de seu livramento. Sinais e
maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia desviado de seu curso natural. Os rios deixavam de
correr.Nuvens negras e pesadas subiam e batiam umas nas outras. Havia, porém, um lugar claro, de uma
glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. (EGW História da
Redenção pág. 409)

Deus anuncia o dia e a hora da volta de Jesus:


“Mas que nos dias da voz do sétimo anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumprirá o
mistério de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas.” Apocalipse 10:7
“Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então
olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. Logo ouvimos a voz de Deus,
semelhante a muitas águas, a qual anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número

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de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto.”
(EGW Primeiros Escritos, págs. 15 e 41)

“Há um grande terremoto "como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este
tão grande terremoto". Apoc. 16:18. O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de
Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas
irregulares são espalhadas por todos os lados. ... A terra inteira se levanta, dilatando-se como as
ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de
montanhas estão a soçobrar. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela
iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas.Grandes pedras de
saraiva, cada um "do peso de um talento" (30-50 kg), estão a fazer sua obra de destruição.
(Apoc. 16:19 e 21.)” (EGW Eventos Finais pág. 271)

Os 1290 dias e a Ressurreição Especial


“E desde o tempo em que o sacrifício diário for tirado; e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos
e noventa dias.” Daniel 12:11

Errôneas Interpretações:

“Aqueles que mantêm o ponto de vista de que o “diário” representa o “paganismo” subtraem 1.290 de 1798 e
chegam à data de 508.” Está muito claro aqui que a data de 508 foi encontrada, não por apresentar algum
evento histórico, mas pela subtração 1798 – 1.290 =508 E o comentário continua dizendo: “Eles vêem nos
eventos ao redor a conversão de Clóvis, o rei dos Francos, para a fé desta data, católica, e a vitória sobre os
Visigodos um importante passo no estabelecimento da supremacia da Igreja Católica no Ocidente.” (SDABC
vol. 4, pág. 881)

A Conversão de Clóvis para o Império Romano ocorreu em 496. D.C. Mesmo sua vitória sobre os Visigodos,
uma das dez tribos bárbaras que se opunham ao Papado, ocorreu no final de 506 início de 507. Em nenhum dos
casos a profecia da “abominação desoladora” pode ser aplicada a Clóvis.
Segundo o que já estudamos, a “abominação desoladora” da qual falou Daniel tem duplo cumprimento:
“A profecia que Ele proferiu era dupla em seu sentido: ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de
Jerusalém, representava igualmente os terrores do último grande dia.” (EGW O Grande Conflito pág. 125):
Essa Profecia cumpri-se portanto:

1- Na destruição de Jerusalém (ano 70 d.C): Ao comentar Mateus 24:15 a profecia bíblica declara:
“Quando os símbolos idolátricos dos romanos fossem erguidos em terra santa, a qual ia um pouco além dos
muros da cidade, então os seguidores de Cristo deveriam achar segurança na fuga. Quando fosse visto o
sinal de aviso, os que desejavam escapar não deveriam demorar-se. Por toda a terra da Judéia, bem
como em Jerusalém mesmo, o sinal para a fuga deveria ser imediatamente obedecido.” (EGW O Grande
Conflito pág. 26)
2- No Decreto Dominical – Sinal de Fuga para os Cristãos: “A profecia do Salvador relativa aos juízos
que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não
foi senão tênue sombra.” Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os
cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder no decreto que torna obrigatório o dia de
repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo
preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas. (EGW
Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 166.)

“Se este epílogo enfoca "o tempo do fim", como evidentemente o faz (vs.4, 9 e 13), parece-nos apropriado
considerar os 1.290 e os dias. 1.335 dias como tempos literais abrangendo este número de A favor desta
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hipótese milita o fato que estes sãos os únicos períodos proféticos no livro de Daniel que são expressos em
"dias". Em todos os outros casos tempo profético é expresso sob vários símbolos: "tempo" (7:25), ou "tardes e
manhãs" (8:14), ou "semanas" (9:24). Tudo se passa como se na crise final todo o drama dos séculos é
recapitulado numa escala abreviada. Pode-se, então, imaginar um tempo de angústia "qual nunca houve"
durante 1.290 dias literais, ou sejam, pouco mais de 3 anos e meio, seguido por um tempo de angústia ainda
pior durante 45 dias literais. Uma bênção é pronunciada sobre os que perseveram até o final dos 1.335 dias,
porque então Cristo depõe Suas vestes sacerdotais, e aparece nas nuvens do céu como "Rei dos reis, e Senhor
dos senhores", para livrar os santos que estão vivos (v.1). Como o ponto de partida destas duas profecias não é
dado, não podem ser usadas para calcular o dia e a hora da Segunda vinda de Cristo, o conhecimento dos quais
DEUS tem reservado para Si Próprio (Mat.24:36; At. 1:7).”(Siegfreid J. Schwantes, Comentários sobre
Daniel 12:5-13) Nessa mesma visão encontram-se vários teólogos respeitados no meio adventista e no
mundo como: Kenneth Cox Daniel, pág. 155, Robert W. Hauser, M.D médico adventista escritor do livro
Give Glory to Him, The Sanctuary in the Book of Revelation, Robert N. Smith, Jr., M.D., é outro médico
adventista, autor do livro: The Sixth King: 666 and the New World Order; Charlene Fortsch, escritora
adventista, autora do livro: Understanding the Dreams and Visions

Uma Ressurreição Especial:


“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e
desprezo eterno.” Daniel 12:2

A Bíblia apresenta duas ressurreições gerais (João 5:28 e 29). Entre a ressurreição geral dos justos
que ocorre na volta de Jesus (II Tess. 4:13-16; I Coríntios 15:52-54) e a ressurreição geral dos
ímpios, que ocorre quando a Nova Jerusalém descer dos Céus (Apc. 21:2) haverá um tempo
literal de 1000 anos (Apc. 20:5 e 6).
No entanto a bíblia também apresenta uma ressurreição parcial. Os 1290 dias mencionados em
Daniel 12:11, iniciam-se no decreto dominical e culminam quando uma classe especial de justos e
ímpios ressuscitam para assistir o Concerto de Paz e a Volta de Jesus como Rei dos Reis e Senhor
dos Senhores.

Ressurreição Parcial dos Justos!


Abrem-se sepulturas, e "muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida
eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno". Dan. 12:2. Todos os que morreram na fé da
mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados, para ouvirem o concerto de paz,
estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. (EGW O Grande Conflito Pág. 637)
Os santos que viveram na terra durante o período da última igreja, Laodicéia, a Igreja que recebeu a
missão de pregar as Três Mensagens Angélicas ao mundo, e que morreram aguardando o
cumprimento da promessa (João 14:1-3), sairão do túmulo, nessa ressurreição especial,
glorificados, para assistirem a volta de Jesus e para dar apoio e alento aos santos que estão
vivendo as últimas cenas dramáticas do grande conflito.

Ressurreição Parcial dos Ímpios!


"Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de
Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em
Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.” (EGW O Grande Conflito Pág. 637)
Os sacerdotes que entregaram Jesus para ser crucificado, os soldados que O puseram na cruz, e os
maiores inimigos da Igreja de Deus através da história, saem do túmulo na mesma forma que para ali
foram para assistir a Vitória dos Santos e a Volta de Jesus.

Os 1335 e o Concerto de Paz (O Santuário Aberto)


Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca da aliança, e houve
relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.” Apocalipse 11:19
100
Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de
Deus como o som de muitas águas, dizendo: "Está feito." Apoc. 16:17.

Por uma fenda nas nuvens, fulgura uma estrela cujo brilho aumenta quadruplicadamente em
contraste com as trevas. Fala de esperança e alegria aos fiéis, mas de severidade e ira aos
transgressores da lei de Deus.

O Cântico dos Fiéis ->Os que tudo sacrificaram por Cristo estão agora em segurança, como que
escondidos no lugar secreto do pavilhão do Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os
desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu. Uma
mudança maravilhosa sobreveio aos que mantiveram firme integridade em face mesmo da
morte. Foram subitamente libertos da negra e terrível tirania de homens transformados em demônios.
Seu rosto, pouco antes tão pálido, ansioso e descomposto, resplandece agora de admiração, fé e amor.
Sua voz ergue-se em cântico triunfal: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na
angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a Terra se mude, e ainda que os montes se transportem
para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela
sua braveza." Sal. 46:1-3, (EGW O Grande Conflito pág. 638)

A Lei de Deus aparece nos Céus!


“Bem-Aventurados os que esperam e chegam até mil trezentos e trinta e cinco dias”. (Daniel 12:12)

Quando se completarem os 1335 dias, ou seja 45 dias após a ressurreição especial, os santos
ouvirão o Concerto de Paz estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua Lei.

“Enquanto estas palavras de santa confiança ascendem a Deus, as nuvens recuam, e se vêem os
constelados céus, indescritivelmente gloriosos em contraste com o firmamento negro e carregado
de cada lado. A glória da cidade celestial emana de suas portas entreabertas. Aparece então de
encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. Diz
o profeta: "Os céus anunciarão a Sua justiça; pois Deus mesmo é o juiz." Salmo 50:6.
Aquela santa lei, a justiça de Deus, que por entre trovões e chamas foi do Sinai proclamada
como guia da vida, revela-se agora aos homens como a regra do juízo. A mão abre as
tábuas, e vêem-se os preceitos do decálogo, como que traçados com pena de fogo. As
palavras são tão claras que todos as podem ler. Desperta-se a memória, varrem-se de todas as
mentes as trevas da superstição e heresia, e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e
autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra.Quando vêem o quarto
mandamento entre os dez santos preceitos, com uma luz a resplandecer sobre ele, mais
brilhante do que havia sobre os outros nove, e uma auréola de glória em redor dele.Nada
101
acham ali que os informe de que o sábado fora abolido, ou mudado para o primeiro dia da
semana. O mandamento afirma como quando fora falado pela voz de Deus, em grandiosidade
solene e terrível, sobre o monte enquanto os relâmpagos reluziam e os trovões ribombavam; é o
mesmo que era quando fora escrito com Seu próprio dedo nas tábuas de pedra: "Seis dias
trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus." Êxo. 20:9 e
10. Ficam admirados vendo o cuidado que é tido com os Dez Mandamentos.É impossível
descrever o horror e desespero dos que pisaram os santos mandamentos de Deus.” (EGW O
Grande Conflito pág. 639; Primeiros Escritos pág. 255)

“Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao menor dentre eles, têm nova concepção da
verdade e do dever. Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do
Deus vivo.” (EGW O Grande Conflito, págs. 639 e 640.)

As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão
em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus.Depois que o povo ouviu a voz
de Deus, eles se encontram em desespero e angústia como nunca houve desde que houve nação,
e nisto o povo de Deus sofrerá aflição. As nuvens do céu chocar-se-ão, e haverá trevas. Então
aquela voz provém do céu e as nuvens começam a enrolar-se como um pergaminho, e ali está o
brilhante e claro sinal do Filho do homem. Os filhos de Deus sabem o que significa essa nuvem.
(EGW Manuscrito 1, 1860.)

Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que
tudo perderam no grande conflito da vida. Enquanto perdurou o tempo da graça, estiveram
cegos pelos enganos de Satanás, e desculpavam sua conduta de pecado. Olham com terror para a
destruição dos ídolos que antepuseram ao seu Criador. Venderam a alma em troca das riquezas e
gozos terrestres, e não procuraram enriquecer para com Deus. O resultado é que sua vida foi um
fracasso; seus prazeres agora se transformaram em amargura, seus tesouros em corrupção.Os ímpios
estão cheios de pesar, não por causa de sua pecaminosa negligência para com Deus e seus
semelhantes, mas porque Deus venceu. Lamentam que o resultado seja o que é; mas não se
arrependem de sua impiedade. Se pudessem, não deixariam de experimentar todo e qualquer meio
para vencer.
O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que desejaram exterminar, passarem ilesos
através das pestilências, tempestades e terremotos. Aquele que é para os transgressores de Sua lei um
fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhão.” (EGW O Grande Conflito pág. 654)

Está encerrada a controvérsia. Jesus venceu. “Os cento e quarenta e quatro mil” “e a grande
multidão” triunfaram. Sua face se iluminou com a glória de Deus. Quando a voz de Deus põe
fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande
conflito da vida. O dia da ira para os inimigos de Deus é o dia de final livramento para a Sua
igreja”(EGW O Grande Conflito, pág. 654; Profetas e Reis, pág. 727; Primeiros Escritos, pág. 37.)

A Maior Esperança de Todos os Tempos – O Retorno do Salvador!


Então aparecerá no Céu o sinal do Filho do homem, todos os povos da terra se lamentarão e verão o
Filho do Homem vindo sobre as nuvens dos Céus com poder e grande glória. Mateus 24:30

“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da
mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta
em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na
enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem
branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo
arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como
"Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e
na Terra para julgar os vivos e os mortos. "Fiel e verdadeiro", Ele "julga e peleja em justiça." E
102
"seguiram-nO os exércitos no Céu". Apoc. 19:11 e 14. Com antífonas de melodia celestial, os santos
anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece
repleto de formas radiantes - milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena
humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor.
"A Sua glória cobriu os céus" e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o Seu resplendor era como
a luz." Hab. 3:3 e 4. Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos os olhos contemplam o
Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um
diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor
deslumbrante do Sol meridiano. "E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos
reis e Senhor dos senhores." Apoc. 19:16.(EGW O Grande Conflito, págs. 640 e 641.)

“Uma das verdades mais solenes, e não obstante, mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da
Segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção. Ao povo de Deus, por tanto
tempo a peregrinar em sua jornada na “região e sombra da morte” (Mat. 4:16), é dada uma esperança
preciosa na promessa do aparecimento Daquele que é a “ressurreição e a vida” (João 11:25), a fim de
levar de novo ao lar Seus filhos exilados. A doutrina do Segundo Advento de Cristo é
verdadeiramente a nota tônica das Sagradas Escrituras.” (EGW MM Maranata o Senhor Logo Vem
pág. 6) Mais de 2.500 vezes na Escritura encontramos a promessa de que “Aquele que há de vir virá
e não tardará” Hebreus 10:37. A Segunda Vinda de Cristo trará alegria e regozijo eterno aos que são
fiéis e obedientes. (Isa. 25:9) O mal e o pecado terão um ponto final.(I Coríntios 15:26) Os inimigos
da verdade e do povo de Deus serão destruídos. (II Tess. 2:8) E nunca mais haverá morte, tristeza,
nem pranto, nem dor. (Apocalipse 21:4) Será o dia da eterna felicidade. O Amanhã de Deus. Deseja
você estar pronto para esse grande encontro com o Salvador?

“O Espírito e a esposa dizem: vem. E quem ouve diga: vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser,
tome de graça da água da vida” (Apoc. 22:17). Venha a Jesus, hoje é o dia da salvação!

Aceite Hoje o Último Convite Divino:


“Retirai-vos dela (Babilônia) povo Meu, para não serdes cúmplices dos seus pecados, e para não
participardes dos seus flagelos.” (Apc. 18:4) e faça parte desse pequeno grupo remanescente que
Ama a Deus e Guarda os Seus Mandamentos (Apc. 14:12) e prepare-se, prepare-se pois as
profecias anunciam que Jesus Está Voltando. Podemos com a certeza profética dizer:
“Já Podemos ouvir os Passos de um Deus que se Aproxima! Maranata! Ora Vem Senhor Jesus!
(Apocalipse 22:20)

“Se perderdes o Céu, perdereis tudo; se ganhardes o Céu, ganhareis tudo. Rogo-vos que não cometais um erro
nesse sentido. Na Batalha da vida estão envolvidos interesses eternos.” (EGW Testemonies for the Church vol. 2 pág.
88)

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“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma
única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação...Desde o minúsculo átomo até ao maior dos
mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.”
(EGW O Grande Conflito, pág. 678)

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