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Pavimentos

Pavimentos – Conceitos gerais

capa base

sub-base
reforço
subleito

O pavimento é uma estrutura destinada a resistir aos


esforços gerados pelo tráfego, garantindo durabilidade à
superfície de rolamento e proporcionando conforto e
segurança ao usuário

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Pavimentos – Dimensionamento

§ Abordagens utilizadas no dimensionamento e


análise de obras geotécnicas:

§ equilíbrio limite (FS)


não utilizado
p/ pavimentos

§ empírica: CBR (materiais granulares) (Método


RCS (materiais cimentados) do DNER)

§ mecanística: {ε}=[D]·{σ} (fadiga por tração e


deform. permanentes)

Pavimentos – Dimensionamento
§ A análise por equilíbrio limite envolve o cálculo de
um fator de segurança (FS) e não é utilizada para
pavimentos:
Cortes

σrup D

ε resistência
Fator de
+ Segurança
critério de (FS)
ruptura

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Pavimentos – Dimensionamento

Abordagens utilizadas em pavimentação:

§ empírica: CBR e RCS

Os métodos empíricos são concebidos a partir de bases


não teóricas, baseando-se na experiência e na
observação do comportamento de trechos experimentais.
As suas aplicações limitam-se ao clima, materiais e
condições de carregamento para as quais foram
desenvolvidos.

Método Empírico

AASHO (American Ensaio CBR


CBR
Ensaio
Association of State
Highway Officials): Penetração de um
o desempenho dos cilindro padrão no
solo compactado
materiais que do
subleito e das camadas
granulares é fornecido
pelo índice de suporte
California (CBR), e o
das bases cimentadas,
solo
pela resistência à
compres-
-são simples (RCS)

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Método Empírico - DNER

§ Método de dimensionamento da AASHO

Experiência americana na
pista experimental da
American Association of
State Highway Officials
(AASHO Road Test) Método de
durante a década de 50 dimensionamento
da AASHO

Método Empírico - DNER

§ O método de dimensionamento do DNER é uma


adaptação do método da AASHO, conforme
apresentado no trabalho de TURNBULL,
FOSTER e AHLVIN (Design of flexible
pavements considering mixed loads and traffic
volume), apresentado na International
Conference in the Structural Design of Asphalt
Pavement, realizada na Universidade de
Michigan em 1962.

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Pavimentos – Dimensionamento

Abordagens utilizadas em pavimentação:

§ mecanística: {ε}=[D]·{σ}

Os métodos mecanísticos empregam a teoria da


elasticidade. São mais gerais que os métodos empíricos,
mas exigem que os modelos constitutivos (relação
‘tensão x deformação’) dos materiais sejam conhecidos.
Permitem a previsão do comportamento dos pavimentos,
através do cálculo de tensões, deformações e
deslocamentos.

Método Mecanístico
§ Comportamento dos materiais geotécnicos
compactados
σ σr: tensão de ruptura
D
σr •
σp: tensão de plastificação
σp2 B

εe: deformação elástica
(recuperável)
σp1 •A
εp: deformação plástica
•C
εp εe ε (permanente)

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Método Mecanístico

n Equação constitutiva ou modelo constitutivo

[C]: matriz constitutiva


{σ}=[C]·{ε}
: f(material)
: ensaios de laboratório
carregamento deformação

ou {ε}=[D]·{σ} onde, [D]=[C]-1

n o modelo constitutivo é uma relação


causa/efeito

Método Mecanístico

§ Elasticidade linear {ε}=[D]·{σ}


Lei de Hooke generalizada:

−ν −ν
Parâmetros do
 1 
  modelo
 −ν 1 −ν 0 
 

 −ν −ν 1


E: módulo de
1 
[D] = ⋅
E 


elasticidade
2 ⋅ (1 + ν ) 0 0
 

 0 0 2 ⋅ (1 + ν ) 0

 ν: coeficiente
 

 0 0

2 ⋅ (1 + ν )
de Poisson

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Método Mecanístico
§ Resiliência e o comportamento tensão x deformação

TENSÃO DESVIO
TEMPO
0
Hveem (1950) foi o 1 Total

a designar as Plástica Resiliente

deformações elásticas
do pavimento com
palavra RESILIENTE
DEFORMAÇÃO

Método Mecanístico

§ Ação da carga no pavimento e sub-leito

s0
s
capa h1 st M R1

st
sn
base h2
M R2
sn

subleito M R3
Z

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Método Mecanístico - Defeitos

§ Trincamento por fadiga: defeito estrutural

nível de severidade baixo nível de severidade alto

Método Mecanístico

§ Módulo de resiliência
σd
MR =
A εR
onde:
MR módulo de resiliência
σd = σ1 - σ3 tensão desvio aplicada
repetidamente
εR deformação axial recuperável
resultante do carregamento cíclico.

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Método Mecanístico
Pistão de carga
§ Determinação do
módulo de resiliência Fios – Células de carga

materiais do
Célula de carga
subleito e base Membrana
Amostra Pedra Porosa
LVDT
Câmara triaxial
Suporte - LVDT

ensaio triaxial Suporte inferior

cíclico Base
Fios – LVDT’s
Saída para
aplicação do
vácuo

Determinação do módulo de resiliência

triaxial cíclico

9
Determinação do módulo de resiliência

triaxial cíclico

Método Mecanístico

§ Módulo de resiliência
1E+6
9
energia modificada
de materiais 8

7
geotécnicos 6
energia normal
5

Solos arenosos 4
K
MR = K1 . σ3 2 2
10 2 3 4 5 6 7 8 9100 2 3

energia modificada
1E+6
9
8
7
6
5
Solos argilosos 4

K 3 energia normal
MR = K1 . σd 2 2

1E+5
10 2 3 4 5 6 7 8 9100 2 3

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Método Mecanístico

§ Módulo de resiliência Válvula


“Three-way” Regulador de
pressão para
da capa aplicação de
tensão desvio
materiais de
capa

FR
Pistão

ensaio de LVDT LVDT

compressão
diametral Cabeçote Amostra
Suporte
cíclico

Método Mecanístico

capa

compressão
diametral
cíclico

MR
módulo de
resiliência

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Método Mecanístico

§ Análise Mecanística: {ε}=[D]·{σ}

MR = f(material)
elasticidade capa
ν = 0,30
+
Lei de Hooke base e MR = f(material, tensão)
subleito ν = 0,35 – 0,45

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