P.D.U. - 97
LEI N.º 326/97
SUMÁRIO
Disposições Preliminares........................................................................
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Dos Objetivos..........................................................................................
CAPÍTULO II
Das Definições........................................................................................
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Disposições Gerais..................................................................................
CAPÍTULO II
Uso do Solo.............................................................................................
CAPÍTULO III
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Da Organização da Estrutura Urbana.....................................................
CAPÍTULO IV
Do Zoneamento.......................................................................................
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
Do Parcelamento do Solo........................................................................
CAPÍTULO X
TÍTULO III
TÍTULO IV
TÍTULO V
ANEXOS
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01. Mapa do Zoneamento Urbano
02. Descrição do Perímetro Urbano e das Zonas Urbanas
03. Mapa do Sistema Viário Básico
04. Tabela de Categorias de Uso do Solo
05. Tabela de Classificação das Atividades Segundo as Zonas de Uso
06. Tabela dos Modelos de Assentamento (MA)
07. Quadro Matriz de Uso e Ocupação do Solo.
Lei Complementar
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Dispõe sobre o Plano Diretor Urbano da
Cidade de Santo Antônio do Descoberto e dá
outras providências.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.1º - Fica instituído o Plano Diretor Urbano (PDU) de Santo Antônio do Descoberto
estabelecendo as diretrizes que regularão o desenvolvimento físico-espacial da
cidade;
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
CAPÍTULO III
DO PLANO DIRETOR E DOS PLANOS SETORIAIS
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I - fornecer as bases para elaboração dos Orçamentos-Programa e
Plurianual de Investimentos;
Art. 9º - O Plano Diretor Urbano e os Planos Setoriais serão revistos, em prazos não
superiores a 2 anos, contados a partir da data da publicação da Lei que os
aprovar.
§ 1º– Para os fins considerados no “caput” deste artigo, deverão ser utilizados
os seguintes instrumentos:
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I - publicação obrigatória na imprensa local, pelo período de 3 (três) dias
consecutivos, da emenda dos projetos suscetíveis de apreciação;
CAPÍTULO IV
DAS INFORMAÇÕES BÁSICAS
TÍTULO II
DA ORDENAÇÃO DO ESPAÇO URBANO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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§ 2º- A ocupação do solo será controlada pela definição de índices e
parâmetros para o parcelamento da terra, sua construção e a edificação.
CAPÍTULO II
DO USO DO SOLO
Art. 19 - A restrição à ocupação urbana, compreende áreas de uso rural, áreas com
condições físicas adversas à ocupação, áreas impróprias à urbanização e
áreas destinadas à proteção do meio ambiente, terão seus critérios de
ocupação definidos segundo suas destinações específicas.
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Art. 20 - O uso e ocupação das áreas de uso restrito observarão as seguintes
diretrizes:
Art. 21 - Constituem áreas com condições físicas adversas à ocupação urbana as áreas
de matas ciliares, declividades superiores a 10%, e aquelas indicadas como de
recarga do aqüífero e de preservação das cabeceiras de drenagem.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA URBANA
Art. 22 - A estrutura urbana básica é constituída pelas áreas residenciais, pelo sistema
de distribuição de comércio e serviços e pelas áreas industriais, integradas
pela rede viária.
Art. 26 - São consideradas sujeitas à intervenção as áreas que, por suas condições
urbanísticas e ambientais, necessitem de obras ou redefinição das condições
de uso e ocupação, devendo seu projeto ser encaminhado ao Legislativo local
para apreciação e aprovação.
Art. 27 - Estarão sujeitas à restrição as áreas de uso rural que se encontram dentro das
zonas urbanas e as áreas de risco ecológico e de recuperação das condições
ambientais locais.
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Art. 29 - Estarão sujeitas a proteção ambiental as áreas que necessitem de proteção
legal e de manutenção, recuperação ou revitalização das condições do meio
ambiente natural ou construído.
CAPÍTULO IV
DO ZONEAMENTO
Art. 30 - Para controle do uso e ocupação do solo a área urbana será dividida em
zonas:
Art. 32 - No prazo de 1 (um) ano a contar do início da vigência desta Lei, o Executivo
Municipal regulamentará às Áreas Especiais, integrantes do Zoneamento
Urbanístico, observadas as disposições constantes desta Lei, em especial
quanto às características locacionais, funcionais e de preservação ambiental e
paisagística.
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Art. 33 - O Perímetro Urbano está definido no Anexo n.º 01 e 02 desta Lei.
Art. 35 - As Zonas de Uso terão sua localização e limites constantes no Anexo n.º 01 e
02 desta Lei.
Art. 36 - Para efeito de aplicação de exigências quanto ao uso e ocupação nas zonas,
poderão ser especificados usos especiais lineares ou de superfície que se
configuram em :
Art. 37- Os usos especiais lineares ou de superfície são aqueles para os quais são
estabelecidas exigências diferenciadas das de uso e ocupação da Zona de
Uso que os contém e estão condicionadas as suas características locacionais,
ambientais, funcionais ou de ocupação urbanística já existentes ou a serem
projetadas, em conformidade aos objetivos e diretrizes desta Lei.
Art. 38 - As áreas ainda não parceladas, no interior das Zonas Urbanas (ZUs) destinam-
se à expansão urbana, devendo manter as mesmas características de uso e
ocupação exigidas para cada Zona que as contém.
CAPÍTULO V
DA QUALIDADE DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
- uso permitido;
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- uso proibido;
- uso tolerado com restrições quanto ao porte ou às características das
edificações ou sujeito à adoção de medidas redutoras de impacto;
Art. 46 - A área do Centro da Cidade corresponde ao Setor Central (SC) fica sujeita a
restrição das seguintes instalações:
I - proibição de instalações geradoras de tráfego pesado.
II - proibição de instalação de tipografia, malharias, torrefações, padarias, e
demais estabelecimentos cujas atividades empreguem combustível que expila
gás ou fumo para o exterior ou que produzam ruídos excessivos.
III - proibição de instalação de Horto-mercados, Shopping Centers,
Presídios, Cemitérios e Terminais de Transporte.
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Art. 49 - Nas áreas de predominância residencial unifamiliar não é permitida a
instalação das atividades perturbadoras do silêncio tais como bares e
danceterias e oficinas mecânicas.
Art. 50 - As construções para abrigar atividades toleradas, nas Áreas Verdes, em geral
e nas ZRs, não poderão ter mais de um pavimento.
Art. 51 - Nos lotes que acessam ao trecho da Via Arterial dentro da Área da ZU-2, nos
prédios para habitação coletiva de até quatro (4) pavimentos, o pavimento
térreo deverá ser destinado a atividades de comércio ou serviços de Bairro
Local.
Art. 54 - A parte de Loteamento Estrela D’Alva XI que avançou sobre a área das
cabeceiras de drenagem deverá ser objeto de Dígito Especial de
Restruturação.
CAPÍTULO VI
DO CONTROLE URBANÍSTICO DA EDIFICAÇÃO
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I - Quanto à intensidade e forma de ocupação por edificações:
a) taxa de ocupação;
b) gabarito; e
c) altura da edificação.
a) afastamento de frente;
b) afastamento de fundos; e
c) afastamentos laterais.
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Art. 59 - O Modelo de Assentamento 1 (MA-1), definido no Anexo 6, aplica-se às
edificações para habitação unifamiliar, comércio e serviços em qualquer zona
de uso não definido como popular ou de chácaras ou de restrição ambiental.
Art. 69 - Ao longo da Av. Goiás, onde as edificações não deverão exceder a dois
pavimentos ou 7,50 mts (sete vírgula cinqüenta metros) de altura é permitido o
uso misto residencial e comercial, preferentemente atacadista.
Art. 70 - Admite-se gabaritos de até três (3) pavimentos para uso residencial com
instalações para comércio e serviços no pavimento térreo somente ao longo
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das vias arterial e coletoras e no entorno de praças nas áreas de centro ou
sub-centro.
Art. 71 - Onde as declividades forem maiores do que 10% (dez por cento), as
edificações não deverão ter mais de um pavimento e a taxa máxima de
ocupação de terrenos é de 30% (trinta por cento).
Art.75 - Nos prédios construídos antes da vigência desta Lei que não atendam às
normas relativas ao afastamento de frente, ficam vedadas obras de reforma ou
ampliação na área correspondente ao afastamento, ressalvados serviços de
conserto ou manutenção.
CAPÍTULO VII
DOS EQUIPAMENTOS URBANOS
I - Os de segurança pública;
II - Os de infra-estrutura urbana;
III - Os cemitérios.
Art. 79 - O Município promoverá junto ao Órgão de Segurança Pública, nos seus vários
níveis de atuação, a elaboração de planos conjuntos, para os quais ficam
estabelecidas as reservas de áreas para a implantação desses equipamentos.
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Art. 82 - Os equipamentos urbanos de infra-estrutura vinculados aos serviços públicos
obedecerão à legislação municipal específica.
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Parágrafo Único – As escolas de 1º grau, escolas maternais e jardins de
infância deverão localizar-se em áreas exclusivamente
residenciais, distante pelo menos 400 mts das
instalações industriais, hospitais, cadeias, depósitos de
explosivos e casas de diversão
I - Lotes de recreação;
II - Praças de recreação;
III - Parques esportivos - recreativos;
IV - Centros sociais
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II - Circulação, estacionamento, carga e descarga de veículos de
transporte de produtos e mercadorias destinados à comercialização.
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entorno de localização do equipamento especial
quanto a:
CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA VIÁRIO BÁSICO
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Art. 103 - O Sistema Viário Básico é o conjunto de vias hierarquizadas, que constitui o
suporte físico da circulação urbana expresso no Anexo 3 desta Lei.
Art. 106 - Sistema Viário Básico, tem o objetivo de estabelecerem fluxos de tráfego, de
modo que a circulação urbana se processe na ordem hierárquica crescente
das vias, conforme a sua classificação.
Art. 108 - As vias projetadas deverão preferencialmente ligar outras vias e logradouros
públicos, existentes ou projetados, ressalvadas as vias locais terminadas em
praça de retorno, cujo comprimento não será maior do que 200 m. (duzentos
metros).
Art.109 - Nenhuma via projetada deverá apresentar declividade superior a 15% (quinze
por cento).
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Art. 110 - A Via Expressa constitui-se na Rodovia Municipal GO - 225, que toma a
denominação de Av. Goiás no trecho que percorre.
Art. 111 - A Via Arterial é constituída pelas ruas Potengui, Rua 3, Santa Luzia e Av. Dr.
Benedito de Paiva e Silva e demais eixos de penetração nas áreas de
expansão urbana, tem a função de acolher a maior quantidade dos fluxo de
tráfego entre as Zonas Urbanas.
CAPÍTULO IX
DO PARCELAMENTO DO SOLO
Art. 114- O parcelamento do solo para fins urbanos, sob a forma de loteamento,
desmembramento, fracionamento ou remembramento, será procedido na
forma desta Lei, e observadas ainda, as disposições da Lei Federal nº6766,
de 19 de dezembro de 1979.
Art. 120 - Fica vetado, em qualquer hipótese, nas zonas correspondentes a área de
recarga do aquífero, o parcelamento do solo sob a forma de loteamento ou
desmembramento.
Art. 121 - Os lotes de terreno terão as dimensões mínimas de testada igual a 10.00mts. e
área mínima exigida de 300.00m2.
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§ 1º - Nos lotes de terreno de esquina, a testada mínima deverá ser de
15,00mts (quinze metros).
§ 1º - No caso de área ocupada pelas vias públicas ser inferior a 20% (vinte
por cento) da gleba, a diferença deverá ser adicionada aos espaços
livres de uso público.
Art. 123 - Ao longo das águas correntes e das faixas de domínio público das rodovias e
viadutos será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi de 15,00m
(quinze metros) de cada lado, salvo maiores exigências da legislação
específica.
Parágrafo Único - A faixa non aedificandi, referida neste artigo, não será
computada para efeito de cálculo de áreas públicas
destinadas aos espaços livres de uso público.
Art. 124 - Nos projetos de parcelamento, sob qualquer forma nenhum lote poderá:
b) Ser frontal para via de circulação de largura inferior a 12,00m (doze metros),
com exceção das vias locais dos conjuntos habitacionais de interesse social
e das vias com praça de retorno.
Art. 125 - O comprimento das quadras não poderá ser superior a 150,00m (cento
e cinqüenta metros) e a largura máxima admitida será de 100,00m (cem
metros).
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Art.126 - Na hipótese do terreno apresentar inclinação superior a 10% (dez por cento)
serão admitidas quadras com tamanho diferente ao referido no artigo anterior
desta lei; desde que as vias sejam abertas no sentido das curvas de nível.
Art. 128 - Os espaços livres de uso comum, as vias, as áreas destinadas a edifícios
públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do
memorial descritivo não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador,
desde a aprovação do loteamento, salvo as hipóteses de caducidade da
licença ou desistência do loteador observadas as exigências do artigo 23 da
Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1.979.
I - Permuta por outra gleba ou lote de terreno, situada em área próxima, e que
sejam consideradas suficientes ou adequadas às finalidades públicas;
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b) indicação, com exata localização, até a distância de 200,00m (duzentos
metros), das divisas da gleba objeto do pedido:
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b) das praças e áreas verdes, localizadas de forma e se beneficiarem e
preservarem as ocorrências naturais;
e) das faixas non aedificandi de, no mínimo, 15.00m (quinze metros) de cada
lado, ao longo das águas correntes das faixas de domínio público
das rodovias.
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d) - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos,
pontos de tangência e ângulos centrais das vias;
VI- Projetos de meio-fio e pavimentação das vias de circulação, cujo tipo será
previamente determinado pela Prefeitura;
a) - planta baixa na escala 1:1.000 (um por mil) ou 1:2.000 (um por dois mil),
com curvas de nível de metro em metro, onde será traçado ao longo de
todas as vias públicas a rede de drenagens, os poços de visita e as bocas
de lobo coletoras. Os poços de visita deverão ser numerados
ordenadamente com algarismo arábico e cada trecho, compreendido entre
dois poços de visita consecutivos, deverá expressar a sua numeração,
diâmetro, declividade, comprimento e vazão correspondente;
IX- Projetos especiais, tais como: obras de arte, muro de contenção a critério
da Prefeitura, quando for o caso;
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X - Projeto completo da distribuição da energia elétrica aprovado pelo órgão
competente, obedecendo às suas medidas, padrões e normas;
a) 30% (trinta por cento) quando concluída a abertura das vias, assentamento
de meio-fios e de rede de águas pluviais;
Art. 134 - Na hipótese em que for adotada a modalidade de garantia hipotecária, deverá
ser destinado, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da área útil do
loteamento para este fim, observado o seguinte:
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cópia autenticada da planta do projeto de loteamento, onde conste a área
dada em garantia, devidamente delimitada e caracterizada.
Art. 136 - O Alvará de licença para início de obras deverá ser requerido à Prefeitura pelo
interessado, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data
do Decreto de Aprovação, caracterizando-se o início de obra pela abertura e
nivelamento das vias de circulação.
Art. 137 - O projeto de loteamento aprovado poderá ser modificado, mediante solicitação
do interessado, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, antes de seu
registro no Registro de Imóveis.
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Art. 139 - A edificação em lotes de terreno resultantes de loteamento aprovado, depende
de sua inscrição no Registro Imobiliário, e da completa execução das obras
de urbanização, comprovada mediante inspeção pelos órgãos de fiscalização
municipal.
CAPÍTULO X
DA PROTEÇÃO AMBIENTAL E PAISAGÍSTICA
Art. 141 - O Município zelará pela saúde ambiental, como medida fundamental de
proteção da saúde individual e coletiva, nomeadamente mediante:
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fiquem estabelecidas normas e locais para a implantação de aterros
sanitários e destinação final dos resíduos hospitalares e congêneres;
Art. 144 - O Município promoverá a proteção e conservação das matas e demais formas
de vegetação natural, situadas:
II - Nas nascentes, mesmo nos chamados olhos d’água seja qual for a
sua situação topográfica;
Art. 146 - Não é permitida a derrubada de matas situadas em áreas de inclinação maior
do que 25% (vinte e cinco por cento).
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§ Único - Onde já houve ações de devastação da vegetação natural nas área
mencionadas nos artigos anterior, ela deverá ser recomposta, por
reflorestamento em, pelo menos 70% (setenta pôr cento) da área.
Art. 150 - As áreas coincidentes com as de recarga do aqüífero não poderão ser
ocupadas por atividade urbana de nenhuma espécie, devendo permanecer em
seu estado natural e assim ser preservadas;
§ Único - Ao longo dos córregos nessas áreas, deverá ser preservada uma
faixa mínima de 50m de cada lado, com preservação ou
recuperação de, pelo menos, 70% (setenta pôr cento) da
vegetação nativa.
Art. 153 - Fica proibido qualquer tipo de ocupação urbana em áreas de declividade igual
ou superior a 25% (vinte e cinco pôr cento).
Art. 155 - Para efeito de imposição das sanções previstas no Código Penal e na Lei de
Contravenções Penais, relativas a lesões às florestas e demais formas de
vegetação, os órgãos públicos competentes comunicarão o fato ao Ministério
Público.
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TÍTULO III
DOS INTRUMENTOS ADMINISTRATIVOS
Art. 156 - O Plano Diretor Urbano e os Planos ou Projetos setoriais vinculam os atos dos
órgãos da Administração que a eles estejam referenciadas.
Art. 158 - Todos os planos, programas e projetos da Administração Municipal, bem como
o Plano de Metas Anual, deverão ser elaborados no que couber, em
compatibilidade com as diretrizes do Plano Diretor Urbano.
Art. 160 - Para fins desta Lei, o controle do uso do solo urbano utilizará os seguintes
instrumentos legais, entre outros:
I - de caráter tributário:
II - de caráter jurídico:
a) desapropriação
b) tombamento de imóvel
c) parcelamento, edificação, ou utilização compulsórias
d) declaração de área de preservação ou de proteção ambiental.
TÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PESPECTIVAS SANÇÕES
Art. 162 - Considera-se infração do PDU de Santo Antônio do Descoberto toda ação ou
omissão que importe em inobservância desta Lei, seu Regulamento, Decretos,
Normas Técnicas e outras que se destinam a ocupação, parcelamento,
edificação e uso do solo urbano.
Art. 163 - Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, as infrações serão punidas,
isolada ou cumulativamente, com as seguintes penalidades:
§ Único - À advertência poderá ser aplicada com fixação do prazo para que
seja regularizada a situação, sobre pena de punição mais grave.
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IV -Ter a infração consequências gravosas à saúde pública, meio ambiente e
ao solo urbano;
V - Ter o infrator agido com dolo direto ou eventual
VI - A concorrência de efeitos sobre a propriedade alheia
VII- A infração atingir área sobre proteção legal.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
§ Único - Para os efeitos deste artigo deverá ser constituído, através de lei,
órgão responsável pelo planejamento urbano do município no
prazo máximo de 90 dias.
Art. 170 - Deverão ser estabelecidos incentivos fiscais para a implantação de atividades
principais e institucionais no Setor Central Principal.
Art. 175 - O Plano Diretor, editado na presente Lei, será revisto dentro de 2 (dois) anos.
Art. 176 - Enquanto não estiver constituído o órgão responsável pelo Planejamento
Urbano do Município, as atribuições de fazer cumprir as disposições desta Lei
estarão a cargo de Assessoria Especial do Executivo Municipal.
Art. 177 - Onde couber, as regulamentações pertinentes a esta Lei serão elaboradas,
aprovadas e implantadas no prazo máximo de 90 dias.
GETÚLIO DE ALENCAR
Prefeito
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