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ANDRÉ CECCON

BRUNO RAFAEL TEIXEIRA


EDUARDA DALBOSCO
JULIANA DALL AGNOL
MARIO FABIANO LISBOA

PONTES E FERROVIAS

PONTE JUSCELINO KUBITSCHEK

NICOLAS NEGRI

ENGENHARIA CIVIL – 3009N

LAGES
2021
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 3
2 LOCALIZAÇÃO...................................................................................................................... 3
3 HISTÓRICO............................................................................................................................. 3
4 MÉTODOS CONSTRUTIVOS .............................................................................................. 4
5 CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................. 5
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 6
1 APRESENTAÇÃO

A Ponte Juscelino Kubitschek também conhecida como Ponte JK ou Terceira


Ponte, se trata de uma Obra de Arte Especial, ou seja, é uma estrutura que têm a finalidade
de transpor obstáculos, neste caso foi construída para unir o lago Sul com o Plano Piloto.
Possui um design diferenciado, o qual apresenta três arcos, que são inspirados pelo
movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d'água. Devido a sua forma estrutural
adotada, os três arcos sustentam, por meio de estais de aço, três tabuleiros com vão de
240 metros cada um, totalizando 1.200 metros de extensão, o que na época representou
um desafio para engenheiros e arquitetos.
A obra da Ponte JK, de fato impressiona pela sua beleza arquitetônica e
funcionalidade. Isso tudo transforma o empreendimento de projeto estrutural de grande
complexidade em uma execução ímpar da engenharia brasileira, estando ao nível da
monumentalidade com que Brasília foi projetada.

2 LOCALIZAÇÃO

A Ponte Juscelino Kubitschek, está situada em Brasília, no Distrito Federal,


ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central de Brasília, através do Eixo
Monumental, atravessando o Lago Paranoá.

3 HISTÓRICO

Foi inaugurada em 15 de dezembro de 2002, foram utilizados 38.900 m³ de


concreto, 12.067 toneladas de aço, na estrutura principal e 1.309 toneladas na estrutura
auxiliar, inicialmente orçada, em 1998, em 40 milhões de reais o custo da obra chegou a
R$ 160.000.000,00.
A obra da Ponte JK impressiona pela funcionalidade e pela arquitetura
monumental, integrando-se ao conceito de Brasília, aliando beleza e inovação.
Seu projeto foi escolhido dentre os trabalhos apresentados no Concurso Nacional
de Estudos Preliminares de Arquitetura, em dezembro de 1998. Depois de construída, ela
recebeu, em 2002, o título de “a mais bela ponte do mundo”, durante a 20.ª Conferência
Internacional de Pontes, o arquiteto Alexandre Chan foi agraciado com a medalha Gustav
Lindenthal. A ponte foi também vencedora, em 2003, do Prêmio ABCEM (Associação
Brasileira da Construção Metálica) – Melhores Obras com Aço do Ano.
O arquiteto Alexandre Chan é o autor do partido formal-estrutural, do projeto de
arquitetura e de iluminação de realce da Ponte, contudo a construção representou um
grande desafio para os engenheiros Mário Vila Verde e Filemon Botto de Barros,
responsáveis pelo projeto, e para as mais de mil pessoas que trabalharam para erguê-la.
A ideia da nova ponte surgiu como uma solução para descongestionar as outras
duas pontes que já existiam no Lago Sul. A obra diminuiu o trânsito naquela região,
aproximou bairros e incorporou áreas importantes ao Plano Piloto. Hoje, os moradores
do Lago Sul, num total aproximado de 450.000 pessoas, economizam tempo e
combustível, com conforto e visão privilegiada.
Trafegam diariamente pela obra uma média de 80 mil carros.

4 MÉTODOS CONSTRUTIVOS

A estrutura da ponte possui quatro apoios submersos no Lago Paranoá, com três
arcos assimétricos que foram colocados em formas cruzadas, sendo sustentados por meio
de estais de aço tensionados, três tabuleiros com vão de 240 metros cada um e altura de
62,70 metros acima do nível do lago. Como os arcos de sustentação da ponte se encaixam
diagonalmente nos pilares de sustentação, era fundamental um solo estável, no qual foi
encontrado a uma grande profundidade do Lago Paranoá, já que a ponte está localizada
sobre uma falha geológica. Os mergulhadores desciam até 60 metros de profundidade
para colocar as estacas e encontraram 17 tipos diferentes de solo (entre eles, o quartzito,
o terceiro mineral mais duro). Além disso, os arcos geraram um esforço horizontal de
3.500 toneladas-força, jamais visto pela engenharia humana.
Para sua construção foram utilizados 38.900 m3 de concreto, 12.067 toneladas de
aço, na estrutura principal e 1.309 toneladas na estrutura auxiliar para a construção da
ponte.
O método construtivo constituiu em cravar estacas metálicas tubulares com
diâmetro de 1,20 metros, escavar os pinos, colocar a armação e concretar até o nível do
solo deixando parte do fuste da estaca vazio, permitindo sua remoção após o uso. As
estacas foram coroadas com um bloco de concreto armado, no qual estão apoiadas e
ancoradas as torres dos apoios provisórios.
Os blocos de fundações medem 23x30x3,50 metros e foram feitos através de um
caixão de concreto, executado fora d’água e posteriormente submerso, até alcançar 80cm
abaixo da cota básica do Lago. As fundações dos acessos foram constituídas por quatro
tubulões a ar comprimido com 1,60 metros de diâmetro e base a largada.
Os três arcos que constituem a parte central da ponte e que dão a ideia de uma
pedra quicando sobre o lago, tem vãos de 24 metros de largura, dimensionado em
conformidade com o disposto nas normas para rodovias de primeira classe. São os
elementos principais da estrutura de suporte da ponte.

5 CARACTERÍSTICAS

 Os três vãos de 240 metros são sustentados por três arcos assimétricos e
localizados em planos diferentes, com cabos tensionados de aço colocados em
forma cruzada, o que geometricamente faz com que os cabos formem um plano
parabólico.
 As fundações dos acessos são constituídas por quatro tubulões a ar comprimido
com 1,60 metros de diâmetro e base alargada para garantir a tensão no solo menor
ou igual a 5 kgf/cm². Os blocos de fundação ficaram submersos numa
profundidade de 80 cm, ficando os pilares nascendo abaixo do nível d’água.
 A fundação para os pilares P6 e P7 exigiu o projeto de um bloco de grandes
dimensões, com comprimento de 37,90 metros, largura de 21,70 metros e altura
de 4,60 metros, compreendendo um conjunto de 84 estacas, sendo 26 verticais e
58 inclinadas.
 Com o objetivo de suportar os esforços dos tabuleiros metálicos executados nas
margens, durante o lançamento dos mesmos até os vãos a que se destinam, foram
construídas torres de apoios provisórias, dividindo o vão de 240 metros em 4 vãos
de 48 e 52 metros. Foram executadas 9 torres, sendo 3 para cada arco.
 Os 16 estais de cada arco foram distribuídos em pares ao longo do tabuleiro com
distâncias regulares de 20 metros, sendo oito estais de cada lado do tabuleiro,
ligando a face interior dos arcos com as travessas de apoio que se projetam
lateralmente dos tabuleiros.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, Claudia; HADDAD, Daniel; MEDEIROS, Gabriel; MARRETO, Thiago;


CRUZ, Vitor. PONTE JUSCELINO KUBITSCHEK. Brasília, 2017. Disponível em:
https://engenhareia.wordpress.com/2017/05/22/ponte-juscelino-kubitschek/. Acesso em:
14 março de 2021.

Educacional. A Ponte Juscelino Kubitschek. Disponível em:


http://www.educacional.com.br/especiais/brasilia/pontejk.asp. Acesso em: 14 de Março
de 2021.

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