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HC CONSULTORIA – Helena Correa Consultoria de Segurança no Trabalho

WAGNR DONIZETE ROCHA


C.N.P.J: 21.828.651/0001-44

PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais).

MARÇO 2020
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SUMÁRIO

Avaliadores 02
Identificação da empresa 03
Objetivo 04
Condições preliminares 06
Declaração de responsabilidade do empregador 07
Responsabilidades 08
Estrutura do documento base 09
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores 15
Investigação e analise de acidente de trabalho. 17
Medidas de proteção individual 20
Reconhecimento dos riscos identificados 23
Classificação dos principais riscos identificados 26
Detalhamento da instalação de extintores 27
Analise de risco dos postos de trabalho 28
Tabela de fatores de riscos 30
Tabela de risco de acidente 30
Tabela de risco ergonômico 31
Referencias bibliográficas 32
Avaliadores 33
ANEXOS 34

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
1. AVALIADOR (a) RESPONSÁVEL

Ronaldo da Silva Correa


MTE: 25592/SP
Técnico em segurança do trabalho

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2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:

Razão social: WAGNER DONIZETE ROCHA

Nome fantasia: WAGNER DONIZETE ROCHA

CNPJ: 21.828.651/0001-44

Endereço: RUA ABILIO SIMAO, Nº 80

Bairro: JD. MARIA LUIZA

Cidade: Reginópolis/SP

Estado: SP

CEP: 17.190-000

Telefone:

N º de empregados: 01

CNAE: 45.30-7-06

Descrição: Comerciante Independente de peças e acessórios para veículos automotores.

Grau de Risco: 2

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3. OBJETIVOS
A Norma Regulamentadora – NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implantação do programa de prevenção de riscos ambientais que tem como
objetivo à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores,
fornecendo parâmetros legais e técnicos, tendo em consideração a proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequentemente o controle da ocorrência dos Riscos Ocupacionais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
O Programa não se resume apenas em atender as exigências da Legislação,
como também visa apresentar sugestões e recomendações técnicas adequadas
à sua realidade, tornando o ambiente laboral mais saudável, prevenindo os
acidentes do trabalho e as doenças profissionais ocupacionais, evitando perdas,
gerando bem estar e influindo positivamente na melhoria da qualidade e da
produtividade.
Para tanto, deverá ser colocado em prática um Programa de Segurança e Saúde
que obedecerá as Normas de Segurança, articulados com todas as NRs. Serão
definidas atribuições, responsabilidades ao pessoal que estejam envolvidos na
implantação do PPRA.
ASPECTOS GERAIS

A empresa WAGNER DONIZETE ROCHA, objetivando a manutenção das


condições de Segurança no Trabalho a que estão sujeitos seus funcionários e
tendo como base à análise de todos os setores, quantificando, registrando e
determinando um cronograma de correção, específico por riscos ou agentes
detectados, vem apresentar o seu PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

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AMBIENTAIS; nos termos previstos na Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978 –


(NR-9).

O Programa é de fundamental importância, considerando a preocupação da


empresa no controle e eliminação dos riscos oriundos das atividades laborais
relacionadas com o objetivo de sua atividade principal.
Fica como responsabilidade da empresa fornecer todos os meios e recursos para
que todas as atividades sejam executadas com o máximo de segurança.
Cabendo ao corpo gerencial proporcionar aos trabalhadores à locação de meios
e recursos necessários para este fim, informando aos trabalhadores os riscos
existentes em seu ambiente de trabalho, os métodos de controle e prevenção dos
mesmos, exigir o cumprimento das metas estabelecidas neste programa, e
assegurar a liberdade individual do funcionário para interromper a atividade caso
ocorra indícios de risco grave e eminente.
E fica a cargo do trabalhador seguir as orientações recebidas nos treinamentos
propostos por este, informando ao seu superior de imediato a ocorrência que ao
seu julgamento e experiência implique em risco a sua saúde e/ou de
companheiros, colaborar e participar da implantação e execução do PPRA.
O PPRA ficara disponível, para as autoridades competentes, trabalhadores
interessados ou seus representantes.

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4. CONDIÇÕES PRELIMINARES

Relatório conclusivo da inspeção realizada na empresa WAGNER DONIZETE


ROCHA através da analise dos riscos ambientais, com observância dos
dispositivos legais vigentes. A matéria relativa a Segurança e Medicina do
trabalho esta disciplinada no capitulo V do titulo II da consolidação das leis do
trabalho, alterado pela lei Nº 6.514/77, e regulamentada pela portaria 3.214/78,
através das respectivas Normas Regulamentadora (NR’S). Com base nos
preceitos legais vigentes, passamos analisar os aspectos relativos á matéria,
objetivo do presente trabalho, aplicáveis a empresa inspecionada, considerando
sua classificação de acordo com as normas expedidas pelo ministério do trabalho
e emprego, em razão do numero de empregados e a natureza dos riscos de suas
atividades. Para tanto, foram efetuados os devidos levantamentos, na companhia
representante da empresa, WAGNER DONIZETE ROCHA /Proprietário, o qual
prestou informações a respeito das atividades desenvolvidas.

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5. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR


Este e o documento base do planejamento anual do programa de Prevenção de
Risco Ambientais da empresa, conforme as exigências do item 9.2 da norma
regulamentadora Nº 9 (NR- 9) da portaria 3214 do Ministério do trabalho.
Representa o compromisso da empresa em prevenir a saúde e da integridade de
seus empregados.
Na parte que diz respeito ao desenvolvimento do PPRA, são descritas as ações
principais a serem desenvolvida pela empresa com indicação das metas,
prioridades, estratégia e metodologia da ação, cronograma, responsáveis pela
execução.
Para que a empresa possa atingir metas será necessária participação de todos,
principalmente da CIPA, que tem varias atribuições voltadas a segurança,
citaremos algumas que são relevantes.
A) elaborar um plano de trabalho que possibilite a ação preventiva da solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
B) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de riscos que foram identificadas;
C) colaborar no desenvolvimento e implantação do PCMSO e PPRA e dos outro
programas relacionadas a segurança e saúde do trabalho.
O planejamento dessas ações teve como base o relatório técnico de
reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais.
Acompanhar a implantação das ações programadas no plano de ação anual.

--------------------------------------------------------------------------
Responsável pelas ações do PPRA

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6. RESPONSABILIDADES
6.1. Do Empregador:
Cabe empresa estabelecer, programar e assegurar o cumprimento do PPRA, e
com isso possa oferecer um ambiente de trabalho que garanta uma perfeita
segurança e conforto aos que nela trabalham.
Caberá a empresa garantir que somente profissionais qualificados, treinados
possam instalar operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas,
máquinas/equipamentos e transporte de cargas.
Fornecer gratuitamente EPI’s adequado aos riscos da atividade e que tenha
certificado de aprovação (C. A), quando as medidas coletivas não fornecerem
proteção.
Treinar o trabalhador sobre o uso do EPI e tornar seu uso obrigatório.
Cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho.
Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente, acompanhados
de representantes dos trabalhadores.
Informar aos trabalhadores os riscos profissionais que possam originar-se nos
locais de trabalho e os meios para prevenir.
6.2. Trabalhadores
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que possam implicar
riscos à saúde dos Trabalhadores.
Colaborar com o órgão na aplicação das ordens de serviço expedidas pelo
empregador;
Zelar pelo EPI fornecido pelo órgão e usá-lo apenas para a finalidade a que se
destina e comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadora;

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7. ESTRUTURA DO DOCUMENTO BASE DO PPRA


7.1 DO PLANEJAMENTO ANUAL/METAS/CRONOGRAMA/PRIORIDADES
O planejamento anual será elaborado de acordo com as metas previamente
estabelecidas pela empresa para atingir seus objetivos. No cronograma serão
indicados claramente os possíveis riscos, as ações a serem tomadas, as
prioridades, prazos e responsáveis pela execução das metas.
O cronograma será elaborado com a participação das gerencias das áreas
envolvidas, indicando os prazos para o desenvolvimento das etapas e
cumprimentos das metas estabelecidas.
O cronograma devera ser apresentado para a CIPA quando houver, onde será
avaliado na reunião mensal e as soluções previstas não executadas nos prazos,
serão reprogramadas em função de sua complexidade.
Situação de risco grave iminente deverá ser comunicado as gerencias das
áreas envolvidas para que sejam tomadas as medidas para eliminação do
agente causador, sob risco de interdição da maquina, equipamento ou
atividade.
Problemas de longo prazo serão avaliados no mínimo uma vez por ano, junto
com a revisão do PPRA, por inclusão de novos fatos ou auditorias.
Prioridades
Curto prazo: (ate 30 dias) solução de caráter imediato e ate 60 dias, situações
que envolvem soluções e de decisões ate o nível de supervisão.
Médio prazo: (de 60 a 90 dias), e que envolvam decisões gerenciais como
desembolso de verbas não superior aos limites de aprovação dos mesmos.
Longo prazo: (acima de 90 dias) que, por seu caráter pecuniário envolvam
aprovação dos diretores e/ou autorização dos recursos planejados.

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7.2. Estratégia e metodologia de ação


Como estratégia o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA será
dividido em cinco etapas distintas previstas num programa de Higiene
Ocupacional, que consiste em:
1. Antecipar os riscos;
2. Reconhecer os riscos;
3. Avaliar os riscos;
4. Controlar os riscos;
5. Registrar e divulgar os dados.
Consideram-se riscos ambientais os Físicos, Químicos e Biológicos. Contudo,
adicionaremos também, os agentes ergonômicos e os riscos de acidentes.
Serão realizadas as análises quantitativas nos ambientes que se fizerem
necessárias e adoção das medidas de segurança adequadas à preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores.
7.3. FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
A empresa devera manter os registros de dados em forma de relatórios impresso
ou de forma informatizada.
Os registros dos dados/ações serão mantidos na empresa:
- O registro de dados será em forma de relatórios (impresso ou informatizado).
- a divulgação será em quadros voltados para a segurança e saúde ocupacional.
Poderão ser adotados outros meios de divulgação:
- Informativo;
- Reuniões com grupo de trabalhadores;
- Afixação de mapas de riscos;
O PPRA será constituído de documento base, que inclua os resultados obtidos
em cada etapa do desenvolvimento do PPRA.
O documento base ficara arquivado na empresa a disposição da fiscalização e
demais órgãos.
Os registros de dados deveram ser estruturados de forma a constituir um
histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
A empresa devera arquivar o registro dos dados de forma que possa gerar o
histórico técnico do PPRA e de fácil acesso e disponíveis aos trabalhadores
interessados, seus representantes e autoridades.

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O registro de dados refere-se ao documento base composto de relatórios de


reconhecimentos dos riscos, avaliações quantitativas dos agentes ambientais,
registro de treinamento entre outros.
COMENTARIOS
O registro de dados devera ser mantido por um período de 20 anos já que é este
o prazo para prescrições das ações cíveis conforme determina o ART 177do
código de processo civil (CPC) e conforme determina no item 9.3.8.2, da NR 09.
7.4. Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do P.P.R.A.
O PPRA será reavaliado anualmente podendo este ser reavaliado a qualquer
momento, desde que haja alteração no ambiente de trabalho e inclusão de novos
riscos (físicos químicos e biológicos):
Será realizada uma avaliação global de seu desenvolvimento que envolvera:
- Reavaliação da medida de proteção coletiva implantada e sua eficácia;
- Reavaliação das metas anteriores e recomendações de novas ações para
continuidade do desenvolvimento do PPRA.
- Reavaliação dos treinamentos;
- Reavaliação dos critérios adotados no fornecimento dos EPI’s, conservação,
higienização e guarda dos mesmos;
- Analise na ficha de controle de entrega de EPI.
- Analise dos dados estatísticos do relatório anual do PCMSO, com objetivo de
identificar algum tipo de patologia relacionada ao trabalho;
- Reavaliação dos agentes ambientais existentes;
- Inclusão de novos fatores de riscos ambientais
8. Desenvolvimento do PPRA
Durante as fases de desenvolvimento do PPRA, serão abordados os seguintes
itens:
- antecipação dos riscos;
- reconhecimento dos riscos
- avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
- estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
- monitoramento da exposição aos riscos;
- registro e divulgação dos dados

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8.1. Antecipação dos riscos


Não foi necessária no momento, pois não ocorreu nenhuma das situações
previstas no subitem 9.3.2 da NR-09. Se detectada a administração da empresa
será responsável em comunicar o responsável pelo PPRA para garantir que seja
feita.
8.2. Reconhecimento dos riscos:
O reconhecimento dos riscos será um processo contínuo da empresa. Ele inclui
dois componentes: a caracterização dos processos e atividades, e dos riscos a
eles associados e a caracterização das exposições para cada função.
8.3. Estabelecimento das Prioridades e Metas de Controle.
Não serão considerados aspectos de viabilidade econômica ou disponibilidade de
soluções no mercado. Tais aspectos serão considerados quando da definição do
plano de ação anual efetivo, com a indicação de cronograma e responsáveis pela
implementação. Após as etapas de antecipação e reconhecimento dos riscos, as
prioridades para implementar e avaliar as medidas de controle obedecerá ao que
se segue:
Graduação da exposição
Nível Graduação
E Eventual – menor que 6% da jornada
I Intermitente – entre 6% a 60% da jornada
C Continua – Maior que 60% da jornada
Graduação de Potencial de danos
Nível Graduação
0 Irrelevante
1 Atenção
2 Critico
3 Emergencial

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Graduação e Priorização dos riscos quantitativos


Para a estimativa dos riscos avaliados quantitativamente, desde que aplicado o
conceito de NIVEL DE AÇÃO para o agente, será utilizado às categorias de
riscos a seguir:

Considerações técnicas de Situação de Grau de


exposição exposição Priorização
Abaixo do nível de ação do Nível de Irrelevante I
aço
Entre o nível de ação e Limite de Baixa II
Tolerância
Acima do LT e abaixo do Valor Teto Moderada III
Acima do Valor Teto Excessiva IV
LT = Limite de Tolerância
Matriz com a Graduação do risco e Priorização para avaliação qualitativa
Prioridade 01: Concentração ou intensidade do agente abaixo no nível de ação;
Outras situações não incluídas nas prioridades anteriores.
Prioridade 02: Referências técnicas indicando que os agentes apresentam um
risco moderado à saúde (exemplo: manuseio de substâncias de absorção
cutânea, como solventes sem o uso de proteção adequada).
Prioridade 03: Referências técnicas indicando que o agente pode causar sérios
danos à saúde; Agente com limite de exposição ocupacional media ponderada ou
valor teto muito baixo; Concentração ou intensidade acima do limite de exposição
ocupacional, porém abaixo do valor teto;
Prioridade 04: Exposição ocupacional a agentes carcinogênicos; Concentração
ou intensidade dos agentes acima do valor teto; Teor de oxigênio inferior a 18%,
em volume para asfixiantes simples; Registro médico indicando ocorrência
generalizada de agravos a saúde devido a exposição ocupacional

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GRAU DE PRIORIZAÇÃO
Tipo de exposição Continua Intermitente Eventual

Potencial de dano
Irrelevante Moderado Tolerável Tolerável
Atenção Substancial Moderado Tolerável
Critico Intolerável Substancial Moderado
Emergencial Intolerável Intolerável Substancial

Grau de priorização I – Risco baixo


Grau de Priorização II – Risco
Moderado
Grau de Priorização III - Risco Alto
Grau de Priorização IV - Risco
Muito Alto

Prioridade por Prioridade técnica Prazo para


prazo de (Condição de risco) realização
realização
I Condição de risco leve Até 12 meses
II Condição de risco moderado 1 a 3 meses
III Condição de risco crítico Imediato
IV Condição de risco grave Imediato

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8.4. AVALIAÇAO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES


Serão realizadas, conforme tabela técnica – ANALISE DE RISCOS DO
POSTO DE TRABALHO - AVALIAÇÃO AMBIENTAL, conforme matriz de
risco que consta no estabelecimento das prioridades e metas de controle.
Monitoração das exposições aos riscos
8.5. Do monitoramento da exposição aos riscos
Os monitoramentos da saúde dos trabalhadores seguiram no mínimo estas
prioridades, podendo ser adotadas outras deste que sejam superiores a estas
que façam parte do PCMSO.
A) Exame bianual para todos os trabalhadores que após a avaliação não
foram identificados exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos;
B) Exame bianual para todos os trabalhadores que após a avaliação foram
identificados exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos, porem
os valores encontra-se abaixo dos níveis de ação;
C) Exame Anual para todos os trabalhadores que após avaliação foram
identificados exposição aos agentes físicos, químicos ou biológicos e os
mesmos estão acima do limite de ação e/ou o limite de tolerância foi
ultrapassado;
D) Em qualquer instante: quando se estabelecer nexo causal, sendo que
neste caso o medico coordenador poderá solicitar novos exames;
E) Novos exames nos casos de mudança de ley-out ou inclusão de novos
processos e/ou matéria prima que implique na mudança de riscos;
F) Quando houver alteração nos resultados de exames em função dos riscos
detectados no PPRA, ficara a critério do medico coordenador estabelecer
novos prazos para realização dos novos exames;
G) Nos casos de exposição aos agentes previstos no quadro I e II da NR 07,
será respeitados os prazos estipulados nos referidos quadros
impreterivelmente;
H) Nos casos das audiometrias, devera cumprir o que determina a NR 07
Anexo 01- na admissão do trabalhador, após seis meses da audiometria
admissional, após comparação das duas áudios inicias não houver perda

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poderá ser realizada a partir de então anual, caso contrario repetir


novamente em 06 meses.
9. Implantação das medidas de controle e avaliação da sua eficácia
Deverão ser adotadas medidas de controle, quando os riscos reconhecidos e
avaliados excederem os níveis de tolerância e/ou níveis de ação, determinados
na NR 15 e/ou ACGIH. Esta etapa e de responsabilidade da empresa, sendo que
as ações e os prazos para o atendimento a esta etapa foram definidos no plano
de ação deste PPRA.
Para adoção de medidas de controle, foi obedecida a seguinte ordem de
prioridades, sempre que tecnicamente possível:
As medidas de controle adotadas obedecerão às seguintes hierarquias:
 Medidas de caráter coletivo;
 Medidas administrativas;
 Medidas de caráter individual.

As medidas de caráter coletivo visam a:


- eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde;
- prevenir a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de
trabalho;
- reduzir os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.
As medidas administrativas consistem em organizar o trabalho de modo a
eliminar ou reduzir a exposição aos riscos ambientais.
As medidas de caráter individual são aquelas regulamentam a aquisição,
distribuição e utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI`s). Serão
adotadas quando ficar comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas
não for suficiente ou encontrar-se em fase de estudo, planejamento, ou ainda em
caráter complementar ou emergencial.

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10. INVESTIGAÇÃO E ANALISE DE ACIDENTE DE TRABALHO


Acidente de trabalho (sob ponto de vista legal): É aquele que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal,
perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.
Acidente com afastamento (com lesão ou perda de tempo): são as
ocorrências onde há lesão pessoal, como consequência de acidente de trabalho,
que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou
de que resulte em incapacidade permanente.
Acidente sem afastamento (com lesão leve ou sem perda de tempo): são as
ocorrências onde a lesão pessoal, como consequência de acidente de trabalho,
que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao acidente.
Acidente de trajeto: são acidentes sofridos pelos empregados no percurso da
residência para o local de trabalho ou desta para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículos de propriedade do empregado.
Doença profissional (doença do trabalho): são as doenças decorrentes do
exercício continuado ou intermitente de atividade laboral, capaz de provocar
lesão por ação imediata ou mediata. Para efeito legal e previdenciário, é
considerado como sendo acidente de trabalho.
PROCEDIMENTOS
Qualquer acidente do trabalho que venha resultar em morte ou lesões físicas
graves aos empregados devera ser comunicado imediatamente ao proprietário da
empresa e representante da CIPA:
- Um relatório prévio devera ser preparado com analise e investigação do
acidente ocorrido;
- No caso de acidente de trabalho deve ser emitido CAT ( comunicado de
acidente de trabalho), no prazo Máximo de 24 horas, após o acorrido do mesmo;
- O responsável pela área onde ocorreu o acidente devera, na medida do
possível, manter as condições do local permitindo uma melhor identificação das
condições de trabalho no momento dessa ocorrência. Deve, iniciar, de imediato,
a investigação, ouvindo o próprio acidentado, se possível e quando for o caso, e
eventuais testemunhas que tenham realmente presenciado o fato;

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- O objetivo da investigação e coletar o maior numero possível de fatos e


evidencias relevantes para a compreensão do acidente em si e das situações a
ele associadas;
- A apuração dos fatos através de uma analise criteriosa busca estabelecer as
sequências dos eventos críticos e as causas que estão por trás do acidente e de
suas consequências;
- O aproveitamento dessas experiências de investigação e analise deve ser
estendido a situações de perigo semelhantes, que possam existir em outras
áreas ou trabalhos executados reforçando o objetivo de prevenir todos os
acidentes.
11. Registro dos dados
No final do documento existe uma Planilha para anotações de serviços ou
eventos, sobre segurança do trabalho, realizados na empresa, que será à
base do histórico técnico do PPRA.
O registro dos dados se dará através de laudo, historiogramas, relatório, lista de
presença e outros meios eficazes que a empresa adotar.
12. PROGRAMA DE TREINAMENTO
Todos os treinamentos deverão ser registrados, devendo contar no mínimo (data,
assuntos, tipo de treinamento e nome do responsável pelo treinamento) e
obedecer ao que determina as demais normas especificas.
Os treinamentos aos trabalhadores não expostos aos agentes ambientais se
resumirão a integração e reciclagem anual.
Treinamento na integração dos novos empregados:
- Sensibilização dos mesmos para os aspectos de segurança no trabalho;
- Como prevenir os acidentes de trabalho;
- Riscos existentes nos processos operacional da empresa;
- Em caso de acidente de trabalho, os procedimentos corretos a serem tomados;
- Orientações quanto aos trabalhos que ira realizar;
- Orientação geral das normas de segurança.
Os treinamentos deverão ser no mínimo anuais para reforçar a mentalidade
prevencionista dos trabalhadores.

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13. Nível de ação


Valores para o qual iniciamos as ações preventivas, visando minimizar a
possibilidade de que as exposições aos agentes ambientais ultrapassam os
valores relativos aos limites de exposição.
Para os agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional.
Para o ruído, a dose de 0.5 (dose superior a 50%) conforme critérios da NR-15,
Anexo 01.
14. Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)
Na sua forma concepcional mais pura um GHE corresponde a um grupo de
trabalhadores sujeito a condições em que ocorram idênticas probabilidades de
exposição a um determinado agente.

15. Medidas de controle


As medidas a serem adotadas para eliminar, minimizar, sinalizar ou controlar os
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes
situações;
- Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
- Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
- Quando através de controle médico ficar estabelecido o Nexo Causal de
doença;
- Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição do
trabalhador forem superiores ao nível de ação ou limite de tolerância estabelecida
na NR-15 e seus anexos ou ACGIH.

16. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA


A empresa devera viabilizar a implantação das medidas de controle coletiva
sempre que necessário, sendo que o uso dos EPI’s será como forma
complementar de proteção ao trabalhador.

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16.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Critérios para seleção de EPI’s
As adoções das medidas de proteção individual deverão seguir os seguintes
critérios:
Somente adotar EPI’s com certificado de aprovação validos;
Os EPI’s adotados deverão ser eficazes com relação a neutralização dos risco
identificados na fase de reconhecimento;
Os EPI’s ofertados deverão oferecer conforto ao usuário;
Baseado no critério de seleção devera ser estipulado periodicidade de troca dos
EPI’s;
Para o ruído o critério para seleção do protetor:
NPS- NRRsf= NPSc
Aplicado o equacionamento o NPSc não poderá ser maior de 80 dB(A).
NPSa (nível de pressão sonora do ambiente (avaliado)).
NRRsf (nível de redução de ruído (sem fator de correção)).
NPSc (nível de redução de ruído com proteção)
Critérios para seleção de respiradores de uso rotineiro:
O respirador selecionado deve ter um fator de proteção atribuido adequado a
exposição, em cada ambiente atmosférico.
Dividindo-se a concentração do contaminante atmosférico pelo TLV e LT obtem-
se o fator de proteção requerido (FPR). O respirador selecionado deve possuir
um fator de proteção atribuído maior ou igual ao fator de proteção requerido.
Obs. Devem ser considerados seus efeitos combinados quando houver mais de
um contaminante.
Os fatores de proteção atribuídos baseados na IN 01 de 11/04/94 são:
- Respiradores semifacial (sem manutenção ou filtro recambiável)................10
- Respirador de peça facial inteira...............................................................100
- Respirador motorizado com peça facial inteira, capuz ou capacete............1000
- Respirador com suprimento de AR:
- Semifacial com fluxo continuo..................................................................50
- Capacete capuz ou peça facial inteira, com fluxo continua...................... 1000
- Demanda com pressão......................................................................... 1000

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16.2. PROCEDIMENTO PARA ENTREGA E INSPESÃO DOS EPI’s


1- A aquisição do EPI devera ser feita mediante analise dos riscos através da
CIPA/SESMET ou empregador, baseado nos reconhecimentos dos riscos do
PPRA;
2- A pessoa que fará a entrega dos EPI’s devera ser treinada para tal finalidade
e devera receber os procedimentos por escrito. Devera ter conhecimento das
especificações técnicas de cada EPI, suas limitações e finalidade, para
esclarecer o usuário no ato da entrega;
3- Estabelecer em forma de relatório a periodicidade de troca dos EPI’s;
4- Manter armários para guarda dos EPI’s;
5- Manter em forma de relatório a periodicidade de inspeção dos EPI’s de alta
durabilidade (cinto de segurança, luvas de alta tensão, bastões, protetores
auditivos, respiradores com filtros recambiáveis (com manutenção),
capacetes), etc.

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17. NR-15 Anexo - 01 Limites de tolerância para ruídos contínuos ou


intermitentes.
A exposição ao ruído acima dos limites de tolerância pode causar danos à saúde
auditiva dos trabalhadores. O limite de Tolerância estabelecido pela NR-15 Anexo
01 é de 85.0 dB(A) para uma jornada de 08 considerados os seus efeitos
combinados. Lavg ou TWA resumidamente quer dizer nível ponderado no tempo,
isto é, há um peso na integração dos valores que irão compor o resultado do
nível de pressão sonora médio. Para o ruído a dose estará excedida quanto o
mesmo ultrapassar 80,0 dB(A), devendo ser iniciadas as ações preventivas.
Neste caso será necessário dar inicio ao monitoramento auditivo dos
trabalhadores.
PROTETOR AUDITIVO com seu respectivo CA, atenua, reduz, neutraliza e
confere proteção eficaz ao trabalhador em relação à nocividade do agente
nocivo, nestas condições fica a Empresa desobrigada de pagar o referido
adicional de insalubridade, conforme NR-15 em seu item 15.4.1 em suas alíneas
“a” e “b” da Portaria 3214/78.
Calculos para seleção do protetor a ser utilizado
Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, temos: NPSc = NPSa - NRRsf onde:
NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção,
NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente
NRRsf = Nível de Redução de Ruído (subject fit).
Efeitos sobre o aparelho auditivo: as perdas auditivas causadas pelo barulho
excessivo podem ser:
Surdez Temporária: ocorre após exposição a barulho intenso, por curto período
de tempo. A recuperação da audição aos níveis normais ocorre após algum
tempo.
Surdez Permanente: a exposição repetida dia após dia a barulho excessivo
pode levar o indivíduo à surdez permanente denominada de Surdez profissional.
Efeitos Gerais: stress, taquicardia, hipertensão arterial, irritabilidade, ansiedade,
náusea, cefaleia, tontura.

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Níveis de ruído para conforto da NR-17


Obedecido ao limite conforme NR-17, subitem 17.5.2.1, “para as atividades que
possuam as características definidas no subitem 17.5.2 (Nos locais de trabalho
onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros), mas não apresentam
equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de
ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65,00 dB (A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60,00 dB.
18. Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação
de serviço.

Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no


Quadro N.º1.

Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos


os efeitos legais.

3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita


consultando-se o Quadro n.º 3.

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Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho


intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente
termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo
atividade leve.

2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro n.º 2.

QUADRO N.° 2

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada


pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td / 60

Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
______
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela
seguinte fórmula:
______
IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de
trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro n.º
3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os
efeitos legais.

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Critério de conforto da NR-17


Nos locais de trabalho, onde estão sendo executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constante, tais como: salas de controle,
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre
outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto.
Índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus
centígrados)
19. Anexo 13 - Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono (graxas
e seus derivados).
Contato direto com graxas e seus derivados e outras substancias afins.
Danos e efeitos sobre a saúde do trabalhador
Pode ocorrer dermatose por contato, alergias e outros sintomas relacionados ao
contato prolongado.
CREME PROTETOR DE SEGURANÇA com seu respectivo CA, atenua, reduz,
neutraliza e confere proteção eficaz ao trabalhador em relação à nocividade do
agente nocivo, nestas condições fica a Empresa desobrigada de pagar o referido
adicional de insalubridade, conforme NR-15 em seu item 15.4.1 em suas alíneas

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20. CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS DE ACORDO COM


SUA NATUREZA
AGENTES AGENTES AGENTES AGENTES AGENTES
FISICOS QUIMICOS BIOLOGICOS ERGONOMICOS MECANICOS
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
RUIDO POEIRAS VIRUS ESFORÇO ARRANJO
FISICO INTENSO FISICO
VIBRAÇÕES FUMOS BACTERIAS INADEQUADO
RADIAÇÃO LEVANTAMENTO
NÃO NEVOAS PROTOZOARIOS E TRANSPORTE MAQUINAS E
IONIZANTE MANUAL DE EQUIPAMENTOS
FUNGOS PESO SEM PROTEÇÃO
FRIO NEBLINAS
GASES PARASITAS EXIGENCIA DE FERRAMENTAS
CALOR POSTURA INADEQUADAS
VAPORES BACILOS INADEQUADA OU
PRESSÕES DEFEITUOSAS
ANORMAIS SUBSTANCIAS CONTROLE
UMIDADE COMPOSTOS RIGIDO DE ILUMINAÇÃO
OU PRODUTO PRODUTIVIDADE INADEQUADA
QUIMICOS EM
GERAL IMPOSIÇAO DE ELETRICIDADE
RITMOS
EXCESSIVOS PROBABILIDADE
DE EXPLOSÃO
TRABALHO EM OU INCENDIO
TURNOS E
NOTURNO ARMAZENAGEM
INADEQUADA
JORNADA DE
TRABALHO SITUAÇOES DE
PROLONGADA RISCOS QUE
PODERÃO
MONOTOMIA E CONTRIBUIR
REPETITIVIDADE PARA
OUTRAS ACIDENTES
SITUAÇÕES DE
STRESS FISICO
E/OU PSIQUICO

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21. DETALHAMENTO DA INSTALAÇAO DOS EXTINTORES.

Os funcionários da empresa deverão ser alertados quanto ao risco de incêndio,


treinados para o imediato combate, e evacuação quando necessário, sendo que
a classe de fogo predominante é do tipo A, B e C.
Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a
seguinte classificação de fogo:

Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem


em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos,
madeira, papel, fibra, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em
sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas,
gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como
motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Detalhe de Instalação de Extintores

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ANALISES DE RISCOS DOS POSTOS DE TRABALHO – AVALIAÇÃO AMBIENTAL


EMPRESA CNPJ
WAGNER DONIZETE ROCHA 21.828.651/0001-44
BAIRRO
ENDEREÇO
Rua Abílio Simão, 280 Jd. Maria Luiza
CNAE PRINCIPAL CIDADE
45.30-7-06 Reginópolis/SP
Identificação do posto de trabalho
Setor Função Quant.
Oficina Eletricista de veículos exposto 01
Descrição do ambiente de trabalho
Trata-se de um barracão com pé direito com aproximadamente 04 metros de altura, paredes de alvenaria, piso concreto alisado, cobertura de estrutura metálica com
telhas de metálica, ventilação natural através portas e janelas complementada com exautores e ventiladores, iluminação natural através portas e janelas complementadas
por lâmpadas fluorescentes.
Atividade Realiza serviço de conserto e manutenção elétrica em veículos Diesel( tratores, maquinas e caminhões), prestam socorro a veículos. Trabalham
desenvolvida seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.
Analise qualitativa e/ou quantitativa
Tipo Fator de risco Exposição Avaliação Limite de Técnica EPC EPI C.A EPI Possíveis Possíveis danos a saúde (em
Tolerância Utilizada Utilizado Fornecido eficaz trajetórias/ concentrações acima do limite de
Meio de tolerância
propagação
RUÍDO Habitual / 85,00 Inspeção N/A Não
F Permanente Qualitativa dB(A) no local Não Não Ar Nenhum

CALOR Habitual / Qualitativa 26,70 Inspeção N Não Não Não Ar Fadiga muscular,
F Permanente IBUTG no local Câimbras e Sudorese

HIDROCARBONETOS E Habitual / Qualitativa N/A Inspeção N Não Não Não Contato Dermatose por contato
Q OUTROS COMPOSTOS Intermitente no local
DE CARBONO -Contato
com compostos de
carbono (graxa e óleo
minerais)
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Reconhecimento
Tipo Fator de risco Fonte Geradora Comprometimento Medidas de Recomendações Observações
saúde Controle
F RUÍDO Maquinas e Nenhum Protetor auditivo tipo plug N/A
equipamentos N/A
CALOR Barracão
F Nenhum Ventiladores N/A N/A
HIDROCARBONETOS E Contato com graxa Nenhum N/A Creme Protetor de N/A
Q OUTROS COMPOSTOS DE e óleo impregnado Segurança
CARBONO -Contato com de maquinas e
compostos de carbono peças.
(graxa e óleo minerais)
HC CONSULTORIA – Helena Correa Consultoria de Segurança no Trabalho

TABELA DE FATORES DE RISCOS

SETOR CARGO FATOR DE RISCO INTENSIDADE EXPOSIÇÃO L. T. EPI


Oficina Eletricista de veículos RUÍDO Qualitativa Habitual / 85,00 N/A
Permanente dB(A

Oficina Eletricista de veículos CALOR Qualitativa Habitual / 26,70 N/A


Permanente IBUTG
Oficina Eletricista de veículos HIDROCARBONETOS E Qualitativa Habitual / N/A N/A
OUTROS COMPOSTOS Intermitente
DE CARBONO -Contato
com compostos de
carbono (graxa e óleo
minerais)
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TABELA DE RISCO DE ACIDENTE


SETOR CARGO RISCO DE ACIDENTE RECOMENDAÇOES EPI
Oficina Eletricista de Risco de queda de materiais e Calçado de segurança com biqueira em Calçado de segurança com biqueira em PVC
veículos ferramenta (lesão de membros PVC
inferiores)

TABELA DE RISCO ERGONÔMICO


SETOR CARGO RISCO ERGONÔMICO RECOMENDAÇÃO
Oficina Eletricista de veículos Atividade de pé com movimentação constante Exercícios compensatórios
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Decretos regulamentadores da previdência social: Dec. 53831/64, Dec. 83080/79, Dec.,


2172/97, Dec. 3048/99 e Dec. 4031/01.

Engenharia de ventilação industrial, Armando L. de Souza Mesquita, Fernando de A.


Guimarães e Nelson Nefussi, 440 pag. São Paulo 1977 – editora Blucer/ CETESB.

Instruções normativas do INSS: IN INSS/DC nº 57 de 10/10/01, IN INSS/DC nº 78 de


16/07/02 e IN INSS/DC nº 84 17/12/02.

Legislação de segurança e medicina no trabalho, lei nº 6517/77, que regulamentou a


portaria n] 3214/78, do ministério do trabalho e emprego.

Lei nº 8213/91 e alterações de seu texto pelas leis nº 9.032/95, 9528/97, 9732/98.

NB-98/1996 armazenamento e manuseio de liquidos inflamáveis combustíveis.

NBR 5382- Verificação dos níveis de iluminamento de interiores (método de medição).

NBR- 5413- Valores de iluminancia mínima para iluminação artificial em interiores.

Norma de higiene do trabalho da fundacentro serie técnica de avaliação de risco ambiental,


1985/1998.

Normas regulamentadoras – portaria 3214/78, do TEM.

Ruído- fundacentro e controle, Samyr N. Y Gerges, 600 pag. Florianopolis 1992 editora
copyrght.

Segurança industrial e saúde, Raul Peragallo Torreira, 703 pag. São Paulo 1977 - editora
MCT- produções gráficas.
AVALIADORES(as)

-------------------------------------------------------------------
Ronaldo da Silva Correa
MTE: 25592/SP
Técnico em segurança do trabalho

----------------------------------------------
Responsável da Empresa pela
Instalação e Execução

Reginopolis/ SP, 19 de Março de 2020.


ANEXOS
PPRA – CRONOGRAMA DE AÇÃO- Estabelecimento de Metas, Prioridades e Cronograma.
LEGENDA DE PRIORIDADE:
Prioridade 1 – grau LEVE – prazo 12 meses Prioridade 2 grau MODERADO prazo 1 a 3 meses
Prioridade 3 – grau CRITICO prazo Imediato Prioridade 4 Grau GRAVE Prazo imediato

ANO: 2019/2020

Prioridade
Item

Responsável

ABRIL
Medidas de Controle Meta

JUNH
JULH

NOV
AGO

OUT
MAI

MAI

DEZ
JAN
FEV
SET
Pela execução

Colocar as datas
Analisar este cronograma
neste
1. e preencher as 2
cronograma de
respectivas metas
ação.
Emitir Ordens de
Atingir 100% dos
Serviços a todos os
trabalhadores,
colaboradores expostos
2. sempre antes do 1
a riscos de acidentes
inicio das
conforme preconiza a
atividades.
NR1 Item 1.7
Dar continuidade ao
Atingir 100% dos
fornecimento e fazer o
colaboradores
3. controle de fornecimento 3
que fazem o uso
dos EPI`s em fichas
dos EPI`s
apropriadas
Manter as fichas de Atingir 100% dos
entrega dos EPI`s colaboradores
4. 3
devidamente preenchidas que fazem o uso
e assinadas dos EPI`s
Dar continuidade ao
treinamento dos Atingir 100% dos
colaboradores quanto ao colaboradores
5. 3
uso dos EPI`s, que fazem o uso
conservação, dos EPI`s
higienização e guarda.
Dar
conhecimento
aos
Dispor para os
colaboradores
colaboradores
sobre os riscos
6. interessados o PPRA 2
presentes no
conforme preconiza a
ambiente de
NR9 Item 9.3.8.3.
trabalho e as
medidas de
controle
Fazer pelo menos uma
Reavaliar o
vez ao ano a reavaliação
PPRA sempre
global do PPRA conforme
7. que necessário e 2
preconiza a NR9 Item
pelo menos uma
9.2.1.1.
vez por ano
Providenciar a
sinalização dos locais de Reduzir risco de
8. trabalho e a acidente de 2
obrigatoriedade do uso trabalho
de EPI´s.
Manter os sanitários em
constante estado de Oferecer
conservação e higiene, ambiente de
9. tendo a disposição acordo as 3
sabonete líquido, papel normas de
toalha e lixeiras com higiene
tampo.
Manter o ambiente de Reduzir risco de
10. trabalho sempre limpo e acidente de 3
organizado. trabalho
Realizar exames médicos Controle de
11. e complementares de saúde dos 3
acordo PCMSO trabalhadores
STATUS DE REVISÕES

N. Págs. Rev. Mês/Ano Resumo das revisões


PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Planilha para anotações de serviços ou eventos, sobre segurança do trabalho, realizados na empresa.

Serviços ou Eventos Data da Observações/Tipo de Responsável


realização registro/Comunicação
Considerações finais

Este trabalho permanece aberto às sugestões de quantos puderem contribuir para seu
aperfeiçoamento e, por consequência, na melhoria constante de busca de soluções para prevenir os acidentes
e doenças decorrentes das atividades laborais.
O PPRA um programa dinâmico, aonde vão sendo desenvolvidas as metas e as etapas de
acordo com as necessidades da empresa.
Não se tratando de um programa pontual, isto é, devendo ser reavaliado todo ano para que
ocorra um progresso nas ações em beneficio da qualidade de vida e do Ambiente de Trabalho.

Da validade
O PPRA tem validade de um ano a contar desta data, sendo necessária a reavaliação global do
mesmo.

Declaração
Declaro que todo o conteúdo que está aqui firmado, corresponde a verdade do que observei,
medi e ouvi, nas inspeções realizadas nas dependências da empresa.

Reginopolis– SP, 19 de Março de 2020.

Responsáveis pela elaboração:

______________________________________

Ronaldo da Silva Correa


MTE: 25592/SP
Técnico em segurança do trabalho

Representante legal da empresa e coordenador das implantações das AÇÕES E METAS deste PPRA:

____________________________________________
Represente legal da empresa

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