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Suelen Laíse 2021.

Funções biológicas do sistema Respiratório


Fisiologia
Mecânica respiratória e ventilação pulmonar.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 A respiração apresenta quatro funções principais
 Ventilação pulmonar
 Difusão de O2 e CO2 entre os alvéolos e o sangue
 Transporte de 02 e CO2 no sangue
 Regulação da ventilação
Visão geral do aparelho respiratório.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Zona de condução: Por onde o ar é conduzido desde as narinas
 Zona respiratória: Onde há troca de gases
 Cílios: Estruturas que auxiliam o processo de purificação
 Músculo liso: Presença de músculo liso auxilia no processo de
broncodilatação e broncoconstricção, o que auxilia na mecânica
respiratória
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Funções das zonas ventilatórias condutoras.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


 Transporte do ar
 Umidificação e aquecimento do ar
 Filtração de partículas
 Vocalização
 Secreção de imunoglobinas: IgA
Funções da zona respiratória.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Produção de substancia surfactante no endotélio vascular
 Regulação da coagulação sanguínea
 Ativação e inativação de moléculas no endotélio capilar
 Função endócrina
Nariz.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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 Via de passagem do ar
 Preparação do ar: Aquecimento, umidificação e filtração do ar
(se extende até a traqueia e bronquios)
 Respiração pela boca não é tão efetiva visto que não ocorre a
preparação do ar de maneira adequada.
Traqueia e arvore brônquica.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Inicia-se nessa região um processo de segmentação
 No epitélio da arvore respiratória, observa-se as células
caliciformes, que secretam muco. Além disso, entre os cílios e o
muco, existe uma lâmina d'agua, para proteger os cílios do
aspecto viscoso do muco, que dificultaria o batimento ciliar
 O muco permite que partículas maiores que não foram filtradas
pelo nariz sejam aderidas e transportadas até o esôfago para
serem deglutidos.
 Os fumantes de longa data tem alteração no desenvolvimento
das células epiteliais, apresentando dificuldade na formação dos
cílios e, portanto, do muco. Há um déficit na filtragem do ar

Estrutura alveolar.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Sacos revestidos por capilares sanguíneos
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 A troca gasosa é facilitada nessa região visto que a parede dos


alvéolos é formada por uma única camada de células bem
espessa
 Na parede é possível encontrar ainda macrófagos alveolares, que
farão a fagocitose de corpos estranhos
 Músculos da respiração pulmonar
 Destacam-se o diafragma, intercostais externos e
intercostais internos
 Diafragma: Na inspiração, ele contrai e se movimenta para
baixo. assim, o volume na caixa torácica aumenta e a
pressão dentro dos pulmões se torna negativa em relação
a pressão atmosférica fazendo com que o ar entre. Na
expiração, ocorre o contrário
 Músculos intercostais externos: Puxam as costelas para
cima e para fora, alargando a caixa torácica lateralmente na
inspiração
 Na expiração, os músculos intercostais internos contraem
e os intercostais externos relaxam, puxando as costelas
para traz e para dentro estreitando a caixa torácica
 Na respiração forçada, o músculo reto abdominal tem
importante ação, visto que ele aumenta a pressão na
cavidade abdominal, empurra as vísceras abdominais e o
diafragma em direção cranial
 A inspiração é um processo ativo e a expiração é um processo
passivo
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Ventilação pulmonar.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Durante a ventilação, o fluxo do ar deve-se ao gradiente de
pressão, obedecendo a lei de Boyle
 Lei de Boyle: O volume do gás varia inversamente com a
pressão
 A pressão no sistema respiratório pode ser medida no espaço
entre o ar dos pulmões (p. alveolar) ou dentro do fluido pleural
(p. intrapleural)
Ciclo respiratório.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Inspiração + Expiração
 Inspiração: Da segunda à sétima costelas, o movimento ocorre
em duas direções
 Ao redor do eixo esterno vertebral-alça de balde
 Ao redor da articulação costo-vertebral: alavanca de
bomba)
 Expiração: Mecânica inversa
 Pressão intrapleural
 pressão do líquido no espaço entre as pleuras visceral e
parietal
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 Formação de pressão na região do líquido equivalente a 3


mmHg, sendo negativa em relação a pressão atmosférica
 Durante a inspiração, uma força vai puxar as costelas para
fora e expandir os pulmões
 Concomitantemente, uma força elástica puxa os pulmões
no sentido oposto à expansão
 Essas duas forças que se opõem provocam uma alteração
na pressão intrapleural, fazendo com que ela fique mais
negativa, mantendo a estrutura adequada à inspiração.
 Se a camada da pleura parietal for perfurada, de maneira que a
pressão negativa intrapleural deixa de existir, fazendo com que
a caixa torácica fique preenchida de ar, ocorre:
 A força elástica armazenada no epitélio dos pulmões faz
com que ele comprima, sofrendo um colapso, diminuindo
a capacidade respiratória
 Pneumotórax: Perda da capacidade de manter a pressão
intrapleural
 Repouso
 P. atmosférica: 760mmHg
 P. alveolar: 760mmHg
 P. intrapleural: 756mmHg
 Inspiração:
 Contração do diafragma
 P. atmosférica: 760mmHg
 P. alveolar: 758mmHg
 P intrapleural: 754mmHg
 Expiração:
 Relaxamento do diafragma
 P. atmosférica: 760mmHg
 P. alveolar: 762mmHg
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 P. intrapleural: 756mmHg
 Inspiração:
 Aumento das dimensões da caixa torácica
 Redução da pressão pleural
 Pressão alveolar negativa
 Entrada do ar
 Expiração
 Redução das dimensões da caixa torácica
 Aumento da pressão pleural
 Pressão alveolar positiva
 Saída de ar

Ventilação pulmonar.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Complacência: Descreve a capacidade de distensão do sistema -
Volume varia como resultado de uma variação da pressão
 Doenças da complacência pulmonar
 Enfisema: Aumento na complacência
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 Fibrose: Redução na complacência pulmonar


 Enfisema:
 Aumento da complacência pulmonar
 À medida que os pulmões vão se tornando mais
distendidos, ocorre a perda da elasticidade, aumentando o
volume pulmonar
 Componente das doenças pulmonares obstrutiva crônica
 Sintomas: Dificuldade de respirar, respiração ofegante,
Sensação de falta de ar, Tosse.
 Tratamento farmacológico: Uso de broncodilatadores
 Fibrose pulmonar:
 Redução na complacência pulmonar
 Associada com o aumento da rigidez dos tecidos
pulmonares, diminuindo o volume pulmonar
 Sintomas: Falta de ar, cansaço excessivo, tosse seca ou
com pouca secreção e dedos azuis e roxos
 Tratamento: uso de antifibróticos, corticoides e
imunossupressores
 Tensão superficial nos alvéolos:
 Interfere no volume pulmonar
 O vapor d'água trazido pelo ar inspirado, se acumula na
periferia do alvéolo, provocando uma possibilidade de
colabação em alvéolos menores
 Quanto menor o diâmetro do alvéolo e maior a tensão
superficial, maior é a probabilidade do alvéolo colabar
 Para evitar que os alvéolos colabem, existem as substâncias
surfactantes, produzidas pelos pnemócitos tipo II
 O líquido surfactante é constituído de fosfolipídios, proteínas e
íons
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 O líquido surfactante reduz a tensão superficial entre as


moléculas de água
 A ausência de surfactante provoca atalectasia
 Fase gestacional: Até o sexto ou sétimo mês de gestação, os
surfactantes ainda não estão sendo produzidos, há grande
possibilidade dos alvéolos colabarem provocando a síndrome de
angústia respiratória do recém-nascido, em que o tratamento
consiste em respiração assistida por pressão positiva contínua.
Espirometria.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Teste que mede a capacidade inspiratória e expiratória

Ciclo respiratório.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Permite com que a ventilação pulmonar ocorra, renovando
continuamente o ar nas áreas de trocas gasosas dos pulmões,
onde o ar está próximo à circulação sanguínea pulmonar
 Espaço morto: Parte do ar que a pessoa respira e que nunca
alcança as áreas de trocas gasosas permanecendo na zona de
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condução principalmente na traqueia e corresponde a 30% do


ar ventilado
 Dos 500mL de ar respirados, 350mL atingem os locais de troca
gasosa enquanto 150mL permanecem no espaço morto, ou seja,
no ato da inspiração 150mL do ar novo não participa do processo
de troca. No ato da expiração, esse ar que não participou das
trocas gasosas porque estava no espaço morto é expirado.
Sendo assim, 150mL de ar antigo permanece no espaço morto.
Quando é realizada uma nova inspiração, esse ar antigo que
estava no espaço morto retorna aos pulmões e 150mL de ar
novo ocupam o espaço morto, portanto, parte do ar inspirado
não participa das trocas gasosas pois não alcança os alvéolos
pulmonares

Funções metabólicas e endócrinas dos pulmões.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


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Controle neural e local da musculatura bronquiolar.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


 SNA Simpático
 Dilatação dos bronquíolos, através da adrenalina e
noradrenalina com receptores adrenérgicos subtipos alfa 1
(contração), alfa 2 e beta 2 (relaxamento)
 Asma ou DPOC: Fármacos que estimulam broncodilatação como
salbutamol e salmeterol
 SNA Parassimpático
 Contração dos bronquíolos, através da acetilcolina com
receptores muscarínicos provocando relaxamento
 Asma alérgica: Fármacos que impedem a ação da acetilcolina
como a atropina, que bloqueia o receptor da acetilcolina
 Tratamento da asma: Atrovent + Berotec
 Para que esses mecanismos ocorram é importante que os
neurotransmissores se liguem aos receptores em suas células
pulmonares
 Controle local é mediado por substâncias de natureza endócrina
como adenosina, angiotensina II, Bradicina, Endotelina, Histamina
 Provocam relaxamento ou contração do músculo
respiratório
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