Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
-Baseia-se na ideia de pobreza, da atrofia, naquilo que falta, não naquilo que
sobra.
-Está associado ao analfabetismo que, por sua vez, associa-se à debilidade
cultural, pela falta de meios de comunicação e difusão, inexistência,
dispersão e fraqueza de públicos disponíveis para a literatura,
impossibilidade de especialização do escritor para suas tarefas (vista como
atividades marginais), falta de resistência frente às pressões externas.
- A literatura é um bem de consumo restrito.
-O atraso econômico causa a dependência.
-A dependência estimula a cópia servil de tudo o que é moda nos países
desenvolvidos.
-Propõe o que há de mais peculiar na realidade local, insinuando o
regionalismo.
-O regionalismo foi uma etapa necessária, que fez a literatura, sobretudo o
romance e conto, focalizar a realidade local. A realidade econômica do
subdesenvolvimento mantém a dimensão regional como objeto vivo.
-Na fase de consciência de “país novo”, o regionalismo dá lugar sobretudo
ao pitoresco decorativo e funciona como descoberta, reconhecimento da
realidade do país e sua incorporação ao temário da literatura.
- Pelos anos 30 surge a fase da pré-consciência do subdesenvolvimento, que
produziu um regionalismo problemático, chamado “romance social”,
“indigenismo”, “romance do Nordeste”. Nele há a superação do otimismo
patriótico, desvendando a situação em sua complexidade, voltando-se contra
as classes dominantes e vendo na degradação do homem uma consequência
da espoliação econômica, e não do seu destino individual.
Referências:
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 37.ed, São São Paulo:
Cultrix, 1994.
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira – Vol 1. 8.ed, Belo Horizonte:
Itatiaia, 1997.
__________________. A Educação pela Noite & Outros Ensaios. 3.ed, São Paulo:
Ática, 2003.
FILHO, Domício Proença. Estilos de Época na Literatura. V15.ed, São Paulo: Ática,
2002.
KOTHE, Flávio R. O Cânone Colonial – Ensaio. Brasília; Editora da UNB, 1997.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira Através dos Textos. 24.ed, São Paulo;
Cultrix, 1971.
PEREIRA, Paulo Roberto (org.) OS Três testemunhos do Descobrimento do Brasil –
Carta de Pero Vaz de Caminha, Carta de Mestre João faras, relação do Piloto
Anônimo. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999.
Ao longo do século XVI nos anos de 1500 , diversas expedições vieram para as terras
recém descobertas na América para explorá-las e nessas expedições havia sempre um
cronista (cronista era aquele sujeito que registrava todas essas descobertas ou pelos
menos aquilo que convinha registrar ). Pero Vaz de Caminha é um desses cronistas, ele
vem junto com a armada de Pedro Álvares Cabral nos anos de 1500 e vai fazer o que
seria o primeiro registro oficial sobre o Brasil, sobre essa terra descoberta, no entanto fica
conhecida como Carta de Pero Vaz de Caminha que ele envia ao rei do Manuel contando
todas as descobertas as descobertas das paisagens da vegetação do clima e principalmente a
descoberta do povo que vivia aqui