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INFORMAÇÕES GERAIS
CONCEITOS BÁSICOS
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
# Itens críticos: é todo e qualquer material que entra em contato com o tecido subcutâneo,
este material deverá ser esterilizado. Ex: instrumental cirúrgico em geral, pano de campo,
luvas, compressas, etc.
# Itens semicríticos: refere-se ao material que entra em contato com cavidades mucosas que
possam estar contaminadas e estes deverão estar, pelo menos, desinfetados. Ex: tubo
endotraqueal, sonda uretral, etc.
# Itens não-críticos: são os objetos que estão relacionados ao ambiente cirúrgico e devem
estar limpos. Ex: mesas cirúrgicas, calhas, porta soro, etc.
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Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Cirurgia Veterinária I
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
a) Métodos Físicos:
• Radiação: usada naqueles materiais que não podem ser esterilizados pelo calor ou
por meios químicos, geralmente é chamada de esterilização fria. Ex: raio U.V., raio
gama, etc.
ANTI-SÉPTICOS
São usados para reduzir a flora bacteriana da pele, braços e mãos do cirurgião e
equipe cirúrgica, além do campo operatório do paciente. Este é o ponto que contesta a
técnica cirúrgica asséptica, pois não se consegue esterilizar a pele sem destruí-la.
Além da atividade antimicrobiana, os anti-sépticos não podem ser tóxicos, não
devem ser irritantes quando aplicados na pele e devem reter suas propriedades in vivo. O
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anti-séptico ideal é um agente bactericida de amplo espectro que também seja eficaz contra
esporos, vírus e fungos. Ex: sabões, álcool, compostos iodopovidona, clorexidina,
compostos de amônia quaternária.
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11. Manter as mãos unidas e elevadas após o enxágüe, deixando escorrer o excesso de
água na pia.
12. Não tocar em mais nada que não esteja esterilizado.
13. Enxugar com pano esterilizado as mãos, antebraços e por último os cotovelos.
14. Desprezar o pano e manter as mãos sempre acima da cintura.
PREPARAÇÃO DO PACIENTE
1º) Deve iniciar um dia antes, através de escovação, banho, jejum, etc.
3º) O animal é removido para a sala cirúrgica onde a anti-sepsia do campo operatório é
feita. A aplicação dos anti-sépticos é feita com pinceladas lineares do local da incisão para
a periferia, ou através de movimentos em espiral a partir do centro do campo operatório.
4º)Colocação dos campos cirúrgicos pelo cirurgião após as luvas já terem sido calçadas.
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• Regras gerais:
1º) Todos os utensílios podem estar esterilizados ou não, em caso de dúvida, considere não
esterilizado.
2º) Somente à parte de fora dos materiais enrolados ou empacotados deve ser tocada por
mãos sem luvas, e estes pacotes devem ser abertos pelo volante longe do corpo para não
contaminá-los.
3º) Materiais esterilizados são manuseados somente com luvas esterilizadas ou com
instrumentos esterilizados.
4º) Uma vez que algum material é removido de um pacote, o mesmo não deve ser retornado
ao mesmo.
5º) Toda vez que um material esterilizado apresentar-se úmido, este deve ser considerado
não esterilizado.
EQUIPE CIRÚRGICA
# Cirurgião: é o responsável pela vida do paciente, e tem sob a sua responsabilidade toda a
equipe cirúrgica.
# Assistente: ajuda o cirurgião e deve conhecer a cirurgia a ser realizada. Ex: controlar
hemorragia, ajudar na exposição de vísceras, fazer ligadura de vasos, etc.
# Volante: preparação do local e do material a ser utilizado (calhas, cordas, peias). Durante
a cirurgia deve antecipar os acontecimentos e ter o material e instrumental pronto para o
uso. Ex: Oxigênio, desfibrilador, etc. Não deve afastar-se do local, deve ajudar na remoção
o animal da mesa, e manter a limpeza e a organização da sala cirúrgica.
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PARAMENTAÇÃO DA EQUIPE:
• Pegar o avental pela parte superior posterior, isto é, próximo às tiras para
amarrar.
• Abrir o avental sem encosta-lo em nada, realizando um movimento rápido
para que as dobras se desfaçam.
• Introduzir com um movimento rápido e cuidadoso, os dois braços ao mesmo
tempo, nas mangas do avental, conservando-os elevados.
• Permitir com que o volante amarre as tiras do avental.
• Deixar os braços acima da cintura e na frente. Considerar esterilizada apenas
à parte da frente e acima da cintura.
• Abrir o envelope interno das luvas, pegando com as pontas dos dedos.
• Calçar a mão esquerda, tocando com a mão direita somente na parte interna
da luva (Fig. 01).
• Calçar a mão direita, segurando a esquerda por baixo da dobra. Fazer
contato luva com luva, cuidando para não tocar a parte externa da luva com
a mão (Fig. 02).
• Ajeitar as luvas com ambas as mãos e sobrepô-las aos punhos do avental.
Não deixar qualquer parte do punho do avental para fora, nem a pele exposta
(Fig. 03).
Fig. 01
Fig. 02
Fig. 03
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SUGESTÃO DE LEITURA:
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