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Transformada de Fourier

A transformada de Fourier, epônimo a Jean-Baptiste cação de números grandes e o cálculo da função den-
Joseph Fourier,[1] é uma transformada integral que ex- sidade de probabilidades de uma soma de variáveis
pressa uma função em termos de funções de base aleatórias.
sinusoidal, i.e., como soma ou integral de funções si-
nusoidais multiplicadas por coeficientes (“amplitudes”). • A versão discreta da transformada de Fourier pode
Existem diversas variações directamente relacionadas ser calculada rapidamente por computadores, utili-
desta transformada, dependendo do tipo de função a zando algoritmos baseados na transformada rápida
transformar. A transformada de Fourier pode ser vista de Fourier.
como um caso particular da transformada Z.
• Conclui-se que a Transformada integral de Fourier,
pelos limites de integração, é mais conveniente para
problemas que possuem dependência espacial.
1 Aplicações
• Podemos utilizar o método das transformadas para
As transformadas contínuas e discretas de Fourier buscar Soluções de equações diferenciais.
têm muitas aplicações em disciplinas científicas —
em física, física e química quântica, teoria dos nú-
meros, análise combinatória, processamento de si- 2 Série seno de Fourier
nal, processamento de imagem, teoria das probabili-
dades, estatística, criptografia, acústica, oceanografia, A seguinte sucessão de funções seno:
sismologia, óptica, geometria e outras áreas. Nos cam- { ( )}
pos relacionados com o processamento de sinal, a trans- nπ
Sn (x) = sin L x
formada de Fourier é tipicamente utilizada para decom-
por um sinal nas suas componentes em frequência e suas
são todas ortogonais; nomeadamente:
amplitudes. {
0, n ̸= m
⟨Sn , Sm ⟩ = L
• As transformadas são operadores lineares e, com 2, n = m
a devida normalização, são também unários (uma [2]
propriedade conhecida como o teorema de Parseval em relação ao produto escalar entre funções. Qual-
ou, mais geralmente, como o teorema de Plancherel, quer outra função definida no intervalo 0 < x < L é li-
e mais geral ainda, a dualidade de Pontryagin). nearmente dependente do conjunto de funções S n (com
algumas excepções que discutiremos mais logo); assim,
qualquer função f (x) definida no dito intervalo pode ser
• As transformadas são invertíveis, e a transformada escrita como combinação linear da sucessão {S } :
n
inversa tem quase a mesma forma que a transfor- ( )
mada. ∑∞
f (x) = n=1 bn sin nπ L x

• As funções de base senoidal são funções de diferen- a série anterior é designada por série seno de Fourier. É
ciação, o que implica que esta representação trans- fácil demonstrar (usando a ortogonalidade entre as fun-
forma equações diferenciais ordinárias lineares com ções Sn ) que os coeficientes bn na série são iguais a:
coeficientes constantes em equações algébricas or- ( )
∫L
dinárias. (Por exemplo, num sistema linear invari- bn = L2 ⟨f, Sn ⟩ = L2 0 f (x) sin nπ L x dx
ante no tempo, a frequência é uma quantidade con-
servada, logo o comportamento em cada frequência o integral anterior chama-se transformada seno de Fou-
pode ser resolvido independentemente.) rier da função f (x) .

• Através do teorema da convolução, as transformadas


tornam a complicada operação de convolução em 3 Série co-seno de Fourier
multiplicações simples, o que as torna num método
eficiente de calcular operações baseadas em convo- Outra sucessão de funções ortogonais é a sucessão de fun-
lução, como a multiplicação polinomial, a multipli- ções co-seno, definida por:

1
2 3 SÉRIE CO-SENO DE FOURIER

{ ( )} ( ) ∫ L
nπ ∂2v 2 ∂2v
Cn (x) = cos L x = ϕn
dx
∂x2 L 0 x2
n
( L ∫ )
A propriedade de ortogonalidade é:
{ 2 ∂v L
′ ∂v
= ϕn − ϕn dx
0, n ̸= m L ∂x 0 ∂x
⟨Cn , Cm ⟩ = 0
2 , n = m ̸= 0 n=m=0) se L (ou
L ( )L ∫
2 ∂v 2 L ′
Qualquer função definida no intervalo 0 < x < L é li- = ϕn − vϕ′n + ϕ vdx
L ∂x L 0 n
nearmente dependente do conjunto de funções Cn (com 0
algumas excepções que discutiremos mais logo); assim, a segunda derivada das funções próprias é sempre (tanto
uma função f (x) pode também ser escrita como uma sé- no caso do seno como no caso do co-seno) proporcional
rie co-seno de Fourier: a si própria
( )
a0 ∑∞ nπ ϕ′′n = −λ2n ϕn
f (x) = 2 + n=1 an cos L x
Assim, a propriedade operacional é
onde os coeficientes an são iguais a: ( ) (
( )
∫L ∂2v
= 2 ∂v
∂x (L)ϕn (L) − v(L)ϕ′n (L) −
an = L2 ⟨f, Cn ⟩ = L2 0 f (x) cos nπ x dx ∂x2 L
L n )
e o integral anterior designa-se transformada co-seno ∂v
∂x (0)ϕn (0) + v(0)ϕ′n (0) − λ2n v n
de Fourier da função f (x) .
Como vamos resolver uma equação de segunda ordem,
são dadas apenas duas condições fronteira que permitem
calcular dois dos termos dentro dos parêntesis. Podemos
usar a liberdade que temos na escolha das funções e valo-
3.1 Resolução de EDPs usando transfor- res próprios, para eliminar os outros dois termos dentro
dos parêntesis. Estudaremos as quatro possibilidades:
madas de Fourier
• Os valores de v(0, y) e v(L, y) são dados. Neste
A transformada de Fourier é útil para resolver equações caso será necessário arbitrar
de derivadas parciais, de segunda ordem, com condições
fronteira. [2] Se v(x, y) for a variável dependente, e ti- ϕn (0) = ϕn (L) = 0
vermos condições fronteira para x = 0 e x = L , come-
çamos por definir a transformada de Fourier da seguinte O qual determina as seguintes funções e valores próprios
forma ϕn (x) = sin(λn x) λn = nπ L

L ⟨v(x, y), ϕn (x)⟩


2
v n (y) = A transformada correspondente é a transformada seno de
onde ϕn será uma das seguintes funções próprias: Fourier.
{
sin(λn x) • Os valores de ∂v(0, y)/∂x e ∂v(L, y)/∂x são da-
ϕn (x) =
cos(λn x) dos. Neste caso será necessário arbitrar
e λn são certos valores próprios escolhidos em forma
adequada. ϕ′n (0) = ϕ′n (L) = 0
E, portanto, as funções e valores próprios são

ϕn (x) = cos(λn x) λn = L
A transformada transformada é a transformada co-seno
de Fourier.
3.2 Propriedade operacional
• Os valores de v(0, y) e ∂v(L, y)/∂x são dados.
A transformada da segunda derivada tem a propriedade Neste
importante (propriedade operacional) de depender da
transformada da função. Por definição, a transformada caso será necessário arbitrar
da segunda derivada parcial é
( ) ϕn (0) = ϕ′n (L) = 0
∂2v
L ⟨ϕn , ∂x2 ⟩
∂2v 2 E, portanto, as funções e valores próprios são
=
∂x2
( )
n
1 π
integrando por partes duas vezes obtemos: ϕn (x) = sin(λn x) λn = n + 2 L
4.1 Propriedades 3

A transformada correspondente é a transformada seno etc., então valem as seguintes propriedades:


modificada.
Os valores de ∂v(0, y)/∂x e v(L, y) são dados. Neste 4.1.1 Linearidade
caso será necessário arbitrar
ϕ′n (0) = ϕn (L) = 0 F {a · f (t) + b · g(t)} = a · F {f (t)} + b·
F {g(t)} a, b ∈ C [4]
E, portanto, as funções e valores próprios são
( )
ϕn (x) = cos(λn x) λn = n + 12 L π
4.1.2 Similaridade
A transformada correspondente é a transformada co- (ω)
F {f (at)} = 1
|a| ·F a ∈ C [5]
seno modificada. a

4.1.3 Deslocamento
4 Transformada contínua de Fou-
rier F {f (t − a)} = e−iaω · F {f (t)} a ∈ C [6]
{ iat }
F e · f (t) = F (ω − a) a ∈ C [7]
Geralmente, a denominação “Transformada de Fourier”
refere-se à Transformada de Fourier para funções con-
4.1.4 Modulação
tínuas, que representa qualquer função integrável f(t)
como a soma de exponenciais complexas com frequência
F {f (t) cos(bt)} =
angular ω,medida em rad/s, e amplitude complexa F(ω): 1 [ ]
∫∞ 2 F (ω − b) + F (ω + b) b ∈ C [8]

F(ω) = −∞ f (t)e−iωt dt
∫∞
f (t) = F −1 (F(ω)) = 2π 1
−∞
F(ω)eiωt dω. 4.1.5 Transformada da derivada
Na área de processamento de sinais, utiliza-se a definição {d }
em termos de frequências ordinárias, medidas em hertz: F dt f (t) = iω · F {f (t)}
[9]

∫∞
F0 (f ) = −∞ f (t)e−2πif t dt Essa propriedade é também conhecida como proprie-
∫∞ dade operacional. Uma expressão mais geral é
f (t) = −∞ F0 (f )e2πif t df. { dq }
F dt q f (t) = (iω )q · F{f (t)} q∈R
A relação entre as duas definições é dada por:
dq [10]
onde dtq indica uma derivada fracionária .
F0 (f ) = F(2πf )
Existe também uma definição simétrica, como F0 , e que
usa a frequência angular, como F, que denotaremos F1 4.1.6 Convolução
∫ ∞
F1 (ω) = √12π −∞ f (t)e−iωt dt (ver artigo principal Teorema da convolução)
∫ ∞
f (t) = F1−1 (F1 (ω)) = √12π −∞ F(ω)eiωt dω. [3] F {f (t) ∗ g(t)} = F{f (t)} · F{g(t)}

dt [f (t) ∗ g(t)] = F{f (t)}· dω F{g(t)} = F{g(t)}·


d d
∫Ainda, se a função f(t) for uma função real, F(ω) =

f (t)e−iωt dt pode ser separada em sua parte cos- dω F{f (t)}
d
−∞
iωt −iωt
seno e seno. Como cos(ωt) = e +e 2 e sin(ωt) = onde o asterisco denota a operação de convolução[11] .
eiωt −e−iωt
2 , podemos escrever a Série de Fourier
∫∞
da maneira F(ω) = f (t)cos(ωt) dt − 4.1.7 Teorema da autocorrelação
∫∞ −∞
i −∞ f (t)sin(ωt) dt . Analisando a paridade das
F {f (t) ∗ f ∗ (−t)} = |F{f (t)}|
2
funções em ω , o cálculo da Transformada de Fourier
fica mais simples. Esta forma também é escrita como onde o asterisco superior denota o conjugado complexo
F(ω) = A(ω) − iB(ω) . e o asterisco normal denota a operação de convolução.
Essa propriedade é uma caso especial do Teorema da con-
volução e está relacionado também ao Teorema de Wie-
4.1 Propriedades ner[12] .

Se adotarmos a convenção
4.1.8 Teorema de Parseval
F (ω) = F {f (t)}
e denotarmos as derivadas de F(ω) como F'(ω), F"(ω) (ver artigo principal Teorema de Parseval)
4 8 NOTAS

∫∞ ∫
f (t) 2 dt = 1 ∞ F{f (t)} 2 dω Para uso em computadores, seja para aplicações científi-
−∞ 2π −∞
∫∞ ∫ ∞ ( ) cas ou em processamento digital de sinais, é preciso ter
f (t) · g ∗ (t) dt = 2π −∞ F{f (t)} · valores xk discretos. Para isso existe a versão da trans-
1
(−∞ )∗
F{g(t)} dω formada para funções discretas.

onde o asterisco superior denota o conjugado xk = n−1 j=0 fj e
2πi
n jk k = 0, . . . , n − 1 .
[13]
complexo . ∑
fj = n1 k=0 xk e− n jk
n−1 2πi
j = 0, . . . , n − 1

4.1.9 Derivada da transformada Um método largamente utilizado para o cálculo compu-


tacional desta versão é a Transformada rápida de Fourier
(em inglês fast Fourier transform, ou FFT), cuja com-
dω F { f (t)} = − i F {t · f (t)} [7]
d
plexidade é O(n log n) contra O(n2 ) necessários para o
mesmo cálculo.
4.1.10 Momento de ordem n
∫∞ ( )
−∞
tn f (t) dt = dn
dω n F {f (t)} ω=0 =
n n
i F (0) n∈N 6 Algumas transformadas de Fou-
Casos especiais: rier [19][20]
∫∞
−∞
f (t) dt = (F {f (t)})|ω=0 = F (0)
∫∞ (d ) Nesta tabela, δ(t) é a delta de Dirac, u(t) é a função de
−∞
t f (t) dt = dω F {f (t)} ω=0 = i F ′ (0)
( 2 ) passo Heaviside, sgn(t) é a função sinal, rect(t) é a função
∫∞ 2 sin πt
−∞
t f (t) dt = dω2 F {f (t)}
d
= − F (0) retangular, sinc(t) é a função sinc = πt e tri(t) é a função
′′

[14]
ω=0 triangular.
.

4.1.11 Valor final


n
7 Simetria e paridade
limω→∞ ω · F (ω) = 0 n∈Z [15]
.
O par de funções f(x) e F(ω) exibem propriedades inte-
ressantes com relação à simetria e à paridade. Por exem-
4.1.12 Largura equivalente
plo, se f(x) for uma função par, F(ω) também o é. Essas
[∫ ] [∫ ] propriedades muitas vezes ajudam na análise e inclusive
∞ ∞
−∞
f (t) dt · −∞ F (ω) dω = f (0) · F (0) [16] no cálculo da transformada. Por exemplo, se f(x) for par,
o intervalo de integração pode ser alterado para [0, ∞]
em lugar de [-∞, ∞], dobrando-se o valor calculado da
4.1.13 Limites superiores
integral. Algumas relações importantes estão listadas na
∫ tabela abaixo.
f (t) ≤ 1 ∞ F (ω) dω
2π −∞
d ∫ Outro tipo de simetria relaciona-se ao conjugado com-
f (t) ≤ ∞ ω · F (ω) dω [17]
dt −∞ plexo de f(x), denotado por f*(x), que só tem significado
quando x é um número complexo. Se denotarmos a trans-
4.1.14 Relação de incerteza formada de Fourier de f(x) por F(ω), a transformada de
f*(x) será denotada por F*(-ω), ou seja, a reflexão com
Se definirmos as quantidades relação ao eixo ω do conjugado de F(ω). Os casos de
∫∞ interesse aparecem na tabela abaixo.
−∞ |
t2 · f (t) | dt
∆t = ∫∞ e ∆ω = A tabela abaixo apresenta propriedades interessantes a
∫∞ −∞ | f (t) | dt
−∞
ω ·| F (ω)
2
| dω partir dos fatos das duas tabelas anteriores.
∫∞
−∞ | F (ω) | dω
podemos escrever
∆t · ∆ω ≤ 1 [18]
2 8 Notas

5 Transformada discreta de Fou- [1] Ou seja, complexa com a parte real par e a parte imaginá-
ria ímpar.
rier
[2] Ou seja, complexa com a parte real ímpar e a parte ima-
(ver artigo principal Transformada Discreta de Fourier) ginária par.
5

9 Ver também [17] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 8, pp. 174 a 176

[18] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 8, pp. 177 a 178


• Transformada de Laplace
[19] University of Alabama in Huntsville - Table of Fourier
• Série de Fourier Transform Pairs, disponível em http://www.ece.uah.edu/
courses/ee426/fourier.pdf, acessado em 21/09/2012
• Análise harmónica
[20] M. Spiegel - Manual de Fórmulas e Tabelas Matemáticas,
• Transformada discreta de cosseno São Paulo, McGraw Hill do Brasil, 1973, pp. 174 a 178
• Transformada de Hartley [21] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 2, pág. 13
• Transformada de Hilbert [22] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 2, pág. 14

[23] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 2, pág. 16

10 Ligações externas
• All of Mathcad (em inglês)
• Determinação online da transformada ou da inversa
da transformada, wims.unice.fr
• Biblioteca em Java
• Equações Diferenciais e Equações de Diferen-
ças,Jaime.E.Villate (em português)

11 Referências
[1] Aspects de l’œuvre de Fourier émission Continent Sciences
sur France Culture, 7 février 2011

[2] [Equações Diferenciais e Equações de Diferenças. Porto:


Jaime E. Villate, 26 de Abril de 2011. 120 págs]. Creative
Commons Atribuição-Partilha (versão 3.0), Acesso em 22
julho. 2013.

[3] BRACEWELL, R. - The Fourier Transform and its Appli-


cations, 3rd. Ed., New York: McGraw-Hill, 2000, Cap.
2, pp. 5 e 6, ISBN 978-0-1381-4757-0

[4] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 110

[5] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 108

[6] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 111

[7] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 135

[8] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 113

[9] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 124

[10] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 8, pág. 163

[11] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 115

[12] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 122

[13] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 6, pág. 119

[14] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 8, pp. 152 a 158

[15] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 8, pág. 160

[16] BRACEWELL, R. - op. cit., Cap. 8, pág. 167


6 12 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

12 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem


12.1 Texto
• Transformada de Fourier Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transformada%20de%20Fourier?oldid=40811658 Contribuidores: Rob-
bot, Joaotg, Mschlindwein, AnselmoLacerda, E2m, LeonardoRob0t, Nuno Tavares, NTBot, RobotQuistnix, Clara C., Zwobot, YurikBot,
Arthurdefreitas, Chlewbot, Salgueiro, Yanguas, Daimore, JAnDbot, MarceloB, Albmont, Idioma-bot, TXiKiBoT, SieBot, Lechatjaune,
Tiagoft, Luciano C Silva, BotMultichill, Christianini,D.F., Kaktus Kid, Kurumin.pb, PixelBot, LaaknorBot, MystBot, Salebot, Xqbot,
Darwinius, Mindello, EmausBot, MaskedAce, WikitanvirBot, CocuBot, MerlIwBot, Williantoshio, Makecat-bot, YFdyh-bot, R. F. Ca-
margo, Najlavaralta, Thepalerider2012, Legobot, Allmathcad, Luizenger e Anónimo: 39

12.2 Imagens
• Ficheiro:NoFonti.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/NoFonti.svg Licença: CC BY-SA 2.5 Contribuido-
res: Image:Emblem-important.svg Artista original: RaminusFalcon
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http://ftp.gnome.org/pub/GNOME/sources/gnome-themes-extras/0.9/gnome-themes-extras-0.9.0.tar.gz Artista original: David Vignoni,
Ysangkok

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