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Rui de Melo
Pode-se enquadrar a voz dentro dos estímulos externos que, como afirmam
muitas correntes de investigação e já diziam Demócrito, Platão ou Aristóteles
como componentes de perceções inconscientes, provocam processos
psíquicos que afetam e estimulam a nossa conduta à margem da nossa
vontade. É a perceção subliminar de que tanto se fala no campo publicitário.
Da mesma maneira que não há duas impressões digitais iguais, não há duas
vozes idênticas. Cada voz tem um colorido próprio e inimitável, que é o que a
torna única; uma série de características que a diferenciam das demais. Sendo
verdade que as vozes se podem imitar, a emulação nunca chegará a ser
exatamente igual ao modelo imitado.
As vozes graves nos homens caracterizam-se por ser muito masculinas, têm
muito volume e grande sonoridade e alguns autores descrevem-nas como
“robustas e poderosas”.
São mais ricas, tonalmente falando. Isto faz com que a audição da mensagem,
por parte do ouvinte, seja mais agradável, mais amena e, portanto, se preste
mais atenção ao conteúdo da informação.
https://www.ucm.es/data/cont/media/www/pag-79436/cv_julia_gonzalez.pdf
1
Citado por Rodero Antón, Emma em “A voz informativa radiogénica”. Em Revista mexicana de
Comunicação.
Disponível em http://www.mexicanadecomunicacion.com.mx/Tables/RMC/rmc79/voz.html
Citação recolhida por Rodríguez Bravo, Ángel Andrés (1989), a construção de uma voz radiofónica. Tesis
Doctoral, departamento de Comunicação Audiovisual e Publicidade da Universidade Autónoma de
Barcelona, Barcelona.