APROVAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE PROJETOS

NA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

PROFESSOR: JADSON REIS

ENGENHEIRO CIVIL – ESP. AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

CONTATO: JADSONREIS.JRF@GMAIL.COM
(31) 98987 4980
APRESENTAÇÃO DO CURSO:
TEMA: APROVAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE PROJETOS NA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

OBJETIVO: REPASSAR O CONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA APLICADA À APROVAÇÃO DE

PROJETOS PARA EMISSÃO DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO DA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE,
DIRECIONADO AOS PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA.

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

AGENDA:
ENCONTRO 1: 10/05/21 – INTRODUÇÃO A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA DE BH
ENCONTRO 2: 17/05/21 – PARÂMETROS URBANISTICOS E CONSTRUTIVOS
RECURSOS NECESSÁRIOS:
ENCONTRO 3: 24/05/21 – LICENCIAMENTO DE EDIFICAÇÕES
NOTBOOK COM AUTOCAD E EXCEL
ENCONTRO 5: 31/05/21 – REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES
AGENDA DE ACORDO COM A
ENCONTRO 6: 07/06/21 – MEMÓRIA DE CÁLCULO E ALVARÁ NA HORA DISPONIBILIDADE DE TODOS
 EMENTA:
1.INTRODUÇÃO À LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA DE BH
– Lei de Uso e Ocupação do Solo – Lei 7166/96 e alterações (zoneamentos; situações e dispositivos especiais; empreendimentos
de Impacto; etc)
– Código de Edificações – Lei 9.725/2009, Decreto 13842/2010 e respectivas alterações
– Código de Posturas Lei 8.616/2003, Decreto 11.601/2004 e respectivas alterações
– Plano Diretor – Lei 7165/1996 e alterações

2.PARÂMETROS URBANÍSTICOS E CONSTRUTIVOS

– Parâmetros urbanísticos
– Aspectos construtivos
– Acessibilidade conforme legislações e normas vigentes
– Projeto de passeios
3.LICENCIAMENTO DE EDIFICAÇÕES
– Apresentação e disposições gerais
– Representação gráfica (Portaria SMARU 004/2017 – ou em vigor)
– Cadastramento do projeto no sistema URBANO
– Documentação mínima e custos
– Andamento do processo dentro da Prefeitura de Belo Horizonte
– Alvará de construção
– Baixa de construção (habite-se)
 EMENTA:
4.REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES
– Regularização – Onerosa (Lei 9074/2005) e pela lei vigente;
– Acessibilidade universal nas edificações conforme legislações e normas vigentes;
– Documentação mínima e custos;
– Representação gráfica (Portaria SMARU 004/2017 – ou em vigor).

5.MEMÓRIA DE CÁLCULO
– Cálculo de área construída e de área permeável;
– Preenchimento da planilha de áreas da PBH;
– Cálculo de infrações – para levantamento através da Lei 9074/2005.

6.ALVARÁ NA HORA
– Introdução;
– Como aplicar e solicitar;
– Quais as responsabilidades;
– Acompanhamento de Obras
 CONCEITOS BÁSICOS:

ZONEAMENTO

ADE – ÁREA DE DIRETRIZES ESPECIAIS

AEIS – ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL
AEIS DE INTERESSE AMBIENTAL - ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL
E AMBIENTAL
AGEE – ÁREA DE GRANDES EQUIPAMENTOS ECONÔMICOS
AGEUC – ÁREA DE GRANDES EQUIPAMENTOS DE USO COLETIVO
OM – OCUPAÇÃO MODERADA
OP- OCUPAÇÃO PREFERENCIAL
PA - PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
 CONCEITOS BÁSICOS:
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA)
Coeficiente de aproveitamento, também conhecido por índice de
aproveitamento, é a quantidade máxima de metros quadrados
possíveis de serem construídos neste lote, somando-se a área
de todos os pavimentos.

TAXA DE OCUPAÇÃO (TO)

Podemos dizer que taxa de ocupação é o percentual
utilizado pela edificação em relação a área total do
lote, considerando apenas sua projeção horizontal.
 CONCEITOS BÁSICOS:
ZONEAMENTO
AFASTAMENTO FRONTAL (AF)
AFASTAMENTOS LATERIAS (AL)
AFASTAMENTO DE FUNDO (AFU) TAXA DE PERMEABILIDADE
A taxa de permeabilidade do projeto
representa a relação entre a parte permeável,
ou seja, que permite a infiltração de água
no solo, livre de qualquer edificação, e a área
do terreno.

PERMEABILIDADE
VISUAL
É o que promove a
integração da
edificação com o meio
urbano.
INTRODUÇÃO À LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA DE BH

A legislação urbanística existe para se

estabelecer limites às ações humanas que
interferem no espaço urbano e na qualidade
de vida na cidade. Essas ações estão
relacionadas com as necessidades próprias de
uma vida em um grande centro urbano, como
moradia, trabalho, educação, saúde,
locomoção, alimentação e lazer.
1.LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO – LEI N° 7.166/96
ESTABELECE NORMAS E CONDIÇÕES PARA PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO URBANO NO MUNICÍPIO.

I - Zona de Preservação Ambiental - ZPAM;

II - Zona de Proteção - ZP;
III - Zona de Adensamento Restrito - ZAR;
IV - Zona de Adensamento Preferencial - ZAP;
V - Zona Central - ZC;
VI - Zona Adensada - ZA;
VII - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS;
VIII - Zona de Grandes Equipamentos - ZE.

2. CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES – LEI 9.725/2009

ESTA LEI ESTABELECE AS NORMAS E AS CONDIÇÕES PARA EXECUÇÃO, POR AGENTE PARTICULAR OU PÚBLICO,
DE TODA E QUALQUER CONSTRUÇÃO, MODIFICAÇÃO OU DEMOLIÇÃO DE EDIFICAÇÕES, ASSIM COMO PARA O
LICENCIAMENTO DAS MESMAS NO MUNICÍPIO

OS PARÂMETROS TÉCNICOS ESTABELECIDOS NESTA LEI BUSCAM ASSEGURAR ÀS EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES

CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA, CONFORTO AMBIENTAL, HIGIENE, SALUBRIDADE, HARMONIA ESTÉTICA E
ACESSIBILIDADE.
2. CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES – LEI 9.725/2009

ART. 6º SÃO DEVERES DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS, NOS LIMITES DAS RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS:
I - PRESTAR, DE FORMA CORRETA E INEQUÍVOCA, INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO E ELABORAR OS PROJETOS DE ACORDO COM A
LEGISLAÇÃO VIGENTE;
II - EXECUTAR OBRA LICENCIADA, DE ACORDO COM O PROJETO APROVADO E COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE;
III - CUMPRIR AS EXIGÊNCIAS TÉCNICAS E NORMATIVAS IMPOSTAS PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES MUNICIPAIS, ESTADUAIS E
FEDERAIS, CONFORME O CASO;
IV - ASSUMIR A RESPONSABILIDADE POR DANO RESULTANTE DE FALHA TÉCNICA NA EXECUÇÃO DA OBRA, DENTRO DO PRAZO
LEGAL DE SUA RESPONSABILIDADE TÉCNICA;
V - PROMOVER A MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE DO IMÓVEL, DE MODO A
EVITAR DANOS A TERCEIROS, BEM COMO A EDIFICAÇÕES E PROPRIEDADES VIZINHAS, PASSEIOS E LOGRADOUROS PÚBLICOS;
VI - DAR O SUPORTE NECESSÁRIO ÀS VISTORIAS E À FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS.

O PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA DIREÇÃO TÉCNICA DAS OBRAS DEVE ZELAR POR SUA CORRETA EXECUÇÃO E PELO
ADEQUADO EMPREGO DE MATERIAIS, CONFORME PROJETO APROVADO NO EXECUTIVO E EM OBSERVÂNCIA ÀS NORMAS DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT.
3. CÓDIGO DE POSTURAS – LEI 8.616/2003
CONTÉM AS POSTURAS DESTINADAS A PROMOVER A HARMONIA E O EQUILÍBRIO NO ESPAÇO URBANO POR MEIO DO
DISCIPLINAMENTO DOS COMPORTAMENTOS, DAS CONDUTAS E DOS PROCEDIMENTOS DOS CIDADÃOS NO MUNICÍPIO DE
BELO HORIZONTE.

ART 7° - CONSTATADA A IRREGULARIDADE URBANÍSTICA DA EDIFICAÇÃO ONDE SEJA EXERCIDA ATIVIDADE QUE CAUSE
DANO OU AMEAÇA DE DANO A TERCEIROS, ESPECIALMENTE OCASIONANDO RISCO À SEGURANÇA OU À SAÚDE PÚBLICA, A
FISCALIZAÇÃO, MEDIANTE DESPACHO FUNDAMENTADO, PODERÁ SOLICITAR À AUTORIDADE COMPETENTE AUTORIZAÇÃO
PARA INTERDIÇÃO DA ATIVIDADE. (REDAÇÃO ACRESCIDA PELA LEI Nº 9845/2010)

ART 11 - NO CASO DE REALIZAÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO, O RESPONSÁVEL POR DANO AO LOGRADOURO PÚBLICO
DEVERÁ RESTAURÁ-LO INTEGRALMENTE, SEM SALIÊNCIAS, DEPRESSÕES, DEFEITOS CONSTRUTIVOS OU ESTÉTICOS,
ABRANGENDO TODA A LARGURA E EXTENSÃO DO LOGRADOURO AO LONGO DA INTERVENÇÃO, IMEDIATAMENTE APÓS O
TÉRMINO DA OBRA, CONFORME PARÂMETROS LEGAIS, NORMAS E PADRÕES ESTABELECIDOS PELO EXECUTIVO.
4. DECRETO 11.601/2004– LICENCIAMENTO
REGULAMENTA A LEI Nº 8.616, DE 14 DE JULHO DE 2003, QUE CONTÉM O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE
BELO HORIZONTE

§ 1º A ISENÇÃO DE LICENCIAMENTO NÃO DESOBRIGA O CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS E

REGULAMENTARES PERTINENTES.

§ 2º O PROTOCOLO DO PEDIDO DE LICENCIAMENTO NÃO AUTORIZA O REQUERENTE A EXERCER AS OPERAÇÕES

DE QUE TRATA O CAPUT.

ART. 3º O LICENCIAMENTO SERÁ FEITO MEDIANTE:

I - REQUERIMENTO INICIAL ESPECÍFICO PARA OS CASOS QUE INDEPENDAM DE LICITAÇÃO OU OUTRO
PROCEDIMENTO SELETIVO;
II - APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PROCESSO;
III - ANÁLISE DO ÓRGÃO COMPETENTE;
IV - PAGAMENTO DA TAXA DEVIDA;
V - DEFERIMENTO DO EXECUTIVO;
VI - EMISSÃO DO DOCUMENTO MUNICIPAL DE LICENÇA DML.
NOVO PLANO DIRETOR DE BELO HORIZONTE
NOVO PLANO DIRETOR DE BELO HORIZONTE

O NOVO PLANO DIRETOR DE BELO HORIZONTE, INSTITUÍDO PELA LEI Nº

11.181, DE 8 DE AGOSTO DE 2019, CONSTITUI O INSTRUMENTO BÁSICO DA
POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO.

ALÉM DE CONTER AS DIRETRIZES GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO

URBANO DO MUNICÍPIO, O PLANO É UM INSTRUMENTO VOLTADO PARA A
PRÁTICA DA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO E
DE EDIFICAÇÕES EM BH, NA MEDIDA EM QUE INCORPORA AS REGRAS
RELATIVAS A TAIS TEMAS QUE, ANTERIORMENTE, ESTAVAM INCLUÍDAS NA
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.