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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

EDUCAÇÃO FÍSICA

DIEGO GARCIA DE SOUZA


DHIOGO FERREIRA SOARES
JOÃO MARCOS COSTA PEREIRA

DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR

Colatina
2016
DIEGO GARCIA DE SOUZA
DHIOGO FERREIRA SOARES
JOÃO MARCOS COSTA PEREIRA

DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná -


UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral na disciplina de Educação Física.

Matérias:
Filosofia da Educação e Pensamento Pedagógico
Organização do Trabalho Pedagógico
Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Seminário da Pratica II

Professores:
Mari Clair Moro Nascimento
Renata de Souza França Bastos de Almeida
Diógenes Magri da Silva
Juliana Chueire Lyra
Leandro Cesar Leocádio

Colatina
2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 ENTREVISTA COM O PROFESSOR .....................................................................4

3 ANALISE DA ENTREVISTA ....................................................................................5

4 CONCLUSÃO ..........................................................................................................7
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1 INTRODUÇÃO

Todo ser humano é dotado de capacidades que se manifestam


antes mesmo do nascimento, através dos batimentos cardíacos, depois pela
respiração e pela fala, e está presente nas formas básicas de locomoção. Essas
capacidades podem ser revertidas pelo fortalecimento próprio, trazendo a tona o
equilíbrio do ser humano como um todo: mente, espírito e corpo.
Estas capacidades tornam o ser humano unicamente diferente uns
dos outros. Nossas experiências sociais, familiares, espirituais e psicológicas forma
nossa personalidade e atuam em nossa conduta. A cultura social em que vivemos
dita nossa forma de ver o mundo e perceber as diferenças. Somos frutos do meio
em que vivemos. E cada cultura vive uma experiência diferente. O ser humana é
copiador de cultura, ou seja, aprendemos a copiar os que vivem ao nosso redor.
Por isso é bom perceber que é necessário uma educação que prime
pela acolhida do diferente, extinguindo o preconceito, porem isso não é só papel da
escola, porem a escola é primordial para esta capacidade que deve ser aprimorada
com os conhecimentos adquiridos.
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2 ENTREVISTA COM O PROFESSOR

Parte A
A) Idade.
41 anos
B) Formação.
Pedagogia
C) Formação Complementar (especialização/área)
Nenhuma
D) Tempo de atuação no ensino.
16 anos
E) Jornada de trabalho semanal.
40 horas semanais
F) Tempo de atuação (anos finais do Ensino Fundamental e/ou ensino médio).
6 anos

Parte B
a) O que é diversidade?
Diversidade são diferenças encontradas em povos e pessoas de diversas
raças, credos e culturas.
b) Como você trabalha com as questões da diversidade na escola?
Na escola a diversidade é muito presente. Procuro respeitar essas
diferenças, trabalho de forma a proporcionar momentos em que cada um
tenha a oportunidade de se expressar e manifestar sua individualidade.
c) Quais diversidades estão em evidência na sua escola?
Tem várias, porem as mais gritantes são a diversidade social, religiosa e
cultural.
d) Quais as ações a escola deveria realizar para a promoção do respeito à
diversidade na escola?
Conscientização ao respeito a diversidade e convívio. Mostrar que é
preciso ter amor o próximo, respeitando sua diferente e mostrar aos
alunos que o diferente é bom, que cada um é especial por ser igualmente
diferente.
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3 ANALISE DA ENTREVISTA

Percebe-se a necessidade da reflexão sobre diversidade, seus


conceitos, entendimentos e principalmente a ação docente frente ao preconceito
frente a diferença. São muitos os exemplos na história e também podemos ver em
filmes de ficção o como o ser humano é tendido a odiar a diferença e ser atraído a
destruir todos se colocam como diferente frente a uma cultura. Historicamente todos
que se colocaram a frente de sua época, normalmente foram mal interpretados, as
vezes reprimidos e de muitas maneiras dilacerados.
Na escola e na sociedade como um todo, encontramos muitas
situações de repressão a diversidade. Somos um povo diverso, com muitas culturas,
porém preconceituoso, que na sua maioria não admite o diferente.
Frente a esta realidade, a escola em sua ação docente deve ser
canal de discursão e reflexão da diversidade cultural, afim de que possam formar
novos cidadão conscientes e reflexivos, que acolham e respeitem o diferente.
Levar a uma consciência de respeito com as diferenças dos colegas
no ambiente escolar é de fundamental importância, isso deve ser aplicado desde os
primeiros anos de escolaridade.
Em primeiro lugar, convém explicar o complexo termo preconceito,
considerado como um ato pensado, elaborado e praticado não só pelos adultos, mas
também no meio infantil, visto que nem mesmo as crianças estão excluídas das
inúmeras formas de discriminação. Sendo assim, é de extrema importância que seja
eliminado o preconceito desde os primeiros anos da Educação Infantil.
É fundamental que, desde o início, a hipocrisia seja deixada de lado
na afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem
iguais não haveria preconceito. É a partir das diferenças que surgem os
preconceitos, mas também é a partir dela que podemos superar as deficiências.
Para tanto é necessário um ensinamento bíblico “unidade na diversidade”, somos
iguais porem diferentes, e sendo diferentes nos completamos.
É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria
discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar,
propostas pedagógicas para se contrapor em relação às questões apresentadas.
Seria ideal que o educador, antes de trabalhar o assunto em questão
na sua sala de aula, deixe bem claro para seus alunos estes três conceitos
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fundamentais: que preconceito é um julgamento ou ideia preconcebida, a respeito de


uma pessoa ou de um povo; que discriminação é quando os preconceitos são
exteriorizados em atitudes ou ações que invadem os direitos das pessoas, utilizando
como referência critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc.); e por fim racismo
é superioridade de certa raça humana em relação às demais, características
intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém.
Podemos perceber que alguns professores e gestores partilham
dessa ideia e agem assim em suas escolas, porém ainda é fácil encontrar, por
exemplo, quem considera a diversidade sexual um tabu dentro da sala de aula. Não
é por menos. Há ainda muito preconceito na sociedade - e ele se reflete na escola.
Um estudo feito em 2009 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
mostra que um terço dos 18,5 mil alunos entrevistados diz evitar chegar perto de
homossexuais.
Ao se calar frente a essa realidade, a instituição de ensino acaba
fechando os olhos para o preconceito - que, cedo ou tarde, tende a se materializar
nos casos de violência e homofobia, por exemplo, como vemos com frequência na
mídia. Segundo uma pesquisa de 2004 da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mais de 40% dos homens homossexuais
brasileiros foram agredidos fisicamente durante a vida escolar por conta de sua
orientação. E esse fato não pode ser ignorado. "Muitos professores têm consciência
de que a diversidade deve ser respeitada, mas acabam reproduzindo preconceitos
enraizados na sociedade, como pedir para um aluno falar com voz de homem, por
exemplo. Essa é uma postura que tem de ser superada", afirma Claudia Vianna,
professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Seria ideal que todo educador tivesse em mente o desejo de
propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade,
ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os
outros, possuindo o espírito de coletividade.
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4 CONCLUSÃO

É certo que não há dúvidas de que a escola tem como um de seus


papéis formar cidadãos para uma boa convivência em sociedade. Porem que tipo de
cidadão estamos formando? Quem nos tornamos como pessoa? Como nos
relacionamos com o outro? A estas perguntas somente uma resposta: ainda
formamos cidadãos preconceituosos, não reflexivos e que não relacionam.
Na verdade com o aumento da tecnologia, que muito colabora para
a vida do homem, que facilita sua vida, e que o aproxima das informações, as vezes
tem o afastado uns dos outros. Devido a seu mal uso e o aumento do preconceito,
mesmo que se tenha informação para que isso não aconteça.
O ser humano é tendido a odiar o diferente, seria necessário um
grande movimento para mudar esta realidade. Isso já está acontecendo, porém
precisa de mais força e animo. O educador tem nas mãos o poder de colaborar e
muito com esta nova consciência na humanidade. É urgente que na sua graduação,
o docente seja instruído a ser colaborador na construção de cidadãos reflexivos e
abertos ao novo e ao diferente. É papel da escola e do educador ser este canal de
mudança para a humanidade, não só eles, mas a educação será o início deste
processo.

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